SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 34
CENTRO DE
TRABALHOS ESPÍRITA
ANA LUZ
Atributos da Divindade
1804-1869
SubsídiosSubsídios
A inferioridade das faculdades do
homem não lhe permite compreender a
natureza íntima de Deus.
Na infância da Humanidade, o homem
o confunde muitas vezes com a criatura,
cujas imperfeições lhe atribui;
Mas, à medida que nele se desenvolve
o senso moral, seu pensamento penetra
melhor o fundo das coisas e ele faz, então,
a seu respeito (da Divindade), uma ideia
mais justa e mais conforme com a boa
razão, embora sempre incompleta (11)
Quando dizemos que Deus é eterno, infinito,
imutável, imaterial, único, todo-poderoso
(onipotente), soberanamente justo e bom, não
temos uma ideia completa de seus atributos?
A este questionamento de Allan Kardec
responderam os Espíritos Superiores:
Do vosso ponto de vista, sim, porque
acreditais abranger tudo;
Mas ficai sabendo que há coisas acima da
inteligência do homem mais inteligente, e para as
quais a vossa linguagem, limitada às vossas
ideias e as vossas sensações, não dispõe de
expressão (meios de exprimir).
A razão vos diz que Deus deve ter essas
perfeições em grau supremo, pois se tivesse uma
de menos, ou que não fosse em grau infinito, não
seria superior a tudo, e por conseguinte não seria
Deus.
Para estar acima de todas as coisas, Deus
não deve estar sujeito a vicissitude e não pode
ter nenhuma das imperfeições que a imaginação
é capaz de conceber (12)
9. Deus é a suprema e soberana
inteligência. A inteligência do homem é limitada,
pois não pode fazer nem compreender, tudo o
que existe.
A de Deus, abrangendo o infinito, tem que
ser infinita.
Se a supuséssemos limitada num ponto
qualquer, seria possível conceber um ente ainda
mais inteligente, capaz de compreender e de
fazer o que o outro não faria, e assim por diante
até o infinito (1)
10. Deus é eterno, o que equivale a dizer
que não teve começo e não terá fim.
Tivesse tido começo, teria saído do nada.
Ora, não sendo o nada coisa alguma, coisa
nenhuma pode produzir.
Ora então teria sido criado por outro ser
anterior;
Nesse caso, este ser é que seria Deus.
Se lhe supuséssemos um começo ou um fim,
poderíamos conceber um ser que teria existido
antes dele, ou o qual poderia existir depois dele, e
assim por diante, até o infinito (2)
11. Deus é imutável.
Caso fosse sujeito a mudanças, as leis que
regem o Universo não teriam estabilidade alguma
(3)
12. Deus é imaterial, isto é, sua natureza difere
de tudo o que denominamos matéria;
De outra forma Ele não seria imutável, pois
serias sujeito às transformações da matéria.
Deus não tem forma perceptível pelos
vossos sentidos sem o que seria matéria.
Dizemos: a mão de Deus, o olho de Deus,
a boca de Deus, porque o homem, que não
conhece se não a si mesmo, toma a si por termo
de comparação de tido o que não compreende.
Estas imagens nas quais Deus é
representado pela figura de um velho, com
barbas compridas, são ridículas;
Elas têm o inconveniente de rebaixar o Ser
Supremo às mesquinhas proporções da
Humanidade;
Daí vai um passo, o emprestar-lhe as
paixões da Humanidade, o conceber um Deus
colérico e ciumento (4)
13. Deus é todo-poderoso.
Não tivesse a onipotência, seria possível
conceber um ser mais poderoso, e assim por
diante até que se encontrasse o ente que
nenhum outro pudesse ultrapassar em ´poder e
este é que seria Deus (5).
14. Deus é soberanamente justo e bom.
A sabedoria providencial das leis divinas se
revela nas menores coisas, assim como nas
maiores, e essa sabedoria não permite duvidar de
sua justiça ou de sua bondade.
O infinito de uma qualidade exclui a
possibilidade da existência de uma qualidade
contrária que a diminuísse ou anulasse.
Um ente infinitamente bom não poderia
conter a mínima parcela de maldade, assim como
um ser infinitamente mau não poderia ter a
menor parcela de bondade;
Do mesmo modo, um objeto não pode ser
de um negro absoluto, se tiver a m ais ligeira
nuança de branco, assim como não pode ser de
um branco absoluto com a menor mancha preta.
Deus não poderia ser ao mesmo tempo
bom e mau, pois então, não possuindo nenhuma
de tais qualidades no grau máximo, não seria
Deus;
Todas as coisas seriam submetidas ao seu
capricho, e não haveria estabilidade para nada.
Ele não poderia ser senão infinitamente
bom, ou infinitamente mau;
Ora, como suas obras testemunham sua
sabedoria, sua bondade e sua solicitude,
necessariamente se conclui que, não
podendo ao mesmo tempo ser bom e mau,
sem cessar (sem deixar) de ser Deus, deve
ser infinitamente bom.
A soberana bondade implica na soberana
justiça, pois se ele agisse injustamente ou com
parcialidade numa só circunstância, ou em
relação a uma só de suas criaturas, não seria
soberanamente justo, e, por consequência, não
seria soberanamente bom (6).
15. Deus é infinitamente perfeito.
É impossível conceber-se Deus sem o infinito
das perfeições, sem o que não seria Deus, pois
sempre se poderia conceber um ente que
possuísse aquilo que lhe faltasse.
Para que algum ser não possa lhe ultrapassar,
é necessário que ele seja infinito em tudo.
Os atributos de Deus não são suscetíveis de
aumento nem de diminuição, sem o que não
seriam infinitos e Deus não seria perfeito.
Se retirássemos a menor parcela de um só
de seus atributos, já não teríamos Deus, pois que
seria possível existir um ser mais perfeito (7)
16. Deus é único. A unidade (unicidade)
de Deus é consequência do infinito absoluto de
suas perfeições.
Um outro Deus não poderia existir senão
com a condição de ser igualmente infinito em
todas as coisas, pois se houvesse entre eles a
mais ligeira diferença, um seria inferior ao
outro, subordinado a seu poder, e não seria
Deus.
Se houvesse entre eles igualdade
absoluta, isto equivaleria a existir, por toda a
eternidade, um mesmo pensamento, uma
mesma vontade, um mesmo poder;
Assim confundidos em sua identidade, isso
não resultaria, na realidade, senão em um sói
Deus.
Caso eles tivessem atribuições especiais, um
faria o que o outro não fizesse, e portanto não
haveria igualdade perfeita, pois nem um nem o
outro teria a soberana autoridade (8)
A mais elevada concepção de Deus que
podemos abrigar no santuário do espírito é
aquela que Jesus nos apresentou, em no-la
revelando Pai amoroso e justo, à espera dos
nossos testemunhos de compreensão e de
amor. (13)
Jesus não [...] se sentou na praça
pública para explicar a natureza de Deus e,
sim, chamou-lhe simplesmente “Nosso Pai”,
indicando os deveres de amor e reverência
com que nos cabe contribuir na extensão e
no aperfeiçoamento da Obra Divina (14)
Por este ensinamento, o Cristo nos
esclarece que todos [...] somos irmãos,
filhos de um só Pai, que nos aguarda
sempre, de braços abertos, para a suprema
felicidade no eterno bem!... (16).
O Mestre queria dizer-nos que Deus,
acima de tudo, é nosso Pai.
Criador dos homens, das estrelas e das
flores.
Senhor dos céus e da Terra.
Para Ele, todos somos filhos
abençoados.
Com essa afirmativa, Jesus igualmente
nos explicou que somos no mundo uma só
família e que, por isso, todos somos irmãos,
com o dever de ajudar-nos uns aos outros [...].
Na condição de aprendizes do nosso
Divino Mestre, devemos seguir-lhe o exemplo.
Se sentirmos Deus como Nosso Pai,
reconheceremos que os nossos irmãos se
encontram em toda parte e estaremos dispostos a
ajudá-los, a fim de sermos ajudados, mais cedo ou
mais tarde.
A vida só será realmente bela e gloriosa, na
Terra, quando pudermos aceitar por nossa grande
família a Humanidade inteira (15).
Em resumo, Deus não pode ser Deus, senão
sob a condição de que nenhum outro o ultrapasse,
porquanto o ser que o excedesse no que quer que
fosse, ainda que apenas na grossura de um
cabelo, é que seria o verdadeiro Deus.
Para que tal não se dê, indispensável
se torna que ele seja infinito em tudo.
É assim que, comprovada pelas suas
obras a existência de Deus, por simples
dedução lógica se chega a determinar os
atributos que o caracterizam (9).
Deus é, pois, a inteligência suprema e
soberana, é único, eterno, imutável,
imaterial, onipotente, soberanamente justo
e bom, infinito em todas as perfeições, e
não pode ser diverso disso (10)
AnexoAnexo
Antero de Quental
Poeta Português
1842-1891
SONETISTA E
FILÓSOFO
Quem, senão Deus, criou obra tamanha,
O espaço e o tempo, as amplidões e as eras,
Onde se agitam turbilhões de esferas,
Que a luz, a excelsa luz, aquece e banha?
Quem, senão ELE fez a esfinge estranha
No segredo inviolável das moneras,
No coração dos homens e das feras,
No coração do mar e da montanha?
Deus!... somente o Eterno, o Impenetrável,
Poderia criar o imensurável
E o Universo infinito criaria!...
Suprema paz, intérmina piedade,
E que habita na eterna claridade
Das torrentes da Luz e da Harmonia!
●● Quais as principais ideias de AnteroQuais as principais ideias de Antero
de Quental (espírito) neste soneto acercade Quental (espírito) neste soneto acerca
de DEUS*?de DEUS*?
Antero de Quental, procura neste soneto
estabelecer alguns traços entre o Criador e
sua obra, identificando características de
ambos, as quais revelam o poder de Deus e
de suas Leis no Universo.
*XAVIER, Francisco Cândido - Parnaso de Além
Túmulo – Diversos Espíritos – (Pelo Espírito
Antero de Quental) – 18ª ed. Rio de Janeiro: FEB
2006 – Pág. 90.
Na escola da vida os melhores alunos não
são os que tiram as melhores notas, mas os
que conhecem seus conflitos e limitações.
São os que aprendem a lidar com as suas
angustias e ansiedades, pois sabem que na
vida algumas mazelas são imprevisíveis e
inevitáveis.
Era isso que Jesus queria nos ensinar.
Queria que aprendêssemos a conviver
não só com as vitórias, com os acertos e
conquistas, queria sim, que, aprendêssemos
com as derrotas, com as perdas e o caos
emocional e social.
Enfim, queria que aprendêssemos a
viver com dignidade e maturidade a vida
que pulsa no palco da existência.
Temos que ser elegantes com nossos
irmãos.
Devemos sempre lembrar da assertiva
de Paulo;
“O amor cobre uma multidão de
pecados”.
Vamos nos amar e amar ao próximo.
Só assim a vida na carne terá valido a
pena.
ReferênciaReferência
BibliográficBibliográfic
aa
1. KARDEC, Allan. O Gênese. Tradução de J.
Herculano Pires. 23ª ed. São Paulo: LAKE, 2010. Capítulo II
DEUS - Item: Da Natureza Divina – Questão 9 - Pág. 55-56.
2. ______. Questão 10 - Pág. 56.
3. ______. Questão 11 – Pág. 56.
4. ______. Questão 12 - Pág. 56.
5. ______. Questão 13 - Pág. 56.
6. ______. Questão 14 - PágS. 56/57.
7. ______. Questão 15 - Pág. 57.
8. ______. Questão 16 - Pág. 57.
9. ______. Questão 18 - Pág. 58.
10. _____. Questão 19 - Pág. 58.
11._____. O livro dos Espíritos. Tradução de J.
Herculano Pires. 68ª ed. São Paulo: LAKE, 2009.
Livro Primeiro – As Causas Primárias – Capítulo I
DEUS – Item III – Atributos da Divindade –
Questão 11 – Comentário - Pág. 59
12. _____. Questão 13 - Pág. 59.
13. XAVIER, Francisco Cândido. Palavras de
Emmanuel - Pelo Espírito Emmanuel – 8ª ed. Rio
de Janeiro: FEB 2002 - Cap. 14 – PágS. 71-72.
14. _____. Pág. 72.
15.____. Pai Nosso. - Pelo Espírito Emmanuel
1ª Parte - 27ª ed. Rio de Janeiro: FEB 2006, Item
1 Pai Nosso que Estais nos Céus - Pág. 11.
16.____. Roteiro. - Pelo Espírito Emmanuel
– 11ª ed. Rio de Janeiro: FEB 2004 – Cap. 40 –
(Ante o Infinito) - Pág. 169.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Roteiro 1 espírito, matéria e fluidos
Roteiro 1   espírito, matéria e fluidosRoteiro 1   espírito, matéria e fluidos
Roteiro 1 espírito, matéria e fluidos
Joao Paulo
 
Emancipação da Alma - Desdobramento
Emancipação da Alma - DesdobramentoEmancipação da Alma - Desdobramento
Emancipação da Alma - Desdobramento
contatodoutrina2013
 
Perispirito
PerispiritoPerispirito
Perispirito
john2011
 

Mais procurados (20)

Elementos Gerais do Universo
Elementos Gerais do UniversoElementos Gerais do Universo
Elementos Gerais do Universo
 
Perispirito: formação, propriedades e funções.
Perispirito: formação, propriedades e funções.Perispirito: formação, propriedades e funções.
Perispirito: formação, propriedades e funções.
 
A parabola da figueira.pptx
A parabola da figueira.pptxA parabola da figueira.pptx
A parabola da figueira.pptx
 
Origem e natureza do Espirito parte 1
Origem e natureza do Espirito parte 1Origem e natureza do Espirito parte 1
Origem e natureza do Espirito parte 1
 
Esde módulo 05 - roteiro 02 - mediunidade e médium
Esde    módulo 05 - roteiro 02 - mediunidade e médiumEsde    módulo 05 - roteiro 02 - mediunidade e médium
Esde módulo 05 - roteiro 02 - mediunidade e médium
 
Roteiro 4 retorno à vida corporal - união da alama ao corpo
Roteiro 4    retorno à vida corporal - união da alama ao corpoRoteiro 4    retorno à vida corporal - união da alama ao corpo
Roteiro 4 retorno à vida corporal - união da alama ao corpo
 
O poder da Prece
O poder da PreceO poder da Prece
O poder da Prece
 
L.E Q647 e ESE Cap 5 item 29
L.E Q647 e ESE Cap 5 item 29L.E Q647 e ESE Cap 5 item 29
L.E Q647 e ESE Cap 5 item 29
 
O CÉU E O INFERNO "Visão Espírita"
O CÉU E O INFERNO "Visão Espírita"O CÉU E O INFERNO "Visão Espírita"
O CÉU E O INFERNO "Visão Espírita"
 
Roteiro 1 espírito, matéria e fluidos
Roteiro 1   espírito, matéria e fluidosRoteiro 1   espírito, matéria e fluidos
Roteiro 1 espírito, matéria e fluidos
 
Atributos da Divindade - Instituto Espírita de Educação
Atributos da Divindade - Instituto Espírita de EducaçãoAtributos da Divindade - Instituto Espírita de Educação
Atributos da Divindade - Instituto Espírita de Educação
 
Emancipação da Alma - Desdobramento
Emancipação da Alma - DesdobramentoEmancipação da Alma - Desdobramento
Emancipação da Alma - Desdobramento
 
Mediunidade efeitos físicos e intelectuais
Mediunidade efeitos físicos e intelectuaisMediunidade efeitos físicos e intelectuais
Mediunidade efeitos físicos e intelectuais
 
O Livro dos Espíritos
O Livro dos EspíritosO Livro dos Espíritos
O Livro dos Espíritos
 
Perispirito
PerispiritoPerispirito
Perispirito
 
Palestra Espírita - Os falsos profetas
Palestra Espírita - Os falsos profetasPalestra Espírita - Os falsos profetas
Palestra Espírita - Os falsos profetas
 
Evolução segundo espiritismo
Evolução segundo espiritismoEvolução segundo espiritismo
Evolução segundo espiritismo
 
Reencarnação, objetivo, justiça e escolha das provas
Reencarnação, objetivo, justiça e escolha das provasReencarnação, objetivo, justiça e escolha das provas
Reencarnação, objetivo, justiça e escolha das provas
 
2.9.6 acao dos espiritos sobre os fenomenos da natureza
2.9.6   acao dos espiritos sobre os fenomenos da natureza2.9.6   acao dos espiritos sobre os fenomenos da natureza
2.9.6 acao dos espiritos sobre os fenomenos da natureza
 
Palestra Espirita - Prece
Palestra Espirita - PrecePalestra Espirita - Prece
Palestra Espirita - Prece
 

Destaque

Atributos da divindade - n.9
Atributos da  divindade - n.9Atributos da  divindade - n.9
Atributos da divindade - n.9
Graça Maciel
 
Lei divina ou natural e lei de adoração
Lei divina ou natural e lei de adoraçãoLei divina ou natural e lei de adoração
Lei divina ou natural e lei de adoração
NILTON CARVALHO
 
Não basta não fazer o mal é preciso fazer o bem.
Não basta não fazer o mal é preciso fazer o bem.Não basta não fazer o mal é preciso fazer o bem.
Não basta não fazer o mal é preciso fazer o bem.
Graça Maciel
 
Primeiro Módulo - Aula 2 - Deus e o infinito
Primeiro Módulo - Aula 2 - Deus e o infinitoPrimeiro Módulo - Aula 2 - Deus e o infinito
Primeiro Módulo - Aula 2 - Deus e o infinito
CeiClarencio
 
Segundo Módulo - Aula 1 e 2 - Leis divinas e naturais
Segundo Módulo - Aula 1 e 2 - Leis divinas e naturaisSegundo Módulo - Aula 1 e 2 - Leis divinas e naturais
Segundo Módulo - Aula 1 e 2 - Leis divinas e naturais
CeiClarencio
 
Aula- Lei divina ou lei natural
Aula- Lei divina ou lei naturalAula- Lei divina ou lei natural
Aula- Lei divina ou lei natural
Harleyde Santos
 

Destaque (18)

Ag 110216-deus - o bem e o mal
Ag 110216-deus - o bem e o malAg 110216-deus - o bem e o mal
Ag 110216-deus - o bem e o mal
 
Roteiro 2 o bem e o mal
Roteiro 2   o bem e o malRoteiro 2   o bem e o mal
Roteiro 2 o bem e o mal
 
Lição 10
Lição 10Lição 10
Lição 10
 
Representações visuais do bem e do mal
Representações visuais do bem e do malRepresentações visuais do bem e do mal
Representações visuais do bem e do mal
 
Retribuir o Mal com o Bem
Retribuir o Mal com o BemRetribuir o Mal com o Bem
Retribuir o Mal com o Bem
 
Atributos da divindade - n.9
Atributos da  divindade - n.9Atributos da  divindade - n.9
Atributos da divindade - n.9
 
O bem e o mal
O bem e o malO bem e o mal
O bem e o mal
 
Filosofia ppx entre o bem e o mal
Filosofia ppx entre o bem e o malFilosofia ppx entre o bem e o mal
Filosofia ppx entre o bem e o mal
 
Lei divina ou natural e lei de adoração
Lei divina ou natural e lei de adoraçãoLei divina ou natural e lei de adoração
Lei divina ou natural e lei de adoração
 
Slides Einstein O Bem E O Mal
Slides  Einstein   O Bem E O Mal Slides  Einstein   O Bem E O Mal
Slides Einstein O Bem E O Mal
 
Não basta não fazer o mal é preciso fazer o bem.
Não basta não fazer o mal é preciso fazer o bem.Não basta não fazer o mal é preciso fazer o bem.
Não basta não fazer o mal é preciso fazer o bem.
 
Primeiro Módulo - Aula 2 - Deus e o infinito
Primeiro Módulo - Aula 2 - Deus e o infinitoPrimeiro Módulo - Aula 2 - Deus e o infinito
Primeiro Módulo - Aula 2 - Deus e o infinito
 
Segundo Módulo - Aula 1 e 2 - Leis divinas e naturais
Segundo Módulo - Aula 1 e 2 - Leis divinas e naturaisSegundo Módulo - Aula 1 e 2 - Leis divinas e naturais
Segundo Módulo - Aula 1 e 2 - Leis divinas e naturais
 
2013-02-13-Perfeicao Moral e o Bem e o Mal - Rosana De Rosa
2013-02-13-Perfeicao Moral e o Bem e o Mal - Rosana De Rosa 2013-02-13-Perfeicao Moral e o Bem e o Mal - Rosana De Rosa
2013-02-13-Perfeicao Moral e o Bem e o Mal - Rosana De Rosa
 
Bem e mal sofrer
Bem e mal sofrerBem e mal sofrer
Bem e mal sofrer
 
Aula- Lei divina ou lei natural
Aula- Lei divina ou lei naturalAula- Lei divina ou lei natural
Aula- Lei divina ou lei natural
 
Palestra Espírita - Bem e mal sofrer
Palestra Espírita - Bem e mal sofrerPalestra Espírita - Bem e mal sofrer
Palestra Espírita - Bem e mal sofrer
 
Espiritismo
EspiritismoEspiritismo
Espiritismo
 

Semelhante a Roteiro 3 atributos da divindade

Módulo III - Aula III - Mansão Espírita
Módulo III - Aula III - Mansão EspíritaMódulo III - Aula III - Mansão Espírita
Módulo III - Aula III - Mansão Espírita
brunoquadros
 
Capitulo I - Deus. Deus e o infinito. Panteísmo
Capitulo I - Deus. Deus e o infinito. PanteísmoCapitulo I - Deus. Deus e o infinito. Panteísmo
Capitulo I - Deus. Deus e o infinito. Panteísmo
Marta Gomes
 
Atributosdadivindade 22jan09-100217071318-phpapp01
Atributosdadivindade 22jan09-100217071318-phpapp01Atributosdadivindade 22jan09-100217071318-phpapp01
Atributosdadivindade 22jan09-100217071318-phpapp01
Alberto Barth
 
2273714 pr-junior-os-atributos-de-deus-e-outros-artigos
2273714 pr-junior-os-atributos-de-deus-e-outros-artigos2273714 pr-junior-os-atributos-de-deus-e-outros-artigos
2273714 pr-junior-os-atributos-de-deus-e-outros-artigos
antonio ferreira
 
Aquietai vos e sabei que eu sou deus - jonathan edwards
Aquietai vos e sabei que eu sou deus - jonathan edwardsAquietai vos e sabei que eu sou deus - jonathan edwards
Aquietai vos e sabei que eu sou deus - jonathan edwards
Deusdete Soares
 
Fund1Mod03Rot3e4-[2012]guto
Fund1Mod03Rot3e4-[2012]gutoFund1Mod03Rot3e4-[2012]guto
Fund1Mod03Rot3e4-[2012]guto
Guto Ovsky
 

Semelhante a Roteiro 3 atributos da divindade (20)

ATRIBUTOS DA DIVINDADE.pptx
ATRIBUTOS DA DIVINDADE.pptxATRIBUTOS DA DIVINDADE.pptx
ATRIBUTOS DA DIVINDADE.pptx
 
AULA 5 E 6.ppt
AULA 5 E 6.pptAULA 5 E 6.ppt
AULA 5 E 6.ppt
 
Deus existência e provas.ppt
Deus existência e provas.pptDeus existência e provas.ppt
Deus existência e provas.ppt
 
Fund I Mód III Rot 3
Fund I Mód III  Rot 3Fund I Mód III  Rot 3
Fund I Mód III Rot 3
 
Módulo III - Aula III - Mansão Espírita
Módulo III - Aula III - Mansão EspíritaMódulo III - Aula III - Mansão Espírita
Módulo III - Aula III - Mansão Espírita
 
Deus
DeusDeus
Deus
 
Livro dos Espiritos - PARTE 1 - DAS CAUSAS PRIMÁRIAS
Livro dos Espiritos - PARTE 1 - DAS CAUSAS PRIMÁRIASLivro dos Espiritos - PARTE 1 - DAS CAUSAS PRIMÁRIAS
Livro dos Espiritos - PARTE 1 - DAS CAUSAS PRIMÁRIAS
 
Capitulo I - Deus. Deus e o infinito. Panteísmo
Capitulo I - Deus. Deus e o infinito. PanteísmoCapitulo I - Deus. Deus e o infinito. Panteísmo
Capitulo I - Deus. Deus e o infinito. Panteísmo
 
Capitulo I Deus
Capitulo I   DeusCapitulo I   Deus
Capitulo I Deus
 
Atributosdadivindade 22jan09-100217071318-phpapp01
Atributosdadivindade 22jan09-100217071318-phpapp01Atributosdadivindade 22jan09-100217071318-phpapp01
Atributosdadivindade 22jan09-100217071318-phpapp01
 
Espiritismo e mediunidade 04
Espiritismo e mediunidade 04Espiritismo e mediunidade 04
Espiritismo e mediunidade 04
 
2273714 pr-junior-os-atributos-de-deus-e-outros-artigos
2273714 pr-junior-os-atributos-de-deus-e-outros-artigos2273714 pr-junior-os-atributos-de-deus-e-outros-artigos
2273714 pr-junior-os-atributos-de-deus-e-outros-artigos
 
Que é deus?
Que é deus?Que é deus?
Que é deus?
 
A existencia de deus
A existencia de deusA existencia de deus
A existencia de deus
 
1.1 - Deus
1.1 - Deus1.1 - Deus
1.1 - Deus
 
DEUS
DEUSDEUS
DEUS
 
D 01 Deus
D 01   DeusD 01   Deus
D 01 Deus
 
Aquietai vos e sabei que eu sou deus - jonathan edwards
Aquietai vos e sabei que eu sou deus - jonathan edwardsAquietai vos e sabei que eu sou deus - jonathan edwards
Aquietai vos e sabei que eu sou deus - jonathan edwards
 
Da natureza divina - Os atributos de Deus
Da natureza divina - Os atributos de DeusDa natureza divina - Os atributos de Deus
Da natureza divina - Os atributos de Deus
 
Fund1Mod03Rot3e4-[2012]guto
Fund1Mod03Rot3e4-[2012]gutoFund1Mod03Rot3e4-[2012]guto
Fund1Mod03Rot3e4-[2012]guto
 

Mais de Bruno Cechinel Filho

Mais de Bruno Cechinel Filho (20)

Roteiro 3 evangelho no lar
Roteiro 3   evangelho no larRoteiro 3   evangelho no lar
Roteiro 3 evangelho no lar
 
Roteiro 2 a prece = importância, eficácia e ação
Roteiro 2   a prece = importância, eficácia e açãoRoteiro 2   a prece = importância, eficácia e ação
Roteiro 2 a prece = importância, eficácia e ação
 
Roteiro 1 adoração = significado e objetivo
Roteiro 1   adoração = significado e objetivoRoteiro 1   adoração = significado e objetivo
Roteiro 1 adoração = significado e objetivo
 
Roteiro 1.1 anexo - a luta contra o mal
Roteiro 1.1   anexo - a luta contra o malRoteiro 1.1   anexo - a luta contra o mal
Roteiro 1.1 anexo - a luta contra o mal
 
Roteiro 1 lei natural - definições e caracteres
Roteiro 1   lei natural - definições e caracteresRoteiro 1   lei natural - definições e caracteres
Roteiro 1 lei natural - definições e caracteres
 
Roteiro 7 a terra - mundo de expiação e provas
Roteiro 7   a terra - mundo de expiação e provasRoteiro 7   a terra - mundo de expiação e provas
Roteiro 7 a terra - mundo de expiação e provas
 
Roteiro 6 materialização nos diferentes mundos
Roteiro 6   materialização nos diferentes mundosRoteiro 6   materialização nos diferentes mundos
Roteiro 6 materialização nos diferentes mundos
 
Roteiro 5 diferentes categorias de mundos habitados
Roteiro 5   diferentes categorias de mundos habitadosRoteiro 5   diferentes categorias de mundos habitados
Roteiro 5 diferentes categorias de mundos habitados
 
Roteiro 3 formação dos mundos e dos seres vivos
Roteiro 3   formação dos mundos e dos seres vivosRoteiro 3   formação dos mundos e dos seres vivos
Roteiro 3 formação dos mundos e dos seres vivos
 
Roteiro 2 elementos gerais do universo - matéria e espírito
Roteiro 2   elementos gerais do universo - matéria e espíritoRoteiro 2   elementos gerais do universo - matéria e espírito
Roteiro 2 elementos gerais do universo - matéria e espírito
 
Roteiro 1 o fluído cósmico universal
Roteiro 1   o fluído cósmico universalRoteiro 1   o fluído cósmico universal
Roteiro 1 o fluído cósmico universal
 
Roteiro 6 o esquecimento do passado - justificativa da sua necessidade
Roteiro 6    o esquecimento do passado - justificativa da sua necessidadeRoteiro 6    o esquecimento do passado - justificativa da sua necessidade
Roteiro 6 o esquecimento do passado - justificativa da sua necessidade
 
Roteiro 5 retorno à vida corporal - infância
Roteiro 5    retorno à vida corporal - infânciaRoteiro 5    retorno à vida corporal - infância
Roteiro 5 retorno à vida corporal - infância
 
Roteiro 4.1 segismundo - planejamento rematerializatório
Roteiro 4.1   segismundo - planejamento  rematerializatórioRoteiro 4.1   segismundo - planejamento  rematerializatório
Roteiro 4.1 segismundo - planejamento rematerializatório
 
Roteiro 3.1 estudo de caso simplificado - a história de stella
Roteiro 3.1   estudo de caso simplificado - a história de stellaRoteiro 3.1   estudo de caso simplificado - a história de stella
Roteiro 3.1 estudo de caso simplificado - a história de stella
 
Roteiro 3 retorno à vida corporal - planejamento rematerializatório
Roteiro 3   retorno à vida corporal - planejamento rematerializatórioRoteiro 3   retorno à vida corporal - planejamento rematerializatório
Roteiro 3 retorno à vida corporal - planejamento rematerializatório
 
Roteiro 2 provas da rematerialização
Roteiro 2   provas da rematerializaçãoRoteiro 2   provas da rematerialização
Roteiro 2 provas da rematerialização
 
Roteiro 1.1 lógica da rematerialização - anexo
Roteiro 1.1   lógica da rematerialização - anexoRoteiro 1.1   lógica da rematerialização - anexo
Roteiro 1.1 lógica da rematerialização - anexo
 
Roteiro 1 fundamento e finalidade da rematerialização
Roteiro 1   fundamento e finalidade da rematerializaçãoRoteiro 1   fundamento e finalidade da rematerialização
Roteiro 1 fundamento e finalidade da rematerialização
 
Roteiro 3 mediunidade com jesus
Roteiro 3   mediunidade com jesusRoteiro 3   mediunidade com jesus
Roteiro 3 mediunidade com jesus
 

Último

O Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdf
O Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdfO Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdf
O Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdf
mhribas
 

Último (15)

METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...
METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA  AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA  AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...
METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...
 
1.2 - Elementos Gerais do Universo.pptx
1.2 - Elementos Gerais do  Universo.pptx1.2 - Elementos Gerais do  Universo.pptx
1.2 - Elementos Gerais do Universo.pptx
 
Vivendo a vontade de Deus para adolescentes - Cleide Silva
Vivendo a vontade de Deus para adolescentes - Cleide SilvaVivendo a vontade de Deus para adolescentes - Cleide Silva
Vivendo a vontade de Deus para adolescentes - Cleide Silva
 
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudo
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudoSérie Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudo
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudo
 
O Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdf
O Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdfO Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdf
O Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdf
 
Oração Pelo Povo Brasileiro
Oração Pelo Povo BrasileiroOração Pelo Povo Brasileiro
Oração Pelo Povo Brasileiro
 
o cristão e as finanças a luz da bíblia .
o cristão e as finanças a luz da bíblia .o cristão e as finanças a luz da bíblia .
o cristão e as finanças a luz da bíblia .
 
Paulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingo
Paulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingoPaulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingo
Paulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingo
 
As violações das leis do Criador (material em pdf)
As violações das leis do Criador (material em pdf)As violações das leis do Criador (material em pdf)
As violações das leis do Criador (material em pdf)
 
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptx
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptxLição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptx
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptx
 
Lição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptx
Lição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptxLição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptx
Lição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptx
 
Centros de Força do Perispírito (plexos, chacras)
Centros de Força do Perispírito (plexos, chacras)Centros de Força do Perispírito (plexos, chacras)
Centros de Força do Perispírito (plexos, chacras)
 
Oração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos Pobres
Oração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos PobresOração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos Pobres
Oração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos Pobres
 
Dar valor ao Nada! No Caminho da Autorrealização
Dar valor ao Nada! No Caminho da AutorrealizaçãoDar valor ao Nada! No Caminho da Autorrealização
Dar valor ao Nada! No Caminho da Autorrealização
 
Cópia de Ideais - Desbravadores e Aventureiros.pdf.pptx
Cópia de Ideais - Desbravadores e Aventureiros.pdf.pptxCópia de Ideais - Desbravadores e Aventureiros.pdf.pptx
Cópia de Ideais - Desbravadores e Aventureiros.pdf.pptx
 

Roteiro 3 atributos da divindade

  • 1. CENTRO DE TRABALHOS ESPÍRITA ANA LUZ Atributos da Divindade
  • 3.
  • 4.
  • 5.
  • 7. A inferioridade das faculdades do homem não lhe permite compreender a natureza íntima de Deus. Na infância da Humanidade, o homem o confunde muitas vezes com a criatura, cujas imperfeições lhe atribui; Mas, à medida que nele se desenvolve o senso moral, seu pensamento penetra melhor o fundo das coisas e ele faz, então, a seu respeito (da Divindade), uma ideia mais justa e mais conforme com a boa razão, embora sempre incompleta (11)
  • 8. Quando dizemos que Deus é eterno, infinito, imutável, imaterial, único, todo-poderoso (onipotente), soberanamente justo e bom, não temos uma ideia completa de seus atributos? A este questionamento de Allan Kardec responderam os Espíritos Superiores: Do vosso ponto de vista, sim, porque acreditais abranger tudo; Mas ficai sabendo que há coisas acima da inteligência do homem mais inteligente, e para as quais a vossa linguagem, limitada às vossas ideias e as vossas sensações, não dispõe de expressão (meios de exprimir).
  • 9. A razão vos diz que Deus deve ter essas perfeições em grau supremo, pois se tivesse uma de menos, ou que não fosse em grau infinito, não seria superior a tudo, e por conseguinte não seria Deus. Para estar acima de todas as coisas, Deus não deve estar sujeito a vicissitude e não pode ter nenhuma das imperfeições que a imaginação é capaz de conceber (12) 9. Deus é a suprema e soberana inteligência. A inteligência do homem é limitada, pois não pode fazer nem compreender, tudo o que existe.
  • 10. A de Deus, abrangendo o infinito, tem que ser infinita. Se a supuséssemos limitada num ponto qualquer, seria possível conceber um ente ainda mais inteligente, capaz de compreender e de fazer o que o outro não faria, e assim por diante até o infinito (1) 10. Deus é eterno, o que equivale a dizer que não teve começo e não terá fim. Tivesse tido começo, teria saído do nada. Ora, não sendo o nada coisa alguma, coisa nenhuma pode produzir.
  • 11. Ora então teria sido criado por outro ser anterior; Nesse caso, este ser é que seria Deus. Se lhe supuséssemos um começo ou um fim, poderíamos conceber um ser que teria existido antes dele, ou o qual poderia existir depois dele, e assim por diante, até o infinito (2) 11. Deus é imutável. Caso fosse sujeito a mudanças, as leis que regem o Universo não teriam estabilidade alguma (3) 12. Deus é imaterial, isto é, sua natureza difere de tudo o que denominamos matéria;
  • 12. De outra forma Ele não seria imutável, pois serias sujeito às transformações da matéria. Deus não tem forma perceptível pelos vossos sentidos sem o que seria matéria. Dizemos: a mão de Deus, o olho de Deus, a boca de Deus, porque o homem, que não conhece se não a si mesmo, toma a si por termo de comparação de tido o que não compreende. Estas imagens nas quais Deus é representado pela figura de um velho, com barbas compridas, são ridículas;
  • 13. Elas têm o inconveniente de rebaixar o Ser Supremo às mesquinhas proporções da Humanidade; Daí vai um passo, o emprestar-lhe as paixões da Humanidade, o conceber um Deus colérico e ciumento (4) 13. Deus é todo-poderoso. Não tivesse a onipotência, seria possível conceber um ser mais poderoso, e assim por diante até que se encontrasse o ente que nenhum outro pudesse ultrapassar em ´poder e este é que seria Deus (5).
  • 14. 14. Deus é soberanamente justo e bom. A sabedoria providencial das leis divinas se revela nas menores coisas, assim como nas maiores, e essa sabedoria não permite duvidar de sua justiça ou de sua bondade. O infinito de uma qualidade exclui a possibilidade da existência de uma qualidade contrária que a diminuísse ou anulasse. Um ente infinitamente bom não poderia conter a mínima parcela de maldade, assim como um ser infinitamente mau não poderia ter a menor parcela de bondade;
  • 15. Do mesmo modo, um objeto não pode ser de um negro absoluto, se tiver a m ais ligeira nuança de branco, assim como não pode ser de um branco absoluto com a menor mancha preta. Deus não poderia ser ao mesmo tempo bom e mau, pois então, não possuindo nenhuma de tais qualidades no grau máximo, não seria Deus; Todas as coisas seriam submetidas ao seu capricho, e não haveria estabilidade para nada. Ele não poderia ser senão infinitamente bom, ou infinitamente mau;
  • 16. Ora, como suas obras testemunham sua sabedoria, sua bondade e sua solicitude, necessariamente se conclui que, não podendo ao mesmo tempo ser bom e mau, sem cessar (sem deixar) de ser Deus, deve ser infinitamente bom. A soberana bondade implica na soberana justiça, pois se ele agisse injustamente ou com parcialidade numa só circunstância, ou em relação a uma só de suas criaturas, não seria soberanamente justo, e, por consequência, não seria soberanamente bom (6).
  • 17. 15. Deus é infinitamente perfeito. É impossível conceber-se Deus sem o infinito das perfeições, sem o que não seria Deus, pois sempre se poderia conceber um ente que possuísse aquilo que lhe faltasse. Para que algum ser não possa lhe ultrapassar, é necessário que ele seja infinito em tudo. Os atributos de Deus não são suscetíveis de aumento nem de diminuição, sem o que não seriam infinitos e Deus não seria perfeito. Se retirássemos a menor parcela de um só de seus atributos, já não teríamos Deus, pois que seria possível existir um ser mais perfeito (7)
  • 18. 16. Deus é único. A unidade (unicidade) de Deus é consequência do infinito absoluto de suas perfeições. Um outro Deus não poderia existir senão com a condição de ser igualmente infinito em todas as coisas, pois se houvesse entre eles a mais ligeira diferença, um seria inferior ao outro, subordinado a seu poder, e não seria Deus. Se houvesse entre eles igualdade absoluta, isto equivaleria a existir, por toda a eternidade, um mesmo pensamento, uma mesma vontade, um mesmo poder;
  • 19. Assim confundidos em sua identidade, isso não resultaria, na realidade, senão em um sói Deus. Caso eles tivessem atribuições especiais, um faria o que o outro não fizesse, e portanto não haveria igualdade perfeita, pois nem um nem o outro teria a soberana autoridade (8) A mais elevada concepção de Deus que podemos abrigar no santuário do espírito é aquela que Jesus nos apresentou, em no-la revelando Pai amoroso e justo, à espera dos nossos testemunhos de compreensão e de amor. (13)
  • 20. Jesus não [...] se sentou na praça pública para explicar a natureza de Deus e, sim, chamou-lhe simplesmente “Nosso Pai”, indicando os deveres de amor e reverência com que nos cabe contribuir na extensão e no aperfeiçoamento da Obra Divina (14) Por este ensinamento, o Cristo nos esclarece que todos [...] somos irmãos, filhos de um só Pai, que nos aguarda sempre, de braços abertos, para a suprema felicidade no eterno bem!... (16).
  • 21. O Mestre queria dizer-nos que Deus, acima de tudo, é nosso Pai. Criador dos homens, das estrelas e das flores. Senhor dos céus e da Terra. Para Ele, todos somos filhos abençoados. Com essa afirmativa, Jesus igualmente nos explicou que somos no mundo uma só família e que, por isso, todos somos irmãos, com o dever de ajudar-nos uns aos outros [...]. Na condição de aprendizes do nosso Divino Mestre, devemos seguir-lhe o exemplo.
  • 22. Se sentirmos Deus como Nosso Pai, reconheceremos que os nossos irmãos se encontram em toda parte e estaremos dispostos a ajudá-los, a fim de sermos ajudados, mais cedo ou mais tarde. A vida só será realmente bela e gloriosa, na Terra, quando pudermos aceitar por nossa grande família a Humanidade inteira (15). Em resumo, Deus não pode ser Deus, senão sob a condição de que nenhum outro o ultrapasse, porquanto o ser que o excedesse no que quer que fosse, ainda que apenas na grossura de um cabelo, é que seria o verdadeiro Deus.
  • 23. Para que tal não se dê, indispensável se torna que ele seja infinito em tudo. É assim que, comprovada pelas suas obras a existência de Deus, por simples dedução lógica se chega a determinar os atributos que o caracterizam (9). Deus é, pois, a inteligência suprema e soberana, é único, eterno, imutável, imaterial, onipotente, soberanamente justo e bom, infinito em todas as perfeições, e não pode ser diverso disso (10)
  • 25. Antero de Quental Poeta Português 1842-1891 SONETISTA E FILÓSOFO
  • 26. Quem, senão Deus, criou obra tamanha, O espaço e o tempo, as amplidões e as eras, Onde se agitam turbilhões de esferas, Que a luz, a excelsa luz, aquece e banha? Quem, senão ELE fez a esfinge estranha No segredo inviolável das moneras, No coração dos homens e das feras, No coração do mar e da montanha? Deus!... somente o Eterno, o Impenetrável, Poderia criar o imensurável E o Universo infinito criaria!... Suprema paz, intérmina piedade, E que habita na eterna claridade Das torrentes da Luz e da Harmonia!
  • 27. ●● Quais as principais ideias de AnteroQuais as principais ideias de Antero de Quental (espírito) neste soneto acercade Quental (espírito) neste soneto acerca de DEUS*?de DEUS*? Antero de Quental, procura neste soneto estabelecer alguns traços entre o Criador e sua obra, identificando características de ambos, as quais revelam o poder de Deus e de suas Leis no Universo. *XAVIER, Francisco Cândido - Parnaso de Além Túmulo – Diversos Espíritos – (Pelo Espírito Antero de Quental) – 18ª ed. Rio de Janeiro: FEB 2006 – Pág. 90.
  • 28. Na escola da vida os melhores alunos não são os que tiram as melhores notas, mas os que conhecem seus conflitos e limitações. São os que aprendem a lidar com as suas angustias e ansiedades, pois sabem que na vida algumas mazelas são imprevisíveis e inevitáveis. Era isso que Jesus queria nos ensinar. Queria que aprendêssemos a conviver não só com as vitórias, com os acertos e conquistas, queria sim, que, aprendêssemos com as derrotas, com as perdas e o caos emocional e social.
  • 29. Enfim, queria que aprendêssemos a viver com dignidade e maturidade a vida que pulsa no palco da existência. Temos que ser elegantes com nossos irmãos. Devemos sempre lembrar da assertiva de Paulo; “O amor cobre uma multidão de pecados”. Vamos nos amar e amar ao próximo. Só assim a vida na carne terá valido a pena.
  • 30.
  • 32. 1. KARDEC, Allan. O Gênese. Tradução de J. Herculano Pires. 23ª ed. São Paulo: LAKE, 2010. Capítulo II DEUS - Item: Da Natureza Divina – Questão 9 - Pág. 55-56. 2. ______. Questão 10 - Pág. 56. 3. ______. Questão 11 – Pág. 56. 4. ______. Questão 12 - Pág. 56. 5. ______. Questão 13 - Pág. 56. 6. ______. Questão 14 - PágS. 56/57. 7. ______. Questão 15 - Pág. 57. 8. ______. Questão 16 - Pág. 57. 9. ______. Questão 18 - Pág. 58. 10. _____. Questão 19 - Pág. 58.
  • 33. 11._____. O livro dos Espíritos. Tradução de J. Herculano Pires. 68ª ed. São Paulo: LAKE, 2009. Livro Primeiro – As Causas Primárias – Capítulo I DEUS – Item III – Atributos da Divindade – Questão 11 – Comentário - Pág. 59 12. _____. Questão 13 - Pág. 59. 13. XAVIER, Francisco Cândido. Palavras de Emmanuel - Pelo Espírito Emmanuel – 8ª ed. Rio de Janeiro: FEB 2002 - Cap. 14 – PágS. 71-72. 14. _____. Pág. 72. 15.____. Pai Nosso. - Pelo Espírito Emmanuel 1ª Parte - 27ª ed. Rio de Janeiro: FEB 2006, Item 1 Pai Nosso que Estais nos Céus - Pág. 11.
  • 34. 16.____. Roteiro. - Pelo Espírito Emmanuel – 11ª ed. Rio de Janeiro: FEB 2004 – Cap. 40 – (Ante o Infinito) - Pág. 169.