O documento descreve patógenos emergentes e reemergentes transmitidos por água, analisando amostras de água e alimentos. Apresenta bactérias como Aeromonas hydrophila, Escherichia coli O157: H7 e a bactéria Helicobacter pylori, assim como protozoários como Giardia lamblia, Cryptosporidium parvum e Cyclospora cayetanensis. Fornece detalhes sobre características, doenças causadas e métodos de diagnóstico para cada um.
2. PATÓGENOS EMERGENTES – são aqueles que surgiram na
população humana pela primeira vez ou já haviam ocorrido
anteriormente, cuja incidência está a aumentar ou estão a
expandir-se para áreas onde não haviam sido reportados
anteriormente, nos últimos 20 anos (WHO, 1997)
PATÓGENOS REEMERGENTES - são aqueles cuja incidência está a
aumentar como resultado de alterações a longo prazo na sua
epidemiologia subjacente. (WOOLHOUSE, 2002)
ZOONOSE - qualquer doença ou infeção que é naturalmente
transmissível entre animais e humanos. Podem ser bacterianas,
virais, parasitárias ou até envolver agentes não convencionais.
(WHO)
DEFINIÇÃO
3. O desenvolvimento humano
e populacional depende
grandemente da qualidade e
quantidade dos recursos
hídricos e da sua
acessibilidade.
A interface água-saúde
humana é muito importante.
Infeções e doenças
relacionadas com a água são
mundialmente a maior causa
de morbilidade e
mortalidade.
Apesar de uma grande
proporção das doenças
serem causadas por
patogénios relacionados com
a água ditos clássicos ( como
tifóide ou cólera),
patogénios recém
reconhecidos e assim como
novas estirpes de patogénios
estabelecidos estão a ser
descobertas representando
desafios adicionais aos
sectores hídricos e de saúde
pública.
O PAPEL DA ÁGUA
FONTE: EMERGING ISSUES IN WATER AND INFECTIOUS DISEASE. WHO - 2003
4. Entre a década
de 70 e 90, 35
novos agentes
de doença foram
descobertos e
muitos mais
reemergiram
após longos
períodos de
inatividade ou
começaram a
expandir-se para
áreas para onde
não tinham sido
previamente
reportados.
Neste grupo
estão aqueles
que podem ser
transmitidos
pela água.
O PAPEL DA ÁGUA
FONTE: EMERGING ISSUES IN WATER AND INFECTIOUS DISEASE. WHO - 2003
5. Compreender como os patógenos emergem ou
reemergem é fundamental para a manutenção eficaz
dos recursos hídricos, tratamento e distribuição de
água potável tornando-se uma prioridade para muitas
organizações nacionais e internacionais.
Doenças infeciosas relacionadas com a água, como a
cólera, influenciaram o desenvolvimento politico e
social tendo um impacto direto em politicas ou
reformas do sistema de saúde pública assim como nos
avanços na área da microbiologia.
PATÓGENOS EMERGENTES
FONTE: EMERGING ISSUES IN WATER AND INFECTIOUS DISEASE. WHO - 2003
6. 175 espécies
de agentes
infeciosos de
96 géneros
diferentes
são
classificadas
como novos
agentes
patogénicos.
Deste grupo,
75% são
espécies
zoonóticas.
REFERÊNCIA: EMERGING ISSUES IN WATER AND INFECTIOUS DISEASE. WHO- 2003
DISTRIBUIÇÃO DE PATÓGENOS
EMERGENTES POR GRUPO
7. Contribuem para uma taxa elevada de mortes em países de baixo
e médio rendimentos em todas as regiões do mundo.
Em países desenvolvidos a grande maioria desses episódios são
leves e mais um incómodo que uma doença grave. Já nos países
em desenvolvimento o cenário não é o mesmo, a falta de água
potável, saneamento eficaz e higiene contribuem para múltiplos
episódios de doença mais graves especialmente em crianças mais
pequenas.
As infeções entéricas são importantes contribuintes do declínio
nutricional (causam extrema desnutrição) e são antecedentes
frequentes das causas de morte.
DOENÇAS E INFEÇÕES ENTÉRICAS
REFERÊNCIA: RESEARCH PRIORITIES FOR ZOONOSES AND MARGINALIZED INFECTIONS. OMS- 2012
8. Distribuição de mortes devido a diarreia em países de baixo e
médio rendimentos em 5 regiões da OMS.
DOENÇAS E INFEÇÕES ENTÉRICAS NO
MUNDO
A mortalidade global
devido a todas as
infeções entéricas em
recém-nascidos e
crianças menores de 5
anos de idade é de 1,9
milhões por ano.
A proporção de mortes
é maior no Sudeste
Asiático e regiões da
África (da OMS)
REFERÊNCIA: RESEARCH PRIORITIES FOR ZOONOSES AND MARGINALIZED INFECTIONS. OMS- 2012
DISTRIBUIÇÃO DE MORTES DEVIDO
A DIARREIA EM PAÍSES DE BAIXO E
MÉDIO RENDIMENTOS EM 5
REGIÕES DA OMS.
11. AEROMONAS HYDROPHYLA
Bactéria gram-negativa, anaeróbia facultativa. Presente em solos e ambientes de água doce
e salgada. Potencial de crescimento nos sistemas de distribuição de água– biofilmes -
resistente à cloração.
Características
Patogénicas
Período
Incubação
Alimentos
envolvidos em
surtos
Doenças causadas
Vários fatores de
virulência:
endotoxina,
hemolisina,
enterotoxina,
proteases,
sideróforos, factores
de aderência, seu
papel nas infeções
não é conhecido.
Variável, de
horas a dias.
Peixes e
moluscos.
Amostras de
carnes
vermelhas
(carne de boi,
carne de porco,
carneiro) e
frango.
Doença sistémica oportunista em
imunocomprometidos.
Doença diarreica em indivíduos
saudáveis.
Infeções de feridas.
Gastroenterite grave assemelha-se à
shigelose pela presença de sangue e
leucócitos nas fezes.
12. Diagnóstico através de:
Cultura de fezes ou de sangue em agar
que contenha sangue e ampicilina (inibe
o crescimento de competidores)
Em águas para consumo: cultura em
ampicilina-dextrina agar
Pré-enriquecimento em água peptonada
alcalina
AEROMONAS HYDROPHYLA
Columbia horse blood Agar
PCA
13. Enterobactéria gram negativa em forma de bastonetes recto, anaeróbia facultativa
Reservatório natural: intestino de humanos e animais de sangue quente.
Características
Patogénicas
T crescimento
Período
Incubação
Alimentos
envolvidos em
surtos
Doenças
causadas
Verotoxinas ( VT1 e
VT2)
toxinas Shiga ( Stx-
1 e Stx-2)
adquiridas através
de bacteriófagos
lisogênicos
7ºC a 50ºC (ótima
de 37ºC)
Destruída por
cozedura de
alimentos a 70ºC
3-8 dias com média
de 3-4 dias, em que
a maioria recupera-
se dentro de 10
dias
frutas e hortaliças
(couve, alface,
espinafres)
hambúrgueres mal
cozidas, salame
curado seco,
iogurte, queijo
feito de leite cru e
cidra de maçã
pressionado fresco
não pasteurizado.
Cólicas abdominais,
diarreias, em
alguns casos
sanguinolenta,
febre e vómitos
Em casos raros
pode conduzir a
síndrome urémica
hemolítica (pela
Stx-2
ESCHERICHIA COLI O157:H7
14. Diagnóstico através de:
Cultura e deteção de verotoxinas livres:
Cultura de fezes através de coprocultura em
agar-MacConkey com D-Sorbitol, sendo que
esta bactéria não fermenta este açúcar. O
isolamento no alimento complementa o
diagnóstico.
PCR múltiplos: deteção rápida dos genes
que decodificam as Stx.
Técnica imunoenzimática (ELISA): deteção
das cepas produtoras das citotoxinas,
utilizando anticorpos específicos. Os
resultados não são confiáveis quando se
trabalha diretamente com fezes.
ESCHERICHIA COLI O157:H7
Agar MacConkey
ELISA
15. HELICOBACTER PYLORI
Bactéria gram-negativa em forma de bastonete espiral e possui entre 4 a 6 flagelos unipolares
Características
Patogénicas
T crescimento
Período
Incubação
Dispersão
Doenças
causadas
Produz urease, que
converte ureia do
ácido gástrico em
amônia e CO2 , que
é convertido a
bicarbonato,
neutraliza
parcialmente o
ambiente ácido do
estômago,
prejudicial as
células epiteliais.
37ºC e a um pH de
5.5 e 8.0
Transmissão:
Gastro-oral e/ou
fecal-oral através
de alimentos
contaminados ou
de resíduos de
água
3 a 7 dias
Reservatório
natural: Estômago
humano e
duodeno, têm sido
isoladas de fezes,
saliva e placa
dentária de
pacientes infetados
100% da população
adulta da América
do Sul e da África
está infetada. Em
países
desenvolvidos
ronda os 30 – 40%.
Em cerca de 70% a
infeção é
assintomática.
2/3 da população
mundial são
afetados pela
bactéria.
Dor no estômago e
duodeno, náuseas,
vômitos
Em alguns casos a
infeção causa
cancro gástrico,
linfoma MALT,
úlceras pépticas.
16. Diagnóstico através de:
Testes respiratórios da ureia: ingestão
de uma cápsula contendo uréia marcada
com C14, amostra do ar expirado
coletado é analisada num contador Beta
que deteta a presença do C14 no
paciente H. Pylori positivo.
HELICOBACTER PYLORI
Exame histológico de espécimes de biópsia gástrica: amostras
coradas com hematoxilina-eosina, e coloração de prata de
Warthin-starry é a mais sensível. A sensibilidadeespecificidade
da análise histológica é próxima a 100% - teste "gold standard".
Exames de sangue: pesquisa de anticorpos que aderem a H.pylori.
Se positivo tem a infeção ou teve nos últimos 3 anos.
18. GIARDIA LAMBLIA
G. INTESTINALIS OU G. DUODENALIS
Protozoário flagelado
Reservatório natural: intestino delgado
(duodeno e jejuno) dos mamíferos, inclusive
nos seres humanos, e trato biliar
Doenças
causadas
Período
Incubação
Incidência
Giardíase,
doença
diarreica, pode
causar a falta
de absorção de
gordura,
lactose,
vitamina A e
B12.
1 a 3 semanas,
pode prolongar
a 6 semanas
Infeta cerca de
2% de adultos e
de 6 a 8% de
crianças de até
10 a 12 anos
nos países
desenvolvidos.
Em países em
desenvolvimen
to é de 20% a
30%.
19. Sintomas: diarreia, flatulência,
fezes gordurosas que tendem a
flutuar, dores no estômago e
náuseas/vômitos, desidratação,
perda de peso.
Transmissão: fecal-oral através
do contato com superfícies,
alimentos( frutas e hortaliças
mal lavadas) ou água que
contém fezes de animais
contaminados e oral-anal
durante o sexo.
Ciclo de Vida
GIARDIA LAMBLIA
G. INTESTINALIS OU G. DUODENALIS
20. Diagnóstico através de:
Exame parasitológico das fezes:
Método de Faust: consiste na centrífugo-flutuação em sulfato de
zinco. Os ovos e cistos leves estarão presentes na película
superficial, é colhida com alça de platina e confecionado a lâmina,
tratada com lugol, para observação ao microscópio.
Técnica ELISA: confirma a giardíase em 95% dos casos, mas por
outro lado 2% têm um resultado falso positivo. Tendo um alto
grau de sensibilidade (de 85 % a 95%) e de especificidade ( 90% a
100%).
GIARDIA LAMBLIA
G. INTESTINALIS OU G. DUODENALIS
21. CRYPTOSPORIDIUM PARVUM
Protozoário coccídio intracelular extracitoplasmático, encontrado no trato
gastrointestinal e respiratório dos mamíferos sob a forma de oócitos
esporulados( contendo 4 esporozoítos) e/ou esporozoítos.
Sintomas
Período
Incubação
Transmissão
Doenças
causadas
Diarreia aquosa,
dores de
estômago,
desidratação,
náuseas, vômitos,
febre, a perda de
peso
2 a 10 dias (média
de 7 dias)
Ingestão ou
inalação de oócitos
esporulados via
oral-fecal através
do contato com a
água contaminada,
excreções
respiratórias,
vegetais e outros
alimentos
contaminados;
Criptosporidiose,
doença diarreica
22. Diagnóstico através de:
Exames de fezes: flutuação
centrífuga, e solução saturada
de sacarose, solução de
Sheather ou sedimentação
pelo formol-éter ou métodos
especiais de coloração.
Técnicas serológicas: teste de
anticorpos policlonais
fluorescentes, reação de
imunofluorescência indireta,
ELISA e PCR.
CRYPTOSPORIDIUM PARVUM
Ciclo de Vida
23. CYCLOSPORA CAYETANENSIS
Parasita intracelular obrigatório, tem autofluorescência (azul-
verde)
Sintomas
Período
Incubação
Transmissão Dispersão
Diarreia
Náusea
Anorexia
Perda de peso
Flatulência
Fadiga
Uma semana
após a ingestão
de água ou
alimento
contaminado
Consumo de
alimentos ou
água
contaminados
(frutas rasteiras e
verduras)
As ciclosporíases
são relatadas em
todo o mundo e
ocorrem em
regiões tropicais
e subtropicais.
24. Os oocistos libertam no
trato gastrointestinal os
esporozoítos que invadem
as células epiteliais do
intestino delgado.
Dentro das células vão
sofrer multiplicação
assexuada e
desenvolvimento sexual
para formar oocistos
maduros que depois serão
eliminados nas fezes.
CYCLOSPORA CAYETANENSIS
25. Diagnóstico através de:
Pesquisa dos oocistos em fezes frescas no microscópio de
contraste em colorações de ácido - resistente.
CYCLOPOSRA CAYETANENSIS
26. TOXOPLASMA GONDII
É um protozoário intracelular obrigatório que infecta a
maioria das espécies de animais de sangue quente.Tem
como habitat os vários tecidos, líquidos orgânicos e nas
células exceto nos eritrócitos.
Sintomas
Período
Incubação
Transmissão Dispersão
São difíceis de
reconhecer,
no entanto,
pode causar:
Dor de
cabeça,
Febre
Dor muscular
10-23 dias
após a
ingestão de
alimentos ou
de 5-20 dias
nos gatos
Transmissão
ocorre de
animais para o
homem,
transplacentár
ia ou por
consumo de
alimentos ou
água
contaminados
A infecção é
mais elevadas
em locais
quentes e
húmidos.
27. Ciclo de Vida
Os oocistos são eliminados nas fezes
e podem sofrer esporulação e
tornarem-se infetantes. Após a
ingestão, penetram no epitélio
intestinal e transformam em
taquizoítos e quando esses
microrganismos estão contidos nos
cistos são chamados bradizoítos.
Diagnóstico através de:
Testes sorológicos, por observação
direta do parasita (biópsia) e por
técnicas moleculares.
TOXOPLASMA GONDII
29. Filo de fungos parasitas unicelulares, possui esporos resistentes.
Antes era considerado um protozoário mas atualmente é incluído no
reino dos fungos após estudos genéticos.
Infeta principalmente os indivíduos imunocomprometidos. As taxas de
microsporidiose nesses indivíduos nos países em desenvolvimento
indicam índices preocupantes e atualmente aumenta cada vez o número
de casos.
A contaminação dá-se através da ingestão de alimentos ou água
contaminados com esporos.
Diagnóstico através de: ELISA e Western Blot são os métodos
sorológicos utilizados para o diagnóstico de microsporidiose em
humanos imunocompetentes como também a microscopia eletrónica de
transmissão.
MICROSPORIDIA
30. Existem duas
formas desse
parasita invadir
a célula do
hospedeiro.
Pode
desenvolver na
célula
hospedeira em
contacto direto
com o
citoplasma
(Enterocytozoo
n bieneusi) ou
dentro de
vacúolos
(Encephalitozoo
n intestinalis).
M
I
C
R
O
S
P
O
R
I
D
I
A
31. Nos últimos anos, surgiram novos desafios no campo do controle
de doenças de veiculação hídrica associadas ao tratamento e ao
abastecimento de água.
Agentes patogénicos como protozoários – Cryptosporidium e
Giardia – enterovírus, cianobactérias, além das bactérias
heterotróficas, estão associados, direta ou indiretamente, a
inúmeras doenças de veiculação hídrica.
Estes patogénios são exemplos de microrganismos que não têm
sido eficientemente eliminados das águas de abastecimento por
meio do tratamento convencional da água de abastecimento ou,
ainda, que têm provocado a contaminação do sistema de
distribuição, principalmente por meio de biofilmes.
DESAFIOS NO CONTROLO E PREVENÇÃO
32. Biofilmes – um problema
crescente
Comunidades biológicas com um
elevado grau de organização, onde as
bactérias formam comunidades
estruturadas, coordenadas e funcionais.
Encontram-se embebidas em matrizes
poliméricas produzidas por elas
próprias.
Fatores que afetam o crescimento dos
biofilmes nas redes de distribuição de
água: temperatura da água, velocidade
da água, tempo de residência da água
nos condutos e tipo de tratamento da
água.
DESAFIOS NO CONTROLO E PREVENÇÃO
33. Como prevenir a formação de biofilmes?
Desenho correto das superfícies dos equipamentos em contacto
com os alimentos.
O tipo de material usado nos equipamentos deve ser de fácil
limpeza e resistência à corrosão.
É difícil erradicar um biofilme utilizando um único tipo de
tratamento ou um único desinfetante ou detergente.
Os equipamentos devem ser desmontáveis facilmente para a
limpeza ou que possam ser limpos sem ter que desmonta-los.
DESAFIOS NO CONTROLO E PREVENÇÃO
34. Boas Práticas e Sistema HCCP
A implantação de sistemas de qualidade como:
• Boas Práticas de Fabricação (BPF)
• Sistema de Análises de Perigos e Pontos Críticos de Controle (HCCP)
São ferramentas eficazes para garantir a produção de alimentos
seguros, simplificando as acções de segurança dos alimentos,
indicando operações críticas e chaves do processo e oferecendo
formas eficientes para controlá-las e monitorá-las.
Possibilitando, portanto, também prevenir a formação de
biofilmes.
DESAFIOS NO CONTROLO E PREVENÇÃO
35. Apostar fortemente na informação e educação em
saúde
De manipuladores de alimentos
Na confeção de alimentos
A populações de risco
Higiene pessoal
Higiene na preparação e confeção
Reservatórios de águas e consumo de água
Identificação e tratamento das fontes de infeção
Os serviços de saúde devem ter por objetivo prioritário a
identificação e o tratamento de indivíduos cujas atividades
impliquem maior risco para a disseminação dos parasitas: Exames
periódicos a fezes
DESAFIOS NO CONTROLO E PREVENÇÃO
36. E. coli
Práticas apropriadas de controle de infecções são usadas para
reduzir o risco de infecções nosocomiais (ex: restringir antibióticos,
evitar o uso de cateteres urinários).
Cozinhar apropriadamente os alimentos para reduzir o risco de
infecções por EHEC.
Aeromonas
controlo dos alimentos ou água contaminados, educação da
população para consumo de alimentos bem cozidos e outras
medidas de ordem geral para a prevenção de doenças veiculadas
por água e alimentos
MEDIDAS CONTROLO E PREVENÇÃO
37. Protozoários
Propagam-se, principalmente, por meio de oocistos e cistos de
Cryptosporidium e Giardia, respectivamente, sobrevivem no
meio ambiente por extensos períodos de tempo, onde
permanecem infecciosos, e resistem aos químicos usados para
purificar a água.
Uma remoção eficiente de cistos de protozoários pode ser
atingida desde que os filtros convencionais estejam a funcionar
apropriadamente quando a água é tratada por coagulação,
floculação e sedimentação antes da filtração de um modo
eficiente.
MEDIDAS CONTROLO E PREVENÇÃO
38. Ferver a água de beber de córregos e lagos ou em países com
alta incidência de doença endémica.
A manutenção adequada de sistemas de filtração no
abastecimento municipal de água também é necessária, pois os
cistos são resistentes ao procedimento padrão de cloração.
Devem ser feitos esforços de saúde pública para identificar o
reservatório da infeção para evitar a disseminação da doença.
Evitar comportamento sexual de alto risco.
MEDIDAS CONTROLO E PREVENÇÃO
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