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NOITE3ªSÉRIEEM
2007
Nome do aluno:
3ª Série
Ensino Médio
Noite
Nome da escola:
Turma: Número triângulo:
Língua Portuguesa
Prezado aluno, prezada aluna:
Para que a Secretaria da Educação possa melhorar o ensino, precisamos saber o que você realmente sabe.
Para tanto, pedimos que você responda às questões de Língua Portuguesa que estão no Caderno de Prova
e elabore uma redação. A finalidade desta avaliação é melhorar o ensino de sua escola. Assim, você deve
procurar mostrar o que realmente sabe sobre o conteúdo avaliado, respondendo com cuidado às questões,
não deixando questões em branco e considerando esta prova, enfim, como instrumento importante que lhe
trará benefícios. Antes de dar suas respostas, leia as instruções abaixo.
INSTRUÇÕES GERAIS
1. As questões da prova estão numeradas e apresentam diferentes alternativas de resposta para você
escolher.
2. Antes de responder a cada questão, é importante que você pense sobre as alternativas.
3. Para cada questão, escolha uma única resposta e marque-a no Caderno de Prova.
4. Responda a todas as questões.
5. Após responder a todas as questões, marque suas respostas na Folha de Respostas.
6. Use lápis preto ou caneta preta.
7. Confira se o seu nome está pré-identificado na Folha de Respostas.
8. Para cada questão da Folha de Respostas, preencha o espaço correspondente à letra que indica a
resposta que você assinalou no Caderno.
9. Exemplo: se, na questão 1, você escolheu a letra A, marque sua resposta da seguinte maneira:
01 A B C D
10. Escreva, na capa do Caderno de Prova, seu nome completo, o nome da sua escola, o nome da sua
turma e o seu número triângulo (número que aparece em sua Folha de Respostas entre dois triângulos).
11. A Folha de Respostas não poderá ser devolvida em branco, nem deverá ser rabiscada, amassada,
alterada ou rasurada.
12. Elabore a redação a partir do tema proposto. Faça um rascunho. Passe o rascunho a limpo, no espaço
reservado para a redação.
13. Em caso de dúvida ou engano, solicite ajuda ao professor.
Obrigado
SARESP-LP-3EM-Noite 3
LÍNGUA PORTUGUESA
Atenção: As questões de números 1 a 6 baseiam-se no texto apresentado abaixo.
Cascas de barbatimão
Eu ia para Araxá, isto foi em 1936, ia fazer uma reportagem para um jornal de Belo Horizonte.
O trem parou numa estação, ficou parado muito tempo, ninguém sabia por quê.
Saltei para andar um pouco lá fora. Fazia um mormaço chato. Vi uma porção de cascas de
árvores. Perguntei o que era aquilo, e me responderam que eram cascas de barbatimão que
estavam ali para secar. Voltei para meu assento no trem e ainda esperei parado algum tempo. A
certa altura peguei um lápis e escrevi no meu caderno: “Cascas de barbatimão secando ao sol.”
Perguntei a algumas pessoas para que serviam aquelas cascas. Umas não sabiam; outras
disseram que era para curtir couro, e ainda outras explicaram que elas davam uma tinta
avermelhada muito boa.
Como repórter, sempre tomei notas rápidas, mas nunca formulei uma frase assim para abrir a
matéria - “cascas de barbatimão secando ao sol.” Não me lembro nunca de ter aproveitado esta
frase. Ela não tem nada de especial, não é de Euclides da Cunha, meu Deus, nem de Machado de
Assis; podia ser mais facilmente do primeiro Afonso Arinos, aquele do buriti. Ela me surgiu ali,
naquela estaçãozinha da Oeste de Minas, não sei se era Divinópolis ou Formiga.
Um dia, quando eu for chamado a dar testemunho sobre a minha jornada na face da terra, que
poderei afirmar sobre os homens e as coisas do meu tempo? Talvez me ocorra apenas isto, no meio
de tantas fatigadas lembranças: “cascas de barbatimão secando ao sol.”
(Rubem Braga. Recado de primavera. Rio de Janeiro: Record, 7.ed, 1998, p.175)
1. Considere os três primeiros parágrafos do texto. É correto afirmar que o elemento que
desencadeia o desenvolvimento da história está
(A) na necessidade de esclarecer os leitores de um jornal, com informações exatas a respeito
de um fato qualquer.
(B) na parada do trem por um tempo além do previsto, numa das estações do percurso feito
regularmente.
(C) no desconhecimento dos demais viajantes sobre as propriedades oferecidas pelas cascas
de certas árvores.
(D) na falta de informações precisas dos responsáveis, a respeito de problemas ocorridos
durante uma viagem.
2. A continuidade do texto se baseia
(A) nas diferentes opiniões emitidas por algumas pessoas a respeito da utilidade das cascas de
barbatimão.
(B) na alternância entre a 1a
pessoa verbal, para marcar a visão pessoal do autor e a 3a
pessoa,
como um narrador de fora dos acontecimentos.
(C) na seqüência de presente, passado e futuro, respectivamente, marcada pelos tempos
verbais, que garante o desenvolvimento cronológico do assunto.
(D) no uso da frase entre aspas, sempre repetida, que une a narrativa da viagem a uma
reflexão pessoal, na segunda parte do texto.
4 SARESP-LP-3EM-Noite
3. O hábito de tomar notas rápidas, como afirma o cronista, se deve à circunstância de
(A) viajar constantemente, por lugares que desconhecia.
(B) estar sujeito a contratempos, em suas viagens.
(C) ser ele um repórter, atento a fatos interessantes.
(D) dar testemunho dos fatos ocorridos em sua vida.
4. "Cascas de barbatimão secando ao sol."
Em relação à frase acima, está correto o que se afirma:
(A) No final do texto, o cronista atribui a ela um sentido figurado, relacionando-a ao sentido da
vida, diferente do sentido com que aparece no final do 1o
parágrafo.
(B) A frase está empregada sempre em seu sentido próprio, como cascas de um tipo de árvore,
todas as vezes em que surge no contexto.
(C) A frase apresenta sentido figurado, sempre que é repetida no contexto, simbolizando as
dificuldades da vida.
(D) O cronista não consegue atribuir sentido à frase, por ignorar a utilidade das cascas de
barbatimão.
5. A intenção do autor, insistindo no uso das aspas, em uma das frases do texto, é:
(A) repetir informações obtidas em outros autores.
(B) valorizar o conhecimento popular a respeito de uma árvore.
(C) assinalar o caráter singular da frase.
(D) realçar a pouca importância do seu sentido no contexto.
6. A citação de autores consagrados em nossa literatura permite afirmar que o cronista
(A) avalia com ironia a si mesmo e aquilo que escreve, como se sua obra não tivesse valor literário.
(B) cria uma situação de humor involuntário, atribuindo algo sem importância a Machado de Assis.
(C) sabe, com desprezo, que não consegue escrever uma obra longa e de vulto, como o fez
Euclides da Cunha.
(D) se considera também um importante defensor da cultura brasileira, respeitando os costumes
populares.
SARESP-LP-3EM-Noite 5
Instruções: O poema abaixo é referência para as questões de números 7 a 10.
Canção de todos
”Duas almas deves ter...
É um conselho dos mais sábios;
Uma, no fundo do Ser,
Outra, boiando nos lábios!
Uma, para os circunstantes,
Solta nas palavras nuas
Que inutilmente proferes,
Entre sorrisos e acenos:
A alma volúvel das ruas,
Que a gente mostra aos passantes,
Larga nas mãos das mulheres,
Agita nos torvelinhos,
Distribui pelos caminhos
E gasta sem mais nem menos,
Nas estradas erradias,
Pelas horas, pelos dias...
(...)
A outra alma, pérola rara,
Dentro da concha tranqüila,
Profunda, eterna e tão cara
Que poucos podem possuí-la,
É alma que nas entranhas
Da tua vida murmura
Quando paras e repousas.
A que assiste das Montanhas
As livres desenvolturas
Do panorama das cousas
(...)
Fonte do Sonho, jazida
Que se esconde aos garimpeiros,
Guardando, em fundos esteiros,
O ouro da tua Vida.”
(LEÔNI, Raul de. Canção de todos. Obtido em
http://www.jornaldepoesia.jor.br/ra.html#cancao com cortes)
7. Assinale a alternativa que melhor expressa a tese defendida no poema.
(A) Todos os seres humanos devem ter duas caras: uma verdadeira, para exibir aos outros, e
outra falsa, para guardar para si.
(B) Os seres humanos devem desenvolver uma alma para fora, a fim de ser usada na vida
cotidiana, e outra para dentro, guardada para os momentos mais importantes.
(C) Todos os seres humanos deveriam ser autênticos para com os outros, pois a verdade faz
com que a vida cotidiana seja vivida com mais intensidade e leveza.
(D) Os seres humanos não devem cultivar uma vida interior; a intensidade dos momentos
vividos tem de estar presente no mundo exterior, mais do que na subjetividade.
Vocabulário:
Volúvel: instável
Torvelinhos: redemoinhos
Entranhas: profundezas
Erradias: sem direção definida
Jazida: depósito de minérios
Esteiros: partes estreitas de rio ou mar
6 SARESP-LP-3EM-Noite
8. Releia os versos com atenção e, a seguir, responda.
“A outra alma, pérola rara,
Dentro da concha tranqüila,
Profunda, eterna e tão cara
Que poucos podem possuí-la”
O pronome oblíquo “-la” destacado no trecho refere-se a:
(A) outra alma.
(B) concha tranqüila.
(C) tão cara.
(D) eterna.
9. No poema, a alma que reside “no fundo do ser” é associada a imagens que lembram
(A) meios de transporte, como vemos nos trechos “distribui pelos caminhos” ou “nas estradas
erradias”.
(B) lazer e diversão, como vemos em “Entre sorrisos e acenos: A alma volúvel da ruas”.
(C) extração de pedras preciosas, como nos trechos “pérola rara”, “jazida / que se esconde aos
garimpeiros”.
(D) meditação e vida contemplativa, como vemos em “Larga nas mãos das mulheres, / Agita
nos torvelinhos”.
10. "Canção de todos" contém uma oposição de sentido que estrutura todo o poema – as "duas
almas". Assinale a alternativa que revele dois pares de versos, com significados opostos, que
representem essa oposição estrutural.
(A) "Alma volúvel das ruas / Que a gente mostra aos passantes" e "Alma que nas entranhas /
da tua vida murmura".
(B) "Solta nas palavras nuas / Que inutilmente proferes" e "As livres desenvolturas / Do
panorama das cousas".
(C) "Quando paras e repousas. / A que assiste das Montanhas" e "É alma que nas entranhas /
Da tua vida murmura".
(D) "Agita nos torvelinhos, / Distribui pelos caminhos" e "E gasta sem mais nem menos, / Nas
estradas erradias".
Instruções: O texto a seguir serve como base para a resposta das questões de números 11 a 14.
Cientistas extraem DNA de pêlos de mamutes congelados
Pesquisadores criam técnica para retirar DNA dos fios de espécimes
conservados em museus
Pesquisadores extraíram DNA dos pesados casacos de pêlo dos mamutes, em um esforço
para entender melhor esses gigantes extintos. Ninguém sabe o que levou esses animais a
desaparecer se mudança climática, humanos famintos ou alguma outra coisa mas eles deixaram
vestígios, muitos congelados sob a vegetação do Ártico.
Tentativas já foram feitas para seqüenciar o DNA dos mamutes a partir de exemplares
congelados, mas o processo é complicado por contaminações.
Na edição desta sexta-feira da revista Science, no entanto, cientistas afirmam que os pêlos
parecem ser uma excelente fonte de material genético bem conservado.
SARESP-LP-3EM-Noite 7
"É importante entender a composição genética de um organismo antes de sua extinção",
explica o principal pesquisador envolvido no trabalho, Stephan C. Schuster, da Universidade
Estadual da Pensilvânia. Os cientistas tentam compreender o parentesco entre diferentes grupos de
animais, especialmente os em grave risco de extinção, para ver se as espécies poderão enfrentar
um destino comum, disse Schuster.
"Queremos usar isso para seqüenciar (DNA de) espécimes de museu e, assim, entender a
evolução da espécie, usando coleções de museus que datam de vários séculos atrás", disse ele.
DNA extraído do pêlo é muito mais limpo e menos danificado que o de outras partes dos
mamutes, disse Schuster, e, portanto, é mais econômico de seqüenciar.
Ele explica que a queratina, a cobertura rígida do pêlo, pode proteger o DNA. Também é mais
simples remover contaminantes, como bactérias, dos pêlos.
(http://www.estadao.com.br/vidae/not_vid57534,0.htm, com cortes)
11. Assinale a alternativa que melhor apresenta o tema do texto.
(A) Tentativas de clonagem de mamutes congelados.
(B) Dificuldades do processo de retirada de DNA de pêlos de animais.
(C) Extração e tentativas de seqüenciamento do DNA de mamutes congelados.
(D) Contaminação por bactérias do material genético e a dificuldade causada no processo de
extração do DNA.
12. O artigo traz um subtítulo (trecho em negrito logo após o título). Sobre sua função, afirma-se que
ele apresenta
(A) a informação principal do artigo.
(B) um desdobramento secundário das informações.
(C) uma conclusão que não está apresentada no texto.
(D) a idéia de um dos pesquisadores a respeito do tema.
13. Assinale a alternativa que apresenta o motivo pelo qual os cientistas justificam suas tentativas
de seqüenciamento do DNA de mamutes.
(A) Entender por que os pêlos de animais preservam o DNA.
(B) Compreender como os mamutes evoluíram em um período anterior à extinção.
(C) Reconhecer os processos pelos quais certos microorganismos interferem na preservação
do DNA.
(D) Compreender a evolução de espécies parasitas, como bactérias, em animais de grande porte.
14. Releia o trecho a seguir:
“Os cientistas tentam compreender o parentesco entre diferentes grupos de animais,
especialmente os em grave risco de extinção, para ver se as espécies poderão enfrentar um
destino comum, disse Schuster.”
Do trecho relido, infere-se que
(A) as pesquisas com mamutes têm também um objetivo relacionado ao futuro de outras espécies.
(B) as pesquisas com mamutes têm o objetivo exclusivo de evitar a extinção de outros animais.
(C) o seqüenciamento genético de mamutes não permite a realização de previsões futuras.
(D) as pesquisas apresentadas no texto não guardam relação com a atualidade.
8 SARESP-LP-3EM-Noite
Instruções: Para responder às questões de números 15 e 16, leia o texto abaixo.
(Dik Browne. O melhor de Hagaro Horrível. L&PM Pocket2. Porto Alegre. 2006. p.75)
15. No contexto desses quadrinhos, a finalidade do autor foi mostrar a
(A) ignorância dos povos bárbaros.
(B) superioridade da visão que as pessoas têm dos outros.
(C) admiração dos personagens pelo tamanho da muralha.
(D) relatividade da visão que as pessoas têm dos outros.
16. O humor dessa tirinha, cujos protagonistas são vikings, deve-se ao fato de que
(A) os europeus souberam como conter a invasão dos bárbaros.
(B) a civilização é uma barreira capaz de enfrentar qualquer violência.
(C) nenhuma muralha é obstáculo real para um guerreiro.
(D) o conceito de barbárie é uma questão de ponto de vista.
Instruções: Para responder às questões de números 17 a 19, leia o texto abaixo.
17. A finalidade do certificado é
(A) atestar que Luíza Soares freqüentou um curso de literatura.
(B) garantir que Luíza Soares gosta do curso que fez.
(C) registrar a disponibilidade de Luíza Soares para trabalhar com literatura.
(D) assegurar a capacidade de Luíza Soares fazer cursos.
SARESP-LP-3EM-Noite 9
18. O curso: “Literatura e Níveis de Leitura: da Imagem ao Texto e ao Sub-texto A Literatura na
Escola”, foi promovido
(A) pela Faculdade de Ciências Humanas/USP e pelo Centro de Estudos de Literatura Infantil e
Juvenil CELIJU.
(B) pelo Centro de Estudos Portugueses/USP e pelo Centro de Estudos de Literatura Infantil e
Juvenil CELIJU.
(C) pelas Faculdades de Letras e de Ciências Humanas do CELIJU.
(D) pelo Centro de Literatura Infantil e Juvenil – CELIJU e pela Faculdade de Filosofia/USP.
19. Em: “Certificamos, para os devidos fins,”
(A) Certificamos refere-se a quem assinou o documento e para os devidos fins, somente a
Luíza Soares.
(B) Certificamos refere-se a Luíza Soares e para os devidos fins, a quem vai ler o certificado.
(C) Certificamos refere-se a quem emitiu o documento e para os devidos fins, ao CELIJU.
(D) Certificamos refere-se a quem emitiu o documento e para os devidos fins, a quem vai lê-lo.
Instruções: Para responder às questões de números 20 a 25, leia o texto abaixo.
Dr. Mabuse perde (*)
Há alguns anos, numa das raras vezes em que resolvi comprar um DVD pela Internet,
mandei vir um filme italiano de terror, “A máscara do Diabo”, um pequeno clássico do gênero. Bastou
essa compra para que a memória do computador da empresa vendedora decretasse que eu era um
especialista em filmes de terror, principalmente italianos, e passasse a me invadir com as novidades.
Não houve filme de vampiro “al dente”(**), comédia de lobisomem calabrês ou drama envolvendo
raviólis envenenados que não me fosse oferecido.
Estamos deixando a máquina interferir demais na nossa vida. Na Inglaterra, já há uma
câmera de vídeo em circuito fechado para cada 14 cidadãos. A nova carteira de identidade, que
todos lá estão sendo obrigados a tirar, contém mais de 150 informações sobre a pessoa, como
endereço particular, registro profissional e DNA. Quando esses dados forem conectados às
câmeras, o sujeito poderá ser vigiado até dentro de casa.
É preciso resistir. De mim, até agora, os mil olhos do ciberespaço só sabem que sou louco
pela múmia e pelo monstro da lagoa negra.
(*) Dr. Mabuse personagem de filme de terror.
(**) al dente ao dente. Na culinária italiana, indica um ponto de cozimento de uma massa.
(Adaptado de Ruy Castro. Folha de S. Paulo, 25/08/2007, p. 2)
20. Sendo coerente com o contexto, pode-se complementar a frase É preciso resistir com o segmento
(A) à mórbida atração por filmes de terror.
(B) a tamanha invasão de nossa privacidade.
(C) às tentadoras ofertas do mercado virtual.
(D) à condição do anonimato moderno.
21. Frases como Estamos deixando a máquina interferir demais na nossa vida e Precisamos resistir
atestam que um cronista de jornal
(A) conta com a influência que pode exercer sobre o leitor.
(B) sabe que uma opinião subjetiva não tem efeito social.
(C) deve abster-se de opinar sobre questões polêmicas.
(D) evita comentários que manifestem um gosto pessoal.
10 SARESP-LP-3EM-Noite
22. As informações referentes à Inglaterra servem ao autor do texto para
(A) dar como exemplar o estado avançado da tecnologia naquele país.
(B) negar a eficácia dos meios modernos de comunicação.
(C) demonstrar a excelência do nível de segurança pública.
(D) alertar sobre as intromissões na vida íntima dos cidadãos.
23. Sobre o fato expresso em ......, o autor manifesta sua opinião, que é a de que .......
Preenchem adequadamente as lacunas da frase acima, na ordem dada:
(A) resolvi comprar um DVD mandei ver um filme italiano de terror.
(B) só sabem que sou louco eu era um especialista em filmes de terror.
(C) contém mais de 150 informações é preciso resistir.
(D) Estamos deixando a máquina interferir demais bastou essa compra.
24. Assinale a alternativa que apresenta duas posições distintas:
(A) I. Quando esses dados forem conectados às câmeras, o sujeito poderá ser vigiado até
dentro de casa.
II. É preciso resistir.
(B) I. De mim, até agora, os mil olhos do ciberespaço só sabem que sou louco pela múmia e
pelo monstro da lagoa negra.
II. Estamos deixando a máquina interferir demais na nossa vida.
(C) I. A nova carteira de identidade, [...], contém mais de 150 informações sobre a pessoa.
II. Bastou essa compra para que a memória do computador decretasse que eu era um
especialista em filmes de terror.
(D) I. E passasse a me invadir com as novidades.
II. Na Inglaterra, já há uma câmera de vídeo em circuito fechado para cada 14 cidadãos.
25. A expressão os mil olhos do ciberespaço está diretamente relacionada à expressão
(A) especialista em filmes de terror.
(B) vigiado até dentro de casa.
(C) a nova carteira de identidade.
(D) só sabem que sou louco pela múmia.
Instruções: Para responder às questões de números 26 e 27, leia o texto publicitário abaixo.
SARESP-LP-3EM-Noite 11
26. Percebe-se que a propaganda é dirigida ao leitor pela frase:
(A) atendimento@superpedido.com.br.
(B) A superpedido é sempre mais.
(C) de 35 mil títulos para pronta entrega.
(D) A sua distribuidora de livros em todo o Brasil.
27. O sinal de adição e a figura que sugere um raio
(A) chamam a atenção do leitor, embora guardem pouca relação com a mensagem verbal.
(B) são imagens que dão ênfase aos aspectos mais importantes da mensagem verbal.
(C) contrapõem-se ao sentido da mensagem verbal, causando maior impacto no leitor.
(D) são recursos gráficos intimamente relacionados com o tipo de livros à venda.
Atenção: As questões de números 28 a 30 baseiam-se na bula apresentada abaixo.
28. O texto tem por objetivo
(A) divulgar os bons resultados obtidos por um determinado remédio.
(B) orientar usuários para o correto consumo de um medicamento.
(C) insistir na necessidade de sempre respeitar as ordens médicas.
(D) identificar o laboratório responsável pela fabricação de remédios.
29. O texto informa claramente que
(A) foram comprovados riscos à saúde durante uma possível gravidez.
(B) o remédio tem validade de 3 anos, a partir da data de sua fabricação.
(C) o médico deverá ser informado das condições de conservação após o tratamento.
(D) o prazo de validade do medicamento é indeterminado, sob certas condições.
30. A parte principal do texto está
(A) no aviso sobre manter o medicamento longe das crianças.
(B) nas possíveis reações adversas ao tratamento.
(C) nas informações básicas, necessárias ao paciente.
(D) no fato de a embalagem conter 30 comprimidos revestidos.
12 SARESP-LP-3EM-Noite
REDAÇÃO
TEMA I
O texto acima apresenta uma discussão sobre a defesa do orgulho nacional, a necessidade de
uma visão crítica dos problemas brasileiros. Reflita sobre esse assunto e redija uma dissertação,
apresentando argumentos consistentes para a defesa de um ponto de vista sobre o tema:
Seu texto deve ser escrito na modalidade padrão (norma culta) da língua portuguesa.
O texto não deve ser escrito em forma de poema (versos) ou narração.
O texto deve ter no mínimo 15 linhas e, no máximo, 30.
A redação deve ser desenvolvida na folha própria e apresentada a tinta.
O rascunho pode ser feito na última página deste caderno.
“Bem-vindo ao Congo. E daí?”
Que o gerente de imprensa do Comitê Olímpico norte-americano fez uma brincadeira
infeliz ao chegar ao Brasil e escrever “Bem-vindo ao Congo” é fora de discussão.
No entanto, ficam as perguntas: quem se horrorizou com a piada sem graça o fez por
termos sido comparados a um país africano ou com a ignorância do bobalhão? Se ele
tivesse escrito ‘bem-vindo à França’, também haveria reações patrióticas?
O que sei, ainda, é que não há o menor motivo para nos fazermos de indignados
quando verdades são ditas sobre o Brasil, por mais que venham da boca de estrangeiros.
Afinal, a mesma globalização que descaracterizou a seleção brasileira de futebol, permite
que cada um dê sua opinião sobre tudo e sobre todos.
O que não podemos é defender que nossos problemas fiquem escondidos do mundo,
porque sempre haverá alguém para mostrar que o rei está nu. E a nudez nacional é
daquelas de dar vergonha, no esporte e fora dele, em partes iguais.
(KFOURI, Juca. Folha de S.Paulo, 9/8/2007, p.D6)
SER PATRIOTA É FUGIR DA REALIDADE?
SARESP-LP-3EM-Noite 13
TEMA II
O texto acima aborda o problema da dependência química que o cigarro provoca. Reflita sobre
esse assunto e redija uma dissertação, apresentando argumentos consistentes para a defesa de um
ponto de vista sobre o tema:
Seu texto deve ser escrito na modalidade padrão (norma culta) da língua portuguesa.
O texto não deve ser escrito em forma de poema (versos) ou narração.
O texto deve ter no mínimo 15 linhas e, no máximo, 20.
A redação deve ser desenvolvida na folha própria e apresentada a tinta.
O rascunho pode ser feito na última página deste caderno.
GERAÇÃO CIGARRO GERAÇÃO SAÚDE
Por trás da fumaça
"Conheço os males do cigarro. Mas, hoje em dia, o que não faz algum mal para a
saúde? Não é possível que eu tenha que me privar de tudo para poder chegar aos
80 anos. Prefiro morrer com 50 e ter aproveitado muito bem a vida", diz a carioca Milena
(nome fantasia), 17. Ela fuma regularmente desde os 15 e colocou o primeiro cigarro na
boca aos 12. E não está sozinha.
O depoimento dela reflete a maneira de pensar de muitos jovens que vão contra a
corrente da geração saúde e que entraram na cortina de fumaça antes de completar a
maioridade. É o que comprova um dos estudos mais amplos já feitos no Brasil, cujos
dados começam a ser divulgados nesta quarta. Realizada pela equipe da Umidade de
Pesquisa em Álcool e Drogas da Universidade Federal de São Paulo, a pesquisa mostra
que 20,8% da população brasileira é dependente de tabaco, e a experiência com o
cigarro começa aos 13,5 anos."
(ARAÚJO, Tarso. Folha de S.Paulo, Caderno Folhateen, 03/09/2007, p. 4)
14 SARESP-LP-3EM-Noite
SARESP-LP-3EM-Noite 15
2007
Fundação
Carlos Chagas

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  • 1. NOITE3ªSÉRIEEM 2007 Nome do aluno: 3ª Série Ensino Médio Noite Nome da escola: Turma: Número triângulo: Língua Portuguesa
  • 2. Prezado aluno, prezada aluna: Para que a Secretaria da Educação possa melhorar o ensino, precisamos saber o que você realmente sabe. Para tanto, pedimos que você responda às questões de Língua Portuguesa que estão no Caderno de Prova e elabore uma redação. A finalidade desta avaliação é melhorar o ensino de sua escola. Assim, você deve procurar mostrar o que realmente sabe sobre o conteúdo avaliado, respondendo com cuidado às questões, não deixando questões em branco e considerando esta prova, enfim, como instrumento importante que lhe trará benefícios. Antes de dar suas respostas, leia as instruções abaixo. INSTRUÇÕES GERAIS 1. As questões da prova estão numeradas e apresentam diferentes alternativas de resposta para você escolher. 2. Antes de responder a cada questão, é importante que você pense sobre as alternativas. 3. Para cada questão, escolha uma única resposta e marque-a no Caderno de Prova. 4. Responda a todas as questões. 5. Após responder a todas as questões, marque suas respostas na Folha de Respostas. 6. Use lápis preto ou caneta preta. 7. Confira se o seu nome está pré-identificado na Folha de Respostas. 8. Para cada questão da Folha de Respostas, preencha o espaço correspondente à letra que indica a resposta que você assinalou no Caderno. 9. Exemplo: se, na questão 1, você escolheu a letra A, marque sua resposta da seguinte maneira: 01 A B C D 10. Escreva, na capa do Caderno de Prova, seu nome completo, o nome da sua escola, o nome da sua turma e o seu número triângulo (número que aparece em sua Folha de Respostas entre dois triângulos). 11. A Folha de Respostas não poderá ser devolvida em branco, nem deverá ser rabiscada, amassada, alterada ou rasurada. 12. Elabore a redação a partir do tema proposto. Faça um rascunho. Passe o rascunho a limpo, no espaço reservado para a redação. 13. Em caso de dúvida ou engano, solicite ajuda ao professor. Obrigado
  • 3. SARESP-LP-3EM-Noite 3 LÍNGUA PORTUGUESA Atenção: As questões de números 1 a 6 baseiam-se no texto apresentado abaixo. Cascas de barbatimão Eu ia para Araxá, isto foi em 1936, ia fazer uma reportagem para um jornal de Belo Horizonte. O trem parou numa estação, ficou parado muito tempo, ninguém sabia por quê. Saltei para andar um pouco lá fora. Fazia um mormaço chato. Vi uma porção de cascas de árvores. Perguntei o que era aquilo, e me responderam que eram cascas de barbatimão que estavam ali para secar. Voltei para meu assento no trem e ainda esperei parado algum tempo. A certa altura peguei um lápis e escrevi no meu caderno: “Cascas de barbatimão secando ao sol.” Perguntei a algumas pessoas para que serviam aquelas cascas. Umas não sabiam; outras disseram que era para curtir couro, e ainda outras explicaram que elas davam uma tinta avermelhada muito boa. Como repórter, sempre tomei notas rápidas, mas nunca formulei uma frase assim para abrir a matéria - “cascas de barbatimão secando ao sol.” Não me lembro nunca de ter aproveitado esta frase. Ela não tem nada de especial, não é de Euclides da Cunha, meu Deus, nem de Machado de Assis; podia ser mais facilmente do primeiro Afonso Arinos, aquele do buriti. Ela me surgiu ali, naquela estaçãozinha da Oeste de Minas, não sei se era Divinópolis ou Formiga. Um dia, quando eu for chamado a dar testemunho sobre a minha jornada na face da terra, que poderei afirmar sobre os homens e as coisas do meu tempo? Talvez me ocorra apenas isto, no meio de tantas fatigadas lembranças: “cascas de barbatimão secando ao sol.” (Rubem Braga. Recado de primavera. Rio de Janeiro: Record, 7.ed, 1998, p.175) 1. Considere os três primeiros parágrafos do texto. É correto afirmar que o elemento que desencadeia o desenvolvimento da história está (A) na necessidade de esclarecer os leitores de um jornal, com informações exatas a respeito de um fato qualquer. (B) na parada do trem por um tempo além do previsto, numa das estações do percurso feito regularmente. (C) no desconhecimento dos demais viajantes sobre as propriedades oferecidas pelas cascas de certas árvores. (D) na falta de informações precisas dos responsáveis, a respeito de problemas ocorridos durante uma viagem. 2. A continuidade do texto se baseia (A) nas diferentes opiniões emitidas por algumas pessoas a respeito da utilidade das cascas de barbatimão. (B) na alternância entre a 1a pessoa verbal, para marcar a visão pessoal do autor e a 3a pessoa, como um narrador de fora dos acontecimentos. (C) na seqüência de presente, passado e futuro, respectivamente, marcada pelos tempos verbais, que garante o desenvolvimento cronológico do assunto. (D) no uso da frase entre aspas, sempre repetida, que une a narrativa da viagem a uma reflexão pessoal, na segunda parte do texto.
  • 4. 4 SARESP-LP-3EM-Noite 3. O hábito de tomar notas rápidas, como afirma o cronista, se deve à circunstância de (A) viajar constantemente, por lugares que desconhecia. (B) estar sujeito a contratempos, em suas viagens. (C) ser ele um repórter, atento a fatos interessantes. (D) dar testemunho dos fatos ocorridos em sua vida. 4. "Cascas de barbatimão secando ao sol." Em relação à frase acima, está correto o que se afirma: (A) No final do texto, o cronista atribui a ela um sentido figurado, relacionando-a ao sentido da vida, diferente do sentido com que aparece no final do 1o parágrafo. (B) A frase está empregada sempre em seu sentido próprio, como cascas de um tipo de árvore, todas as vezes em que surge no contexto. (C) A frase apresenta sentido figurado, sempre que é repetida no contexto, simbolizando as dificuldades da vida. (D) O cronista não consegue atribuir sentido à frase, por ignorar a utilidade das cascas de barbatimão. 5. A intenção do autor, insistindo no uso das aspas, em uma das frases do texto, é: (A) repetir informações obtidas em outros autores. (B) valorizar o conhecimento popular a respeito de uma árvore. (C) assinalar o caráter singular da frase. (D) realçar a pouca importância do seu sentido no contexto. 6. A citação de autores consagrados em nossa literatura permite afirmar que o cronista (A) avalia com ironia a si mesmo e aquilo que escreve, como se sua obra não tivesse valor literário. (B) cria uma situação de humor involuntário, atribuindo algo sem importância a Machado de Assis. (C) sabe, com desprezo, que não consegue escrever uma obra longa e de vulto, como o fez Euclides da Cunha. (D) se considera também um importante defensor da cultura brasileira, respeitando os costumes populares.
  • 5. SARESP-LP-3EM-Noite 5 Instruções: O poema abaixo é referência para as questões de números 7 a 10. Canção de todos ”Duas almas deves ter... É um conselho dos mais sábios; Uma, no fundo do Ser, Outra, boiando nos lábios! Uma, para os circunstantes, Solta nas palavras nuas Que inutilmente proferes, Entre sorrisos e acenos: A alma volúvel das ruas, Que a gente mostra aos passantes, Larga nas mãos das mulheres, Agita nos torvelinhos, Distribui pelos caminhos E gasta sem mais nem menos, Nas estradas erradias, Pelas horas, pelos dias... (...) A outra alma, pérola rara, Dentro da concha tranqüila, Profunda, eterna e tão cara Que poucos podem possuí-la, É alma que nas entranhas Da tua vida murmura Quando paras e repousas. A que assiste das Montanhas As livres desenvolturas Do panorama das cousas (...) Fonte do Sonho, jazida Que se esconde aos garimpeiros, Guardando, em fundos esteiros, O ouro da tua Vida.” (LEÔNI, Raul de. Canção de todos. Obtido em http://www.jornaldepoesia.jor.br/ra.html#cancao com cortes) 7. Assinale a alternativa que melhor expressa a tese defendida no poema. (A) Todos os seres humanos devem ter duas caras: uma verdadeira, para exibir aos outros, e outra falsa, para guardar para si. (B) Os seres humanos devem desenvolver uma alma para fora, a fim de ser usada na vida cotidiana, e outra para dentro, guardada para os momentos mais importantes. (C) Todos os seres humanos deveriam ser autênticos para com os outros, pois a verdade faz com que a vida cotidiana seja vivida com mais intensidade e leveza. (D) Os seres humanos não devem cultivar uma vida interior; a intensidade dos momentos vividos tem de estar presente no mundo exterior, mais do que na subjetividade. Vocabulário: Volúvel: instável Torvelinhos: redemoinhos Entranhas: profundezas Erradias: sem direção definida Jazida: depósito de minérios Esteiros: partes estreitas de rio ou mar
  • 6. 6 SARESP-LP-3EM-Noite 8. Releia os versos com atenção e, a seguir, responda. “A outra alma, pérola rara, Dentro da concha tranqüila, Profunda, eterna e tão cara Que poucos podem possuí-la” O pronome oblíquo “-la” destacado no trecho refere-se a: (A) outra alma. (B) concha tranqüila. (C) tão cara. (D) eterna. 9. No poema, a alma que reside “no fundo do ser” é associada a imagens que lembram (A) meios de transporte, como vemos nos trechos “distribui pelos caminhos” ou “nas estradas erradias”. (B) lazer e diversão, como vemos em “Entre sorrisos e acenos: A alma volúvel da ruas”. (C) extração de pedras preciosas, como nos trechos “pérola rara”, “jazida / que se esconde aos garimpeiros”. (D) meditação e vida contemplativa, como vemos em “Larga nas mãos das mulheres, / Agita nos torvelinhos”. 10. "Canção de todos" contém uma oposição de sentido que estrutura todo o poema – as "duas almas". Assinale a alternativa que revele dois pares de versos, com significados opostos, que representem essa oposição estrutural. (A) "Alma volúvel das ruas / Que a gente mostra aos passantes" e "Alma que nas entranhas / da tua vida murmura". (B) "Solta nas palavras nuas / Que inutilmente proferes" e "As livres desenvolturas / Do panorama das cousas". (C) "Quando paras e repousas. / A que assiste das Montanhas" e "É alma que nas entranhas / Da tua vida murmura". (D) "Agita nos torvelinhos, / Distribui pelos caminhos" e "E gasta sem mais nem menos, / Nas estradas erradias". Instruções: O texto a seguir serve como base para a resposta das questões de números 11 a 14. Cientistas extraem DNA de pêlos de mamutes congelados Pesquisadores criam técnica para retirar DNA dos fios de espécimes conservados em museus Pesquisadores extraíram DNA dos pesados casacos de pêlo dos mamutes, em um esforço para entender melhor esses gigantes extintos. Ninguém sabe o que levou esses animais a desaparecer se mudança climática, humanos famintos ou alguma outra coisa mas eles deixaram vestígios, muitos congelados sob a vegetação do Ártico. Tentativas já foram feitas para seqüenciar o DNA dos mamutes a partir de exemplares congelados, mas o processo é complicado por contaminações. Na edição desta sexta-feira da revista Science, no entanto, cientistas afirmam que os pêlos parecem ser uma excelente fonte de material genético bem conservado.
  • 7. SARESP-LP-3EM-Noite 7 "É importante entender a composição genética de um organismo antes de sua extinção", explica o principal pesquisador envolvido no trabalho, Stephan C. Schuster, da Universidade Estadual da Pensilvânia. Os cientistas tentam compreender o parentesco entre diferentes grupos de animais, especialmente os em grave risco de extinção, para ver se as espécies poderão enfrentar um destino comum, disse Schuster. "Queremos usar isso para seqüenciar (DNA de) espécimes de museu e, assim, entender a evolução da espécie, usando coleções de museus que datam de vários séculos atrás", disse ele. DNA extraído do pêlo é muito mais limpo e menos danificado que o de outras partes dos mamutes, disse Schuster, e, portanto, é mais econômico de seqüenciar. Ele explica que a queratina, a cobertura rígida do pêlo, pode proteger o DNA. Também é mais simples remover contaminantes, como bactérias, dos pêlos. (http://www.estadao.com.br/vidae/not_vid57534,0.htm, com cortes) 11. Assinale a alternativa que melhor apresenta o tema do texto. (A) Tentativas de clonagem de mamutes congelados. (B) Dificuldades do processo de retirada de DNA de pêlos de animais. (C) Extração e tentativas de seqüenciamento do DNA de mamutes congelados. (D) Contaminação por bactérias do material genético e a dificuldade causada no processo de extração do DNA. 12. O artigo traz um subtítulo (trecho em negrito logo após o título). Sobre sua função, afirma-se que ele apresenta (A) a informação principal do artigo. (B) um desdobramento secundário das informações. (C) uma conclusão que não está apresentada no texto. (D) a idéia de um dos pesquisadores a respeito do tema. 13. Assinale a alternativa que apresenta o motivo pelo qual os cientistas justificam suas tentativas de seqüenciamento do DNA de mamutes. (A) Entender por que os pêlos de animais preservam o DNA. (B) Compreender como os mamutes evoluíram em um período anterior à extinção. (C) Reconhecer os processos pelos quais certos microorganismos interferem na preservação do DNA. (D) Compreender a evolução de espécies parasitas, como bactérias, em animais de grande porte. 14. Releia o trecho a seguir: “Os cientistas tentam compreender o parentesco entre diferentes grupos de animais, especialmente os em grave risco de extinção, para ver se as espécies poderão enfrentar um destino comum, disse Schuster.” Do trecho relido, infere-se que (A) as pesquisas com mamutes têm também um objetivo relacionado ao futuro de outras espécies. (B) as pesquisas com mamutes têm o objetivo exclusivo de evitar a extinção de outros animais. (C) o seqüenciamento genético de mamutes não permite a realização de previsões futuras. (D) as pesquisas apresentadas no texto não guardam relação com a atualidade.
  • 8. 8 SARESP-LP-3EM-Noite Instruções: Para responder às questões de números 15 e 16, leia o texto abaixo. (Dik Browne. O melhor de Hagaro Horrível. L&PM Pocket2. Porto Alegre. 2006. p.75) 15. No contexto desses quadrinhos, a finalidade do autor foi mostrar a (A) ignorância dos povos bárbaros. (B) superioridade da visão que as pessoas têm dos outros. (C) admiração dos personagens pelo tamanho da muralha. (D) relatividade da visão que as pessoas têm dos outros. 16. O humor dessa tirinha, cujos protagonistas são vikings, deve-se ao fato de que (A) os europeus souberam como conter a invasão dos bárbaros. (B) a civilização é uma barreira capaz de enfrentar qualquer violência. (C) nenhuma muralha é obstáculo real para um guerreiro. (D) o conceito de barbárie é uma questão de ponto de vista. Instruções: Para responder às questões de números 17 a 19, leia o texto abaixo. 17. A finalidade do certificado é (A) atestar que Luíza Soares freqüentou um curso de literatura. (B) garantir que Luíza Soares gosta do curso que fez. (C) registrar a disponibilidade de Luíza Soares para trabalhar com literatura. (D) assegurar a capacidade de Luíza Soares fazer cursos.
  • 9. SARESP-LP-3EM-Noite 9 18. O curso: “Literatura e Níveis de Leitura: da Imagem ao Texto e ao Sub-texto A Literatura na Escola”, foi promovido (A) pela Faculdade de Ciências Humanas/USP e pelo Centro de Estudos de Literatura Infantil e Juvenil CELIJU. (B) pelo Centro de Estudos Portugueses/USP e pelo Centro de Estudos de Literatura Infantil e Juvenil CELIJU. (C) pelas Faculdades de Letras e de Ciências Humanas do CELIJU. (D) pelo Centro de Literatura Infantil e Juvenil – CELIJU e pela Faculdade de Filosofia/USP. 19. Em: “Certificamos, para os devidos fins,” (A) Certificamos refere-se a quem assinou o documento e para os devidos fins, somente a Luíza Soares. (B) Certificamos refere-se a Luíza Soares e para os devidos fins, a quem vai ler o certificado. (C) Certificamos refere-se a quem emitiu o documento e para os devidos fins, ao CELIJU. (D) Certificamos refere-se a quem emitiu o documento e para os devidos fins, a quem vai lê-lo. Instruções: Para responder às questões de números 20 a 25, leia o texto abaixo. Dr. Mabuse perde (*) Há alguns anos, numa das raras vezes em que resolvi comprar um DVD pela Internet, mandei vir um filme italiano de terror, “A máscara do Diabo”, um pequeno clássico do gênero. Bastou essa compra para que a memória do computador da empresa vendedora decretasse que eu era um especialista em filmes de terror, principalmente italianos, e passasse a me invadir com as novidades. Não houve filme de vampiro “al dente”(**), comédia de lobisomem calabrês ou drama envolvendo raviólis envenenados que não me fosse oferecido. Estamos deixando a máquina interferir demais na nossa vida. Na Inglaterra, já há uma câmera de vídeo em circuito fechado para cada 14 cidadãos. A nova carteira de identidade, que todos lá estão sendo obrigados a tirar, contém mais de 150 informações sobre a pessoa, como endereço particular, registro profissional e DNA. Quando esses dados forem conectados às câmeras, o sujeito poderá ser vigiado até dentro de casa. É preciso resistir. De mim, até agora, os mil olhos do ciberespaço só sabem que sou louco pela múmia e pelo monstro da lagoa negra. (*) Dr. Mabuse personagem de filme de terror. (**) al dente ao dente. Na culinária italiana, indica um ponto de cozimento de uma massa. (Adaptado de Ruy Castro. Folha de S. Paulo, 25/08/2007, p. 2) 20. Sendo coerente com o contexto, pode-se complementar a frase É preciso resistir com o segmento (A) à mórbida atração por filmes de terror. (B) a tamanha invasão de nossa privacidade. (C) às tentadoras ofertas do mercado virtual. (D) à condição do anonimato moderno. 21. Frases como Estamos deixando a máquina interferir demais na nossa vida e Precisamos resistir atestam que um cronista de jornal (A) conta com a influência que pode exercer sobre o leitor. (B) sabe que uma opinião subjetiva não tem efeito social. (C) deve abster-se de opinar sobre questões polêmicas. (D) evita comentários que manifestem um gosto pessoal.
  • 10. 10 SARESP-LP-3EM-Noite 22. As informações referentes à Inglaterra servem ao autor do texto para (A) dar como exemplar o estado avançado da tecnologia naquele país. (B) negar a eficácia dos meios modernos de comunicação. (C) demonstrar a excelência do nível de segurança pública. (D) alertar sobre as intromissões na vida íntima dos cidadãos. 23. Sobre o fato expresso em ......, o autor manifesta sua opinião, que é a de que ....... Preenchem adequadamente as lacunas da frase acima, na ordem dada: (A) resolvi comprar um DVD mandei ver um filme italiano de terror. (B) só sabem que sou louco eu era um especialista em filmes de terror. (C) contém mais de 150 informações é preciso resistir. (D) Estamos deixando a máquina interferir demais bastou essa compra. 24. Assinale a alternativa que apresenta duas posições distintas: (A) I. Quando esses dados forem conectados às câmeras, o sujeito poderá ser vigiado até dentro de casa. II. É preciso resistir. (B) I. De mim, até agora, os mil olhos do ciberespaço só sabem que sou louco pela múmia e pelo monstro da lagoa negra. II. Estamos deixando a máquina interferir demais na nossa vida. (C) I. A nova carteira de identidade, [...], contém mais de 150 informações sobre a pessoa. II. Bastou essa compra para que a memória do computador decretasse que eu era um especialista em filmes de terror. (D) I. E passasse a me invadir com as novidades. II. Na Inglaterra, já há uma câmera de vídeo em circuito fechado para cada 14 cidadãos. 25. A expressão os mil olhos do ciberespaço está diretamente relacionada à expressão (A) especialista em filmes de terror. (B) vigiado até dentro de casa. (C) a nova carteira de identidade. (D) só sabem que sou louco pela múmia. Instruções: Para responder às questões de números 26 e 27, leia o texto publicitário abaixo.
  • 11. SARESP-LP-3EM-Noite 11 26. Percebe-se que a propaganda é dirigida ao leitor pela frase: (A) atendimento@superpedido.com.br. (B) A superpedido é sempre mais. (C) de 35 mil títulos para pronta entrega. (D) A sua distribuidora de livros em todo o Brasil. 27. O sinal de adição e a figura que sugere um raio (A) chamam a atenção do leitor, embora guardem pouca relação com a mensagem verbal. (B) são imagens que dão ênfase aos aspectos mais importantes da mensagem verbal. (C) contrapõem-se ao sentido da mensagem verbal, causando maior impacto no leitor. (D) são recursos gráficos intimamente relacionados com o tipo de livros à venda. Atenção: As questões de números 28 a 30 baseiam-se na bula apresentada abaixo. 28. O texto tem por objetivo (A) divulgar os bons resultados obtidos por um determinado remédio. (B) orientar usuários para o correto consumo de um medicamento. (C) insistir na necessidade de sempre respeitar as ordens médicas. (D) identificar o laboratório responsável pela fabricação de remédios. 29. O texto informa claramente que (A) foram comprovados riscos à saúde durante uma possível gravidez. (B) o remédio tem validade de 3 anos, a partir da data de sua fabricação. (C) o médico deverá ser informado das condições de conservação após o tratamento. (D) o prazo de validade do medicamento é indeterminado, sob certas condições. 30. A parte principal do texto está (A) no aviso sobre manter o medicamento longe das crianças. (B) nas possíveis reações adversas ao tratamento. (C) nas informações básicas, necessárias ao paciente. (D) no fato de a embalagem conter 30 comprimidos revestidos.
  • 12. 12 SARESP-LP-3EM-Noite REDAÇÃO TEMA I O texto acima apresenta uma discussão sobre a defesa do orgulho nacional, a necessidade de uma visão crítica dos problemas brasileiros. Reflita sobre esse assunto e redija uma dissertação, apresentando argumentos consistentes para a defesa de um ponto de vista sobre o tema: Seu texto deve ser escrito na modalidade padrão (norma culta) da língua portuguesa. O texto não deve ser escrito em forma de poema (versos) ou narração. O texto deve ter no mínimo 15 linhas e, no máximo, 30. A redação deve ser desenvolvida na folha própria e apresentada a tinta. O rascunho pode ser feito na última página deste caderno. “Bem-vindo ao Congo. E daí?” Que o gerente de imprensa do Comitê Olímpico norte-americano fez uma brincadeira infeliz ao chegar ao Brasil e escrever “Bem-vindo ao Congo” é fora de discussão. No entanto, ficam as perguntas: quem se horrorizou com a piada sem graça o fez por termos sido comparados a um país africano ou com a ignorância do bobalhão? Se ele tivesse escrito ‘bem-vindo à França’, também haveria reações patrióticas? O que sei, ainda, é que não há o menor motivo para nos fazermos de indignados quando verdades são ditas sobre o Brasil, por mais que venham da boca de estrangeiros. Afinal, a mesma globalização que descaracterizou a seleção brasileira de futebol, permite que cada um dê sua opinião sobre tudo e sobre todos. O que não podemos é defender que nossos problemas fiquem escondidos do mundo, porque sempre haverá alguém para mostrar que o rei está nu. E a nudez nacional é daquelas de dar vergonha, no esporte e fora dele, em partes iguais. (KFOURI, Juca. Folha de S.Paulo, 9/8/2007, p.D6) SER PATRIOTA É FUGIR DA REALIDADE?
  • 13. SARESP-LP-3EM-Noite 13 TEMA II O texto acima aborda o problema da dependência química que o cigarro provoca. Reflita sobre esse assunto e redija uma dissertação, apresentando argumentos consistentes para a defesa de um ponto de vista sobre o tema: Seu texto deve ser escrito na modalidade padrão (norma culta) da língua portuguesa. O texto não deve ser escrito em forma de poema (versos) ou narração. O texto deve ter no mínimo 15 linhas e, no máximo, 20. A redação deve ser desenvolvida na folha própria e apresentada a tinta. O rascunho pode ser feito na última página deste caderno. GERAÇÃO CIGARRO GERAÇÃO SAÚDE Por trás da fumaça "Conheço os males do cigarro. Mas, hoje em dia, o que não faz algum mal para a saúde? Não é possível que eu tenha que me privar de tudo para poder chegar aos 80 anos. Prefiro morrer com 50 e ter aproveitado muito bem a vida", diz a carioca Milena (nome fantasia), 17. Ela fuma regularmente desde os 15 e colocou o primeiro cigarro na boca aos 12. E não está sozinha. O depoimento dela reflete a maneira de pensar de muitos jovens que vão contra a corrente da geração saúde e que entraram na cortina de fumaça antes de completar a maioridade. É o que comprova um dos estudos mais amplos já feitos no Brasil, cujos dados começam a ser divulgados nesta quarta. Realizada pela equipe da Umidade de Pesquisa em Álcool e Drogas da Universidade Federal de São Paulo, a pesquisa mostra que 20,8% da população brasileira é dependente de tabaco, e a experiência com o cigarro começa aos 13,5 anos." (ARAÚJO, Tarso. Folha de S.Paulo, Caderno Folhateen, 03/09/2007, p. 4)