Cursos disponíveis para escolas, ongs e grupos organizados:
* Educomunicação e Fotografia
* Cuidar, Educar e Conviver com a criança de 0 a 6
* Concepções de Educação e Práticas Pedagógicas
1. Proposta de cursos
✔ EDUCOMUNICAÇÃO E FOTOGRAFIA
✔ CUIDAR, EDUCAR E CONVIVER COM A CRIANÇA DE 0 A 6 ANOS
✔ CONCEPÇÕES DE EDUCAÇÃO E PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Donizete Soares
https://www.donizetesoares.com/
+55 11 99458-0677
2. Educomunicação e fotografia
justificativa
Considerando a diversidade de processos comunicativos que caracterizam a sociedade atual, ajustar
processos educacionais é algo que se impõe como desafio aos educadores em geral. Usar a imagem
ou apropriar-se a linguagem da fotografia como instrumento pedagógico possibilita, além do
exercício do processo criativo, a inter-relação dos saberes – um dos pilares da Educomunicação.
objetivos
• contribuir para a formação em Educomunicação
• propor e estimular aproximações entre comunicação e educação, em particular a linguagem
da fotografia
• exercitar a produção coletiva de comunicação, utilizando dispositivos como o celular e/ou a
câmera fotográfica
conteúdo
• linguagem fotográfica: planos e enquadramentos; noções de foco, espaço, iluminação e
posição
• leitura, compreensão e interpretação de imagens fotográficas
• elaboração, criação e produção coletiva de fotografia
• produção fotográfica e formas de compartilhamento no âmbito da unidade escolar
metodologia
• aulas expositivas e dialogadas; atividades colaborativas em pequenos grupos; oficinas
pedagógicas; problematização da prática; exercícios e tarefas do conteúdo; vivências sobre o
contexto
carga horária
16 horas
público-alvo
profissionais de educação e interessados em geral
bibliografia
BARROS, A. M. Educando o olhar: notas sobre o tratamento das imagens como fundamento na
formação do pedagogo. Disponível em
https://www.revistas.usp.br/comueduc/article/viewFile/36859/39581 Acesso em 28 julho 2018.
DUBOIS, Philippe. O ato fotográfico. Campinas (SP): Papirus, 1994.
FREIRE, Paulo. Extensão ou comunicação? Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2002.
LOPES LIMA, Grácia. Educação pelos meios de comunicação. São Paulo: INSTITUTO GENS, 2009.
Disponível em: http://www.portalgens.com.br/livroeducomunicacao/home/ Acesso em 27 julho 2018.
READ, Herbert. A educação pela arte. São Paulo: Martins Fontes, 1982.
SOARES, Donizete. Educomunicação – o que é isto. São Paulo: Projeto Cala-boca já morreu, 2015.
3. CUIDAR, EDUCAR E CONVIVER COM A CRIANÇA DE 0 A 6 ANOS
justificativa
Tão importante quanto a prática de quem atua profissionalmente com crianças de 0 a 6 anos, é
conhecer e discutir ideias e propostas de pesquisadores que estudam e propõem ações que
efetivamente contribuam para o desenvolvimento saudável da criança.
O período que vai da gestação até os 3 anos de vida [primeiríssima infância] tem a ver, sobretudo,
com justiça social. Se os seus direitos [ONU, 1959 e ECA, 1980], são garantidos também nessa fase,
toda a sociedade se beneficia, como atestam os pesquisadores abordados no decorrer do curso e,
mais recentemente, o Center on the Developing Child (CDC), da Universidade de Harvard. Vale dizer:
as experiências no início da vida afetam a formação do cérebro e toda a vida da criança.
Compreender a primeira infância [4 a 6 anos] e prestar atenção nas palavras que, em geral, os adultos
dirigem à elas igualmente contribui significativa e positivamente para o seu crescimento saudável.
Observar, rever e repensar, tecendo considerações sobre a linguagem empregada pelos adultos no
contato direto com a criança nessa fase da vida, portanto, mais que importante é uma necessidade.
objetivos
• Contribuir para a formação teórica dos profissionais que atuam com crianças na primeira
infância
• Apresentar modalidades atuais de atenção à criança pequena, inclusive em outras culturas
• Discutir abordagens de pesquisadores sobre o tema
• Tecer considerações a propósito das relações humanas, em particular no âmbito da escola,
mediadas pela linguagem oral com crianças na primeira infância
conteúdos
• Modalidades atuais de atenção à criança pequena no Brasil e em outros países
• Importância do ambiente acolhedor, promotor de segurança, saúde e conforto aliando
cuidado e educação, que respeita as necessidades de cada criança e possibilita a adaptação e
o amadurecimento individual
• O cuidado ou ato de pensar e planejar a educação para o desenvolvimento pleno da criança
• Diferentes formas de desenvolvimento da expressão de crianças de 0 a 6 anos.
módulo 1 – primeiríssima infância [0 a 3] – duração: 12 horas
• Estresse Infantil : experiências no início da vida afetam a formação do cérebro e toda a vida
da criança
• Outros modos de atenção à criança pequena: diferentes concepções de criança evidenciam
modos diferentes de lidar com ela
• O que é ser “boa mãe”? - importância do ambiente que acolhe e promove segurança, saúde,
conforto, respeita as necessidades da criança e possibilita a adaptação e o amadurecimento
individual
4. módulo 2 – primeira infância [4 a 6] – duração: 12 horas
• Usos da palavra: considerações sobre o período em que a criança ainda não entende com
clareza o que os adultos dizem, não sabe o que falar e nem como se comportar, não
compreende como as coisas funcionam ou, pelo menos, não do jeito que, em geral, os adultos
querem e/ou acham que ela entende e/ou deve entender.
metodologia
• aulas expositivas e dialogadas; problematização da prática
bibliografia
ARIÈS, P. História social da criança e da família. Rio de Janeiro: Guanabara, 1978.
Center on the Developing Child (CDC), Universidade de Harvard; Cambridge, Massachusetts :
http://developingchild.harvard.edu/
DEL PRIORE, M. História da criança no Brasil. São Paulo: Contexto, 1995.
GARDNER, H. Estruturas da Mente - A Teoria das Inteligências Múltiplas. Porto Alegre: Artes Médicas,
1994.
JUNG, C.G. O Homem e seus Símbolos. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1964.
KUHLMANN JR, M. Infância e Educação Infantil. Porto Alegre: Mediação, 1998.
MAQUIEIRA, Lidia Suzana. O desenvolvimento emocional na primeira infância. São Paulo:Scipione,
2012.
PIAGET, J. Problemas de Epistemologia Genética. In: Piaget/Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural,
1978, p. 211-271. São Paulo (SP).
REICH, Wilhelm. Children of the Future: On the prevention of sexual pathology. New York: Farrar,
Straus and Giroux, 1987.
VYGOTSKY, L.S. A Formação Social da Mente. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
WINNICOTT, D. W. Os bebês e suas mães. São Paulo:Martins Fontes.
________________ A criança e o seu mundo. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan
5. CONCEPÇÕES DE EDUCAÇÃO E PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
justificativa
• Contribuir para a informação e formação intelectual dos profissionais da educação é, sem
dúvida, oferecer instrumentos para que, individual e coletivamente, se posicionem
criticamente em relação aos rumos da educação escolar em nosso tempo.
objetivos
• Contribuir para a formação em Educação
• Apresentar e discutir as pedagogias que têm direcionado as práticas pedagógicas oficiais no
Brasil, destacando: papel da escola, conteúdos programáticos, metodologia adotada, conceito
de aprendizagem que sustenta cada uma delas e relações humanas entre professor e aluno
conteúdos
• pedagogia tradicional
• escola nova
• escola tecnicista
• escola libertária
• escola libertadora
• escola reprodutora
• escola crítica
metodologia
• aulas expositivas e dialogadas; problematização da prática
carga horária
12 horas
bibliografia
ALTHUSSER, L. Aparelhos ideológicos de Estado. 2. ed. Tradução de Walter José Evangelista e Maria
Laura Viveiros de Castro. Rio de Janeiro: Graal, 1985. ______. Sobre a reprodução. Tradução de
Guilherme João de Freitas Teixeira: Rio de Janeiro: Vozes, 2008. ÁVILA, J. A crítica da escola
capitalista em debate. Petrópolis: Vozes, 1985.
BRANDÃO, C. O que é educação. 33. ed. São Paulo: Brasiliense, 1995.
BOURDIEU, P. Les trois états du capital culturel. Actes de la Recherche en Sciences Sociales, Paris, n.
30, nov. 1979. 14 ______; PASSERON, J.-C. A reprodução: elementos para uma teoria do sistema de
ensino. Tradução de Reynaldo Bairão. 4. ed. Rio de Janeiro: Vozes, 2011. ______. Les héritiers: les
étudiants et la culture. Paris: Ed. de Minuit, 1964.
CAMBI, F. História da pedagogia. Tradução de Álvaro Lorencini. São Paulo: Unesp/FEU, 1999.
CALVET, L.-J. As políticas linguísticas. Tradução Jonas Tenfen e Marcos Bagno. São Paulo: Parábola,
2007.
DURKHEIM, E. Educação e sociologia. Tradução de Nuno Garcia Lopes. 70. ed. Portugal: Edições 70,
2007.
6. FERNANDES, Florestan. A formação política e o trabalho do professor. In UNIVERSIDADE, ESCOLA E
FORMAÇÃO DE PROFESSORES. São Paulo, Ed. Brasiliense, 1986.
GATTI, Bernadete Angelina. Formação de professores e carreira: problemas e movimentos de
renovação - Coleção formação de professores. Campinas, São Paulo, Autores Associados, 1997.
GADOTTI, Moacir. Educação e poder: introdução à pedagogia do conflito. 13. ed. São Paulo: Cortez,
2003.
________________ História das ideias pedagógicas – 8 Ed. São Paulo. Ática, 1999.
LIBÂNEO, José Carlos. Democratização da escola pública: a pedagogia crítico social dos conteúdos.
23. ed. São Paulo: Loyola, 2009.
LUCKESI, CIPRIANO Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. 22ª edição.
São Paulo: Cortez Editora, 2011.
_________________________ Filosofia da educação. São Paulo: Cortez, 1994.
NÓVOA, Antonio. Os professores: em busca de uma autonomia perdida?. In Ciências da Educação em
Portugal - Situação Actual e Perspectivas. Porto: Sociedade portuguesa de Ciências da Educação,
1991. 521- 531p.
________________. (org.) Profissão: Professor. Porto. Porto Editora, 1991. 9-32p.
SAVIANI, Demerval. História das ideias pedagógicas no Brasil. Campinas: Autores Associados, 2007
__________________ Escola e Democracia. 34. ed. rev. Campinas, Autores Associados, 2001. (Col.
Polêmicas do Nosso Tempo; vol. 5).
__________________ Pedagogia Histórico-crítica: Primeiras Aproximações. 7.ed. Campinas, Autores
Associados, 2000. (Col. Polêmicas do Nosso Tempo; vol. 40)