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i
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ - UECE
FACULDADE DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIAS E LETRAS DE IGUATU - FECLI
CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
MARIA CLEIDELVANIA ALVES DA SILVA
PLANTAS MEDICINAIS: O CONHECIMENTO DOS ALUNOS DO 7º
ANO DO CENTRO EDUCACIONAL MUNICIPAL PADRE JANUÁRIO
CAMPOS, IGUATU-CE
IGUATU/CE
2014
ii
MARIA CLEIDELVANIA ALVES DA SILVA
PLANTAS MEDICINAIS: O CONHECIMENTO DOS ALUNOS DO 7º
ANO DO CENTRO EDUCACIONAL MUNICIPAL PADRE JANUÁRIO
CAMPOS, IGUATU-CE
Projeto de monografia submetido à
Coordenação do Curso de Ciências
Biológicas da Faculdade de Educação,
Ciências e Letras de Iguatu, da
Universidade Estadual do Ceará, como
requisito parcial para aprovação na
disciplina de Projeto de Monografia.
Orientadora: Profa
. Dra. Marlete Moreira
de Sousa Mendes
IGUATU/CE
2014
iii
iv
A meu avô Miguel (in memoriam) que me
inspirou quanto a este tema e que com muita
sabedoria e simplicidade me ensinou segundo
o seu conhecimento sobre o poder que as
plantas medicinais tinham para cura de
doenças, e aos meus pais que ao longo da vida
têm me incentivado aos estudos.
A eles dedico...
v
AGRADECIMENTOS
A DEUS que me deu o dom da vida e forças para superar tantas
dificuldades ao longo do curso.
A meus pais que mesmo sem formação me ajudaram dando forças e
incentivando para que eu não desistisse.
À minha amiga e irmã em Cristo, Patrícia Márcia formada em Ciências
Biológicas pela mesma instituição, por ter-me incentivado na escolha do curso, da
qual hoje não me arrependo e pelas aulas que me deu contribuindo para que eu
chegasse à universidade.
A meu avô Miguel (in memoriam) que me iluminou em relação a esse
tema e que muito acreditava na cura através das plantas medicinais.
A todos os meus professores desde as seriés iniciais e a todos da
universidade mesmo os que de alguma maneira não tive tanta afinidade, a todos que
me ensinaram com paciência mostrando sua sabedoria.
Ao PIBID (PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO A
DOCÊNCIA) e às supervisoras Clarice e Lucicleide que ao longo de um ano
contribuíram com suas experiências me incentivando para o trabalho da docência.
A minha orientadora, Marlete Mendes, pela atenção, apoio e dedicação
ao longo deste trabalho.
A Francisca Fernandes, aluna do curso de Ciências Biológicas e amiga de
sala de aula, que ao longo do curso tem contribuído de forma significativa para essa
formação.
Às minhas irmãs Dora, Selma, Silene e Katiane que me compreendiam
nos momentos de estresse e cansaço na mistura de trabalho e estudos.
A Márcio meu companheiro e grande amigo, que está ao meu lado
durante esse tempo, me aconselhando em muitas dúvidas e incertezas. Enfim, a
todos que de alguma maneira acreditaram que eu chegaria ao fim. Obrigada!
vi
“O conhecimento é o mais precioso dos
tesouros porque jamais pode ser dado, nem
roubado, nem consumido”.
(Provérbio Sanscrito)
vii
RESUMO
O histórico de uso das plantas tem-se dado não apenas para fins alimentícios, mas
também como forma terapêutica para a cura de muitas enfermidades. O
conhecimento das plantas medicinais tem sido transmitido ao longo de gerações, de
pais para filhos, sendo mantido até os dias atuais. Muitas regiões por todo o mundo,
sobretudo aquelas com riqueza vegetal elevada ou com baixo desenvolvimento
humano, têm buscado alternativas para suprir a carência medicamentosa da
população através da medicina natural, que engloba o uso de produtos extraídos da
natureza (ar, luz solar, água e plantas) da forma mais simples possível. Fazem parte
da medicina natural, entre outras, a aromaterapia, a cromoterapia, a homeopatia e a
fitoterapia, sendo esta última o principal enfoque desta pesquisa. O presente
trabalho tem como objetivo verificar o conhecimento que os alunos do 7º Ano do
Centro Educacional Municipal Padre Januário Campos possuem sobre as plantas
medicinais e suas respectivas utilidades na cura de enfermidades. A referida escola
está situada em uma região na qual a população apresenta uma renda considerada
extremamente baixa, cujo rendimento domiciliar per capita mensal de 1/4 da
população não passa de R$ 70,00. Para alcançar os objetivos propostos será
realizada uma pesquisa do tipo exploratória, descritiva, numa abordagem
quantitativa. Este estudo será feito através de um questionário e após informações
colhidas será desenvolvida uma aula de botânica sobre os aspectos referentes às
plantas medicinais como: partes utilizadas, indicações e aspectos morfológicos
visando à confecção de um herbário (álbum) com auxílio dos alunos. Em outro
momento, para melhor entendimento dos alunos, será realizado um workshop
(oficina) com amostra de produtos feitos a partir das plantas medicinais (shampoo,
xarope, gel, etc.) e exposição das plantas tanto frescas como secas (casca, pau,
folha, raiz). Espera-se que esta pesquisa forneça dados quantitativos das relações
que os alunos e familiares possuem quanto às plantas medicinais.
Palavras-chaves: Medicina natural. Fitoterapia. Saúde. Ensino Fundamental.
viii
ABSTRACT
The historical of use of the plants has been given not only for food purposes but also
as a therapeutics form to the cure of many diseases. The knowledge of medicinal
plants has been passed over generations, from parents to children, being kept until
today. Many regions around the world, especially those with high plant species
richness or low human development, have sought alternatives to supply the lack of
medication of the population through natural medicine, which includes the use of
products extracted from nature (air, sunlight, water and plants) in the simplest
possible way. The chromotherapy, homeopathy, aromatherapy and phytotherapy,
among others, are part of the natural medicine, the latter being the main focus of this
research. This study aims to check the knowledge that students of the 7th Year of the
Padre Januário Campos Municipal Educational Center have about medicinal plants
and their uses in curing diseases. That school is situated in a region where the
population has a considered extremely low income, whose household income per
capita monthly from1/4of the population is only R$ 70.00. To achieve the proposed
objectives we will be held an exploratory and descriptive research, on a quantitative
approach. This study will be done through a questionnaire that will be applied to
students following information obtained by, we will develop a botany lesson on
aspects related to medicinal plants as parts used, indications and morphological
aspects for making a herbarium (album) with the help of students. In another
moment, for better understanding of the students, a workshop with sample of
products made from medicinal plants (shampoo, syrup, gel, etc.) and exposure of
both fresh and dried plants (bark, wood products, leaf, root) will be carried out. It is
expected that this research will provide quantitative data on the relationships that
students and families have about the medicinal plants.
Keywords: Natural medicine. Phytotherapy.Health.Primary school.
ix
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .......................................................................................................10
2 OBJETIVOS...........................................................................................................12
2.1 OBJETIVO GERAL................................................................................................12
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ....................................................................................12
3 REFERÊNCIAL TEÓRICO....................................................................................13
3.1 MEDICINA CONVENCIONAL X MEDICINA NATURAL ...................................13
3.1.1 Medicina convencional ou moderna...........................................................13
3.1.2 Medicina natural.........................................................................................13
3.2 FITOQUÍMICA ......................................................................................................18
3.3 PLANTAS MEDICINAIS DE USO COMUM NA REGIÃO NORDESTE DO BRASIL .................19
3.4 MEDODOLOGIAS PARTICIPATIVAS PARA ENSINO-APRENDIZAGEM.......22
4 METODOLOGIA ....................................................................................................23
4.1 TIPO DE PESQUISA........................................................................................23
4.2 LOCAL DE ESTUDO........................................................................................24
4.3 ASPECTOS ÉTICOS E LEGAIS DA PESQUISA..............................................24
4.4 POPULAÇÃO E AMOSTRA ...........................................................................245
4.5 MONTAGEM DOS HERBÁRIOS (ÁLBUNS) E OFICINA..................................25
4.6 COLETA DE DADOS........................................................................................26
4.7 ANÁLISE DE DADOS.......................................................................................27
5 RESULTADOS ESPERADOS ...............................................................................28
CRONOGRAMA .......................................................................................................29
REFERÊNCIAS.........................................................................................................30
APÊNDICES .............................................................................................................38
10
1 INTRODUÇÃO
Desde os primórdios as plantas têm participado da história do homem
que as tem utilizado para suprir suas necessidades, as quais vão desde fontes
alimentícias, industriais, médicas ou até mesmo ritualísticas. Em meio a esta
relação, o homem aprendeu como manter uma alimentação mais saudável e curar
suas enfermidades. Assim, logo percebeu as propriedades curativas e tóxicas dos
vegetais, o que levou, ao longo dos tempos, à seleção daquelas que poderiam ser
utilizadas (ALBUQUERQUE, 2002; MIGUEL; MIGUEL, 1999).
Sabe-se que muitas comunidades e grupos étnicos utilizam as plantas
como o único recurso terapêutico, buscando preservar a cultura familiar e/ou da
região, mantendo assim um conhecimento que é transmitido através dos pais, avós
e tios, onde os mais novos aprendem com os mais velhos, sobre como fazerem o
uso de chás, infusões e lambedores utilizando as plantas (CUNHA, 2005; SIMÕES,
1999).
O uso de plantas medicinais e rituais no Brasil tem sido o resultado da
influência cultural dos indígenas locais miscigenada às tradições africanas e à
cultura europeia trazida pelos colonizadores (ALMEIDA, 2003), sendo que este
conhecimento é o único recurso terapêutico de muitas comunidades
(TRESVENZOL et al., 2006).
As plantas constituem-se atividade cultural, a qual é, segundo o
pensamento antropológico, o sistema integrado de padrões de comportamento
aprendidos, os quais são característicos dos membros de uma sociedade e não o
resultado de herança biológica (FROST; HOEBEL, 1999).
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), as plantas medicinais
continuam ocupando lugar de destaque no arsenal terapêutico considerando países
emergentes como o Brasil. Cerca de 90% da população do Nordeste brasileiro,
mesmo não tendo acesso a estudos que afirmem a eficácia das plantas, fez ou faz
uso da medicina popular como solução de suas enfermidades, utilizando-se delas
para substituir a assistência médica convencional (COSTA et al., 1998; YUNES et
al., 2001).
Segundo Guerra, Nodari e Pillon (2001, 2002), o Brasil possui a maior
biodiversidade de plantas do mundo e tem ocupado posição de destaque, uma vez
11
que estas têm apresentado alternativas aos medicamentos alopáticos, sendo seus
usos impulsionados pela diversidade biológica e aspectos socioeconômicos e
culturais (ALVES et al., 2008). Assim estudos etnobotânicos têm colaborado quanto
ao uso crescente da flora medicinal de diversas regiões do Brasil nas técnicas de
isolamento e identificação dos metabólitos secundários existentes em plantas
medicinais (YUNES et al., 2001).
Diante das desigualdades existentes, o Brasil tem procurado de alguma
maneira assistência para suprir as necessidades medicamentosas da população.
Os produtos fitoterápicos têm representado 6,7% do mercado total de
medicamentos (OZAKI; DUARTE, 2006), para assistência da população brasileira,
principalmente na região Nordeste onde há maior possibilidade de desenvolver
doenças (COSENDEY et al., 2000; MATOS, 1998).
Segundo o censo demográfico de 2010, o índice de desenvolvimento da
população de Iguatu-CE denota uma renda considerada extremamente baixa,
sendo que o rendimento domiciliar per capita mensal de 1/4 da população não
passa de R$ 70,00 (IBGE, 2010). Nesta situação pode-se destacar o estado crítico
de muitas crianças que vivem no municípiono qual a escola a ser utilizada para este
estudo está situada, de forma que muitas delas não possuem dinheiro nem para
comprar seu própio alimento.
Diante do exposto e tendo como base pesquisas de diversos autores,
que mostram a importância das plantas medicinais quanto à eficacia na cura de
doenças, fica o questionamento: qual o conhecimento dos alunos do Centro
Educacional Municipal Padre Januário Campos sobre as plantas medicinais, na
busca de curar suas doenças, as quais estão inseridas em um contexto de elevada
pobreza?
12
2 OBJETIVOS
2.1 OBJETIVO GERAL
Verificar o conhecimento que os alunos do 7º ano do Centro Educacional
Municipal Padre Januário Campos possuem sobre as plantas medicinais e seu uso
na cura de enfermidades.
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Fazer um levantamento das plantas medicinais mais conhecidas pelos alunos na
região em que moram e suas respectivas utilidades;
- Construir com os alunos um pequeno herbário (álbum) na escola; e,
- Apresentar algumas plantas medicinais aos alunos e discorrer sobre suas formas
de uso e indicações.
13
3 REFERENCIAL TEÓRICO
3.1 MEDICINA CONVENCIONAL X MEDICINA NATURAL
3.1.1 MEDICINA CONVENCIONAL OU MODERNA
A medicina é uma das áreas do conhecimento humano ligada à
manutenção e restauração da saúde. A medicina convencional, um ramo da
medicina amplamente reconhecido pelas autoridades governamentais como eficaz,
é caracterizada pela rapidez em que ocorre a ação curativa. Pode-se assim
destacar que a medicina moderna engloba os medicamentos alopáticos, ou
farmacêuticos, os quais são produzidos pela indústria e utilizados no tratamento ou
melhoria das condições de saúde das pessoas. Sua produção se baseia em
pesquisas que envolvem diversas áreas de conhecimento, como a antropologia,
botânica, ecologia, química, fitoquímica, química orgânica, farmacologia,
toxicologia, biotecnologia, até a tecnologia farmacêutica (TOLEDO, 2003).
A medicina convencional mostra-se tecnologicamente mais eficaz pelo
uso de medicamentos industrializados que produzem no organismo do doente
reação contrária aos sintomas que ele apresenta, a fim de diminuí-los ou neutralizá-
los e mostra-se com grande sucesso terapêutico quando se refere ao controle das
infecções, sendo assim utilizados analgésicos, antibióticos, anti-inflamatório, dentre
outros.
Embora as pessoas busquem um alívio imediato ou cura de suas
enfermidades através dos medicamentos industrializados no qual os resultados se
mostram eficazes e sedutores, pode-se perceber que entre elas, muitas estão
insatisfeitas quanto aos efeitos indesejáveis dos medicamentos alopáticos, devido
seus efeitos colaterais e toxicidade, motivo este que tem feito muitas pessoas
buscarem uma medicina natural (OZAKI et al., 2006).
3.1.2 MEDICINA NATURAL
Nos dias atuaismuita pessoa vem procurandona medicina natural uma
alternativa à medicina convencional, tendo em vista muitos problemas oriundos dos
14
medicamentos alopáticos. Nesse contexto, a flora medicinal, por ser de baixo custo,
tem constituído um arsenal de grande importância em países subdesenvolvidos ou
com má distribuição dos seus recursos como o Brasil. Desta forma fica claro que a
população de baixa renda recorre às plantas medicinais para alívio de seus males
(LAPA et al., 2004).
Sabe-se que os conhecimentos sobre plantas medicinais têm sido
usados para aplicação em tratamentos alternativos, visto que a saúde é uma
grande preocupação humana tanto em âmbito coletivo (saúde pública), quanto
individual. Assim, vários fatores contribuem para a procura de medicina alternativa
em detrimento da convencional, como: baixo custo, não apresenta efeitos
secundários como os causados por medicamentos industrializados, fácil acesso da
maioria da população mundial, a tendência dos consumidores em utilizar
preferencialmente produtos de origem natural, a carência de recursos dos órgãos
públicos de saúde, ou simplesmente o modismo (PARENTE; ROSA, 2001; FUZER;
SOUZA, 2003; BESERRAet al., 2007; AGRA; DANTAS, 2007).
A medicina natural tem origem no raizeiro como um “médico”,
“receitando” as plantas para atender as necessidades das pessoas que o procuram,
aconselhando a maneira de usá-la e informando como prepará-la, a quantidade
utilizada no preparo e quais as contraindicações (SILVA et al.; 2001). Porém, com o
passar do tempo, essas tarefas ficaram a cargo dos líderes mais experientes na
família, que adquiriram os conhecimentos através de seus antepassados.
As observações populares sobre o uso e a eficácia de plantas medicinais
mantêm em voga a prática do consumo de fitoterápicos. Assim a medicina popular
tem-se tornado importante para pesquisadores em estudos multidisciplinares,
sobretudo devido ao uso como terapêutico das plantas medicinais (MACIEL et al.,
2002). A medicina natural, atualmente, engloba o uso de produtos extraídos da
natureza (ar, luz solar, água e plantas) da forma mais simples possível. Fazem
parte da medicina natural, entre outras, a aromaterapia, a cromoterapia, a
homeopatia e a fitoterapia, sendo esta última o principal enfoque desta pesquisa.
15
3.1.2.1 Técnicas diversas da medicina natural
3.1.2.1.1 Aromaterapia
Aromaterapia é a ciência que explora o uso dos oléos das plantas para
benefício da sociedade. É um ramo da fitoterapia fundamentado no efeito que os
aromas de plantas são capazes de provocar no indivíduo, sendo considerada na
medicina natural, alternativa, preventiva e também curativa. As substâncias
aromáticas das plantas são poderosas sendo encontrada em pequenas glândulas
localizadas tanto nas partes mais externas quanto nas partes mais centrais das
raízes, caule, folhas, flores ou frutos (BIASI, 2009).
A extração dos óleos pode ser aplicada isoladamente ou em combinação
com outros aromas, dependendo das enfermidades do indivíduo, sendo dividida nos
ramos da alopatia médico/clínica, estética, holítica e cósmeticos, considerando que
as plantas têm o poder de purificar o ar, fazer relaxar, estimular ou aliviar os nossos
sentimentos, restaurando no organismo o equílibrio entre o corpo, a mente e o
espírito, mantendo efeitos psicológicos e emocionais de acordo com sua
composição química (WOLFFENBÜTTEL, 2007).
3.1.2.1.2 Cromoterapia
Cromoterapia tem origem grega "khrôma" que significa cor. Esta ciência
utiliza diversas cores para o tratamento e cura de doenças, mantendo no paciente a
restauração do equilíbrio físico e emocional. As cores podem exercer grande
influência para recuperação do individuio, modificando, animando e transformando o
ambiente e a aparência das pessoas presentes (AMBER, 2000).
No Brasil muitos hospitais têm utilizado as cores como forma de
tratamento aos pacientes, visto que elas proporcionam tranquilidade e bem-estar e
promovem excelente recuperação. Segundo Peccin (2002), a iluminação natural é
de fundamental importância, pois ajuda na sincronia dos mecanismos fisiológicos
dos usuários. Assim é comprovado que existe redução no tempo de internação
quando o paciente consegue observar a variação da luz durante o dia e se tiver uma
visão para oexterior, o que garante oconforto visual e psicológico.
16
A cromoterapia é uma técnica que dá atribuição de significados às cores,
onde estas revertem problemas de saúde e promovem o alívio sintomático quando o
corpo absorve acor a ele atribuída. Para Gusmão e Brotherhood (2010), este método
é uma terapia natural, que tem sido um complemento à medicina convencional, e
que levam em conta todos os níveis do ser humano (físico, mental, emocional,
espiritual e energético), e não apenas os sintomas físicos, já que corpo e mentes
estão interligados.
3.1.2.1.3 Homeopatia
Define-se homeopatia, como um método cujos fundamentos estão na
similia similubus curentur-Lei dos Semelhantes, que diz que os semelhantes se
curam pelos semelhantes, isto é, “um doente qualquer deve ser tratado com um
medicamento capaz de produzir no corpo um conjunto de sintomas e sinais
semelhantes aos que ele (o doente) apresenta” (HAHNEMANN, 1980, p. 207).
Assim, o medicamento homeopático age recompondo a força energética do paciente
estimulando, o próprio organismo a reagir às doenças.
A homeopatia utiliza medicamentos em doses infinitesimais, diluídos em
água e álcool, dinamizados para liberação de sua energia medicamentosa sendo
uma alternativa boa e segura ao tratamento das doenças crônicas, aumentando a
resolutividade clínica, diminuindo os custos e os efeitos iatrogênicos da terapêutica
farmacológica convencional por um menor custo e com boa qualidade em atenção
das suas necessidades (BERMÚDEZ, 2000). A homeopatia difere da fitoterapia por
ter base em matéria-prima de origem vegetal, animal e mineral, enquanto a
fitoterapia utiliza apenas produtos de origem vegetal.
3.1.2.2 Fitoterapia
A fitoterapia pode ser definida como o uso de medicamentos cujos
componentes ativos provêm exclusivamente de plantas, e que pode ser
caracterizado tanto pela eficácia como pelos riscos de seu uso, assim como pela
reprodutibilidade e constância de sua qualidade sendo utilizados para a cura e
prevenção de doenças (ROSA et al., 2012).
17
Tendo em vista que as plantas medicinais apresentam significado
importante no tratamento de doenças, mas que nem todas foram adequadamente
investigadas quanto aos princípios ativos que contêm, devem ser utilizadas de
forma cautelosa, observando a correta identificação e manipulação das mesmas, a
fim de se evitar casos de intoxicação (WOLFFENBÜTTEL, 2010).
Os raizeiros contribuem na identificação de plantas tóxicas e não tóxicas,
usam do seu conhecimento com o cuidado de não confundir espécies parecidas.
Entretanto, percebe-se que amplas são as espécies de plantas que apresentam em
cada região nomes e usos terapêuticos diferenciados (SILVA et al., 2001). Como
exemplos dessa situação temos a melissa, também chamada de erva-cidreira, e a
alfavaca, também conhecida como manjericão. Várias são as espécies que
possuem o mesmo nome popular pelo qual são vendidas (ARREBOLA, 2004;
SANT’ANA, 2004).
Para um melhor acompanhamento quanto à eficácia das plantas o Brasil
possui a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), que é o principal órgão
responsável pela regulamentação de plantas medicinais e seus derivados que,
junto à autarquia do Ministério da Saúde, têm como objetivo proteger e promover a
saúde da população para assim garantir segurança sanitária de produtos e
serviços, participando da construção de seu acesso (RATES, 2001; BRASIL, 2000).
Embora o papel da ANVISA seja o que se relata, pode-se perceber que
as plantas medicinais foram tema de debates, sendo que, em 1997, o Centro
Nordestino de Medicina Popular (CNMP) buscou junto à Diretoria Executiva de
Assistência Farmacêutica, a regulamentação da fitoterapia e das plantas
medicinais, promoveram o I Seminário de Fitoterapia do Estado de Pernambuco,
com representantes da Universidade Federal e Rural de Pernambuco, da Cruzada
de Ação Social, Secretaria de Saúde de Itapissuma, Secretaria de Saúde de
Fortaleza/CE e grupos comunitários (BRASIL, 2006).
Os profissionais da área de saúde, pesquisadores e representantes das
comunidades de quase todo o país se reuniram para deliberar e lançar propostas
para serem implementadas como política pública, sendo esta a primeira dentre
muitos seminários e congressos para discussão sobre as plantas e os produtos
fitoterápicos e sua regulamentação (VIGO, 2008).
Com a pressão da indústria farmacêutica internacional e de
multinacionais para impedir a regulamentação da Política Nacional de Plantas
18
Medicinais e Fitoterápicas (PNPMF), tem-se alegado que as plantas medicinais
brasileiras não estão validadas e havendo sido aprovadas apenas o guaco e o
maracujá, o que abre possibilidades para os laboratórios internacionais venderem
seus fitoterápicos a elevados preços (BRASIL, 2006).
Assim a ANVISA tem como objetivo adequar sua legislação para
laboratórios de pequeno e médio porte. Aliado a isto, promover o desenvolvimento
e uso sustentável da biodiversidade nas cadeias produtivas de plantas medicinais e
fitoterápicos e o retorno dos benefícios decorrentes do uso de recursos genéticos
de plantas medicinais às comunidades onde esses conhecimentos foram
pesquisados.
3.2 FITOQUÍMICA
Pode-se mencionar outra abordagem quanto ao uso de vegetais e seus
estudos - a fitoquímica. Esta é a química dos vegetais, que baseia estudos de suas
substâncias ativas, as respectivas estruturas, distribuição na planta, modificações e
alteração no decurso da vida da planta, durante a preparação do remédio vegetal e
no período de armazenagem (MACIEL et al., 2002; MENDONÇA-FILHO; MENEZES,
2003; VENDRUSCOLO et al., 2005).
A fitoquímica possui uma relação com a Farmacologia, ciência que
estuda os efeitos das substâncias medicinais sobre o organismo humano. Está
ligada aos princípios ativos no que se refere ao mecanismo de ação, velocidade da
ação, processo de absorção e eliminação e indicações quanto ao uso na cura de
certas doenças. Calixto (2000) diz que o aproveitamento adequado dos princípios
ativos de uma planta exige o preparo correto, ou seja, para cada parte a ser usada,
ou grupo de princípio ativo a ser extraído ou doença a ser tratada, existem formas
de preparo e uso mais adequados, pois se estes vegetais forem utilizados em
dosagens incorretas podem levar um indivíduo à morte.
Pode-se mencionar como exemplo a hortelã (Menta arvensis L.) que é
utilizada para combater a contração muscular brusca (espasmolítica), aumenta a
produção da circulação da bílis, podendo ainda ser utilizada nas afecções
estomacais e intestinais. A menta e o mentol podem apresentar como toxicologia a
dispnéia e asfixia, não sendo recomendada para lactentes e crianças com pouca
19
idade (RIOS, 2006). Outra planta abordada é a aroeira (Shunus molleoides L.),
bastante usada como estimulante, diurética, antiinflamátoria, combate alergias,
bronquite, reumatismo, sendo que sua casca é utilizada para feridas, tumores e
inflamação em geral. Pode ser altamente tóxica, pois seu óleo produz edema
extremo quando em contato com a pele (HERBARIO, 2006).
Podem-se citar algumas formas de uso das plantas, tais como aluá,
cataplasma, lambedor, pós, sinapismo, tintura, vinho medicinale, chás (infusão,
decotação, maceração ou inalação). Desta maneira as plantas com propriedades
terapêuticas foram adquirindo, ao longo dos tempos, importância para a medicina
popular (SILVA; RITTER, 2002).
3.3 PLANTAS MEDICINAIS DE USO COMUM NA REGIÃO NORDESTE
DOBRASIL
Segundo Ogava (2003) e Michilis (2004), para suprir as necessidades da
população nordestina o Ministério da Saúdetem desenvolvido uma Política Nacional
de Plantas Medicinais e Fitoterápicos (PNPMF). Esta política visa um acesso
seguro à população brasileira e o uso racional de plantas medicinais e fitoterápicos,
e ainda promove o uso sustentável da biodiversidade e o desenvolvimento da
cadeia produtiva e da indústria nacional. O Sistema Único de Saúde (SUS) vem
realizando no Brasila implantação de programas na atenção primária à saúde
como: Programas de Fitoterapia, os quais objetivam suprir as carências de
medicamentosem diversas comunidades, e o Programa Saúde da Família (PSF),
através das Unidades de Atenção Básicas. Muitos dos programas de fitoterapia
estão vinculados ao PSF e associados ao Projeto Farmácias Vivas.
O primeiro programa de assistência social farmacêutica baseado no
emprego científico de plantas medicinais ocorreu no Brasil, o qual foi desenvolvido
pelo professor Francisco José de Abreu Matos da Universidade Federal do Ceará,
e teve como objetivo a produção de medicamentos fitoterápicos para suprir as
necesssidades das pessoas carentes (MATOS, 1998). Tendo sua criação no
estado do Ceará, as fármacias vivas são referência tanto para o Nordeste brasileiro
como para todo o país (MALTA et al., 1999).
20
Podem-se mencionar algumas plantas como recurso terapêutico por
grande parte da população brasileira, inclusive sendo empregadas em produtos
industrializados com indicações terapêuticas, e comercializados nas mais diversas
formas farmacêuticas. As plantas podem desenvolver açãono organismo como
estimulantes, emolientes, calmantes, fortificantes, ter ação coagulante, serem
diuréticas, hipotensoras, sudoríferas, reguladoras de intestino, depurativas,
remineralizantes e reconstituintes (RUDDER, 2002).
Destaca-se no Nordeste o uso de algumas plantas como o capim-santo
(Cymbopogon citratus) (DC) Stapf, boldo (Plectranthus barbatus) Andrews, macela
(Achyrocline satureioides) (L.) Less, malva (Plectranthus amboinicus) (Lour.)
Spreng, hortelã (Menthasp), goiaba (Psidium guajava), mastruz (Chenopodium
ambrosioides), maracujá (Passiflora edulis), camomila (Matricaria recutica), erva-
cidreira (Melissa oficinalis), dentre muitas outras que possuem princípios ativos
tidos como medicinais. Boa parte dessas plantas é utilizada na forma de chás.
O chá é definido como uma bebida preparada a partir de um vegetal.
Bastante consumido é uma das mais antigas do mundo, podendo ser considerado
como uma das melhores fontes de compostos fenólicos (LIMA etal., 2004). Os chás
têm sido atraentes ao longo dos tempos devido sua capacidade antioxidante e pelo
uso abundantena dieta de milhares de pessoas. Ainda conhecido como decotação
ou cozimento, para preparo coloca-se as ervas em uma vasilha e despeja água fria
ou quente, deixa cozinhar entre 5 e 30 minutos. Nesta forma de preparo não há
alteração nas características da planta, sendo que esta só será utilizada quando a
matéria sobre a qual se opera se dissolve, sendo recomendável para cascas, raízes
e talos (MORGAN, 2003).
Outra forma de preparo das plantas é através da infusão, sendo que esta
forma contribui para a extração de compostos fenólicos que trazem benefícios para
a saúde, no caso aquelas que sejam ricas em catequinas e flavonóides,
apresentando propriedades biológicas como atividades antioxidantes e
sequestradoras de radicais livres (HIGDON; FREI, 2003; MENDEL; YOUDIM, 2004;
BUNKOVA et al., 2005). Para o preparo da infusão se despeja água fervendo sobre
as ervas, e colocadas em uma vasilha são tapadas, ficando em repouso por cerca
de 10 minutos; para este procedimento são utilizadas folhas e flores (BRUNING,
1993).
21
A espécie Cymbopogon citratus (DC) Stapf, pertence à família Poaceae
e pode ser conhecida por mais de 20 nomes populares, dentre estes capim-limão e
capim-santo. Esta é uma erva aromática, sespitosa, originária do Sudoeste asiático,
e cultivada por todo o mundo (GOMES; NEGRELLE,2003). É encontrada em todo o
território brasileiro e comumente citada em levantamentos de plantas medicinais e
estudos etnobotânicos (ALBUQUERQUE; ANDRADE 2002; AMOROZO 2002;
MEDEIROS et al., 2004). Possui hábito herbáceo, podendo crescer mais de 1m,
sendo as folhas longas e estreitas quando esmagadas soltam um cheiro forte que
lembra o limão.
Matos (2002) afirma que o capim-limão ou capim-santo como é chamado
pode agir no organismo como um sedativo e espasmolíto. Com sabor e aroma
agradáveis, o chá pode ser preparado para o alívio de pequenas crises de cólicas
uterinas e intestinais, e atua no tratamento do nervosismo e estados de
intranquilidade.
O boldo (Plectranthus barbatus Andrews) é uma espécie de subarbustiva
pertencente à família Lamiaceae e nativa das regiões central e sul do Chile, onde
ocorre em abundância. Suas folhas são facilmente encontradas no comércio, nas
bancas de raizeiros, podendo ser utilizadas na medicina natural para tratamento de
distúrbios gástricos e hepáticos. O boldo também pode ser empregado na medicina
homeopática (SPEISKY; CASSELS, 1994; BRANDÃO et al., 2006; AGRA et al.,
2007).
Outra planta bastante comum no Nordeste é a Egletes viscosa (L.) Less,
pertencente à família Compositae, conhecida como macela, macela-da-terra e
marcela. É uma erva silvestre, amarga, aromática, anual, que cresce à margem de
lagoas, açudes ou cursos d’água, pode ser utilizada como antidispéptico e
antidiarrêico usado nos casos de pertubarções gástricas alimentares, azia, diarréia e
enxaqueca (LIMA, 2006).
Pode-se mencionar outra planta também bastante utilizada o malvariço
também conhecida como malva, hortelã-grande e malvarisco, que é uma planta da
espécie Plectranthus amboinicus (Lour.) Spreng da família Lamiaceae (Labiatae). É
uma erva erecta, aromática, bastante cultivada no Nordeste, e que produz flores.
Esta planta possui diferença da malva-santa (Plectranthus barbatus) por apresentar
folhas mais duras, quebradiças e sem sabor amargo. É muito utilizada para
tratamento da rouquidão, inflamação na boca, garganta, bastante usada como
22
antisséptico bucal, demulcente e balsâmico; por causa da mucilagem, as folhas da
malva quando frescas servem para preparação de lambedor (MATOS, 2002).
Ainda outra planta bem conhecida é a goiabeira-vermelha da espécie
Psidium guajava, da familia Myrtaceae. É uma árvore frutífera das Américas Central
e do Sul, sendo cultivada em todos os países de clima tropical. Podem-se mencionar
dois tipos de goiabeiras, a branca e a vermelha, sendo que a segunda se mostra
mais ativa. Desta planta podem-se usar os gomos foliares até a quarta folha tenra
(olhos), sendo utilizada para cólicas, colite, como antidiarréico, no tratamento de
diarréias acompanhado de soro caseiro hidratante, antiséptico usado em bochecho e
gargarejo para inflamação da boca e garganta (VENDRUSCOLO et al., 2005;
TÔRRES et al., 2005; OLIVEIRA et al., 2007; AGRA et al., 2007).
Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 70-
80% da população mundial utilizam plantas como recurso de tratamento para suas
enfermidades, sendo assim perceptivel esse uso em países em desenvolvimento
(CALIXTO, 2000).
3.4 METODOLOGIAS PARTICIPATIVAS PARA O ENSINO-
APRENDIZAGEM
O modelo tradicional de ensino é ainda amplamente utilizado por muitos
educadores nas nossas escolas de Ensino Fundamental e Médio, sendo que muitas
vezes os alunos fazem papel de ouvintes e, na maioria das vezes, os conhecimentos
passados pelos professores não são realmente absorvidos por eles, são apenas
memorizados por um curto período de tempo e, geralmente, esquecidos em poucas
semanas ou poucos meses, comprovando a não ocorrência de um verdadeiro
aprendizado (CARVALHO, 2006).
Assim as metodologias diferenciadas contribuem com os ensinamentos
apresentados para os alunos e que podem ser aprimorados cada vez mais. Santin e
Roza (2010) afirmam que estas técnicas fazem com que os conhecimentos
permaneçam na memória e sejam conduzidos para a compreensão da sociedade e
da natureza que os cercam.
Dentre as modalidades didáticas existentes podemos mencionar aulas
expositivas, demonstrações, excursões, discussões, aulas práticas e projetos, como
23
forma de vivenciar o método científico, sendo que as aulas práticas e projetos são
mais adequados. Já Krasilchik (2008) afirma que a principal função das aulas
práticas é: despertar e manter o interesse dos alunos; envolver os estudantes em
investigações científicas; desenvolver a capacidade de resolver problemas;
compreender conceitos básicos e desenvolver habilidades.
Assim as práticas quando planejadas levam em consideração estes
fatores, no qual constituem momentos particularmente ricos no processo de ensino-
aprendizagem (DELIZOICOV; ANGOTTI, 2000).
4 METODOLOGIA
4.1 TIPO DE PESQUISA
O estudo será do tipo exploratório, descritivo, com abordagem quali-
quantitativa. A pesquisa exploratória tem como finalidade proporcionar mais
aproximação com o problema proposto. As pesquisas exploratórias envolvem
levantamento bibliográfico, aplicação de questionário, entrevistas contextualizadas e
a análise de exemplos que estimulam a compreensão (GIL, 2007).
Trata-se de uma pesquisa descritivaque tem como objetivo conhecer e
interpretar a realidade, por meio da observação, descrição, classificação e
interpretação de fenômenos, sem nela interferir para modificá-la. Para Gil (2008) a
grande contribuição das pesquisas descritivas é proporcionar novas visões sobre
uma realidade já conhecida visando à descrição de características de uma
determinada população, suas ocorrências e suas experiências.
Segundo Gomes et al. (1994) a pesquisa qualitativa é aquela que procura
compreender o problema a partir do ponto de vista dos envolvidos no estudo, para
que nesse processo, o entrevistador obtenha seus resultados através da análise dos
dados e objetivos a serem alcançados.
A pesquisa quantitativa se caracteriza pelo emprego da quantificação,
buscando traduzir em números, opiniões e informações. É utilizada quando se sabe
precisamente o que deve ser perguntado para atingir os objetivos da pesquisa,
permite a realização de projeções e generalizações, viabilizando, também o teste de
hipóteses da pesquisa de forma precisa. Implica no uso de técnicas estatísticas
(RICHARDSON, 2011).
24
4.2 LOCAL DE ESTUDO
Iguatu é um município brasileiro, localizado na região Centro-Sul do
Estado do Ceará. Desmembrou-se da cidade de Icó em 1851, elevando-se à
condição de cidade em 1874. Iguatu provém de origem indígena composta de IG OU
(água) + CATU (bom, boa), significando rio bom ou água boa em alusão à lagoa
existente perto da cidade e que é a maior do Ceará (IGUATU, 2010). Possui área
territorial de 1.029 km2
e população de 96.495 habitantes (IBGE, 2010).
O presente trabalho será realizado no Centro Educacional Municipal
Padre Januário Campos. A escola recebeu este nome em homenagem ao Padre
Januário Campos e foi criado pela lei municipal nº 383 de 22 de janeiro de 1971,
estando localizada na Rua Mônica Teixeira Peixoto S/N, Bairro COHAB II,
Iguatu/CE.
Esta escola é uma instituição mantida pelo governo municipal, que
funcionaem regime misto com a modalidade fundamental I, II e EJA (Ensino de
Jovens e Adultos). Totalizando 892 alunos nos turnos da manhã, tarde e noite, que
contam com a colaboração de 100 funcionários entre professores e monitores.
4.3 ASPECTOS ÉTICOS E LEGAIS DA PESQUISA
Toda a pesquisa ocorrerá de acordo com a Resolução N° 9.394/96, do
Conselho Nacional da Educação (CNE) - Ministério da Educação (ME) a qual cita
que a educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida
familiar, na convivência humana e nas instituições de ensino.
O estudo será realizado mediante autorização do Diretora do Centro
Educacional Municipal Padre Januário Campos, Iguatu/CE (Apêndice C). Como
procedimento ético, os participantes da pesquisa receberão um termo de
consentimento na qual terá a assinatura do aluno e seu responsável, neste termo
terão explicações sobre a finalidade e objetivos do estudo (Apêndice D). A partir
disso, os voluntários que aceitarem participar da pesquisa irão responder ao
questionário do referido estudo.
25
4.4 POPULAÇÃO E AMOSTRA
A população será composta pelos alunos do Centro Educacional
Municipal Padre Januário Campos.
A amostra será composta por alunos do 7º ano, série na qual são
apresentados assuntos do reino das plantas, através das aulas de Ciências. As
turmas possuem 62 (sessenta e dois) alunos no turno da manhã e 37 (trinta e sete)
alunos no turno da tarde, totalizando 99 (noventa e nove) alunos matriculados. Os
critérios para participar da amostra serão:
 Todos os alunos que estiverem presentes na aula;
 Todos os que se dispuserem a construir o herbário (álbum);
 Todos os que estiverem em sala de aula para participação do
workshop.
4.5 MONTAGEM DOS HERBÁRIOS (ÁLBUNS) E OFICINA
Primeiro será realizado um estudo de botânica que permite aos alunos
vivenciar os conteúdos teóricos previamente trabalhados de forma contextualizada
(KRASILCHIK, 1996 apud SIQUEIRA; PIOCHON; SILVA, 2007), neste estudo será
confeccionado um herbário em forma de álbum, onde os alunos farão a coleta das
espécies vegetais e apresentarão sua identificação com o local de coleta, a data, o
tipo de planta, o nome popular e específico, parte da planta colhida (raíz, caule ou
folhas) onde os mesmos receberão uma ficha para a identificação da planta colhida
(Apêndice B). À medida que os alunos forem coletando as amostras de plantas, elas
serão colocadas sob pressão de livros ou cadernos antigos e expostos ao sol para
ficarem secas, para melhor observação e montagem.
Oliveira, Albuquerque e Silva (2012) consideram de extrema
importânciaàs aulas práticas que associam o conteúdo de botânica ministrado em
sala com o cotidiano dos alunos, pois desta maneira os alunos terão uma
aprendizagem associada ao conteúdo do dia-a-dia.
Para melhorar o aprendizado dos alunos e assim chamar a atenção dos
mesmos, será realizado em outro momento um workshop de plantas medicinais
onde os mesmos poderão exibir seus albúns, quando também será feita à
26
degustação de vários chás (canela, boldo, cidreira, capim-santo, endro, macela,
cravo, camomila, erva doce) - os mais consumidos pela população da nossa região.
Além dos chás, algumas plantas serão expostas em forma de cascas, folhas secas e
frescas, pó, flores, raíz, cascas e frutos.
No workshop serão apresentados alguns itens fabricados a partir de
produtos naturais como cosméticos (sabonete, shampoo, condicionador,
hidratantes), alguns óleos, extratos, spray, xaropes, sachês, gel de massagem e
pomadas. Para a realização desta etapa será feita uma parceria com a Flora Pura
uma loja localizada na cidade de Iguatu-CE que vem trabalhando com produtos
naturais há mais de 60 anos.
Para finalizar esta parte do trabalho serão entregues algumas mudas de
plantas medicinais comuns na região, que poderão ser cultivadas nas residências
dos próprios alunos, para tanto, contar-se-á com a participação da Secretária de
Agricultura e Meio Ambiente de Iguatu-CE.
4.6 COLETA DE DADOS
Os dados serão coletados durante osmeses de marçoe maio de 2014.
Serão aplicados dois questionários (Apêndice A): um antes e outro após as
intervenções aos alunos.
O questionário permite que o pesquisador avalie algum objeto de estudo,
sendo que as perguntas serão elaboradas de forma objetiva, quandofordirecionado
para um determinado conhecimento que se quer saber, e abertas para as respostas
que emitem conceitos abrangentes, como exemplo citar o nome de plantas que os
alunos conhecem. Assim pode-se perceber que as perguntas serão duplas com
características de perguntas abertas e fechadas (OLIVEIRA, 2005), sendo que as
coletas servirão para obter maiores informações (LAKATOS; MARCONI, 1985).
27
4.7 ANÁLISE DE DADOS
Os dados consistem nos resultados dos questionários, que serão
avaliados através de estatística descritiva e apresentados na forma de gráficos e/ou
tabelas.
O objetivo da análise de dados é sumariar as observações completadas,
de forma que estas permitam respostas às perguntas da pesquisa. A análise se
caracteriza pela decomposição dos dados, objeto de pesquisa. Essa fase se
constitui como núcleo principal de toda a pesquisa, pois é nessa etapa que se
chegará às respostas pretendidas (BARROS,1997).
28
5 RESULTADOS ESPERADOS
Após a execução desta pesquisa, espera-se que os alunos do 7º ano do
Centro Educacional Municipal Padre Januário Campos obtenham conhecimento
sobre as plantas medicinais e seu uso como cura de suas enfermidades. Durante
esse processo de intervenção através das ações que serão desenvolvidas na
escola, espera-se que haja um incentivo ao conhecimento sobre as plantas
medicinais e seu uso como alternativa para o melhoramento da saúde, visando aos
aspectos positivos e negativos pelas quais acontece a procura dos produtos
naturais, e que esse estudo possa despertar um interesse por parte dos alunos na
descoberta de novas plantas para deles fazerem uso para alívio de suas dores.
29
CRONOGRAMA
CRONOGRAMA DA PESQUISA
Período
Ações
Agosto/13
Setembro/13
Outubro/13
Fevereiro/14
Março/14
Abril/14
Maio/14
Junho/14
Julho/14
Agosto/14
Escolha do tema X
Delimitação do tema X
Pesquisa bibliográfica X X
Elaboração do
projeto
X X X
Defesa do projeto X
Coleta de dados X X
Montagem dos
álbuns
X
Workshop X
Análise de dados X X
Redação da
monografia
X
Defesa da
monografia
X
30
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Disponível em: <www.traffic.org> Acesso em 28 out. 2013.
SIMÕES, C. M. O; SCHENKEL, E. P.; GOSMANN, G.; MELLO, J. C. P.; MENTZ, L.
A.; PETROVICK, P. R. Farmacognosia: da planta ao medicamento. Editora da
UFSC, 5 ed., 1999.
SIQUEIRA, I. dos S.; PIOCHON, E. F. M.; SILVA, S. M. Uma abordagem prática da
botânica no ensino médio: este assunto contribui com a construção dos
conhecimentos dos alunos? Arq Mudi, Maringá – PR, 2007. Disponível
em:<http://www.ebah.com.br/content/ABAAAA8W8AK/abordagem-pratica botanica-
no-ensino-medioeste-assunto-contribui-com-a-construcao dosconhecimentos-dos-
alunos>. Acesso em: 20 out 2013.
SPEISKY, H.; CASSELS, B. K. Boldo and boldine: an emerging case of natural drug
development. Pharmacological Research, v. 29, n. 1, p. 1-12, 1994.
TOLEDO, A.C.O.; HIRATA, L.L.; BUFFON, M.D.C.M.; MIGUEL, M. D.; MIGUEL,
O.G. Fitoterápicos: uma abordagem farmacotécnica. Lecta-USF, v. 21, n. 1/2, p. 7-
13, 2003.
TÔRRES, A. R.; OLIVEIRA, R.A.G.D.; DINIZ, M.F.F.M.; ARAÚJO, E.C. Estudo sobre
o uso de plantas medicinais em crianças hospitalizadas da cidade de João Pessoa:
riscos e benefícios. Revista brasileira de farmacognosia, v. 15, n. 4, p. 373-80,
2005.
TRESVENZOL, L. M.; PAULA, J. R.; RICARDO, A. F.; FERREIRA, H. D.; ATTA, D.
T. Estudo sobre o comércio informal de plantas medicinais em Goiânia e cidades
vizinhas. Revista Eletrônica de Farmácia, v.3, n.1, p. 23-28, 2006.
VENDRUSCOLO, G.S.; RATES, S.M.K.; MENTZ, L.A. Dados químicos e
farmacológicos sobre as plantas utilizadas como medicinais pela comunidade do
bairro Ponta Grossa, Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Revista Brasileira
Farmacognosia, v. 15, n. 4, p. 361-72, 2005.
VIGO, Cleverson L.S. Cadeia Produtiva de Fitoterápicos: do Produto in natura
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tradicional 2002-2005.Geneva, 2002.
37
WOLFFENBÜTTEL, A. N. Base da química dos óleos essenciais e aromaterapia:
abordagem técnica e científica. São Paulo: Roca, 2010.
WOLFFENBÜTTEL, A. N. Mas afinal o que são óleos essenciais. Informativo
CRQ-V, ano XI, n.º105, novembro/dezembro/2007, pags. 06 e 07. Disponível em:
http://www.oleoessencial.com.br/artigos.html
YUNES, R.A.; PEDROSA, R.C.; CECHINEL FILHO, V. Fármacos e fitoterápicos: a
necessidade do desenvolvimento da indústria de fitoterápicos e fitofármacos no
Brasil. Química Nova, v. 24, n. 1, p. 147-152, 2001.
38
APÊNDICES
39
APÊNDICE A–QUESTIONÁRIO PARA REALIZAÇÃO DA PESQUISA
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ
FACULDADE DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIAS E LETRAS DE IGUATU
CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
1) Qual seu sexo:
( ) Masculino ( ) Feminino
2) Sua família recebe quantos salários mínimos:
( ) Menos de um ( ) Um
( ) Dois ( ) Mais de dois
3) A casa que você mora é:
( ) De seus pais ( ) Alugada ( ) De outros parentes
4) Você já ouviu falar de plantas medicinais:
( ) Sim ( ) Não
Se respondeu que sim, diga com suas palavras o que você entente por
planta medicinal.____________________________________________
5) Você conhece alguma planta medicinal:
( ) Sim ( ) Não
Se sua resposta foi sim, cite o nome da planta que você
conhece:__________________________________________________
6) A planta que você conhece é utilizada para qual
doença:__________________________________________________
7) Como foi utilizada a planta:
( ) Chá ( ) Lambedor ( ) Crua
( ) Outra forma.
Qual?___________________________________________________
8) Você sabe qual (ou quais) parte (s) da planta foi (foram) utilizada(s):
( ) Raiz ( ) Caule ( ) Folhas ( ) Todas
40
9) Onde você encontra planta medicinal:
( ) No jardim ou quintal da sua casa
( ) Nas bancas da feira
( ) Nos mercantis
( ) Na mata
10)Você já tomou algum remédio feito de planta medicinal?
( ) Sim ( ) Não
11)Quem fez o remédio e como ele aprendeu?
_____________________________________________________
12)O remédio curou? Foi rápido ou demorou?
_____________________________________________________
13)Por que você tomou o remédio feito em casa e não o da farmácia?
( ) Não tinha dinheiro para comprar
( ) O natural faz menos mal que o da farmácia
( ) A farmácia é longe
( ) Outras. Quais _____________________________________
41
APÊNDICE B–FICHA DE IDENTIFICAÇÃO DO VEGETAL
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ
FACULDADE DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIAS E LETRAS DE IGUATU
CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
Modelo de ficha de coleta
Classificação do vegetal:
Nome Científico ______________________
Nome Popular _________________________
Parte da planta coletada:
Nome ______________________________
Possui cheiro: Sim ( ) ou Não( )
Coletado por:______________________
Data da coleta:____________________
Local da coleta:___________________
Características do local:_____________
__________________________________
__________________________________
42
APÊNDICE C- TERMO DE AUTORIZAÇÃO PARA REALIZAÇÃO DA PESQUISA
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ
FACULDADE DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIAS E LETRAS DE IGUATU
CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
Eu, Maria Cleidelvania Alves da Silva, sob orientação de Marlete Moureira
de Sousa Mendes estou realizando um estudo com o intuito de realizar um
levantamento sobre o conhecimento dos alunos do Centro Educacional Municipal
Padre Januário Campos sobre as plantas medicinais.
O referido trata-se de um estudo quali-quantitativo que tem como
finalidade colher informações a cerca da utilização das plantas, que será realizada
por essa instituição com o intuito de despertar nos alunos um conhecimento sobre
as plantas, suas formas de uso, e o poder que possuem para a cura de suas
enfermidades. Desse modo solicitamos, por meio deste, a autorização para a
realização da pesquisa, intitulada “PLANTAS MEDICINAIS: O CONHECIMENTO
DOS ALUNOS DO 7º ANO DO CENTRO EDUCACIONAL MUNICIPAL PADRE
JANUÁRIO CAMPOS, IGUATU-CE”. Coordenação do Curso de Ciências Biológicas
da Faculdade de Educação, Ciências e Letras de Iguatu.
Eu, __________________________________________________ nº
RG__________________________________ ciente das informações recebidas,
concordo com a coleta de dados da pesquisa intitulada “PLANTAS MEDICINAIS: O
CONHECIMENTO DOS ALUNOS DO 7º ANO DO CENTRO EDUCACIONAL
MUNICIPAL PADRE JANUÁRIO CAMPOS, IGUATU-CE”. A pesquisa será
realizada sob responsabilidade de Maria Cleidelvania Alves da Silva, graduanda do
Curso de Ciências Biológicas, da Faculdade de Educação, Ciências e Letras de
Iguatu - FECLI informo ao Coordenador Fernando Roberto Ferreira Silva de que, em
nenhum momento, a instituição estará exposta a riscos causados pela liberação do
estudo.
Estou ciente também de que os resultados encontrados no estudo serão
usados apenas para fins científicos. Fui informado de que a instituição não terá
nenhum tipo de despesa ou gratificação pela referida participação, e que a não
43
participação não acarretará qualquer prejuízo no seu direito a receber assistência
nessa instituição.
Ainda informo – lhe que os dados serão apresentados ao Curso de
Ciências Biológicas da Faculdade de Educação, Ciências e Letras de Iguatu,
podendo ser utilizado também em eventos científicos, mas não mencionarei seu
nome, pois este será preservado, ficando em sigilo a identidade do participante.
Caso precise entrar em contato, informe – lhe que meu telefone é (88)
9452-4136.
_______________________________________
Maria Cleidelvania Alves da Silva
Tendo em vista, que fui satisfatoriamente informado sobre a pesquisa:
“PLANTAS MEDICINAIS: O CONHECIMENTO DOS ALUNOS DO 7º ANO DO
CENTRO EDUCACIONAL MUNICIPAL PADRE JANUÁRIO CAMPOS, IGUATU-
CE”, realizada sob a responsabilidade da pesquisadora Maria Cleidelvania Alves da
Silva, concordo em participar da mesma. Estou ciente de que meu nome não será
divulgado e que o pesquisador estará disponível para responder - me a quaisquer
dúvidas.
Iguatu,________de ________________2014
___________________________________
Assinatura do participante
44
APÊNDICE D - TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO AOS
RESPONSÁVEIS PELO ALUNO.
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ - UECE
FACULDADE DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIAS E LETRAS DE IGUATU - FECLI
CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
Eu, Maria Cleidelvania Alves da Silva, concludente do curso de Licenciatura em
Ciências Biológicas pela Faculdade de Educação, Ciências e Letras de Iguatu da
Universidade Estadual do Ceará – FECLI/UECE estou desenvolvendo um estudo que tem
como objetivo verificar o conhecimento dos alunos do Centro Educacional Municipal
Padre Januário Campos na cidade de Iguatu- CE.
Assim, peço sua autorização para que vossos filhos possam participar da
pesquisa que tem como tema “PLANTAS MEDICINAIS: O CONHECIMENTO DOS
ALUNOS DO 7º ANO DO CENTRO EDUCACIONAL PADRE JANUÁRIO CAMPOS,
IGUATU-CE”.
Desde já, informo-lhe que os dados serão apresentados ao Curso de
Ciências Biológicas na FECLI/UECE na cidade de Iguatu- CE. Porém, dou-lhe a
garantia de que suas informações serão utilizadas apenas para eventos científicos.
Caso precise entrar em contato comigo, informo-lhe que meu telefone é
(88) 9452-4136.
_____________________________
Maria Cleidelvania Alves da Silva
45
CONSENTIMENTO PÓS-ESCLARECIMENTO
Tendo sido informado sobre a pesquisa acima citado, concordo em participar
da mesma, e estou informado de que meu nome não será divulgado e ainda o
pesquisador estará disponível para responder qualquer dúvida.
Iguatu, ______ de _________________ de 2014.
_________________________________________
Assinatura do Aluno
_________________________________________
Assinatura do Responsável pelo Aluno

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Plantas medicinais o conhecimento dos alunos do 7° ano do centro educacional municipal padre januário campos, iguatu ce - maria cleidelvania alves d

  • 1. i UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ - UECE FACULDADE DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIAS E LETRAS DE IGUATU - FECLI CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS MARIA CLEIDELVANIA ALVES DA SILVA PLANTAS MEDICINAIS: O CONHECIMENTO DOS ALUNOS DO 7º ANO DO CENTRO EDUCACIONAL MUNICIPAL PADRE JANUÁRIO CAMPOS, IGUATU-CE IGUATU/CE 2014
  • 2. ii MARIA CLEIDELVANIA ALVES DA SILVA PLANTAS MEDICINAIS: O CONHECIMENTO DOS ALUNOS DO 7º ANO DO CENTRO EDUCACIONAL MUNICIPAL PADRE JANUÁRIO CAMPOS, IGUATU-CE Projeto de monografia submetido à Coordenação do Curso de Ciências Biológicas da Faculdade de Educação, Ciências e Letras de Iguatu, da Universidade Estadual do Ceará, como requisito parcial para aprovação na disciplina de Projeto de Monografia. Orientadora: Profa . Dra. Marlete Moreira de Sousa Mendes IGUATU/CE 2014
  • 3. iii
  • 4. iv A meu avô Miguel (in memoriam) que me inspirou quanto a este tema e que com muita sabedoria e simplicidade me ensinou segundo o seu conhecimento sobre o poder que as plantas medicinais tinham para cura de doenças, e aos meus pais que ao longo da vida têm me incentivado aos estudos. A eles dedico...
  • 5. v AGRADECIMENTOS A DEUS que me deu o dom da vida e forças para superar tantas dificuldades ao longo do curso. A meus pais que mesmo sem formação me ajudaram dando forças e incentivando para que eu não desistisse. À minha amiga e irmã em Cristo, Patrícia Márcia formada em Ciências Biológicas pela mesma instituição, por ter-me incentivado na escolha do curso, da qual hoje não me arrependo e pelas aulas que me deu contribuindo para que eu chegasse à universidade. A meu avô Miguel (in memoriam) que me iluminou em relação a esse tema e que muito acreditava na cura através das plantas medicinais. A todos os meus professores desde as seriés iniciais e a todos da universidade mesmo os que de alguma maneira não tive tanta afinidade, a todos que me ensinaram com paciência mostrando sua sabedoria. Ao PIBID (PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO A DOCÊNCIA) e às supervisoras Clarice e Lucicleide que ao longo de um ano contribuíram com suas experiências me incentivando para o trabalho da docência. A minha orientadora, Marlete Mendes, pela atenção, apoio e dedicação ao longo deste trabalho. A Francisca Fernandes, aluna do curso de Ciências Biológicas e amiga de sala de aula, que ao longo do curso tem contribuído de forma significativa para essa formação. Às minhas irmãs Dora, Selma, Silene e Katiane que me compreendiam nos momentos de estresse e cansaço na mistura de trabalho e estudos. A Márcio meu companheiro e grande amigo, que está ao meu lado durante esse tempo, me aconselhando em muitas dúvidas e incertezas. Enfim, a todos que de alguma maneira acreditaram que eu chegaria ao fim. Obrigada!
  • 6. vi “O conhecimento é o mais precioso dos tesouros porque jamais pode ser dado, nem roubado, nem consumido”. (Provérbio Sanscrito)
  • 7. vii RESUMO O histórico de uso das plantas tem-se dado não apenas para fins alimentícios, mas também como forma terapêutica para a cura de muitas enfermidades. O conhecimento das plantas medicinais tem sido transmitido ao longo de gerações, de pais para filhos, sendo mantido até os dias atuais. Muitas regiões por todo o mundo, sobretudo aquelas com riqueza vegetal elevada ou com baixo desenvolvimento humano, têm buscado alternativas para suprir a carência medicamentosa da população através da medicina natural, que engloba o uso de produtos extraídos da natureza (ar, luz solar, água e plantas) da forma mais simples possível. Fazem parte da medicina natural, entre outras, a aromaterapia, a cromoterapia, a homeopatia e a fitoterapia, sendo esta última o principal enfoque desta pesquisa. O presente trabalho tem como objetivo verificar o conhecimento que os alunos do 7º Ano do Centro Educacional Municipal Padre Januário Campos possuem sobre as plantas medicinais e suas respectivas utilidades na cura de enfermidades. A referida escola está situada em uma região na qual a população apresenta uma renda considerada extremamente baixa, cujo rendimento domiciliar per capita mensal de 1/4 da população não passa de R$ 70,00. Para alcançar os objetivos propostos será realizada uma pesquisa do tipo exploratória, descritiva, numa abordagem quantitativa. Este estudo será feito através de um questionário e após informações colhidas será desenvolvida uma aula de botânica sobre os aspectos referentes às plantas medicinais como: partes utilizadas, indicações e aspectos morfológicos visando à confecção de um herbário (álbum) com auxílio dos alunos. Em outro momento, para melhor entendimento dos alunos, será realizado um workshop (oficina) com amostra de produtos feitos a partir das plantas medicinais (shampoo, xarope, gel, etc.) e exposição das plantas tanto frescas como secas (casca, pau, folha, raiz). Espera-se que esta pesquisa forneça dados quantitativos das relações que os alunos e familiares possuem quanto às plantas medicinais. Palavras-chaves: Medicina natural. Fitoterapia. Saúde. Ensino Fundamental.
  • 8. viii ABSTRACT The historical of use of the plants has been given not only for food purposes but also as a therapeutics form to the cure of many diseases. The knowledge of medicinal plants has been passed over generations, from parents to children, being kept until today. Many regions around the world, especially those with high plant species richness or low human development, have sought alternatives to supply the lack of medication of the population through natural medicine, which includes the use of products extracted from nature (air, sunlight, water and plants) in the simplest possible way. The chromotherapy, homeopathy, aromatherapy and phytotherapy, among others, are part of the natural medicine, the latter being the main focus of this research. This study aims to check the knowledge that students of the 7th Year of the Padre Januário Campos Municipal Educational Center have about medicinal plants and their uses in curing diseases. That school is situated in a region where the population has a considered extremely low income, whose household income per capita monthly from1/4of the population is only R$ 70.00. To achieve the proposed objectives we will be held an exploratory and descriptive research, on a quantitative approach. This study will be done through a questionnaire that will be applied to students following information obtained by, we will develop a botany lesson on aspects related to medicinal plants as parts used, indications and morphological aspects for making a herbarium (album) with the help of students. In another moment, for better understanding of the students, a workshop with sample of products made from medicinal plants (shampoo, syrup, gel, etc.) and exposure of both fresh and dried plants (bark, wood products, leaf, root) will be carried out. It is expected that this research will provide quantitative data on the relationships that students and families have about the medicinal plants. Keywords: Natural medicine. Phytotherapy.Health.Primary school.
  • 9. ix SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO .......................................................................................................10 2 OBJETIVOS...........................................................................................................12 2.1 OBJETIVO GERAL................................................................................................12 2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ....................................................................................12 3 REFERÊNCIAL TEÓRICO....................................................................................13 3.1 MEDICINA CONVENCIONAL X MEDICINA NATURAL ...................................13 3.1.1 Medicina convencional ou moderna...........................................................13 3.1.2 Medicina natural.........................................................................................13 3.2 FITOQUÍMICA ......................................................................................................18 3.3 PLANTAS MEDICINAIS DE USO COMUM NA REGIÃO NORDESTE DO BRASIL .................19 3.4 MEDODOLOGIAS PARTICIPATIVAS PARA ENSINO-APRENDIZAGEM.......22 4 METODOLOGIA ....................................................................................................23 4.1 TIPO DE PESQUISA........................................................................................23 4.2 LOCAL DE ESTUDO........................................................................................24 4.3 ASPECTOS ÉTICOS E LEGAIS DA PESQUISA..............................................24 4.4 POPULAÇÃO E AMOSTRA ...........................................................................245 4.5 MONTAGEM DOS HERBÁRIOS (ÁLBUNS) E OFICINA..................................25 4.6 COLETA DE DADOS........................................................................................26 4.7 ANÁLISE DE DADOS.......................................................................................27 5 RESULTADOS ESPERADOS ...............................................................................28 CRONOGRAMA .......................................................................................................29 REFERÊNCIAS.........................................................................................................30 APÊNDICES .............................................................................................................38
  • 10. 10 1 INTRODUÇÃO Desde os primórdios as plantas têm participado da história do homem que as tem utilizado para suprir suas necessidades, as quais vão desde fontes alimentícias, industriais, médicas ou até mesmo ritualísticas. Em meio a esta relação, o homem aprendeu como manter uma alimentação mais saudável e curar suas enfermidades. Assim, logo percebeu as propriedades curativas e tóxicas dos vegetais, o que levou, ao longo dos tempos, à seleção daquelas que poderiam ser utilizadas (ALBUQUERQUE, 2002; MIGUEL; MIGUEL, 1999). Sabe-se que muitas comunidades e grupos étnicos utilizam as plantas como o único recurso terapêutico, buscando preservar a cultura familiar e/ou da região, mantendo assim um conhecimento que é transmitido através dos pais, avós e tios, onde os mais novos aprendem com os mais velhos, sobre como fazerem o uso de chás, infusões e lambedores utilizando as plantas (CUNHA, 2005; SIMÕES, 1999). O uso de plantas medicinais e rituais no Brasil tem sido o resultado da influência cultural dos indígenas locais miscigenada às tradições africanas e à cultura europeia trazida pelos colonizadores (ALMEIDA, 2003), sendo que este conhecimento é o único recurso terapêutico de muitas comunidades (TRESVENZOL et al., 2006). As plantas constituem-se atividade cultural, a qual é, segundo o pensamento antropológico, o sistema integrado de padrões de comportamento aprendidos, os quais são característicos dos membros de uma sociedade e não o resultado de herança biológica (FROST; HOEBEL, 1999). Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), as plantas medicinais continuam ocupando lugar de destaque no arsenal terapêutico considerando países emergentes como o Brasil. Cerca de 90% da população do Nordeste brasileiro, mesmo não tendo acesso a estudos que afirmem a eficácia das plantas, fez ou faz uso da medicina popular como solução de suas enfermidades, utilizando-se delas para substituir a assistência médica convencional (COSTA et al., 1998; YUNES et al., 2001). Segundo Guerra, Nodari e Pillon (2001, 2002), o Brasil possui a maior biodiversidade de plantas do mundo e tem ocupado posição de destaque, uma vez
  • 11. 11 que estas têm apresentado alternativas aos medicamentos alopáticos, sendo seus usos impulsionados pela diversidade biológica e aspectos socioeconômicos e culturais (ALVES et al., 2008). Assim estudos etnobotânicos têm colaborado quanto ao uso crescente da flora medicinal de diversas regiões do Brasil nas técnicas de isolamento e identificação dos metabólitos secundários existentes em plantas medicinais (YUNES et al., 2001). Diante das desigualdades existentes, o Brasil tem procurado de alguma maneira assistência para suprir as necessidades medicamentosas da população. Os produtos fitoterápicos têm representado 6,7% do mercado total de medicamentos (OZAKI; DUARTE, 2006), para assistência da população brasileira, principalmente na região Nordeste onde há maior possibilidade de desenvolver doenças (COSENDEY et al., 2000; MATOS, 1998). Segundo o censo demográfico de 2010, o índice de desenvolvimento da população de Iguatu-CE denota uma renda considerada extremamente baixa, sendo que o rendimento domiciliar per capita mensal de 1/4 da população não passa de R$ 70,00 (IBGE, 2010). Nesta situação pode-se destacar o estado crítico de muitas crianças que vivem no municípiono qual a escola a ser utilizada para este estudo está situada, de forma que muitas delas não possuem dinheiro nem para comprar seu própio alimento. Diante do exposto e tendo como base pesquisas de diversos autores, que mostram a importância das plantas medicinais quanto à eficacia na cura de doenças, fica o questionamento: qual o conhecimento dos alunos do Centro Educacional Municipal Padre Januário Campos sobre as plantas medicinais, na busca de curar suas doenças, as quais estão inseridas em um contexto de elevada pobreza?
  • 12. 12 2 OBJETIVOS 2.1 OBJETIVO GERAL Verificar o conhecimento que os alunos do 7º ano do Centro Educacional Municipal Padre Januário Campos possuem sobre as plantas medicinais e seu uso na cura de enfermidades. 2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS - Fazer um levantamento das plantas medicinais mais conhecidas pelos alunos na região em que moram e suas respectivas utilidades; - Construir com os alunos um pequeno herbário (álbum) na escola; e, - Apresentar algumas plantas medicinais aos alunos e discorrer sobre suas formas de uso e indicações.
  • 13. 13 3 REFERENCIAL TEÓRICO 3.1 MEDICINA CONVENCIONAL X MEDICINA NATURAL 3.1.1 MEDICINA CONVENCIONAL OU MODERNA A medicina é uma das áreas do conhecimento humano ligada à manutenção e restauração da saúde. A medicina convencional, um ramo da medicina amplamente reconhecido pelas autoridades governamentais como eficaz, é caracterizada pela rapidez em que ocorre a ação curativa. Pode-se assim destacar que a medicina moderna engloba os medicamentos alopáticos, ou farmacêuticos, os quais são produzidos pela indústria e utilizados no tratamento ou melhoria das condições de saúde das pessoas. Sua produção se baseia em pesquisas que envolvem diversas áreas de conhecimento, como a antropologia, botânica, ecologia, química, fitoquímica, química orgânica, farmacologia, toxicologia, biotecnologia, até a tecnologia farmacêutica (TOLEDO, 2003). A medicina convencional mostra-se tecnologicamente mais eficaz pelo uso de medicamentos industrializados que produzem no organismo do doente reação contrária aos sintomas que ele apresenta, a fim de diminuí-los ou neutralizá- los e mostra-se com grande sucesso terapêutico quando se refere ao controle das infecções, sendo assim utilizados analgésicos, antibióticos, anti-inflamatório, dentre outros. Embora as pessoas busquem um alívio imediato ou cura de suas enfermidades através dos medicamentos industrializados no qual os resultados se mostram eficazes e sedutores, pode-se perceber que entre elas, muitas estão insatisfeitas quanto aos efeitos indesejáveis dos medicamentos alopáticos, devido seus efeitos colaterais e toxicidade, motivo este que tem feito muitas pessoas buscarem uma medicina natural (OZAKI et al., 2006). 3.1.2 MEDICINA NATURAL Nos dias atuaismuita pessoa vem procurandona medicina natural uma alternativa à medicina convencional, tendo em vista muitos problemas oriundos dos
  • 14. 14 medicamentos alopáticos. Nesse contexto, a flora medicinal, por ser de baixo custo, tem constituído um arsenal de grande importância em países subdesenvolvidos ou com má distribuição dos seus recursos como o Brasil. Desta forma fica claro que a população de baixa renda recorre às plantas medicinais para alívio de seus males (LAPA et al., 2004). Sabe-se que os conhecimentos sobre plantas medicinais têm sido usados para aplicação em tratamentos alternativos, visto que a saúde é uma grande preocupação humana tanto em âmbito coletivo (saúde pública), quanto individual. Assim, vários fatores contribuem para a procura de medicina alternativa em detrimento da convencional, como: baixo custo, não apresenta efeitos secundários como os causados por medicamentos industrializados, fácil acesso da maioria da população mundial, a tendência dos consumidores em utilizar preferencialmente produtos de origem natural, a carência de recursos dos órgãos públicos de saúde, ou simplesmente o modismo (PARENTE; ROSA, 2001; FUZER; SOUZA, 2003; BESERRAet al., 2007; AGRA; DANTAS, 2007). A medicina natural tem origem no raizeiro como um “médico”, “receitando” as plantas para atender as necessidades das pessoas que o procuram, aconselhando a maneira de usá-la e informando como prepará-la, a quantidade utilizada no preparo e quais as contraindicações (SILVA et al.; 2001). Porém, com o passar do tempo, essas tarefas ficaram a cargo dos líderes mais experientes na família, que adquiriram os conhecimentos através de seus antepassados. As observações populares sobre o uso e a eficácia de plantas medicinais mantêm em voga a prática do consumo de fitoterápicos. Assim a medicina popular tem-se tornado importante para pesquisadores em estudos multidisciplinares, sobretudo devido ao uso como terapêutico das plantas medicinais (MACIEL et al., 2002). A medicina natural, atualmente, engloba o uso de produtos extraídos da natureza (ar, luz solar, água e plantas) da forma mais simples possível. Fazem parte da medicina natural, entre outras, a aromaterapia, a cromoterapia, a homeopatia e a fitoterapia, sendo esta última o principal enfoque desta pesquisa.
  • 15. 15 3.1.2.1 Técnicas diversas da medicina natural 3.1.2.1.1 Aromaterapia Aromaterapia é a ciência que explora o uso dos oléos das plantas para benefício da sociedade. É um ramo da fitoterapia fundamentado no efeito que os aromas de plantas são capazes de provocar no indivíduo, sendo considerada na medicina natural, alternativa, preventiva e também curativa. As substâncias aromáticas das plantas são poderosas sendo encontrada em pequenas glândulas localizadas tanto nas partes mais externas quanto nas partes mais centrais das raízes, caule, folhas, flores ou frutos (BIASI, 2009). A extração dos óleos pode ser aplicada isoladamente ou em combinação com outros aromas, dependendo das enfermidades do indivíduo, sendo dividida nos ramos da alopatia médico/clínica, estética, holítica e cósmeticos, considerando que as plantas têm o poder de purificar o ar, fazer relaxar, estimular ou aliviar os nossos sentimentos, restaurando no organismo o equílibrio entre o corpo, a mente e o espírito, mantendo efeitos psicológicos e emocionais de acordo com sua composição química (WOLFFENBÜTTEL, 2007). 3.1.2.1.2 Cromoterapia Cromoterapia tem origem grega "khrôma" que significa cor. Esta ciência utiliza diversas cores para o tratamento e cura de doenças, mantendo no paciente a restauração do equilíbrio físico e emocional. As cores podem exercer grande influência para recuperação do individuio, modificando, animando e transformando o ambiente e a aparência das pessoas presentes (AMBER, 2000). No Brasil muitos hospitais têm utilizado as cores como forma de tratamento aos pacientes, visto que elas proporcionam tranquilidade e bem-estar e promovem excelente recuperação. Segundo Peccin (2002), a iluminação natural é de fundamental importância, pois ajuda na sincronia dos mecanismos fisiológicos dos usuários. Assim é comprovado que existe redução no tempo de internação quando o paciente consegue observar a variação da luz durante o dia e se tiver uma visão para oexterior, o que garante oconforto visual e psicológico.
  • 16. 16 A cromoterapia é uma técnica que dá atribuição de significados às cores, onde estas revertem problemas de saúde e promovem o alívio sintomático quando o corpo absorve acor a ele atribuída. Para Gusmão e Brotherhood (2010), este método é uma terapia natural, que tem sido um complemento à medicina convencional, e que levam em conta todos os níveis do ser humano (físico, mental, emocional, espiritual e energético), e não apenas os sintomas físicos, já que corpo e mentes estão interligados. 3.1.2.1.3 Homeopatia Define-se homeopatia, como um método cujos fundamentos estão na similia similubus curentur-Lei dos Semelhantes, que diz que os semelhantes se curam pelos semelhantes, isto é, “um doente qualquer deve ser tratado com um medicamento capaz de produzir no corpo um conjunto de sintomas e sinais semelhantes aos que ele (o doente) apresenta” (HAHNEMANN, 1980, p. 207). Assim, o medicamento homeopático age recompondo a força energética do paciente estimulando, o próprio organismo a reagir às doenças. A homeopatia utiliza medicamentos em doses infinitesimais, diluídos em água e álcool, dinamizados para liberação de sua energia medicamentosa sendo uma alternativa boa e segura ao tratamento das doenças crônicas, aumentando a resolutividade clínica, diminuindo os custos e os efeitos iatrogênicos da terapêutica farmacológica convencional por um menor custo e com boa qualidade em atenção das suas necessidades (BERMÚDEZ, 2000). A homeopatia difere da fitoterapia por ter base em matéria-prima de origem vegetal, animal e mineral, enquanto a fitoterapia utiliza apenas produtos de origem vegetal. 3.1.2.2 Fitoterapia A fitoterapia pode ser definida como o uso de medicamentos cujos componentes ativos provêm exclusivamente de plantas, e que pode ser caracterizado tanto pela eficácia como pelos riscos de seu uso, assim como pela reprodutibilidade e constância de sua qualidade sendo utilizados para a cura e prevenção de doenças (ROSA et al., 2012).
  • 17. 17 Tendo em vista que as plantas medicinais apresentam significado importante no tratamento de doenças, mas que nem todas foram adequadamente investigadas quanto aos princípios ativos que contêm, devem ser utilizadas de forma cautelosa, observando a correta identificação e manipulação das mesmas, a fim de se evitar casos de intoxicação (WOLFFENBÜTTEL, 2010). Os raizeiros contribuem na identificação de plantas tóxicas e não tóxicas, usam do seu conhecimento com o cuidado de não confundir espécies parecidas. Entretanto, percebe-se que amplas são as espécies de plantas que apresentam em cada região nomes e usos terapêuticos diferenciados (SILVA et al., 2001). Como exemplos dessa situação temos a melissa, também chamada de erva-cidreira, e a alfavaca, também conhecida como manjericão. Várias são as espécies que possuem o mesmo nome popular pelo qual são vendidas (ARREBOLA, 2004; SANT’ANA, 2004). Para um melhor acompanhamento quanto à eficácia das plantas o Brasil possui a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), que é o principal órgão responsável pela regulamentação de plantas medicinais e seus derivados que, junto à autarquia do Ministério da Saúde, têm como objetivo proteger e promover a saúde da população para assim garantir segurança sanitária de produtos e serviços, participando da construção de seu acesso (RATES, 2001; BRASIL, 2000). Embora o papel da ANVISA seja o que se relata, pode-se perceber que as plantas medicinais foram tema de debates, sendo que, em 1997, o Centro Nordestino de Medicina Popular (CNMP) buscou junto à Diretoria Executiva de Assistência Farmacêutica, a regulamentação da fitoterapia e das plantas medicinais, promoveram o I Seminário de Fitoterapia do Estado de Pernambuco, com representantes da Universidade Federal e Rural de Pernambuco, da Cruzada de Ação Social, Secretaria de Saúde de Itapissuma, Secretaria de Saúde de Fortaleza/CE e grupos comunitários (BRASIL, 2006). Os profissionais da área de saúde, pesquisadores e representantes das comunidades de quase todo o país se reuniram para deliberar e lançar propostas para serem implementadas como política pública, sendo esta a primeira dentre muitos seminários e congressos para discussão sobre as plantas e os produtos fitoterápicos e sua regulamentação (VIGO, 2008). Com a pressão da indústria farmacêutica internacional e de multinacionais para impedir a regulamentação da Política Nacional de Plantas
  • 18. 18 Medicinais e Fitoterápicas (PNPMF), tem-se alegado que as plantas medicinais brasileiras não estão validadas e havendo sido aprovadas apenas o guaco e o maracujá, o que abre possibilidades para os laboratórios internacionais venderem seus fitoterápicos a elevados preços (BRASIL, 2006). Assim a ANVISA tem como objetivo adequar sua legislação para laboratórios de pequeno e médio porte. Aliado a isto, promover o desenvolvimento e uso sustentável da biodiversidade nas cadeias produtivas de plantas medicinais e fitoterápicos e o retorno dos benefícios decorrentes do uso de recursos genéticos de plantas medicinais às comunidades onde esses conhecimentos foram pesquisados. 3.2 FITOQUÍMICA Pode-se mencionar outra abordagem quanto ao uso de vegetais e seus estudos - a fitoquímica. Esta é a química dos vegetais, que baseia estudos de suas substâncias ativas, as respectivas estruturas, distribuição na planta, modificações e alteração no decurso da vida da planta, durante a preparação do remédio vegetal e no período de armazenagem (MACIEL et al., 2002; MENDONÇA-FILHO; MENEZES, 2003; VENDRUSCOLO et al., 2005). A fitoquímica possui uma relação com a Farmacologia, ciência que estuda os efeitos das substâncias medicinais sobre o organismo humano. Está ligada aos princípios ativos no que se refere ao mecanismo de ação, velocidade da ação, processo de absorção e eliminação e indicações quanto ao uso na cura de certas doenças. Calixto (2000) diz que o aproveitamento adequado dos princípios ativos de uma planta exige o preparo correto, ou seja, para cada parte a ser usada, ou grupo de princípio ativo a ser extraído ou doença a ser tratada, existem formas de preparo e uso mais adequados, pois se estes vegetais forem utilizados em dosagens incorretas podem levar um indivíduo à morte. Pode-se mencionar como exemplo a hortelã (Menta arvensis L.) que é utilizada para combater a contração muscular brusca (espasmolítica), aumenta a produção da circulação da bílis, podendo ainda ser utilizada nas afecções estomacais e intestinais. A menta e o mentol podem apresentar como toxicologia a dispnéia e asfixia, não sendo recomendada para lactentes e crianças com pouca
  • 19. 19 idade (RIOS, 2006). Outra planta abordada é a aroeira (Shunus molleoides L.), bastante usada como estimulante, diurética, antiinflamátoria, combate alergias, bronquite, reumatismo, sendo que sua casca é utilizada para feridas, tumores e inflamação em geral. Pode ser altamente tóxica, pois seu óleo produz edema extremo quando em contato com a pele (HERBARIO, 2006). Podem-se citar algumas formas de uso das plantas, tais como aluá, cataplasma, lambedor, pós, sinapismo, tintura, vinho medicinale, chás (infusão, decotação, maceração ou inalação). Desta maneira as plantas com propriedades terapêuticas foram adquirindo, ao longo dos tempos, importância para a medicina popular (SILVA; RITTER, 2002). 3.3 PLANTAS MEDICINAIS DE USO COMUM NA REGIÃO NORDESTE DOBRASIL Segundo Ogava (2003) e Michilis (2004), para suprir as necessidades da população nordestina o Ministério da Saúdetem desenvolvido uma Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos (PNPMF). Esta política visa um acesso seguro à população brasileira e o uso racional de plantas medicinais e fitoterápicos, e ainda promove o uso sustentável da biodiversidade e o desenvolvimento da cadeia produtiva e da indústria nacional. O Sistema Único de Saúde (SUS) vem realizando no Brasila implantação de programas na atenção primária à saúde como: Programas de Fitoterapia, os quais objetivam suprir as carências de medicamentosem diversas comunidades, e o Programa Saúde da Família (PSF), através das Unidades de Atenção Básicas. Muitos dos programas de fitoterapia estão vinculados ao PSF e associados ao Projeto Farmácias Vivas. O primeiro programa de assistência social farmacêutica baseado no emprego científico de plantas medicinais ocorreu no Brasil, o qual foi desenvolvido pelo professor Francisco José de Abreu Matos da Universidade Federal do Ceará, e teve como objetivo a produção de medicamentos fitoterápicos para suprir as necesssidades das pessoas carentes (MATOS, 1998). Tendo sua criação no estado do Ceará, as fármacias vivas são referência tanto para o Nordeste brasileiro como para todo o país (MALTA et al., 1999).
  • 20. 20 Podem-se mencionar algumas plantas como recurso terapêutico por grande parte da população brasileira, inclusive sendo empregadas em produtos industrializados com indicações terapêuticas, e comercializados nas mais diversas formas farmacêuticas. As plantas podem desenvolver açãono organismo como estimulantes, emolientes, calmantes, fortificantes, ter ação coagulante, serem diuréticas, hipotensoras, sudoríferas, reguladoras de intestino, depurativas, remineralizantes e reconstituintes (RUDDER, 2002). Destaca-se no Nordeste o uso de algumas plantas como o capim-santo (Cymbopogon citratus) (DC) Stapf, boldo (Plectranthus barbatus) Andrews, macela (Achyrocline satureioides) (L.) Less, malva (Plectranthus amboinicus) (Lour.) Spreng, hortelã (Menthasp), goiaba (Psidium guajava), mastruz (Chenopodium ambrosioides), maracujá (Passiflora edulis), camomila (Matricaria recutica), erva- cidreira (Melissa oficinalis), dentre muitas outras que possuem princípios ativos tidos como medicinais. Boa parte dessas plantas é utilizada na forma de chás. O chá é definido como uma bebida preparada a partir de um vegetal. Bastante consumido é uma das mais antigas do mundo, podendo ser considerado como uma das melhores fontes de compostos fenólicos (LIMA etal., 2004). Os chás têm sido atraentes ao longo dos tempos devido sua capacidade antioxidante e pelo uso abundantena dieta de milhares de pessoas. Ainda conhecido como decotação ou cozimento, para preparo coloca-se as ervas em uma vasilha e despeja água fria ou quente, deixa cozinhar entre 5 e 30 minutos. Nesta forma de preparo não há alteração nas características da planta, sendo que esta só será utilizada quando a matéria sobre a qual se opera se dissolve, sendo recomendável para cascas, raízes e talos (MORGAN, 2003). Outra forma de preparo das plantas é através da infusão, sendo que esta forma contribui para a extração de compostos fenólicos que trazem benefícios para a saúde, no caso aquelas que sejam ricas em catequinas e flavonóides, apresentando propriedades biológicas como atividades antioxidantes e sequestradoras de radicais livres (HIGDON; FREI, 2003; MENDEL; YOUDIM, 2004; BUNKOVA et al., 2005). Para o preparo da infusão se despeja água fervendo sobre as ervas, e colocadas em uma vasilha são tapadas, ficando em repouso por cerca de 10 minutos; para este procedimento são utilizadas folhas e flores (BRUNING, 1993).
  • 21. 21 A espécie Cymbopogon citratus (DC) Stapf, pertence à família Poaceae e pode ser conhecida por mais de 20 nomes populares, dentre estes capim-limão e capim-santo. Esta é uma erva aromática, sespitosa, originária do Sudoeste asiático, e cultivada por todo o mundo (GOMES; NEGRELLE,2003). É encontrada em todo o território brasileiro e comumente citada em levantamentos de plantas medicinais e estudos etnobotânicos (ALBUQUERQUE; ANDRADE 2002; AMOROZO 2002; MEDEIROS et al., 2004). Possui hábito herbáceo, podendo crescer mais de 1m, sendo as folhas longas e estreitas quando esmagadas soltam um cheiro forte que lembra o limão. Matos (2002) afirma que o capim-limão ou capim-santo como é chamado pode agir no organismo como um sedativo e espasmolíto. Com sabor e aroma agradáveis, o chá pode ser preparado para o alívio de pequenas crises de cólicas uterinas e intestinais, e atua no tratamento do nervosismo e estados de intranquilidade. O boldo (Plectranthus barbatus Andrews) é uma espécie de subarbustiva pertencente à família Lamiaceae e nativa das regiões central e sul do Chile, onde ocorre em abundância. Suas folhas são facilmente encontradas no comércio, nas bancas de raizeiros, podendo ser utilizadas na medicina natural para tratamento de distúrbios gástricos e hepáticos. O boldo também pode ser empregado na medicina homeopática (SPEISKY; CASSELS, 1994; BRANDÃO et al., 2006; AGRA et al., 2007). Outra planta bastante comum no Nordeste é a Egletes viscosa (L.) Less, pertencente à família Compositae, conhecida como macela, macela-da-terra e marcela. É uma erva silvestre, amarga, aromática, anual, que cresce à margem de lagoas, açudes ou cursos d’água, pode ser utilizada como antidispéptico e antidiarrêico usado nos casos de pertubarções gástricas alimentares, azia, diarréia e enxaqueca (LIMA, 2006). Pode-se mencionar outra planta também bastante utilizada o malvariço também conhecida como malva, hortelã-grande e malvarisco, que é uma planta da espécie Plectranthus amboinicus (Lour.) Spreng da família Lamiaceae (Labiatae). É uma erva erecta, aromática, bastante cultivada no Nordeste, e que produz flores. Esta planta possui diferença da malva-santa (Plectranthus barbatus) por apresentar folhas mais duras, quebradiças e sem sabor amargo. É muito utilizada para tratamento da rouquidão, inflamação na boca, garganta, bastante usada como
  • 22. 22 antisséptico bucal, demulcente e balsâmico; por causa da mucilagem, as folhas da malva quando frescas servem para preparação de lambedor (MATOS, 2002). Ainda outra planta bem conhecida é a goiabeira-vermelha da espécie Psidium guajava, da familia Myrtaceae. É uma árvore frutífera das Américas Central e do Sul, sendo cultivada em todos os países de clima tropical. Podem-se mencionar dois tipos de goiabeiras, a branca e a vermelha, sendo que a segunda se mostra mais ativa. Desta planta podem-se usar os gomos foliares até a quarta folha tenra (olhos), sendo utilizada para cólicas, colite, como antidiarréico, no tratamento de diarréias acompanhado de soro caseiro hidratante, antiséptico usado em bochecho e gargarejo para inflamação da boca e garganta (VENDRUSCOLO et al., 2005; TÔRRES et al., 2005; OLIVEIRA et al., 2007; AGRA et al., 2007). Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 70- 80% da população mundial utilizam plantas como recurso de tratamento para suas enfermidades, sendo assim perceptivel esse uso em países em desenvolvimento (CALIXTO, 2000). 3.4 METODOLOGIAS PARTICIPATIVAS PARA O ENSINO- APRENDIZAGEM O modelo tradicional de ensino é ainda amplamente utilizado por muitos educadores nas nossas escolas de Ensino Fundamental e Médio, sendo que muitas vezes os alunos fazem papel de ouvintes e, na maioria das vezes, os conhecimentos passados pelos professores não são realmente absorvidos por eles, são apenas memorizados por um curto período de tempo e, geralmente, esquecidos em poucas semanas ou poucos meses, comprovando a não ocorrência de um verdadeiro aprendizado (CARVALHO, 2006). Assim as metodologias diferenciadas contribuem com os ensinamentos apresentados para os alunos e que podem ser aprimorados cada vez mais. Santin e Roza (2010) afirmam que estas técnicas fazem com que os conhecimentos permaneçam na memória e sejam conduzidos para a compreensão da sociedade e da natureza que os cercam. Dentre as modalidades didáticas existentes podemos mencionar aulas expositivas, demonstrações, excursões, discussões, aulas práticas e projetos, como
  • 23. 23 forma de vivenciar o método científico, sendo que as aulas práticas e projetos são mais adequados. Já Krasilchik (2008) afirma que a principal função das aulas práticas é: despertar e manter o interesse dos alunos; envolver os estudantes em investigações científicas; desenvolver a capacidade de resolver problemas; compreender conceitos básicos e desenvolver habilidades. Assim as práticas quando planejadas levam em consideração estes fatores, no qual constituem momentos particularmente ricos no processo de ensino- aprendizagem (DELIZOICOV; ANGOTTI, 2000). 4 METODOLOGIA 4.1 TIPO DE PESQUISA O estudo será do tipo exploratório, descritivo, com abordagem quali- quantitativa. A pesquisa exploratória tem como finalidade proporcionar mais aproximação com o problema proposto. As pesquisas exploratórias envolvem levantamento bibliográfico, aplicação de questionário, entrevistas contextualizadas e a análise de exemplos que estimulam a compreensão (GIL, 2007). Trata-se de uma pesquisa descritivaque tem como objetivo conhecer e interpretar a realidade, por meio da observação, descrição, classificação e interpretação de fenômenos, sem nela interferir para modificá-la. Para Gil (2008) a grande contribuição das pesquisas descritivas é proporcionar novas visões sobre uma realidade já conhecida visando à descrição de características de uma determinada população, suas ocorrências e suas experiências. Segundo Gomes et al. (1994) a pesquisa qualitativa é aquela que procura compreender o problema a partir do ponto de vista dos envolvidos no estudo, para que nesse processo, o entrevistador obtenha seus resultados através da análise dos dados e objetivos a serem alcançados. A pesquisa quantitativa se caracteriza pelo emprego da quantificação, buscando traduzir em números, opiniões e informações. É utilizada quando se sabe precisamente o que deve ser perguntado para atingir os objetivos da pesquisa, permite a realização de projeções e generalizações, viabilizando, também o teste de hipóteses da pesquisa de forma precisa. Implica no uso de técnicas estatísticas (RICHARDSON, 2011).
  • 24. 24 4.2 LOCAL DE ESTUDO Iguatu é um município brasileiro, localizado na região Centro-Sul do Estado do Ceará. Desmembrou-se da cidade de Icó em 1851, elevando-se à condição de cidade em 1874. Iguatu provém de origem indígena composta de IG OU (água) + CATU (bom, boa), significando rio bom ou água boa em alusão à lagoa existente perto da cidade e que é a maior do Ceará (IGUATU, 2010). Possui área territorial de 1.029 km2 e população de 96.495 habitantes (IBGE, 2010). O presente trabalho será realizado no Centro Educacional Municipal Padre Januário Campos. A escola recebeu este nome em homenagem ao Padre Januário Campos e foi criado pela lei municipal nº 383 de 22 de janeiro de 1971, estando localizada na Rua Mônica Teixeira Peixoto S/N, Bairro COHAB II, Iguatu/CE. Esta escola é uma instituição mantida pelo governo municipal, que funcionaem regime misto com a modalidade fundamental I, II e EJA (Ensino de Jovens e Adultos). Totalizando 892 alunos nos turnos da manhã, tarde e noite, que contam com a colaboração de 100 funcionários entre professores e monitores. 4.3 ASPECTOS ÉTICOS E LEGAIS DA PESQUISA Toda a pesquisa ocorrerá de acordo com a Resolução N° 9.394/96, do Conselho Nacional da Educação (CNE) - Ministério da Educação (ME) a qual cita que a educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana e nas instituições de ensino. O estudo será realizado mediante autorização do Diretora do Centro Educacional Municipal Padre Januário Campos, Iguatu/CE (Apêndice C). Como procedimento ético, os participantes da pesquisa receberão um termo de consentimento na qual terá a assinatura do aluno e seu responsável, neste termo terão explicações sobre a finalidade e objetivos do estudo (Apêndice D). A partir disso, os voluntários que aceitarem participar da pesquisa irão responder ao questionário do referido estudo.
  • 25. 25 4.4 POPULAÇÃO E AMOSTRA A população será composta pelos alunos do Centro Educacional Municipal Padre Januário Campos. A amostra será composta por alunos do 7º ano, série na qual são apresentados assuntos do reino das plantas, através das aulas de Ciências. As turmas possuem 62 (sessenta e dois) alunos no turno da manhã e 37 (trinta e sete) alunos no turno da tarde, totalizando 99 (noventa e nove) alunos matriculados. Os critérios para participar da amostra serão:  Todos os alunos que estiverem presentes na aula;  Todos os que se dispuserem a construir o herbário (álbum);  Todos os que estiverem em sala de aula para participação do workshop. 4.5 MONTAGEM DOS HERBÁRIOS (ÁLBUNS) E OFICINA Primeiro será realizado um estudo de botânica que permite aos alunos vivenciar os conteúdos teóricos previamente trabalhados de forma contextualizada (KRASILCHIK, 1996 apud SIQUEIRA; PIOCHON; SILVA, 2007), neste estudo será confeccionado um herbário em forma de álbum, onde os alunos farão a coleta das espécies vegetais e apresentarão sua identificação com o local de coleta, a data, o tipo de planta, o nome popular e específico, parte da planta colhida (raíz, caule ou folhas) onde os mesmos receberão uma ficha para a identificação da planta colhida (Apêndice B). À medida que os alunos forem coletando as amostras de plantas, elas serão colocadas sob pressão de livros ou cadernos antigos e expostos ao sol para ficarem secas, para melhor observação e montagem. Oliveira, Albuquerque e Silva (2012) consideram de extrema importânciaàs aulas práticas que associam o conteúdo de botânica ministrado em sala com o cotidiano dos alunos, pois desta maneira os alunos terão uma aprendizagem associada ao conteúdo do dia-a-dia. Para melhorar o aprendizado dos alunos e assim chamar a atenção dos mesmos, será realizado em outro momento um workshop de plantas medicinais onde os mesmos poderão exibir seus albúns, quando também será feita à
  • 26. 26 degustação de vários chás (canela, boldo, cidreira, capim-santo, endro, macela, cravo, camomila, erva doce) - os mais consumidos pela população da nossa região. Além dos chás, algumas plantas serão expostas em forma de cascas, folhas secas e frescas, pó, flores, raíz, cascas e frutos. No workshop serão apresentados alguns itens fabricados a partir de produtos naturais como cosméticos (sabonete, shampoo, condicionador, hidratantes), alguns óleos, extratos, spray, xaropes, sachês, gel de massagem e pomadas. Para a realização desta etapa será feita uma parceria com a Flora Pura uma loja localizada na cidade de Iguatu-CE que vem trabalhando com produtos naturais há mais de 60 anos. Para finalizar esta parte do trabalho serão entregues algumas mudas de plantas medicinais comuns na região, que poderão ser cultivadas nas residências dos próprios alunos, para tanto, contar-se-á com a participação da Secretária de Agricultura e Meio Ambiente de Iguatu-CE. 4.6 COLETA DE DADOS Os dados serão coletados durante osmeses de marçoe maio de 2014. Serão aplicados dois questionários (Apêndice A): um antes e outro após as intervenções aos alunos. O questionário permite que o pesquisador avalie algum objeto de estudo, sendo que as perguntas serão elaboradas de forma objetiva, quandofordirecionado para um determinado conhecimento que se quer saber, e abertas para as respostas que emitem conceitos abrangentes, como exemplo citar o nome de plantas que os alunos conhecem. Assim pode-se perceber que as perguntas serão duplas com características de perguntas abertas e fechadas (OLIVEIRA, 2005), sendo que as coletas servirão para obter maiores informações (LAKATOS; MARCONI, 1985).
  • 27. 27 4.7 ANÁLISE DE DADOS Os dados consistem nos resultados dos questionários, que serão avaliados através de estatística descritiva e apresentados na forma de gráficos e/ou tabelas. O objetivo da análise de dados é sumariar as observações completadas, de forma que estas permitam respostas às perguntas da pesquisa. A análise se caracteriza pela decomposição dos dados, objeto de pesquisa. Essa fase se constitui como núcleo principal de toda a pesquisa, pois é nessa etapa que se chegará às respostas pretendidas (BARROS,1997).
  • 28. 28 5 RESULTADOS ESPERADOS Após a execução desta pesquisa, espera-se que os alunos do 7º ano do Centro Educacional Municipal Padre Januário Campos obtenham conhecimento sobre as plantas medicinais e seu uso como cura de suas enfermidades. Durante esse processo de intervenção através das ações que serão desenvolvidas na escola, espera-se que haja um incentivo ao conhecimento sobre as plantas medicinais e seu uso como alternativa para o melhoramento da saúde, visando aos aspectos positivos e negativos pelas quais acontece a procura dos produtos naturais, e que esse estudo possa despertar um interesse por parte dos alunos na descoberta de novas plantas para deles fazerem uso para alívio de suas dores.
  • 29. 29 CRONOGRAMA CRONOGRAMA DA PESQUISA Período Ações Agosto/13 Setembro/13 Outubro/13 Fevereiro/14 Março/14 Abril/14 Maio/14 Junho/14 Julho/14 Agosto/14 Escolha do tema X Delimitação do tema X Pesquisa bibliográfica X X Elaboração do projeto X X X Defesa do projeto X Coleta de dados X X Montagem dos álbuns X Workshop X Análise de dados X X Redação da monografia X Defesa da monografia X
  • 30. 30 REFERÊNCIAS AGRA, M.F.; FRANÇA, P.F.; BARBOSA-FILHO, J.M. Synopsis of the plants known as medicinal and poisonous in Northeast of Brazil. Revista Brasileira de Farmacognosia, v.17, p. 114-140, 2007. ALBUQUERQUE, U.P. Introdução à Etnobotânica. Recife: Bagaço, 2002. 87 p. ALMEIDA, M.Z. Plantas medicinais. 2 ed. Salvador: EDUFBA, 2003. ALVES, R.R.N.; SILVA, C.C.; ALVES, H.N. Aspectos socioeconômicos do comercio de plantas e animais medicinais em áreas metropolitanas do Norte e Nordeste do Brasil. Revista de Biologia e Ciências da Terra, v.8, p.181-189, 2008. AMBER, R. Cromoterapia: aura através das cores. São Paulo: Cultrix, 2000. AMOROZO, M.C.M. Uso e diversidade de plantas medicinais em Santo Antônio do Leverger, MT, Brasil. Acta Botanica Brasilica, v.16, n.2, p.189-203, 2002. ARREBOLA, M.R.B.; PETERLIN, M.F.; BASTOS, D. H. M.; RODRIGUES, R. F. de O.; CARVALHO, P. de O. Estudo dos Componentes Lipídicos das Sementes de Três Espécies do Gênero Cordia L. (Boraginaceae). Revista Brasileira de Farmacognosia, v.14, p. 57-65, 2004. BERMÚDEZ, J.R.; QUIRÓS, F.B. La homeopatia: una terapia alternativa. Revistas de Ciências Administrativas y Financieras de la Seguridad Social. v.8, n.2, p.63- 72, 2000. BESERRA, N.M.; CARREIRA, C.F.S.; DINIZ, M.F.F.M.; BATISTA, L.M. Plantas medicinais comercializadas pelos raizeiros de feiras livres em Juazeiro do Norte - CE para o tratamento das afecções respiratórias. In: ENCONTRO DE EXTENSÃO E ENCONTRO DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA, João Pessoa, PB, 2007. BIASI, L.A.; DESCHAMPS, C. Plantas Aromáticas do cultivo à produção de óleo essencial. Curitiba: Layer Studio Gráfico e Editora Ltda, 2009. p. 7. BRANDÃO, M.G.L.; COSENZA, G.P.; MOREIRA, R.A.; MONTE-MOR, R.L.M. Medicinal plants and other botanical products from the Brazilian Official Pharmacopoeia. Revista Brasileira de Farmacognosia, v.16, p.408-420, 2006.
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  • 37. 37 WOLFFENBÜTTEL, A. N. Base da química dos óleos essenciais e aromaterapia: abordagem técnica e científica. São Paulo: Roca, 2010. WOLFFENBÜTTEL, A. N. Mas afinal o que são óleos essenciais. Informativo CRQ-V, ano XI, n.º105, novembro/dezembro/2007, pags. 06 e 07. Disponível em: http://www.oleoessencial.com.br/artigos.html YUNES, R.A.; PEDROSA, R.C.; CECHINEL FILHO, V. Fármacos e fitoterápicos: a necessidade do desenvolvimento da indústria de fitoterápicos e fitofármacos no Brasil. Química Nova, v. 24, n. 1, p. 147-152, 2001.
  • 39. 39 APÊNDICE A–QUESTIONÁRIO PARA REALIZAÇÃO DA PESQUISA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ FACULDADE DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIAS E LETRAS DE IGUATU CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS 1) Qual seu sexo: ( ) Masculino ( ) Feminino 2) Sua família recebe quantos salários mínimos: ( ) Menos de um ( ) Um ( ) Dois ( ) Mais de dois 3) A casa que você mora é: ( ) De seus pais ( ) Alugada ( ) De outros parentes 4) Você já ouviu falar de plantas medicinais: ( ) Sim ( ) Não Se respondeu que sim, diga com suas palavras o que você entente por planta medicinal.____________________________________________ 5) Você conhece alguma planta medicinal: ( ) Sim ( ) Não Se sua resposta foi sim, cite o nome da planta que você conhece:__________________________________________________ 6) A planta que você conhece é utilizada para qual doença:__________________________________________________ 7) Como foi utilizada a planta: ( ) Chá ( ) Lambedor ( ) Crua ( ) Outra forma. Qual?___________________________________________________ 8) Você sabe qual (ou quais) parte (s) da planta foi (foram) utilizada(s): ( ) Raiz ( ) Caule ( ) Folhas ( ) Todas
  • 40. 40 9) Onde você encontra planta medicinal: ( ) No jardim ou quintal da sua casa ( ) Nas bancas da feira ( ) Nos mercantis ( ) Na mata 10)Você já tomou algum remédio feito de planta medicinal? ( ) Sim ( ) Não 11)Quem fez o remédio e como ele aprendeu? _____________________________________________________ 12)O remédio curou? Foi rápido ou demorou? _____________________________________________________ 13)Por que você tomou o remédio feito em casa e não o da farmácia? ( ) Não tinha dinheiro para comprar ( ) O natural faz menos mal que o da farmácia ( ) A farmácia é longe ( ) Outras. Quais _____________________________________
  • 41. 41 APÊNDICE B–FICHA DE IDENTIFICAÇÃO DO VEGETAL UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ FACULDADE DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIAS E LETRAS DE IGUATU CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS Modelo de ficha de coleta Classificação do vegetal: Nome Científico ______________________ Nome Popular _________________________ Parte da planta coletada: Nome ______________________________ Possui cheiro: Sim ( ) ou Não( ) Coletado por:______________________ Data da coleta:____________________ Local da coleta:___________________ Características do local:_____________ __________________________________ __________________________________
  • 42. 42 APÊNDICE C- TERMO DE AUTORIZAÇÃO PARA REALIZAÇÃO DA PESQUISA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ FACULDADE DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIAS E LETRAS DE IGUATU CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS Eu, Maria Cleidelvania Alves da Silva, sob orientação de Marlete Moureira de Sousa Mendes estou realizando um estudo com o intuito de realizar um levantamento sobre o conhecimento dos alunos do Centro Educacional Municipal Padre Januário Campos sobre as plantas medicinais. O referido trata-se de um estudo quali-quantitativo que tem como finalidade colher informações a cerca da utilização das plantas, que será realizada por essa instituição com o intuito de despertar nos alunos um conhecimento sobre as plantas, suas formas de uso, e o poder que possuem para a cura de suas enfermidades. Desse modo solicitamos, por meio deste, a autorização para a realização da pesquisa, intitulada “PLANTAS MEDICINAIS: O CONHECIMENTO DOS ALUNOS DO 7º ANO DO CENTRO EDUCACIONAL MUNICIPAL PADRE JANUÁRIO CAMPOS, IGUATU-CE”. Coordenação do Curso de Ciências Biológicas da Faculdade de Educação, Ciências e Letras de Iguatu. Eu, __________________________________________________ nº RG__________________________________ ciente das informações recebidas, concordo com a coleta de dados da pesquisa intitulada “PLANTAS MEDICINAIS: O CONHECIMENTO DOS ALUNOS DO 7º ANO DO CENTRO EDUCACIONAL MUNICIPAL PADRE JANUÁRIO CAMPOS, IGUATU-CE”. A pesquisa será realizada sob responsabilidade de Maria Cleidelvania Alves da Silva, graduanda do Curso de Ciências Biológicas, da Faculdade de Educação, Ciências e Letras de Iguatu - FECLI informo ao Coordenador Fernando Roberto Ferreira Silva de que, em nenhum momento, a instituição estará exposta a riscos causados pela liberação do estudo. Estou ciente também de que os resultados encontrados no estudo serão usados apenas para fins científicos. Fui informado de que a instituição não terá nenhum tipo de despesa ou gratificação pela referida participação, e que a não
  • 43. 43 participação não acarretará qualquer prejuízo no seu direito a receber assistência nessa instituição. Ainda informo – lhe que os dados serão apresentados ao Curso de Ciências Biológicas da Faculdade de Educação, Ciências e Letras de Iguatu, podendo ser utilizado também em eventos científicos, mas não mencionarei seu nome, pois este será preservado, ficando em sigilo a identidade do participante. Caso precise entrar em contato, informe – lhe que meu telefone é (88) 9452-4136. _______________________________________ Maria Cleidelvania Alves da Silva Tendo em vista, que fui satisfatoriamente informado sobre a pesquisa: “PLANTAS MEDICINAIS: O CONHECIMENTO DOS ALUNOS DO 7º ANO DO CENTRO EDUCACIONAL MUNICIPAL PADRE JANUÁRIO CAMPOS, IGUATU- CE”, realizada sob a responsabilidade da pesquisadora Maria Cleidelvania Alves da Silva, concordo em participar da mesma. Estou ciente de que meu nome não será divulgado e que o pesquisador estará disponível para responder - me a quaisquer dúvidas. Iguatu,________de ________________2014 ___________________________________ Assinatura do participante
  • 44. 44 APÊNDICE D - TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO AOS RESPONSÁVEIS PELO ALUNO. UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ - UECE FACULDADE DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIAS E LETRAS DE IGUATU - FECLI CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS Eu, Maria Cleidelvania Alves da Silva, concludente do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas pela Faculdade de Educação, Ciências e Letras de Iguatu da Universidade Estadual do Ceará – FECLI/UECE estou desenvolvendo um estudo que tem como objetivo verificar o conhecimento dos alunos do Centro Educacional Municipal Padre Januário Campos na cidade de Iguatu- CE. Assim, peço sua autorização para que vossos filhos possam participar da pesquisa que tem como tema “PLANTAS MEDICINAIS: O CONHECIMENTO DOS ALUNOS DO 7º ANO DO CENTRO EDUCACIONAL PADRE JANUÁRIO CAMPOS, IGUATU-CE”. Desde já, informo-lhe que os dados serão apresentados ao Curso de Ciências Biológicas na FECLI/UECE na cidade de Iguatu- CE. Porém, dou-lhe a garantia de que suas informações serão utilizadas apenas para eventos científicos. Caso precise entrar em contato comigo, informo-lhe que meu telefone é (88) 9452-4136. _____________________________ Maria Cleidelvania Alves da Silva
  • 45. 45 CONSENTIMENTO PÓS-ESCLARECIMENTO Tendo sido informado sobre a pesquisa acima citado, concordo em participar da mesma, e estou informado de que meu nome não será divulgado e ainda o pesquisador estará disponível para responder qualquer dúvida. Iguatu, ______ de _________________ de 2014. _________________________________________ Assinatura do Aluno _________________________________________ Assinatura do Responsável pelo Aluno