SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 23
Downloaden Sie, um offline zu lesen
Projeto “EM SENTIDO CONTRÁRIO”
ANTÓNIO GEDEÃO
POEMA “A LÁGRIMA DE PRETA”
ATIVIDADE EXPERIMENTAL
O QUE É A LÁGRIMA?
LÁGRIMA DE PRETA
No poema de António Gedeão as lágrimas são
compostas por «água (quase tudo), e cloreto de
sódio».
Mas hoje sabemos que as lágrimas com que
comunicamos emoções, tão opostas, tão sinceras,
possuem outras partituras na sua composição…
Afinal de que são feitas
as lágrimas e porque é
que choramos quando
rimos?
Turma 8º4ª
Uma lágrima possui átomos de oxigénio, hidrogénio,
carbono, azoto, enxofre, potássio, sódio, cloro,
cálcio, ferro, manganésio e vestígios de outros
elementos.
A tabela periódica dos elementos está muito
bem representada numa lágrima!
As lágrimas têm propriedades ópticas
excepcionais, devido a uma mistura
complexa de muitos átomos e
moléculas que não só a água e o
cloreto de sódio.
Turma 8º4ª
De toda a riqueza de uma lágrima propusemo-nos
realizar apenas duas atividades experimentais. A primeira
para verificar a existência do ião cloreto (componente do
cloreto de sódio) e a segunda para detetar proteínas.
Para que estas
atividades fossem
possíveis , foi
fundamental “colher”
o objeto do nosso
estudo – a lágrima!
Turma 8º4ª
Lágrimas
recolhidas
* um agradecimento especial à Melissa
que contribuiu com uma elevada
percentagem de lágrima para a atividade.
Turma 8º4ª
Estará o ião cloreto presente na lágrima?
De acordo com a pesquisa teórica…
ATIVIDADE
EXPERIMENTAL 1
O QUE É A LÁGRIMA?
…o cloreto de sódio (NaCl) é um composto iónico
formado por iões sódio positivos (Na+
) e iões cloreto
negativos (Cl-
).
…na presença do ião cloreto, o nitrato de prata forma
um precipitado cinzento esbranquiçado (cloreto de
prata):
nitrato de prata (aq) + cloreto de sódio (aq) cloreto de
prata (s) + nitrato de sódio (aq)
Turma 8º4ª
ATIVIDADE
EXPERIMENTAL 1
O QUE É A LÁGRIMA?
PROTOCOLO EXPERIMENTAL
Material e Reagentes:
Problema - Estará o ião cloreto presente na lágrima?
nitrato de prata
(solução aquosa)
lágrimas
tubo de ensaio
pipeta
Turma 8º4ª
Procedimento:
ATIVIDADE
EXPERIMENTAL 1
O QUE É A LÁGRIMA?
Num tubo de ensaio deitar
cerca de 2 cm3
de lágrimas.
Com a pipeta adicionar 3
gotas da solução de nitrato
de prata.
Observar.
Turma 8º4ª
ATIVIDADE
EXPERIMENTAL 1
O QUE É A LÁGRIMA?
Ao adicionarmos a solução de
nitrato de prata ocorreu uma
mudança de cor e formou-se um
precipitado branco acinzentado,
provando a existência de ião
cloreto!
Apresentação de Resultados
Turma 8º4ª
Será verdade que a lágrima contém proteínas?
Teste do Biureto – mais pesquisa teórica…
ATIVIDADE
EXPERIMENTAL 2
O QUE É A LÁGRIMA?
• Biureto é o nome dado à estrutura resultante da
decomposição da ureia, quando esta é submetida a uma
temperatura de cerca de 180o
C. Nessa decomposição origina-
se biureto e amoníaco.
• As soluções alcalinas com biureto desenvolvem uma
coloração violeta arroxeada, quando em presença de sulfato
de cobre (CuSO4), porque se forma um complexo entre o ião
cobre (Cu2+
) e os átomos de azoto da molécula do biureto.
Turma 8º4ª
ATIVIDADE
EXPERIMENTAL 2
O QUE É A LÁGRIMA?
• As ligações existentes na molécula de biureto são muito
parecidas com as ligações peptídicas que ligam os
aminoácidos durante a formação de peptídeos e das
proteínas.
• Por isso, a reação de peptídeos e proteínas com o sulfato
de cobre recebeu o nome de teste do biureto, e é utilizada
para a pesquisa de ligações peptídicas.
• Se a mistura resultante adquirir uma cor arroxeada,
então é porque a lágrima contém proteínas.
Adaptado de: http://www.explicatorium.com/LAB_Detecao_de_proteinas.php
Turma 8º4ª
ATIVIDADE
EXPERIMENTAL 2
O QUE É A LÁGRIMA?
PROTOCOLO EXPERIMENTAL
Material e Reagentes:
Problema - Será que as lágrimas possuem proteínas?
copos de precipitação
balança
sulfato de cobre
hidróxido de sódio
lágrimas
1 tubo de ensaio
1 vareta
espátula
1 pipeta
1 esguicho com água
destilada Turma 8º4ª
Procedimento:
ATIVIDADE
EXPERIMENTAL 2
O QUE É A LÁGRIMA?
Preparar uma solução aquosa de sulfato de cobre,
dissolvendo um pouco deste reagente em água quente.
Preparar uma solução aquosa saturada de hidróxido de
sódio (10,9g de hidróxido para 10 ml de solução).
No tubo de ensaio medir 1 cm3
de lágrimas e adicionar
2 cm3
da solução saturada de hidróxido de sódio.
Com a pipeta adicionar 1 gota da solução de sulfato de
cobre (azul brilhante).
Agitar suavemente e observar. Turma 8º4ª
Discussão de Resultados
ATIVIDADE
EXPERIMENTAL 2
O QUE É A LÁGRIMA?
12
Num tubo de ensaio contendo lágrimas (incolores),
adicionámos o dobro de uma solução saturada de
hidróxido de sódio (esbranquiçada). Depois, adicionámos
uma gota de solução aquosa de sulfato de cobre (azul
brilhante) (1) e observámos uma mudança de cor para azul
arroxeado (2) , provando que as lágrimas contêm proteínas
na sua composição.
Turma 8º4ª
2
ATIVIDADE EXPERIMENTAL
O QUE É A LÁGRIMA?
Conclusão
As lágrimas são qualitativamente iguais em todos
os seres humanos.
As lágrimas têm na sua constituição iões cloreto e
proteínas.
Turma 8º4ª
Em cerca de um mililitro de lágrima e através de
espectroscopias, electroforeses e cromatografias,
sabemos que: para além da água, encontramos
gorduras, proteínas e peptídeos de vários
tamanhos e funções, alguns açúcares, sais e
muitos outros compostos com baixos e altos pesos
moleculares.
Mas para que servem as lágrimas?
Turma 8º4ª
A lágrima tem como principal função limpar e
lubrificar os olhos. O líquido lacrimal forma três
camadas sobre o olho:
A primeira camada é de
mucina, uma proteína ligada a
açúcares, que forma um gel
cheio de água para proteger a
córnea do olho.
Turma 8º4ª
A segunda camada é uma solução aquosa, com
proteínas (lisozima, lactoferrina, albumina…) que
atacam micróbios e combatem infeções. Possui ainda
a maioria dos sais, que regulam a pressão osmótica
entre o interior e o exterior do olho.
A composição em sais é semelhante à do líquido
amniótico e à do plasma do sangue…
A terceira camada, é feita de óleos, produzidos pelas
glândulas de meibómio, que reduzem a evaporação
da água para que os olhos não sequem!
Turma 8º4ª
As lágrimas não são sempre iguais e a sua composição
depende da nossa disposição e estado de saúde.
Mas as lágrimas são iguais
entre humanos, diferentes
entre os vários animais. As do
crocodilo têm outras
proteínas, óleos e diferentes
concentrações de sais...
Turma 8º4ª
Mas porque choramos quando nos rimos?
Quando choramos ou rimos, os músculos faciais, que
modelam a expressão do nosso rosto, apertam o saco
lacrimal provocando a expulsão das lágrimas.
Turma 8º4ª
Mas apesar de o modo de
expulsão ser igual, a
composição varia entre a
alegria e a tristeza.
Numa lágrima de tristeza há mais umas hormonas e
outras moléculas cerebrais, como a acetilcolina. Se
estivermos doentes, há diferentes albuminas nas
nossas lágrimas...
Turma 8º4ª
Por isso se pensavas que as lágrimas eram só
água e sais e nada mais, dá uma boa gargalhada e
ri-te porque estamos sempre a aprender…
Adaptado de António Piedade, Bioquímico
http://www.papelonline.pt/revista/lagrimas-com-risos-dentro_antoniopiedade/

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Resumo 11º ano - rochas magmáticas
Resumo   11º ano - rochas magmáticasResumo   11º ano - rochas magmáticas
Resumo 11º ano - rochas magmáticasHugo Martins
 
As rochas , o solo
As rochas , o soloAs rochas , o solo
As rochas , o solokika764
 
O principezinho - resumo
O principezinho - resumoO principezinho - resumo
O principezinho - resumosofiasimao
 
Descontinuidades Internas
Descontinuidades InternasDescontinuidades Internas
Descontinuidades InternasTânia Reis
 
teste-3-10f-gv-farsa-de-ines-pereira.docx
teste-3-10f-gv-farsa-de-ines-pereira.docxteste-3-10f-gv-farsa-de-ines-pereira.docx
teste-3-10f-gv-farsa-de-ines-pereira.docxIsabelVieira2093
 
Ciências naturais 7 deriva dos continentes
Ciências naturais 7   deriva dos continentesCiências naturais 7   deriva dos continentes
Ciências naturais 7 deriva dos continentesNuno Correia
 
Análise de Os Lusíadas
Análise de Os Lusíadas Análise de Os Lusíadas
Análise de Os Lusíadas Lurdes Augusto
 
1ºRochas MagmáTicas
1ºRochas MagmáTicas1ºRochas MagmáTicas
1ºRochas MagmáTicasArminda Malho
 
Relatório experimental modelo
Relatório experimental modeloRelatório experimental modelo
Relatório experimental modeloAngela Boucinha
 
Teoria Da Mobilidade Dos Fundos Oceânicos
Teoria Da Mobilidade Dos Fundos OceânicosTeoria Da Mobilidade Dos Fundos Oceânicos
Teoria Da Mobilidade Dos Fundos OceânicosCatir
 
Rochas sedimentares classificação detríticas
Rochas sedimentares  classificação detríticasRochas sedimentares  classificação detríticas
Rochas sedimentares classificação detríticasIsabel Lopes
 
Aquela triste e leda madrugada - Luís de Camões ( Análise )
Aquela triste e leda madrugada - Luís de Camões ( Análise )Aquela triste e leda madrugada - Luís de Camões ( Análise )
Aquela triste e leda madrugada - Luís de Camões ( Análise )Nuno Eusébio
 
III - TECTÓNICA DE PLACAS
III - TECTÓNICA DE PLACASIII - TECTÓNICA DE PLACAS
III - TECTÓNICA DE PLACASsandranascimento
 
Os Fósseis e a História da Terra
Os Fósseis e a História da TerraOs Fósseis e a História da Terra
Os Fósseis e a História da TerraIsabel Lopes
 
Continentes e fundos Oceânicos
Continentes e fundos OceânicosContinentes e fundos Oceânicos
Continentes e fundos OceânicosTânia Reis
 

Was ist angesagt? (20)

Resumo 11º ano - rochas magmáticas
Resumo   11º ano - rochas magmáticasResumo   11º ano - rochas magmáticas
Resumo 11º ano - rochas magmáticas
 
As rochas , o solo
As rochas , o soloAs rochas , o solo
As rochas , o solo
 
Guiao gaivota-gato
Guiao gaivota-gatoGuiao gaivota-gato
Guiao gaivota-gato
 
O principezinho - resumo
O principezinho - resumoO principezinho - resumo
O principezinho - resumo
 
As rochas
As rochasAs rochas
As rochas
 
Descontinuidades Internas
Descontinuidades InternasDescontinuidades Internas
Descontinuidades Internas
 
[Porque]
[Porque][Porque]
[Porque]
 
teste-3-10f-gv-farsa-de-ines-pereira.docx
teste-3-10f-gv-farsa-de-ines-pereira.docxteste-3-10f-gv-farsa-de-ines-pereira.docx
teste-3-10f-gv-farsa-de-ines-pereira.docx
 
Rochas sedimentares
Rochas sedimentaresRochas sedimentares
Rochas sedimentares
 
Ciências naturais 7 deriva dos continentes
Ciências naturais 7   deriva dos continentesCiências naturais 7   deriva dos continentes
Ciências naturais 7 deriva dos continentes
 
Análise de Os Lusíadas
Análise de Os Lusíadas Análise de Os Lusíadas
Análise de Os Lusíadas
 
1ºRochas MagmáTicas
1ºRochas MagmáTicas1ºRochas MagmáTicas
1ºRochas MagmáTicas
 
Relatório experimental modelo
Relatório experimental modeloRelatório experimental modelo
Relatório experimental modelo
 
Teoria Da Mobilidade Dos Fundos Oceânicos
Teoria Da Mobilidade Dos Fundos OceânicosTeoria Da Mobilidade Dos Fundos Oceânicos
Teoria Da Mobilidade Dos Fundos Oceânicos
 
Sismologia
SismologiaSismologia
Sismologia
 
Rochas sedimentares classificação detríticas
Rochas sedimentares  classificação detríticasRochas sedimentares  classificação detríticas
Rochas sedimentares classificação detríticas
 
Aquela triste e leda madrugada - Luís de Camões ( Análise )
Aquela triste e leda madrugada - Luís de Camões ( Análise )Aquela triste e leda madrugada - Luís de Camões ( Análise )
Aquela triste e leda madrugada - Luís de Camões ( Análise )
 
III - TECTÓNICA DE PLACAS
III - TECTÓNICA DE PLACASIII - TECTÓNICA DE PLACAS
III - TECTÓNICA DE PLACAS
 
Os Fósseis e a História da Terra
Os Fósseis e a História da TerraOs Fósseis e a História da Terra
Os Fósseis e a História da Terra
 
Continentes e fundos Oceânicos
Continentes e fundos OceânicosContinentes e fundos Oceânicos
Continentes e fundos Oceânicos
 

Andere mochten auch

Poemas Ilustrados
Poemas IlustradosPoemas Ilustrados
Poemas Ilustradosvales
 
ITINERANDO com Sebastião da Gama USAZ Literatura, 05/2014
ITINERANDO com Sebastião da Gama USAZ Literatura, 05/2014ITINERANDO com Sebastião da Gama USAZ Literatura, 05/2014
ITINERANDO com Sebastião da Gama USAZ Literatura, 05/2014mluisa56
 
Espírito santo colonial
Espírito  santo colonialEspírito  santo colonial
Espírito santo colonialYara Ribeiro
 
Pelo sonho é que vamos
Pelo sonho é que vamosPelo sonho é que vamos
Pelo sonho é que vamosBibliotecAtiva
 
António Gedeão - Vida e Obra (Lágrima de Preta)
António Gedeão - Vida e Obra (Lágrima de Preta)António Gedeão - Vida e Obra (Lágrima de Preta)
António Gedeão - Vida e Obra (Lágrima de Preta)Daniel Montenegro
 
Caderno de poesia 9º ano - Metas Português
Caderno de poesia 9º ano - Metas PortuguêsCaderno de poesia 9º ano - Metas Português
Caderno de poesia 9º ano - Metas Portuguêsbibliotecacampo
 

Andere mochten auch (6)

Poemas Ilustrados
Poemas IlustradosPoemas Ilustrados
Poemas Ilustrados
 
ITINERANDO com Sebastião da Gama USAZ Literatura, 05/2014
ITINERANDO com Sebastião da Gama USAZ Literatura, 05/2014ITINERANDO com Sebastião da Gama USAZ Literatura, 05/2014
ITINERANDO com Sebastião da Gama USAZ Literatura, 05/2014
 
Espírito santo colonial
Espírito  santo colonialEspírito  santo colonial
Espírito santo colonial
 
Pelo sonho é que vamos
Pelo sonho é que vamosPelo sonho é que vamos
Pelo sonho é que vamos
 
António Gedeão - Vida e Obra (Lágrima de Preta)
António Gedeão - Vida e Obra (Lágrima de Preta)António Gedeão - Vida e Obra (Lágrima de Preta)
António Gedeão - Vida e Obra (Lágrima de Preta)
 
Caderno de poesia 9º ano - Metas Português
Caderno de poesia 9º ano - Metas PortuguêsCaderno de poesia 9º ano - Metas Português
Caderno de poesia 9º ano - Metas Português
 

Ähnlich wie Lágrimas análise

Experiencias 1ano
Experiencias 1anoExperiencias 1ano
Experiencias 1anoLia Moura
 
Manualdeatividadesprticas gd-130515100228-phpapp01
Manualdeatividadesprticas gd-130515100228-phpapp01Manualdeatividadesprticas gd-130515100228-phpapp01
Manualdeatividadesprticas gd-130515100228-phpapp01Giulianna Oehlmeyer
 
13 para onde a água vai
13 para onde a água vai13 para onde a água vai
13 para onde a água vaiGiselly2
 
13 jardim de silicatos
13 jardim de silicatos13 jardim de silicatos
13 jardim de silicatosGiselly2
 
Telecurso 2000 aula 41 por que não bebemos a água do mar
Telecurso 2000 aula 41   por que não bebemos a água do marTelecurso 2000 aula 41   por que não bebemos a água do mar
Telecurso 2000 aula 41 por que não bebemos a água do marnetoalvirubro
 
Reações de precipitação
Reações de precipitaçãoReações de precipitação
Reações de precipitaçãoDeolinda Lopes
 
Gabarito 1a atividade pontuada-substâncias e misturas-2011-v3
Gabarito 1a atividade pontuada-substâncias e misturas-2011-v3Gabarito 1a atividade pontuada-substâncias e misturas-2011-v3
Gabarito 1a atividade pontuada-substâncias e misturas-2011-v3ProCLAUDIA/LUCIANE MEIJON/SOARES
 

Ähnlich wie Lágrimas análise (12)

Exercícios rec. (1)
Exercícios rec. (1)Exercícios rec. (1)
Exercícios rec. (1)
 
Experiencias 1ano
Experiencias 1anoExperiencias 1ano
Experiencias 1ano
 
Lista 1 - 2015
Lista 1 - 2015Lista 1 - 2015
Lista 1 - 2015
 
Manualdeatividadesprticas gd-130515100228-phpapp01
Manualdeatividadesprticas gd-130515100228-phpapp01Manualdeatividadesprticas gd-130515100228-phpapp01
Manualdeatividadesprticas gd-130515100228-phpapp01
 
Manual de atividades práticas
Manual de atividades práticasManual de atividades práticas
Manual de atividades práticas
 
13 para onde a água vai
13 para onde a água vai13 para onde a água vai
13 para onde a água vai
 
13 jardim de silicatos
13 jardim de silicatos13 jardim de silicatos
13 jardim de silicatos
 
Telecurso 2000 aula 41 por que não bebemos a água do mar
Telecurso 2000 aula 41   por que não bebemos a água do marTelecurso 2000 aula 41   por que não bebemos a água do mar
Telecurso 2000 aula 41 por que não bebemos a água do mar
 
Reações de precipitação
Reações de precipitaçãoReações de precipitação
Reações de precipitação
 
Apoio 1ªsuplementar resolução
Apoio 1ªsuplementar resoluçãoApoio 1ªsuplementar resolução
Apoio 1ªsuplementar resolução
 
Ficha 1 soluções
Ficha 1  soluçõesFicha 1  soluções
Ficha 1 soluções
 
Gabarito 1a atividade pontuada-substâncias e misturas-2011-v3
Gabarito 1a atividade pontuada-substâncias e misturas-2011-v3Gabarito 1a atividade pontuada-substâncias e misturas-2011-v3
Gabarito 1a atividade pontuada-substâncias e misturas-2011-v3
 

Mehr von Biblioteca Gil Vicente (20)

Questionario livro 7 (1)
Questionario livro 7 (1)Questionario livro 7 (1)
Questionario livro 7 (1)
 
Manuel tiagolperguntas(final)
Manuel tiagolperguntas(final)Manuel tiagolperguntas(final)
Manuel tiagolperguntas(final)
 
Guiao perg
Guiao pergGuiao perg
Guiao perg
 
Guiao exposicaoperguntas
Guiao exposicaoperguntasGuiao exposicaoperguntas
Guiao exposicaoperguntas
 
Concurso palavrasbrochura
Concurso palavrasbrochuraConcurso palavrasbrochura
Concurso palavrasbrochura
 
Em sentido contrário - 8º 4ª - A ciência na poesia
Em sentido contrário - 8º 4ª - A ciência na poesiaEm sentido contrário - 8º 4ª - A ciência na poesia
Em sentido contrário - 8º 4ª - A ciência na poesia
 
Em sentido contrário - 8º 4ª - Lágrima
Em sentido contrário - 8º 4ª - LágrimaEm sentido contrário - 8º 4ª - Lágrima
Em sentido contrário - 8º 4ª - Lágrima
 
Em sentido contrário - 7º 6ª
Em sentido contrário - 7º 6ªEm sentido contrário - 7º 6ª
Em sentido contrário - 7º 6ª
 
Em sentido contrário - 7º 5ª
Em sentido contrário - 7º 5ªEm sentido contrário - 7º 5ª
Em sentido contrário - 7º 5ª
 
Em sentido contrário - 7º 4ª
Em sentido contrário - 7º 4ªEm sentido contrário - 7º 4ª
Em sentido contrário - 7º 4ª
 
Programa4
Programa4Programa4
Programa4
 
Programa3
Programa3Programa3
Programa3
 
Programa2
Programa2Programa2
Programa2
 
Programa1
Programa1Programa1
Programa1
 
Cartaz
CartazCartaz
Cartaz
 
Redol perguntasdefinitivo
Redol perguntasdefinitivoRedol perguntasdefinitivo
Redol perguntasdefinitivo
 
Questionario livro 6
Questionario livro 6Questionario livro 6
Questionario livro 6
 
Dia mundialpoesiacartaz
Dia mundialpoesiacartazDia mundialpoesiacartaz
Dia mundialpoesiacartaz
 
Questionario asterix 2014
Questionario asterix 2014Questionario asterix 2014
Questionario asterix 2014
 
Aquisicoes2013 2014 divulgacaopedidosbedef
Aquisicoes2013 2014 divulgacaopedidosbedefAquisicoes2013 2014 divulgacaopedidosbedef
Aquisicoes2013 2014 divulgacaopedidosbedef
 

Kürzlich hochgeladen

Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdfCurrículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdfIedaGoethe
 
Apresentação sobre o Combate a Dengue 2024
Apresentação sobre o Combate a Dengue 2024Apresentação sobre o Combate a Dengue 2024
Apresentação sobre o Combate a Dengue 2024GleyceMoreiraXWeslle
 
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfCultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfaulasgege
 
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptxAs Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptxAlexandreFrana33
 
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdfDIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdfIedaGoethe
 
ÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptx
ÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptxÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptx
ÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptxDeyvidBriel
 
Linguagem verbal , não verbal e mista.pdf
Linguagem verbal , não verbal e mista.pdfLinguagem verbal , não verbal e mista.pdf
Linguagem verbal , não verbal e mista.pdfLaseVasconcelos1
 
Slides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdf
Slides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdfSlides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdf
Slides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdfpaulafernandes540558
 
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão LinguísticaA Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão LinguísticaFernanda Ledesma
 
PRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕES
PRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕESPRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕES
PRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕESpatriciasofiacunha18
 
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 
QUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNAS
QUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNASQUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNAS
QUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNASEdinardo Aguiar
 
Free-Netflix-PowerPoint-Template-pptheme-1.pptx
Free-Netflix-PowerPoint-Template-pptheme-1.pptxFree-Netflix-PowerPoint-Template-pptheme-1.pptx
Free-Netflix-PowerPoint-Template-pptheme-1.pptxkarinasantiago54
 
Educação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPEducação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPanandatss1
 
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...LuizHenriquedeAlmeid6
 
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbv19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbyasminlarissa371
 
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveAula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveaulasgege
 
O guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdf
O guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdfO guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdf
O guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdfErasmo Portavoz
 
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 

Kürzlich hochgeladen (20)

Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdfCurrículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
 
Apresentação sobre o Combate a Dengue 2024
Apresentação sobre o Combate a Dengue 2024Apresentação sobre o Combate a Dengue 2024
Apresentação sobre o Combate a Dengue 2024
 
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfCultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
 
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptxAs Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
 
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
 
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdfDIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
 
ÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptx
ÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptxÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptx
ÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptx
 
Linguagem verbal , não verbal e mista.pdf
Linguagem verbal , não verbal e mista.pdfLinguagem verbal , não verbal e mista.pdf
Linguagem verbal , não verbal e mista.pdf
 
Slides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdf
Slides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdfSlides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdf
Slides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdf
 
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão LinguísticaA Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
 
PRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕES
PRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕESPRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕES
PRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕES
 
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 
QUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNAS
QUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNASQUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNAS
QUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNAS
 
Free-Netflix-PowerPoint-Template-pptheme-1.pptx
Free-Netflix-PowerPoint-Template-pptheme-1.pptxFree-Netflix-PowerPoint-Template-pptheme-1.pptx
Free-Netflix-PowerPoint-Template-pptheme-1.pptx
 
Educação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPEducação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SP
 
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...
 
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbv19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
 
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveAula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
 
O guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdf
O guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdfO guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdf
O guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdf
 
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 

Lágrimas análise

  • 1. Projeto “EM SENTIDO CONTRÁRIO” ANTÓNIO GEDEÃO POEMA “A LÁGRIMA DE PRETA” ATIVIDADE EXPERIMENTAL O QUE É A LÁGRIMA?
  • 3. No poema de António Gedeão as lágrimas são compostas por «água (quase tudo), e cloreto de sódio». Mas hoje sabemos que as lágrimas com que comunicamos emoções, tão opostas, tão sinceras, possuem outras partituras na sua composição… Afinal de que são feitas as lágrimas e porque é que choramos quando rimos? Turma 8º4ª
  • 4. Uma lágrima possui átomos de oxigénio, hidrogénio, carbono, azoto, enxofre, potássio, sódio, cloro, cálcio, ferro, manganésio e vestígios de outros elementos. A tabela periódica dos elementos está muito bem representada numa lágrima! As lágrimas têm propriedades ópticas excepcionais, devido a uma mistura complexa de muitos átomos e moléculas que não só a água e o cloreto de sódio. Turma 8º4ª
  • 5. De toda a riqueza de uma lágrima propusemo-nos realizar apenas duas atividades experimentais. A primeira para verificar a existência do ião cloreto (componente do cloreto de sódio) e a segunda para detetar proteínas. Para que estas atividades fossem possíveis , foi fundamental “colher” o objeto do nosso estudo – a lágrima! Turma 8º4ª
  • 6. Lágrimas recolhidas * um agradecimento especial à Melissa que contribuiu com uma elevada percentagem de lágrima para a atividade. Turma 8º4ª
  • 7. Estará o ião cloreto presente na lágrima? De acordo com a pesquisa teórica… ATIVIDADE EXPERIMENTAL 1 O QUE É A LÁGRIMA? …o cloreto de sódio (NaCl) é um composto iónico formado por iões sódio positivos (Na+ ) e iões cloreto negativos (Cl- ). …na presença do ião cloreto, o nitrato de prata forma um precipitado cinzento esbranquiçado (cloreto de prata): nitrato de prata (aq) + cloreto de sódio (aq) cloreto de prata (s) + nitrato de sódio (aq) Turma 8º4ª
  • 8. ATIVIDADE EXPERIMENTAL 1 O QUE É A LÁGRIMA? PROTOCOLO EXPERIMENTAL Material e Reagentes: Problema - Estará o ião cloreto presente na lágrima? nitrato de prata (solução aquosa) lágrimas tubo de ensaio pipeta Turma 8º4ª
  • 9. Procedimento: ATIVIDADE EXPERIMENTAL 1 O QUE É A LÁGRIMA? Num tubo de ensaio deitar cerca de 2 cm3 de lágrimas. Com a pipeta adicionar 3 gotas da solução de nitrato de prata. Observar. Turma 8º4ª
  • 10. ATIVIDADE EXPERIMENTAL 1 O QUE É A LÁGRIMA? Ao adicionarmos a solução de nitrato de prata ocorreu uma mudança de cor e formou-se um precipitado branco acinzentado, provando a existência de ião cloreto! Apresentação de Resultados Turma 8º4ª
  • 11. Será verdade que a lágrima contém proteínas? Teste do Biureto – mais pesquisa teórica… ATIVIDADE EXPERIMENTAL 2 O QUE É A LÁGRIMA? • Biureto é o nome dado à estrutura resultante da decomposição da ureia, quando esta é submetida a uma temperatura de cerca de 180o C. Nessa decomposição origina- se biureto e amoníaco. • As soluções alcalinas com biureto desenvolvem uma coloração violeta arroxeada, quando em presença de sulfato de cobre (CuSO4), porque se forma um complexo entre o ião cobre (Cu2+ ) e os átomos de azoto da molécula do biureto. Turma 8º4ª
  • 12. ATIVIDADE EXPERIMENTAL 2 O QUE É A LÁGRIMA? • As ligações existentes na molécula de biureto são muito parecidas com as ligações peptídicas que ligam os aminoácidos durante a formação de peptídeos e das proteínas. • Por isso, a reação de peptídeos e proteínas com o sulfato de cobre recebeu o nome de teste do biureto, e é utilizada para a pesquisa de ligações peptídicas. • Se a mistura resultante adquirir uma cor arroxeada, então é porque a lágrima contém proteínas. Adaptado de: http://www.explicatorium.com/LAB_Detecao_de_proteinas.php Turma 8º4ª
  • 13. ATIVIDADE EXPERIMENTAL 2 O QUE É A LÁGRIMA? PROTOCOLO EXPERIMENTAL Material e Reagentes: Problema - Será que as lágrimas possuem proteínas? copos de precipitação balança sulfato de cobre hidróxido de sódio lágrimas 1 tubo de ensaio 1 vareta espátula 1 pipeta 1 esguicho com água destilada Turma 8º4ª
  • 14. Procedimento: ATIVIDADE EXPERIMENTAL 2 O QUE É A LÁGRIMA? Preparar uma solução aquosa de sulfato de cobre, dissolvendo um pouco deste reagente em água quente. Preparar uma solução aquosa saturada de hidróxido de sódio (10,9g de hidróxido para 10 ml de solução). No tubo de ensaio medir 1 cm3 de lágrimas e adicionar 2 cm3 da solução saturada de hidróxido de sódio. Com a pipeta adicionar 1 gota da solução de sulfato de cobre (azul brilhante). Agitar suavemente e observar. Turma 8º4ª
  • 15. Discussão de Resultados ATIVIDADE EXPERIMENTAL 2 O QUE É A LÁGRIMA? 12 Num tubo de ensaio contendo lágrimas (incolores), adicionámos o dobro de uma solução saturada de hidróxido de sódio (esbranquiçada). Depois, adicionámos uma gota de solução aquosa de sulfato de cobre (azul brilhante) (1) e observámos uma mudança de cor para azul arroxeado (2) , provando que as lágrimas contêm proteínas na sua composição. Turma 8º4ª 2
  • 16. ATIVIDADE EXPERIMENTAL O QUE É A LÁGRIMA? Conclusão As lágrimas são qualitativamente iguais em todos os seres humanos. As lágrimas têm na sua constituição iões cloreto e proteínas. Turma 8º4ª
  • 17. Em cerca de um mililitro de lágrima e através de espectroscopias, electroforeses e cromatografias, sabemos que: para além da água, encontramos gorduras, proteínas e peptídeos de vários tamanhos e funções, alguns açúcares, sais e muitos outros compostos com baixos e altos pesos moleculares. Mas para que servem as lágrimas? Turma 8º4ª
  • 18. A lágrima tem como principal função limpar e lubrificar os olhos. O líquido lacrimal forma três camadas sobre o olho: A primeira camada é de mucina, uma proteína ligada a açúcares, que forma um gel cheio de água para proteger a córnea do olho. Turma 8º4ª
  • 19. A segunda camada é uma solução aquosa, com proteínas (lisozima, lactoferrina, albumina…) que atacam micróbios e combatem infeções. Possui ainda a maioria dos sais, que regulam a pressão osmótica entre o interior e o exterior do olho. A composição em sais é semelhante à do líquido amniótico e à do plasma do sangue… A terceira camada, é feita de óleos, produzidos pelas glândulas de meibómio, que reduzem a evaporação da água para que os olhos não sequem! Turma 8º4ª
  • 20. As lágrimas não são sempre iguais e a sua composição depende da nossa disposição e estado de saúde. Mas as lágrimas são iguais entre humanos, diferentes entre os vários animais. As do crocodilo têm outras proteínas, óleos e diferentes concentrações de sais... Turma 8º4ª
  • 21. Mas porque choramos quando nos rimos? Quando choramos ou rimos, os músculos faciais, que modelam a expressão do nosso rosto, apertam o saco lacrimal provocando a expulsão das lágrimas. Turma 8º4ª
  • 22. Mas apesar de o modo de expulsão ser igual, a composição varia entre a alegria e a tristeza. Numa lágrima de tristeza há mais umas hormonas e outras moléculas cerebrais, como a acetilcolina. Se estivermos doentes, há diferentes albuminas nas nossas lágrimas... Turma 8º4ª
  • 23. Por isso se pensavas que as lágrimas eram só água e sais e nada mais, dá uma boa gargalhada e ri-te porque estamos sempre a aprender… Adaptado de António Piedade, Bioquímico http://www.papelonline.pt/revista/lagrimas-com-risos-dentro_antoniopiedade/