2. Viasde administração
A administração de
medicamentos é uma parte
essencial da prática de enfermagem
que requer uma base de
conhecimento confiável para que os
medicamentos sejam administrados
com segurança.
4. Viaoral
• Os medicamentos são deglutidos com o auxílio de
líquidos.
• Via de escolha pelos pacientes.
• Início de ação lento.
• Efeito mais prolongado.
• Nem todos os medicamento podem ser macerados.
5. Viabucal
• Colocação do medicamento sólido na boca contra a
mucosa da bochecha.
• O medicamento atua na mucosa ou sistematicamente a
medida que é deglutido com a saliva.
• Não deve ser mastigado, engolido ou ingerido líquido
junto com o medicamento bucal.
• Deve-se alternar o lado da bochecha a cada dose para
evitar irritação da mucosa.
6. Administração de
Medicação
A administração de medicamentos é um dos deveres de maior
responsabilidade da equipe de enfermagem .
Requer conhecimentos de farmacologia e terapêutica no que
diz respeito á ação, dosagem, efeitos colaterais, métodos e
precauções na administração das drogas.
Cuidados na administração de medicamentos
Ao preparar a bandeja de medicamentos, faze-lo atentamente e
não conversar
Ler com atenção a prescrição médica, em casos de dúvidas
esclarece-las antes
Ler o rótulo do medicamento atentamente
Colocar a identificação no medicamento antes de coloca-lo
na bandeja
7. Administração de
Medicação
Cuidados na administração de medicamentos
Não tocar diretamente em comprimidos,
cápsulas ou drágeas
Identificar o paciente antes de administrar o
medicamento lembrar a regra dos 13 certos ;
Checar a prescrição o horário que o
medicamento foi dado, rubricando ao lado;
Quando o medicamento por algum motivo
deixou de ser dado, bolar o horário e anotar no
prontuário.
8. Viasublingual
Administrado embaixo da língua.
São rapidamente absorvidos após serem
dissolvidos.
Não deve ser deglutido.
Não deve ser ingerido líquido até que a medicação
esteja totalmente dissolvida.
9. Medicação via Oral / Via
Sublingual
Materiais:
Bandeja;
Medicamento prescrito;
Copo descartável (30 ml);
Se houver necessidade, seringa,
conta-gotas, copo com água;
Etiqueta para identificação da
medicação.
Prescrição Medica
10. VIAS ENTERAIS
Procedimento:
1. Conferir as prescrições médica e de enfermagem;
2. Comparar as prescrições com o rótulo do medicamento, conferir 13
certos:
3. Fazer a etiqueta de identificação, contendo as informações do
medicamento (nome, dosagem, horário e via de administração) e do
paciente (nome e leito);
4. Preparar a medicação (observando sua validade) iniciando pelo
primeiro medicamento que o paciente irá tomar;
5. Higienizar as mãos;
6. Reunir todo o material em uma bandeja após higienizá-la;
7. Colocar o medicamento no copo, sem tocá-lo, e colocar a etiqueta de
identificação do medicamento;
8. Higienizar as mãos;
9. Perguntar o nome completo do paciente a fim de garantir que se trata
do paciente certo;
10.Apresentar-se, explicar o procedimento, informar nome da medicação
e para
que serve e aguardar o consentimento do paciente, quando cabível;
11. VIAS ENTERAIS
Procedimento:
9. Colocar o paciente sentado ou em decúbito elevado;
Via Oral
11.Entregar o copo com a medicação;
12.Fornecer água;
13.Esperar o paciente deglutir todos os medicamentos;
Via Sublingual
14.Entregaro medicamento ao paciente, orientando-o a colocá-lo sob a
língua;
15.Recolhero material utilizado,colocá-lo na bandeja e fazer o descarte
adequado;
16.Higienizar a bandeja com álcool 70%;
17.Higienizar as mãos;
18.Checar e registraro horário de administração dos medicamentos na
prescrição médica, o procedimento e as intercorrências, caso
ocorram.
12. VIAS ENTERAIS
Cuidadogerais com drogas administradas por VO
NUNCA deixar medicação na cabeceira do paciente
Não misturar medicamentos líquidos
Medicamentos em pó devem ser diluídos em água
Pacientes inconscientes não devem receber o medicamento por VO
Deve-se dissolver medicamentos para pacientes que apresentam
dificuldade de deglutição
13. Viaocular/ oftálmica
• Apresentação em colírio, pomadas e gel.
• Não administrar o colírio diretamente na
córnea
• O risco de contaminação de um olho para
o outro é alto.
15. Procedimento:
1. Conferir as prescrições médica e de enfermagem;
2. Comparar as prescrições com o rótulo do medicamento, conferir 9
certos:
3. Fazer a etiqueta de identificação, contendo as informações do
medicamento (nome, dosagem, horário e via de administração) e do
paciente (nome e leito);
4. Preparar a medicação (observando sua validade) iniciando pelo
primeiro medicamento que o paciente irá tomar;
5. Higienizar as mãos;
6. Reunir todo o material em uma bandeja após higieniza-la;
7. Colocar o medicamento na bandeja e colocar a etiqueta de
identificação
do medicamento;
8. Higienizar as mãos;
9. Perguntar o nome completo do paciente a fim de garantir que se trata
do paciente certo;
10. Apresentar-se, explicar o procedimento, informar nome da medicação
e para
que serve e aguardar o consentimento do paciente, quando cabível;
16. Procedimento:
11. Colocar o paciente sentado ou com a cabeceira elevada;
12. Higienizar as mãos;
13. Calcar as luvas de procedimento;
14. Pedir ao paciente que faca a higiene nos olhos ou realiza-la
caso ele Esteja impossibilitado (partindo do canto interno dos
olhos para as Laterais, uma gaze para cada olho);
15. Solicitar que o paciente incline a cabeça para trás;
16. Afastar a pálpebra inferior com os dedos e uma gaze;
17. Solicitar ao paciente que olhe para cima;
18. No caso de aplicação de colírios pingar a quantidade de gotas
prescrita,
tendo cuidado para não encostar na conjuntiva do paciente;
17. Procedimento:
19. No caso de aplicação de pomadas, aplicar uma fina camada em
toda a extensão do fornix inferior, sem tocar a ponta da bisnaga
na conjuntiva do paciente.
20. Limpar o excesso com gaze;
21. Solicitar que o paciente permaneça de olhos fechados por alguns
minutos;
22. Recolher o material utilizado, coloca-lo na bandeja e fazer o
descarte adequado;
23. Retirar as luvas de procedimento;
24. Higienizar a bandeja com álcool 70%;
25. Higienizar as mãos;
20. Checar e registrar o horário de administração do
medicamento na prescrição médica e as intercorrências, caso
ocorram.
18. Viaotológica/ auricular
As estruturas internas são
muito sensíveis às
temperaturas extremas.
Crianças e lactente:
pavilhão para baixo e para
trás.
Adulto: pavilha para cima e para
frente.
Utilizar solução estéril devido alto
risco deinfecção do ouvido médio.
19. ADMINISTRAÇÃO DE
MEDICAMENTO POR VIA
OTOLÓGICA ou
AURICULAR
MATERIAIS:
bandeja;
medicamento prescrito com
conta-gotas;
Etiqueta para identificação
da medicação;
gaze;
luvas de procedimento.
20. Procedimento:
1. Conferir as prescrições médica e de enfermagem;
2. Comparar as prescrições com o rótulo do medicamento, conferir 9
certos:
3. Fazer a etiqueta de identificação, contendo as informações do
medicamento (nome, dosagem, horário e via de administração) e do
paciente (nome e leito);
4. Preparar a medicação (observando sua validade) iniciando pelo
primeiro medicamento que o paciente irá tomar;
5. Higienizar as mãos;
6. Reunir todo o material em uma bandeja após higieniza-la;
7. Colocar o medicamento na bandeja e colocar a etiqueta de
identificação
do medicamento;
8. Higienizar as mãos;
9. Perguntar o nome completo do paciente a fim de garantir que se trata
do paciente certo;
10. Apresentar-se, explicar o procedimento, informar nome da medicação
e para
que serve e aguardar o consentimento do paciente, quando cabível;
21. PROCEDIMENTO:
11. Colocar o paciente sentado ou deitado, com a cabeça inclinada
lateralmente;
12. calçar as luvas de procedimento;
13. segurar a porção superior do pavilhão auricular, puxando o lobo
para cima e
para trás (em pacientes adultos) ou para baixo e para trás (em
crianças);
14. instilar a quantidade de gotas prescrita, segurando o conta-gotas,
no mínimo a 1 cm acima do canal auditivo, sem encostar o frasco
no paciente;
15. pedir ao paciente que permaneça com a cabeça lateralizada por, no
mínimo, 5 minutos;
16. repetir o procedimento no lado oposto, caso esteja prescrito;
17. recolher o material, colocá-lo na bandeja e fazer o descarte
adequado do material utilizado;
22. PROCEDIMENTO:
18. retirar as luvas de procedimento;
19. higienizar a bandeja com álcool 70%;
20. higienizar as mãos;
21. Checar e registrar o horário de administração do medicamento na
prescrição médica e as intercorrências, caso ocorram.
23. ViaTópica
• Medicamentos tópicos são
aplicados na pele ou na mucosa.
• Em forma de loções, pó, pastas
ou pomadas (fina camada).
• Efeito local ou sistêmico
• Aplicar sobre a pele limpa,
utilizando luva de procedimento
ou aplicadores.
• Se ferimento aplicar técnica estéril
24. ViaInalatória
• Administrado na cavidade oral, nasal,
tubo endotraqueal e traqueostomia.
• Rápida absorção e atuação imediata.
• Apresenta efeito local ou sistêmico.
Instilação Nasal
• Gotas ou spray.
• Efeito sistêmico ou local.
25. ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTO
POR VIA NASAL
MATERIAIS:
bandeja;
medicamento prescrito (gotas, spray ou
aerossol);
Etiqueta para identificação da
medicação;
gaze ou lenços de papel.
26. Procedimento:
1. Conferir as prescrições médica e de enfermagem;
2. Comparar as prescrições com o rótulo do medicamento, conferir 9
certos:
3. Fazer a etiqueta de identificação, contendo as informações do
medicamento (nome, dosagem, horário e via de administração) e do
paciente (nome e leito);
4. Preparar a medicação (observando sua validade) iniciando pelo primeiro
medicamento que o paciente irá tomar;
5. Higienizar as mãos;
6. Reunir todo o material em uma bandeja após higieniza-la;
7. Colocar o medicamento na bandeja e colocar a etiqueta de identificação
do medicamento;
8. Higienizar as mãos;
9. Perguntar o nome completo do paciente a fim de garantir que se trata do
paciente certo;
10. Apresentar-se, explicar o procedimento, informar nome da medicação e
para
que serve e aguardar o consentimento do paciente, quando cabível;
27. PROCEDIMENTO:
11. pedir ao paciente que incline a cabeça para trás e para o lado que
deve ser
tratado;
12. pingar a quantidade de gotas prescritas nas narinas, sem tocá-las;
13. se forem usadas gotas nasais, pedir ao paciente para ficar na
mesma posição
por 1 minuto;
14. observar a reação do paciente e reposicioná-lo no leito;
15. recolher o material e colocá-lo na bandeja;
16. retirar as luvas de procedimento;
17. higienizar a bandeja com álcool 70%;
18. higienizar as mãos;
19. Checar e registrar o horário de administração do medicamento na
prescrição médica e as intercorrências, caso ocorram.
29. Medicação via vaginal
Materiais:
bandeja;
medicamento prescrito;
Etiqueta para identificação da
medicação.
comadre;
material para higiene intima;
luvas de procedimento;
aplicador vaginal;
absorvente higiênico;
biombo.
30. VIA VAGINAL
Procedimento:
1. Conferir as prescrições médica e de enfermagem;
2. Comparar as prescrições com o rótulo do medicamento, conferir 13
certos:
3. Fazer a etiqueta de identificação, contendo as informações do
medicamento (nome, dosagem, horário e via de administração) e do
paciente (nome e leito);
4. Preparar a medicação (observando sua validade) iniciando pelo
primeiro medicamento que o paciente irá tomar;
5. Higienizar as mãos;
6. Reunir todo o material em uma bandeja após higieniza-la;
7. Colocar o medicamento na bandeja e colocar a etiqueta de
identificação
do medicamento;
8. Higienizar as mãos;
9. Perguntar o nome completo do paciente a fim de garantir que se trata
do paciente certo;
10.Apresentar-se, explicar o procedimento, informar nome da medicação
e para
que serve e aguardar o consentimento do paciente, quando cabível;
31. VIA VAGINAL
Procedimento:
11.Isolar o ambiente com o biombo;
12.Solicitar à paciente que esvazie a bexiga;
13.Solicitar à paciente que faça higiene íntima,
ou realize-a, quando ela estiver
impossibilitada;
14.Colocar a paciente em posição
ginecológica (litotomia);
15.Higienizar as mãos;
18.Calçar luvas de procedimento;
19.No caso de aplicação de creme vaginal,
colocá- lo em aplicador próprio;
20.Introduzir o aplicador, ou sua outra forma de
apresentação (óvulo ou supositório), na
vagina da paciente –o aplicador deve ser
colocado em direção ao sacro, para baixo e
para trás, cerca de 5 cm, para que o
medicamento seja introduzido na parede
posterior da vagina;
32. VIA VAGINAL
Procedimento:
21.Retirar o aplicador e solicitar que a paciente permaneça deitada por
15 minutos com um travesseiro elevando o quadril;
22.Fornecer ou colocar um absorvente higiênico, se necessário;
23.Recolher o material utilizado, colocá-lo na bandeja e fazer o descarte
adequado;
29.Retirar as luvas de procedimento;
30.Higienizar a bandeja com álcool 70%;
31.Higienizar as mãos;
32.Registrar o horário de administração do medicamento na prescrição
médica;
33.Registrar o procedimento e as intercorrências, caso ocorram.
33. Viaretal
• Medicamentos disponível em
supositório.
• Deve ser posicionado após o
esfíncter anal interno.
•Pode ser utilizado
para instilar soluções.
35. VIA RETAL
Procedimento:
1. Conferir as prescrições médica e de enfermagem;
2. Comparar as prescrições com o rótulo do medicamento, conferir 13 certos:
3. Fazer a etiqueta de identificação, contendo as informações do medicamento
(nome, dosagem, horário e via de administração) e do paciente (nome e
leito);
4. Preparar a medicação (observando sua validade) iniciando pelo primeiro
medicamento que o paciente irá tomar;
5. Higienizar as mãos;
6. Reunir todo o material em uma bandeja após higieniza-la;
7. Colocar o medicamento na bandeja e colocar a etiqueta de identificação
do medicamento;
8. Higienizar as mãos;
9. Perguntar o nome completo do paciente a fim de garantir que se trata do
paciente certo;
10.Apresentar-se, explicar o procedimento, informar nome da medicação e para
que serve e aguardar o consentimento do paciente, quando cabível;
36. Procedimento:
11.Isolar o leito com o biombo.
12.Calçar as luvas de procedimento;
13.Colocar um forro impermeável e uma
toalha sob o paciente.
14.Solicitar ao paciente que faça a
higiene da região anal, ou realizá-la
quando ele estiver impossibilitado;
15.Colocar o paciente em posição de
SIMS (decúbito lateral esquerdo) ou
na posição genupeitoral;
16.Introduzir a extremidade afilada do
supositório no ânus do paciente,
usando o dedo indicador para
direcionar o supositório até que ele
ultrapasse o esfíncter anal interno;
VIA RETAL
37. Procedimento:
17.Orientar o paciente a aguardar o máximo de tempo possívelpara
reter o medicamento antes de eliminar o conteúdo intestinal;
18.Retirar as luvas de procedimento;
19.Higienizar as mãos;
20.Ajudar o paciente a ir ao banheiro ou colocar-lhe a comadre (colocar
luva de procedimento);
21.Recolher o material utilizado, colocá-lo na bandeja e fazer o descarte
adequado;
22.Higienizar a bandeja com álcool 70%;
23.Higienizar as mãos;
24.Checar e registraro horário de administração do medicamento na
prescrição médica e as intercorrências, caso ocorram.
VIA RETAL
38. ViaParenteral
• A administração parenteral de
medicamentos é a administração por meio
de injeções.
• Constitui um procedimento invasivo que
requer técnica asséptica.
• Utilizada quando se deseja uma ação
imediata da droga ou quando outras vias
não estão indicadas.
• Intravenoso (IV)/ Endovenoso (EV)
• Intramuscular (IM)
• Subcutâneo (SC)
• Intradérmico (ID)
39.
40. Agulhas
• Constituída por três partes:
base, haste e bisel.
• Material: aço inoxidável
• É descartável.
• Comprimento variável: 40 x
12 (40mm)
• Diâmetro: é medido em calibre.
• Biosegurança:
• Descarte em coletor de pérfuro-
cortante.
• Não desconectar da seringa para
descartar.
41. As agulhas são formadas por três partes principais:
bisel que é a ponta da agulha e
• possui um óstio em diagonal.
haste que é a feita de metal e é
a parte mais fina da
agulha.
canhão que é a base da agulha e é colorido o que
indica sua utilização.
42.
43. Tipos de agulha:
• 13 x 4,5 = utilizadas para as vias
intradérmica e subcutânea;
• 25 x 7 ou 25 x 8 = utilizadas para as vias
subcutâneas, intramuscular e endovenosa;
• 30 x 7 ou 30 x 8 = utilizadas para as vias
intramuscular e endovenosa;
ou 40 x 12 = utilizadas para
das medicações, durante o
• 40 x 10
aspiração
preparo.
46. SCALPS
• Esses dispositivos são numerados em
números ímpares do 19 (agulha maior e
mais calibrosa) ao 25 (agulha menor e
menos calibrosa).
47.
48.
49.
50.
51. JELCOS
Indicados para terapias intravenosas de média
duração e devem ser substituídos conforme o
protocolo da instituição.
• Jelco 16: Adolescentes e Adultos, cirurgias
importantes, sempre que se deve infundir grandes
quantidades de líquidos. Inserção mais dolorosa,
exige veia calibrosa.
• Jelco 18: Crianças mais velhas, adolescentes e
adultos. Administrar sangue, hemoderivados e outras
infusões viscosas. Inserção mais dolorosa, exige veia
calibrosa.
• Jelco 20: Crianças, adolescentes e adultos.
Adequado para a maioria das infusões venosas de
sangue e outras infusões venosas (hemoderivados).
52. • Jelco 22: Bebês, crianças, adolescentes e
adultos (em especial, idosos). Adequado para a
maioria das infusões. É mais fácil de inserir em
veias pequenas e frágeis, deve ser mantida
uma velocidade de infusão menor. Inserção
difícil, no caso de pele resistente.
• Jelco 24: RNs, bebês, crianças, adolescentes e
adultos( em especial idosos);
• Adequado para a maioria das infusões, mas a
velocidade de infusão deve ser menor.
• É ideal para veias muito estreitas, por exemplo,
pequenas veias digitais ou veias internas do
antebraço em idosos.
53.
54.
55. Tipos de seringa
intradérmica e
subcutânea e
• 1ml = utilizadas para as vias
subcutânea;
• 3ml = utilizadas para as vias
intramuscular;
• 5ml = utilizadas para as vias intramuscular e
endovenosa (no caso de medicações que não
são diluídas);
• 10ml = utilizadas para a via endovenosa;
• 20ml = utilizadas para a via endovenosa;
56.
57. Classificadas como sendo Luer-Lok ou não Luer-Lok.
Luer-Lok têm um desenho em forma de rosca para
evitar uma remoção inadvertida da agulha.
Seringa: cilindro ou corpo, êmbolo, bico, cabeça o
u
haste do êmbolo.
Corpo: indicação de graduação em cm e a
capacidade da seringa em mililitros (ml).
Durante o procedimento do preparo, as partes a
serem mantidas estéreis na seringa são: bico e
êmbolo, uma vez que a manipulação do êmbolo
somente deverá ser feita pela cabeça ou haste.
O bico da seringa não varia com o tamanho d
a
mesma.
Vários tamanhos que varia de 1ml a 60 ml.
61. VIA PARENTERAL
Ampola
Frasco-ampola
O frasco ampola é um recipiente de formato
tubular, utilizado para o acondicionamento
de medicamentos, substâncias ou produtos
biológicos administrados por via parenteral,
completamente lacrado com material
flexível, que deve ser perfurado para que
se utilize, permite o fracionamento de
doses e injeções em mais de um paciente
de medicamento proveniente de um
mesmo frasco, pois a sua tampa possui
material flexível, com a propriedade de
permitir a passagem da agulha
hipodérmica e vedar-se novamente após
sua saída, não havendo contaminação do
produto.
Uma ampola, empola ou âmbula é
um pequeno frasco selado o qual é
usado para conter uma amostra,
usualmente um sólido ou líquido.
Ampolas são comumente feitas de
vidro, embora ampolas plásticas
existam.
62. VIA PARENTERAL
Preparo do medicamento em ampola
1. Certificar-se do medicamento a ser aplicado, dose, via e paciente a que se
destina
2. Antes de abrir a ampola, certificar-se que toda a medicação está no corpo
da ampola e não no gargalo
3. Realizar assepsia do gargalo da ampola com algodão embebido em álcool á
70%
4. Proteger os dedos antes de quebrar a ampola com o próprio algodão
5. Abrir a embalagem da seringa e da agulha na técnica
6. Manter a seringa com os dedos polegar e indicador e segurar a ampola
entre os dedos médio e indicador da outra mão
7. Introduzir a agulha na ampola e proceder a aspiração do conteúdo,
invertendo levemente a ampola, sem encostar em sua borda
8. Virar a seringa para cima, reencapa-la e expelir o ar
9. Se a droga for EV, certificar-se que não será preciso o uso de bureta
10.Se a droga for IM, não diluir
11.Manter agulha protegida com o protetor próprio e o êmbolo da seringa em
sua própria embalagem
12.Identificar a seringa e coloca-la na bandeja
63. VIA PARENTERAL
Preparo do medicamento em frasco-ampola
1. Retirar a parte deslocável da tampa metálica, realizar desinfecção da
tampa de borracha com algodão embebido em álcool á 70%
2. Realizar a assepsia da ampola de diluente, água destilada (AD)
ou soro conforme PM e abri-la ,
3. Preparar a seringa com a agulha de maior calibre ( 40x12 )
4. Aspirar a ampola de diluente e introduzi-la no frasco ampola
5. Homogeneizar a solução, fazendo rotação do frasco,
evitando-se a formação de espuma ( NÃO SACUDIR)
6. Aspirar o medicamento
7. Retirar o ar da seringa, não esquecendo de proteger a agulha . Se
for intramuscular trocar a agulha por uma própria para
administração (30x7)
65. Cateter endovenoso/ intravenoso
• Cateter intravenoso periférico de curta
duração: scalpes (agulhas curtas de aço com
asas tipo borboleta feitas de material plástico
que têm a finalidade de facilitar o manuseio),
indicadas para infusões de curta duração. Até 24
horas.
• Cateter intravenoso periférico de média
duração: cateteres plásticos curtos são
indicados para punções periféricas
(jelco/abocath). Até 72 a 96 horas.
• Cateter intravenoso profundo de longa
duração- Acesso venoso central
66. Dispositivos de infusão
• Microgotas
• Macrogotas
• Extensor
• Multivias
• Torneirinhas
• Bureta
Cuidados
• Equipo de soro • Datar o dispositivo
• Trocar conforme validade
• 24 h p/ parenteral
• 72 h p/ parenteral contínua
• 12 h p/ solução lipídica
• Dieta parenteral até o término
• Integridade
• Manter fechado
• Desinfecção com álcool 70%
antes de abrir o sistema
venoso.
72. Viaendovenosa/ intravenosa (EV/ IV)
• Formas de infusão:
Contínua: grandes volumes e/ou
doses precisas
Intermitente: pequenos volumes
em intervalos regulares. Acesso
salinizado
Bólus: dose concentrada de um
medicamento diretamente no
sistema circulatório.
73. Complicações da infusão
endovenosa periférica
• Dor devido rompimento da pele
• Infecções
• Flebite
• Tromboflebite
• Infiltrações
• Hematomas/ equimoses
• Fenômenos alérgicos
• Má absorção das drogas/
Interação medicamentosa/
Incompatibilidade
77. Técnicade punção endovenosa
• Lavar as mãos,
• Preparar a medicação a conforme técnica,
• Colocar a luva de procedimento,
• Posicionar o paciente em decúbito dorsal ou sentado com o
membro superior apoiado em superfície plana, Escolher o
membro,
• Garrotear (abrir e fechar as mãos),
• Fazer anti-sepsia,
• Puncionar a veia a 45º com o bisel para cima,
• Soltar o garrote,
• Administrar o medicamento lentamente,
• Retirar a agulha
• Promover hemostasia (compressão) com gaze seca,
• Curativo oclusivo. Não dobrar o braço.
• Registrar (checar) a medicação administrada.
89. • Solução introduzida na tela subcutânea
(tecido adiposo).
• Para solução que não necessitem de absorção
rápida mas sim contínua, segura, para que passe
horas absorvendo.
• Volume: 0,5 a 1ml de soluções hidrossolúvel.
• Indicada para a aplicação de vacinas,
analgésicos, adrenalina, insulina, heparina e
alguns hormônios.
• Tamanho da agulha: 13 x 3,8 ou 13
x 4,5
• Seringa: 1ml (para insulina) ou 3ml.
• O subcutâneo tem receptores de dor
e o paciente pode sentir
desconforto.
Via Subcutânea (SC)
91. • Face anterior da coxa, 03 dedos
abaixo da virilha e 03 dedos
acima do joelho;
• Parede abdominal, delimitar a
região demarcando um círculo
de 4cm de diâmetro ao redor do
umbigo que nunca deverá ser
puncionada;
• Região lombar e glútea;,
referência a prega interglútea
(cofrinho)
• Face externa anterior e
posterior do braço, no espaço
entre 03 dedos abaixo do ombro
e 03 dedos acima do cotovelo.
Via Subcutânea (SC)
Localização
92. Técnicade aplicação subcutânea
• Lavar as mãos.
• Preparar a medicação seguindo a técnica.
• Escolher o local de aplicação e colocar o cliente em
posição adequada.
• Proceder a anti-sepsia no local.
• Fazer uma prega na pele com o polegar e indicador da mão
esquerda e introduzir a agulha no ângulo escolhido previamente.
• Introduzir a agulha:
• 90º com a agulha curta
• 45º em magros
• Soltar a pele.
• Aspirar para certificar-se de que não atingiu algum vaso sangüíneo.
• Injetar lentamente a solução.
• Retirar a agulha fazendo leve compressão com o algodão seco sobre
o local.
• Não massagear.
• Providenciar a limpeza e a ordem do material.
• Lavar as mãos.
• Checar a medicação prescrita..
93. Intramuscular (IM)
A administração IM, deposita o medicamento
no tecido muscular.
Ricamente vascularizado.
A musculatura deve dispor do seguinte conjunto de
características: ser desenvolvido, de fácil acesso e não
conter grandes vasos e nervos em nível superficial.
O músculo deve estar relaxado para injetar o
medicamento.
Músculo utilizados:
Deltóide
Vasto lateral
Glúteo máximo
Gluteo médio
95. Intramuscular (IM)
Ângulo de inserção: 90 graus (45 para FALC)
A posição do paciente depende do local de aplicação.
Aceita medicamentos não aplicáveis por via
endovenosa, como as soluções oleosas.
Volume ideal 3ml, podendo atingir até 5 ml.
Crianças, idosos e pessoas excessivamente magras, até
2 ml. Crianças pequenas e lactentes
administrar até
1ml.
Seringa: 3 ou 5 ou 10ml (de acordo com o volume a ser injetado).
Bisel lateralizado.
Agulha: 25 x 6 (crianças) 25x7, 25x8, 30x7 e 30x8.
A quantidade de tecido adiposo pode interferir no
acesso ao músculo, sendo necessário o uso de agulhas
mais compridas.
96. Considerações
• A área que receberá a aplicação deverá estar
livre de infecções, necroses, machucados ou
alergias dérmicas.
• Introduza a agulha rapidamente.
• Injete a solução vagarosamente.
• Faça rodízio de locais de aplicações, evitando
áreas doloridas.
• Não aplique com agulhas com pontas rombas.
• Após a aplicação, faça pressão leve e
constante no local de penetração da agulha.
97. Locaisde aplicação IM
• Região Deltoidiana - Músculo
Deltoíde, 2 a 4 cm abaixo do
processo acromial.
• Região Ventro-glútea -
Músculo Glúteo Médio.
• Região Dorso-glúteo -
Músculo Glúteo Máximo
(Quadrante Superior Externo).
• Região da Face Ântero-
lateral da Coxa – Músculo
vasto lateral.
102. Intramuscular (IM)
Localização da região deltóide
• Traçar um retângulo na região
lateral do braço iniciando de 2 a 4
cm do acrômio (2 dedos).
• O braço deve estar flexionado junto
ao tórax ou relaxado ao longo do
corpo.
• Volume máximo de 1 ml.
• Possibilidade de lesão tissular de ramos de
artérias e veias circunflexas ventral e
dorsal e nervo circunflexo em função das
variações individuais, lesão do nervo radial
devido a aplicações fora de área (erro na
determinação do local da aplicação),
podendo levar à paralisia dos mais
importantes músculos do braço.
104. Intramuscular (IM)
Região
dorsoglútea
•Três grandes músculos: máximo, médio e mínimo,
geralmente bastante desenvolvidos em função dos
exercícios impostos pelas rotinas diárias.
•Glúteo máximo é o maior dos três músculos da região
glútea, a escolha desse músculo é sempre lembrada como
aquele que consegue suportar os maiores volumes (no
máximo 4 ml) de medicamentos a ser injetado.
• Grande variabilidade da espessura da tela subcutânea
pode dificultar o acesso à massa muscular.
105. Indicação
• Adolescentes, adultos e idosos.
• Excepcionalmente, crianças com mais de um ano de
deambulação, pois sugere um bom desenvolvimento do
glúteo máximo.
• Volume máximo no adulto de 4 ml.
• Crianças a partir de 3 anos com volume de 1,0 ml; de 6
a 12 anos 1,5 a 2,0 ml e adolescente de 2,0 a 2,5ml.
106. Localização
• Traçar uma linha horizontal imaginária do final do sulco
interglúteo até a cabeça do grande trocânter e outra
vertical dividindo a região em dois lados.
• Dividir da região em quatro quadrantes.
• Selecionar o quadrante superior externo do músculo
máximo e, desta forma, estará distanciando-se do curso
do nervo ciático e artéria superior glútea.
• Posição ideal: decúbito ventral com as pontas dos pés
viradas para dentro ou o decúbito lateral com os joelhos
flexionados para proporcionar o relaxamento no músculo
glúteo máximo.
• Cliente em pé orientar para que o mesmo mantenha os
pés virados para dentro, pois esta posição ajuda a
relaxar o glúteo máximo.
109. Intramuscular
Região ventroglútea
• Essa região foi introduzida em 1954 pelo anatomista Von
Hochstetter.
• Possui espessura muscular de 4 cm.
• Constituída pelos músculos glúteo médio e mínimo;
• Está livre de grandes vasos e nervos;
• Volume máximo é de 4 ml em adultos.
• Crianças a partir de 3 anos com volume de 1,5ml, de 6 a 12 anos 1,5
a 2,0 ml e adolescente de 2,0 a 2,5ml.
110. Intramuscular
Localização da região
ventroglútea (Hochsteter)
• Colocar a mão E no quadril D.
• Apoiando com o dedo indicador na espinha ilíaca
ântero-superior D.
• Abrir o dedo médio ao longo da crista ilíaca espalmando a
mão sobre a base do grande trocânter do fêmur e formar
com o dedo indicador um triângulo.
A administração deverá ser no centro do V formado pelos dedos
indicador e médio.
111. Indicação
• Região ventroglútea
• Todas as faixas etárias e, em especial,
para clientes magros;
• Acessada em qualquer decúbito: ventral, dorsal, lateral,
sentado e em pé.
• A desvantagem dessa região é a ansiedade que causa
no cliente pelo desconhecimento de sua utilização para
IM e o inconveniente de ter que despir a
pessoa, o que exige um ambiente
privativo.
• Segurança queessa região oferece supera
os inconvenientes.
113. Intramuscular (IM)
Região face ântero-lateral da
coxa
• Localizado na região da coxa;
• Um dos componentes do músculo
quadríceps femoral, na face antero-
lateral.
• Região de fácil acesso até mesmo
para aqueles que se auto-aplicam
injeções;
• Têm boa aceitação da população
brasileira.
114. Indicação
Região face ântero-lateral da coxa
• Volume máximo no adulto de 4 ml.
• Prematuros e neonatos volume de 0,5 ml e
lactentes 1,0 ml.
• Crianças a partir de 3 anos com volume de 1,5 ml, de
6 a 12 anos 1,5 ml e adolescente de 1,5 a 2,0ml.
115. Intramuscular (IM)
Região face ântero-lateral da coxa
• Retângulo delimitado pela linha média anterior e linha
média lateral da coxa, de 12 a 15 cm abaixo do grande
trocânter do fêmur e de 9 a 12 cm acima do joelho,
numa faixa de 7 a 10 cm de largura.
• Agulha curta: criança 25 x 6, adulto 25 x 7 ou 25 x 8.
• Angulação oblíqua de 45º.
• Decúbito sentado: com a flexão do joelho, há o
relaxamento do músculo.
116. Intramuscular (IM)
Aplicação
• Pinçar o músculo com o polegar e o
indicador.
• Introduzir a agulha e injetar lentamente a
medicação.
• Retirar a agulha rapidamente colocando
um algodão.
• Comprimir por alguns instantes.
118. Intramuscular (IM)
Técnica em Z
• Ideal para evitar refluxos.
• É ideal para veículo oleoso e
à base de ferro.
• É realizado na região glútea.
• A seringa é de acordo com o volume a ser
injetado.
• A agulha é de: 30 x 7 ou 30 x 8.
120. Intramuscular
Técnica em Z
• Antes de introduzir a agulha
repuxar firmemente a pele
para baixo.
• Mantendo durante a
aplicação.
• Soltar a pele para
bloquear o medicamento.
121.
122. Técnicade aplicação intramuscular
• Lavar as mãos.
• Preparar a medicação seguindo a técnica.
• Escolher o local de aplicação e colocar o cliente em
posição adequada.
• Proceder a anti-sepsia no local.
• Localizar o músculo e segurar firmemente a musculatura com o polegar e
indicador da mão esquerda e introduzir a agulha no ângulo escolhido com
o bisel lateralizado.
• Introduzir a agulha:
• 90º Deltóide, dorsoglúteo e ventroglúteo
• 45º vasto lateral da coxa.
• Soltar o músculo.
• Aspirar para certificar-se de que não atingiu algum vaso sangüíneo.
• Injetar lentamente a solução.
• Retirar a agulha fazendo leve compressão com o algodão seco sobre o
local.
• Não massagear.
• Providenciar a limpeza e a ordem do material.
• Lavar as mãos.
• Checar a medicação prescrita.
124. Intradérmica (ID)
• Mais lenta;
• Solução introduzida na derme, onde o suprimento sangüíneo
está reduzido e a absorção do medicamento ocorre lentamente.
• Via preferencial para a realização de testes de sensibilidade e
reações de hipersensibilidade, como:
• Prova de Mantoux ou PPD (derivado protéico purificado) — teste
com finalidade de identificar o indivíduo infectado com o bacilo
da tuberculose;
• Aplicação de vacina contra a tuberculose —BCG ( Bacilo de
Calmett e Guerin; Mitsuda para Hanseniase).
• Quantidade aconselhável, no máximo de 0,5 ml e o ideal de
0,1 ml, do tipo cristalina e isotônica.
• Ângulo de 15º com bisel para cima.
125. Intradérmica (ID)
Locais de aplicação
• Pouca pigmentação.
• Poucos pêlos.
• Pouca vascularização.
• Fácil acesso.
• Região que concentra as
características é a face ventral do
antebraço;
• Região escapular das
costas pode ser utilizada se
preenchidos os requisitos
acima citados.
• Região do deltóide direito foi
intemacionalmente padronizada
como área de aplicação do
BCG — ID.