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História da EAD no Brasil e sua evolução com a cibercultura
1. AVALIAÇÃO À DISTÂNCIA 1
CEDERJ – Licenciatura em Pedagogia
Disciplina: Educação à Distância
Aluno(a): Isabel Nogueira Rubim
Pólo: Angra dos Reis
Matrícula: 10212080100
2. HISTÓRIA DA EAD NO BRASIL
A Educação a Distância evoluiu no século XX e a partir da década
de 60 e 70 explodiu junto com as novas tecnologias. Iniciou com
livros e cartilhas; nos anos 70 fazia-se uso da televisão e do
rádio; nos anos 80 passou-se a utilizar áudio e vídeo; nos anos
90, com a tecnologia surgiram as redes de satélites, a Internet e o
correio eletrônico. A Educação a Distância depende para o seu
êxito - além de sistemas e programas bem definidos - de
recursos humanos capacitados.
3. EAD NA ERA DA CIBERCULTURA
RESUMO
A EAD encontrou na cibercultura seu lugar ideal, apesar de existir desde
os cursos de correspondência. Com a adaptação e os usos que a
sociedade atual faz com a grande rede (Internet), associada a outros
aparelhos, foi possível reconfigurar a modalidade de ensino a distância,
a partir do momento em que as salas foram virtualizadas e as
explanações e consultas ao professor passaram a ser transmitidas ao
vivo. A relação do homem com o ciberespaço é bastante interessante; ao
mesmo tempo em que isola indivíduos, coloca-o em contato com outros,
encurta distâncias, modifica nossa relação com o tempo e revoluciona as
formas de acesso ao conhecimento.
4. EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA X
EDUCAÇÃO TRADICIONAL
Essa mistura é algo muito favorável à evolução da
escola em direção a uma adaptação à nova relação
que está sendo instaurada com o saber.
(LÉVY,entrevista postada em agosto de 2007
noYoutube)
5. EAD: UM COMPLEMENTO DO
ENSINO TRADICIONAL
A EAD não substitui a Educação Tradicional, mas age como complemento.
.
Não substitui o professor, valoriza-o como profissional e promove uma
educação mais democrática e interativa, ou seja, em que todos (alunos e
professores)
participam ativamente do processo de aprendizagem.
6. EDUCAÇÃO INTERATIVA X
PROFESSORES TRADICIONAIS
Professores que visam: Professores que visam
a:
● INTERATIVIDADE;
● SEREM OS DONOS
● CIBERCULTURA; DO SABER;
● RESISTÊNCIA DE
● COMUNICAÇÃO E CRÍTICAS;
PARTICIPAÇÃO; ● FALTA DE
● VONTADE DE COMUNICAÇÃO EM
DESCOBRIR O SALA DE AULA.
NOVO.
7. FLUXOGRAMA DA EAD
EAD
APRENDIZAGEM
INTERATIVIDADE CIBERCULTURA
PARTICIPATIVA
8. RESULTADOS
Os principais resultados obtidos relativos à formação para atuar em EAD,
mostram que a maioria dos professores não recebeu formação específica, nem
mesmo os que atuam nesta modalidade. Quanto à concepção de professor, não
existe diferença significativa entre os professores, para a maioria, ser professor
significa ser mediador. Porém, para os da modalidade a distância, “mediar”
pressupõe uma valorização dos conhecimentos prévios dos alunos. No tocante
à concepção de EAD, apesar dos professores do presencial explicitarem que
têm pouco conhecimento, concebem esta modalidade como uma educação
massificante, impessoal e de qualidade duvidosa. Para os professores da EAD,
esta modalidade não modifica seu compromisso com o processo de ensino-
aprendizagem. Apenas apontam a diferença nos recursos utilizados e afirmam
que tais recursos deveriam ser utilizados também na modalidade presencial,
tornando-a mais rica e inovadora. Quanto à modificação na prática docente, os
professores do presencial afirmam que não tem clareza sobre o processo do
ensino a distância. Já para os professores de EAD ocorre uma transformação na
medida em que eles passam a utilizar os instrumentos digitais na sala
presencial. Com relação à presencialidade, os do presencial expressam que a
presença física do aluno é garantia de interação/comunicação, enquanto que
para os da EAD, a presencialidade acontece quando os alunos se manifestam,
através de ações comunicativas, escritas e/ou orais.
9. CONCLUSÃO
Embora a EAD esteja conquistando seu espaço, os professores
ainda necessitam de uma formação que os instrumentalize em
termos didáticos, pedagógicos e metodológicos para uma atuação
docente intencional. Programas de formação em EAD poderiam
contribuir para uma modificação nas práticas docentes, no sentido
de um rompimento do paradigma tradicional de educação do tipo
um-todos, além de “desmitificar” alguns aspectos da EAD.
Importante constatar que a noção de presencialidade dos
professores do presencial demonstra a convicção de que a presença
física do aluno é a certeza de interatividade, diferente do que
afirmam os da EAD. Para estes a presencialidade pressupõe ações
concretas de comunicação.