SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 25
Downloaden Sie, um offline zu lesen
Bárbara Blauth
Lisane Rodrigues
Mônica Assmann
   A resolução RDC 33/2000, instituiu as boas práticas
    de fabricação em Farmácia, estabelecendo rígidos
    parâmetros de qualidade em todas etapas de
    fabricação em produto manipulado de forma
    magistral.



   A qualidade microbiológica da matéria-prima
    empregada em medicamentos e cosméticos é fator
    primordial para se alcançar eficiência e segurança.
   Limite de microrganismos viáveis;

   Ausência de microrganismos patogênicos;

   Faixa de pH aceitável;

   Qualidade do produto farmacêutico;
   A carga microbiana elevada pode afetar a
    eficácia terapêutica ou aceleração da
    degradação do princípio ativo;

   Produção de gases (odores desagradáveis);

   Perda de coloração;

   Ação enzimática, degradando tensoativos,
    levando a quebra das emulsões ou alteração de
    viscosidade;
Determinar o número de unidades formadoras de
colônias(UFC) em matéria-prima e produto semi-
acabado de farmácias magistrais de Goiânia.
   Contagem de bactérias heterotróficas,
    patogênicas e coliformes totais em amostras de
    água destilada, deionizada e obtidas por osmose
    reversa; matérias-primas vegetais e produtos
    naturais e em formulações-bases.



   Contagem de Microorganismos viáveis totais
    (bactérias e fungos).
As amostras foram enviadas por farmácias de
    manipulação de Goiânia-GO de fevereiro de 2002 a
    abril de 2005.Total: 241 amostras;


   135 matérias-primas:
       Água destilada: 20;
       Água deionizada: 37;
       Água por osmose reversa: 02;
       Matérias-primas vegetais: 57 ;
       Produtos naturais:19;
106 produtos semi-acabados :

   Formulações bases de creme (Lanette: 23;
    Polowax: 14; Croda: 04; Paramul: 04; Cold
    cream: 01; Fotoprotetor: 12; Loção lanette:
    10).



   Géis: (carbopol: 21; natrosol: 14; gel de
    ultrasson: 03).
   Todas as amostras estavam dentro do prazo de
    validade .

   As amostras foram coletadas conforme
    instruções adequadas e em frascos esterilizados.

   Para a execução das análises microbiológicas,
    celetaram-se 200mL da água proveniente da
    saída do equipamento.
Contagem de microorganismos aeróbios
    viáveis totais em:


   Matérias-primas vegetais;

   Produtos naturais;
   Produtos semi-acabados;
   Foram pesados 10g de cada amostra e diluídas
    em 90ml de caldo-caseína-soja para matérias
    primas vegetais.

    Para produtos semi-acabados utilizou-se caldo
    de lecitina peptona polissorbato.

   Após homogeneização, realizou-se diluições
    decimais sucessivas e semeando em
    profundidade de 1,0mL de cada diluição para
    meio de cultura agar caseína-soja e agar
    Sabouraud dextrose
   Após procedimento as placas foram incubadas a
    37°C, sendo período de 3 dias para bactérias e a
    25°C por 7 dias para fungos.
   Posterior a incubação realizou-se a contagem de
    colônias (UFC/g).

   As Amostras que apresentaram crescimento de
    colônias foram submetidas a pesquisa de
    patógenos.
Contagem de bactérias heterotróficas
 viáveis em amostras de água:

 Transferiu-se
              10ml de àgua para 10 tubo com
 10ml de caldo de lactosado duplo.
 Transferiu-se
             1,0ml para placas e adicionou
 20ml de meio de cultura agar caseína soja.
 .




 Foiincubado a 37°C por 48h, então realizou-
 se contagem de colônia
 Asamostras que apresentaram crescimento
 bacteriano foram submetidas a ensaios
 presuntivos para presença de coliformes
 totais, nos quais transferiram-se, com auxilio
 de alça de platina, alíquotas do meio caldo
 lactosado para meio de cultura caldo verde
 brilhante e incubou-se a 37ºC por 24h.
 Ostubos que apresentaram formação de gás
 foram submetidos ao teste confirmativo para
 a presença de coliformes termotolerantes
 (fecais).




 Alíquotasprovenientes do meio caldo verde
 brilhante, que apresentaram crescimento,
 foram transferidas, com auxilio de alça de
 platina para tubos de cultivo contendo caldo
 de Escherichia coli.
O meio de cultura foi incubado em banho-maria à
 44ºC por 24h e os tubos que apresentaram
 desenvolvimento de gás confirmaram a presença
 de coliformes termotolerantes.




 Asamostras que apresentaram contagem de
 bactérias heterotróficas acima dos limites
 permitidos foram investigadas quanto à presença
 de Pseudomonas aeruginosa e de Staphylococcus
 aureus.
Qualidade microbiológica das amostras
                     analisadas
100

 80

 60

 40

 20

  0
      Água Purificada Matérias-primas   Produtos   Produtos Semi-
                         Vegetais       Naturais      Acabados

                            De acordo
                            em Desacordo
Porcentagem de análises
       microbiológicas em desacordo com
               as especificações

3,51                            Água Purificada
2,83       10,5
                                Formulações
                                Básicas
                     44         Matérias-primas
                                vegetais
                                Produtos
                                Naturais
Percentual de qualidade microbiológica da
                   Água Purificada
100

 80

 60

 40

 20

  0
         Água Purificada Destilada     Água Purificada Deionizada
                            De acordo
                            em Desacordo
 Verifica-se   nos gráficos anteriores, que os
 maiores índices de contaminações
 encontram-se na água purificada, sendo
 muito maiores os índices de carga microbiana
 na água deionizada do que na destilada.
 Ressalta-se   ainda que os produtos semi-
 acabados estavam dentro dos limites
 estabelecidos. Matéria-prima vegetais e
 demais produtos naturais estão de acordo
 com a resolução.
   Ponto crítico a ser solucionado é a melhoria da qualidade
    microbiológica da água purificada por deionização usada
    na farmácias.
   Possíveis medidas preventivas a serem adotadas:
       Sanitização e manutenção preventiva dos equipamentos
        de purificação e deionização;
       Utilização da água recém purificada, não excedendo o
        prazo de 24hs;
       Utilização de lâmpadas germicidas UVC para eliminação
        dos microrganismos.
       Implantação de um sistema de avaliação periódica dos
        equipamentos utilizados para purificação de água.
 http://pt.wikipedia.org


 http://www.anvisa.gov.br/hotsite/farmacop
 eia/index.ht

 http://www.revistas.ufg.br/index.php/REF/a
 rticle/viewFile/1948/1882

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Introdução a Homeopatia
Introdução a HomeopatiaIntrodução a Homeopatia
Introdução a HomeopatiaSafia Naser
 
Tecnologia de Comprimidos Revestidos e Drágeas
Tecnologia de Comprimidos Revestidos e DrágeasTecnologia de Comprimidos Revestidos e Drágeas
Tecnologia de Comprimidos Revestidos e DrágeasGuilherme Becker
 
Farmacia Hospitalar
Farmacia HospitalarFarmacia Hospitalar
Farmacia HospitalarSafia Naser
 
Aula controle de qualidade 1 copia (1)
Aula controle de qualidade 1   copia (1)Aula controle de qualidade 1   copia (1)
Aula controle de qualidade 1 copia (1)Nemésio Carlos Silva
 
Atendente de Farmácia - Classificação dos Fármacos
Atendente de Farmácia - Classificação dos FármacosAtendente de Farmácia - Classificação dos Fármacos
Atendente de Farmácia - Classificação dos FármacosLuis Antonio Cezar Junior
 
Farmacologia para enfermagem
Farmacologia para enfermagemFarmacologia para enfermagem
Farmacologia para enfermagemAna Hollanders
 
Vias de Administração de Medicamentos
Vias de Administração de MedicamentosVias de Administração de Medicamentos
Vias de Administração de MedicamentosJade Oliveira
 
Controle de qualidade de matérias primas – insumos
Controle de qualidade de matérias primas – insumosControle de qualidade de matérias primas – insumos
Controle de qualidade de matérias primas – insumosVanessa Rodrigues
 
Farmacia Hospitalar Introducao
Farmacia Hospitalar IntroducaoFarmacia Hospitalar Introducao
Farmacia Hospitalar IntroducaoJose Carlos
 
3 fórmulas e formas farmacêuticas ( pdf )
3  fórmulas e formas farmacêuticas  ( pdf )3  fórmulas e formas farmacêuticas  ( pdf )
3 fórmulas e formas farmacêuticas ( pdf )Marcelo Gomes
 
09 atendente de farmácia (organização de uma farmácia)
09   atendente de farmácia (organização de uma farmácia)09   atendente de farmácia (organização de uma farmácia)
09 atendente de farmácia (organização de uma farmácia)Elizeu Ferro
 
Aferição de pressão arterial
Aferição de pressão arterialAferição de pressão arterial
Aferição de pressão arterialMariana Remiro
 
Noções de farmacologia
Noções de farmacologiaNoções de farmacologia
Noções de farmacologiaSheilla Sandes
 
Política Nacional de Medicamentos Portaria 3916 De 1998
Política Nacional de Medicamentos   Portaria 3916 De 1998Política Nacional de Medicamentos   Portaria 3916 De 1998
Política Nacional de Medicamentos Portaria 3916 De 1998Marcelo Polacow Bisson
 

Was ist angesagt? (20)

Introdução a Homeopatia
Introdução a HomeopatiaIntrodução a Homeopatia
Introdução a Homeopatia
 
Tecnologia de Comprimidos Revestidos e Drágeas
Tecnologia de Comprimidos Revestidos e DrágeasTecnologia de Comprimidos Revestidos e Drágeas
Tecnologia de Comprimidos Revestidos e Drágeas
 
7ª aula classes de medicamentos
7ª aula   classes de medicamentos7ª aula   classes de medicamentos
7ª aula classes de medicamentos
 
Farmacia Hospitalar
Farmacia HospitalarFarmacia Hospitalar
Farmacia Hospitalar
 
Aula controle de qualidade 1 copia (1)
Aula controle de qualidade 1   copia (1)Aula controle de qualidade 1   copia (1)
Aula controle de qualidade 1 copia (1)
 
Atendente de Farmácia - Classificação dos Fármacos
Atendente de Farmácia - Classificação dos FármacosAtendente de Farmácia - Classificação dos Fármacos
Atendente de Farmácia - Classificação dos Fármacos
 
Farmacologia para enfermagem
Farmacologia para enfermagemFarmacologia para enfermagem
Farmacologia para enfermagem
 
Vias de Administração de Medicamentos
Vias de Administração de MedicamentosVias de Administração de Medicamentos
Vias de Administração de Medicamentos
 
Controle de qualidade de matérias primas – insumos
Controle de qualidade de matérias primas – insumosControle de qualidade de matérias primas – insumos
Controle de qualidade de matérias primas – insumos
 
Aula
AulaAula
Aula
 
Farmacia Hospitalar Introducao
Farmacia Hospitalar IntroducaoFarmacia Hospitalar Introducao
Farmacia Hospitalar Introducao
 
3 fórmulas e formas farmacêuticas ( pdf )
3  fórmulas e formas farmacêuticas  ( pdf )3  fórmulas e formas farmacêuticas  ( pdf )
3 fórmulas e formas farmacêuticas ( pdf )
 
Farmacodinâmica
FarmacodinâmicaFarmacodinâmica
Farmacodinâmica
 
09 atendente de farmácia (organização de uma farmácia)
09   atendente de farmácia (organização de uma farmácia)09   atendente de farmácia (organização de uma farmácia)
09 atendente de farmácia (organização de uma farmácia)
 
Fitoterapia
FitoterapiaFitoterapia
Fitoterapia
 
Aferição de pressão arterial
Aferição de pressão arterialAferição de pressão arterial
Aferição de pressão arterial
 
Ucdb 20 ago b
Ucdb 20 ago bUcdb 20 ago b
Ucdb 20 ago b
 
Noções de farmacologia
Noções de farmacologiaNoções de farmacologia
Noções de farmacologia
 
Política Nacional de Medicamentos Portaria 3916 De 1998
Política Nacional de Medicamentos   Portaria 3916 De 1998Política Nacional de Medicamentos   Portaria 3916 De 1998
Política Nacional de Medicamentos Portaria 3916 De 1998
 
FarmacocinéTica
FarmacocinéTicaFarmacocinéTica
FarmacocinéTica
 

Andere mochten auch

PARÂMETROS NACIONAIS UTILIZADOS NO CONTROLE DE QUALIDADE DE ÁGUA NOS SETORES...
PARÂMETROS  NACIONAIS UTILIZADOS NO CONTROLE DE QUALIDADE DE ÁGUA NOS SETORES...PARÂMETROS  NACIONAIS UTILIZADOS NO CONTROLE DE QUALIDADE DE ÁGUA NOS SETORES...
PARÂMETROS NACIONAIS UTILIZADOS NO CONTROLE DE QUALIDADE DE ÁGUA NOS SETORES...Daiane Batista
 
IlzoCostaPessoa
IlzoCostaPessoaIlzoCostaPessoa
IlzoCostaPessoaIFRR
 
Controle de qualidade de embalagens
Controle de qualidade de embalagensControle de qualidade de embalagens
Controle de qualidade de embalagensliliancostasilva
 
A importância do controle de qualidade nas cápsulas manipuladas
A importância do controle de qualidade nas cápsulas manipuladasA importância do controle de qualidade nas cápsulas manipuladas
A importância do controle de qualidade nas cápsulas manipuladasGiovanni Oliveira
 
Soluções nasais
Soluções nasaisSoluções nasais
Soluções nasaisSafia Naser
 
Treinamento RU-Unifal-MG. Análises microbiológicas
Treinamento RU-Unifal-MG. Análises microbiológicasTreinamento RU-Unifal-MG. Análises microbiológicas
Treinamento RU-Unifal-MG. Análises microbiológicascagsiqueira
 
Uso de Bioindicadores de Qualidade Ambiental
Uso de Bioindicadores de Qualidade AmbientalUso de Bioindicadores de Qualidade Ambiental
Uso de Bioindicadores de Qualidade AmbientalWilliam Rodrigues
 
Controle crescimento-microbiano . esterilização
Controle crescimento-microbiano . esterilizaçãoControle crescimento-microbiano . esterilização
Controle crescimento-microbiano . esterilizaçãoGildo Crispim
 
Aula cosmetologia pele
Aula cosmetologia   peleAula cosmetologia   pele
Aula cosmetologia peleLucia Flegler
 
Microrganismos indicadores da qualidade da água
Microrganismos indicadores da qualidade da águaMicrorganismos indicadores da qualidade da água
Microrganismos indicadores da qualidade da águaJoão Marcos Galúcio
 
Microbiología del agua
Microbiología del aguaMicrobiología del agua
Microbiología del aguaguest6e00ca1
 

Andere mochten auch (15)

PARÂMETROS NACIONAIS UTILIZADOS NO CONTROLE DE QUALIDADE DE ÁGUA NOS SETORES...
PARÂMETROS  NACIONAIS UTILIZADOS NO CONTROLE DE QUALIDADE DE ÁGUA NOS SETORES...PARÂMETROS  NACIONAIS UTILIZADOS NO CONTROLE DE QUALIDADE DE ÁGUA NOS SETORES...
PARÂMETROS NACIONAIS UTILIZADOS NO CONTROLE DE QUALIDADE DE ÁGUA NOS SETORES...
 
IlzoCostaPessoa
IlzoCostaPessoaIlzoCostaPessoa
IlzoCostaPessoa
 
Controle de qualidade de embalagens
Controle de qualidade de embalagensControle de qualidade de embalagens
Controle de qualidade de embalagens
 
A importância do controle de qualidade nas cápsulas manipuladas
A importância do controle de qualidade nas cápsulas manipuladasA importância do controle de qualidade nas cápsulas manipuladas
A importância do controle de qualidade nas cápsulas manipuladas
 
Soluções nasais
Soluções nasaisSoluções nasais
Soluções nasais
 
Qualidade da água
Qualidade da águaQualidade da água
Qualidade da água
 
Pop controle de embalagens
Pop   controle de embalagensPop   controle de embalagens
Pop controle de embalagens
 
Treinamento RU-Unifal-MG. Análises microbiológicas
Treinamento RU-Unifal-MG. Análises microbiológicasTreinamento RU-Unifal-MG. Análises microbiológicas
Treinamento RU-Unifal-MG. Análises microbiológicas
 
Aula métodos de identificação
Aula  métodos de identificaçãoAula  métodos de identificação
Aula métodos de identificação
 
Uso de Bioindicadores de Qualidade Ambiental
Uso de Bioindicadores de Qualidade AmbientalUso de Bioindicadores de Qualidade Ambiental
Uso de Bioindicadores de Qualidade Ambiental
 
Controle crescimento-microbiano . esterilização
Controle crescimento-microbiano . esterilizaçãoControle crescimento-microbiano . esterilização
Controle crescimento-microbiano . esterilização
 
Aula cosmetologia pele
Aula cosmetologia   peleAula cosmetologia   pele
Aula cosmetologia pele
 
Microrganismos indicadores da qualidade da água
Microrganismos indicadores da qualidade da águaMicrorganismos indicadores da qualidade da água
Microrganismos indicadores da qualidade da água
 
Microbiologia da água
Microbiologia da águaMicrobiologia da água
Microbiologia da água
 
Microbiología del agua
Microbiología del aguaMicrobiología del agua
Microbiología del agua
 

Ähnlich wie Qualidade microbiológica de matérias-primas e produtos de farmácias magistrais

Água para uso farmacêutico
Água para uso farmacêuticoÁgua para uso farmacêutico
Água para uso farmacêuticoRodrigo Caixeta
 
Controle de qualidade da água 2020.pdf
Controle de qualidade da água 2020.pdfControle de qualidade da água 2020.pdf
Controle de qualidade da água 2020.pdfzoio1
 
grupo-de-estudos-em-ccih-central-de-materiais-estereis-cme.pdf
grupo-de-estudos-em-ccih-central-de-materiais-estereis-cme.pdfgrupo-de-estudos-em-ccih-central-de-materiais-estereis-cme.pdf
grupo-de-estudos-em-ccih-central-de-materiais-estereis-cme.pdfvanessa270433
 
Manual analise agua_2ed
Manual analise agua_2edManual analise agua_2ed
Manual analise agua_2edManoel Paixão
 
Manual funasa análise de água
Manual funasa análise de águaManual funasa análise de água
Manual funasa análise de águabrayamperini
 
CBE - Radiação em Conservantes na Indústria Cosmética
CBE - Radiação em Conservantes na Indústria CosméticaCBE - Radiação em Conservantes na Indústria Cosmética
CBE - Radiação em Conservantes na Indústria Cosmética24x7 COMUNICAÇÃO
 
BIOREMEDIAÇÃO EM ÁREAS DE CULTIVO 2013 (Peixe e Camarão)
BIOREMEDIAÇÃO EM ÁREAS DE CULTIVO 2013 (Peixe e Camarão) BIOREMEDIAÇÃO EM ÁREAS DE CULTIVO 2013 (Peixe e Camarão)
BIOREMEDIAÇÃO EM ÁREAS DE CULTIVO 2013 (Peixe e Camarão) ECOCLÃ BIOTECNOLOGIA
 
Manual analise agua_2ed
Manual analise agua_2edManual analise agua_2ed
Manual analise agua_2edBruno Monteiro
 
O quimico-e-o-mercado-farmaceutico-21
O quimico-e-o-mercado-farmaceutico-21O quimico-e-o-mercado-farmaceutico-21
O quimico-e-o-mercado-farmaceutico-21wallisson lima
 
Apresentação slides água de cocô
Apresentação slides água de cocôApresentação slides água de cocô
Apresentação slides água de cocôgoretypuente
 
Apresentação Toxilab Laboratório de Análises
Apresentação Toxilab Laboratório de AnálisesApresentação Toxilab Laboratório de Análises
Apresentação Toxilab Laboratório de Análisesadribender
 
Alteracoes_nos_Alimentos_Deterioracao_DI.pdf
Alteracoes_nos_Alimentos_Deterioracao_DI.pdfAlteracoes_nos_Alimentos_Deterioracao_DI.pdf
Alteracoes_nos_Alimentos_Deterioracao_DI.pdfArianeAndreola1
 
Tecnologia de alimentos
Tecnologia de alimentosTecnologia de alimentos
Tecnologia de alimentosresitcha
 
ECOMIX G - LINHA AQUA E INDUSTRIAL 2022.pdf
ECOMIX G - LINHA AQUA E INDUSTRIAL 2022.pdfECOMIX G - LINHA AQUA E INDUSTRIAL 2022.pdf
ECOMIX G - LINHA AQUA E INDUSTRIAL 2022.pdfECOCLÃ BIOTECNOLOGIA
 
Qualidade de água em Industria de laticínio
Qualidade de água em Industria de laticínioQualidade de água em Industria de laticínio
Qualidade de água em Industria de laticíniomarcelo otenio
 

Ähnlich wie Qualidade microbiológica de matérias-primas e produtos de farmácias magistrais (20)

Água para uso farmacêutico
Água para uso farmacêuticoÁgua para uso farmacêutico
Água para uso farmacêutico
 
Controle de qualidade da água 2020.pdf
Controle de qualidade da água 2020.pdfControle de qualidade da água 2020.pdf
Controle de qualidade da água 2020.pdf
 
grupo-de-estudos-em-ccih-central-de-materiais-estereis-cme.pdf
grupo-de-estudos-em-ccih-central-de-materiais-estereis-cme.pdfgrupo-de-estudos-em-ccih-central-de-materiais-estereis-cme.pdf
grupo-de-estudos-em-ccih-central-de-materiais-estereis-cme.pdf
 
Manual analise agua_2ed
Manual analise agua_2edManual analise agua_2ed
Manual analise agua_2ed
 
Manual funasa análise de água
Manual funasa análise de águaManual funasa análise de água
Manual funasa análise de água
 
Carne de sol
Carne de solCarne de sol
Carne de sol
 
CBE - Radiação em Conservantes na Indústria Cosmética
CBE - Radiação em Conservantes na Indústria CosméticaCBE - Radiação em Conservantes na Indústria Cosmética
CBE - Radiação em Conservantes na Indústria Cosmética
 
BIOREMEDIAÇÃO EM ÁREAS DE CULTIVO 2013 (Peixe e Camarão)
BIOREMEDIAÇÃO EM ÁREAS DE CULTIVO 2013 (Peixe e Camarão) BIOREMEDIAÇÃO EM ÁREAS DE CULTIVO 2013 (Peixe e Camarão)
BIOREMEDIAÇÃO EM ÁREAS DE CULTIVO 2013 (Peixe e Camarão)
 
Manual analise agua
Manual analise aguaManual analise agua
Manual analise agua
 
Manual analise agua_2ed
Manual analise agua_2edManual analise agua_2ed
Manual analise agua_2ed
 
Manual de Analise de Agua 2ªed
Manual de Analise de Agua 2ªedManual de Analise de Agua 2ªed
Manual de Analise de Agua 2ªed
 
O quimico-e-o-mercado-farmaceutico-21
O quimico-e-o-mercado-farmaceutico-21O quimico-e-o-mercado-farmaceutico-21
O quimico-e-o-mercado-farmaceutico-21
 
Apresentação slides água de cocô
Apresentação slides água de cocôApresentação slides água de cocô
Apresentação slides água de cocô
 
Apresentação Toxilab Laboratório de Análises
Apresentação Toxilab Laboratório de AnálisesApresentação Toxilab Laboratório de Análises
Apresentação Toxilab Laboratório de Análises
 
Alteracoes_nos_Alimentos_Deterioracao_DI.pdf
Alteracoes_nos_Alimentos_Deterioracao_DI.pdfAlteracoes_nos_Alimentos_Deterioracao_DI.pdf
Alteracoes_nos_Alimentos_Deterioracao_DI.pdf
 
Apresentação luiz di bernardo 1- seminário cianobactérias
Apresentação   luiz di bernardo 1- seminário cianobactériasApresentação   luiz di bernardo 1- seminário cianobactérias
Apresentação luiz di bernardo 1- seminário cianobactérias
 
Tecnologia de alimentos
Tecnologia de alimentosTecnologia de alimentos
Tecnologia de alimentos
 
ECOMIX G - LINHA AQUA E INDUSTRIAL 2022.pdf
ECOMIX G - LINHA AQUA E INDUSTRIAL 2022.pdfECOMIX G - LINHA AQUA E INDUSTRIAL 2022.pdf
ECOMIX G - LINHA AQUA E INDUSTRIAL 2022.pdf
 
ECOMIX G - LINHA AQUA e INDUSTRIAL
ECOMIX G - LINHA AQUA e INDUSTRIALECOMIX G - LINHA AQUA e INDUSTRIAL
ECOMIX G - LINHA AQUA e INDUSTRIAL
 
Qualidade de água em Industria de laticínio
Qualidade de água em Industria de laticínioQualidade de água em Industria de laticínio
Qualidade de água em Industria de laticínio
 

Mehr von Barbara Blauth

Tcc exposição pré-natal a fumaça do tabaco - toxicidade, biomarcadores e mé...
Tcc   exposição pré-natal a fumaça do tabaco - toxicidade, biomarcadores e mé...Tcc   exposição pré-natal a fumaça do tabaco - toxicidade, biomarcadores e mé...
Tcc exposição pré-natal a fumaça do tabaco - toxicidade, biomarcadores e mé...Barbara Blauth
 
Análise da atividade antibacteriana de tintura de malva sylvestris empregada ...
Análise da atividade antibacteriana de tintura de malva sylvestris empregada ...Análise da atividade antibacteriana de tintura de malva sylvestris empregada ...
Análise da atividade antibacteriana de tintura de malva sylvestris empregada ...Barbara Blauth
 
Determinação do teor de cafeína em amostras vegetais
Determinação do teor de cafeína em amostras vegetaisDeterminação do teor de cafeína em amostras vegetais
Determinação do teor de cafeína em amostras vegetaisBarbara Blauth
 
Folder passiflora alata e plantago major
Folder passiflora alata e plantago majorFolder passiflora alata e plantago major
Folder passiflora alata e plantago majorBarbara Blauth
 
Round de Caso Clínico Pelo Método Dáder
Round de Caso Clínico Pelo Método DáderRound de Caso Clínico Pelo Método Dáder
Round de Caso Clínico Pelo Método DáderBarbara Blauth
 
Round - Caso Clínico - Atenção Farmacêutica
Round - Caso Clínico - Atenção FarmacêuticaRound - Caso Clínico - Atenção Farmacêutica
Round - Caso Clínico - Atenção FarmacêuticaBarbara Blauth
 

Mehr von Barbara Blauth (6)

Tcc exposição pré-natal a fumaça do tabaco - toxicidade, biomarcadores e mé...
Tcc   exposição pré-natal a fumaça do tabaco - toxicidade, biomarcadores e mé...Tcc   exposição pré-natal a fumaça do tabaco - toxicidade, biomarcadores e mé...
Tcc exposição pré-natal a fumaça do tabaco - toxicidade, biomarcadores e mé...
 
Análise da atividade antibacteriana de tintura de malva sylvestris empregada ...
Análise da atividade antibacteriana de tintura de malva sylvestris empregada ...Análise da atividade antibacteriana de tintura de malva sylvestris empregada ...
Análise da atividade antibacteriana de tintura de malva sylvestris empregada ...
 
Determinação do teor de cafeína em amostras vegetais
Determinação do teor de cafeína em amostras vegetaisDeterminação do teor de cafeína em amostras vegetais
Determinação do teor de cafeína em amostras vegetais
 
Folder passiflora alata e plantago major
Folder passiflora alata e plantago majorFolder passiflora alata e plantago major
Folder passiflora alata e plantago major
 
Round de Caso Clínico Pelo Método Dáder
Round de Caso Clínico Pelo Método DáderRound de Caso Clínico Pelo Método Dáder
Round de Caso Clínico Pelo Método Dáder
 
Round - Caso Clínico - Atenção Farmacêutica
Round - Caso Clínico - Atenção FarmacêuticaRound - Caso Clínico - Atenção Farmacêutica
Round - Caso Clínico - Atenção Farmacêutica
 

Qualidade microbiológica de matérias-primas e produtos de farmácias magistrais

  • 2. A resolução RDC 33/2000, instituiu as boas práticas de fabricação em Farmácia, estabelecendo rígidos parâmetros de qualidade em todas etapas de fabricação em produto manipulado de forma magistral.  A qualidade microbiológica da matéria-prima empregada em medicamentos e cosméticos é fator primordial para se alcançar eficiência e segurança.
  • 3. Limite de microrganismos viáveis;  Ausência de microrganismos patogênicos;  Faixa de pH aceitável;  Qualidade do produto farmacêutico;
  • 4. A carga microbiana elevada pode afetar a eficácia terapêutica ou aceleração da degradação do princípio ativo;  Produção de gases (odores desagradáveis);  Perda de coloração;  Ação enzimática, degradando tensoativos, levando a quebra das emulsões ou alteração de viscosidade;
  • 5. Determinar o número de unidades formadoras de colônias(UFC) em matéria-prima e produto semi- acabado de farmácias magistrais de Goiânia.
  • 6. Contagem de bactérias heterotróficas, patogênicas e coliformes totais em amostras de água destilada, deionizada e obtidas por osmose reversa; matérias-primas vegetais e produtos naturais e em formulações-bases.  Contagem de Microorganismos viáveis totais (bactérias e fungos).
  • 7. As amostras foram enviadas por farmácias de manipulação de Goiânia-GO de fevereiro de 2002 a abril de 2005.Total: 241 amostras;  135 matérias-primas:  Água destilada: 20;  Água deionizada: 37;  Água por osmose reversa: 02;  Matérias-primas vegetais: 57 ;  Produtos naturais:19;
  • 8. 106 produtos semi-acabados :  Formulações bases de creme (Lanette: 23; Polowax: 14; Croda: 04; Paramul: 04; Cold cream: 01; Fotoprotetor: 12; Loção lanette: 10).  Géis: (carbopol: 21; natrosol: 14; gel de ultrasson: 03).
  • 9. Todas as amostras estavam dentro do prazo de validade .  As amostras foram coletadas conforme instruções adequadas e em frascos esterilizados.  Para a execução das análises microbiológicas, celetaram-se 200mL da água proveniente da saída do equipamento.
  • 10. Contagem de microorganismos aeróbios viáveis totais em:  Matérias-primas vegetais;  Produtos naturais;  Produtos semi-acabados;
  • 11. Foram pesados 10g de cada amostra e diluídas em 90ml de caldo-caseína-soja para matérias primas vegetais.  Para produtos semi-acabados utilizou-se caldo de lecitina peptona polissorbato.  Após homogeneização, realizou-se diluições decimais sucessivas e semeando em profundidade de 1,0mL de cada diluição para meio de cultura agar caseína-soja e agar Sabouraud dextrose
  • 12. Após procedimento as placas foram incubadas a 37°C, sendo período de 3 dias para bactérias e a 25°C por 7 dias para fungos.
  • 13. Posterior a incubação realizou-se a contagem de colônias (UFC/g).  As Amostras que apresentaram crescimento de colônias foram submetidas a pesquisa de patógenos.
  • 14. Contagem de bactérias heterotróficas viáveis em amostras de água:  Transferiu-se 10ml de àgua para 10 tubo com 10ml de caldo de lactosado duplo.
  • 15.  Transferiu-se 1,0ml para placas e adicionou 20ml de meio de cultura agar caseína soja. .  Foiincubado a 37°C por 48h, então realizou- se contagem de colônia
  • 16.  Asamostras que apresentaram crescimento bacteriano foram submetidas a ensaios presuntivos para presença de coliformes totais, nos quais transferiram-se, com auxilio de alça de platina, alíquotas do meio caldo lactosado para meio de cultura caldo verde brilhante e incubou-se a 37ºC por 24h.
  • 17.  Ostubos que apresentaram formação de gás foram submetidos ao teste confirmativo para a presença de coliformes termotolerantes (fecais).  Alíquotasprovenientes do meio caldo verde brilhante, que apresentaram crescimento, foram transferidas, com auxilio de alça de platina para tubos de cultivo contendo caldo de Escherichia coli.
  • 18. O meio de cultura foi incubado em banho-maria à 44ºC por 24h e os tubos que apresentaram desenvolvimento de gás confirmaram a presença de coliformes termotolerantes.  Asamostras que apresentaram contagem de bactérias heterotróficas acima dos limites permitidos foram investigadas quanto à presença de Pseudomonas aeruginosa e de Staphylococcus aureus.
  • 19. Qualidade microbiológica das amostras analisadas 100 80 60 40 20 0 Água Purificada Matérias-primas Produtos Produtos Semi- Vegetais Naturais Acabados De acordo em Desacordo
  • 20. Porcentagem de análises microbiológicas em desacordo com as especificações 3,51 Água Purificada 2,83 10,5 Formulações Básicas 44 Matérias-primas vegetais Produtos Naturais
  • 21. Percentual de qualidade microbiológica da Água Purificada 100 80 60 40 20 0 Água Purificada Destilada Água Purificada Deionizada De acordo em Desacordo
  • 22.  Verifica-se nos gráficos anteriores, que os maiores índices de contaminações encontram-se na água purificada, sendo muito maiores os índices de carga microbiana na água deionizada do que na destilada.
  • 23.  Ressalta-se ainda que os produtos semi- acabados estavam dentro dos limites estabelecidos. Matéria-prima vegetais e demais produtos naturais estão de acordo com a resolução.
  • 24. Ponto crítico a ser solucionado é a melhoria da qualidade microbiológica da água purificada por deionização usada na farmácias.  Possíveis medidas preventivas a serem adotadas:  Sanitização e manutenção preventiva dos equipamentos de purificação e deionização;  Utilização da água recém purificada, não excedendo o prazo de 24hs;  Utilização de lâmpadas germicidas UVC para eliminação dos microrganismos.  Implantação de um sistema de avaliação periódica dos equipamentos utilizados para purificação de água.
  • 25.  http://pt.wikipedia.org  http://www.anvisa.gov.br/hotsite/farmacop eia/index.ht  http://www.revistas.ufg.br/index.php/REF/a rticle/viewFile/1948/1882