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QUALIDADE DE DADOS ATRAVÉS DO
MODELO DE DADOS:
UM MODELO DE QUALIDADE PARA MEDIR E
MELHORAR O ENTENDIMENTO DE MODELOS
CONCEITUAIS
Bárbara Cabral da Conceição
EGC 9105 - Qualidade da Informação
Engenharia e Gestão do Conhecimento / UFSC
OBJETO-ALVO
 Resumo do artigo:
INTRODUÇÃO
 Existem muitos meios de melhorar a qualidade dos
dados. Contudo, o custo relativo para ações
corretivas a fim de melhorar a qualidade dos dados
ainda é alto.
 Em algumas situações, os problemas de qualidade
dos dados poderiam ser evitados por definição
conveniente de construções no nível de modelo.
 A hipótese subjacente é que "bons" modelos levam
a "bons" dados.
"BONS" MODELOS LEVAM A "BONS" DADOS.
 O quanto mais cedo nos pudermos medir a
qualidade de um futuro software, mais nós
podemos melhorá-lo sendo capaz de corrigir erros
no nível de especificação.
 Menor será o custo destas correções e mais a
qualidade dos dados será melhorados.
 Estudos mostram que detecção de defeitos nos
estágios mais cedo do desenvolvimento da
aplicação pode ser 33 vezes menos efetivamente
custoso do que os testes feitos no final do
desenvolvimento.
COMPREENSIBLIDADE
 Relacionado à facilidade de uso dos modelos
conceituais
 É relacionado tanto à notação usada quando o
conteúdo do modelo
 Em estudos experimentais, os modelos usados
poderiam ser semanticamente equivalentes no
senso de que cada modelo poderia ser inferido por
outros
 SHANKS, propõe um abordagem baseada em
antologia para ajudar a entender os modelos
conceituais.
 O papel da ontologia é detectar o mau uso de conceitos
de notação e ajudar a fazer sentido em semanticas
ambiguas
LITERATURA ATUAL
 Pode-se deduzir do que precede que existe uma falta
de:
 Acordo sobre conceitos relacionados à compreensibilidade
dos modelos
 Medida eficaz de como a literatura mais atual relata os
experimentos.
 Os procedimentos de avaliação e diretrizes para suas
melhorias
 Capitalização do Conhecimento sobre as práticas.
 Os artigos publicados são dedicados a experimentos
conduzidos a checar os impactos de uma modelagem
conceitual ou validar métricas relacionadas à
complexidade.
 Nosso argumento é que a compreensibilidade não pode
ser limitado à dimensão de complexidade
MODELO DE QUALIDADE PARA
COMPREENSIBILIDADE
 Qualidade pragmática se refere à
compreensibilidade de modelos conceituais pelos
diferentes usuários.
 Pesquisadores diferentes propuseram métodos
diferentes para avaliar os aspectos pragmáticos de
modelos conceituais.
 Neste artigo, os autores propuseram uma
abordagem de qualidade dirigida à feedback para
estimar a compreensibilidade de modelos
conceituais.
 Eles levantaram um conjunto de atributos que podem
ser avaliados de diferentes aspectos de modelos
conceituais com respeito ao ponto de vista de
compreensão do usuário.
EXEMPLO REAL:
META-MODELO
 Baseado na noção de objetivos da qualidade:
MODELO APLICADO
OBJETIVO: “MELHORAR A COMPREENSIBILIDADE”
 Considere um usuário interessado em avaliar a qualidade de
um modelo conceitual com respeito à facilidade com o qual
ele pode ser lido e entendido.
ATRIBUTOS
PARA COMPREENSIBILIDADE
 Clareza
 Documentação
 Vocabulário Utilizado
 Convenção de Nomenclatura
MÉTRICAS
PARA QUANTIFICAR COMPREENSIBILIDADE
 Tamanho da fonte
 Número de objetos gráficos por modelo
 Alguns pesquisadores argumentam: quanto mais a
complexidade aumenta, maior o número de objetos
gráficos (como classes, entidades, associações, etc..)
 Grau da documentação
 Vocabulário do Usuário
REGRAS DE TRANSFORMAÇÃO
PARA MELHORIA DA COMPREENSIBILIDADE
 Uma vez que as métricas de qualidade são calculadas, ações
corretivas correspondentes ou transformações pode ser
propostas para otimizar o modelo.
 Assim, se a métrica mostra que o modelo tem muitos
elementos então a ação corretiva pode incluir o seguinte:
 Usar abstração para esconder alguns elementos que não
são obrigatórios;
 Dividir o modelo em sub-módulos para reduzir o número
de elementos por modelo
 Empregar conceitos de organização de complexidade
 Ex: Diagrama de transação de estados (State Transition Diagram)
VALIDAÇÃO DO MODELO
 57 profissionais responderam o questionário
 Entre eles gerentes, desenvolvedores e pesquisadores de SI.
 Média de idade: 30 anos
 Média da experiência em modelagem: 4 anos
 85% dos entrevistados consideram que a imposição de
qualidade em modelos conceituais influenciam diretamente na
qualidade do produto final
 87% afirmam nunca terem utilizado nenhum método para avaliar
a qualidade de modelos conceituais.
CONCLUSÃO
 Proposta dos autores:
 Detecção prematura e correção de erros durante a fase
de especificação
 Otimizar toda a qualidade dos Sistemas de Informação
para garantir a consistência de modelos conceituais
durante as fases de análise e projeto.
 Utilizar o modelo para elevar a qualidade dos modelos
conceituais levando à ações corretivas e
transformações.

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Modelo de qualidade para medir a compreensibilidade de modelos conceituais

  • 1. QUALIDADE DE DADOS ATRAVÉS DO MODELO DE DADOS: UM MODELO DE QUALIDADE PARA MEDIR E MELHORAR O ENTENDIMENTO DE MODELOS CONCEITUAIS Bárbara Cabral da Conceição EGC 9105 - Qualidade da Informação Engenharia e Gestão do Conhecimento / UFSC
  • 3. INTRODUÇÃO  Existem muitos meios de melhorar a qualidade dos dados. Contudo, o custo relativo para ações corretivas a fim de melhorar a qualidade dos dados ainda é alto.  Em algumas situações, os problemas de qualidade dos dados poderiam ser evitados por definição conveniente de construções no nível de modelo.  A hipótese subjacente é que "bons" modelos levam a "bons" dados.
  • 4. "BONS" MODELOS LEVAM A "BONS" DADOS.  O quanto mais cedo nos pudermos medir a qualidade de um futuro software, mais nós podemos melhorá-lo sendo capaz de corrigir erros no nível de especificação.  Menor será o custo destas correções e mais a qualidade dos dados será melhorados.  Estudos mostram que detecção de defeitos nos estágios mais cedo do desenvolvimento da aplicação pode ser 33 vezes menos efetivamente custoso do que os testes feitos no final do desenvolvimento.
  • 5. COMPREENSIBLIDADE  Relacionado à facilidade de uso dos modelos conceituais  É relacionado tanto à notação usada quando o conteúdo do modelo  Em estudos experimentais, os modelos usados poderiam ser semanticamente equivalentes no senso de que cada modelo poderia ser inferido por outros  SHANKS, propõe um abordagem baseada em antologia para ajudar a entender os modelos conceituais.  O papel da ontologia é detectar o mau uso de conceitos de notação e ajudar a fazer sentido em semanticas ambiguas
  • 6. LITERATURA ATUAL  Pode-se deduzir do que precede que existe uma falta de:  Acordo sobre conceitos relacionados à compreensibilidade dos modelos  Medida eficaz de como a literatura mais atual relata os experimentos.  Os procedimentos de avaliação e diretrizes para suas melhorias  Capitalização do Conhecimento sobre as práticas.  Os artigos publicados são dedicados a experimentos conduzidos a checar os impactos de uma modelagem conceitual ou validar métricas relacionadas à complexidade.  Nosso argumento é que a compreensibilidade não pode ser limitado à dimensão de complexidade
  • 7. MODELO DE QUALIDADE PARA COMPREENSIBILIDADE  Qualidade pragmática se refere à compreensibilidade de modelos conceituais pelos diferentes usuários.  Pesquisadores diferentes propuseram métodos diferentes para avaliar os aspectos pragmáticos de modelos conceituais.  Neste artigo, os autores propuseram uma abordagem de qualidade dirigida à feedback para estimar a compreensibilidade de modelos conceituais.  Eles levantaram um conjunto de atributos que podem ser avaliados de diferentes aspectos de modelos conceituais com respeito ao ponto de vista de compreensão do usuário.
  • 9. META-MODELO  Baseado na noção de objetivos da qualidade:
  • 10. MODELO APLICADO OBJETIVO: “MELHORAR A COMPREENSIBILIDADE”  Considere um usuário interessado em avaliar a qualidade de um modelo conceitual com respeito à facilidade com o qual ele pode ser lido e entendido.
  • 11. ATRIBUTOS PARA COMPREENSIBILIDADE  Clareza  Documentação  Vocabulário Utilizado  Convenção de Nomenclatura
  • 12. MÉTRICAS PARA QUANTIFICAR COMPREENSIBILIDADE  Tamanho da fonte  Número de objetos gráficos por modelo  Alguns pesquisadores argumentam: quanto mais a complexidade aumenta, maior o número de objetos gráficos (como classes, entidades, associações, etc..)  Grau da documentação  Vocabulário do Usuário
  • 13. REGRAS DE TRANSFORMAÇÃO PARA MELHORIA DA COMPREENSIBILIDADE  Uma vez que as métricas de qualidade são calculadas, ações corretivas correspondentes ou transformações pode ser propostas para otimizar o modelo.  Assim, se a métrica mostra que o modelo tem muitos elementos então a ação corretiva pode incluir o seguinte:  Usar abstração para esconder alguns elementos que não são obrigatórios;  Dividir o modelo em sub-módulos para reduzir o número de elementos por modelo  Empregar conceitos de organização de complexidade  Ex: Diagrama de transação de estados (State Transition Diagram)
  • 14. VALIDAÇÃO DO MODELO  57 profissionais responderam o questionário  Entre eles gerentes, desenvolvedores e pesquisadores de SI.  Média de idade: 30 anos  Média da experiência em modelagem: 4 anos  85% dos entrevistados consideram que a imposição de qualidade em modelos conceituais influenciam diretamente na qualidade do produto final  87% afirmam nunca terem utilizado nenhum método para avaliar a qualidade de modelos conceituais.
  • 15. CONCLUSÃO  Proposta dos autores:  Detecção prematura e correção de erros durante a fase de especificação  Otimizar toda a qualidade dos Sistemas de Informação para garantir a consistência de modelos conceituais durante as fases de análise e projeto.  Utilizar o modelo para elevar a qualidade dos modelos conceituais levando à ações corretivas e transformações.