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Sétima
   de
Pentecoste
    s
Com.: Dom da Fortaleza - O dom da
 fortaleza, também chamado "dom da
coragem", imprime em nossa alma um
 impulso que nos permite suportar as
  maiores dificuldades e tribulações, e
      realizar, se necessário, atos
     sobrenaturalmente heróicos.
A esse dom se opõe a timidez, que é o
temor desordenado; e também aquele
comodismo que impe de caminhar, de
     querer dar grandes passos.
4º dia: O Espírito da Promessa
    do Antigo Testamento
Vinde, Espírito Santo,
enchei os corações dos vossos fiéis,
      e acendei neles o fogo
          do vosso amor.
      Enviai o vosso Espírito
        e tudo será criado.
   E renovareis a face da terra.
Oremos: Ó Deus, que instruíste os
corações de Vossos fiéis com a Luz
    do Espírito Santo, fazei que
  apreciemos retamente todas as
coisas, segundo o mesmo Espírito,
        e gozemos sempre
        da sua consolação.
 Por Cristo, Senhor Nosso. Amém.
Oração Introdutória

C.: Vinde, Espírito Santo e enviai-nos do alto do
céu, um raio da vossa luz!
T.: Vinde, Pai dos pobres, vinde, fonte de
todos os dons, vinde, luz dos corações!
C.: Consolador magnífico! Doce hóspede da
alma! Doce reconforto!
T.: Sois repouso para o nosso trabalho,
calmante para as nossas paixões, lenitivo
para as nossas lágrimas!
C.: Ó luz da felicidade, inundai plenamente os
corações dos vossos fiéis!
T.:   Sem o vosso auxílio, nada pode o
homem, nada produz de bom!
C.: Lavai as nossas manchas! Banhai a nossa
aridez! Sarai as nossas feridas!
T.: Dobrai a nossa dureza! Aquecei a nossa
fraqueza! Retificai os nossos erros!
C.: Dai aos vossos fiéis, que em vós confiam, os
sete dons sagrados!

T.: Dai-nos o mérito da virtude! Dai-nos o
troféu da salvação! Dai-nos a alegria eterna!
Amém! Aleluia!
L eitura Bíblica

Leitura do Livro do Profeta Ezequiel, capítulo
36, versículos de 24 a 28:

24. Eu vos retirarei do meio das nações, eu vos
reunirei de todos os lugares, e vos conduzirei
ao vosso solo. 25. Derramarei sobre vós águas
puras, que vos purificarão de todas as vossas
imundícies e de todas as vossas abominações.
26. Dar-vos-ei um coração novo e em vós porei
um espírito novo; tirar-vos-ei do peito o coração
de pedra e dar-vos-ei um coração de carne. 27.
Dentro de vós meterei meu espírito, fazendo
com que obedeçais às minhas leis e sigais e
observeis os meus preceitos.
28. Habitareis a terra de que fiz presente a
vossos pais; sereis meu povo, e serei vosso
Deus.

C.: Palavra do Senhor.

T.: Graças a Deus.
Reflexão

L.: É da maior importância para a nossa
abertura à Pessoa do Espírito Santo
compreendermos adequadamente -tanto quanto
nos permite a Revelação e a nossa capacidade
de interpretá-la -o significado central daquilo
que aconteceu no histórico evento de
Pentecostes.
Pentecostes não é, simplesmente, “a vinda do
Espírito Santo”, como comumente costuma-se
afirmar. O Espírito Santo -Pessoa divina que é -
sempre esteve presente na história da
humanidade, não sendo pois correto crer que
Ele só tenha vindo atuar em nosso meio depois
de Pentecostes.
De fato, já no segundo versículo da Bíblia (Gn
1,2), encontramos a expressão: “... O Espírito
pairava sobre as águas...”. E ela nos ensina
ainda, por exemplo, que Ele desceu sobre
Enoque, Abraão, Isaque e Jacó; que o Faraó
compreendera que José possuía o Espírito de
Deus; que os milagres de Moisés eram
operados por Sua virtude;
que atuou em Otoniel, Gedeão, Débora, e
Sansão; que Samuel e Davi profetizavam pelo
Espírito Santo; que Azarias e Oziel o possuíam.
E Isaías (63, 11-12) aduz: “Onde habita aquele
que enviou no meio deles o Espírito Santo,
guiando Moisés pela destra? Desceu o Espírito
do Senhor e foi o guia do seu povo...”
Outras passagens da Sagrada Escritura
confirmam esta presença e este operar do
Espírito Santo nos tempos descritos pelo Antigo
Testamento. Do conjunto dessas afirmações,
podemos caracterizar em certo sentido o modo
como o Espírito Santo estava presente e
operava na história da salvação, antes de
Pentecostes (porque, depois, seria diferente!).
Podemos dizer que:
a) O Espírito Santo se manifestava ( ou “se
   apossava de”, ou “agia em”...) apenas em
   algumas pessoas, escolhidas por Deus com
   vistas a algum propósito de Sua parte
   (alguns     reis,   profetas,   juízes,   ou
   sacerdotes).
b) O Espírito se manifestava na vida dessas
   pessoas por um determinado tempo,
   apenas; cessada a “missão”, a “tarefa” ou o
   “propósito”,      cessava     a     aparente
   manifestação; Ele ainda não “habitava” o ser
   humano como hoje nos é possível;
a) A presença do Espírito na vida de todas as
   pessoas era uma presença considerada do
   tipo “natural”, ou imanente, a sustentar e
   garantir nelas a vida -do que Ele é Senhor e
   Fonte! Não era ainda uma presença do tipo
   “sobrenatural” -além da natureza humana -,
   uma presença pela graça, como nos é
   possível hoje por um intermédio dos
   Sacramentos.
a) Não se tinha a consciência - a revelação
   -que temos hoje a respeito do Espírito
   Santo. Percebiam-No mais como uma “força
   divina”, e não como a presença e a ação de
   uma Pessoa Divina, da Trindade.
Algumas promessas, porém, da parte de Deus
pela boca de seus profetas (e depois, pela boca
do próprio Jesus) nos davam conta de que,
para os tempos messiânicos -ou seja, depois da
vinda do Filho-, a presença e o operar do
Espírito seriam diferentes. Por exemplo, pela
boca do profeta Joel, Deus nos anunciava:
“Depois disso acontecerá que derramarei o meu
Espírito sobre todo o ser vivo: vossos filhos e
vossas filhas profetizarão; vossos anciãos terão
sonhos, e vossos jovens terão visões. Naqueles
dias, derramarei também o meu espírito sobre
os escravos e as escravas.” (Jl 3,1-2; ver
também Ez 36, 25-27, Is 44,3).
Pentecostes é a realização dessas promessas a
respeito do Espírito. E a nós, a quem coube
viver nesses tempos em que Pentecostes já é
uma realidade, é dada a possibilidade de
desfrutar os privilégios que o novo modo do
Espírito Santo estar presente e agir veio nos
trazer, como veremos nos próximos encontros.
C onsagração ao Divino E spírito Santo

 T.: Ó Espírito Santo, Divino Espírito de
luz e de amor, eu vos consagro a minha
 inteligência, o meu coração e a minha
vontade, todo o meu ser, no tempo e na
  eternidade. Que a minha inteligência
  seja sempre dócil às vossas celestes
inspirações e à doutrina da Santa Igreja
   Católica, de que sois guia infalível.
Que o meu coração seja sempre inflamado do
amor de Deus e pelo próximo. Que a minha
vontade seja sempre conforme a vontade
divina, e que toda a minha vida seja uma
imitação fiel da vida e das virtudes de Nosso
Senhor e Salvador Jesus Cristo, a quem, com o
Pai e convosco, sejam dadas honra e glória
para sempre Amém.

(Pai-Nosso, Ave-Maria e Glória ao Pai)
Oração Final

 C.: Espírito Santo, que conduziste os
profetas por desertos de areia ou pela
amplidão dos mares.
T.: Sopra sobre nossos olhos, a fim de
que, por toda parte, saibam ver a
Trindade Santa.
C.: Sopra sobre nossos lábios, a fim de
que só digam e cantem a Verdade de
que liberta.
T.: Abre nossos corações à beleza do
mundo, ao alegre esplendor das formas
sensíveis
C.: Para que todos os nossos encontros
sejam sempre louvores a Deus e
motivos de amor.
T.: E todas as criaturas constituam
oportunidades que nos levem ao
Criador. Amém.
Hino L itúrgico
              Veni C reator
  Vem, Espírito Criador, visita o espírito
             dos que são teus.
   Enche de graça e de esplendor os
    corações que tu mesmo criaste.
     Nós te chamamos o Defensor,
         dom de Deus altíssimo.
fonte viva, fogo, amor e unção da graça.
Tu nos ofereces os sete dons, Tu és o
        dedo da mão de Deus,
    a verídica promessa do Pai:
        Tu inspiras nossa voz.
       Abrasa-nos em tua luz,
      enche nossos corações.
 O que é fragilidade em nosso corpo
       revigora com Teu vigor.
Afasta para longe de nós o inimigo.
     Desde agora dá-nos a paz.
 Sê nosso guia no caminho para que
     possamos evitar todo mal.
     Dá que conheçamos o Pai,
         revela-nos o filho,
Tu és o Espírito do Pai e do filho. Que
       sempre creiamos em Ti!
                                          FIM

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O dom da Fortaleza na Sétima de Pentecostes

  • 1. Sétima de Pentecoste s
  • 2. Com.: Dom da Fortaleza - O dom da fortaleza, também chamado "dom da coragem", imprime em nossa alma um impulso que nos permite suportar as maiores dificuldades e tribulações, e realizar, se necessário, atos sobrenaturalmente heróicos.
  • 3. A esse dom se opõe a timidez, que é o temor desordenado; e também aquele comodismo que impe de caminhar, de querer dar grandes passos.
  • 4.
  • 5. 4º dia: O Espírito da Promessa do Antigo Testamento
  • 6. Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis, e acendei neles o fogo do vosso amor. Enviai o vosso Espírito e tudo será criado. E renovareis a face da terra.
  • 7. Oremos: Ó Deus, que instruíste os corações de Vossos fiéis com a Luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas, segundo o mesmo Espírito, e gozemos sempre da sua consolação. Por Cristo, Senhor Nosso. Amém.
  • 8. Oração Introdutória C.: Vinde, Espírito Santo e enviai-nos do alto do céu, um raio da vossa luz! T.: Vinde, Pai dos pobres, vinde, fonte de todos os dons, vinde, luz dos corações! C.: Consolador magnífico! Doce hóspede da alma! Doce reconforto! T.: Sois repouso para o nosso trabalho, calmante para as nossas paixões, lenitivo para as nossas lágrimas!
  • 9. C.: Ó luz da felicidade, inundai plenamente os corações dos vossos fiéis! T.: Sem o vosso auxílio, nada pode o homem, nada produz de bom! C.: Lavai as nossas manchas! Banhai a nossa aridez! Sarai as nossas feridas! T.: Dobrai a nossa dureza! Aquecei a nossa fraqueza! Retificai os nossos erros!
  • 10. C.: Dai aos vossos fiéis, que em vós confiam, os sete dons sagrados! T.: Dai-nos o mérito da virtude! Dai-nos o troféu da salvação! Dai-nos a alegria eterna! Amém! Aleluia!
  • 11. L eitura Bíblica Leitura do Livro do Profeta Ezequiel, capítulo 36, versículos de 24 a 28: 24. Eu vos retirarei do meio das nações, eu vos reunirei de todos os lugares, e vos conduzirei ao vosso solo. 25. Derramarei sobre vós águas puras, que vos purificarão de todas as vossas imundícies e de todas as vossas abominações.
  • 12. 26. Dar-vos-ei um coração novo e em vós porei um espírito novo; tirar-vos-ei do peito o coração de pedra e dar-vos-ei um coração de carne. 27. Dentro de vós meterei meu espírito, fazendo com que obedeçais às minhas leis e sigais e observeis os meus preceitos.
  • 13. 28. Habitareis a terra de que fiz presente a vossos pais; sereis meu povo, e serei vosso Deus. C.: Palavra do Senhor. T.: Graças a Deus.
  • 14. Reflexão L.: É da maior importância para a nossa abertura à Pessoa do Espírito Santo compreendermos adequadamente -tanto quanto nos permite a Revelação e a nossa capacidade de interpretá-la -o significado central daquilo que aconteceu no histórico evento de Pentecostes.
  • 15. Pentecostes não é, simplesmente, “a vinda do Espírito Santo”, como comumente costuma-se afirmar. O Espírito Santo -Pessoa divina que é - sempre esteve presente na história da humanidade, não sendo pois correto crer que Ele só tenha vindo atuar em nosso meio depois de Pentecostes.
  • 16. De fato, já no segundo versículo da Bíblia (Gn 1,2), encontramos a expressão: “... O Espírito pairava sobre as águas...”. E ela nos ensina ainda, por exemplo, que Ele desceu sobre Enoque, Abraão, Isaque e Jacó; que o Faraó compreendera que José possuía o Espírito de Deus; que os milagres de Moisés eram operados por Sua virtude;
  • 17. que atuou em Otoniel, Gedeão, Débora, e Sansão; que Samuel e Davi profetizavam pelo Espírito Santo; que Azarias e Oziel o possuíam. E Isaías (63, 11-12) aduz: “Onde habita aquele que enviou no meio deles o Espírito Santo, guiando Moisés pela destra? Desceu o Espírito do Senhor e foi o guia do seu povo...”
  • 18. Outras passagens da Sagrada Escritura confirmam esta presença e este operar do Espírito Santo nos tempos descritos pelo Antigo Testamento. Do conjunto dessas afirmações, podemos caracterizar em certo sentido o modo como o Espírito Santo estava presente e operava na história da salvação, antes de Pentecostes (porque, depois, seria diferente!). Podemos dizer que:
  • 19. a) O Espírito Santo se manifestava ( ou “se apossava de”, ou “agia em”...) apenas em algumas pessoas, escolhidas por Deus com vistas a algum propósito de Sua parte (alguns reis, profetas, juízes, ou sacerdotes). b) O Espírito se manifestava na vida dessas pessoas por um determinado tempo, apenas; cessada a “missão”, a “tarefa” ou o “propósito”, cessava a aparente manifestação; Ele ainda não “habitava” o ser humano como hoje nos é possível;
  • 20. a) A presença do Espírito na vida de todas as pessoas era uma presença considerada do tipo “natural”, ou imanente, a sustentar e garantir nelas a vida -do que Ele é Senhor e Fonte! Não era ainda uma presença do tipo “sobrenatural” -além da natureza humana -, uma presença pela graça, como nos é possível hoje por um intermédio dos Sacramentos.
  • 21. a) Não se tinha a consciência - a revelação -que temos hoje a respeito do Espírito Santo. Percebiam-No mais como uma “força divina”, e não como a presença e a ação de uma Pessoa Divina, da Trindade.
  • 22. Algumas promessas, porém, da parte de Deus pela boca de seus profetas (e depois, pela boca do próprio Jesus) nos davam conta de que, para os tempos messiânicos -ou seja, depois da vinda do Filho-, a presença e o operar do Espírito seriam diferentes. Por exemplo, pela boca do profeta Joel, Deus nos anunciava:
  • 23. “Depois disso acontecerá que derramarei o meu Espírito sobre todo o ser vivo: vossos filhos e vossas filhas profetizarão; vossos anciãos terão sonhos, e vossos jovens terão visões. Naqueles dias, derramarei também o meu espírito sobre os escravos e as escravas.” (Jl 3,1-2; ver também Ez 36, 25-27, Is 44,3).
  • 24. Pentecostes é a realização dessas promessas a respeito do Espírito. E a nós, a quem coube viver nesses tempos em que Pentecostes já é uma realidade, é dada a possibilidade de desfrutar os privilégios que o novo modo do Espírito Santo estar presente e agir veio nos trazer, como veremos nos próximos encontros.
  • 25. C onsagração ao Divino E spírito Santo T.: Ó Espírito Santo, Divino Espírito de luz e de amor, eu vos consagro a minha inteligência, o meu coração e a minha vontade, todo o meu ser, no tempo e na eternidade. Que a minha inteligência seja sempre dócil às vossas celestes inspirações e à doutrina da Santa Igreja Católica, de que sois guia infalível.
  • 26. Que o meu coração seja sempre inflamado do amor de Deus e pelo próximo. Que a minha vontade seja sempre conforme a vontade divina, e que toda a minha vida seja uma imitação fiel da vida e das virtudes de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, a quem, com o Pai e convosco, sejam dadas honra e glória para sempre Amém. (Pai-Nosso, Ave-Maria e Glória ao Pai)
  • 27. Oração Final C.: Espírito Santo, que conduziste os profetas por desertos de areia ou pela amplidão dos mares. T.: Sopra sobre nossos olhos, a fim de que, por toda parte, saibam ver a Trindade Santa.
  • 28. C.: Sopra sobre nossos lábios, a fim de que só digam e cantem a Verdade de que liberta. T.: Abre nossos corações à beleza do mundo, ao alegre esplendor das formas sensíveis
  • 29. C.: Para que todos os nossos encontros sejam sempre louvores a Deus e motivos de amor. T.: E todas as criaturas constituam oportunidades que nos levem ao Criador. Amém.
  • 30. Hino L itúrgico Veni C reator Vem, Espírito Criador, visita o espírito dos que são teus. Enche de graça e de esplendor os corações que tu mesmo criaste. Nós te chamamos o Defensor, dom de Deus altíssimo. fonte viva, fogo, amor e unção da graça.
  • 31. Tu nos ofereces os sete dons, Tu és o dedo da mão de Deus, a verídica promessa do Pai: Tu inspiras nossa voz. Abrasa-nos em tua luz, enche nossos corações. O que é fragilidade em nosso corpo revigora com Teu vigor.
  • 32. Afasta para longe de nós o inimigo. Desde agora dá-nos a paz. Sê nosso guia no caminho para que possamos evitar todo mal. Dá que conheçamos o Pai, revela-nos o filho, Tu és o Espírito do Pai e do filho. Que sempre creiamos em Ti! FIM