A S A S D E S O C O R R O | A M - P A - R O - R R - G O - B R A S I L J U N H O - 2 0 1 6
Ao contrário dos dias pioneiros
da aviação, Asas pode orgulhar-se
de ter voado 60 anos consecutivos
sem fatalidades. Para manter esse
alto nível de segurança, os nossos
pilotos e mecânicos devem estar
atentos e buscar o mais alto nível de
profissionalismo. Gambiarras podem
custar milhares de reais em danos, ou
pior ainda, uma vida.
Nosso compromisso com altos
padrões tem uma base bíblica que
deve implicar em todas as áreas
de nossas vidas. Em Col. 3:17 Paulo
diz "Tudo o que fizerem, seja em
palavra ou em ação, façam-no em
nome do Senhor Jesus." Se nossas
ações na vida refletirem o nome de
Jesus, certamente devemos buscar
o padrão mais alto em tudo o que
fizermos.
EXPEDIENTE Boletim do Contribuinte: Dep. Captação de Recursos | Edição e produção: Tábata Mori | Revisão: Aline Ponciano | Diagramação: James T Lea (SIL) | Fotos: Arquivo pessoal
Em 1911, um homem chamado
Cal Rodgers fez o primeiro voo
transcontinental de Nova York
para a Califórnia. A aviação era
uma nova tecnologia e o potencial
para sua utilização estava apenas
começando a ser compreendido.
A viagem durou 49 dias e exigiu
uma equipe de apoio que seguiu de
trem com equipamento suficiente
para encher três vagões. Ao longo
do caminho, ele fez cerca de 70
pousos, muitos deles forçados. As
únicas partes não substituídas até o
final da viagem foram um leme, um
strut da asa e o cárter de óleo do
motor.
É incrível pensar como a aviação
avançou um século mais tarde. Um
dos potenciais de uso da aviação
que provavelmente não tinha sido
pensado para os próximos anos era
o de levar o Evangelho a locais de
difícil acesso. Asas de Socorro estava
para se tornar um dos trabalhos
pioneiros da aviação missionária.
60 anos depois, Asas não é apenas
um testemunho de como Deus está
usando a aviação para alcançar os
perdidos, mas também de como
Ele nos deu o conhecimento para
torná-lo um meio de transporte
seguro.
O padrão mais alto
SEÇÃO: EM CAMPO
Josh Pflederer e a família
Missionário em Asas de Socorro
Boa Vista (RR)
Josh Pflederer e a famíliaJosh Pflederer e a família
Josh trabalhando no reparo de PT-KPS
em Boa Vista (acima) e na inspeção do
avião da SIL em Porto Velho (RO) (abaixo)
Brin (esposa) dando aula de biologia na
Escola Puraquequara
Nossa oficina é muito profissional, este
testador de alternador foi fabricado por
Josh, em Manaus (AM)
www.asasdesocorro.org.br
DEP. IDENTIFICADO OU TRANSFERÊNCIA
BRADESCO - Ag: 0240-2 c/c:55508 - 8
CNPJ: 01.052.752/0001 - 69
Sede: Av. JK, Q 08, Lt 13, Setor Aeroporto Industrial
Oficina Aeronáutica (62) 4014-0310
Base Porto Velho - RO Base Boa Vista - RR Base Manaus - AM Base Santarém/Belém - PA
(69) 3223-9011 (95) 3224-2412 (92) 227-1919 (93) 3523-8292
(62)4014-0333
CADASTRE-SE E RECEBA MAIS INFORMAÇÕES
Confirmar depósito / Solicitar boletos:
doacoes.projetos@asasdesocorro.org.br
CEP: 75.024-970, CP 184, Anápolis - Goiás - Brasil
Escola de Aviação (62) 4014-0319 / 3314-6102
Eu também dou asas
Eu quero parabenizar a toda equipe de Asas de Socorro por seu trabalho de amor
e carinho com o próximo e por esta equipe que está cumprindo o verdadeiro ide que
nosso Deus nos ordenou. Gostaria de deixar o meu abraço a toda equipe e dizer estamos
juntos em orações e contribuições financeiras, não e o quanto eu gostaria, mas é o que
posso e o faço com amor.
Que nosso Deus, em sua infinita misericórdia, possa fortalecer e abençoar a toda
equipe.
Graça e paz de nosso Senhor Jesus Cristo, somos um no Senhor, que Deus os
abençoe sempre.
SEÇÃO: DIÁRIO DE BORDO
Gislaine Saraiva
Missionária da Igreja Batista da Lagoinha
em Caapiranga (AM)
Gislaine SaraivaGi l i S i
O chamado venceu o medo!
Eu fui para a Amazônia pela
primeira vez com Asas de Socorro,
como dentista voluntária. Hoje
sou missionária da Lagoinha em
uma comunidade às margens do
Rio Manacapuru, município de
Caapiranga, Amazonas.
A primeira qualidade que as
pessoas me dão é “corajosa”, mas
eu acho que é o contrário. Eu
tinha medo... Quando as pessoas
falam “Amazônia”, eu penso em
índio, jacaré, onça. Depois da
viagem com Asas, eu perdi alguns
medos. Mas eu tenho mesmo é
o chamado para os povos não
alcançados aqui no Brasil. Talvez
você pense “essa menina é louca”,
mas talvez também você possa
ir numa viagem com Asas de
Socorro e conhecer. O arriscado
vai ser você ficar aqui comigo.
A região toda é de acesso
muito difícil, tem comunidades
que, partindo de Manaus, são 23
dias de barco. Nós estamos há
apenas 22 horas de barco ou há
12 horas da cidade mais próxima.
A comunidade onde eu moro
tem 90 pessoas, um posto de
saúde que não funciona muito,
uma escola, a igreja católica e um
campinho de futebol.
Como dentista, eu carrego meu
consultório num bote de alumínio, que
chamamos voadeira, e levo comigo
um gerador. Em tempo de seca, o rio
baixa e a canoa não chega na beira da
comunidade, ela atola e eu tenho que
descer e andar na lama carregando
o equipamento. Às vezes, realmente
não dá para fazer o atendimento nesse
período. Nem mesmo o avião de Asas
de Socorro consegue chegar, pois ele
teria que pousar na água.
O município de Caapiranga tem
11 mil habitantes, 5 mil morando
em 50 comunidades. Umas mais
próximas, outras mais distantes. Lá
nos deparamos com uma realidade,
de educação e saúde, em que a
informação simplesmente não
chega. Nossa parceria com Asas de
Socorro entra mais fortemente aí
porque a missão viabiliza os projetos
de educação e saúde que nós
temos levado para as comunidades
ribeirinhas.
Rosangela Azevedo
Teixeira
Via site Asas de Socorro
Gislaine se adaptou aos novos meios de
transportes (canoa, voadeira ou barco)
As comunidades estão cheias de crianças
carentes do atendimento dentário
Em sua nova casa, a floresta é o quintal e
o rio, sua piscina