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       Escola Superior de Tecnologias de Fafe




O B-Learning no Contexto da Educação a Distância




                          Artur Ramísio




        Orientador: Professor Doutor Eusébio Ferreira da Costa

                                2010
O B-Learning no Contexto da EAD                              1




                    O B-Learning no Contexto da Educação a Distância1


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          Resumo

          Este artigo tem por finalidade a abordagem de estudos até agora desenvolvidos acerca
das modalidades de aprendizagem e-Learning e b-Learning no contexto da educação a
distância, tendo por objectivo principal procurar compreender até que ponto é ou não
compatível e vantajosa a combinação de modelos de aprendizagem online e presenciais e, ao
mesmo tempo, conhecer melhor as suas vantagens e limitações, bem como os requisitos que
se colocam à sua implementação.

          Abstract

          This article aims to approach the study so far developed the modalities of learning and
e-Learning b-Learning in the context of distance education, with the primary objective to seek
to understand to what extent is compatible and advantageous combination of models online
learning and face and at the same time, to better understand its advantages and limitations,
and requirements that arise in its implementation.

          Palavras-chave: e-Learning, b-Learning, educação a distância, aprendizagem
colaborativa.

          Introdução

          A introdução das novas tecnologias comunicacionais nos processos de aprendizagem é
recente, pelo que são legítimas as interrogações sobre as suas vantagens e desvantagens.
Tendo por base alguns dos estudos já efectuados, o presente artigo procura reflectir sobre as
seguintes interrogações de Wallace (2003) relativamente à educação formal online nas
modalidades e-Learning e b-Learning: “Sob que condições e com que objectivos serão as
discussões online compatíveis com as aulas presenciais e como podem servir para promover e



1
  Artigo produzido no âmbito do Estágio do Mestrado em Ensino de TIC promovido pela Escola Superior de Educação de Fafe / Escola
Superior de Tecnologias de Fafe, sob a orientação do Professor Doutor Eusébio Costa, E-mail: eusebiocosta@iesfafe.pt.
2
  Mestrando em Ensino de Tecnologias de Informação e Comunicação. E-mail: aprtic@gmail.com.

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apoiar comunidades de aprendizagem?” “Até que ponto e sob que condições é benéfico
complementar as aulas online com reuniões presenciais?”

            A educação online no contexto histórico da Educação a Distância

            A aprendizagem mediatizada por computador fazendo uso de um conjunto vasto de
recursos, entre os quais a Internet, faz hoje parte da generalidade dos processos de
aprendizagem.

            O recurso a métodos de aprendizagem não presencial, substituindo a presença física de
um mestre transmissor de conhecimentos por materiais impressos que possibilitam que cada
indivíduo faça a sua auto-aprendizagem, tem na imprensa de Gutemberg, inventada em 1453,
a criação das condições para o seu aparecimento e posterior desenvolvimento, ganhando
expressão como recurso de aprendizagem com a revolução industrial, no século XIX, numa
primeira geração deste método de ensino em que eram utilizados como principais recursos,
livros, manuais com instruções e outros materiais impressos, bem como a troca de
correspondência através do correio.

            Uma segunda geração do ensino a distância aparece com a evolução dos meios de
informação e comunicação, com destaque para a rádio e a televisão. Com estes novos
recursos, aos materiais impressos passam a juntar-se o áudio e o vídeo, num processo de
comunicação que tem como principais traços característicos o facto de ser expositivo,
síncrono e unidireccional, como é exemplo a “tele-escola”.

            No momento presente vivemos a terceira geração dos processos de ensino e
aprendizagem a distância, despontada com o aparecimento das novas tecnologias da
comunicação baseadas em meios computacionais e na Internet, os quais têm vindo a ganhar
cada vez maior importância devido à crescente necessidade de aumentar qualitativamente e
quantitativamente os níveis de educação e de formação, tanto inicial como contínua.

            Videoconferência3, chats4, fóruns5, blogues6, wikis7 e plataformas de ambientes
virtuais, são, entre outros, alguns dos meios utilizados na geração actual da educação a



3
    Diálogo online entre duas ou mais pessoas, dispondo de meios que permitem a visualização e a audição mútuas.
4
    Comunicação online em tempo real.
5
    Ferramentas para a promoção de debates temáticos, através de mensagens em páginas da Internet.
6
  Sítios na Web estruturados de modo a permitir a sua actualização de forma rápida com artigos (posts). Normalmente combinam texto,
imagens e ligações (links) para outros blogues ou páginas da Web que abordem assuntos relacionadas com o tema em discussão, e
possibilitam que os visitantes interajam com o(s) autor(es) através de comentários.
7
  Interligação de páginas com hipertexto para artigos relacionados.

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distância (EAD)8 para tornar os processos de ensino-aprendizagem mais eficazes, em
contextos em que desaparecem ou diminuem consideravelmente os entraves relacionados com
distâncias geográficas, os locais e horários das aulas.

          Fazendo justiça à previsão de Negropont (1996, p. 213) de que, com a evolução das
tecnologias da comunicação e a massificação da sua utilização, passaria a existir a
possibilidade de realizar o mais diversificado tipo de tarefas em qualquer lado, desde que se
dispusesse das tecnologias necessárias, com particular destaque para a que “fornece um novo
meio de comunicação para encontrar conhecimento e significado” sem paralelo – a Internet,
tudo indica que também no que diz respeito aos processos de aprendizagem, cada vez mais,
“O futuro será aprender em qualquer tempo e lugar, de forma personalizada e, ao mesmo
tempo, colaborativa” e com “flexibilidade curricular”, no quadro de um novo conceito de
“estarmos juntos, conectados virtualmente” (Moran, 2010). Ou seja, estamos perante um novo
paradigma de aprendizagem “onde as tecnologias actuam vencendo distâncias entre
educadores e educandos e entre eles e o conhecimento, a partir de estratégias pedagógicas
eficientes” (Morais, 2008, in: Ferreira, 2010, p. 83), abrindo portas para “novas formas de
massificação da formação” (Figueiredo, 2009).

          No entanto, apesar da implementação da EAD baseada nas novas tecnologias
comunicacionais já ser grande e continuar em crescimento exponencial, o seu estudo tem
ainda um longo caminho a percorrer, no sentido de se tirar o melhor proveito das suas
imensas potencialidades no campo da aprendizagem.

          A EAD em contextos educativos formais

          Tal como na educação presencial se assiste ao fenómeno da incorporação de
“tecnologias, funções e actividades que eram típicas da educação à distância”, também na
EAD, como salienta Ferreira (2010, p. 42), se está a descobrir que se “pode ensinar de forma
menos individualista, mantendo um equilíbrio entre a flexibilidade e a interacção”.

          Os conceitos de comunidade e de colaboração9 têm sido realçados nos diversos
estudos realizados sobre a EAD, pelo facto de considerarem que, sem a sua existência, as


8
  A partir deste ponto utilizaremos o termo educação e não o termo ensino, na medida em que, tal como define Landim (1999), citado por
R. Costa, o termo ensino relaciona-se mais com as actividades de treino e instrução (modelo comportamentalista), enquanto o termo
educação encerra uma perspectiva de auto-construção do conhecimento, implicando uma atitude crítica e inovadora por parte do sujeito
que cria o seu próprio conhecimento (modelo construtivista), características que estão mais de acordo o e-Learning e o b-Learning.
9
  Os contextos educativos formais da EAD distinguem-se dos de outros tipos de cursos online pelo facto da aprendizagem ser caracterizada
por ter uma duração previamente estabelecida, os participantes terem motivações e objectivos coincidentes, a colaboração simbolizar a
comunidade constituída em torno do curso, e esta mesma comunidade ser entendida como uma forma de colaboração.


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enormes potencialidades de comunicação e colaboração oferecidas pelas tecnologias
envolvidas, são desperdiçadas (Wallace, 2003).

       Nesta perspectiva, as comunidades educativas online são caracterizadas pela
interdependência existente entre os seus membros, dado que, cada aluno, ao trabalhar em
equipa com os demais e ao agir em relação ao funcionamento da comunidade, acaba por
contribuir de alguma forma para o resultado do colectivo.

       Este ambiente também obriga a que os participantes reúnam capacidades e habilidades
que lhes permitam fazer uso dos recursos utilizados para o desenvolvimento da aprendizagem,
bem como a que coexistam sentimentos de ligação e de comunhão de expectativas e de
objectivos, no quadro do respeito pela diversidade de perspectivas.

       Para a criação deste ambiente assume grande importância a forma como é estabelecida
a comunicação, sobretudo no que diz respeito ao discurso social, o qual deve ser atractivo e
promotor de confiança, de sentimento de pertença e de motivação dos participantes.

       Na aprendizagem colaborativa baseada na comunicação interactiva estabelecida entre
os participantes, os conteúdos, bem como os comentários entre alunos (com primazia para as
manifestações de apoio e de estímulo entre alunos e para a avaliação crítica mútua dos
trabalhos de cada um) e entre estes e o professor, são considerados aspectos fundamentais
para o sucesso dos processos de aprendizagem online.

       Como refere Wallace (2003) citando (Harasim, 1999), trata-se de “um processo
interactivo de construção de conhecimento de grupo”, no qual os elementos participam
activamente e o professor/formador monitoriza tendo como preocupações fundamentais a
facilitação da interacção e a avaliação do progresso de cada um dos membros do grupo
relativamente à construção de conhecimento. É, por isso, um “processo de resolução
progressiva de problemas, que encoraja os estudantes a serem inovadores, a criarem
propriedade intelectual e a desenvolverem e adquirirem perícia”.

       Além da aprendizagem colaborativa, outras características da educação online
relacionam-se com o aumento significativo da interacção entre professores/formadores, o
esbatimento das diferenças hierárquicas entre professor/formador e aluno, o favorecimento de
mais igualdade de oportunidades de aprendizagem, o aumento significativo das interacções




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entre estudantes, a reflexão das ideias dispor de mais tempo10, e a sala de aula assumir
contornos de globalidade por extravasar as suas fronteiras.

          A ausência destas características na EAD revelaria outros modelos de aprendizagem
online, mais baseados nos processos tradicionais de transmissão de informação, pelo que este
conjunto de características colaborativas e de comunidade que configuram o e-Learning e o b-
Learning correspondem a modelos de aprendizagem orientados para a construção do
conhecimento, nos quais os sujeitos da aprendizagem são os principais actores.

          Vantagens e desvantagens do e-Learning

          O papel central atribuído ao aluno e a maior sensibilidade “às reais necessidades deste
e do contexto onde a aprendizagem tem lugar” (Orvalho et al, 2004, p. 216), constituem
virtudes importantes atribuídas às estratégias de aprendizagem da EAD.

          A possibilidade de uma gestão mais adequada do tempo às disponibilidades do
aluno/formando, o acesso ao conhecimento sem as limitações das distâncias geográficas, a
possibilidade de serem utilizadas estratégias pedagógicas diversificadas de acordo com as
especificidades de cada curso e do perfil de cada aluno/formando, bem como as múltiplas
formas de interacção que proporciona, são, igualmente, vantagens importantes da EAD.

          Por outro lado, ao proporcionar o acesso à educação/formação a um maior número de
pessoas e, sobretudo, a uma grande parte daquelas que, por razões diversas, estão impedidas
de frequentar aulas presenciais, ao possibilitar que cada indivíduo escolha a rota de
aprendizagem que melhor se lhe adapta e ao promover nas metodologias utilizadas a
cooperação e a partilha de recursos, faz com que a EAD se apresente como uma alternativa
credível para incrementar o combate aos deficits educacionais.

          No estudo desenvolvido por Orvalho (2004, p. 224), são também salientados como
vantagens a motivação sentida pelos sujeitos da aprendizagem por poderem acompanhar os
trabalhos entre si e por as ferramentas de monitorização da avaliação individual lhes
possibilitar a visualização dos seus progressos, permitindo-lhes tomar medidas imediatas de
correcção dos seus níveis de desempenho. No mesmo estudo, é também salientado o
sentimento de personalização proporcionado pela versatilidade das metodologias de
aprendizagem empregues, as quais permitiam a adaptação, à medida de cada um, dos
trabalhos a realizar.
10
   Estudos realizados por Angeli e tal (1998) e referidos por Wallace (2003), constatam que a participação de estudantes em discussões
online, com comentários (posts) obrigatórios, mostrava empenho e reflexão na sua elaboração.



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          A facilitação da partilha de experiências, a criação de repositórios de estratégias
pedagógicas e a facilidade de actualizar e de reutilizar a informação, são outras das vantagens
propiciadas pelas ferramentas utilizadas nos processos e-Learning (Ferreira, 2010, p.162).

          No entanto, como alerta Alves (2007), esta onda de mudanças que chegou de forma
independente das vontades dos indivíduos, requer que se analise criticamente todo o seu
contexto, de modo a tirar vantagem das novas tecnologias sem descurar as suas limitações.

          Assim, no campo das limitações apontadas à EAD via e-Learning situam-se, entre
outras, o isolamento físico dos participantes (apesar das diversas formas de contacto síncrono
e assíncrono que podem ser estabelecidas), a necessidade de se proceder à reavaliação
contínua dos meios de comunicação e interacção empregues, e as reservas existentes em
relação ao reconhecimento dos cursos devido às dificuldades que ainda se colocam à garantia
de que os programas reúnem o mínimo de qualidade necessária.

          Num dos estudos de caso realizados foram também identificados obstáculos ao
estabelecimento da comunidade colaborativa no início dos processos de aprendizagem,
relacionados com a falta de competências da maioria dos participantes, o que obrigou a dar
primazia ao estabelecimento de estratégias viradas para a aquisição dessas competências.

          A “frágil auto-responsabilidade de alguns alunos em empreender trabalhos autónomos
dentro dos períodos estabelecidos no cronograma e nos objectivos propostos para as
disciplinas” (Orvalho, 2004, p. 223), foi igualmente outro dos problemas encontrados. Esta
questão realça a maturidade dos sujeitos da aprendizagem como um requisito fulcral para o
êxito das aprendizagens e-Learning, dado que, ao tratar-se de um processo relativamente
solitário, obriga a que haja por parte destes uma alta motivação e disciplina.

          Uma das dificuldades que também ainda se faz sentir é a de medir os benefícios e
resultados da aprendizagem via e-Learning. Com efeito, em pesquisas efectuadas tendo por
base organizações onde foram levados a cabo cursos e-Learning, esta dificuldade foi revelada
ao apresentar nos seus resultados a indicação de que a maior parte dos inquiridos considerava
ser “difícil associar os benefícios do e-Learning aos respectivos ganhos nos negócios”11.
Entre as razões apontadas para esta dificuldade é salientado o facto de muitos dos benefícios
serem intangíveis (relacionados com o tempo de permanência no posto de trabalho e com a




11
   Mensurando os resultados obtidos com o e-Learning, in: e-Learning Brasil Pesquisa
http://www.elearning.com.br/pesquisa/resultados/pesq_result_96.asp.

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produtividade), razão pela qual no referido estudo se considera que a medição dos benefícios
e resultados é um dos desafios actuais do e-Learning.

       Outra limitação apontada ao e-Learning, está relacionada com a consideração de que
os mecanismos que conduzem à aprendizagem em ambientes online, diferentemente dos
ambientes presenciais, não suscitar nos sujeitos da aprendizagem o desafio do conhecimento
uns dos outros e do aprofundamento dos entendimentos a que chegam, apesar de estes
estarem abertos à partilha de ideias (Wallace, 2003).

       São também apontadas ao e-Learning limitações relacionadas com a resolução de
problemas e a tomada de decisões. Com efeito, apesar de ser consensual a consideração de
que o e-Learning potencia sinergias de grupo pela capacidade de interacção que possibilita,
favorecendo a troca de informações, de conhecimentos e de experiências, são-lhe apontadas
insuficiências relativamente a ferramentas que permitam a gestão eficaz das ideias
produzidas, a resolução de problemas e a tomada de decisões, sobretudo quando a
comunicação é assíncrona e há situações dependentes do tempo (Harasim, p. 61).

       O b-Learning no contexto da educação online

       O b-Learning é um derivado do e-Learning, diferindo deste pelo facto de ser um
sistema de formação que, embora utilizando na aprendizagem os meios computacionais e a
Internet como meio de comunicação síncrona e assíncrona, engloba também sessões
presenciais, resultando desta junção o nome blended learning com que é conhecido. É
utilizado, sobretudo, ao nível universitário, devido à necessidade da presença física dos alunos
em momentos fulcrais das aprendizagens, como, por exemplo, os da avaliação (Cação, 2003).

       A utilização das novas tecnologias computacionais e da Internet são a principal
característica das aprendizagens e-Learning e b-Learning, esta última, não sendo vista como
uma mera soma de modalidades, mas sim como uma combinação de estratégias presenciais e
online de ensino/aprendizagem. Trata-se, assim, de uma combinação de métodos que, tirando
proveito das novas tecnologias da comunicação, potencializa a aprendizagem, na medida em
que esta passa a não estar restringida a um só local e contexto, como acontece na educação
tradicional, para passar a fazer uso de diferentes locais mais acessíveis a cada um dos seus
participantes, bem como a recursos de informação muito mais diversificados, sobretudo
disponibilizados através da Internet, num processo de combinação de aprendizagens formais e
informais em que os alunos “acabam por se sentir mais motivados na persecução dos
objectivos propostos para cada unidade curricular” (Orvalho, 2004, p. 217).


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       Como é salientado em diversos estudos sobre esta matéria, a adopção do b-Learning
como estratégia de aprendizagem significa o reconhecimento da sua validade e a adequação
das metodologias às exigências económicas e sociais actuais, bem como à necessidade de
gerir melhor o acesso e desenvolvimento do conhecimento.

       Outra das vantagens desta modalidade é a da sua capacidade para potenciar a
aprendizagem colaborativa, na medida em que faculta a evolução dos três níveis estruturais e
psicológicos que caracterizam as comunidades colaborativas: o organizacional, relacionado
com a orgânica colaborativa e com a organização social que se estabelece numa relação de um
para um; a troca de contributos, relacionada com a interacção colaborativa que se estabelece
numa relação de um para muitos; a agregação, que assegura o desenvolvimento de
sentimentos de pertença e que assegura a identidade de grupo (Orvalho, 2004, p. 217-218).

       O b-Learning é também visto segundo outras perspectivas, que vão desde a sua
caracterização como uma modalidade de aprendizagem que não apresenta nada de novo em
substância e que apenas se apresenta “vestida com roupas novas” (Smith, in: Orvalho, 2004,
p. 216), às preocupações sobre o seu impacto na sociedade do conhecimento.

       Na consideração do b-Learning como uma estratégia positiva são realçados o papel
central atribuído ao aluno, a maior sensibilidade “às reais necessidades deste e do contexto
onde a aprendizagem tem lugar” (Orvalho, 2004, p. 216), a possibilidade de uma gestão mais
adequada do tempo às disponibilidades do sujeito da aprendizagem, a ausência de limitações
relacionadas com as distâncias geográficas para aceder ao conhecimento, a faculdade de
serem utilizadas estratégias pedagógicas diversificadas de acordo com as especificidades de
cada curso e o perfil de cada aluno/formando, bem como as múltiplas formas de interacção
que proporciona, entre outras, com professores, colegas e outros indivíduos e fontes de
informação possíveis de encontrar na navegação pela Web. Por outro lado, ao juntar sessões
presenciais à EAD online, em relação ao e-Learning tem a vantagem de quebrar parte do
isolamento físico dos sujeitos da aprendizagem e de proporcionar a introdução de mais
estratégias que, devidamente combinadas, colmatam algumas das limitações apontadas, tanto
ao nível dos resultados da aprendizagem como da sua própria avaliação.

       Competências requeridas aos utilizadores da educação online

       Na aprendizagem online ressalta o papel do professor/formador como facilitador e
mentor do processo de aprendizagem, e o dos alunos/formandos como participantes activos
do processo, debatendo questões de forma detalhada e aprofundada. Por outro lado, a


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expansão significativa do acesso a recursos de aprendizagem, contribui para que os
alunos/formandos se tornem mais independentes na procura de informação e para que a
acessibilidade ao professor/formador passe a ser mais igualitária e directa.

           A consideração de que o papel do professor/formador é crucial em qualquer processo
de aprendizagem ganha maior acuidade no e-Learning e na sua modalidade b-Learning.
Situa-se entre os vários estudos que o comprovam, a pesquisa realizada sobre os aspectos
motivacionais do e-Learning, na qual 76% dos inquiridos considera “a presença de um tutor
ou monitor que auxilie e motive o aluno durante o processo de aprendizagem” como sendo o
suporte mais importante em cursos e-Learning12.

           A Educação online, vista como a modalidade de prestação de serviços educativos mais
consentânea com os avanços técnicos e científicos da era actual, tem especificidades próprias
que se enquadram neste patamar de exigências, entre as quais as que se referem aos requisitos
do      professor/formador.        Com      efeito,   uma     das    exigências     básicas     exigidas   aos
professores/formadores online diz respeito ao domínio das tecnologias envolvidas no
processo. Como refere Ferreira (2010. p. 43), não é necessário que os professores sejam
peritos em tecnologias, “mas exige-se que tenham conhecimentos e facilidade de manusear
algum software, nomeadamente de tratamento de texto, software de apresentação, consultas
na Internet, e-mail, etc.” E tendo em consideração que a integração do e-Learning nos
processos de aprendizagem será cada vez mais uma tendência a ser seguida, é necessário que
a escola disponibilize também quem seja “capaz de auxiliar, sempre que necessário, os seus
docentes ao nível das TIC e das plataformas de e-Learning.”

           Os professores/formadores online precisam igualmente de ter uma nova perspectiva
sobre a aprendizagem, condicente com a nova realidade de terem pela frente
alunos/formandos que, na maioria dos casos, por terem já nascido com a Internet, sabem que a
fonte da informação já não está só no professor/formador.

           A adaptação a esta nova realidade implica que o professor/formador passe a ser,
sobretudo, um mediador da aprendizagem, necessitando para tal de ter bons conhecimentos
sobre os conteúdos programáticos e de dominar as ferramentas de suporte ao processo de
aprendizagem, e, ao mesmo tempo, de ser capaz de formar alunos críticos, colaborativos e
capazes de serem autónomos na aprendizagem. Ou seja, exige-se também ao
professor/formador habilidades pedagógicas, na medida em que, neste novo contexto de


12
     e-Learning: aspectos motivacionais, in: e-Learning Brasil Pesquisa www.elearningbrasil.com.br

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ensino/aprendizagem, é mais directamente implicado no sucesso e insucesso dos seus
alunos/formandos do que aquilo que tem existido nos modelos de ensino/aprendizagem
tradicionais (García-Valcárcel, 2009, in: Ferreira, 2010, pp. 84-85).

       Nos diversos estudos efectuados, o professor/formador da EAD online é apontado
como sendo o elemento-chave para garantir o sucesso do processo de aprendizagem. Esta
consideração é confirmada no estudo de caso levado a efeito por Orvalho (2004, p. 222), no
qual se conclui que a interactividade com o professor é “de importância vital para a satisfação
das necessidades de esclarecimento e para a manutenção da sua motivação e sentido de
pertença à comunidade” (Orvalho, 2004, p. 222).

       De acordo com esta perspectiva, o professor/formador da EAD online deverá ter
competências para saber conciliar a criação de ambientes atractivos e que correspondam aos
interesses e necessidades dos alunos, com a capacidade de acompanhar e orientar o
desenvolvimento dos seus conhecimentos fazendo uso de diferentes ferramentas de
comunicação online (chats, fóruns, wiki, e-mail, etc.).

       Este acompanhamento dos alunos deve ser tanto colectivo como individual. No que
diz respeito ao acompanhamento colectivo, uma das principais preocupações deve ser a de
proporcionar que haja um contexto favorável ao desenvolvimento da troca de experiências
entre os alunos, bem como da comunicação entre estes e si próprio, enquanto que, no plano do
acompanhamento individual, deve proporcionar o apoio específico que cada aluno necessita
para atingir os seus objectivos de aprendizagem.

       Neste sentido, é fundamental que o professor/formador consiga encorajar a
interactividade pessoal em cada um dos três níveis estruturais e psicológicos que asseguram o
desenvolvimento da aprendizagem colaborativa que os caracteriza, o que só é possível se este
conhecer, desde o início do processo, o perfil dos seus alunos/formandos, bem como as suas
necessidades, expectativas e competências colaborativas (Orvalho, 2004, p. 218).

       Assim, tendo em consideração de que na EAD estão ausentes muitos sinais da
comunicação humana presencial, como as expressões, os gestos e, em muitos casos, também a
visão e a voz dos interlocutores, para que o professor/formador possa desempenhar bem o seu
papel de facilitador do processo de auto-construção do conhecimento, é fundamental que do
seu perfil façam também parte a sensibilidade e flexibilidade para saber compreender e lidar
em cada momento com estados de espírito diferenciados dos sujeitos da aprendizagem, tendo



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em consideração que cada um está situado em contextos específicos fisicamente isolados dos
restantes membros da comunidade de aprendizagem.

            As capacidades de abertura e de relacionamento humano, a par das competências para
organizar e orientar a aprendizagem, são fundamentais para que se consiga compensar as
lacunas decorrentes do isolamento e apoiar, estimular e motivar os alunos e formandos.

            Os recursos a serem utilizados no b-Learning

            O b-Learning permite a aplicação de metodologias pedagógicas híbridas, consoante os
respectivos formatos. Em Orvalho (2004, p. 219), a partir do estudo de caso desenvolvido, são
referenciadas como possíveis de implementar, entre outras, as seguintes actividades
pedagógicas: no formato síncrono físico, as aulas e conferências presenciais, a resolução de
problemas em pequenos grupos, as visitas e trabalhos exteriores, os seminários e Workshops;
no formato síncrono online, os encontros virtuais (chats, vídeo-conferências, acessos remotos,
etc.), seminários na Web e mensagens instantâneas (MSN13, ICQ14, SMS15 e MMS16); no
formato assíncrono os documentos impressos e em formato digital, as páginas Web, o LMS17
(para        conteúdos,        questionários,         inquéritos,       simulações,         avaliação,        ferramentas          de
comunicação como o e-mail interno...) e o e-mail externo.

            Tendo em consideração que “a conferência por computador constitui, como classifica
Harasin (in: Azevedo, 2003), o coração e a alma da Educação Online”, para a criação do
ambiente de comunidade são utilizados com frequência fóruns de discussão e conferências em
rede através de chats sincronizados, a par do e-mail e de outras formas de comunicação.

            Os recursos a utilizar devem ser sempre escolhidos de acordo com os objectivos
pedagógicos. No entanto, é fundamental que sejam escolhidos instrumentos que minimizem
os efeitos do isolamento e que, ao mesmo tempo, proporcionem um ambiente motivador, bem
como favoreçam a implicação do aluno/formando na auto-construção da aprendizagem. Para
estes objectivos serem conseguidos podem ser utilizados, entre outros, fóruns temáticos nos
quais os alunos/formandos possam dar contributos, debater questões, esclarecer dúvidas, etc.,
ferramentas que possibilitem o trabalho cooperativo, como, por exemplo, fóruns, e-mail, chat,
wiki, etc., ou ainda a videoconferência, em alguns momentos acordados com os participantes.


13
     MSN Messenger é um programa criado pela Microsoft Corporation, de conversação online através de mensagens instantâneas.
14
   O ICQ é um programa de comunicação instantânea pela Internet, pertencente à companhia Digital Sky Technologies, A sigla "ICQ" é um
acrónimo baseado na pronúncia de “I Seek You”, que em português significa "eu procuro-te" (Wikipédia).
15
   Short Message Service, significando em português “serviço de mensagens curtas.
16
   Multimedia Messaging Service, é um serviço de envio de mensagens que incluam conteúdo multimédia de e para telemóveis.
17
   Management Learning System. Tratam-se de plataformas virtuais nas quais as actividades de EAD são fundamentalmente assíncronas.

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O B-Learning no Contexto da EAD                               12


          Os grupos de discussão e o correio electrónico são ferramentas assíncronas que
também podem ser utilizadas com grande vantagem para a aprendizagem. Com efeito, através
dos grupos de discussão (Newsgroup) é possível partilhar informações entre os participantes,
debater assuntos temáticos, etc., do mesmo modo que através do correio electrónico podem
ser trocadas mensagens ou enviados trabalhos em anexo, em ambos os casos com os
participantes a poderem trocar informações de acordo com a sua disponibilidade de tempo.

          Os IRC18 e a videoconferência são duas ferramentas síncronas que também podem ser
utilizadas. No primeiro caso, os participantes podem ter acesso imediato ao que cada um
escreve na janela do programa utilizado e, no segundo caso, tratando-se de uma ferramenta
multimédia por excelência, os participantes podem não só aceder imediatamente ao que cada
um escreve, como todos se podem ver e ouvir em simultâneo.

          Tal como para qualquer outro processo de ensino/aprendizagem, para o êxito da
aprendizagem através da EAD online, a planificação é um dos aspectos considerados
fundamentais. Planificação que, no b-Learning, como salienta Moran (2007, in: Ferreira,
2010, p. 97), não deve ser direccionada para dar tudo feito ao aluno, pois embora desse modo
possa facilitar a compreensão das matérias, transfere para o aluno/formando o conhecimento
como um produto acabado. Assim, no b-Learning, a “principal preocupação” da planificação
deve de ser a de garantir que a interactividade com os conteúdos, a interactividade entre
colegas e a interactividade com o professor19, sejam dinamizadas no seio da comunidade que
se pretende fazer emergir através do trabalho colaborativo.

          Conclusões

          A aprendizagem online é um novo domínio de aprendizagem no qual, como salienta
Harasim (p. 62), através da relevância que é dada à interacção entre os seus intervenientes, faz
com que educadores e alunos se empenhem “mais facilmente, mais frequentemente e talvez
de forma mais eficaz nas actividades da aprendizagem”, desenvolvendo, desse modo, “formas
qualitativamente novas e diferentes de interacções educativas”.

          No seu contexto, como salienta Ferreira (2010, p. 155), “o b-Learning apresenta-se
como uma significativa mudança nas estratégias de ensino, afigurando-se como um processo
bastante equilibrado de utilização de técnicas activas de aprendizagem numa sala de aula
normal (tradicional) associadas a uma «presença» virtual na Web.” No entanto, como também

18
   O Internet Relay Chat é um protocolo de comunicação utilizado na Internet, servindo fundamentalmente para conversações online
(chat) e para a troca de ficheiros.
19
   Três tipos de interactividade de Moore (1989), in: Mateus Filipe e Orvalho (2004, p. 220).

                                                      ESEF / ESTF – 2010
O B-Learning no Contexto da EAD           13


refere Harasim (p. 62), para se poder tirar proveito do potencial deste novo domínio
relativamente às opções e oportunidades educacionais, é preciso que este seja encarado numa
perspectiva distinta da mentalidade de ensino tradicional, ou seja, deve ser concebida numa
perspectiva construtivista do desenvolvimento do conhecimento.

       Sem a pretensão de responder a todas as questões abordados no presente artigo, damos
particular atenção às interrogações de Wallace (2003) que serviram como questões de partida
para o presente artigo, para a elaboração das seguintes ideias conclusivas:

       Nos resultados das investigações analisadas não se constata a verificação de efeitos
negativos na criação de comunidade online pela inclusão de sessões presenciais nos processos
de aprendizagem. Aliás, algumas das limitações apontadas ao e-Learning (conhecimento
mútuo e comunicação afectados pela falta de sinais visuais e auditivos entre os participantes,
capacidade de crítica mútua e de aprofundamento dos temas insuficientes, dificuldades de
certificação da avaliação, etc., sobretudo decorrentes do isolamento físico dos participantes,
podem mesmo ser minimizadas com a combinação das sessões online com sessões em que os
participantes interagem em presença. Presumimos, assim, que esta combinação reforça o
sentimento de comunidade, daí resultando melhorias nos resultados da aprendizagem.

       Apesar das sessões presenciais poderem suprir algumas limitações das sessões online,
sejam em relação à compreensão e reflexão sobre os conteúdos seja sobre a avaliação da
aprendizagem, são de ter em consideração as sugestões que apontam no sentido de os
estudantes deverem mostrar “evidências de compreensão através de feedback escrito”
(Makitalo, 2007, in: Wallace, 2003), bem como de apoiarem os colegas através das suas
respostas. Para tal, é necessário que se cumpram alguns requisitos considerados vitais para o
sucesso das aprendizagens, entre os quais a aceitação pelos sujeitos da aprendizagem das
regras básicas de funcionamento da EAD online (e-Learning e b-Learning), a vontade de
serem sujeitos activos da construção dos seus conhecimentos e o domínio necessário das
tecnologias envolvidas no processo.

       No sentido de estabelecer controlos de acesso e de organizar as etapas de
aprendizagem, é importante a sugestão de Manuel Moran (2010) de se combinarem ambientes
mais formais com outros informais como os proporcionados, por exemplo, pelas tecnologias




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O B-Learning no Contexto da EAD                                   14


Moodle20, permitindo assim, desde que efectuada de forma integrada, “a necessária
organização dos processos com a flexibilidade da adaptação ao perfil de cada aluno.”

          Atendendo ao papel crucial desempenhado pelo professor/formador na educação
online, como organizador, dinamizador e orientador do processo de aprendizagem, é
fundamental que no desempenho deste papel seja o facilitador do debate pragmático capaz de
construir a comunidade e de cultivar o respeito e a fundamentação das contribuições que são
dadas para o debate.

          A facilidade de acesso dos estudantes ao professor/formador e a rapidez dos seus
feedbacks às questões colocadas constituem outros aspectos considerados de capital
importância para que haja sucesso nas interacções que são necessárias implementar para
garantir o êxito da aprendizagem.

          No sentido de melhorar a organização produtiva das actividades colaborativas e
sempre que há necessidade de tomar decisões, é também pertinente a sugestão de realizar
conferências síncronas por computador (Harasim, p. 61).

          A educação online nas suas vertentes e-Learning ou b-Learning é uma realidade cheia
de oportunidades e potencialidades que está cada vez mais na ordem do dia, mas requer, para
o seu bom aproveitamento, medidas de estudo e de investigação, bem como de investimentos
que não podem ser só materiais, mas também de criação de novas mentalidades que sejam
capazes de compreender e de actuar no novo paradigma de construção do conhecimento
iniciado com as novas tecnologias comunicacionais.

          Como defende García-Valcárcel (2009, in: Ferreira, 2010, p. 84), a aplicação das
novas tecnologias aos processos de ensino/aprendizagem e, concretamente, aos modelos
actuais da EAD, obriga a que se operem mudanças culturais nas organizações e a que se
repense os modelos e estratégias utilizados até agora pelos professores/formadores.

          Implica também que se propiciem aos professores/formadores as condições
necessárias para poderem cumprir com as exigências destas novas modalidades de
aprendizagem, as quais obrigam a um “elevado esforço de trabalho multidisciplinar (…) para
planear, desenhar e produzir os conteúdos de um curso”, bem como o dispêndio de mais
tempo e de outros recursos na formação tecnológica para optimizar a pedagogia com os
avanços tecnológicos (Ferreira, 2010, p. 164).

20
   Modular Object-Oriented Dinamic Learning. Trata-se de uma plataforma de distribuição gratuita e de software livre (Open Source). A
licença General Public License – GNU, significa que a MOODLE apesar de ter direitos de autor permite, contudo, que se possa copiar,
modificar e usar desde que se permita que terceiros consultem e usem o código fonte.

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O B-Learning no Contexto da EAD             15


       Como salienta J. Moran (2010), para que se possa elevar a qualidade da aprendizagem
à altura dos recursos e das necessidades do mundo actual, é fundamental “conectar todos os
espaços e elaborar políticas de capacitação dos professores, gestores, funcionários e alunos
para a inserção das tecnologias no ensino de forma inovadora, coerente e enriquecedora”.

       Referências bibliográficas

Alves, G. (2007). Ensino a Distância: Uma Realidade? Obtido em 17 de 08 de 2010, de e-
Learning Brasil: http://www.elearningbrasil.com.br/home/artigos/artigos.asp?id=4710
Azevedo, W. (s.d.). Pioneiros da Educaçã Online: O que eles têm a nos ensinar. Obtido de
http://repositorioaberto.univ-ab.pt/bitstream/10400.2/152/1/Revista-Discursos103-110-pdf
Cação, Rosário e P. Dias (2003). INTRODUÇÃO AO E-LEARNING. Lisboa: Sociedade
Portuguesa de Inovação. Obtido em 18 de 09 de 2010 de
http://www.spi.pt/madilearning/manual1/IntroducaoaoeLearning-formando.pdf
Costa, R. C. (s.d.). O Tutor Online na EAD: Perfil, atribuições e Importância. Obtido em 18
de 07 de 2010, de Global MBQ Online: http://www.scibd.com/doc/3898131/O-TUTOR-
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Coutinho, L. M. (27 de 09 de 2007). Resenha do Livro "Educação a Distância: Algumas
Considerações". Obtido em 28 de 07 de 2010, de ABED - Associação Brasileira de EDucação
a Distância: http://www2.abed.org.br/visualizaDocumento.asp?Documento_ID=199
e-Learning: aspectos motivacionais. (s.d.). Obtido em 29 de 08 de 2010, de e-Learning Brasil:
www.elearningbrasil.com.br/pesquisa/resultados/pesq_result_89.asp
Figueiredo, M. (2009). e-Learning no Ensino Superior: Competências em TIC e papéis para
formadores e formandos. Revista OnLine Medi@ções , 1.
Filipe, Mateus e J. Orvalho. Blended-Learning e Aprendizagem Colaborativa no Ensino
Superior. VII Congresso Iberoamericano de Informática Educativa. Obtido em 15 de 09 de
2010, de http://www.niee.ufrgs.br/eventos/RIBIE/2004/comunicacao/com216-225.pdf
García-Valcárcel (2009).
Harasim, L. (s.d.). Educação On-Line: Um Novo Domínio. Obtido em 27 de 06 de 2010, de
http://web.archive.org/web/20030412061455/icdl.open.ac.uk/literaturestore/mindweave/chap
4.html
Mensurando os resultados obtidos com o e-Learning. (s.d.). Obtido em 28 de 08 de 2010, de
e-Learning Brasil : http://www.elearning.com.br/pesquisa/resultados/pesq_result_96.asp
Moore, M. G. (1989). Three types of interaction. American Jornal of Distance Education,
3(3), pp. 1-6.
Morais, Nídia (2008). b-Learning: impacto no desenvolvimento de competências no ensino
superior politécnico. Revista de Estudos Politécnicos Polytechnical Studies Review, Vol VI, nº
9. Obtido em 24 de 09 de 2010 de http://www.scielo.oces.mctes.pt/pdf/tek/n9/n9a10.pdf
Moran, J. M. (25 de 05 de 2010). A distância e o presencial cada vez mais próximos. Obtido
em 20 de 06 de 2010, de Folha Dirigida - Educação a Distância:
http://ead.folhadirigida.com.br/?p=2343
Moran, J. M. (25 de Maio de 2010). A distância e o presencial cada vez mais próximos. (P.
Chico, Entrevistador)

                                      ESEF / ESTF – 2010
O B-Learning no Contexto da EAD          16


Negropont, N. (1996). Ser Digital. Lisboa: Editorial Caminho
Orvalho, A. J. (2004). Blended-Learning e Aprendizagem Colaborativa no Ensino Superior.
Obtido em 31 de 08 de 2010, de
http://www.niee.ufrgs.br/eventos/RIBIE/2004/comunicacao/com216-225.pdf
Santos, A. (2005). O desenvolvimento de eConteúdos para ambientes de eLearning e
bLearning. Um estudo de caso em contexto de formação profissional. Leiria: VII Simpósio
Internacional de Informática Educativa – SIIE05. Obtido em 24 de 10 de 2010 de
http://formare.ptinovacao.pt/documentos/art_o_desenvolvimento_de_econteudos_para_ambie
ntes_elearning_e_blearning.pdf
Smith, J. M. (2001). Blended Learning: Na old friend gets a new name. Smith, J. M. (2001).
Blended Learning: Executive Update. Greater Washington Society of Association Executives.
Wallace, R. (2003). Online Learning in Higher Edication: a review of research on
interactions among teachers and students
Wikipedia
Costa, Eusébio (2010). Avaliação da integração de plataformas e-learning no ensino
secundário. Salamanca: Tese de doutoramento.




                                     ESEF / ESTF – 2010

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  • 1. Escola Superior de Educação de Fafe Escola Superior de Tecnologias de Fafe O B-Learning no Contexto da Educação a Distância Artur Ramísio Orientador: Professor Doutor Eusébio Ferreira da Costa 2010
  • 2. O B-Learning no Contexto da EAD 1 O B-Learning no Contexto da Educação a Distância1 Artur Ramísio2 Resumo Este artigo tem por finalidade a abordagem de estudos até agora desenvolvidos acerca das modalidades de aprendizagem e-Learning e b-Learning no contexto da educação a distância, tendo por objectivo principal procurar compreender até que ponto é ou não compatível e vantajosa a combinação de modelos de aprendizagem online e presenciais e, ao mesmo tempo, conhecer melhor as suas vantagens e limitações, bem como os requisitos que se colocam à sua implementação. Abstract This article aims to approach the study so far developed the modalities of learning and e-Learning b-Learning in the context of distance education, with the primary objective to seek to understand to what extent is compatible and advantageous combination of models online learning and face and at the same time, to better understand its advantages and limitations, and requirements that arise in its implementation. Palavras-chave: e-Learning, b-Learning, educação a distância, aprendizagem colaborativa. Introdução A introdução das novas tecnologias comunicacionais nos processos de aprendizagem é recente, pelo que são legítimas as interrogações sobre as suas vantagens e desvantagens. Tendo por base alguns dos estudos já efectuados, o presente artigo procura reflectir sobre as seguintes interrogações de Wallace (2003) relativamente à educação formal online nas modalidades e-Learning e b-Learning: “Sob que condições e com que objectivos serão as discussões online compatíveis com as aulas presenciais e como podem servir para promover e 1 Artigo produzido no âmbito do Estágio do Mestrado em Ensino de TIC promovido pela Escola Superior de Educação de Fafe / Escola Superior de Tecnologias de Fafe, sob a orientação do Professor Doutor Eusébio Costa, E-mail: eusebiocosta@iesfafe.pt. 2 Mestrando em Ensino de Tecnologias de Informação e Comunicação. E-mail: aprtic@gmail.com. ESEF / ESTF – 2010
  • 3. O B-Learning no Contexto da EAD 2 apoiar comunidades de aprendizagem?” “Até que ponto e sob que condições é benéfico complementar as aulas online com reuniões presenciais?” A educação online no contexto histórico da Educação a Distância A aprendizagem mediatizada por computador fazendo uso de um conjunto vasto de recursos, entre os quais a Internet, faz hoje parte da generalidade dos processos de aprendizagem. O recurso a métodos de aprendizagem não presencial, substituindo a presença física de um mestre transmissor de conhecimentos por materiais impressos que possibilitam que cada indivíduo faça a sua auto-aprendizagem, tem na imprensa de Gutemberg, inventada em 1453, a criação das condições para o seu aparecimento e posterior desenvolvimento, ganhando expressão como recurso de aprendizagem com a revolução industrial, no século XIX, numa primeira geração deste método de ensino em que eram utilizados como principais recursos, livros, manuais com instruções e outros materiais impressos, bem como a troca de correspondência através do correio. Uma segunda geração do ensino a distância aparece com a evolução dos meios de informação e comunicação, com destaque para a rádio e a televisão. Com estes novos recursos, aos materiais impressos passam a juntar-se o áudio e o vídeo, num processo de comunicação que tem como principais traços característicos o facto de ser expositivo, síncrono e unidireccional, como é exemplo a “tele-escola”. No momento presente vivemos a terceira geração dos processos de ensino e aprendizagem a distância, despontada com o aparecimento das novas tecnologias da comunicação baseadas em meios computacionais e na Internet, os quais têm vindo a ganhar cada vez maior importância devido à crescente necessidade de aumentar qualitativamente e quantitativamente os níveis de educação e de formação, tanto inicial como contínua. Videoconferência3, chats4, fóruns5, blogues6, wikis7 e plataformas de ambientes virtuais, são, entre outros, alguns dos meios utilizados na geração actual da educação a 3 Diálogo online entre duas ou mais pessoas, dispondo de meios que permitem a visualização e a audição mútuas. 4 Comunicação online em tempo real. 5 Ferramentas para a promoção de debates temáticos, através de mensagens em páginas da Internet. 6 Sítios na Web estruturados de modo a permitir a sua actualização de forma rápida com artigos (posts). Normalmente combinam texto, imagens e ligações (links) para outros blogues ou páginas da Web que abordem assuntos relacionadas com o tema em discussão, e possibilitam que os visitantes interajam com o(s) autor(es) através de comentários. 7 Interligação de páginas com hipertexto para artigos relacionados. ESEF / ESTF – 2010
  • 4. O B-Learning no Contexto da EAD 3 distância (EAD)8 para tornar os processos de ensino-aprendizagem mais eficazes, em contextos em que desaparecem ou diminuem consideravelmente os entraves relacionados com distâncias geográficas, os locais e horários das aulas. Fazendo justiça à previsão de Negropont (1996, p. 213) de que, com a evolução das tecnologias da comunicação e a massificação da sua utilização, passaria a existir a possibilidade de realizar o mais diversificado tipo de tarefas em qualquer lado, desde que se dispusesse das tecnologias necessárias, com particular destaque para a que “fornece um novo meio de comunicação para encontrar conhecimento e significado” sem paralelo – a Internet, tudo indica que também no que diz respeito aos processos de aprendizagem, cada vez mais, “O futuro será aprender em qualquer tempo e lugar, de forma personalizada e, ao mesmo tempo, colaborativa” e com “flexibilidade curricular”, no quadro de um novo conceito de “estarmos juntos, conectados virtualmente” (Moran, 2010). Ou seja, estamos perante um novo paradigma de aprendizagem “onde as tecnologias actuam vencendo distâncias entre educadores e educandos e entre eles e o conhecimento, a partir de estratégias pedagógicas eficientes” (Morais, 2008, in: Ferreira, 2010, p. 83), abrindo portas para “novas formas de massificação da formação” (Figueiredo, 2009). No entanto, apesar da implementação da EAD baseada nas novas tecnologias comunicacionais já ser grande e continuar em crescimento exponencial, o seu estudo tem ainda um longo caminho a percorrer, no sentido de se tirar o melhor proveito das suas imensas potencialidades no campo da aprendizagem. A EAD em contextos educativos formais Tal como na educação presencial se assiste ao fenómeno da incorporação de “tecnologias, funções e actividades que eram típicas da educação à distância”, também na EAD, como salienta Ferreira (2010, p. 42), se está a descobrir que se “pode ensinar de forma menos individualista, mantendo um equilíbrio entre a flexibilidade e a interacção”. Os conceitos de comunidade e de colaboração9 têm sido realçados nos diversos estudos realizados sobre a EAD, pelo facto de considerarem que, sem a sua existência, as 8 A partir deste ponto utilizaremos o termo educação e não o termo ensino, na medida em que, tal como define Landim (1999), citado por R. Costa, o termo ensino relaciona-se mais com as actividades de treino e instrução (modelo comportamentalista), enquanto o termo educação encerra uma perspectiva de auto-construção do conhecimento, implicando uma atitude crítica e inovadora por parte do sujeito que cria o seu próprio conhecimento (modelo construtivista), características que estão mais de acordo o e-Learning e o b-Learning. 9 Os contextos educativos formais da EAD distinguem-se dos de outros tipos de cursos online pelo facto da aprendizagem ser caracterizada por ter uma duração previamente estabelecida, os participantes terem motivações e objectivos coincidentes, a colaboração simbolizar a comunidade constituída em torno do curso, e esta mesma comunidade ser entendida como uma forma de colaboração. ESEF / ESTF – 2010
  • 5. O B-Learning no Contexto da EAD 4 enormes potencialidades de comunicação e colaboração oferecidas pelas tecnologias envolvidas, são desperdiçadas (Wallace, 2003). Nesta perspectiva, as comunidades educativas online são caracterizadas pela interdependência existente entre os seus membros, dado que, cada aluno, ao trabalhar em equipa com os demais e ao agir em relação ao funcionamento da comunidade, acaba por contribuir de alguma forma para o resultado do colectivo. Este ambiente também obriga a que os participantes reúnam capacidades e habilidades que lhes permitam fazer uso dos recursos utilizados para o desenvolvimento da aprendizagem, bem como a que coexistam sentimentos de ligação e de comunhão de expectativas e de objectivos, no quadro do respeito pela diversidade de perspectivas. Para a criação deste ambiente assume grande importância a forma como é estabelecida a comunicação, sobretudo no que diz respeito ao discurso social, o qual deve ser atractivo e promotor de confiança, de sentimento de pertença e de motivação dos participantes. Na aprendizagem colaborativa baseada na comunicação interactiva estabelecida entre os participantes, os conteúdos, bem como os comentários entre alunos (com primazia para as manifestações de apoio e de estímulo entre alunos e para a avaliação crítica mútua dos trabalhos de cada um) e entre estes e o professor, são considerados aspectos fundamentais para o sucesso dos processos de aprendizagem online. Como refere Wallace (2003) citando (Harasim, 1999), trata-se de “um processo interactivo de construção de conhecimento de grupo”, no qual os elementos participam activamente e o professor/formador monitoriza tendo como preocupações fundamentais a facilitação da interacção e a avaliação do progresso de cada um dos membros do grupo relativamente à construção de conhecimento. É, por isso, um “processo de resolução progressiva de problemas, que encoraja os estudantes a serem inovadores, a criarem propriedade intelectual e a desenvolverem e adquirirem perícia”. Além da aprendizagem colaborativa, outras características da educação online relacionam-se com o aumento significativo da interacção entre professores/formadores, o esbatimento das diferenças hierárquicas entre professor/formador e aluno, o favorecimento de mais igualdade de oportunidades de aprendizagem, o aumento significativo das interacções ESEF / ESTF – 2010
  • 6. O B-Learning no Contexto da EAD 5 entre estudantes, a reflexão das ideias dispor de mais tempo10, e a sala de aula assumir contornos de globalidade por extravasar as suas fronteiras. A ausência destas características na EAD revelaria outros modelos de aprendizagem online, mais baseados nos processos tradicionais de transmissão de informação, pelo que este conjunto de características colaborativas e de comunidade que configuram o e-Learning e o b- Learning correspondem a modelos de aprendizagem orientados para a construção do conhecimento, nos quais os sujeitos da aprendizagem são os principais actores. Vantagens e desvantagens do e-Learning O papel central atribuído ao aluno e a maior sensibilidade “às reais necessidades deste e do contexto onde a aprendizagem tem lugar” (Orvalho et al, 2004, p. 216), constituem virtudes importantes atribuídas às estratégias de aprendizagem da EAD. A possibilidade de uma gestão mais adequada do tempo às disponibilidades do aluno/formando, o acesso ao conhecimento sem as limitações das distâncias geográficas, a possibilidade de serem utilizadas estratégias pedagógicas diversificadas de acordo com as especificidades de cada curso e do perfil de cada aluno/formando, bem como as múltiplas formas de interacção que proporciona, são, igualmente, vantagens importantes da EAD. Por outro lado, ao proporcionar o acesso à educação/formação a um maior número de pessoas e, sobretudo, a uma grande parte daquelas que, por razões diversas, estão impedidas de frequentar aulas presenciais, ao possibilitar que cada indivíduo escolha a rota de aprendizagem que melhor se lhe adapta e ao promover nas metodologias utilizadas a cooperação e a partilha de recursos, faz com que a EAD se apresente como uma alternativa credível para incrementar o combate aos deficits educacionais. No estudo desenvolvido por Orvalho (2004, p. 224), são também salientados como vantagens a motivação sentida pelos sujeitos da aprendizagem por poderem acompanhar os trabalhos entre si e por as ferramentas de monitorização da avaliação individual lhes possibilitar a visualização dos seus progressos, permitindo-lhes tomar medidas imediatas de correcção dos seus níveis de desempenho. No mesmo estudo, é também salientado o sentimento de personalização proporcionado pela versatilidade das metodologias de aprendizagem empregues, as quais permitiam a adaptação, à medida de cada um, dos trabalhos a realizar. 10 Estudos realizados por Angeli e tal (1998) e referidos por Wallace (2003), constatam que a participação de estudantes em discussões online, com comentários (posts) obrigatórios, mostrava empenho e reflexão na sua elaboração. ESEF / ESTF – 2010
  • 7. O B-Learning no Contexto da EAD 6 A facilitação da partilha de experiências, a criação de repositórios de estratégias pedagógicas e a facilidade de actualizar e de reutilizar a informação, são outras das vantagens propiciadas pelas ferramentas utilizadas nos processos e-Learning (Ferreira, 2010, p.162). No entanto, como alerta Alves (2007), esta onda de mudanças que chegou de forma independente das vontades dos indivíduos, requer que se analise criticamente todo o seu contexto, de modo a tirar vantagem das novas tecnologias sem descurar as suas limitações. Assim, no campo das limitações apontadas à EAD via e-Learning situam-se, entre outras, o isolamento físico dos participantes (apesar das diversas formas de contacto síncrono e assíncrono que podem ser estabelecidas), a necessidade de se proceder à reavaliação contínua dos meios de comunicação e interacção empregues, e as reservas existentes em relação ao reconhecimento dos cursos devido às dificuldades que ainda se colocam à garantia de que os programas reúnem o mínimo de qualidade necessária. Num dos estudos de caso realizados foram também identificados obstáculos ao estabelecimento da comunidade colaborativa no início dos processos de aprendizagem, relacionados com a falta de competências da maioria dos participantes, o que obrigou a dar primazia ao estabelecimento de estratégias viradas para a aquisição dessas competências. A “frágil auto-responsabilidade de alguns alunos em empreender trabalhos autónomos dentro dos períodos estabelecidos no cronograma e nos objectivos propostos para as disciplinas” (Orvalho, 2004, p. 223), foi igualmente outro dos problemas encontrados. Esta questão realça a maturidade dos sujeitos da aprendizagem como um requisito fulcral para o êxito das aprendizagens e-Learning, dado que, ao tratar-se de um processo relativamente solitário, obriga a que haja por parte destes uma alta motivação e disciplina. Uma das dificuldades que também ainda se faz sentir é a de medir os benefícios e resultados da aprendizagem via e-Learning. Com efeito, em pesquisas efectuadas tendo por base organizações onde foram levados a cabo cursos e-Learning, esta dificuldade foi revelada ao apresentar nos seus resultados a indicação de que a maior parte dos inquiridos considerava ser “difícil associar os benefícios do e-Learning aos respectivos ganhos nos negócios”11. Entre as razões apontadas para esta dificuldade é salientado o facto de muitos dos benefícios serem intangíveis (relacionados com o tempo de permanência no posto de trabalho e com a 11 Mensurando os resultados obtidos com o e-Learning, in: e-Learning Brasil Pesquisa http://www.elearning.com.br/pesquisa/resultados/pesq_result_96.asp. ESEF / ESTF – 2010
  • 8. O B-Learning no Contexto da EAD 7 produtividade), razão pela qual no referido estudo se considera que a medição dos benefícios e resultados é um dos desafios actuais do e-Learning. Outra limitação apontada ao e-Learning, está relacionada com a consideração de que os mecanismos que conduzem à aprendizagem em ambientes online, diferentemente dos ambientes presenciais, não suscitar nos sujeitos da aprendizagem o desafio do conhecimento uns dos outros e do aprofundamento dos entendimentos a que chegam, apesar de estes estarem abertos à partilha de ideias (Wallace, 2003). São também apontadas ao e-Learning limitações relacionadas com a resolução de problemas e a tomada de decisões. Com efeito, apesar de ser consensual a consideração de que o e-Learning potencia sinergias de grupo pela capacidade de interacção que possibilita, favorecendo a troca de informações, de conhecimentos e de experiências, são-lhe apontadas insuficiências relativamente a ferramentas que permitam a gestão eficaz das ideias produzidas, a resolução de problemas e a tomada de decisões, sobretudo quando a comunicação é assíncrona e há situações dependentes do tempo (Harasim, p. 61). O b-Learning no contexto da educação online O b-Learning é um derivado do e-Learning, diferindo deste pelo facto de ser um sistema de formação que, embora utilizando na aprendizagem os meios computacionais e a Internet como meio de comunicação síncrona e assíncrona, engloba também sessões presenciais, resultando desta junção o nome blended learning com que é conhecido. É utilizado, sobretudo, ao nível universitário, devido à necessidade da presença física dos alunos em momentos fulcrais das aprendizagens, como, por exemplo, os da avaliação (Cação, 2003). A utilização das novas tecnologias computacionais e da Internet são a principal característica das aprendizagens e-Learning e b-Learning, esta última, não sendo vista como uma mera soma de modalidades, mas sim como uma combinação de estratégias presenciais e online de ensino/aprendizagem. Trata-se, assim, de uma combinação de métodos que, tirando proveito das novas tecnologias da comunicação, potencializa a aprendizagem, na medida em que esta passa a não estar restringida a um só local e contexto, como acontece na educação tradicional, para passar a fazer uso de diferentes locais mais acessíveis a cada um dos seus participantes, bem como a recursos de informação muito mais diversificados, sobretudo disponibilizados através da Internet, num processo de combinação de aprendizagens formais e informais em que os alunos “acabam por se sentir mais motivados na persecução dos objectivos propostos para cada unidade curricular” (Orvalho, 2004, p. 217). ESEF / ESTF – 2010
  • 9. O B-Learning no Contexto da EAD 8 Como é salientado em diversos estudos sobre esta matéria, a adopção do b-Learning como estratégia de aprendizagem significa o reconhecimento da sua validade e a adequação das metodologias às exigências económicas e sociais actuais, bem como à necessidade de gerir melhor o acesso e desenvolvimento do conhecimento. Outra das vantagens desta modalidade é a da sua capacidade para potenciar a aprendizagem colaborativa, na medida em que faculta a evolução dos três níveis estruturais e psicológicos que caracterizam as comunidades colaborativas: o organizacional, relacionado com a orgânica colaborativa e com a organização social que se estabelece numa relação de um para um; a troca de contributos, relacionada com a interacção colaborativa que se estabelece numa relação de um para muitos; a agregação, que assegura o desenvolvimento de sentimentos de pertença e que assegura a identidade de grupo (Orvalho, 2004, p. 217-218). O b-Learning é também visto segundo outras perspectivas, que vão desde a sua caracterização como uma modalidade de aprendizagem que não apresenta nada de novo em substância e que apenas se apresenta “vestida com roupas novas” (Smith, in: Orvalho, 2004, p. 216), às preocupações sobre o seu impacto na sociedade do conhecimento. Na consideração do b-Learning como uma estratégia positiva são realçados o papel central atribuído ao aluno, a maior sensibilidade “às reais necessidades deste e do contexto onde a aprendizagem tem lugar” (Orvalho, 2004, p. 216), a possibilidade de uma gestão mais adequada do tempo às disponibilidades do sujeito da aprendizagem, a ausência de limitações relacionadas com as distâncias geográficas para aceder ao conhecimento, a faculdade de serem utilizadas estratégias pedagógicas diversificadas de acordo com as especificidades de cada curso e o perfil de cada aluno/formando, bem como as múltiplas formas de interacção que proporciona, entre outras, com professores, colegas e outros indivíduos e fontes de informação possíveis de encontrar na navegação pela Web. Por outro lado, ao juntar sessões presenciais à EAD online, em relação ao e-Learning tem a vantagem de quebrar parte do isolamento físico dos sujeitos da aprendizagem e de proporcionar a introdução de mais estratégias que, devidamente combinadas, colmatam algumas das limitações apontadas, tanto ao nível dos resultados da aprendizagem como da sua própria avaliação. Competências requeridas aos utilizadores da educação online Na aprendizagem online ressalta o papel do professor/formador como facilitador e mentor do processo de aprendizagem, e o dos alunos/formandos como participantes activos do processo, debatendo questões de forma detalhada e aprofundada. Por outro lado, a ESEF / ESTF – 2010
  • 10. O B-Learning no Contexto da EAD 9 expansão significativa do acesso a recursos de aprendizagem, contribui para que os alunos/formandos se tornem mais independentes na procura de informação e para que a acessibilidade ao professor/formador passe a ser mais igualitária e directa. A consideração de que o papel do professor/formador é crucial em qualquer processo de aprendizagem ganha maior acuidade no e-Learning e na sua modalidade b-Learning. Situa-se entre os vários estudos que o comprovam, a pesquisa realizada sobre os aspectos motivacionais do e-Learning, na qual 76% dos inquiridos considera “a presença de um tutor ou monitor que auxilie e motive o aluno durante o processo de aprendizagem” como sendo o suporte mais importante em cursos e-Learning12. A Educação online, vista como a modalidade de prestação de serviços educativos mais consentânea com os avanços técnicos e científicos da era actual, tem especificidades próprias que se enquadram neste patamar de exigências, entre as quais as que se referem aos requisitos do professor/formador. Com efeito, uma das exigências básicas exigidas aos professores/formadores online diz respeito ao domínio das tecnologias envolvidas no processo. Como refere Ferreira (2010. p. 43), não é necessário que os professores sejam peritos em tecnologias, “mas exige-se que tenham conhecimentos e facilidade de manusear algum software, nomeadamente de tratamento de texto, software de apresentação, consultas na Internet, e-mail, etc.” E tendo em consideração que a integração do e-Learning nos processos de aprendizagem será cada vez mais uma tendência a ser seguida, é necessário que a escola disponibilize também quem seja “capaz de auxiliar, sempre que necessário, os seus docentes ao nível das TIC e das plataformas de e-Learning.” Os professores/formadores online precisam igualmente de ter uma nova perspectiva sobre a aprendizagem, condicente com a nova realidade de terem pela frente alunos/formandos que, na maioria dos casos, por terem já nascido com a Internet, sabem que a fonte da informação já não está só no professor/formador. A adaptação a esta nova realidade implica que o professor/formador passe a ser, sobretudo, um mediador da aprendizagem, necessitando para tal de ter bons conhecimentos sobre os conteúdos programáticos e de dominar as ferramentas de suporte ao processo de aprendizagem, e, ao mesmo tempo, de ser capaz de formar alunos críticos, colaborativos e capazes de serem autónomos na aprendizagem. Ou seja, exige-se também ao professor/formador habilidades pedagógicas, na medida em que, neste novo contexto de 12 e-Learning: aspectos motivacionais, in: e-Learning Brasil Pesquisa www.elearningbrasil.com.br ESEF / ESTF – 2010
  • 11. O B-Learning no Contexto da EAD 10 ensino/aprendizagem, é mais directamente implicado no sucesso e insucesso dos seus alunos/formandos do que aquilo que tem existido nos modelos de ensino/aprendizagem tradicionais (García-Valcárcel, 2009, in: Ferreira, 2010, pp. 84-85). Nos diversos estudos efectuados, o professor/formador da EAD online é apontado como sendo o elemento-chave para garantir o sucesso do processo de aprendizagem. Esta consideração é confirmada no estudo de caso levado a efeito por Orvalho (2004, p. 222), no qual se conclui que a interactividade com o professor é “de importância vital para a satisfação das necessidades de esclarecimento e para a manutenção da sua motivação e sentido de pertença à comunidade” (Orvalho, 2004, p. 222). De acordo com esta perspectiva, o professor/formador da EAD online deverá ter competências para saber conciliar a criação de ambientes atractivos e que correspondam aos interesses e necessidades dos alunos, com a capacidade de acompanhar e orientar o desenvolvimento dos seus conhecimentos fazendo uso de diferentes ferramentas de comunicação online (chats, fóruns, wiki, e-mail, etc.). Este acompanhamento dos alunos deve ser tanto colectivo como individual. No que diz respeito ao acompanhamento colectivo, uma das principais preocupações deve ser a de proporcionar que haja um contexto favorável ao desenvolvimento da troca de experiências entre os alunos, bem como da comunicação entre estes e si próprio, enquanto que, no plano do acompanhamento individual, deve proporcionar o apoio específico que cada aluno necessita para atingir os seus objectivos de aprendizagem. Neste sentido, é fundamental que o professor/formador consiga encorajar a interactividade pessoal em cada um dos três níveis estruturais e psicológicos que asseguram o desenvolvimento da aprendizagem colaborativa que os caracteriza, o que só é possível se este conhecer, desde o início do processo, o perfil dos seus alunos/formandos, bem como as suas necessidades, expectativas e competências colaborativas (Orvalho, 2004, p. 218). Assim, tendo em consideração de que na EAD estão ausentes muitos sinais da comunicação humana presencial, como as expressões, os gestos e, em muitos casos, também a visão e a voz dos interlocutores, para que o professor/formador possa desempenhar bem o seu papel de facilitador do processo de auto-construção do conhecimento, é fundamental que do seu perfil façam também parte a sensibilidade e flexibilidade para saber compreender e lidar em cada momento com estados de espírito diferenciados dos sujeitos da aprendizagem, tendo ESEF / ESTF – 2010
  • 12. O B-Learning no Contexto da EAD 11 em consideração que cada um está situado em contextos específicos fisicamente isolados dos restantes membros da comunidade de aprendizagem. As capacidades de abertura e de relacionamento humano, a par das competências para organizar e orientar a aprendizagem, são fundamentais para que se consiga compensar as lacunas decorrentes do isolamento e apoiar, estimular e motivar os alunos e formandos. Os recursos a serem utilizados no b-Learning O b-Learning permite a aplicação de metodologias pedagógicas híbridas, consoante os respectivos formatos. Em Orvalho (2004, p. 219), a partir do estudo de caso desenvolvido, são referenciadas como possíveis de implementar, entre outras, as seguintes actividades pedagógicas: no formato síncrono físico, as aulas e conferências presenciais, a resolução de problemas em pequenos grupos, as visitas e trabalhos exteriores, os seminários e Workshops; no formato síncrono online, os encontros virtuais (chats, vídeo-conferências, acessos remotos, etc.), seminários na Web e mensagens instantâneas (MSN13, ICQ14, SMS15 e MMS16); no formato assíncrono os documentos impressos e em formato digital, as páginas Web, o LMS17 (para conteúdos, questionários, inquéritos, simulações, avaliação, ferramentas de comunicação como o e-mail interno...) e o e-mail externo. Tendo em consideração que “a conferência por computador constitui, como classifica Harasin (in: Azevedo, 2003), o coração e a alma da Educação Online”, para a criação do ambiente de comunidade são utilizados com frequência fóruns de discussão e conferências em rede através de chats sincronizados, a par do e-mail e de outras formas de comunicação. Os recursos a utilizar devem ser sempre escolhidos de acordo com os objectivos pedagógicos. No entanto, é fundamental que sejam escolhidos instrumentos que minimizem os efeitos do isolamento e que, ao mesmo tempo, proporcionem um ambiente motivador, bem como favoreçam a implicação do aluno/formando na auto-construção da aprendizagem. Para estes objectivos serem conseguidos podem ser utilizados, entre outros, fóruns temáticos nos quais os alunos/formandos possam dar contributos, debater questões, esclarecer dúvidas, etc., ferramentas que possibilitem o trabalho cooperativo, como, por exemplo, fóruns, e-mail, chat, wiki, etc., ou ainda a videoconferência, em alguns momentos acordados com os participantes. 13 MSN Messenger é um programa criado pela Microsoft Corporation, de conversação online através de mensagens instantâneas. 14 O ICQ é um programa de comunicação instantânea pela Internet, pertencente à companhia Digital Sky Technologies, A sigla "ICQ" é um acrónimo baseado na pronúncia de “I Seek You”, que em português significa "eu procuro-te" (Wikipédia). 15 Short Message Service, significando em português “serviço de mensagens curtas. 16 Multimedia Messaging Service, é um serviço de envio de mensagens que incluam conteúdo multimédia de e para telemóveis. 17 Management Learning System. Tratam-se de plataformas virtuais nas quais as actividades de EAD são fundamentalmente assíncronas. ESEF / ESTF – 2010
  • 13. O B-Learning no Contexto da EAD 12 Os grupos de discussão e o correio electrónico são ferramentas assíncronas que também podem ser utilizadas com grande vantagem para a aprendizagem. Com efeito, através dos grupos de discussão (Newsgroup) é possível partilhar informações entre os participantes, debater assuntos temáticos, etc., do mesmo modo que através do correio electrónico podem ser trocadas mensagens ou enviados trabalhos em anexo, em ambos os casos com os participantes a poderem trocar informações de acordo com a sua disponibilidade de tempo. Os IRC18 e a videoconferência são duas ferramentas síncronas que também podem ser utilizadas. No primeiro caso, os participantes podem ter acesso imediato ao que cada um escreve na janela do programa utilizado e, no segundo caso, tratando-se de uma ferramenta multimédia por excelência, os participantes podem não só aceder imediatamente ao que cada um escreve, como todos se podem ver e ouvir em simultâneo. Tal como para qualquer outro processo de ensino/aprendizagem, para o êxito da aprendizagem através da EAD online, a planificação é um dos aspectos considerados fundamentais. Planificação que, no b-Learning, como salienta Moran (2007, in: Ferreira, 2010, p. 97), não deve ser direccionada para dar tudo feito ao aluno, pois embora desse modo possa facilitar a compreensão das matérias, transfere para o aluno/formando o conhecimento como um produto acabado. Assim, no b-Learning, a “principal preocupação” da planificação deve de ser a de garantir que a interactividade com os conteúdos, a interactividade entre colegas e a interactividade com o professor19, sejam dinamizadas no seio da comunidade que se pretende fazer emergir através do trabalho colaborativo. Conclusões A aprendizagem online é um novo domínio de aprendizagem no qual, como salienta Harasim (p. 62), através da relevância que é dada à interacção entre os seus intervenientes, faz com que educadores e alunos se empenhem “mais facilmente, mais frequentemente e talvez de forma mais eficaz nas actividades da aprendizagem”, desenvolvendo, desse modo, “formas qualitativamente novas e diferentes de interacções educativas”. No seu contexto, como salienta Ferreira (2010, p. 155), “o b-Learning apresenta-se como uma significativa mudança nas estratégias de ensino, afigurando-se como um processo bastante equilibrado de utilização de técnicas activas de aprendizagem numa sala de aula normal (tradicional) associadas a uma «presença» virtual na Web.” No entanto, como também 18 O Internet Relay Chat é um protocolo de comunicação utilizado na Internet, servindo fundamentalmente para conversações online (chat) e para a troca de ficheiros. 19 Três tipos de interactividade de Moore (1989), in: Mateus Filipe e Orvalho (2004, p. 220). ESEF / ESTF – 2010
  • 14. O B-Learning no Contexto da EAD 13 refere Harasim (p. 62), para se poder tirar proveito do potencial deste novo domínio relativamente às opções e oportunidades educacionais, é preciso que este seja encarado numa perspectiva distinta da mentalidade de ensino tradicional, ou seja, deve ser concebida numa perspectiva construtivista do desenvolvimento do conhecimento. Sem a pretensão de responder a todas as questões abordados no presente artigo, damos particular atenção às interrogações de Wallace (2003) que serviram como questões de partida para o presente artigo, para a elaboração das seguintes ideias conclusivas: Nos resultados das investigações analisadas não se constata a verificação de efeitos negativos na criação de comunidade online pela inclusão de sessões presenciais nos processos de aprendizagem. Aliás, algumas das limitações apontadas ao e-Learning (conhecimento mútuo e comunicação afectados pela falta de sinais visuais e auditivos entre os participantes, capacidade de crítica mútua e de aprofundamento dos temas insuficientes, dificuldades de certificação da avaliação, etc., sobretudo decorrentes do isolamento físico dos participantes, podem mesmo ser minimizadas com a combinação das sessões online com sessões em que os participantes interagem em presença. Presumimos, assim, que esta combinação reforça o sentimento de comunidade, daí resultando melhorias nos resultados da aprendizagem. Apesar das sessões presenciais poderem suprir algumas limitações das sessões online, sejam em relação à compreensão e reflexão sobre os conteúdos seja sobre a avaliação da aprendizagem, são de ter em consideração as sugestões que apontam no sentido de os estudantes deverem mostrar “evidências de compreensão através de feedback escrito” (Makitalo, 2007, in: Wallace, 2003), bem como de apoiarem os colegas através das suas respostas. Para tal, é necessário que se cumpram alguns requisitos considerados vitais para o sucesso das aprendizagens, entre os quais a aceitação pelos sujeitos da aprendizagem das regras básicas de funcionamento da EAD online (e-Learning e b-Learning), a vontade de serem sujeitos activos da construção dos seus conhecimentos e o domínio necessário das tecnologias envolvidas no processo. No sentido de estabelecer controlos de acesso e de organizar as etapas de aprendizagem, é importante a sugestão de Manuel Moran (2010) de se combinarem ambientes mais formais com outros informais como os proporcionados, por exemplo, pelas tecnologias ESEF / ESTF – 2010
  • 15. O B-Learning no Contexto da EAD 14 Moodle20, permitindo assim, desde que efectuada de forma integrada, “a necessária organização dos processos com a flexibilidade da adaptação ao perfil de cada aluno.” Atendendo ao papel crucial desempenhado pelo professor/formador na educação online, como organizador, dinamizador e orientador do processo de aprendizagem, é fundamental que no desempenho deste papel seja o facilitador do debate pragmático capaz de construir a comunidade e de cultivar o respeito e a fundamentação das contribuições que são dadas para o debate. A facilidade de acesso dos estudantes ao professor/formador e a rapidez dos seus feedbacks às questões colocadas constituem outros aspectos considerados de capital importância para que haja sucesso nas interacções que são necessárias implementar para garantir o êxito da aprendizagem. No sentido de melhorar a organização produtiva das actividades colaborativas e sempre que há necessidade de tomar decisões, é também pertinente a sugestão de realizar conferências síncronas por computador (Harasim, p. 61). A educação online nas suas vertentes e-Learning ou b-Learning é uma realidade cheia de oportunidades e potencialidades que está cada vez mais na ordem do dia, mas requer, para o seu bom aproveitamento, medidas de estudo e de investigação, bem como de investimentos que não podem ser só materiais, mas também de criação de novas mentalidades que sejam capazes de compreender e de actuar no novo paradigma de construção do conhecimento iniciado com as novas tecnologias comunicacionais. Como defende García-Valcárcel (2009, in: Ferreira, 2010, p. 84), a aplicação das novas tecnologias aos processos de ensino/aprendizagem e, concretamente, aos modelos actuais da EAD, obriga a que se operem mudanças culturais nas organizações e a que se repense os modelos e estratégias utilizados até agora pelos professores/formadores. Implica também que se propiciem aos professores/formadores as condições necessárias para poderem cumprir com as exigências destas novas modalidades de aprendizagem, as quais obrigam a um “elevado esforço de trabalho multidisciplinar (…) para planear, desenhar e produzir os conteúdos de um curso”, bem como o dispêndio de mais tempo e de outros recursos na formação tecnológica para optimizar a pedagogia com os avanços tecnológicos (Ferreira, 2010, p. 164). 20 Modular Object-Oriented Dinamic Learning. Trata-se de uma plataforma de distribuição gratuita e de software livre (Open Source). A licença General Public License – GNU, significa que a MOODLE apesar de ter direitos de autor permite, contudo, que se possa copiar, modificar e usar desde que se permita que terceiros consultem e usem o código fonte. ESEF / ESTF – 2010
  • 16. O B-Learning no Contexto da EAD 15 Como salienta J. Moran (2010), para que se possa elevar a qualidade da aprendizagem à altura dos recursos e das necessidades do mundo actual, é fundamental “conectar todos os espaços e elaborar políticas de capacitação dos professores, gestores, funcionários e alunos para a inserção das tecnologias no ensino de forma inovadora, coerente e enriquecedora”. Referências bibliográficas Alves, G. (2007). Ensino a Distância: Uma Realidade? Obtido em 17 de 08 de 2010, de e- Learning Brasil: http://www.elearningbrasil.com.br/home/artigos/artigos.asp?id=4710 Azevedo, W. (s.d.). Pioneiros da Educaçã Online: O que eles têm a nos ensinar. Obtido de http://repositorioaberto.univ-ab.pt/bitstream/10400.2/152/1/Revista-Discursos103-110-pdf Cação, Rosário e P. Dias (2003). INTRODUÇÃO AO E-LEARNING. Lisboa: Sociedade Portuguesa de Inovação. Obtido em 18 de 09 de 2010 de http://www.spi.pt/madilearning/manual1/IntroducaoaoeLearning-formando.pdf Costa, R. C. (s.d.). O Tutor Online na EAD: Perfil, atribuições e Importância. Obtido em 18 de 07 de 2010, de Global MBQ Online: http://www.scibd.com/doc/3898131/O-TUTOR- ONLINE-NA-EAD Coutinho, L. M. (27 de 09 de 2007). Resenha do Livro "Educação a Distância: Algumas Considerações". Obtido em 28 de 07 de 2010, de ABED - Associação Brasileira de EDucação a Distância: http://www2.abed.org.br/visualizaDocumento.asp?Documento_ID=199 e-Learning: aspectos motivacionais. (s.d.). Obtido em 29 de 08 de 2010, de e-Learning Brasil: www.elearningbrasil.com.br/pesquisa/resultados/pesq_result_89.asp Figueiredo, M. (2009). e-Learning no Ensino Superior: Competências em TIC e papéis para formadores e formandos. Revista OnLine Medi@ções , 1. Filipe, Mateus e J. Orvalho. Blended-Learning e Aprendizagem Colaborativa no Ensino Superior. VII Congresso Iberoamericano de Informática Educativa. Obtido em 15 de 09 de 2010, de http://www.niee.ufrgs.br/eventos/RIBIE/2004/comunicacao/com216-225.pdf García-Valcárcel (2009). Harasim, L. (s.d.). Educação On-Line: Um Novo Domínio. Obtido em 27 de 06 de 2010, de http://web.archive.org/web/20030412061455/icdl.open.ac.uk/literaturestore/mindweave/chap 4.html Mensurando os resultados obtidos com o e-Learning. (s.d.). Obtido em 28 de 08 de 2010, de e-Learning Brasil : http://www.elearning.com.br/pesquisa/resultados/pesq_result_96.asp Moore, M. G. (1989). Three types of interaction. American Jornal of Distance Education, 3(3), pp. 1-6. Morais, Nídia (2008). b-Learning: impacto no desenvolvimento de competências no ensino superior politécnico. Revista de Estudos Politécnicos Polytechnical Studies Review, Vol VI, nº 9. Obtido em 24 de 09 de 2010 de http://www.scielo.oces.mctes.pt/pdf/tek/n9/n9a10.pdf Moran, J. M. (25 de 05 de 2010). A distância e o presencial cada vez mais próximos. Obtido em 20 de 06 de 2010, de Folha Dirigida - Educação a Distância: http://ead.folhadirigida.com.br/?p=2343 Moran, J. M. (25 de Maio de 2010). A distância e o presencial cada vez mais próximos. (P. Chico, Entrevistador) ESEF / ESTF – 2010
  • 17. O B-Learning no Contexto da EAD 16 Negropont, N. (1996). Ser Digital. Lisboa: Editorial Caminho Orvalho, A. J. (2004). Blended-Learning e Aprendizagem Colaborativa no Ensino Superior. Obtido em 31 de 08 de 2010, de http://www.niee.ufrgs.br/eventos/RIBIE/2004/comunicacao/com216-225.pdf Santos, A. (2005). O desenvolvimento de eConteúdos para ambientes de eLearning e bLearning. Um estudo de caso em contexto de formação profissional. Leiria: VII Simpósio Internacional de Informática Educativa – SIIE05. Obtido em 24 de 10 de 2010 de http://formare.ptinovacao.pt/documentos/art_o_desenvolvimento_de_econteudos_para_ambie ntes_elearning_e_blearning.pdf Smith, J. M. (2001). Blended Learning: Na old friend gets a new name. Smith, J. M. (2001). Blended Learning: Executive Update. Greater Washington Society of Association Executives. Wallace, R. (2003). Online Learning in Higher Edication: a review of research on interactions among teachers and students Wikipedia Costa, Eusébio (2010). Avaliação da integração de plataformas e-learning no ensino secundário. Salamanca: Tese de doutoramento. ESEF / ESTF – 2010