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UNIVERSIDADE SÉNIOR DE SETÚBAL 
2014/2015 
PROF. ARLINDO MOTA
A FILOSOFIA E AS MULHERES
PENSAR PELA PRÓPRIA CABEÇA
FILOSOFIA: Linhas Cruzadas
RAMOS DA FILOSOFIA 
 Gnosiosologia (o conhecimento); 
 Lógica (O pensamento e o discurso racional); 
 Ontologia (O ser); 
 Metafísica (As causas e os princípios da realidade); 
 Epitemologia (O conhecimento científico); 
 Antropologia (O Homem e a Humanidade); 
 Cosmologia (O cosmos e o universo); Axiologia (Os 
valores); 
 Ética (O bem, a justiça e a moralidade); 
 Estética (O belo e a arte); 
 Religião (Deus e o sagrado)
QUEM SOMOS, DE ONDE VIEMOS, 
PARA ONDE VAMOS? Gaugin, 1897
A VERDADE Enquanto Pergunta 
 Durante anos e anos um jovem candidato à sabedoria suprema fazia-se 
iniciar pelo melhor mestre em espiritualidade. Quando os dois 
acharam ter alcançado o seu objectivo, fixaram um último encontro, 
antes de se separarem de forma definitiva. Antes do final deste 
encontro, o discípulo quis colocar-lhe uma última pergunta, primordial 
e final, ao seu iniciador. Obtida a autorização, formulou-a assim: Que é 
a verdade? Tens muito pouca experiência para aprendê-la, retorquiu o 
velho mestre. Vê o mundo, medita, não titubeies em construir e 
destruir obras caducas e vem novamente ver-me dentro de dez anos 
para que te responda à mais importante das perguntas.
A VERDADE Enquanto Pergunta2 
 Dez anos mais tarde o aprendiz (agora menos jovem) voltou a 
encontrar-se com o seu velho mestre (bastante envelhecido). 
Passearam durante longo tempo sem falar até que por fim se sentaram à 
beira de um lago. O aluno falou em primeiro lugar: Segui os teus 
ensinamentos iniciáticos, transmitiste-me tudo; depois percorri o 
mundo, meditei, sofri e envelheci, experimentei tudo; apenas me falta a 
tua resposta à minha pergunta absolutamente crucial; tinhas-me 
prometido: Que é a verdade? O já muito velho mestre olhou-o com uma 
simpatia profunda e respondeu-lhe em voz baixa: a verdade, o que é? 
 Kostas Axelos, Contos Filo-sóficos
A ARTE E A ESTÉTICA 
 No final da década de 1930, um quadro Cristo e os 
Discípulos em Emmaus foi atribuído a Vermeer, um 
artista do século XVII com o aval de Bredius, um crítico 
de arte holandês muito conceituado. O Museu 
Boyman em Roterdão comprou o quadro a um certo 
Han van Meegeren, afinal o autor da obra. 
 Primeiramente a obra foi unanimemente aclamada 
como uma obra notável de Vermeer. Quando 
finalmente foi declarado falso, a sua cotação baixou 
drasticamente e o seu valor estético posto em causa. 
 Que faz com que uma obra de arte seja considerada 
uma obra de arte?
CRISTO E OS DISCÍPULOS EM 
EMAÚS
A FONTE, Duchamp
ESTÉTICA – HISTÓRIA DA BELEZA
HISTÓRIA DA BELEZA 
Lucas Carnach, Vénus e Cupido, 1509
O ENIGMA DE HOJE o dilema do prisioneiro 
 Consideremos 2 prisioneiros amorais – isto é, pessoas 
que não regem os seus comportamentos por quaisquer 
considerações morais, mas apenas pelas suas 
vantagens e desvantagens pessoais. Foram ambos 
presos em celas separadas, acusados de um crime. São 
culpados mas os acusadores não têm como prová-lo 
sem que eles confessem, pelo que propõem o seguinte 
a cada um dos prisioneiros: 
 Se você denunciar o outro preso , fica livre e ele 
apanha dez anos de cadeia. Contudo, se o outro o 
denunciar a si, ambos cumprirão penas de cinco 
anos. Se nenhum denunciar o outro, só podemos
O Dilema do prisioneiro 2 
Qual a atitude que será mais vantajosa? (recordemos que 
o pressuposto é o de ambos pensarem amoralmente, 
tendo em conta apenas o seu interesse próprio e que esta 
proposta foi feita também ao outro prisioneiro
COM FILOSOFIA NÃO HÁ ÁRVORES 
«Não basta abrir a janela 
Para ver os campos e o rio. 
Não é bastante não ser cego 
Para ver as árvores e as flores. 
É preciso também não ter filosofia nenhuma. 
Com filosofia não há árvores: há ideias apenas. 
Há só cada um de nós, como uma cave. 
Há só uma janela fechada, e todo o mundo lá fora; 
E um sonho do que se poderia ver se a janela se abrisse, 
Que nunca é o que se vê quando se abre a janela.» 
Poemas de Alberto Caeiro (Heterónimo de Fernando Pessoa)
DU PAREIL AU MÊME…

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  • 1. UNIVERSIDADE SÉNIOR DE SETÚBAL 2014/2015 PROF. ARLINDO MOTA
  • 2. A FILOSOFIA E AS MULHERES
  • 5. RAMOS DA FILOSOFIA  Gnosiosologia (o conhecimento);  Lógica (O pensamento e o discurso racional);  Ontologia (O ser);  Metafísica (As causas e os princípios da realidade);  Epitemologia (O conhecimento científico);  Antropologia (O Homem e a Humanidade);  Cosmologia (O cosmos e o universo); Axiologia (Os valores);  Ética (O bem, a justiça e a moralidade);  Estética (O belo e a arte);  Religião (Deus e o sagrado)
  • 6. QUEM SOMOS, DE ONDE VIEMOS, PARA ONDE VAMOS? Gaugin, 1897
  • 7. A VERDADE Enquanto Pergunta  Durante anos e anos um jovem candidato à sabedoria suprema fazia-se iniciar pelo melhor mestre em espiritualidade. Quando os dois acharam ter alcançado o seu objectivo, fixaram um último encontro, antes de se separarem de forma definitiva. Antes do final deste encontro, o discípulo quis colocar-lhe uma última pergunta, primordial e final, ao seu iniciador. Obtida a autorização, formulou-a assim: Que é a verdade? Tens muito pouca experiência para aprendê-la, retorquiu o velho mestre. Vê o mundo, medita, não titubeies em construir e destruir obras caducas e vem novamente ver-me dentro de dez anos para que te responda à mais importante das perguntas.
  • 8. A VERDADE Enquanto Pergunta2  Dez anos mais tarde o aprendiz (agora menos jovem) voltou a encontrar-se com o seu velho mestre (bastante envelhecido). Passearam durante longo tempo sem falar até que por fim se sentaram à beira de um lago. O aluno falou em primeiro lugar: Segui os teus ensinamentos iniciáticos, transmitiste-me tudo; depois percorri o mundo, meditei, sofri e envelheci, experimentei tudo; apenas me falta a tua resposta à minha pergunta absolutamente crucial; tinhas-me prometido: Que é a verdade? O já muito velho mestre olhou-o com uma simpatia profunda e respondeu-lhe em voz baixa: a verdade, o que é?  Kostas Axelos, Contos Filo-sóficos
  • 9. A ARTE E A ESTÉTICA  No final da década de 1930, um quadro Cristo e os Discípulos em Emmaus foi atribuído a Vermeer, um artista do século XVII com o aval de Bredius, um crítico de arte holandês muito conceituado. O Museu Boyman em Roterdão comprou o quadro a um certo Han van Meegeren, afinal o autor da obra.  Primeiramente a obra foi unanimemente aclamada como uma obra notável de Vermeer. Quando finalmente foi declarado falso, a sua cotação baixou drasticamente e o seu valor estético posto em causa.  Que faz com que uma obra de arte seja considerada uma obra de arte?
  • 10. CRISTO E OS DISCÍPULOS EM EMAÚS
  • 13. HISTÓRIA DA BELEZA Lucas Carnach, Vénus e Cupido, 1509
  • 14. O ENIGMA DE HOJE o dilema do prisioneiro  Consideremos 2 prisioneiros amorais – isto é, pessoas que não regem os seus comportamentos por quaisquer considerações morais, mas apenas pelas suas vantagens e desvantagens pessoais. Foram ambos presos em celas separadas, acusados de um crime. São culpados mas os acusadores não têm como prová-lo sem que eles confessem, pelo que propõem o seguinte a cada um dos prisioneiros:  Se você denunciar o outro preso , fica livre e ele apanha dez anos de cadeia. Contudo, se o outro o denunciar a si, ambos cumprirão penas de cinco anos. Se nenhum denunciar o outro, só podemos
  • 15. O Dilema do prisioneiro 2 Qual a atitude que será mais vantajosa? (recordemos que o pressuposto é o de ambos pensarem amoralmente, tendo em conta apenas o seu interesse próprio e que esta proposta foi feita também ao outro prisioneiro
  • 16. COM FILOSOFIA NÃO HÁ ÁRVORES «Não basta abrir a janela Para ver os campos e o rio. Não é bastante não ser cego Para ver as árvores e as flores. É preciso também não ter filosofia nenhuma. Com filosofia não há árvores: há ideias apenas. Há só cada um de nós, como uma cave. Há só uma janela fechada, e todo o mundo lá fora; E um sonho do que se poderia ver se a janela se abrisse, Que nunca é o que se vê quando se abre a janela.» Poemas de Alberto Caeiro (Heterónimo de Fernando Pessoa)
  • 17. DU PAREIL AU MÊME…