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DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO

       A DRE (Demonstração do Resultado Exercício) é a demonstração contábil que
tem por objetivo evidenciar a situação econômica da entidade, isto é, apuração do lucro
ou prejuízo.

1 – MODELO DE DRE

       Abaixo temos um exemplo de uma DRE simplificada de uma empresa.


                           CUECAS GENUÍNAS – S/A.
DRE                                                                               De 30-1-x1
                                                                                  a 31-12-x1
RECEITA BRUTA                                                                     800.000
(-) DEDUÇÕES E ABATIMENTOS
  Impostos s/ vendas (ICMS ou ISS,CONFINS, PIS), Vendas anuladas e
descontos incondicionais concedidos.
                                                                                  (105.000)
RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA                                                       695.000
(-) CUSTOS OPERACIONAIS
CMV E CSP                                                                         (48.900)
LUCRO BRUTO                                                                       646.100
(-) DESPESAS OPERACIONAIS
• de Vendas                                                                       (51.200)
• Administrativas                                                                 (23.200)
• Financeiras                                                                     (8.000)
• (+) Receitas Financeiras
• Outras Despesas Operacionais
    Multas fiscais
(+) OUTRAS RECEITAS OPERAC.
    Aluguéis Ativos
LUCRO (PREJUÍZO) OPERACIONAL                                                      563.700
(+) RECEITAS NÃO OPERACIONAIS
    Ganhos em transações do Ativo Per.
(-) DESPESAS NÃO OPERACIONAIS
    Perdas em transações do Ativo Permanente.                                     (20.000)
RESULTADO ANTES DA PROVISÃO DO IMPOSTO DE RENDA
                                                                                  543.700
(-) PROV. P/ CONTRIBUIÇÃO SOCIAL                                                  (32.000)
(-) PROVISÃO PARA IMPOSTO DE RENDA
                                                                                  (97.495)
RESULTADO DO EXERCÍCIO APÓS O IMPOSTO DE RENDA CSLL
                                                                                  414.205
(-) PARTICIPAÇÕES                                                                 (169.619)
LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO                                                        244.586
2 – DISCRIMINAÇÃO DAS CONTAS

2.1 RECEITA BRUTA
        A Receita Bruta é o total bruto vendido no período. Nela estão inclusos os
impostos sobre vendas (os quais pertencem ao governo) e dela não foram subtraídas as
devoluções (vendas canceladas) e os abatimentos (descontos) ocorridos no período. As
devoluções e os abatimentos correspondem as deduções.
        Impostos e taxas sobre vendas são aqueles gerados no momento da venda;
variam proporcionalmente à venda, ou seja, quanto maior for o total de vendas, maior
será o imposto, fazem parte também das deduções .

2.2 LUCRO BRUTO
       Lucro Bruto é a diferença entre a receita líquida de vendas de bens ou serviços e
o custo de mercadorias vendidas ou dos serviços prestados.
       Resumindo, subtrai-se da receita o custo da mercadoria ou do produto, ou o do
serviço para ser colocado à disposição do consumidor, desprezando-se as despesas
administrativas, financeiras e de vendas.
       O Lucro Bruto, após cobrir o custo da fabricação do produto (ou o custo da
mercadoria adquirida para revenda, ou o custo do serviço prestado), é destinado a
remuneração das despesas de vendas, administrativas e financeiras, bem como à
remuneração do governo (Imposto de renda) e dos proprietários da empresa (Lucro
Líquido).

Obs.:
1) Nas empresas comerciais o Lucro Bruto é conhecido também como Resultado da
Conta Mercadorias.
2) O Custo de Mercadorias Vendidas (CMV) , extracontábilmente, é apurado através
da seguinte fórmula:

           CMV = EI + C - EF

Onde:
EI = Estoque Inicial de mercadorias
C = Compras de mercadorias
EF = Estoque Final de mercadorias

2.3 - LUCRO OPERACIONAL
       O Lucro Operacional é obtido através da diferença entre o Lucro Bruto e as
despesas operacionais.

2.4 - DESPESAS OPERACIONAIS
       As despesas operacionais são aquelas decorrentes do desenvolvimento das
atividades normais da empresa, isto é; são as necessárias para vender os produtos,
administrar a empresa e financiar as operações. Os principais grupos de despesas
Operacionais são especificados a seguir:

a) Despesas de vendas
       Abrangem desde a promoção do produto até sua colocação junto ao consumidor
(comercialização e distribuição). São despesas com o pessoal da área de venda, salários,
comissões sobre vendas, encargos sociais, propaganda e publicidade, Marketing,
estimativa de perdas com duplicatas derivadas de vendas a prazo (provisão para
devedores duvidosos) etc. Outras despesas: Fretes e carretos, material de embalagens
etc.

b) Despesas administrativas
        São aquelas necessárias para administrar (dirigir) a empresas. De maneira geral,
são gastos nos escritórios que visam à direção ou à gestão da empresa.
        Pode-se citar como exemplos: honorários administrativos, salários e encargos
sociais do pessoal administrativo, aluguéis de escritórios, materiais de escritório, seguro
de escritório, depreciação de móveis e utensílios, assinaturas de jornais etc.

c) Despesas financeiras
        São as remunerações aos capitais de terceiros, tais como: juros pagos ou
incorridos, comissões bancárias, correção monetária prefixada sobre empréstimos,
descontos concedidos, juros de mora pagos etc.

2.5 - RECEITAS OPERACIONAIS
       Receitas Operacionais são também aquelas decorrentes do desenvolvimento das
atividades normais da empresa.

As mais comuns são:

RECEITA BRUTA
• vendas de mercadorias
• receitas de serviços

RECEITAS FINANCEIRAS
• descontos obtidos
• juros ativos
• rendimentos sobre aplicações financeiras

OUTRAS RECEITAS OPERACIONAIS
• aluguéis ativos
• perdas recuperadas
• variações monetárias ativas
• receitas eventuais


2.6 - DESPESAS NÃO OPERACIONAIS
        Despesas Não-operacionais são aquelas decorrentes de transações não incluídas
nas atividades principais ou acessórias da empresa, como, por exemplo, o custo (valor
contábil) de bem do Ativo Permanente que deve ser apurado quando este for alienado,
baixado ou liquidado.

2.7 - RECEITAS NÃO OPERACIONAIS
       Receitas não operacionais são aquelas provenientes de transações não incluídas
nas atividades principais ou acessórios que constituem objeto da empresa, como, por
exemplo, o montante obtido na alienação de bens ou Direitos integrantes do Ativo
Permanente.
2.8 - APURAÇÃO DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (CSLL) E DO IMPOSTO DE
RENDA (IR)
       Neste momento, o resultado parcial é ajustado num livro à parte – LALUR (livro
de apuração de Imposto de Renda – onde são feitas exclusões e adições ao lucro
apurado até então. O novo saldo, já ajustado, é denominado lucro real, onde são
aplicadas as alíquotas previstas pela Legislação do Imposto de Renda.
       A subtração da CSLL e do IR do Resultado antes da provisão do IR propicia o
lucro após o IR.

2.9 - PARTICIPAÇÕES
        Após apurado o Resultado do Exercício e calculado as provisões para
Contribuição Social e para pagamento do Imposto de Renda, deverão ser calculadas e
contabilizadas as participações de debêntures, empregados, administradores e partes
beneficiárias, e as contribuições para instituições ou fundos de assistência ou
previdência de empregados; caso sejam previstas no estatuto das empresas. Essas
participações funcionam como um prêmio, retirado do lucro das empresas.

Notas:
• Debêntures são títulos de crédito, emitidos por Sociedades Anônimas, que
   conferem a seus titulares direitos de créditos junto a elas, nas condições constantes
   das escrituras de emissão ou dos certificados. Normalmente rendem juros e correção
   monetária e participação nos lucros. São garantidas pelo Ativo da empresa emissora
   e asseguram preferência no resgate sobre os demais títulos da empresa. Quando a
   empresa vende esses títulos, cria para si uma obrigação geralmente a longo prazo,
   podendo registrar tal obrigação através da conta Debêntures a pagar.

•   Partes Beneficiárias são títulos negociáveis sem valor nominal e estranhos ao
    capital social que podem ser criados pela Sociedade por Ações, em qualquer tempo.
    Esses títulos podem ser negociados pela empresa ou cedidos gratuitamente a
    empregados, clientes etc., de acordo com a vontade da empresa. O único Direito que
    o detentor desses títulos tem é a participação nos lucros, que não poderá ser superior
    a um décimo do lucro apurado.


 3. LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO
       Após subtraídas as participações, chegamos ao último lucro da DRE: O Lucro
Líquido do Exercício.
       O LLE (ou prejuízo do exercício) deverá ser transferido para a conta Lucros ou
Prejuízos Acumulados para serem efetuadas as respectivas destinações: Reservas e
dividendos.

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  • 1. DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO A DRE (Demonstração do Resultado Exercício) é a demonstração contábil que tem por objetivo evidenciar a situação econômica da entidade, isto é, apuração do lucro ou prejuízo. 1 – MODELO DE DRE Abaixo temos um exemplo de uma DRE simplificada de uma empresa. CUECAS GENUÍNAS – S/A. DRE De 30-1-x1 a 31-12-x1 RECEITA BRUTA 800.000 (-) DEDUÇÕES E ABATIMENTOS Impostos s/ vendas (ICMS ou ISS,CONFINS, PIS), Vendas anuladas e descontos incondicionais concedidos. (105.000) RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA 695.000 (-) CUSTOS OPERACIONAIS CMV E CSP (48.900) LUCRO BRUTO 646.100 (-) DESPESAS OPERACIONAIS • de Vendas (51.200) • Administrativas (23.200) • Financeiras (8.000) • (+) Receitas Financeiras • Outras Despesas Operacionais Multas fiscais (+) OUTRAS RECEITAS OPERAC. Aluguéis Ativos LUCRO (PREJUÍZO) OPERACIONAL 563.700 (+) RECEITAS NÃO OPERACIONAIS Ganhos em transações do Ativo Per. (-) DESPESAS NÃO OPERACIONAIS Perdas em transações do Ativo Permanente. (20.000) RESULTADO ANTES DA PROVISÃO DO IMPOSTO DE RENDA 543.700 (-) PROV. P/ CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (32.000) (-) PROVISÃO PARA IMPOSTO DE RENDA (97.495) RESULTADO DO EXERCÍCIO APÓS O IMPOSTO DE RENDA CSLL 414.205 (-) PARTICIPAÇÕES (169.619) LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 244.586
  • 2. 2 – DISCRIMINAÇÃO DAS CONTAS 2.1 RECEITA BRUTA A Receita Bruta é o total bruto vendido no período. Nela estão inclusos os impostos sobre vendas (os quais pertencem ao governo) e dela não foram subtraídas as devoluções (vendas canceladas) e os abatimentos (descontos) ocorridos no período. As devoluções e os abatimentos correspondem as deduções. Impostos e taxas sobre vendas são aqueles gerados no momento da venda; variam proporcionalmente à venda, ou seja, quanto maior for o total de vendas, maior será o imposto, fazem parte também das deduções . 2.2 LUCRO BRUTO Lucro Bruto é a diferença entre a receita líquida de vendas de bens ou serviços e o custo de mercadorias vendidas ou dos serviços prestados. Resumindo, subtrai-se da receita o custo da mercadoria ou do produto, ou o do serviço para ser colocado à disposição do consumidor, desprezando-se as despesas administrativas, financeiras e de vendas. O Lucro Bruto, após cobrir o custo da fabricação do produto (ou o custo da mercadoria adquirida para revenda, ou o custo do serviço prestado), é destinado a remuneração das despesas de vendas, administrativas e financeiras, bem como à remuneração do governo (Imposto de renda) e dos proprietários da empresa (Lucro Líquido). Obs.: 1) Nas empresas comerciais o Lucro Bruto é conhecido também como Resultado da Conta Mercadorias. 2) O Custo de Mercadorias Vendidas (CMV) , extracontábilmente, é apurado através da seguinte fórmula: CMV = EI + C - EF Onde: EI = Estoque Inicial de mercadorias C = Compras de mercadorias EF = Estoque Final de mercadorias 2.3 - LUCRO OPERACIONAL O Lucro Operacional é obtido através da diferença entre o Lucro Bruto e as despesas operacionais. 2.4 - DESPESAS OPERACIONAIS As despesas operacionais são aquelas decorrentes do desenvolvimento das atividades normais da empresa, isto é; são as necessárias para vender os produtos, administrar a empresa e financiar as operações. Os principais grupos de despesas Operacionais são especificados a seguir: a) Despesas de vendas Abrangem desde a promoção do produto até sua colocação junto ao consumidor (comercialização e distribuição). São despesas com o pessoal da área de venda, salários, comissões sobre vendas, encargos sociais, propaganda e publicidade, Marketing,
  • 3. estimativa de perdas com duplicatas derivadas de vendas a prazo (provisão para devedores duvidosos) etc. Outras despesas: Fretes e carretos, material de embalagens etc. b) Despesas administrativas São aquelas necessárias para administrar (dirigir) a empresas. De maneira geral, são gastos nos escritórios que visam à direção ou à gestão da empresa. Pode-se citar como exemplos: honorários administrativos, salários e encargos sociais do pessoal administrativo, aluguéis de escritórios, materiais de escritório, seguro de escritório, depreciação de móveis e utensílios, assinaturas de jornais etc. c) Despesas financeiras São as remunerações aos capitais de terceiros, tais como: juros pagos ou incorridos, comissões bancárias, correção monetária prefixada sobre empréstimos, descontos concedidos, juros de mora pagos etc. 2.5 - RECEITAS OPERACIONAIS Receitas Operacionais são também aquelas decorrentes do desenvolvimento das atividades normais da empresa. As mais comuns são: RECEITA BRUTA • vendas de mercadorias • receitas de serviços RECEITAS FINANCEIRAS • descontos obtidos • juros ativos • rendimentos sobre aplicações financeiras OUTRAS RECEITAS OPERACIONAIS • aluguéis ativos • perdas recuperadas • variações monetárias ativas • receitas eventuais 2.6 - DESPESAS NÃO OPERACIONAIS Despesas Não-operacionais são aquelas decorrentes de transações não incluídas nas atividades principais ou acessórias da empresa, como, por exemplo, o custo (valor contábil) de bem do Ativo Permanente que deve ser apurado quando este for alienado, baixado ou liquidado. 2.7 - RECEITAS NÃO OPERACIONAIS Receitas não operacionais são aquelas provenientes de transações não incluídas nas atividades principais ou acessórios que constituem objeto da empresa, como, por exemplo, o montante obtido na alienação de bens ou Direitos integrantes do Ativo Permanente.
  • 4. 2.8 - APURAÇÃO DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (CSLL) E DO IMPOSTO DE RENDA (IR) Neste momento, o resultado parcial é ajustado num livro à parte – LALUR (livro de apuração de Imposto de Renda – onde são feitas exclusões e adições ao lucro apurado até então. O novo saldo, já ajustado, é denominado lucro real, onde são aplicadas as alíquotas previstas pela Legislação do Imposto de Renda. A subtração da CSLL e do IR do Resultado antes da provisão do IR propicia o lucro após o IR. 2.9 - PARTICIPAÇÕES Após apurado o Resultado do Exercício e calculado as provisões para Contribuição Social e para pagamento do Imposto de Renda, deverão ser calculadas e contabilizadas as participações de debêntures, empregados, administradores e partes beneficiárias, e as contribuições para instituições ou fundos de assistência ou previdência de empregados; caso sejam previstas no estatuto das empresas. Essas participações funcionam como um prêmio, retirado do lucro das empresas. Notas: • Debêntures são títulos de crédito, emitidos por Sociedades Anônimas, que conferem a seus titulares direitos de créditos junto a elas, nas condições constantes das escrituras de emissão ou dos certificados. Normalmente rendem juros e correção monetária e participação nos lucros. São garantidas pelo Ativo da empresa emissora e asseguram preferência no resgate sobre os demais títulos da empresa. Quando a empresa vende esses títulos, cria para si uma obrigação geralmente a longo prazo, podendo registrar tal obrigação através da conta Debêntures a pagar. • Partes Beneficiárias são títulos negociáveis sem valor nominal e estranhos ao capital social que podem ser criados pela Sociedade por Ações, em qualquer tempo. Esses títulos podem ser negociados pela empresa ou cedidos gratuitamente a empregados, clientes etc., de acordo com a vontade da empresa. O único Direito que o detentor desses títulos tem é a participação nos lucros, que não poderá ser superior a um décimo do lucro apurado. 3. LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO Após subtraídas as participações, chegamos ao último lucro da DRE: O Lucro Líquido do Exercício. O LLE (ou prejuízo do exercício) deverá ser transferido para a conta Lucros ou Prejuízos Acumulados para serem efetuadas as respectivas destinações: Reservas e dividendos.