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BIOLOGIA
Genética – Parte III
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Sumário
Genética – Parte III..........................................................................................................................................................3
Apresentação......................................................................................................................................................................3
Alelos Múltiplos: Grupos Sanguíneos dos Sistemas ABO, Rh e MN...................................................4
1. Introdução.........................................................................................................................................................................4
2. Alelos Múltiplos...........................................................................................................................................................4
3. Polialelia dos Grupos Sanguíneos.....................................................................................................................8
4. Possibilidades de Transfusões Sanguíneas pelo Sistema ABO e Rh..........................................16
Resumo.................................................................................................................................................................................19
Mapa Mental.....................................................................................................................................................................20
Questões de Concurso.................................................................................................................................................21
Gabarito...............................................................................................................................................................................33
Gabarito Comentado....................................................................................................................................................34
Referências........................................................................................................................................................................55
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GENÉTICA – PARTE III
Apresentação
E aí, Querido(a) aluno(a)? Tudo Bem?
Alguma dúvida até aqui? Não se esqueça de me perguntar, ok!
Vamos seguindo e avançando com nosso conteúdo, rumo à nossa aprovação. Eu, sincera-
mente, espero que este material possa te conduzir direto para sua vaga.Torço pelo seu sucesso!
Não se esqueça do nosso hino:
Estabeleça sua META, uma ROTINA em seus estudos.
Tenha DISCIPLINA e comprometimento com o seu FOCO.
TENHA FÉ e acredite em você mesmo.
VOCÊ IRÁ CONSEGUIR!
Estareirepetindosempreasfrasesacima,esperoqueelassejaminseridasnosseuspensamentos!
Tem outra frase bastante interessante do autor e escritor Robert Collier, lembre-se sempre dela:
“Sucesso é o acúmulo de pequenos esforços repetidos dia a dia”
Não se esqueça dessa frase, seus esforços diários serão recompensados. Avance com Fé!
Se você ainda não me conhece, meu nome é Douglas Cavalcanti, sou graduado em Ciência
Biológicas pela Universidade de Brasília-UnB, e Mestre em nanociência e nanobiotecnologia pela
UnB. Desde 2010 sou Perito Criminal na Superintendência de Polícia Técnico-Científica de Goiás.
Sou especialista em Biociências Forense pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás. Fui apro-
vado em diversos concursos, entre eles o concurso de Papiloscopista Policial da PCDF em 2008.
Querido(a) aluno(a), quero pedir um favor. Avalie nossa aula, é rápido e fácil, deixe suges-
tões de melhoria. Ficarei extremamente feliz com o feedback e trabalharei ainda mais para
torná-la melhor. Tenho muito a aprender e você pode me ajudar nisso.
Pode ser? Muito obrigado.
Muito bem guerreiro(a)! Sem mais enrolação, ESQUEÇA SEU CELULAR ai por favor! Deixe
de lado suas redes sociais!
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Então, vamos ao nosso conteúdo. Aperte os cintos, aproveite os estudos, vamos decolar!
Alelos Múltiplos: Grupos Sanguíneos dos Sistemas ABO, Rh e MN
1. Introdução
Em nosso último encontro, estudamos os conceitos de ausência de dominância (domi-
nância incompleta), em que não existe uma relação de recessividade-dominância, mas uma
interação entre dois genes, produzindo um tipo de fenótipo intermediário, diferente de seus
ascendentes. Conforme estudado, a ausência de dominância pode ocorrer por: herança inter-
mediária ou por codominância. Vimos também a presença de genes letais, cuja atuação pode
ser por dominância ou recessividade. Estudamos os tipos de herança autossômica e, por fim,
aprendemos sobre a segunda lei de Mendel ou Lei da Segregação independente dos Fatores.
Nos casos das heranças estudadas nas aulas anteriores (p.ex. a primeira e a segunda lei
de Mendel) os caracteres analisados envolveram a expressão de apenas dois genes alelos, ha-
vendo interação de recessividade-dominância entre eles. Por exemplo, cor verde ou amarela da
ervilha, superfície lisa ou rugosa da ervilha, cor da flor branca ou púrpura etc. Mendel sugeriu
em seus estudos que apenas dois alelos, um dominante e um recessivo, poderiam existir para
um determinado gene. Porém, atualmente, com os avanços da genética sabemos que essa
proposição de Mendel é uma simplificação excessiva daquilo que observamos na natureza.
Observamos uma grande variedade dentro de alguns caracteres, o que demonstra a presença
de múltiplos genes alelos para uma mesma característica.
2. Alelos Múltiplos
Nesta aula, vamos estudar casos em que o caractere é condicionado por três ou mais
genes alelos, havendo entre eles relação de recessividade-dominância. Este tipo de herança é
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denominado de ALELOS MÚLTIPLOS ou POLIALELIA. Observe que esses três ou mais genes
alelos não estão todos no material genético de um indivíduo, pois no material genético de um
organismo existem apenas dois genes alelos (um do pai e outro da mãe), os quais se expressa-
rão, dentro do limite da dominância entre eles. Porém, esses múltiplos alelos podem coexistir
dentro de um nível populacional, em que diferentes indivíduos podem ter diferentes combina-
ções de pares desses alelos, e múltiplos fenótipos correspondentes.
Vamos iniciar nosso estudo com o clássico exemplo de polialelia de coloração da pelagem
em coelhos. Nesse exemplo observamos a presença de quatro tipos de alelos diferentes, con-
forme imagem 1.
Os coelhos podem ter os seguintes fenótipos:
• Selvagem: representado com o alelo pela letra “C”, o qual é dominante sobre todos os
demais. Possui pelagem de coloração marrom ou escura.
• Chinchila: representado com o alelo pela letra “cch
”, o qual é dominante sobre o Himalaia
e o Albino. Possui pelagem de coloração cinza-claro.
• Himalaia: representado com o alelo pela letra “ch
”, o qual é dominante sobre o Albino.
Possui pelagem de coloração branca com patas e orelhas de coloração preta.
• Albino: representado com o alelo pela letra “c”, o qual é o fenótipo recessivo. Possui
pelagem de coloração totalmente branca, com olhos vermelhos.
Fenótipo Genótipo
Selvagem CC, Ccch
, Cch
, Cc
Chinchila cch
cch
, cch
ch
, cch
c
Himalaia ch
ch
, ch
c
Albino cc
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Imagem 1 – Cor de pelagem de coelhos. Fonte: OpenStax Biology 2ed.
Vou citar um exemplo de cruzamento teste entre um coelho chinchila híbrido (cch
ch
) com
um coelho himalaia híbrido (ch
c), qual proporção Mendeliana teremos?
cch
ch
c cch
c ch
c
ch
cch
ch
ch
ch
Genótipos: cch
c, cch
ch
, ch
c, ch
ch
Fenótipos: 50% Chinchila e 50% Himalaia
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001. (UFRGS/VESTIBULAR//2004) Coelhos podem ter quatro tipos de pelagem: Chinchila, hi-
malaia, aguti e albina, resultantes das combinações de quatro diferentes alelos de um mesmo
loco. Num experimento, animais com diferentes fenótipos foram cruzados várias vezes. Os
resultados, expressos em número de descendentes, constam na tabela a seguir.

Se o animal progenitor aguti do cruzamento 1 for utilizado para a obtenção de filhotes com o
progenitor Chinchila do cruzamento 4, que proporção de descendentes poderemos prever?
a) 1 aguti: 1 Chinchila.
b) 1 aguti: 1 himalaia.
c) 9 aguti: 3 himalaia: 3 Chinchilas; 1 albino.
d) 2 aguti: 1 Chinchila: 1 himalaia.
e) 3 aguti: 1 Chinchila.
Para resolver a questão precisamos analisar o cruzamento 1 e o cruzamento 4. No cruzamento
1 (Aguti x Albino), observe que tivemos descendentes aproximadamente 50% de Himalaia e 50%
de Aguti. O genótipo do Albino será sempre (cc), porém a dúvida maior é o genótipo do Aguti (C?).
Note que, para ter descendentes Himalaia, um dos dois ascendentes precisa ter alelo Himalaia,
como já sabemos que o albino é (cc), resta a composição alélica do Aguti que será (Cch
).
Assim, do cruzamento 1 (Cch
x cc) teremos os seguintes descendentes:
C ch
c Cc ch
c
c Cc ch
c
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Genótipos: Cc, Cc, ch
c, ch
c
Fenótipos: 50% Aguti e 50% Himalaia
Já no cruzamento 4 (Aguti x Chinchila), observe que tivemos descendentes aproximadamente
50% de Aguti, 25% Chinchila e 25% Himalaia. Nós já sabemos que o Chinchila é dominante so-
bre o Himalaia, e que o Aguti domina sobre os dois. Note que o genótipo do Aguti será (C?) e
o do Chinchila será (cch
?). Para o surgimento de descendentes Himalaia, o alelo Himalaia deve
estar presente nos dois indivíduos, ou em pelo menos um deles, desde que no outro tenha o
alelo albino. Vamos assumir a hipótese de que o alelo Himalaia esteja presente nos dois indi-
víduos. Assim, teremos o seguinte cruzamento:
C ch
cch
Ccch
cch
ch
ch
Cch
ch
ch
Genótipos: Ccch
, Ccch
, cch
ch
, ch
ch
Fenótipos: 50% Aguti, 25% Chinchila e 25% Himalaia
Agora que já sabemos todos os genótipos, seguimos para questão. Vamos fazer o cruzamento
do Aguti do cruzamento 1 com o Chinchila do cruzamento 4 (Cch
x cch
ch
):
C ch
cch
Ccch
cch
ch
ch
Cch
ch
ch
Genótipos: Ccch
, Cch
, cch
ch
, ch
ch
Fenótipos: 50% Aguti, 25% Chinchila e 25% Himalaia ou 2:1:1
Letra d
3. Polialelia dos Grupos Sanguíneos
No início do século XX, a necessidade de compreensão dos mecanismos de transfusão
sanguínea estimulou o pesquisador Karl Landsteiner a desenvolver estudos utilizando trocas
sanguíneas de diferentes pessoas. Nesses estudos, Landsteiner descobriu a presença de qua-
tro tipos sanguíneos fundamentais, que ele denominou de Tipo A, Tipo B, Tipo O e Tipo AB.
Esse sistema ficou conhecido como sistema ABO.
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Em seus estudos, Landsteiner observou que alguns tipos de sangue se misturavam sem
que houvesse nenhuma alteração, porém, outros tipos não se misturavam, havendo uma inten-
sa reação pela formação de coágulos (aglutinação) e degradação de células.
3.1. Sistema ABO
Com o desenvolvimento da genética, verificou-se que o Sistema ABO é a expressão de três
genes alelos, denominados: A, B e O. A expressão dos genes A ou B produz as proteínas (gli-
coproteínas) aglutinogênio A e aglutinogênio B, respectivamente, com a função de recobrir as
superfícies das células do sangue, como as hemácias, por exemplo. O gene O, não expressa
proteínas, e apresenta superfície de membrana desprovida de aglutinogênio.
Assim, os indivíduos que possuem o gene A, produzem fenótipo com aglutinogênio A sobre
as membranas das células e consequentemente apresentam anticorpo anti-B. Já os indivíduos
que possuem o gene B, produzem fenótipo com aglutinogênio B sobre as membranas celula-
res, apresentando anticorpo anti-A. Os indivíduos que possuem ambos os genes (A e B) irão
produzir fenótipo com os dois tipos de aglutinogênio A e B sobre as membranas das células,
e não possuirão anticorpos anti-A e anti-B. Por fim, os indivíduos que possuem o gene O, irão
produzir um fenótipo com ausência dos dois tipos de aglutinogênio (A e B) sobre as membra-
nas celulares, porém possuirão os dois anticorpos anti-A e anti-B.
Os anticorpos possuem a função de atacar substâncias estranhas, chamadas de antígenos,
que penetram no corpo humano e circulam pela corrente sanguínea. Assim, os anticorpos an-
ti-A atacam proteínas aglutinogênio A, e os anticorpos anti-B atacam aglutinogênio B.
Observe que para a resolução das questões do seu concurso você, caro(a) aluno(a), precisa
guardar as seguintes informações:
• Aglutinogênio = antígeno
• Aglutinina = anticorpo
Desta forma, podemos explicar o motivo de Landsteiner ter observado que alguns tipos de
sangue se misturavam sem que houvesse nenhuma alteração, e que outros tipos não se mis-
turavam, ocorrendo severa reação de aglutinação.
Ao colocar sangue do tipo A para reagir com sangue do tipo B, vamos observar uma reação
de ataque antígeno-anticorpo. Em que os anticorpos anti-A irão atacar as células sanguíneas
recobertas com o aglutinogênio A, o mesmo ocorrendo com os anticorpos anti-B, os quais ata-
carão as células sanguíneas recobertas com o aglutinogênio B.
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Imagem 2 – Reação antígeno-anticorpo. Fonte: Autor.
Fenótipo Aglutinogênio Aglutinina (anticorpo)
Tipo A A anti-B
Tipo B B anti-A
Tipo AB A e B ausente
Tipo O ausente anti-A e anti-B
Imagem 3 – Fenótipos do Sistema ABO. Fonte: Autor.
Desta forma, diante das possibilidades de transfusão sanguínea entre o sistema ABO, pre-
cisamos ter atenção nessa relação antígeno-anticorpo. Nesse sentido, podemos perceber que
a ausência de aglutinogênios nas células sanguíneas do fenótipo tipo O, permitem que indiví-
duos portadores desse tipo sanguíneo sejam doadores para qualquer dos fenótipos tipos A, B,
AB ou O, posto que os anticorpos desses fenótipos não atacarão as células do tipo O doador.
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Porém, devido a presença de anticorpos anti-A e anti-B no tipo O, este fenótipo não pode rece-
ber sangue de nenhum dos tipos A, B ou AB.
Por outro lado, observe que o fenótipo tipo AB é ausente de aglutinina (anticorpo), permi-
tindo que os indivíduos portadores desse tipo sanguíneo possam receber doações sanguíneas
dos fenótipos tipo A, B, AB ou O, porém, não podem doar para nenhum dos tipos A, B ou O.
Imagem 4 – Transfusões no Sistema ABO. Fonte: Autor.
De acordo com Batissoco  Novaretti (2003), os antígenos do sistema ABO não são exclusivos
sobre as membranas das hemácias, sendo encontrados também em uma grande variedade de cé-
lulas como: linfócitos, plaquetas, células endoteliais, células epiteliais, células sinusoidais do baço,
medula óssea, mucosa gástrica, além de secreções e outros fluídos como saliva, urina e leite.
3.1.1. Herança Genética do Sistema ABO
O Sistema ABO é um caso de polialelia (alelos múltiplos) dentro do organismo humano.
Neste tipo de alelos múltiplos observamos a expressão de três genes alelos distintos, denomi-
nados: IA
, IB
e i. Desta forma temos três genes alélicos:
• Gene IA
: fenótipo com a síntese de aglutinogênio A;
• Gene IB
: fenótipo com a síntese de aglutinogênio B;
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• Gene i: fenótipo com a ausência de síntese de aglutinogênio.

Fenótipo Genótipo
Tipo A IA
IA
, IA
i
Tipo B IB
IB
, IB
i
Tipo AB IA
IB
Tipo O ii
Caro(a) aluno(a), você precisa compreender que, apesar de considerarmos didaticamente a pre-
sença de apenas 3 genes do sistema ABO, os avanços na biologia molecular têm demonstrado a
presença de diferentes variações dos alelos ABO. Por exemplo, o gene que codifica o sangue tipo A e
o gene que codifica o sangue tipo O, apresentam variações genéticas que permitem a existência de
subgrupos: A1
, A2
, O1
e O2
. Assim, novas técnicas de genotipagem poderão detectar novos tipos de
variações. Essas variações de um mesmo gene são consideradas polimorfismos genéticos.
002. (IBFC/BIOMÉDICO/SESACRE/2019) O mais importante de todos os grupos sanguíneos é o
ABO.Atabelaaseguirtrazarelaçãodeantígenoseanticorpospresentesemcadagruposanguíneo.

Quanto aos números 1, 2, 3 e 4, é correto afirmar que representam, respectivamente os grupos:
a) AB, A, B, O
b) O, A, B, AB
c) AB, B, A, O
d) O, B, A, AB
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Tipo O = não possui antígeno, possui anticorpos Anti-A e Anti-B.
Tipo A = possui antígeno A, possui anticorpos Anti-B.
Tipo B = possui antígeno B, possui anticorpos Anti-A.
Tipo AB = possui antígeno A e B, não possui anticorpos.
Letra b.
003. (FGV/PERITO LEGISTA/PCRJ/2011) Uma mulher cujo grupo sanguíneo é A se casa com
um homem cujo grupo é B. O primeiro filho desse casal tem sangue O. A probabilidade de que
um segundo filho tenha um grupo sanguíneo diferente de O é de:
a) 1/8.
b) 1/16.
c) 3/4.
d) 2/3.
e) 1/4.
O casal hipotético tem um filho de tipo sanguíneo O (ii). Desta forma, sabemos que a mulher
é do tipo sanguíneo A (IAi) e o homem é do tipo sanguíneo B (IBi). Do cruzamento entre IAi X
IBi teremos as seguintes possibilidades: IAIB,IAi, IBi, ii. Perceba que a probabilidade do casal
hipotético ter novamente um filho tipo O (ii) é de ¼ ou 25%. Assim, a probabilidade de o casal
hipotético não ter um filho tipo O é de ¾ ou 75%.
Letra c.
004. (CEBRASPE/PROFESSOR BIOLOGIA/SEED-PR/2021) Um exemplo clássico de polialelia é
o sistema ABO, que apresenta três alelos diferentes de um único gene (IA, IB e i). Esses alelos são
os responsáveis pela presença dos fenótipos (A, B, AB e O). As hemácias humanas apresentam,
na sua superfície, os aglutinogênios, que reagem com as aglutininas encontradas no plasma.
Nesse sentido, o plasma de um sujeito que possui aglutinogênio A, mas não aglutinogênio B,
em suas hemácias:
a) possui aglutinina AB
b) não possui nenhuma aglutinina.
c) possui aglutinina anti-A.
d) possui aglutinina anti-B.
e) possui aglutininas anti-A e anti-B.
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A questão afirma que o sujeito possui aglutinogênio A, mas não o B. Logo, podemos concluir que
o indivíduo é do tipo sanguíneo A. Esse tipo sanguíneo possui aglutinogênio A e aglutinina anti-B.
Letra d.
3.2. Fator Rh
O fator Rh foi descoberto pelos cientistas Karl Landsteiner (descobridor do sistema ABO)
e Alexander Wiener, em 1940. Os cientistas estudavam o sangue do macaco Rhesus (Macaca
mulata), quando perceberam que, ao misturar com sangue de coelho, produzia a síntese de
anticorpos e a aglutinação do sangue. Desta forma nomearam o aglutinogênio presente no
sangue do macaco de fator Rh ou fator Rhesus, e a aglutinina presente no coelho, de anti-Rh.
Posteriormente, os pesquisadores extraíram as aglutininas do sangue dos coelhos e mistu-
raram com sangue humano. Assim, observaram que em alguns tipos de sangue humano ocor-
ria a aglutinação, porém, em outros não. Portanto, aqueles sangues humanos que aglutinavam
foram denominados de Rh+
, pois possuíam aglutinogênio Rh, já aqueles que não aglutinavam
foram denominados de Rh-
, pois não possuíam aglutinogênio.
No caso do fator Rh, os indivíduos Rh-
, não produzem naturalmente o anticorpo anti-Rh. Assim,
se o sangue de um indivíduo Rh-
entrar em contato com o sangue de um indivíduo Rh+
, pela
primeira vez, não ocorrerá reação de aglutinação ou ocorrerá de forma muito leve. Porém, de-
vido ao sistema imune do indivíduo Rh-
, as células de defesa memorizam o aglutinogênio Rh+
,
assim, caso ocorra uma segunda interação entre o indivíduo Rh-
com o sangue Rh+
, a reação do
sistema imune do indivíduo Rh-
será elevada e de alta intensidade, produzindo alta aglutinação.
3.2.1. Herança Genética do Fator Rh
Para nossos estudos de resolução de questões, vamos considerar que o fator Rh não é um
caso de polialelia (alelos múltiplos). Assim, neste caso observamos a expressão de dois genes
alelos distintos, denominados: R e r. Desta forma, vejamos os genes alélicos:
• Gene R: fenótipo com a síntese de aglutinogênio Rh, sendo denominado de Rh+
;
• Gene r: fenótipo com a ausência de síntese de aglutinogênio Rh, sendo denominado de Rh-
.
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Fenótipo Genótipo
Rh+ RR, Rr
Rh- rr
3.3. Sistema MN
Desenvolvendo novos estudos com sangue, o pesquisador Landsteiner descobriu dois di-
ferentes tipos de aglutinogênios que também são encontrados sobre as superfícies das mem-
branas das células sanguíneas, os quais foram denominados M e N. A produção desses aglu-
tinogênios é condicionada por dois genes:
• Gene LM
: fenótipo com a síntese de aglutinogênio M;
• Gene LN
: fenótipo com a síntese de aglutinogênio N;
Porém, diferente do que ocorre no sistema ABO e no fator Rh, Landsteiner observou que
o sistema MN NÃO APRESENTA RESTRIÇÕES NAS TRANSFUSÕES SANGUÍNEAS, pois as re-
ações antígeno-anticorpo são praticamente inexistentes. Geralmente, não há a presença de
aglutininas no plasma sanguíneo contra os antígenos M e N existentes sobre as membranas
celulares sanguíneas, ou, quando presentes, as aglutininas são muito pouco reativas.
3.3.1. Herança Genética do Sistema MN
No sistema MN não há polialelia, pois seus grupos sanguíneos são determinados por ape-
nas dois genes alelos (LM
e LN
). Entre esses dois genes não há relação de dominância, sendo
observados os seguintes fenótipos e genótipos:
Fenótipo Genótipo
Tipo M LM
LM
Tipo N LN
LN
Tipo MN LM
LN
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4.Possibilidades de Transfusões Sanguíneas pelo Sistema ABOe Rh.
Veja, prezado(a) aluno(a), que as duas principais preocupações durante as transfusões
sanguíneas pairam sobre o sistema ABO e o fator Rh, visto que ambos possuem anticorpos
(aglutininas) que promovem intensa aglutinação diante dos antígenos (aglutinogênios) A, B,
AB e Rh. O Tipo sanguíneo O negativo é chamado de doador universal, pois está ausente de
aglutinogênio A/B e Rh. Já o Tipo sanguíneo AB positivo é chamado de receptor universal, pois
está ausente de aglutininas (anticorpos) A/B e Rh.
Assim, agrupando os dois sistemas sanguíneos teremos a seguinte tabela:
Tipo Sanguíneo Aglutinogênio Aglutinina (anticorpo)
Tipo O
Rh Negativo
Ausente
Ausente
Anti-A/Anti-B
Anti-Rh
Tipo O
Rh Positivo
Ausente
Rh
Anti-A/Anti-B
Ausente
Tipo A
Rh Negativo
A
Ausente
Anti-B
Anti-Rh
Tipo A
Rh Positivo
A
Rh
Anti-B
Ausente
Tipo B
Rh Negativo
B
Ausente
Anti-A
Anti-Rh
Tipo B
Rh Positivo
A
Rh
Anti-B
Ausente
Tipo AB
Rh Negativo
A/B
Ausente
Ausente
Anti-Rh
Tipo AB
Rh Positivo
A/B
Rh
Ausente
Ausente
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Imagem 4 – Relação entre os Sistemas ABO e Rh (com modificações). Fonte: https://www.pinterest.co.uk/
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005. (IBADE/PROFESSOR BIOLOGIA/PREFEITURA DE LINHARES-ES/2020) A doação de
sangue é um gesto solidário de ceder uma pequena quantidade do próprio sangue para salvar
a vida de pessoas que se submetem a intervenções médicas de grande porte e complexidade
(como transfusões, transplantes e cirurgias), bem como para o tratamento de doenças crôni-
cas graves. Considerando apenas o sistema sanguíneo ABO, um indivíduo que possui aglutino-
gênios do tipo A e aglutininas anti-B pode:
a) doar sangue para os grupos A e B.
b) doar sangue para os grupos A e AB.
c) doar sangue apenas para o grupo O.
d) receber sangue apenas do tipo B.
e) receber sangue dos grupos A, B, AB e O.
Um indivíduo que possui aglutinogênio A e aglutinina anti-B é pertencente ao tipo sanguíneo A.
Desta forma, os indivíduos do grupo sanguíneo A podem doar sangue para os indivíduos A e
AB, pois não possuem aglutinina anti-A.
Letra b.
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Por enquanto, querido(a) aluno(a), vamos ficando por aqui. Espero que você tenha aprovei-
tado a aula!
Agora é hora de exercitarmos, com força, todo conteúdo que foi estudado e aprendido até
aqui, vamos lá?
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RESUMO
Querido(a) aluno(a), nesta aula estudamos os alelos múltiplos e os grupos sanguíneos
humanos – sistemas ABO, Rh e MN.
Dentro dos alelos múltiplos, vimos casos em que o caractere genético é condicionado por três
ou mais genes alelos, havendo entre eles relação de recessividade-dominância. Este tipo de heran-
ça é chamada também de polialelia. Iniciamos demonstrando o clássico exemplo de polialelia de
coloração da pelagem em coelhos. Nesse exemplo observamos a presença de quatro tipos de ale-
los diferentes que condicionam a existência de fenótipos: Selvagem, Chinchila, Himalaia e Albino.
Vimos também o sistema ABO, que também representa um clássico exemplo de alelos múltiplos
(polialelia). Com o desenvolvimento da genética, verificou-se que o Sistema ABO é a expressão de
três genes alelos, denominados: A, B e O. A expressão dos genes A ou B produz as proteínas (glico-
proteínas) aglutinogênio A e aglutinogênio B, respectivamente, com a função de recobrir as super-
fícies das células do sangue, como as hemácias, por exemplo. O gene O, não expressa proteínas, e
apresenta superfície de membrana desprovida de aglutinogênio. Assim, os indivíduos que possuem
o gene A, produzem fenótipo com aglutinogênio A sobre as membranas das células e consequen-
temente apresentam anticorpo anti-B. Já os indivíduos que possuem o gene B, produzem fenótipo
com aglutinogênio B sobre as membranas celulares, apresentando anticorpo anti-A. Os indivíduos
que possuem ambos os genes (A e B) irão produzir fenótipo com os dois tipos de aglutinogênio A e
B sobre as membranas das células, e não possuirão anticorpos anti-A e anti-B. Por fim, os indivíduos
que possuem o gene O, irão produzir um fenótipo com ausência dos dois tipos de aglutinogênio (A e
B) sobre as membranas celulares, porém possuirão os dois anticorpos anti-A e anti-B.
Estudamos também o fator Rh, o qual foi descoberto posteriormente pelos cientistas Karl
Landsteiner (descobridor do sistema ABO) e Alexander Wiener, em 1940. Os cientistas estuda-
vam o sangue do macaco Rhesus (Macaca mulata), quando perceberam que, ao misturar com
sangue de coelho, produzia a síntese de anticorpos e a aglutinação do sangue. Desta forma
nomearam o aglutinogênio presente no sangue do macaco de fator Rh ou fator Rhesus, e a
aglutinina presente no coelho, de anti-Rh. Os pesquisadores extraíram, então, as aglutininas
do sangue dos coelhos e misturaram com sangue humano. Assim, observaram que em alguns
tipos de sangue humano ocorria a aglutinação, porém, em outros não. Portanto, aqueles san-
gues humanos que aglutinavam foram denominados de Rh+
, pois possuíam aglutinogênio Rh,
já aqueles que não aglutinavam foram denominados de Rh-
, pois não possuíam aglutinogênio.
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QUESTÕES DE CONCURSO
001. (CEBRASPE/PAPILOSCOPISTA/POLÍCIA FEDERAL/2018) Em um bairro nobre de de-
terminada cidade no Brasil, houve um assassinato na madrugada fria do mês agosto. A vítima,
um homem de quarenta e dois anos de idade, foi encontrada morta com golpes de faca na re-
gião torácica. Sua residência tinha sido saqueada e exibia sinais de violação, como, por exem-
plo, uma janela quebrada que estava manchada de sangue. Como havia sinais de que a vítima
pudesse ter resistido ao ataque e revidado até ser imobilizada e morta, amostras biológicas
do corpo da vítima foram coletadas pelos investigadores e encaminhadas para análise, a fim
de se obterem evidências que levassem à identificação do assassino. Uma das amostras de
sangue recolhidas no local do crime promovia aglutinação de hemácias somente na presença
de soro anti-B e de soro anti-Rh; outra amostra não apresentava aglutinação na presença de
soros anti-A, anti-B e anti-Rh. Durante a investigação, descobriu-se, ainda, que a vítima sofria de
hemofilia e que uma amostra de sangue de tipo sanguíneo diferente do da vítima apresentava
mutação no alelo do fator VIII. Após vários meses de investigação, os investigadores chega-
ram a um suspeito, que era portador do tipo sanguíneo A negativo.
Considerando a situação hipotética apresentada e os múltiplos aspectos a ela relacionados,
julgue o item a seguir.
Na ausência de outras evidências que o ligassem ao fato, o suspeito poderia ser liberado, pois
seu tipo sanguíneo não é o mesmo dos tipos sanguíneos encontrados nas duas amostras
mencionadas, que correspondem, na ordem em que aparecem no texto, aos tipos sanguíneos
B positivo e O negativo.
(CEBRASPE/BIÓLOGO/EBSERH/2018) Considerando os dados da tabela abaixo, que represen-
ta as reações sorológicas ao se incubarem diferentes tipos sanguíneos com os soros anti-A;
anti-B; anti-A e anti-B e anti-Rh. Com base nessas informações julgue as questões de 2 até 5:
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002. O indivíduo 4 é considerado receptor universal, uma vez que suas hemácias não apresen-
tam os aglutinógenos A e B.
003. O indivíduo 3 pertence ao grupo AB, uma vez que suas hemácias expressam os antígenos A e B.
004. O indivíduo 2 pode receber sangue de doadores dos tipos sanguíneos B e O, uma vez que
ele expressa aglutininas do tipo anti-A.
005. O indivíduo 1 apresenta anticorpos anti-B em suas hemácias.
(CEBRASPE/PAPILOSCOPISTA/POLÍCIA FEDERAL/2012) Tendo o texto abaixo como referên-
cia inicial e considerando os múltiplos aspectos que ele suscita, julgue as questões 6 e 7.

006. O sistema MN é caracterizado pela relação de dominância e recessividade entre os alelos
M e N, em que M é dominante sobre N.
007. Um homem com número e estrutura cromossômica normais apresenta, no máximo, dois
alelos diferentes para o sistema ABO; e a espécie humana apresenta diversos alelos para esse
mesmo lócus gênico.
008. (IBFC/BIÓLOGO/PREFEITURA DE CABO DE SANTO AGOSTINHO-PE/2019) O Sistema
ABO foi o primeiro sistema de grupos sanguíneos, descrito em 1900 por Landsteiner, que des-
creveu os antígenos A, B e C (depois renomeado como O). Landsteiner descobriu que, mistu-
rando soro e hemácias de diferentes pessoas, poderiam ser definidos três grupos e, alguns
anos após, Decastello descreveu o fenótipo AB. Em 1910 Von Dungern e Hirchfeld confirma-
ram que a herança genética do A e B obedeciam às leis de Mendel, com a presença do A e B
como dominantes. É possível encontrar antígenos do Sistema ABO em diversas áreas do corpo
humano. Nesse sentido, assinale a alternativa incorreta.
a) Membrana eritrocitária
b) Fluído espinhal
c) Células epiteliais
d) Células endoteliais
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009. (VUNESP/PROFESSOR BIOLOGIA/PREFEITURA PERUÍBE-SP/2019) O sistema ABO é
condicionado por três alelos múltiplos (IA, IB e i), sendo que os alelos IA
e IB
apresentam co-
dominância entre si e ambos são dominantes em relação ao gene recessivo i. Márcio, de tipo
sanguíneo A, possui pais AB. Marcio se casa com Mirtes e tem uma filha também do tipo A.
Mirtes possui pai e mãe do tipo sanguíneo B, com avós paternos AB e A e avós maternos do
tipo AB. Conforme a situação apresentada, assinale a alternativa que determina corretamente
o fenótipo de Mirtes e se ela pode ou não receber transfusão de sangue de Márcio.
a) Mirtes é do grupo B e não pode receber transfusão de Márcio.
b) Mirtes é do grupo O e não pode receber transfusão de Márcio.
c) Mirtes é do grupo A e pode receber transfusão de Márcio.
d) Mirtes é do grupo AB e pode receber transfusão de Márcio.
e) Mirtes é do grupo AB e não pode receber transfusão de Márcio.
010. (IDCAP/BIÓLOGO/CONSED-GO/2019) Considerando a tabela abaixo é correto afirmar que:

a) Não contém aglutinina os tipos AB+, AB-, O+ e O-.
b) Não contém aglutinina os tipos AB- e O-.
c) As aglutininas Anti A e Anti B estão presentes nos tipos O+, O-, AB+ e AB-.
d) Somente A+ tem aglutinina Anti B.
e) B+ e B- possuem aglutinina Anti A.
011. (IDCAP/BIÓLOGO/CONSED-GO/2019) Considerando a tabela da questão anterior, quais
tipos de sangue podem receber O-?
a) O+ e O-, somente.
b) AB + e AB-, somente.
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c) A-, B-, O-, AB-, somente.
d) A+, B+, O+, AB+, somente.
e) Todos os tipos de sangue podem receber O-.
012. (PREFEITURA DO RIO DE JANEIRO-RJ/PROFESSOR BIOLOGIA/2019) Os estudantes
Carolina e Arthur, que nunca doaram ou receberam sangue durante a vida, conversavam sobre
os diferentes tipos sanguíneos existentes. Carolina disse que seu sangue possuí aglutinina
anti-A, mas não a aglutinina anti-B. Já Arthur revelou que seu sangue possui os dois tipos de
aglutinogênios (A e B). Os tipos sanguíneos de Carolina e Arthur são, respectivamente:
a) B e AB
b) A e O
c) A e AB
d) B e O
(IF/BIÓLOGO/IF SUL RIO-GRANDENSE/2018) Ao assistir a uma aula de Biologia sobre o Siste-
ma ABO e Fator Rh, um estudante, apreciador de filmes e séries sobre vampiros, apresentou
a seguinte relação à turma: “Vampiros, independente do sexo, precisam sugar sangue de dife-
rentes pessoas, logo é importante que seu tipo sanguíneo seja AB” A professora, valorizando a
associação realizada pelo seu aluno, lançou um exercício em que considerava o personagem
mencionado como sendo sempre receptor universal. No entanto, foi criteriosa ao elaborar as
questões, respeitando as bases da herança genética para a característica – ABO, e possibi-
litando cruzamento entre mortais (não vampiros) e vampiros. Desta forma, baseado nessas
informações, responda as questões de 13 até 16:
013. Em relação ao Sistema ABO, se a avó materna do vampiro fosse homozigota recessiva,
se o avô materno fosse heterozigoto (e não possuindo as aglutininas no plasma sanguíneo) e
se os avós paternos apresentassem o mesmo genótipo do avô materno, então seria possível
concluir que o pai do vampiro possuía, nos glóbulos vermelhos, os dois tipos de aglutinogênios
e que a mãe era heterozigota para a característica.
014. Considerando que um vampiro teve filhos com uma vampira, então havia probabilidade de
50% de nascerem filhos cujos alelos apresentariam dominância incompleta entre si.
015. Caso o personagem do seriado se envolvesse com uma “mortal” de tipo sanguíneo A, ho-
mozigota para a característica, a probabilidade de o casal ter uma filha com o mesmo genótipo
do pai para o sistema ABO seria de 50%.
016. Supondo que o vampiro tivesse um filho, o Vamp Jr., de tipo sanguíneo B e que este teve
uma filha homozigota recessiva para a característica, conclui-se que a mãe de Vamp Jr. apre-
sentava pelo menos, um alelo recessivo para a característica do Sistema ABO.
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017. (IF/PROFESSOR BIOLOGIA/IF-TO/2019) Com relação ao sistema sanguíneo ABO, exis-
tem quatro tipos de sangue: A, B, AB e O. A tipagem sanguínea será determinada por antígenos
na membrana das hemácias (aglutinogênios) e por anticorpos (aglutininas). Um teste sanguí-
neo apresentou como resultado: nenhuma presença de aglutinogênio nas hemácias e presen-
ça de aglutininas Anti-A e Anti-B. O(s) tipo(s) sanguíneo(s) pode(m) ser:
a) Tipos O e AB
b) Tipo A
c) Tipo B
d) Tipo AB
e) Tipo O
018. (IF/PROFESSOR BIOLOGIA/IF-TO/2019) Existe uma correspondência entre genótipos e
fenótipos do sistema sanguíneo ABO. Assim, uma mulher com fenótipo Tipo AB, casada com
um homem com fenótipo Tipo O, poderá ter filhos com:
a) Somente fenótipo Tipo AB.
b) Somente fenótipo Tipo A.
c) Somente fenótipo Tipo B.
d) Fenótipos Tipos A ou B.
e) Somente fenótipo Tipo O.
019. (IF/BIOLOGIA/IF-SP/2019) Uma pessoa realizou o teste sorológico a fim de conhecer
seu tipo sanguíneo para os sistemas ABO e fator Rh. O resultado do exame está representado
na imagem a seguir.

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O resultado do teste nos permite afirmar que essa pessoa
a) pode ser filha de um casal de genótipos IA
iRr x iirr.
b) não poderá ter filhos recessivos para o sistema ABO e fator Rh.
c) pode receber transfusões sanguíneas de pessoas que contenham aglutinogênios do tipo A.
d) contém aglutinogênios do tipo B, aglutininas do tipo anti-A e não contém o fator Rh em
seu sangue.
020. (COSEAC/BIÓLOGO/UFF/2019) Considerando o sistema ABO, pessoas de sangue tipo
AB são chamadas de “receptores universais”, pois:
a) suas hemácias não possuem aglutinogênios do tipo A ou B.
b) geralmente são também Rh negativas.
c) seu plasma não contém aglutininas A e B.
d) não possuem antígenos nem anticorpos do tipo A e B.
e) não possuem aglutinogênios no plasma.
(IF/PROFESSOR BIOLOGIA/IF-RS/2016) Na espécie humana, os tipos sanguíneos do sistema
ABO apresentam padrão de herança por polialelia. Considere um casal cuja mulher (1) é do
grupo sanguíneo A, filha de pais dos tipos sanguíneos O e AB, cujo esposo (2) é do grupo san-
guíneo AB, e cujo primeiro filho (3) pode doar sangue para ambos os pais (1 e 2). Com base nas
informações do texto, responda as questões de 21 até 25:
021. OprimeirofilhodocasalpodetergenótipohomozigotoouheterozigotoparaosistemaABO.
022. Pelo fato de haver codominância entre os alelos, todos os indivíduos citados na família
são obrigatoriamente heterozigotos para o sistema ABO.
023. Há dois doadores universais entre os membros da família.
024. A chance de o casal 1 e 2 ter uma próxima criança do sexo feminino e do tipo sanguíneo
idêntico ao pai é de 25%.
025. A mulher (1) pode doar sangue para seu esposo (2) e, reciprocamente, também ser re-
ceptora dele.
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026. (AOCP/PERITO CRIMINAL/ITEP-RN/2018) As aglutininas são proteínas encontradas no
plasma sanguíneo. As aglutininas são anticorpos que reagem com os aglutinogênios. Assinale
a alternativa correta que corresponde ao preenchimento do quadro em ordem de A para O.

a) Anti-A / anti-B / nenhuma / anti-A e anti-B
b) Anti-B / anti-A / anti-A e anti-B / nenhuma.
c) Anti-A / anti-B / anti-A e anti-B / nenhuma.
d) Anti-B / anti-A / nenhuma / anti-A e anti-B.
e) Anti-B / anti-B / nenhuma / anti-A e anti-B.
027. (QUADRIX/PROFESSOR BIOLOGIA/SEDUCE-GO/2018) Após um acidente de lancha na
Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro (RJ), as vítimas foram encaminhadas ao Hospital Salgado
Filho. Uma das vítimas teve de ser submetida à cirurgia de emergência e necessitou de transfu-
são sanguínea. A vítima em questão era portadora do tipo sanguíneo A, fator Rh negativo. No
banco de sangue do hospital, havia estoques dos seguintes tipos sanguíneos: A, fator Rh positi-
vo; • A, fator Rh negativo; • B, fator Rh positivo; • B, fator Rh negativo; e • O, fator Rh negativo.
Com base nesse caso hipotético, assinale a alternativa que apresenta somente os grupos san-
guíneos que a vítima poderia receber durante a cirurgia e estão disponíveis no banco de sangue.
a) A, fator Rh negativo, e O, fator Rh negativo
b) B, fator Rh negativo, e O, fator Rh negativo
c) A, fator Rh negativo, e A, fator Rh positivo
d) A, fator Rh negativo, e B, fator Rh negativo
e) B, fator Rh positivo, e A, fator Rh negativo
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028. (FUNCERN/PROFESSOR BIOLOGIA/IF-RN/2017) Agentes policiais encontraram vestí-
gios de sangue no local de um crime, que poderiam ser de suspeitos ou até da própria vítima. A
investigação considerou o pai biológico da vítima como principal suspeito, contudo outros três
suspeitos também foram indicados em depoimento de vizinhos. Amostras de sangue do pai
biológico e dos outros três suspeitos foram colhidas e testadas em relação ao sistema ABO e
fator Rh. Os resultados estão apresentados na tabela abaixo.

Nesse caso, os resultados
a) indicam que o pai biológico seja colocado em segundo plano na investigação.
b) mostram que os suspeitos 1, 2 e 3 não poderiam estar presentes na cena do crime.
c) podem ser utilizados para conclusão de que o suspeito 2 é o criminoso.
d) podem ser utilizados para conclusão de que o pai biológico é um dos possíveis criminosos.
(IBFC/QUÍMICO LEGAL/POLÍCIA CIENTÍFICA-PR/2017) Um atributo fisiológico que muitos co-
nhecemos a respeito de nós mesmos é o nosso tipo sanguíneo, que é tipo A, tipo B, tipo AB ou
tipo O. Todos nós temos um desses quatro tipos sanguíneos comuns, que resultam de alelos
no gene do grupo sanguíneo ABO situado no cromossomo 9. Em relação à tipificação do san-
gue, responda as questões de 29 até 32 (com modificações):
029. A tipificação do sangue usa uma reação antígeno-anticorpo para determinar se um antí-
geno específico está presente nos eritrócitos.
030. Aglomeração indica que o anticorpo detectou o seu antígeno-alvo, enquanto ausência de
aglomeração indica que o sangue não contém o antígeno-alvo do anticorpo.
031. O sangue do tipo A apresenta os possíveis genótipos IA
IA
ou IA
i.
032. O sangue do tipo O apresenta os genótipos ii e II.
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033. (VUNESP/PERITO CRIMINAL/PCSP/2014) A figura ilustra uma tipagem sanguínea hu-
mana, na qual três gotas de sangue foram colocadas em contato com anticorpos anti-A, anti-B
e anti-Rh, posicionados da esquerda para a direita na lâmina, conforme a figura.

Foi verificada reação apenas com o anticorpo anti-A, o que confere à pessoa testada sangue
tipo A Rh-.
A reação observada durante a tipagem sanguínea é uma reação de_______________ de he-
mácias, em que______________ da membrana celular da hemácia reagem especificamente
com_____________ presentes na lâmina teste.
Assinale a alterativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas do parágrafo anterior.
a) aglutinação … os aglutinogênios … as aglutininas
b) lise celular … as proteínas e lipídeos … enzimas
c) coagulação … as plaquetas … soros coagulantes
d) digestão … os componentes … ácidos
e) rompimento … os antígenos … leucócitos específicos
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(IF/TÉCNICO DE LABORATÓRIO/IF-MS/2019) A genealogia apresentada abaixo retrata uma si-
tuação hipotética da herança dos sistemas sanguíneos ABO e Rh em uma determinada família.

Com base na genealogia acima, responda as questões de 34 até 38 (com modificações):
034. O indivíduo II-2 é desprovido de aglutinina e possui aglutinogênios A e B.
035. Os indivíduos que formam o casal I-5 e I-6, certamente, são heterozigotos para os siste-
mas ABO e Rh.
036. O indivíduo III-3 não pode ter tipo sanguíneo O.
037. Considerando a homozigose do indivíduo II-4 para o sistema Rh, todos os seus descen-
dentes jamais poderão ter sangue Rh negativo.
038. A chance do indivíduo III-4 ter o tipo sanguíneo B é de 25%.
039. (CEPERJ/PROFESSOR BIÓLOGO/SEDUC-RJ/2015) Os fenótipos do sistema sanguíneo
ABO são determinados por três formas de alelos múltiplos. Um casal que apresente o genótipo
IA
i e IB
IB
pode apresentar filhos com os seguintes fenótipos:
a) A e B
b) AB e B
c) AB e O
d) A e O
e) B e O
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040. (FUNIVERSA/PAPILOSCOPISTA/PCGO/2015) Jovenaldo casa-se com Marivalda. Am-
bos pertencem ao grupo sanguíneo A. O primeiro filho deles apresenta o grupo sanguíneo O.
Considerando esse caso hipotético, assinale a alternativa que apresenta a probabilidade de
que o próximo filho desse casal seja do grupo sanguíneo A.
a) 100%
b) 75%
c) 50%
d) 25%
e) 0%
(IF/PROFESSOR BIOLOGIA/IF-MS/2016) Em 1901, Karl Landsteiner descobriu que o sangue
humano podia ser agrupado em quatro diferentes tipos principais, designados A, B, AB e O.
Esse método de classificação é chamado de Sistema de Grupo Sanguíneo ABO. Desde então,
outros sistemas de grupos sanguíneos, como o Sistema de Lewis e o Sistema MN, foram des-
cobertos (TORTORA, G.J.; FUNKE, B.R.; CASE, CL. Microbiologia. 10ª ed., Porto Alegre: Artmed,
2012). Sobre a biologia do Sistema Sanguíneo ABO responda as questões de 41 até 45:
041. O tipo sanguíneo ABO de uma pessoa depende da presença ou ausência de antígenos
localizados na membrana celular das hemácias.
042. Pessoas com tipo sanguíneo AB têm o plasma sem anticorpos contra os antígenos A ou B.
043. As pessoas de tipo sanguíneo O têm anticorpos contra os antígenos A e B.
044. As células do tipo sanguíneo O não têm os antígenos A e B. O plasma das pessoas com
determinado tipo sanguíneo, como o A, tem anticorpos contra o tipo sanguíneo alternativo,
anticorpo anti-B.
045. Quando uma transfusão é compatível, como quando sangue tipo B é transfundido para uma
pessoa com tipo sanguíneo A, os antígenos nas células do tipo B reagirão com os anticorpos an-
ti-B do soro do receptor. Essa reação antígeno-anticorpo ativa o complemento que, por sua vez,
causa o desenvolvimento das hemácias do doador, assim que entrem no sistema do receptor.
046. (CEPERJ/PROFESSOR BIOLOGIA/SEDUC-RJ/2013) Considere dois casais em relação
à tipagem sanguínea do sistema ABO:
• casal 1 – ambos os cônjuges tipo AB
• casal 2 – ambos os cônjuges tipo O
A afirmativa correta acerca dessa situação é:
a) O casal no 1 poderá ter filhos somente de tipos sanguíneos A e B.
b) O casal no 2 poderá ter filhos somente de tipos sanguíneos A, B, AB e O.
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c) O casal no 1 poderá ter filhos somente de tipos sanguíneos A, B e AB.
d) O casal no 2 poderá ter filhos somente de tipos sanguíneos A, B e AB.
e) O casal no 1 poderá ter filhos somente de tipos sanguíneos A, B, AB e O.
(FUNIVERSA/PERITO CRIMINAL/SPTC-GO/2010) A identificação por meio de testes labora-
toriais do fenótipo dos grupos sanguíneos do sistema ABO, em manchas de sangue já secas,
fornece evidências em casos de homicídio, estupro, acidentes, desaparecimento de pessoas,
sequestros e tem-se mostrado de grande auxílio na elucidação desses crimes, até mesmo pro-
tegendo os inocentes. Claro está que tipagem sanguínea por si só não leva à conclusão de que
determinada pessoa tenha cometido determinado crime. Entretanto, é mais uma evidência que
deve constar de um processo mais amplo no qual outras provas e testemunhas deverão ser
consideradas. Os testes imunológicos para determinação dos grupos sanguíneos são conhe-
cidos no âmbito forense desde 1916, quando foi utilizado por Leone Lattes pela primeira vez
em um caso criminal. O que se torna muito interessante é que os testes sanguíneos antigos
não foram abandonados por completo. Muitos ainda são utilizados e continuam como parte
da rotina de exames em respostas a quesitos quanto a classificação, identificação, diferencia-
ção e individualização da substância de aspecto hematoide que sequencialmente será incluída
no repertório de um laudo pericial. Internet: www.laes-haes.com.br (com adaptações).
A respeito do texto acima e de conhecimentos acerca do tema, julgue as questões de 47 até 50:
047. Caso o sangue identificado apresente antígeno do tipo “A” na superfície das hemácias, é
correto concluir que o sangue é do tipo “B”.
048. Caso uma mulher de sangue do tipo “A” tenha sido estuprada e tenha uma criança do tipo
“B” resultante deste ato, todos os indivíduos de sangue dos tipos “A” e “AB” suspeitos serão
inocentados.
049. Indivíduos com tipo sanguíneo “O” nunca apresentam anticorpos do tipo anti-A em sua
corrente sanguínea.
050. O sistema ABO consiste em um caso de alelos múltiplos ou polialelia.
051. (QUADRIX/PROFESSOR BIOLOGIA/SEDF/2021) Quanto à biologia evolutiva e genética,
julgue o item.
O sistema ABO é um exemplo de herança com dominância completa.
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GABARITO
1. C
2. E
3. C
4. C
5. E
6. E
7. C
8. b
9. a
10. e
11. e
12. a
13. E
14. C
15. E
16. C
17. e
18. d
19. d
20. c
21. C
22. E
23. E
24. E
25. E
26. d
27. a
28. a
29. C
30. C
31. C
32. E
33. a
34. E
35. E
36. E
37. C
38. C
39. b
40. b
41. C
42. C
43. C
44. C
45. E
46. c
47. E
48. E
49. E
50. C
51. E
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GABARITO COMENTADO
001. (CEBRASPE/PAPILOSCOPISTA/POLÍCIA FEDERAL/2018) Em um bairro nobre de determina-
da cidade no Brasil, houve um assassinato na madrugada fria do mês agosto. A vítima, um homem
de quarenta e dois anos de idade, foi encontrada morta com golpes de faca na região torácica. Sua
residência tinha sido saqueada e exibia sinais de violação, como, por exemplo, uma janela quebrada
que estava manchada de sangue. Como havia sinais de que a vítima pudesse ter resistido ao ata-
que e revidado até ser imobilizada e morta, amostras biológicas do corpo da vítima foram coletadas
pelos investigadores e encaminhadas para análise, a fim de se obterem evidências que levassem
à identificação do assassino. Uma das amostras de sangue recolhidas no local do crime promovia
aglutinação de hemácias somente na presença de soro anti-B e de soro anti-Rh; outra amostra não
apresentava aglutinação na presença de soros anti-A, anti-B e anti-Rh. Durante a investigação, des-
cobriu-se, ainda, que a vítima sofria de hemofilia e que uma amostra de sangue de tipo sanguíneo
diferente do da vítima apresentava mutação no alelo do fator VIII. Após vários meses de investigação,
os investigadores chegaram a um suspeito, que era portador do tipo sanguíneo A negativo.
Considerando a situação hipotética apresentada e os múltiplos aspectos a ela relacionados,
julgue o item a seguir.
Na ausência de outras evidências que o ligassem ao fato, o suspeito poderia ser liberado, pois
seu tipo sanguíneo não é o mesmo dos tipos sanguíneos encontrados nas duas amostras
mencionadas, que correspondem, na ordem em que aparecem no texto, aos tipos sanguíneos
B positivo e O negativo.
O texto afirma que uma das amostras de sangue recolhidas no local do crime promovia agluti-
nação de hemácias somente na presença de soro anti-B e de soro anti-Rh. Assim, essa amos-
tra é do tipo B positivo.
Outra amostra não apresentava aglutinação na presença de soros anti-A, anti-B e anti-Rh. As-
sim, essa amostra é do tipo O negativo.
O suspeito era portador do tipo sanguíneo A negativo.
Certo.
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(CEBRASPE/BIÓLOGO/EBSERH/2018) Considerando os dados da tabela abaixo, que represen-
ta as reações sorológicas ao se incubarem diferentes tipos sanguíneos com os soros anti-A;
anti-B; anti-A e anti-B e anti-Rh. Com base nessas informações julgue as questões de 2 até 5:
002. O indivíduo 4 é considerado receptor universal, uma vez que suas hemácias não apresen-
tam os aglutinógenos A e B.
É considerado doador, não há como saber se é universal, pois não foi testado o anti-Rh.
Errado.
003. O indivíduo 3 pertence ao grupo AB, uma vez que suas hemácias expressam os antígenos A e B.
Veja que o sangue do indivíduo 3 sofre aglutinação com anti-A, anti-B e anti-AB. Logo, possui
os aglutinogênios A e B.
Certo.
004. O indivíduo 2 pode receber sangue de doadores dos tipos sanguíneos B e O, uma vez que
ele expressa aglutininas do tipo anti-A.
Veja que o sangue do indivíduo 2 sofre aglutinação com anti-B e anti-AB. Porém não sofre com
aglutinação com anti-A. Logo concluímos que o sangue é tipo B. O tipo B pode receber doação
de outros tipos B e de O.
Certo.
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005. O indivíduo 1 apresenta anticorpos anti-B em suas hemácias.

Fique atento, não caia nessa pegadinha novamente! O indivíduo 1 apresenta antígenos (aglu-
tinogênio A) nas membranas das hemácias e não anticorpos. O anticorpo (aglutinina) anti-B
está presente no plasma e não nas hemácias de indivíduos com sangue do tipo A.
Errado.
(CEBRASPE/PAPILOSCOPISTA/POLÍCIA FEDERAL/2012) Tendo o texto abaixo como referên-
cia inicial e considerando os múltiplos aspectos que ele suscita, julgue as questões 6 e 7.

006. O sistema MN é caracterizado pela relação de dominância e recessividade entre os alelos
M e N, em que M é dominante sobre N.
No sistema MN não há relação de dominância-recessividade. Porém, há um codominância
entre M e N.
Errado.
007. Um homem com número e estrutura cromossômica normais apresenta, no máximo, dois
alelos diferentes para o sistema ABO; e a espécie humana apresenta diversos alelos para esse
mesmo lócus gênico.
O sistema ABO seque a probabilidade de herança Mendeliana. Sabemos a expressão gênica
é condicionada pela presença de dois alelos, um do pai e outro da mãe. Os genes alelos que
compõem o sistema ABO são polialélicos. A biologia molecular tem demonstrado a presença
de diferentes variações dos alelos ABO e que esses genes são polimórficos.
Certo.
008. (IBFC/BIÓLOGO/PREFEITURA DE CABO DE SANTO AGOSTINHO-PE/2019) O Sistema
ABO foi o primeiro sistema de grupos sanguíneos, descrito em 1900 por Landsteiner, que des-
creveu os antígenos A, B e C (depois renomeado como O). Landsteiner descobriu que, mistu-
rando soro e hemácias de diferentes pessoas, poderiam ser definidos três grupos e, alguns
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anos após, Decastello descreveu o fenótipo AB. Em 1910 Von Dungern e Hirchfeld confirma-
ram que a herança genética do A e B obedeciam às leis de Mendel, com a presença do A e B
como dominantes. É possível encontrar antígenos do Sistema ABO em diversas áreas do corpo
humano. Nesse sentido, assinale a alternativa incorreta.
a) Membrana eritrocitária
b) Fluído espinhal
c) Células epiteliais
d) Células endoteliais
Os antígenos do sistema ABO recobrem a superfície externa das membranas das células, pois
são glicoproteínas responsáveis pela identificação celular (compõem o glicocálix). Desta for-
ma os fluidos não irão possuir antígenos do sistema ABO.
Letra b.
009. (VUNESP/PROFESSOR BIOLOGIA/PREFEITURA PERUÍBE-SP/2019) O sistema ABO é
condicionado por três alelos múltiplos (IA, IB e i), sendo que os alelos IA
e IB
apresentam co-
dominância entre si e ambos são dominantes em relação ao gene recessivo i. Márcio, de tipo
sanguíneo A, possui pais AB. Marcio se casa com Mirtes e tem uma filha também do tipo A.
Mirtes possui pai e mãe do tipo sanguíneo B, com avós paternos AB e A e avós maternos do
tipo AB. Conforme a situação apresentada, assinale a alternativa que determina corretamente
o fenótipo de Mirtes e se ela pode ou não receber transfusão de sangue de Márcio.
a) Mirtes é do grupo B e não pode receber transfusão de Márcio.
b) Mirtes é do grupo O e não pode receber transfusão de Márcio.
c) Mirtes é do grupo A e pode receber transfusão de Márcio.
d) Mirtes é do grupo AB e pode receber transfusão de Márcio.
e) Mirtes é do grupo AB e não pode receber transfusão de Márcio.
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Para entendermos a questão, é necessário transcrever a genealogia proposta na questão:

Mirtes representa o círculo em vermelho. Para chegar no genótipo de Mirtes, precisamos ana-
lisar seus avós e seus pais.
Do cruzamento dos avós maternos vamos ter (IA
IB
x IA
IB
) = IA
IA
, IA
IB
, IA
IB
, IB
IB
= 25%A, 50%AB,
25%B. Porém, já sabemos que o tipo sanguíneo da mãe de Mirtes é B, logo ela será: IB
IB
.
Do cruzamento dos avós paternos vamos ter obrigatoriamente (IA
IB
x IA
i) = IA
IA
, IA
i, IA
IB
, IB
i) = 50%A,
25%AB, 25%B. Porém, já sabemos que o tipo sanguíneo do pai de Mirtes é B, logo ele será: IB
i.
Então, vamos realizar o cruzamento entre o pai (IB
i) e a mãe (IB
IB
) de Mirtes. Assim, (IB
i x IB
IB
)
= IB
IB
, IB
IB
, IB
i, IB
i. Assim, Mirtes pode ter os seguintes genótipos: IB
IB
ou IB
i.
Vamos analisar o genótipo do Márcio. Do cruzamento de seus pais teremos: (IA
IB
x IA
IB
) = IA
IA
,
IA
IB
, IA
IB
, IB
IB
= 25%A, 50%AB, 25%B. Como sabemos que Márcio é tipo A, logo seu genótipo é: IA
IA
.
Observe que Márcio e Mirtes tiveram uma filha tipo A, ou seja, pode ter os seguintes genótipos:
IA
IA
ou IA
i.
Observe que Márcio (IA
IA
) somente poderia passar o gene IA
para sua filha. Pelos genótipos de
Mirtes (IB
IB
ou IB
i), para que a filha fosse tipo sanguíneo “A”, a única alternativa era que Mirtes
transmitisse o gene i recessivo. Logo, diante desse raciocínio, o genótipo da filha do casal é:
IA
i. O genótipo de Mirtes é obrigatoriamente: IB
i.
Assim, Márcio não pode doar sangue para Mirtes, pois ela é do tipo B.
Letra a.
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010. (IDCAP/BIÓLOGO/CONSED-GO/2019) Considerando a tabela abaixo é correto afirmar que:

a) Não contém aglutinina os tipos AB+, AB-, O+ e O-.
b) Não contém aglutinina os tipos AB- e O-.
c) As aglutininas Anti A e Anti B estão presentes nos tipos O+, O-, AB+ e AB-.
d) Somente A+ tem aglutinina Anti B.
e) B+ e B- possuem aglutinina Anti A.
Tipo sanguíneo B (positivo ou negativo) possuem anticorpos anti-A.
Letra e.
011. (IDCAP/BIÓLOGO/CONSED-GO/2019) Considerando a tabela da questão anterior, quais
tipos de sangue podem receber O-?
a) O+ e O-, somente.
b) AB + e AB-, somente.
c) A-, B-, O-, AB-, somente.
d) A+, B+, O+, AB+, somente.
e) Todos os tipos de sangue podem receber O-.
O sangue tipo O negativo é o doador universal, pode doar para todos os tipos sanguíneos.
Letra e.
012. (PREFEITURA DO RIO DE JANEIRO-RJ/PROFESSOR BIOLOGIA/2019) Os estudantes
Carolina e Arthur, que nunca doaram ou receberam sangue durante a vida, conversavam sobre
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os diferentes tipos sanguíneos existentes. Carolina disse que seu sangue possuí aglutinina
anti-A, mas não a aglutinina anti-B. Já Arthur revelou que seu sangue possui os dois tipos de
aglutinogênios (A e B). Os tipos sanguíneos de Carolina e Arthur são, respectivamente:
a) B e AB
b) A e O
c) A e AB
d) B e O
Veja que Carolina possui aglutinina anti-A mas não anti-B, então, seu tipo sanguíneo é B. Arthur
possui aglutinogênios A e B, então, seu tipo sanguíneo é AB.
Letra a.
(IF/BIÓLOGO/IF SUL RIO-GRANDENSE/2018) Ao assistir a uma aula de Biologia sobre o Siste-
ma ABO e Fator Rh, um estudante, apreciador de filmes e séries sobre vampiros, apresentou
a seguinte relação à turma: “Vampiros, independente do sexo, precisam sugar sangue de dife-
rentes pessoas, logo é importante que seu tipo sanguíneo seja AB” A professora, valorizando a
associação realizada pelo seu aluno, lançou um exercício em que considerava o personagem
mencionado como sendo sempre receptor universal. No entanto, foi criteriosa ao elaborar as
questões, respeitando as bases da herança genética para a característica – ABO, e possibi-
litando cruzamento entre mortais (não vampiros) e vampiros. Desta forma, baseado nessas
informações, responda as questões de 13 até 16:
013. Em relação ao Sistema ABO, se a avó materna do vampiro fosse homozigota recessiva,
se o avô materno fosse heterozigoto (e não possuindo as aglutininas no plasma sanguíneo) e
se os avós paternos apresentassem o mesmo genótipo do avô materno, então seria possível
concluir que o pai do vampiro possuía, nos glóbulos vermelhos, os dois tipos de aglutinogênios
e que a mãe era heterozigota para a característica.
Avó materna do vampiro fosse homozigota recessiva = ii
Avô materno fosse heterozigoto (e não possuindo as aglutininas no plasma sanguíneo) = AB
Avós paternos apresentassem o mesmo genótipo do avô materno = AB. O cruzamento dos avós
paternos produzirá: (IA
IB
x IA
IB
) = IA
IA
, IA
IB
, IA
IB
, IB
IB
= 25%A, 50%AB, 25%B. Observe que o Pai
do Vampiro poderia ser três genótipos diferentes, não sendo possível concluir qual deles seria.
Desta forma, não há como concluir que o pai do Vampiro tenha dois tipos de aglutinogênios.
Errado.
014. Considerando que um vampiro teve filhos com uma vampira, então havia probabilidade de
50% de nascerem filhos cujos alelos apresentariam dominância incompleta entre si.
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O cruzamento entre dois Vampiros seria AB x AB, então, (IA
IB
x IA
IB
) = IA
IA
, IA
IB
, IA
IB
, IB
IB
= 25%A,
50%AB, 25%B. Já vimos que a dominância incompleta é a codominância, assim, 50% são AB.
Certo.
015. Caso o personagem do seriado se envolvesse com uma “mortal” de tipo sanguíneo A, ho-
mozigota para a característica, a probabilidade de o casal ter uma filha com o mesmo genótipo
do pai para o sistema ABO seria de 50%.
O cruzamento entre um Vampiro e uma “Mortal” tipo A (homozigoto), teríamos (IA
IB
x IA
IA
) =
IA
IA
, IA
IA
, IA
IB
, IA
IB
= 50%A e 50%AB. Logo, para o casal ter o genótipo do pai, a probabilidade é
de 1/2, porém, tem que ser feminino, logo temos que multiplicar por 1/2. Então, a probabilidade
é: 1/2 x 1/2 = 1/4 ou 25%.
Errado.
016. Supondo que o vampiro tivesse um filho, o Vamp Jr., de tipo sanguíneo B e que este teve
uma filha homozigota recessiva para a característica, conclui-se que a mãe de Vamp Jr. apre-
sentava pelo menos, um alelo recessivo para a característica do Sistema ABO.
Sabemos que Vamp Jr. É do tipo B podendo ser: IB
IB
ou IB
i.
A filha de Vamp Jr. é homozigota recessiva, logo: ii. Logo, podemos concluir que Vamp Jr. é
obrigatoriamente IB
i. Então, se o pai do Vamp Jr. é heterozigoto AB (IA
IB
). Podemos concluir
que o gene IB
do Vamp Jr. foi herdado do pai e que o gene i foi herdado da mãe.
Certo.
017. (IF/PROFESSOR BIOLOGIA/IF-TO/2019) Com relação ao sistema sanguíneo ABO, exis-
tem quatro tipos de sangue: A, B, AB e O. A tipagem sanguínea será determinada por antígenos
na membrana das hemácias (aglutinogênios) e por anticorpos (aglutininas). Um teste sanguí-
neo apresentou como resultado: nenhuma presença de aglutinogênio nas hemácias e presen-
ça de aglutininas Anti-A e Anti-B. O(s) tipo(s) sanguíneo(s) pode(m) ser:
a) Tipos O e AB
b) Tipo A
c) Tipo B
d) Tipo AB
e) Tipo O
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Ausência de aglutinogênios e presença de aglutininas são características do grupo sanguí-
neo tipo O.
Letra e.
018. (IF/PROFESSOR BIOLOGIA/IF-TO/2019) Existe uma correspondência entre genótipos e
fenótipos do sistema sanguíneo ABO. Assim, uma mulher com fenótipo Tipo AB, casada com
um homem com fenótipo Tipo O, poderá ter filhos com:
a) Somente fenótipo Tipo AB.
b) Somente fenótipo Tipo A.
c) Somente fenótipo Tipo B.
d) Fenótipos Tipos A ou B.
e) Somente fenótipo Tipo O.
Do cruzamento entre Tipo AB e Tipo O, teremos (IA
IB
x ii) = IA
i, IA
i, IB
i, IB
i = 50%A e 50%B.
Letra d.
019. (IF/BIOLOGIA/IF-SP/2019) Uma pessoa realizou o teste sorológico a fim de conhecer
seu tipo sanguíneo para os sistemas ABO e fator Rh. O resultado do exame está representado
na imagem a seguir.

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O resultado do teste nos permite afirmar que essa pessoa
a) pode ser filha de um casal de genótipos IA
iRr x iirr.
b) não poderá ter filhos recessivos para o sistema ABO e fator Rh.
c) pode receber transfusões sanguíneas de pessoas que contenham aglutinogênios do tipo A.
d) contém aglutinogênios do tipo B, aglutininas do tipo anti-A e não contém o fator Rh em seu sangue.
Observe que a aglutinação das hemácias ocorreu apenas quando em contato com o soro an-
ti-B. Assim, o sangue testado possuia aglutinina B. Em relação ao soro anti-Rh, não houve rea-
ção, ou seja, aglutinina ausente. Então, o sangue testado é B negativo.
Letra d.
020. (COSEAC/BIÓLOGO/UFF/2019) Considerando o sistema ABO, pessoas de sangue tipo
AB são chamadas de “receptores universais”, pois:
a) suas hemácias não possuem aglutinogênios do tipo A ou B.
b) geralmente são também Rh negativas.
c) seu plasma não contém aglutininas A e B.
d) não possuem antígenos nem anticorpos do tipo A e B.
e) não possuem aglutinogênios no plasma.
A característica do sangue AB é a completa ausência de aglutininas A e B, por isso é conside-
rado receptor universal.
Letra c.
(IF/PROFESSOR BIOLOGIA/IF-RS/2016) Na espécie humana, os tipos sanguíneos do sistema
ABO apresentam padrão de herança por polialelia. Considere um casal cuja mulher (1) é do
grupo sanguíneo A, filha de pais dos tipos sanguíneos O e AB, cujo esposo (2) é do grupo san-
guíneo AB, e cujo primeiro filho (3) pode doar sangue para ambos os pais (1 e 2). Com base nas
informações do texto, responda as questões de 21 até 25:
021. OprimeirofilhodocasalpodetergenótipohomozigotoouheterozigotoparaosistemaABO.
Para resolver a questão precisamos entender a genealogia. A mãe (1) é do tipo A, com pais do
Tipo AB (IA
IB
) e do Tipo O (ii). Desta forma, já sabemos que a mãe (1) é IA
i, pois o Tipo O de
seus pais somente pode transmitir o gene i. O esposo (2) é do grupo sanguíneo AB. O casal
teve um filho que pode doar para os dois pais. Sabemos que o casal 1 e 2 é (IA
i x IA
IB
). Então,
para doar para mãe, o filho somente pode ser do tipo A. Pois o pai é receptor universal. Assim,
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pelo cruzamento do casal 1 e 2 temos: (IA
i x IA
IB
) = IA
IA
, IA
IB
, IA
i, IB
i. Veja que o genótipo a
comporta tanto homozigoto como heterozigoto.
Certo.
022. Pelo fato de haver codominância entre os alelos, todos os indivíduos citados na família
são obrigatoriamente heterozigotos para o sistema ABO.
Há codominância apenas entre os genes IA
e o gene IB
, o gene i é recessivo para ambos.
Errado.
023. Há dois doadores universais entre os membros da família.
Os doadores universais são os tipos sanguíneos O. Logo, na genealogia da família descrita na
questão, observamos apenas um tipo O.
Errado.
024. A chance de o casal 1 e 2 ter uma próxima criança do sexo feminino e do tipo sanguíneo
idêntico ao pai é de 25%.
Já vimos que o casal 1 e 2 é (IA
i x IA
IB
). Assim, pelo cruzamento do casal 1 e 2 temos: (IA
i x
IA
IB
) = IA
IA
, IA
IB
, IA
i, IB
i. Veja que a chance de ter um filho AB é de 25% ou 1/4. Porém, tem que
ser uma filha. Logo, a probabilidade é 1/4 x 1/2 = 1/8 ou 12,5%.
Errado.
025. Amulher(1)podedoarsangueparaseuesposo(2)e,reciprocamente,tambémserreceptoradele.
Já vimos que o casal 1 e 2 é (IA
i x IA
IB
). A mulher (1) pode doar para o marido, porém o marido
não pode doar para a mulher.
Errado.
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026. (AOCP/PERITO CRIMINAL/ITEP-RN/2018) As aglutininas são proteínas encontradas no
plasma sanguíneo. As aglutininas são anticorpos que reagem com os aglutinogênios. Assinale
a alternativa correta que corresponde ao preenchimento do quadro em ordem de A para O.

a) Anti-A / anti-B / nenhuma / anti-A e anti-B
b) Anti-B / anti-A / anti-A e anti-B / nenhuma.
c) Anti-A / anti-B / anti-A e anti-B / nenhuma.
d) Anti-B / anti-A / nenhuma / anti-A e anti-B.
e) Anti-B / anti-B / nenhuma / anti-A e anti-B.
Questão totalmente conceitual.
Tipo A (aglutinogênio A e anti-B)
Tipo B (aglutinogênio B e anti-A)
Tipo AB (aglutinogênio A e B, nenhuma aglutinina)
Tipo O (nenhum aglutinogênio e anti-A e anti-B)
Letra d.
027. (QUADRIX/PROFESSOR BIOLOGIA/SEDUCE-GO/2018) Após um acidente de lancha na
Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro (RJ), as vítimas foram encaminhadas ao Hospital Salgado
Filho. Uma das vítimas teve de ser submetida à cirurgia de emergência e necessitou de transfu-
são sanguínea. A vítima em questão era portadora do tipo sanguíneo A, fator Rh negativo. No
banco de sangue do hospital, havia estoques dos seguintes tipos sanguíneos: A, fator Rh positi-
vo; • A, fator Rh negativo; • B, fator Rh positivo; • B, fator Rh negativo; e • O, fator Rh negativo.
Com base nesse caso hipotético, assinale a alternativa que apresenta somente os grupos san-
guíneos que a vítima poderia receber durante a cirurgia e estão disponíveis no banco de sangue.
a) A, fator Rh negativo, e O, fator Rh negativo
b) B, fator Rh negativo, e O, fator Rh negativo
c) A, fator Rh negativo, e A, fator Rh positivo
d) A, fator Rh negativo, e B, fator Rh negativo
e) B, fator Rh positivo, e A, fator Rh negativo
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A vítima possuía sangue tipo A negativo, ou seja, possui anti-B e anti-Rh. Desta forma, não pode
receber doações de tipos sanguíneos que possuem aglutinogênio B e aglutinogênio Rh, que
são (B+, B-, AB+, AB-,A+ e O+).
Letra a.
028. (FUNCERN/PROFESSOR BIOLOGIA/IF-RN/2017) Agentes policiais encontraram vestí-
gios de sangue no local de um crime, que poderiam ser de suspeitos ou até da própria vítima. A
investigação considerou o pai biológico da vítima como principal suspeito, contudo outros três
suspeitos também foram indicados em depoimento de vizinhos. Amostras de sangue do pai
biológico e dos outros três suspeitos foram colhidas e testadas em relação ao sistema ABO e
fator Rh. Os resultados estão apresentados na tabela abaixo.

Nesse caso, os resultados
a) indicam que o pai biológico seja colocado em segundo plano na investigação.
b) mostram que os suspeitos 1, 2 e 3 não poderiam estar presentes na cena do crime.
c) podem ser utilizados para conclusão de que o suspeito 2 é o criminoso.
d) podem ser utilizados para conclusão de que o pai biológico é um dos possíveis criminosos.
Vítima: sangue tipo A
Sangue do crime: AB+
Pai: O-
Suspeito1: A+
Suspeito2: AB+
Suspeito3: B+
Observe que o suspeito 2 é o que possui o tipo sanguíneo semelhante ao do sangue encontra-
do na cena do crime. Porém, A tipagem sanguínea quando utilizada para análise de locais de
crime, somente pode ser aplicada para exclusão de suspeitos, não podendo ser utilizada para
incriminar, visto que a quantidade de tipos AB+ é muito ampla. Assim, não podemos afirmar
que o suspeito 2 é o criminoso, mas que ele não pode ser excluído da investigação.
Letra a.
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(IBFC/QUÍMICO LEGAL/POLÍCIA CIENTÍFICA-PR/2017) Um atributo fisiológico que muitos co-
nhecemos a respeito de nós mesmos é o nosso tipo sanguíneo, que é tipo A, tipo B, tipo AB ou
tipo O. Todos nós temos um desses quatro tipos sanguíneos comuns, que resultam de alelos
no gene do grupo sanguíneo ABO situado no cromossomo 9. Em relação à tipificação do san-
gue, responda as questões de 29 até 32 (com modificações):
029. A tipificação do sangue usa uma reação antígeno-anticorpo para determinar se um antí-
geno específico está presente nos eritrócitos.

A reação antígeno-anticorpo é utilizada para a testagem dos tipos sanguíneos, mediante a uti-
lização de soros anti-A, anti-B e anti-Rh.
Certo.
030. Aglomeração indica que o anticorpo detectou o seu antígeno-alvo, enquanto ausência de
aglomeração indica que o sangue não contém o antígeno-alvo do anticorpo.
A aglomeração ou aglutinação indica que o anticorpo (aglutinina) detectou os antígenos (aglu-
tinogênios)
Certo.
031. O sangue do tipo A apresenta os possíveis genótipos IA
IA
ou IA
i.
O fenótipo do Tipo A apresenta os genótipos IA
IA
ou IA
i.
Certo.
032. O sangue do tipo O apresenta os genótipos ii e II.
O fenótipo do Tipo O apresenta o genótipo ii.
Errado.
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033. (VUNESP/PERITO CRIMINAL/PCSP/2014) A figura ilustra uma tipagem sanguínea hu-
mana, na qual três gotas de sangue foram colocadas em contato com anticorpos anti-A, anti-B
e anti-Rh, posicionados da esquerda para a direita na lâmina, conforme a figura.

Foi verificada reação apenas com o anticorpo anti-A, o que confere à pessoa testada sangue
tipo A Rh-.
A reação observada durante a tipagem sanguínea é uma reação de_______________ de he-
mácias, em que______________ da membrana celular da hemácia reagem especificamente
com_____________ presentes na lâmina teste.
Assinale a alterativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas do parágrafo anterior.
a) aglutinação … os aglutinogênios … as aglutininas
b) lise celular … as proteínas e lipídeos … enzimas
c) coagulação … as plaquetas … soros coagulantes
d) digestão … os componentes … ácidos
e) rompimento … os antígenos … leucócitos específicos
Veja que na primeira reação ocorreu aglutinação, com o gotejamento do soro anti-A. Porém,
nas duas gotas posteriores, não houve reação alguma. Ou seja, podemos concluir que o sangue
analisado é A negativo. Observe que no soro anti-A há a presença de aglutininas anti-A, as quais
aglutinaram com os aglutinogênios presentes sobre as membranas das hemácias do sangue.
Letra a.
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(IF/TÉCNICO DE LABORATÓRIO/IF-MS/2019) A genealogia apresentada abaixo retrata uma si-
tuação hipotética da herança dos sistemas sanguíneos ABO e Rh em uma determinada família.

Com base na genealogia acima, responda as questões de 34 até 38 (com modificações):
034. O indivíduo II-2 é desprovido de aglutinina e possui aglutinogênios A e B.
O sangue do tipo O negativo é desprovido de aglutinogênios (A, B ou Rh), possuindo aglutininas
anti-A, anti-B e anti-Rh.
Errado.
035. Os indivíduos que formam o casal I-5 e I-6, certamente, são heterozigotos para os siste-
mas ABO e Rh.
Com os dados informados no heredograma, não é possível concluir a afirmação da questão.
Errado.
036. O indivíduo III-3 não pode ter tipo sanguíneo O.
Vamos analisar os pais do indivíduo III-3, que são II-3 x II-4. Dois dos irmãos de II-3 são tipo
O, logo, há a possibilidade dela portar o gene recessivo i. Já o indivíduo II-4 possui a mãe do
tipo O, assim, obrigatoriamente, II-4 é portadora do gene i. Desta forma há a probabilidade do
indivíduo III-3 ser do tipo O.
Errado.
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037. Considerando a homozigose do indivíduo II-4 para o sistema Rh, todos os seus descen-
dentes jamais poderão ter sangue Rh negativo.
Observe que o indivíduo II-4 é B positivo, com genótipo IBiRR. Assim, sendo homozigoto dominante
para o fator Rh, qualquer tipo de cruzamento produzirá sempre indivíduos com fator Rh positivo.
Certo.
038. A chance do indivíduo III-4 ter o tipo sanguíneo B é de 25%.

Veja que os pais do indivíduo III-4 são (IA
i x IA
IB
) = IA
IA
, IA
IB
, IA
i, IB
i. Logo, a probabilidade do indiví-
duo ser III-4 é de 25% ou 1/4.
Certo.
039. (CEPERJ/PROFESSOR BIÓLOGO/SEDUC-RJ/2015) Os fenótipos do sistema sanguíneo
ABO são determinados por três formas de alelos múltiplos. Um casal que apresente o genótipo
IA
i e IB
IB
pode apresentar filhos com os seguintes fenótipos:
a) A e B
b) AB e B
c) AB e O
d) A e O
e) B e O
Do cruzamento dos genótipos (IA
i x IB
IB
) = IA
IB
, IA
IB
, IB
i, IB
i = 50%AB e 50%B.
Letra b.
040. (FUNIVERSA/PAPILOSCOPISTA/PCGO/2015) Jovenaldo casa-se com Marivalda. Am-
bos pertencem ao grupo sanguíneo A. O primeiro filho deles apresenta o grupo sanguíneo O.
Considerando esse caso hipotético, assinale a alternativa que apresenta a probabilidade de
que o próximo filho desse casal seja do grupo sanguíneo A.
a) 100%
b) 75%
c) 50%
d) 25%
e) 0%
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Sabemos que o casal possui grupo sanguíneo A e que possuem um filho O (ii). Logo, o cruza-
mento dos genótipos do casal é (IA
i x IA
i) = IA
IA
, IA
i, IA
i, ii = 75%A e 25%O.
Letra b.
(IF/PROFESSOR BIOLOGIA/IF-MS/2016) Em 1901, Karl Landsteiner descobriu que o sangue
humano podia ser agrupado em quatro diferentes tipos principais, designados A, B, AB e O.
Esse método de classificação é chamado de Sistema de Grupo Sanguíneo ABO. Desde então,
outros sistemas de grupos sanguíneos, como o Sistema de Lewis e o Sistema MN, foram des-
cobertos (TORTORA, G.J.; FUNKE, B.R.; CASE, CL. Microbiologia. 10ª ed., Porto Alegre: Artmed,
2012). Sobre a biologia do Sistema Sanguíneo ABO responda as questões de 41 até 45:
041. O tipo sanguíneo ABO de uma pessoa depende da presença ou ausência de antígenos
localizados na membrana celular das hemácias.

Esse é o conceito correto. A presença de aglutinogênios (antígenos) sobre as superfícies das
membranas.
Certo.
042. Pessoas com tipo sanguíneo AB têm o plasma sem anticorpos contra os antígenos A ou B.
O tipo AB se caracteriza pela presença de aglutinogênios A e B e ausência anticorpos anti-A e
anti-B no plasma.
Certo.
043. As pessoas de tipo sanguíneo O têm anticorpos contra os antígenos A e B.
O tipo O se caracteriza pela ausência de aglutinogênios A e B e pela presença de anticorpos
anti-A e anti-B.
Certo.
044. As células do tipo sanguíneo O não têm os antígenos A e B. O plasma das pessoas com
determinado tipo sanguíneo, como o A, tem anticorpos contra o tipo sanguíneo alternativo,
anticorpo anti-B.
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O tipo O se caracteriza pela ausência de aglutinogênios A e B. O tipo A se caracteriza pela pre-
sença de aglutinogênio A e a presença de anticorpos anti-B.
Certo.
045. Quando uma transfusão é compatível, como quando sangue tipo B é transfundido para uma
pessoa com tipo sanguíneo A, os antígenos nas células do tipo B reagirão com os anticorpos an-
ti-B do soro do receptor. Essa reação antígeno-anticorpo ativa o complemento que, por sua vez,
causa o desenvolvimento das hemácias do doador, assim que entrem no sistema do receptor.
Primeiramente, o sangue tipo B não pode ser transfundido para pessoa do tipo A. Caso ocorra,
ocorrerá a destruição das hemácias do tipo B pelo sistema imune do tipo A.
Errado.
046. (CEPERJ/PROFESSOR BIOLOGIA/SEDUC-RJ/2013) Considere dois casais em relação
à tipagem sanguínea do sistema ABO:
• casal 1 – ambos os cônjuges tipo AB
• casal 2 – ambos os cônjuges tipo O
A afirmativa correta acerca dessa situação é:
a) O casal no 1 poderá ter filhos somente de tipos sanguíneos A e B.
b) O casal no 2 poderá ter filhos somente de tipos sanguíneos A, B, AB e O.
c) O casal no 1 poderá ter filhos somente de tipos sanguíneos A, B e AB.
d) O casal no 2 poderá ter filhos somente de tipos sanguíneos A, B e AB.
e) O casal no 1 poderá ter filhos somente de tipos sanguíneos A, B, AB e O.
O cruzamento do casal 1 teremos: (IA
IB
x IA
IB
) = IA
IA
, IA
IB
, IA
IB
, IB
IB
= 25%A, 50%AB e 25%B.
O cruzamento do casal 2 teremos: (ii x ii) = ii, ii, ii, ii = 100%O.
Letra c.
(FUNIVERSA/PERITO CRIMINAL/SPTC-GO/2010) A identificação por meio de testes laboratoriais do
fenótipo dos grupos sanguíneos do sistema ABO, em manchas de sangue já secas, fornece evidên-
cias em casos de homicídio, estupro, acidentes, desaparecimento de pessoas, sequestros e tem-se
mostrado de grande auxílio na elucidação desses crimes, até mesmo protegendo os inocentes. Claro
está que tipagem sanguínea por si só não leva à conclusão de que determinada pessoa tenha come-
tido determinado crime. Entretanto, é mais uma evidência que deve constar de um processo mais
amplo no qual outras provas e testemunhas deverão ser consideradas. Os testes imunológicos para
determinação dos grupos sanguíneos são conhecidos no âmbito forense desde 1916, quando foi
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utilizado por Leone Lattes pela primeira vez em um caso criminal. O que se torna muito interessante é
queostestessanguíneosantigosnãoforamabandonadospor completo.Muitosaindasão utilizados
e continuam como parte da rotina de exames em respostas a quesitos quanto a classificação, identi-
ficação, diferenciação e individualização da substância de aspecto hematoide que sequencialmente
será incluída no repertório de um laudo pericial. Internet: www.laes-haes.com.br (com adaptações).
A respeito do texto acima e de conhecimentos acerca do tema, julgue as questões de 47 até 50:
047. Caso o sangue identificado apresente antígeno do tipo “A” na superfície das hemácias, é
correto concluir que o sangue é do tipo “B”.
A questão tenta confundir os conceitos de antígeno-anticorpo. Veja que antígeno = aglutinogê-
nio, logo, aquele que tem antígeno tipo A, possui sangue tipo A, porém, terá anticorpos anti-B.
Errado.
048. Caso uma mulher de sangue do tipo “A” tenha sido estuprada e tenha uma criança do tipo “B”
resultantedesteato,todososindivíduosdesanguedostipos“A”e“AB”suspeitosserãoinocentados.
Observe que somente os indivíduos tipo A serão inocentados. Os indivíduos tipo AB ainda per-
manecerão na linha de investigação pois possuem genótipo (IA
IB
), podendo repassar do gene
IB
aos descendentes.
Errado.
049. Indivíduos com tipo sanguíneo “O” nunca apresentam anticorpos do tipo anti-A em sua
corrente sanguínea.
OsindivíduosdotipoOnãopossuemaglutinogêniosAeB,porémpossuemaglutininasanti-Aeanti-B.
Errado.
050. O sistema ABO consiste em um caso de alelos múltiplos ou polialelia.
O sistema ABO didaticamente é condicionado por três genes distintos, que são gene IA
, gene
IB
, gene i.
Certo.
051. (QUADRIX/PROFESSOR BIOLOGIA/SEDF/2021) Quanto à biologia evolutiva e genética,
julgue o item.
O sistema ABO é um exemplo de herança com dominância completa.
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A dominância completa é aquela que um alelo é dominante sobre outro, chamado de recessivo
(relação dominância-recessividade), sendo o tipo mais comum. O Sistema ABO representa um
exemplo de ausência de dominância do tipo codominância, onde podemos observar a expres-
são simultânea dos tipos sanguíneos A e B.
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REFERÊNCIAS
ALBERTS, B. Biologia molecular da célula. Porto Alegre: Artes Médicas, 3. ed. 1997.
BATISSOCO, A. C.; NOVARETTI, M. C. Z. Aspectos moleculares do Sistema Sangüíneo ABO.
Rev. Bras. Hematol. Hemoter. São José do Rio Preto, v. 25, n. 1, p. 47-58, Mar. 2003.
CLARK, M. A.; CHOI, J.; DOUGLAS, M. Biology: OpenStax. Rice University. 2. ed. 2018.
FERNANDES, H. P.; CESAR, C. L.; BARJAS-CASTRO, M. de L. Propriedades elétricas da membra-
na dos glóbulos vermelhos e investigação imunohematológica. Rev. Bras. Hematol. Hemoter.
São Paulo, v. 33, n. 4, p. 297-301, 2011.
UCKO, D. A. Química para as ciências da saúde: uma introdução à Química Geral, orgânica e
Biológica. Manole, 1992.
Douglas Cavalcanti
Graduado em Ciência Biológicas pela Universidade de Brasília-UnB, e Mestre em nanociência e
nanobiotecnologia pela UnB. Desde 2010 é Perito Criminal na Superintendência de PolíciaTécnico-Científica
de Goiás. Especialista em Biociências Forense pela Pontifícia Universidade Católica - PUC/Goiás. Aprovado
em diversos concursos, entre eles o concurso de Perito Criminal da SPTC/GO, de Papiloscopista Policial da
PCDF em 2008, e cargo de Biólogo no Ministério da Pesca e Aquicultura - MPA.
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  • 1. SISTEMA DE ENSINO BIOLOGIA Genética – Parte III Livro Eletrônico
  • 2. 2 de 56 www.grancursosonline.com.br Genética – Parte III BIOLOGIA Douglas Cavalcanti Sumário Genética – Parte III..........................................................................................................................................................3 Apresentação......................................................................................................................................................................3 Alelos Múltiplos: Grupos Sanguíneos dos Sistemas ABO, Rh e MN...................................................4 1. Introdução.........................................................................................................................................................................4 2. Alelos Múltiplos...........................................................................................................................................................4 3. Polialelia dos Grupos Sanguíneos.....................................................................................................................8 4. Possibilidades de Transfusões Sanguíneas pelo Sistema ABO e Rh..........................................16 Resumo.................................................................................................................................................................................19 Mapa Mental.....................................................................................................................................................................20 Questões de Concurso.................................................................................................................................................21 Gabarito...............................................................................................................................................................................33 Gabarito Comentado....................................................................................................................................................34 Referências........................................................................................................................................................................55 O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
  • 3. 3 de 56 www.grancursosonline.com.br Genética – Parte III BIOLOGIA Douglas Cavalcanti GENÉTICA – PARTE III Apresentação E aí, Querido(a) aluno(a)? Tudo Bem? Alguma dúvida até aqui? Não se esqueça de me perguntar, ok! Vamos seguindo e avançando com nosso conteúdo, rumo à nossa aprovação. Eu, sincera- mente, espero que este material possa te conduzir direto para sua vaga.Torço pelo seu sucesso! Não se esqueça do nosso hino: Estabeleça sua META, uma ROTINA em seus estudos. Tenha DISCIPLINA e comprometimento com o seu FOCO. TENHA FÉ e acredite em você mesmo. VOCÊ IRÁ CONSEGUIR! Estareirepetindosempreasfrasesacima,esperoqueelassejaminseridasnosseuspensamentos! Tem outra frase bastante interessante do autor e escritor Robert Collier, lembre-se sempre dela: “Sucesso é o acúmulo de pequenos esforços repetidos dia a dia” Não se esqueça dessa frase, seus esforços diários serão recompensados. Avance com Fé! Se você ainda não me conhece, meu nome é Douglas Cavalcanti, sou graduado em Ciência Biológicas pela Universidade de Brasília-UnB, e Mestre em nanociência e nanobiotecnologia pela UnB. Desde 2010 sou Perito Criminal na Superintendência de Polícia Técnico-Científica de Goiás. Sou especialista em Biociências Forense pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás. Fui apro- vado em diversos concursos, entre eles o concurso de Papiloscopista Policial da PCDF em 2008. Querido(a) aluno(a), quero pedir um favor. Avalie nossa aula, é rápido e fácil, deixe suges- tões de melhoria. Ficarei extremamente feliz com o feedback e trabalharei ainda mais para torná-la melhor. Tenho muito a aprender e você pode me ajudar nisso. Pode ser? Muito obrigado. Muito bem guerreiro(a)! Sem mais enrolação, ESQUEÇA SEU CELULAR ai por favor! Deixe de lado suas redes sociais! O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
  • 4. 4 de 56 www.grancursosonline.com.br Genética – Parte III BIOLOGIA Douglas Cavalcanti Então, vamos ao nosso conteúdo. Aperte os cintos, aproveite os estudos, vamos decolar! Alelos Múltiplos: Grupos Sanguíneos dos Sistemas ABO, Rh e MN 1. Introdução Em nosso último encontro, estudamos os conceitos de ausência de dominância (domi- nância incompleta), em que não existe uma relação de recessividade-dominância, mas uma interação entre dois genes, produzindo um tipo de fenótipo intermediário, diferente de seus ascendentes. Conforme estudado, a ausência de dominância pode ocorrer por: herança inter- mediária ou por codominância. Vimos também a presença de genes letais, cuja atuação pode ser por dominância ou recessividade. Estudamos os tipos de herança autossômica e, por fim, aprendemos sobre a segunda lei de Mendel ou Lei da Segregação independente dos Fatores. Nos casos das heranças estudadas nas aulas anteriores (p.ex. a primeira e a segunda lei de Mendel) os caracteres analisados envolveram a expressão de apenas dois genes alelos, ha- vendo interação de recessividade-dominância entre eles. Por exemplo, cor verde ou amarela da ervilha, superfície lisa ou rugosa da ervilha, cor da flor branca ou púrpura etc. Mendel sugeriu em seus estudos que apenas dois alelos, um dominante e um recessivo, poderiam existir para um determinado gene. Porém, atualmente, com os avanços da genética sabemos que essa proposição de Mendel é uma simplificação excessiva daquilo que observamos na natureza. Observamos uma grande variedade dentro de alguns caracteres, o que demonstra a presença de múltiplos genes alelos para uma mesma característica. 2. Alelos Múltiplos Nesta aula, vamos estudar casos em que o caractere é condicionado por três ou mais genes alelos, havendo entre eles relação de recessividade-dominância. Este tipo de herança é O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
  • 5. 5 de 56 www.grancursosonline.com.br Genética – Parte III BIOLOGIA Douglas Cavalcanti denominado de ALELOS MÚLTIPLOS ou POLIALELIA. Observe que esses três ou mais genes alelos não estão todos no material genético de um indivíduo, pois no material genético de um organismo existem apenas dois genes alelos (um do pai e outro da mãe), os quais se expressa- rão, dentro do limite da dominância entre eles. Porém, esses múltiplos alelos podem coexistir dentro de um nível populacional, em que diferentes indivíduos podem ter diferentes combina- ções de pares desses alelos, e múltiplos fenótipos correspondentes. Vamos iniciar nosso estudo com o clássico exemplo de polialelia de coloração da pelagem em coelhos. Nesse exemplo observamos a presença de quatro tipos de alelos diferentes, con- forme imagem 1. Os coelhos podem ter os seguintes fenótipos: • Selvagem: representado com o alelo pela letra “C”, o qual é dominante sobre todos os demais. Possui pelagem de coloração marrom ou escura. • Chinchila: representado com o alelo pela letra “cch ”, o qual é dominante sobre o Himalaia e o Albino. Possui pelagem de coloração cinza-claro. • Himalaia: representado com o alelo pela letra “ch ”, o qual é dominante sobre o Albino. Possui pelagem de coloração branca com patas e orelhas de coloração preta. • Albino: representado com o alelo pela letra “c”, o qual é o fenótipo recessivo. Possui pelagem de coloração totalmente branca, com olhos vermelhos. Fenótipo Genótipo Selvagem CC, Ccch , Cch , Cc Chinchila cch cch , cch ch , cch c Himalaia ch ch , ch c Albino cc O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
  • 6. 6 de 56 www.grancursosonline.com.br Genética – Parte III BIOLOGIA Douglas Cavalcanti Imagem 1 – Cor de pelagem de coelhos. Fonte: OpenStax Biology 2ed. Vou citar um exemplo de cruzamento teste entre um coelho chinchila híbrido (cch ch ) com um coelho himalaia híbrido (ch c), qual proporção Mendeliana teremos? cch ch c cch c ch c ch cch ch ch ch Genótipos: cch c, cch ch , ch c, ch ch Fenótipos: 50% Chinchila e 50% Himalaia O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
  • 7. 7 de 56 www.grancursosonline.com.br Genética – Parte III BIOLOGIA Douglas Cavalcanti 001. (UFRGS/VESTIBULAR//2004) Coelhos podem ter quatro tipos de pelagem: Chinchila, hi- malaia, aguti e albina, resultantes das combinações de quatro diferentes alelos de um mesmo loco. Num experimento, animais com diferentes fenótipos foram cruzados várias vezes. Os resultados, expressos em número de descendentes, constam na tabela a seguir. Se o animal progenitor aguti do cruzamento 1 for utilizado para a obtenção de filhotes com o progenitor Chinchila do cruzamento 4, que proporção de descendentes poderemos prever? a) 1 aguti: 1 Chinchila. b) 1 aguti: 1 himalaia. c) 9 aguti: 3 himalaia: 3 Chinchilas; 1 albino. d) 2 aguti: 1 Chinchila: 1 himalaia. e) 3 aguti: 1 Chinchila. Para resolver a questão precisamos analisar o cruzamento 1 e o cruzamento 4. No cruzamento 1 (Aguti x Albino), observe que tivemos descendentes aproximadamente 50% de Himalaia e 50% de Aguti. O genótipo do Albino será sempre (cc), porém a dúvida maior é o genótipo do Aguti (C?). Note que, para ter descendentes Himalaia, um dos dois ascendentes precisa ter alelo Himalaia, como já sabemos que o albino é (cc), resta a composição alélica do Aguti que será (Cch ). Assim, do cruzamento 1 (Cch x cc) teremos os seguintes descendentes: C ch c Cc ch c c Cc ch c O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
  • 8. 8 de 56 www.grancursosonline.com.br Genética – Parte III BIOLOGIA Douglas Cavalcanti Genótipos: Cc, Cc, ch c, ch c Fenótipos: 50% Aguti e 50% Himalaia Já no cruzamento 4 (Aguti x Chinchila), observe que tivemos descendentes aproximadamente 50% de Aguti, 25% Chinchila e 25% Himalaia. Nós já sabemos que o Chinchila é dominante so- bre o Himalaia, e que o Aguti domina sobre os dois. Note que o genótipo do Aguti será (C?) e o do Chinchila será (cch ?). Para o surgimento de descendentes Himalaia, o alelo Himalaia deve estar presente nos dois indivíduos, ou em pelo menos um deles, desde que no outro tenha o alelo albino. Vamos assumir a hipótese de que o alelo Himalaia esteja presente nos dois indi- víduos. Assim, teremos o seguinte cruzamento: C ch cch Ccch cch ch ch Cch ch ch Genótipos: Ccch , Ccch , cch ch , ch ch Fenótipos: 50% Aguti, 25% Chinchila e 25% Himalaia Agora que já sabemos todos os genótipos, seguimos para questão. Vamos fazer o cruzamento do Aguti do cruzamento 1 com o Chinchila do cruzamento 4 (Cch x cch ch ): C ch cch Ccch cch ch ch Cch ch ch Genótipos: Ccch , Cch , cch ch , ch ch Fenótipos: 50% Aguti, 25% Chinchila e 25% Himalaia ou 2:1:1 Letra d 3. Polialelia dos Grupos Sanguíneos No início do século XX, a necessidade de compreensão dos mecanismos de transfusão sanguínea estimulou o pesquisador Karl Landsteiner a desenvolver estudos utilizando trocas sanguíneas de diferentes pessoas. Nesses estudos, Landsteiner descobriu a presença de qua- tro tipos sanguíneos fundamentais, que ele denominou de Tipo A, Tipo B, Tipo O e Tipo AB. Esse sistema ficou conhecido como sistema ABO. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
  • 9. 9 de 56 www.grancursosonline.com.br Genética – Parte III BIOLOGIA Douglas Cavalcanti Em seus estudos, Landsteiner observou que alguns tipos de sangue se misturavam sem que houvesse nenhuma alteração, porém, outros tipos não se misturavam, havendo uma inten- sa reação pela formação de coágulos (aglutinação) e degradação de células. 3.1. Sistema ABO Com o desenvolvimento da genética, verificou-se que o Sistema ABO é a expressão de três genes alelos, denominados: A, B e O. A expressão dos genes A ou B produz as proteínas (gli- coproteínas) aglutinogênio A e aglutinogênio B, respectivamente, com a função de recobrir as superfícies das células do sangue, como as hemácias, por exemplo. O gene O, não expressa proteínas, e apresenta superfície de membrana desprovida de aglutinogênio. Assim, os indivíduos que possuem o gene A, produzem fenótipo com aglutinogênio A sobre as membranas das células e consequentemente apresentam anticorpo anti-B. Já os indivíduos que possuem o gene B, produzem fenótipo com aglutinogênio B sobre as membranas celula- res, apresentando anticorpo anti-A. Os indivíduos que possuem ambos os genes (A e B) irão produzir fenótipo com os dois tipos de aglutinogênio A e B sobre as membranas das células, e não possuirão anticorpos anti-A e anti-B. Por fim, os indivíduos que possuem o gene O, irão produzir um fenótipo com ausência dos dois tipos de aglutinogênio (A e B) sobre as membra- nas celulares, porém possuirão os dois anticorpos anti-A e anti-B. Os anticorpos possuem a função de atacar substâncias estranhas, chamadas de antígenos, que penetram no corpo humano e circulam pela corrente sanguínea. Assim, os anticorpos an- ti-A atacam proteínas aglutinogênio A, e os anticorpos anti-B atacam aglutinogênio B. Observe que para a resolução das questões do seu concurso você, caro(a) aluno(a), precisa guardar as seguintes informações: • Aglutinogênio = antígeno • Aglutinina = anticorpo Desta forma, podemos explicar o motivo de Landsteiner ter observado que alguns tipos de sangue se misturavam sem que houvesse nenhuma alteração, e que outros tipos não se mis- turavam, ocorrendo severa reação de aglutinação. Ao colocar sangue do tipo A para reagir com sangue do tipo B, vamos observar uma reação de ataque antígeno-anticorpo. Em que os anticorpos anti-A irão atacar as células sanguíneas recobertas com o aglutinogênio A, o mesmo ocorrendo com os anticorpos anti-B, os quais ata- carão as células sanguíneas recobertas com o aglutinogênio B. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
  • 10. 10 de 56 www.grancursosonline.com.br Genética – Parte III BIOLOGIA Douglas Cavalcanti Imagem 2 – Reação antígeno-anticorpo. Fonte: Autor. Fenótipo Aglutinogênio Aglutinina (anticorpo) Tipo A A anti-B Tipo B B anti-A Tipo AB A e B ausente Tipo O ausente anti-A e anti-B Imagem 3 – Fenótipos do Sistema ABO. Fonte: Autor. Desta forma, diante das possibilidades de transfusão sanguínea entre o sistema ABO, pre- cisamos ter atenção nessa relação antígeno-anticorpo. Nesse sentido, podemos perceber que a ausência de aglutinogênios nas células sanguíneas do fenótipo tipo O, permitem que indiví- duos portadores desse tipo sanguíneo sejam doadores para qualquer dos fenótipos tipos A, B, AB ou O, posto que os anticorpos desses fenótipos não atacarão as células do tipo O doador. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
  • 11. 11 de 56 www.grancursosonline.com.br Genética – Parte III BIOLOGIA Douglas Cavalcanti Porém, devido a presença de anticorpos anti-A e anti-B no tipo O, este fenótipo não pode rece- ber sangue de nenhum dos tipos A, B ou AB. Por outro lado, observe que o fenótipo tipo AB é ausente de aglutinina (anticorpo), permi- tindo que os indivíduos portadores desse tipo sanguíneo possam receber doações sanguíneas dos fenótipos tipo A, B, AB ou O, porém, não podem doar para nenhum dos tipos A, B ou O. Imagem 4 – Transfusões no Sistema ABO. Fonte: Autor. De acordo com Batissoco Novaretti (2003), os antígenos do sistema ABO não são exclusivos sobre as membranas das hemácias, sendo encontrados também em uma grande variedade de cé- lulas como: linfócitos, plaquetas, células endoteliais, células epiteliais, células sinusoidais do baço, medula óssea, mucosa gástrica, além de secreções e outros fluídos como saliva, urina e leite. 3.1.1. Herança Genética do Sistema ABO O Sistema ABO é um caso de polialelia (alelos múltiplos) dentro do organismo humano. Neste tipo de alelos múltiplos observamos a expressão de três genes alelos distintos, denomi- nados: IA , IB e i. Desta forma temos três genes alélicos: • Gene IA : fenótipo com a síntese de aglutinogênio A; • Gene IB : fenótipo com a síntese de aglutinogênio B; O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
  • 12. 12 de 56 www.grancursosonline.com.br Genética – Parte III BIOLOGIA Douglas Cavalcanti • Gene i: fenótipo com a ausência de síntese de aglutinogênio. Fenótipo Genótipo Tipo A IA IA , IA i Tipo B IB IB , IB i Tipo AB IA IB Tipo O ii Caro(a) aluno(a), você precisa compreender que, apesar de considerarmos didaticamente a pre- sença de apenas 3 genes do sistema ABO, os avanços na biologia molecular têm demonstrado a presença de diferentes variações dos alelos ABO. Por exemplo, o gene que codifica o sangue tipo A e o gene que codifica o sangue tipo O, apresentam variações genéticas que permitem a existência de subgrupos: A1 , A2 , O1 e O2 . Assim, novas técnicas de genotipagem poderão detectar novos tipos de variações. Essas variações de um mesmo gene são consideradas polimorfismos genéticos. 002. (IBFC/BIOMÉDICO/SESACRE/2019) O mais importante de todos os grupos sanguíneos é o ABO.Atabelaaseguirtrazarelaçãodeantígenoseanticorpospresentesemcadagruposanguíneo. Quanto aos números 1, 2, 3 e 4, é correto afirmar que representam, respectivamente os grupos: a) AB, A, B, O b) O, A, B, AB c) AB, B, A, O d) O, B, A, AB O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
  • 13. 13 de 56 www.grancursosonline.com.br Genética – Parte III BIOLOGIA Douglas Cavalcanti Tipo O = não possui antígeno, possui anticorpos Anti-A e Anti-B. Tipo A = possui antígeno A, possui anticorpos Anti-B. Tipo B = possui antígeno B, possui anticorpos Anti-A. Tipo AB = possui antígeno A e B, não possui anticorpos. Letra b. 003. (FGV/PERITO LEGISTA/PCRJ/2011) Uma mulher cujo grupo sanguíneo é A se casa com um homem cujo grupo é B. O primeiro filho desse casal tem sangue O. A probabilidade de que um segundo filho tenha um grupo sanguíneo diferente de O é de: a) 1/8. b) 1/16. c) 3/4. d) 2/3. e) 1/4. O casal hipotético tem um filho de tipo sanguíneo O (ii). Desta forma, sabemos que a mulher é do tipo sanguíneo A (IAi) e o homem é do tipo sanguíneo B (IBi). Do cruzamento entre IAi X IBi teremos as seguintes possibilidades: IAIB,IAi, IBi, ii. Perceba que a probabilidade do casal hipotético ter novamente um filho tipo O (ii) é de ¼ ou 25%. Assim, a probabilidade de o casal hipotético não ter um filho tipo O é de ¾ ou 75%. Letra c. 004. (CEBRASPE/PROFESSOR BIOLOGIA/SEED-PR/2021) Um exemplo clássico de polialelia é o sistema ABO, que apresenta três alelos diferentes de um único gene (IA, IB e i). Esses alelos são os responsáveis pela presença dos fenótipos (A, B, AB e O). As hemácias humanas apresentam, na sua superfície, os aglutinogênios, que reagem com as aglutininas encontradas no plasma. Nesse sentido, o plasma de um sujeito que possui aglutinogênio A, mas não aglutinogênio B, em suas hemácias: a) possui aglutinina AB b) não possui nenhuma aglutinina. c) possui aglutinina anti-A. d) possui aglutinina anti-B. e) possui aglutininas anti-A e anti-B. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
  • 14. 14 de 56 www.grancursosonline.com.br Genética – Parte III BIOLOGIA Douglas Cavalcanti A questão afirma que o sujeito possui aglutinogênio A, mas não o B. Logo, podemos concluir que o indivíduo é do tipo sanguíneo A. Esse tipo sanguíneo possui aglutinogênio A e aglutinina anti-B. Letra d. 3.2. Fator Rh O fator Rh foi descoberto pelos cientistas Karl Landsteiner (descobridor do sistema ABO) e Alexander Wiener, em 1940. Os cientistas estudavam o sangue do macaco Rhesus (Macaca mulata), quando perceberam que, ao misturar com sangue de coelho, produzia a síntese de anticorpos e a aglutinação do sangue. Desta forma nomearam o aglutinogênio presente no sangue do macaco de fator Rh ou fator Rhesus, e a aglutinina presente no coelho, de anti-Rh. Posteriormente, os pesquisadores extraíram as aglutininas do sangue dos coelhos e mistu- raram com sangue humano. Assim, observaram que em alguns tipos de sangue humano ocor- ria a aglutinação, porém, em outros não. Portanto, aqueles sangues humanos que aglutinavam foram denominados de Rh+ , pois possuíam aglutinogênio Rh, já aqueles que não aglutinavam foram denominados de Rh- , pois não possuíam aglutinogênio. No caso do fator Rh, os indivíduos Rh- , não produzem naturalmente o anticorpo anti-Rh. Assim, se o sangue de um indivíduo Rh- entrar em contato com o sangue de um indivíduo Rh+ , pela primeira vez, não ocorrerá reação de aglutinação ou ocorrerá de forma muito leve. Porém, de- vido ao sistema imune do indivíduo Rh- , as células de defesa memorizam o aglutinogênio Rh+ , assim, caso ocorra uma segunda interação entre o indivíduo Rh- com o sangue Rh+ , a reação do sistema imune do indivíduo Rh- será elevada e de alta intensidade, produzindo alta aglutinação. 3.2.1. Herança Genética do Fator Rh Para nossos estudos de resolução de questões, vamos considerar que o fator Rh não é um caso de polialelia (alelos múltiplos). Assim, neste caso observamos a expressão de dois genes alelos distintos, denominados: R e r. Desta forma, vejamos os genes alélicos: • Gene R: fenótipo com a síntese de aglutinogênio Rh, sendo denominado de Rh+ ; • Gene r: fenótipo com a ausência de síntese de aglutinogênio Rh, sendo denominado de Rh- . O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
  • 15. 15 de 56 www.grancursosonline.com.br Genética – Parte III BIOLOGIA Douglas Cavalcanti Fenótipo Genótipo Rh+ RR, Rr Rh- rr 3.3. Sistema MN Desenvolvendo novos estudos com sangue, o pesquisador Landsteiner descobriu dois di- ferentes tipos de aglutinogênios que também são encontrados sobre as superfícies das mem- branas das células sanguíneas, os quais foram denominados M e N. A produção desses aglu- tinogênios é condicionada por dois genes: • Gene LM : fenótipo com a síntese de aglutinogênio M; • Gene LN : fenótipo com a síntese de aglutinogênio N; Porém, diferente do que ocorre no sistema ABO e no fator Rh, Landsteiner observou que o sistema MN NÃO APRESENTA RESTRIÇÕES NAS TRANSFUSÕES SANGUÍNEAS, pois as re- ações antígeno-anticorpo são praticamente inexistentes. Geralmente, não há a presença de aglutininas no plasma sanguíneo contra os antígenos M e N existentes sobre as membranas celulares sanguíneas, ou, quando presentes, as aglutininas são muito pouco reativas. 3.3.1. Herança Genética do Sistema MN No sistema MN não há polialelia, pois seus grupos sanguíneos são determinados por ape- nas dois genes alelos (LM e LN ). Entre esses dois genes não há relação de dominância, sendo observados os seguintes fenótipos e genótipos: Fenótipo Genótipo Tipo M LM LM Tipo N LN LN Tipo MN LM LN O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
  • 16. 16 de 56 www.grancursosonline.com.br Genética – Parte III BIOLOGIA Douglas Cavalcanti 4.Possibilidades de Transfusões Sanguíneas pelo Sistema ABOe Rh. Veja, prezado(a) aluno(a), que as duas principais preocupações durante as transfusões sanguíneas pairam sobre o sistema ABO e o fator Rh, visto que ambos possuem anticorpos (aglutininas) que promovem intensa aglutinação diante dos antígenos (aglutinogênios) A, B, AB e Rh. O Tipo sanguíneo O negativo é chamado de doador universal, pois está ausente de aglutinogênio A/B e Rh. Já o Tipo sanguíneo AB positivo é chamado de receptor universal, pois está ausente de aglutininas (anticorpos) A/B e Rh. Assim, agrupando os dois sistemas sanguíneos teremos a seguinte tabela: Tipo Sanguíneo Aglutinogênio Aglutinina (anticorpo) Tipo O Rh Negativo Ausente Ausente Anti-A/Anti-B Anti-Rh Tipo O Rh Positivo Ausente Rh Anti-A/Anti-B Ausente Tipo A Rh Negativo A Ausente Anti-B Anti-Rh Tipo A Rh Positivo A Rh Anti-B Ausente Tipo B Rh Negativo B Ausente Anti-A Anti-Rh Tipo B Rh Positivo A Rh Anti-B Ausente Tipo AB Rh Negativo A/B Ausente Ausente Anti-Rh Tipo AB Rh Positivo A/B Rh Ausente Ausente O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
  • 17. 17 de 56 www.grancursosonline.com.br Genética – Parte III BIOLOGIA Douglas Cavalcanti Imagem 4 – Relação entre os Sistemas ABO e Rh (com modificações). Fonte: https://www.pinterest.co.uk/ pin/733946070495593291/visual-search/ 005. (IBADE/PROFESSOR BIOLOGIA/PREFEITURA DE LINHARES-ES/2020) A doação de sangue é um gesto solidário de ceder uma pequena quantidade do próprio sangue para salvar a vida de pessoas que se submetem a intervenções médicas de grande porte e complexidade (como transfusões, transplantes e cirurgias), bem como para o tratamento de doenças crôni- cas graves. Considerando apenas o sistema sanguíneo ABO, um indivíduo que possui aglutino- gênios do tipo A e aglutininas anti-B pode: a) doar sangue para os grupos A e B. b) doar sangue para os grupos A e AB. c) doar sangue apenas para o grupo O. d) receber sangue apenas do tipo B. e) receber sangue dos grupos A, B, AB e O. Um indivíduo que possui aglutinogênio A e aglutinina anti-B é pertencente ao tipo sanguíneo A. Desta forma, os indivíduos do grupo sanguíneo A podem doar sangue para os indivíduos A e AB, pois não possuem aglutinina anti-A. Letra b. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
  • 18. 18 de 56 www.grancursosonline.com.br Genética – Parte III BIOLOGIA Douglas Cavalcanti Por enquanto, querido(a) aluno(a), vamos ficando por aqui. Espero que você tenha aprovei- tado a aula! Agora é hora de exercitarmos, com força, todo conteúdo que foi estudado e aprendido até aqui, vamos lá? O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
  • 19. 19 de 56 www.grancursosonline.com.br Genética – Parte III BIOLOGIA Douglas Cavalcanti RESUMO Querido(a) aluno(a), nesta aula estudamos os alelos múltiplos e os grupos sanguíneos humanos – sistemas ABO, Rh e MN. Dentro dos alelos múltiplos, vimos casos em que o caractere genético é condicionado por três ou mais genes alelos, havendo entre eles relação de recessividade-dominância. Este tipo de heran- ça é chamada também de polialelia. Iniciamos demonstrando o clássico exemplo de polialelia de coloração da pelagem em coelhos. Nesse exemplo observamos a presença de quatro tipos de ale- los diferentes que condicionam a existência de fenótipos: Selvagem, Chinchila, Himalaia e Albino. Vimos também o sistema ABO, que também representa um clássico exemplo de alelos múltiplos (polialelia). Com o desenvolvimento da genética, verificou-se que o Sistema ABO é a expressão de três genes alelos, denominados: A, B e O. A expressão dos genes A ou B produz as proteínas (glico- proteínas) aglutinogênio A e aglutinogênio B, respectivamente, com a função de recobrir as super- fícies das células do sangue, como as hemácias, por exemplo. O gene O, não expressa proteínas, e apresenta superfície de membrana desprovida de aglutinogênio. Assim, os indivíduos que possuem o gene A, produzem fenótipo com aglutinogênio A sobre as membranas das células e consequen- temente apresentam anticorpo anti-B. Já os indivíduos que possuem o gene B, produzem fenótipo com aglutinogênio B sobre as membranas celulares, apresentando anticorpo anti-A. Os indivíduos que possuem ambos os genes (A e B) irão produzir fenótipo com os dois tipos de aglutinogênio A e B sobre as membranas das células, e não possuirão anticorpos anti-A e anti-B. Por fim, os indivíduos que possuem o gene O, irão produzir um fenótipo com ausência dos dois tipos de aglutinogênio (A e B) sobre as membranas celulares, porém possuirão os dois anticorpos anti-A e anti-B. Estudamos também o fator Rh, o qual foi descoberto posteriormente pelos cientistas Karl Landsteiner (descobridor do sistema ABO) e Alexander Wiener, em 1940. Os cientistas estuda- vam o sangue do macaco Rhesus (Macaca mulata), quando perceberam que, ao misturar com sangue de coelho, produzia a síntese de anticorpos e a aglutinação do sangue. Desta forma nomearam o aglutinogênio presente no sangue do macaco de fator Rh ou fator Rhesus, e a aglutinina presente no coelho, de anti-Rh. Os pesquisadores extraíram, então, as aglutininas do sangue dos coelhos e misturaram com sangue humano. Assim, observaram que em alguns tipos de sangue humano ocorria a aglutinação, porém, em outros não. Portanto, aqueles san- gues humanos que aglutinavam foram denominados de Rh+ , pois possuíam aglutinogênio Rh, já aqueles que não aglutinavam foram denominados de Rh- , pois não possuíam aglutinogênio. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
  • 21. 21 de 56 www.grancursosonline.com.br Genética – Parte III BIOLOGIA Douglas Cavalcanti QUESTÕES DE CONCURSO 001. (CEBRASPE/PAPILOSCOPISTA/POLÍCIA FEDERAL/2018) Em um bairro nobre de de- terminada cidade no Brasil, houve um assassinato na madrugada fria do mês agosto. A vítima, um homem de quarenta e dois anos de idade, foi encontrada morta com golpes de faca na re- gião torácica. Sua residência tinha sido saqueada e exibia sinais de violação, como, por exem- plo, uma janela quebrada que estava manchada de sangue. Como havia sinais de que a vítima pudesse ter resistido ao ataque e revidado até ser imobilizada e morta, amostras biológicas do corpo da vítima foram coletadas pelos investigadores e encaminhadas para análise, a fim de se obterem evidências que levassem à identificação do assassino. Uma das amostras de sangue recolhidas no local do crime promovia aglutinação de hemácias somente na presença de soro anti-B e de soro anti-Rh; outra amostra não apresentava aglutinação na presença de soros anti-A, anti-B e anti-Rh. Durante a investigação, descobriu-se, ainda, que a vítima sofria de hemofilia e que uma amostra de sangue de tipo sanguíneo diferente do da vítima apresentava mutação no alelo do fator VIII. Após vários meses de investigação, os investigadores chega- ram a um suspeito, que era portador do tipo sanguíneo A negativo. Considerando a situação hipotética apresentada e os múltiplos aspectos a ela relacionados, julgue o item a seguir. Na ausência de outras evidências que o ligassem ao fato, o suspeito poderia ser liberado, pois seu tipo sanguíneo não é o mesmo dos tipos sanguíneos encontrados nas duas amostras mencionadas, que correspondem, na ordem em que aparecem no texto, aos tipos sanguíneos B positivo e O negativo. (CEBRASPE/BIÓLOGO/EBSERH/2018) Considerando os dados da tabela abaixo, que represen- ta as reações sorológicas ao se incubarem diferentes tipos sanguíneos com os soros anti-A; anti-B; anti-A e anti-B e anti-Rh. Com base nessas informações julgue as questões de 2 até 5: O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
  • 22. 22 de 56 www.grancursosonline.com.br Genética – Parte III BIOLOGIA Douglas Cavalcanti 002. O indivíduo 4 é considerado receptor universal, uma vez que suas hemácias não apresen- tam os aglutinógenos A e B. 003. O indivíduo 3 pertence ao grupo AB, uma vez que suas hemácias expressam os antígenos A e B. 004. O indivíduo 2 pode receber sangue de doadores dos tipos sanguíneos B e O, uma vez que ele expressa aglutininas do tipo anti-A. 005. O indivíduo 1 apresenta anticorpos anti-B em suas hemácias. (CEBRASPE/PAPILOSCOPISTA/POLÍCIA FEDERAL/2012) Tendo o texto abaixo como referên- cia inicial e considerando os múltiplos aspectos que ele suscita, julgue as questões 6 e 7. 006. O sistema MN é caracterizado pela relação de dominância e recessividade entre os alelos M e N, em que M é dominante sobre N. 007. Um homem com número e estrutura cromossômica normais apresenta, no máximo, dois alelos diferentes para o sistema ABO; e a espécie humana apresenta diversos alelos para esse mesmo lócus gênico. 008. (IBFC/BIÓLOGO/PREFEITURA DE CABO DE SANTO AGOSTINHO-PE/2019) O Sistema ABO foi o primeiro sistema de grupos sanguíneos, descrito em 1900 por Landsteiner, que des- creveu os antígenos A, B e C (depois renomeado como O). Landsteiner descobriu que, mistu- rando soro e hemácias de diferentes pessoas, poderiam ser definidos três grupos e, alguns anos após, Decastello descreveu o fenótipo AB. Em 1910 Von Dungern e Hirchfeld confirma- ram que a herança genética do A e B obedeciam às leis de Mendel, com a presença do A e B como dominantes. É possível encontrar antígenos do Sistema ABO em diversas áreas do corpo humano. Nesse sentido, assinale a alternativa incorreta. a) Membrana eritrocitária b) Fluído espinhal c) Células epiteliais d) Células endoteliais O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
  • 23. 23 de 56 www.grancursosonline.com.br Genética – Parte III BIOLOGIA Douglas Cavalcanti 009. (VUNESP/PROFESSOR BIOLOGIA/PREFEITURA PERUÍBE-SP/2019) O sistema ABO é condicionado por três alelos múltiplos (IA, IB e i), sendo que os alelos IA e IB apresentam co- dominância entre si e ambos são dominantes em relação ao gene recessivo i. Márcio, de tipo sanguíneo A, possui pais AB. Marcio se casa com Mirtes e tem uma filha também do tipo A. Mirtes possui pai e mãe do tipo sanguíneo B, com avós paternos AB e A e avós maternos do tipo AB. Conforme a situação apresentada, assinale a alternativa que determina corretamente o fenótipo de Mirtes e se ela pode ou não receber transfusão de sangue de Márcio. a) Mirtes é do grupo B e não pode receber transfusão de Márcio. b) Mirtes é do grupo O e não pode receber transfusão de Márcio. c) Mirtes é do grupo A e pode receber transfusão de Márcio. d) Mirtes é do grupo AB e pode receber transfusão de Márcio. e) Mirtes é do grupo AB e não pode receber transfusão de Márcio. 010. (IDCAP/BIÓLOGO/CONSED-GO/2019) Considerando a tabela abaixo é correto afirmar que: a) Não contém aglutinina os tipos AB+, AB-, O+ e O-. b) Não contém aglutinina os tipos AB- e O-. c) As aglutininas Anti A e Anti B estão presentes nos tipos O+, O-, AB+ e AB-. d) Somente A+ tem aglutinina Anti B. e) B+ e B- possuem aglutinina Anti A. 011. (IDCAP/BIÓLOGO/CONSED-GO/2019) Considerando a tabela da questão anterior, quais tipos de sangue podem receber O-? a) O+ e O-, somente. b) AB + e AB-, somente. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
  • 24. 24 de 56 www.grancursosonline.com.br Genética – Parte III BIOLOGIA Douglas Cavalcanti c) A-, B-, O-, AB-, somente. d) A+, B+, O+, AB+, somente. e) Todos os tipos de sangue podem receber O-. 012. (PREFEITURA DO RIO DE JANEIRO-RJ/PROFESSOR BIOLOGIA/2019) Os estudantes Carolina e Arthur, que nunca doaram ou receberam sangue durante a vida, conversavam sobre os diferentes tipos sanguíneos existentes. Carolina disse que seu sangue possuí aglutinina anti-A, mas não a aglutinina anti-B. Já Arthur revelou que seu sangue possui os dois tipos de aglutinogênios (A e B). Os tipos sanguíneos de Carolina e Arthur são, respectivamente: a) B e AB b) A e O c) A e AB d) B e O (IF/BIÓLOGO/IF SUL RIO-GRANDENSE/2018) Ao assistir a uma aula de Biologia sobre o Siste- ma ABO e Fator Rh, um estudante, apreciador de filmes e séries sobre vampiros, apresentou a seguinte relação à turma: “Vampiros, independente do sexo, precisam sugar sangue de dife- rentes pessoas, logo é importante que seu tipo sanguíneo seja AB” A professora, valorizando a associação realizada pelo seu aluno, lançou um exercício em que considerava o personagem mencionado como sendo sempre receptor universal. No entanto, foi criteriosa ao elaborar as questões, respeitando as bases da herança genética para a característica – ABO, e possibi- litando cruzamento entre mortais (não vampiros) e vampiros. Desta forma, baseado nessas informações, responda as questões de 13 até 16: 013. Em relação ao Sistema ABO, se a avó materna do vampiro fosse homozigota recessiva, se o avô materno fosse heterozigoto (e não possuindo as aglutininas no plasma sanguíneo) e se os avós paternos apresentassem o mesmo genótipo do avô materno, então seria possível concluir que o pai do vampiro possuía, nos glóbulos vermelhos, os dois tipos de aglutinogênios e que a mãe era heterozigota para a característica. 014. Considerando que um vampiro teve filhos com uma vampira, então havia probabilidade de 50% de nascerem filhos cujos alelos apresentariam dominância incompleta entre si. 015. Caso o personagem do seriado se envolvesse com uma “mortal” de tipo sanguíneo A, ho- mozigota para a característica, a probabilidade de o casal ter uma filha com o mesmo genótipo do pai para o sistema ABO seria de 50%. 016. Supondo que o vampiro tivesse um filho, o Vamp Jr., de tipo sanguíneo B e que este teve uma filha homozigota recessiva para a característica, conclui-se que a mãe de Vamp Jr. apre- sentava pelo menos, um alelo recessivo para a característica do Sistema ABO. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
  • 25. 25 de 56 www.grancursosonline.com.br Genética – Parte III BIOLOGIA Douglas Cavalcanti 017. (IF/PROFESSOR BIOLOGIA/IF-TO/2019) Com relação ao sistema sanguíneo ABO, exis- tem quatro tipos de sangue: A, B, AB e O. A tipagem sanguínea será determinada por antígenos na membrana das hemácias (aglutinogênios) e por anticorpos (aglutininas). Um teste sanguí- neo apresentou como resultado: nenhuma presença de aglutinogênio nas hemácias e presen- ça de aglutininas Anti-A e Anti-B. O(s) tipo(s) sanguíneo(s) pode(m) ser: a) Tipos O e AB b) Tipo A c) Tipo B d) Tipo AB e) Tipo O 018. (IF/PROFESSOR BIOLOGIA/IF-TO/2019) Existe uma correspondência entre genótipos e fenótipos do sistema sanguíneo ABO. Assim, uma mulher com fenótipo Tipo AB, casada com um homem com fenótipo Tipo O, poderá ter filhos com: a) Somente fenótipo Tipo AB. b) Somente fenótipo Tipo A. c) Somente fenótipo Tipo B. d) Fenótipos Tipos A ou B. e) Somente fenótipo Tipo O. 019. (IF/BIOLOGIA/IF-SP/2019) Uma pessoa realizou o teste sorológico a fim de conhecer seu tipo sanguíneo para os sistemas ABO e fator Rh. O resultado do exame está representado na imagem a seguir. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
  • 26. 26 de 56 www.grancursosonline.com.br Genética – Parte III BIOLOGIA Douglas Cavalcanti O resultado do teste nos permite afirmar que essa pessoa a) pode ser filha de um casal de genótipos IA iRr x iirr. b) não poderá ter filhos recessivos para o sistema ABO e fator Rh. c) pode receber transfusões sanguíneas de pessoas que contenham aglutinogênios do tipo A. d) contém aglutinogênios do tipo B, aglutininas do tipo anti-A e não contém o fator Rh em seu sangue. 020. (COSEAC/BIÓLOGO/UFF/2019) Considerando o sistema ABO, pessoas de sangue tipo AB são chamadas de “receptores universais”, pois: a) suas hemácias não possuem aglutinogênios do tipo A ou B. b) geralmente são também Rh negativas. c) seu plasma não contém aglutininas A e B. d) não possuem antígenos nem anticorpos do tipo A e B. e) não possuem aglutinogênios no plasma. (IF/PROFESSOR BIOLOGIA/IF-RS/2016) Na espécie humana, os tipos sanguíneos do sistema ABO apresentam padrão de herança por polialelia. Considere um casal cuja mulher (1) é do grupo sanguíneo A, filha de pais dos tipos sanguíneos O e AB, cujo esposo (2) é do grupo san- guíneo AB, e cujo primeiro filho (3) pode doar sangue para ambos os pais (1 e 2). Com base nas informações do texto, responda as questões de 21 até 25: 021. OprimeirofilhodocasalpodetergenótipohomozigotoouheterozigotoparaosistemaABO. 022. Pelo fato de haver codominância entre os alelos, todos os indivíduos citados na família são obrigatoriamente heterozigotos para o sistema ABO. 023. Há dois doadores universais entre os membros da família. 024. A chance de o casal 1 e 2 ter uma próxima criança do sexo feminino e do tipo sanguíneo idêntico ao pai é de 25%. 025. A mulher (1) pode doar sangue para seu esposo (2) e, reciprocamente, também ser re- ceptora dele. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
  • 27. 27 de 56 www.grancursosonline.com.br Genética – Parte III BIOLOGIA Douglas Cavalcanti 026. (AOCP/PERITO CRIMINAL/ITEP-RN/2018) As aglutininas são proteínas encontradas no plasma sanguíneo. As aglutininas são anticorpos que reagem com os aglutinogênios. Assinale a alternativa correta que corresponde ao preenchimento do quadro em ordem de A para O. a) Anti-A / anti-B / nenhuma / anti-A e anti-B b) Anti-B / anti-A / anti-A e anti-B / nenhuma. c) Anti-A / anti-B / anti-A e anti-B / nenhuma. d) Anti-B / anti-A / nenhuma / anti-A e anti-B. e) Anti-B / anti-B / nenhuma / anti-A e anti-B. 027. (QUADRIX/PROFESSOR BIOLOGIA/SEDUCE-GO/2018) Após um acidente de lancha na Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro (RJ), as vítimas foram encaminhadas ao Hospital Salgado Filho. Uma das vítimas teve de ser submetida à cirurgia de emergência e necessitou de transfu- são sanguínea. A vítima em questão era portadora do tipo sanguíneo A, fator Rh negativo. No banco de sangue do hospital, havia estoques dos seguintes tipos sanguíneos: A, fator Rh positi- vo; • A, fator Rh negativo; • B, fator Rh positivo; • B, fator Rh negativo; e • O, fator Rh negativo. Com base nesse caso hipotético, assinale a alternativa que apresenta somente os grupos san- guíneos que a vítima poderia receber durante a cirurgia e estão disponíveis no banco de sangue. a) A, fator Rh negativo, e O, fator Rh negativo b) B, fator Rh negativo, e O, fator Rh negativo c) A, fator Rh negativo, e A, fator Rh positivo d) A, fator Rh negativo, e B, fator Rh negativo e) B, fator Rh positivo, e A, fator Rh negativo O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
  • 28. 28 de 56 www.grancursosonline.com.br Genética – Parte III BIOLOGIA Douglas Cavalcanti 028. (FUNCERN/PROFESSOR BIOLOGIA/IF-RN/2017) Agentes policiais encontraram vestí- gios de sangue no local de um crime, que poderiam ser de suspeitos ou até da própria vítima. A investigação considerou o pai biológico da vítima como principal suspeito, contudo outros três suspeitos também foram indicados em depoimento de vizinhos. Amostras de sangue do pai biológico e dos outros três suspeitos foram colhidas e testadas em relação ao sistema ABO e fator Rh. Os resultados estão apresentados na tabela abaixo. Nesse caso, os resultados a) indicam que o pai biológico seja colocado em segundo plano na investigação. b) mostram que os suspeitos 1, 2 e 3 não poderiam estar presentes na cena do crime. c) podem ser utilizados para conclusão de que o suspeito 2 é o criminoso. d) podem ser utilizados para conclusão de que o pai biológico é um dos possíveis criminosos. (IBFC/QUÍMICO LEGAL/POLÍCIA CIENTÍFICA-PR/2017) Um atributo fisiológico que muitos co- nhecemos a respeito de nós mesmos é o nosso tipo sanguíneo, que é tipo A, tipo B, tipo AB ou tipo O. Todos nós temos um desses quatro tipos sanguíneos comuns, que resultam de alelos no gene do grupo sanguíneo ABO situado no cromossomo 9. Em relação à tipificação do san- gue, responda as questões de 29 até 32 (com modificações): 029. A tipificação do sangue usa uma reação antígeno-anticorpo para determinar se um antí- geno específico está presente nos eritrócitos. 030. Aglomeração indica que o anticorpo detectou o seu antígeno-alvo, enquanto ausência de aglomeração indica que o sangue não contém o antígeno-alvo do anticorpo. 031. O sangue do tipo A apresenta os possíveis genótipos IA IA ou IA i. 032. O sangue do tipo O apresenta os genótipos ii e II. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
  • 29. 29 de 56 www.grancursosonline.com.br Genética – Parte III BIOLOGIA Douglas Cavalcanti 033. (VUNESP/PERITO CRIMINAL/PCSP/2014) A figura ilustra uma tipagem sanguínea hu- mana, na qual três gotas de sangue foram colocadas em contato com anticorpos anti-A, anti-B e anti-Rh, posicionados da esquerda para a direita na lâmina, conforme a figura. Foi verificada reação apenas com o anticorpo anti-A, o que confere à pessoa testada sangue tipo A Rh-. A reação observada durante a tipagem sanguínea é uma reação de_______________ de he- mácias, em que______________ da membrana celular da hemácia reagem especificamente com_____________ presentes na lâmina teste. Assinale a alterativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas do parágrafo anterior. a) aglutinação … os aglutinogênios … as aglutininas b) lise celular … as proteínas e lipídeos … enzimas c) coagulação … as plaquetas … soros coagulantes d) digestão … os componentes … ácidos e) rompimento … os antígenos … leucócitos específicos O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
  • 30. 30 de 56 www.grancursosonline.com.br Genética – Parte III BIOLOGIA Douglas Cavalcanti (IF/TÉCNICO DE LABORATÓRIO/IF-MS/2019) A genealogia apresentada abaixo retrata uma si- tuação hipotética da herança dos sistemas sanguíneos ABO e Rh em uma determinada família. Com base na genealogia acima, responda as questões de 34 até 38 (com modificações): 034. O indivíduo II-2 é desprovido de aglutinina e possui aglutinogênios A e B. 035. Os indivíduos que formam o casal I-5 e I-6, certamente, são heterozigotos para os siste- mas ABO e Rh. 036. O indivíduo III-3 não pode ter tipo sanguíneo O. 037. Considerando a homozigose do indivíduo II-4 para o sistema Rh, todos os seus descen- dentes jamais poderão ter sangue Rh negativo. 038. A chance do indivíduo III-4 ter o tipo sanguíneo B é de 25%. 039. (CEPERJ/PROFESSOR BIÓLOGO/SEDUC-RJ/2015) Os fenótipos do sistema sanguíneo ABO são determinados por três formas de alelos múltiplos. Um casal que apresente o genótipo IA i e IB IB pode apresentar filhos com os seguintes fenótipos: a) A e B b) AB e B c) AB e O d) A e O e) B e O O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
  • 31. 31 de 56 www.grancursosonline.com.br Genética – Parte III BIOLOGIA Douglas Cavalcanti 040. (FUNIVERSA/PAPILOSCOPISTA/PCGO/2015) Jovenaldo casa-se com Marivalda. Am- bos pertencem ao grupo sanguíneo A. O primeiro filho deles apresenta o grupo sanguíneo O. Considerando esse caso hipotético, assinale a alternativa que apresenta a probabilidade de que o próximo filho desse casal seja do grupo sanguíneo A. a) 100% b) 75% c) 50% d) 25% e) 0% (IF/PROFESSOR BIOLOGIA/IF-MS/2016) Em 1901, Karl Landsteiner descobriu que o sangue humano podia ser agrupado em quatro diferentes tipos principais, designados A, B, AB e O. Esse método de classificação é chamado de Sistema de Grupo Sanguíneo ABO. Desde então, outros sistemas de grupos sanguíneos, como o Sistema de Lewis e o Sistema MN, foram des- cobertos (TORTORA, G.J.; FUNKE, B.R.; CASE, CL. Microbiologia. 10ª ed., Porto Alegre: Artmed, 2012). Sobre a biologia do Sistema Sanguíneo ABO responda as questões de 41 até 45: 041. O tipo sanguíneo ABO de uma pessoa depende da presença ou ausência de antígenos localizados na membrana celular das hemácias. 042. Pessoas com tipo sanguíneo AB têm o plasma sem anticorpos contra os antígenos A ou B. 043. As pessoas de tipo sanguíneo O têm anticorpos contra os antígenos A e B. 044. As células do tipo sanguíneo O não têm os antígenos A e B. O plasma das pessoas com determinado tipo sanguíneo, como o A, tem anticorpos contra o tipo sanguíneo alternativo, anticorpo anti-B. 045. Quando uma transfusão é compatível, como quando sangue tipo B é transfundido para uma pessoa com tipo sanguíneo A, os antígenos nas células do tipo B reagirão com os anticorpos an- ti-B do soro do receptor. Essa reação antígeno-anticorpo ativa o complemento que, por sua vez, causa o desenvolvimento das hemácias do doador, assim que entrem no sistema do receptor. 046. (CEPERJ/PROFESSOR BIOLOGIA/SEDUC-RJ/2013) Considere dois casais em relação à tipagem sanguínea do sistema ABO: • casal 1 – ambos os cônjuges tipo AB • casal 2 – ambos os cônjuges tipo O A afirmativa correta acerca dessa situação é: a) O casal no 1 poderá ter filhos somente de tipos sanguíneos A e B. b) O casal no 2 poderá ter filhos somente de tipos sanguíneos A, B, AB e O. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
  • 32. 32 de 56 www.grancursosonline.com.br Genética – Parte III BIOLOGIA Douglas Cavalcanti c) O casal no 1 poderá ter filhos somente de tipos sanguíneos A, B e AB. d) O casal no 2 poderá ter filhos somente de tipos sanguíneos A, B e AB. e) O casal no 1 poderá ter filhos somente de tipos sanguíneos A, B, AB e O. (FUNIVERSA/PERITO CRIMINAL/SPTC-GO/2010) A identificação por meio de testes labora- toriais do fenótipo dos grupos sanguíneos do sistema ABO, em manchas de sangue já secas, fornece evidências em casos de homicídio, estupro, acidentes, desaparecimento de pessoas, sequestros e tem-se mostrado de grande auxílio na elucidação desses crimes, até mesmo pro- tegendo os inocentes. Claro está que tipagem sanguínea por si só não leva à conclusão de que determinada pessoa tenha cometido determinado crime. Entretanto, é mais uma evidência que deve constar de um processo mais amplo no qual outras provas e testemunhas deverão ser consideradas. Os testes imunológicos para determinação dos grupos sanguíneos são conhe- cidos no âmbito forense desde 1916, quando foi utilizado por Leone Lattes pela primeira vez em um caso criminal. O que se torna muito interessante é que os testes sanguíneos antigos não foram abandonados por completo. Muitos ainda são utilizados e continuam como parte da rotina de exames em respostas a quesitos quanto a classificação, identificação, diferencia- ção e individualização da substância de aspecto hematoide que sequencialmente será incluída no repertório de um laudo pericial. Internet: www.laes-haes.com.br (com adaptações). A respeito do texto acima e de conhecimentos acerca do tema, julgue as questões de 47 até 50: 047. Caso o sangue identificado apresente antígeno do tipo “A” na superfície das hemácias, é correto concluir que o sangue é do tipo “B”. 048. Caso uma mulher de sangue do tipo “A” tenha sido estuprada e tenha uma criança do tipo “B” resultante deste ato, todos os indivíduos de sangue dos tipos “A” e “AB” suspeitos serão inocentados. 049. Indivíduos com tipo sanguíneo “O” nunca apresentam anticorpos do tipo anti-A em sua corrente sanguínea. 050. O sistema ABO consiste em um caso de alelos múltiplos ou polialelia. 051. (QUADRIX/PROFESSOR BIOLOGIA/SEDF/2021) Quanto à biologia evolutiva e genética, julgue o item. O sistema ABO é um exemplo de herança com dominância completa. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
  • 33. 33 de 56 www.grancursosonline.com.br Genética – Parte III BIOLOGIA Douglas Cavalcanti GABARITO 1. C 2. E 3. C 4. C 5. E 6. E 7. C 8. b 9. a 10. e 11. e 12. a 13. E 14. C 15. E 16. C 17. e 18. d 19. d 20. c 21. C 22. E 23. E 24. E 25. E 26. d 27. a 28. a 29. C 30. C 31. C 32. E 33. a 34. E 35. E 36. E 37. C 38. C 39. b 40. b 41. C 42. C 43. C 44. C 45. E 46. c 47. E 48. E 49. E 50. C 51. E O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
  • 34. 34 de 56 www.grancursosonline.com.br Genética – Parte III BIOLOGIA Douglas Cavalcanti GABARITO COMENTADO 001. (CEBRASPE/PAPILOSCOPISTA/POLÍCIA FEDERAL/2018) Em um bairro nobre de determina- da cidade no Brasil, houve um assassinato na madrugada fria do mês agosto. A vítima, um homem de quarenta e dois anos de idade, foi encontrada morta com golpes de faca na região torácica. Sua residência tinha sido saqueada e exibia sinais de violação, como, por exemplo, uma janela quebrada que estava manchada de sangue. Como havia sinais de que a vítima pudesse ter resistido ao ata- que e revidado até ser imobilizada e morta, amostras biológicas do corpo da vítima foram coletadas pelos investigadores e encaminhadas para análise, a fim de se obterem evidências que levassem à identificação do assassino. Uma das amostras de sangue recolhidas no local do crime promovia aglutinação de hemácias somente na presença de soro anti-B e de soro anti-Rh; outra amostra não apresentava aglutinação na presença de soros anti-A, anti-B e anti-Rh. Durante a investigação, des- cobriu-se, ainda, que a vítima sofria de hemofilia e que uma amostra de sangue de tipo sanguíneo diferente do da vítima apresentava mutação no alelo do fator VIII. Após vários meses de investigação, os investigadores chegaram a um suspeito, que era portador do tipo sanguíneo A negativo. Considerando a situação hipotética apresentada e os múltiplos aspectos a ela relacionados, julgue o item a seguir. Na ausência de outras evidências que o ligassem ao fato, o suspeito poderia ser liberado, pois seu tipo sanguíneo não é o mesmo dos tipos sanguíneos encontrados nas duas amostras mencionadas, que correspondem, na ordem em que aparecem no texto, aos tipos sanguíneos B positivo e O negativo. O texto afirma que uma das amostras de sangue recolhidas no local do crime promovia agluti- nação de hemácias somente na presença de soro anti-B e de soro anti-Rh. Assim, essa amos- tra é do tipo B positivo. Outra amostra não apresentava aglutinação na presença de soros anti-A, anti-B e anti-Rh. As- sim, essa amostra é do tipo O negativo. O suspeito era portador do tipo sanguíneo A negativo. Certo. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
  • 35. 35 de 56 www.grancursosonline.com.br Genética – Parte III BIOLOGIA Douglas Cavalcanti (CEBRASPE/BIÓLOGO/EBSERH/2018) Considerando os dados da tabela abaixo, que represen- ta as reações sorológicas ao se incubarem diferentes tipos sanguíneos com os soros anti-A; anti-B; anti-A e anti-B e anti-Rh. Com base nessas informações julgue as questões de 2 até 5: 002. O indivíduo 4 é considerado receptor universal, uma vez que suas hemácias não apresen- tam os aglutinógenos A e B. É considerado doador, não há como saber se é universal, pois não foi testado o anti-Rh. Errado. 003. O indivíduo 3 pertence ao grupo AB, uma vez que suas hemácias expressam os antígenos A e B. Veja que o sangue do indivíduo 3 sofre aglutinação com anti-A, anti-B e anti-AB. Logo, possui os aglutinogênios A e B. Certo. 004. O indivíduo 2 pode receber sangue de doadores dos tipos sanguíneos B e O, uma vez que ele expressa aglutininas do tipo anti-A. Veja que o sangue do indivíduo 2 sofre aglutinação com anti-B e anti-AB. Porém não sofre com aglutinação com anti-A. Logo concluímos que o sangue é tipo B. O tipo B pode receber doação de outros tipos B e de O. Certo. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
  • 36. 36 de 56 www.grancursosonline.com.br Genética – Parte III BIOLOGIA Douglas Cavalcanti 005. O indivíduo 1 apresenta anticorpos anti-B em suas hemácias. Fique atento, não caia nessa pegadinha novamente! O indivíduo 1 apresenta antígenos (aglu- tinogênio A) nas membranas das hemácias e não anticorpos. O anticorpo (aglutinina) anti-B está presente no plasma e não nas hemácias de indivíduos com sangue do tipo A. Errado. (CEBRASPE/PAPILOSCOPISTA/POLÍCIA FEDERAL/2012) Tendo o texto abaixo como referên- cia inicial e considerando os múltiplos aspectos que ele suscita, julgue as questões 6 e 7. 006. O sistema MN é caracterizado pela relação de dominância e recessividade entre os alelos M e N, em que M é dominante sobre N. No sistema MN não há relação de dominância-recessividade. Porém, há um codominância entre M e N. Errado. 007. Um homem com número e estrutura cromossômica normais apresenta, no máximo, dois alelos diferentes para o sistema ABO; e a espécie humana apresenta diversos alelos para esse mesmo lócus gênico. O sistema ABO seque a probabilidade de herança Mendeliana. Sabemos a expressão gênica é condicionada pela presença de dois alelos, um do pai e outro da mãe. Os genes alelos que compõem o sistema ABO são polialélicos. A biologia molecular tem demonstrado a presença de diferentes variações dos alelos ABO e que esses genes são polimórficos. Certo. 008. (IBFC/BIÓLOGO/PREFEITURA DE CABO DE SANTO AGOSTINHO-PE/2019) O Sistema ABO foi o primeiro sistema de grupos sanguíneos, descrito em 1900 por Landsteiner, que des- creveu os antígenos A, B e C (depois renomeado como O). Landsteiner descobriu que, mistu- rando soro e hemácias de diferentes pessoas, poderiam ser definidos três grupos e, alguns O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
  • 37. 37 de 56 www.grancursosonline.com.br Genética – Parte III BIOLOGIA Douglas Cavalcanti anos após, Decastello descreveu o fenótipo AB. Em 1910 Von Dungern e Hirchfeld confirma- ram que a herança genética do A e B obedeciam às leis de Mendel, com a presença do A e B como dominantes. É possível encontrar antígenos do Sistema ABO em diversas áreas do corpo humano. Nesse sentido, assinale a alternativa incorreta. a) Membrana eritrocitária b) Fluído espinhal c) Células epiteliais d) Células endoteliais Os antígenos do sistema ABO recobrem a superfície externa das membranas das células, pois são glicoproteínas responsáveis pela identificação celular (compõem o glicocálix). Desta for- ma os fluidos não irão possuir antígenos do sistema ABO. Letra b. 009. (VUNESP/PROFESSOR BIOLOGIA/PREFEITURA PERUÍBE-SP/2019) O sistema ABO é condicionado por três alelos múltiplos (IA, IB e i), sendo que os alelos IA e IB apresentam co- dominância entre si e ambos são dominantes em relação ao gene recessivo i. Márcio, de tipo sanguíneo A, possui pais AB. Marcio se casa com Mirtes e tem uma filha também do tipo A. Mirtes possui pai e mãe do tipo sanguíneo B, com avós paternos AB e A e avós maternos do tipo AB. Conforme a situação apresentada, assinale a alternativa que determina corretamente o fenótipo de Mirtes e se ela pode ou não receber transfusão de sangue de Márcio. a) Mirtes é do grupo B e não pode receber transfusão de Márcio. b) Mirtes é do grupo O e não pode receber transfusão de Márcio. c) Mirtes é do grupo A e pode receber transfusão de Márcio. d) Mirtes é do grupo AB e pode receber transfusão de Márcio. e) Mirtes é do grupo AB e não pode receber transfusão de Márcio. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
  • 38. 38 de 56 www.grancursosonline.com.br Genética – Parte III BIOLOGIA Douglas Cavalcanti Para entendermos a questão, é necessário transcrever a genealogia proposta na questão: Mirtes representa o círculo em vermelho. Para chegar no genótipo de Mirtes, precisamos ana- lisar seus avós e seus pais. Do cruzamento dos avós maternos vamos ter (IA IB x IA IB ) = IA IA , IA IB , IA IB , IB IB = 25%A, 50%AB, 25%B. Porém, já sabemos que o tipo sanguíneo da mãe de Mirtes é B, logo ela será: IB IB . Do cruzamento dos avós paternos vamos ter obrigatoriamente (IA IB x IA i) = IA IA , IA i, IA IB , IB i) = 50%A, 25%AB, 25%B. Porém, já sabemos que o tipo sanguíneo do pai de Mirtes é B, logo ele será: IB i. Então, vamos realizar o cruzamento entre o pai (IB i) e a mãe (IB IB ) de Mirtes. Assim, (IB i x IB IB ) = IB IB , IB IB , IB i, IB i. Assim, Mirtes pode ter os seguintes genótipos: IB IB ou IB i. Vamos analisar o genótipo do Márcio. Do cruzamento de seus pais teremos: (IA IB x IA IB ) = IA IA , IA IB , IA IB , IB IB = 25%A, 50%AB, 25%B. Como sabemos que Márcio é tipo A, logo seu genótipo é: IA IA . Observe que Márcio e Mirtes tiveram uma filha tipo A, ou seja, pode ter os seguintes genótipos: IA IA ou IA i. Observe que Márcio (IA IA ) somente poderia passar o gene IA para sua filha. Pelos genótipos de Mirtes (IB IB ou IB i), para que a filha fosse tipo sanguíneo “A”, a única alternativa era que Mirtes transmitisse o gene i recessivo. Logo, diante desse raciocínio, o genótipo da filha do casal é: IA i. O genótipo de Mirtes é obrigatoriamente: IB i. Assim, Márcio não pode doar sangue para Mirtes, pois ela é do tipo B. Letra a. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
  • 39. 39 de 56 www.grancursosonline.com.br Genética – Parte III BIOLOGIA Douglas Cavalcanti 010. (IDCAP/BIÓLOGO/CONSED-GO/2019) Considerando a tabela abaixo é correto afirmar que: a) Não contém aglutinina os tipos AB+, AB-, O+ e O-. b) Não contém aglutinina os tipos AB- e O-. c) As aglutininas Anti A e Anti B estão presentes nos tipos O+, O-, AB+ e AB-. d) Somente A+ tem aglutinina Anti B. e) B+ e B- possuem aglutinina Anti A. Tipo sanguíneo B (positivo ou negativo) possuem anticorpos anti-A. Letra e. 011. (IDCAP/BIÓLOGO/CONSED-GO/2019) Considerando a tabela da questão anterior, quais tipos de sangue podem receber O-? a) O+ e O-, somente. b) AB + e AB-, somente. c) A-, B-, O-, AB-, somente. d) A+, B+, O+, AB+, somente. e) Todos os tipos de sangue podem receber O-. O sangue tipo O negativo é o doador universal, pode doar para todos os tipos sanguíneos. Letra e. 012. (PREFEITURA DO RIO DE JANEIRO-RJ/PROFESSOR BIOLOGIA/2019) Os estudantes Carolina e Arthur, que nunca doaram ou receberam sangue durante a vida, conversavam sobre O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
  • 40. 40 de 56 www.grancursosonline.com.br Genética – Parte III BIOLOGIA Douglas Cavalcanti os diferentes tipos sanguíneos existentes. Carolina disse que seu sangue possuí aglutinina anti-A, mas não a aglutinina anti-B. Já Arthur revelou que seu sangue possui os dois tipos de aglutinogênios (A e B). Os tipos sanguíneos de Carolina e Arthur são, respectivamente: a) B e AB b) A e O c) A e AB d) B e O Veja que Carolina possui aglutinina anti-A mas não anti-B, então, seu tipo sanguíneo é B. Arthur possui aglutinogênios A e B, então, seu tipo sanguíneo é AB. Letra a. (IF/BIÓLOGO/IF SUL RIO-GRANDENSE/2018) Ao assistir a uma aula de Biologia sobre o Siste- ma ABO e Fator Rh, um estudante, apreciador de filmes e séries sobre vampiros, apresentou a seguinte relação à turma: “Vampiros, independente do sexo, precisam sugar sangue de dife- rentes pessoas, logo é importante que seu tipo sanguíneo seja AB” A professora, valorizando a associação realizada pelo seu aluno, lançou um exercício em que considerava o personagem mencionado como sendo sempre receptor universal. No entanto, foi criteriosa ao elaborar as questões, respeitando as bases da herança genética para a característica – ABO, e possibi- litando cruzamento entre mortais (não vampiros) e vampiros. Desta forma, baseado nessas informações, responda as questões de 13 até 16: 013. Em relação ao Sistema ABO, se a avó materna do vampiro fosse homozigota recessiva, se o avô materno fosse heterozigoto (e não possuindo as aglutininas no plasma sanguíneo) e se os avós paternos apresentassem o mesmo genótipo do avô materno, então seria possível concluir que o pai do vampiro possuía, nos glóbulos vermelhos, os dois tipos de aglutinogênios e que a mãe era heterozigota para a característica. Avó materna do vampiro fosse homozigota recessiva = ii Avô materno fosse heterozigoto (e não possuindo as aglutininas no plasma sanguíneo) = AB Avós paternos apresentassem o mesmo genótipo do avô materno = AB. O cruzamento dos avós paternos produzirá: (IA IB x IA IB ) = IA IA , IA IB , IA IB , IB IB = 25%A, 50%AB, 25%B. Observe que o Pai do Vampiro poderia ser três genótipos diferentes, não sendo possível concluir qual deles seria. Desta forma, não há como concluir que o pai do Vampiro tenha dois tipos de aglutinogênios. Errado. 014. Considerando que um vampiro teve filhos com uma vampira, então havia probabilidade de 50% de nascerem filhos cujos alelos apresentariam dominância incompleta entre si. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
  • 41. 41 de 56 www.grancursosonline.com.br Genética – Parte III BIOLOGIA Douglas Cavalcanti O cruzamento entre dois Vampiros seria AB x AB, então, (IA IB x IA IB ) = IA IA , IA IB , IA IB , IB IB = 25%A, 50%AB, 25%B. Já vimos que a dominância incompleta é a codominância, assim, 50% são AB. Certo. 015. Caso o personagem do seriado se envolvesse com uma “mortal” de tipo sanguíneo A, ho- mozigota para a característica, a probabilidade de o casal ter uma filha com o mesmo genótipo do pai para o sistema ABO seria de 50%. O cruzamento entre um Vampiro e uma “Mortal” tipo A (homozigoto), teríamos (IA IB x IA IA ) = IA IA , IA IA , IA IB , IA IB = 50%A e 50%AB. Logo, para o casal ter o genótipo do pai, a probabilidade é de 1/2, porém, tem que ser feminino, logo temos que multiplicar por 1/2. Então, a probabilidade é: 1/2 x 1/2 = 1/4 ou 25%. Errado. 016. Supondo que o vampiro tivesse um filho, o Vamp Jr., de tipo sanguíneo B e que este teve uma filha homozigota recessiva para a característica, conclui-se que a mãe de Vamp Jr. apre- sentava pelo menos, um alelo recessivo para a característica do Sistema ABO. Sabemos que Vamp Jr. É do tipo B podendo ser: IB IB ou IB i. A filha de Vamp Jr. é homozigota recessiva, logo: ii. Logo, podemos concluir que Vamp Jr. é obrigatoriamente IB i. Então, se o pai do Vamp Jr. é heterozigoto AB (IA IB ). Podemos concluir que o gene IB do Vamp Jr. foi herdado do pai e que o gene i foi herdado da mãe. Certo. 017. (IF/PROFESSOR BIOLOGIA/IF-TO/2019) Com relação ao sistema sanguíneo ABO, exis- tem quatro tipos de sangue: A, B, AB e O. A tipagem sanguínea será determinada por antígenos na membrana das hemácias (aglutinogênios) e por anticorpos (aglutininas). Um teste sanguí- neo apresentou como resultado: nenhuma presença de aglutinogênio nas hemácias e presen- ça de aglutininas Anti-A e Anti-B. O(s) tipo(s) sanguíneo(s) pode(m) ser: a) Tipos O e AB b) Tipo A c) Tipo B d) Tipo AB e) Tipo O O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
  • 42. 42 de 56 www.grancursosonline.com.br Genética – Parte III BIOLOGIA Douglas Cavalcanti Ausência de aglutinogênios e presença de aglutininas são características do grupo sanguí- neo tipo O. Letra e. 018. (IF/PROFESSOR BIOLOGIA/IF-TO/2019) Existe uma correspondência entre genótipos e fenótipos do sistema sanguíneo ABO. Assim, uma mulher com fenótipo Tipo AB, casada com um homem com fenótipo Tipo O, poderá ter filhos com: a) Somente fenótipo Tipo AB. b) Somente fenótipo Tipo A. c) Somente fenótipo Tipo B. d) Fenótipos Tipos A ou B. e) Somente fenótipo Tipo O. Do cruzamento entre Tipo AB e Tipo O, teremos (IA IB x ii) = IA i, IA i, IB i, IB i = 50%A e 50%B. Letra d. 019. (IF/BIOLOGIA/IF-SP/2019) Uma pessoa realizou o teste sorológico a fim de conhecer seu tipo sanguíneo para os sistemas ABO e fator Rh. O resultado do exame está representado na imagem a seguir. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
  • 43. 43 de 56 www.grancursosonline.com.br Genética – Parte III BIOLOGIA Douglas Cavalcanti O resultado do teste nos permite afirmar que essa pessoa a) pode ser filha de um casal de genótipos IA iRr x iirr. b) não poderá ter filhos recessivos para o sistema ABO e fator Rh. c) pode receber transfusões sanguíneas de pessoas que contenham aglutinogênios do tipo A. d) contém aglutinogênios do tipo B, aglutininas do tipo anti-A e não contém o fator Rh em seu sangue. Observe que a aglutinação das hemácias ocorreu apenas quando em contato com o soro an- ti-B. Assim, o sangue testado possuia aglutinina B. Em relação ao soro anti-Rh, não houve rea- ção, ou seja, aglutinina ausente. Então, o sangue testado é B negativo. Letra d. 020. (COSEAC/BIÓLOGO/UFF/2019) Considerando o sistema ABO, pessoas de sangue tipo AB são chamadas de “receptores universais”, pois: a) suas hemácias não possuem aglutinogênios do tipo A ou B. b) geralmente são também Rh negativas. c) seu plasma não contém aglutininas A e B. d) não possuem antígenos nem anticorpos do tipo A e B. e) não possuem aglutinogênios no plasma. A característica do sangue AB é a completa ausência de aglutininas A e B, por isso é conside- rado receptor universal. Letra c. (IF/PROFESSOR BIOLOGIA/IF-RS/2016) Na espécie humana, os tipos sanguíneos do sistema ABO apresentam padrão de herança por polialelia. Considere um casal cuja mulher (1) é do grupo sanguíneo A, filha de pais dos tipos sanguíneos O e AB, cujo esposo (2) é do grupo san- guíneo AB, e cujo primeiro filho (3) pode doar sangue para ambos os pais (1 e 2). Com base nas informações do texto, responda as questões de 21 até 25: 021. OprimeirofilhodocasalpodetergenótipohomozigotoouheterozigotoparaosistemaABO. Para resolver a questão precisamos entender a genealogia. A mãe (1) é do tipo A, com pais do Tipo AB (IA IB ) e do Tipo O (ii). Desta forma, já sabemos que a mãe (1) é IA i, pois o Tipo O de seus pais somente pode transmitir o gene i. O esposo (2) é do grupo sanguíneo AB. O casal teve um filho que pode doar para os dois pais. Sabemos que o casal 1 e 2 é (IA i x IA IB ). Então, para doar para mãe, o filho somente pode ser do tipo A. Pois o pai é receptor universal. Assim, O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
  • 44. 44 de 56 www.grancursosonline.com.br Genética – Parte III BIOLOGIA Douglas Cavalcanti pelo cruzamento do casal 1 e 2 temos: (IA i x IA IB ) = IA IA , IA IB , IA i, IB i. Veja que o genótipo a comporta tanto homozigoto como heterozigoto. Certo. 022. Pelo fato de haver codominância entre os alelos, todos os indivíduos citados na família são obrigatoriamente heterozigotos para o sistema ABO. Há codominância apenas entre os genes IA e o gene IB , o gene i é recessivo para ambos. Errado. 023. Há dois doadores universais entre os membros da família. Os doadores universais são os tipos sanguíneos O. Logo, na genealogia da família descrita na questão, observamos apenas um tipo O. Errado. 024. A chance de o casal 1 e 2 ter uma próxima criança do sexo feminino e do tipo sanguíneo idêntico ao pai é de 25%. Já vimos que o casal 1 e 2 é (IA i x IA IB ). Assim, pelo cruzamento do casal 1 e 2 temos: (IA i x IA IB ) = IA IA , IA IB , IA i, IB i. Veja que a chance de ter um filho AB é de 25% ou 1/4. Porém, tem que ser uma filha. Logo, a probabilidade é 1/4 x 1/2 = 1/8 ou 12,5%. Errado. 025. Amulher(1)podedoarsangueparaseuesposo(2)e,reciprocamente,tambémserreceptoradele. Já vimos que o casal 1 e 2 é (IA i x IA IB ). A mulher (1) pode doar para o marido, porém o marido não pode doar para a mulher. Errado. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
  • 45. 45 de 56 www.grancursosonline.com.br Genética – Parte III BIOLOGIA Douglas Cavalcanti 026. (AOCP/PERITO CRIMINAL/ITEP-RN/2018) As aglutininas são proteínas encontradas no plasma sanguíneo. As aglutininas são anticorpos que reagem com os aglutinogênios. Assinale a alternativa correta que corresponde ao preenchimento do quadro em ordem de A para O. a) Anti-A / anti-B / nenhuma / anti-A e anti-B b) Anti-B / anti-A / anti-A e anti-B / nenhuma. c) Anti-A / anti-B / anti-A e anti-B / nenhuma. d) Anti-B / anti-A / nenhuma / anti-A e anti-B. e) Anti-B / anti-B / nenhuma / anti-A e anti-B. Questão totalmente conceitual. Tipo A (aglutinogênio A e anti-B) Tipo B (aglutinogênio B e anti-A) Tipo AB (aglutinogênio A e B, nenhuma aglutinina) Tipo O (nenhum aglutinogênio e anti-A e anti-B) Letra d. 027. (QUADRIX/PROFESSOR BIOLOGIA/SEDUCE-GO/2018) Após um acidente de lancha na Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro (RJ), as vítimas foram encaminhadas ao Hospital Salgado Filho. Uma das vítimas teve de ser submetida à cirurgia de emergência e necessitou de transfu- são sanguínea. A vítima em questão era portadora do tipo sanguíneo A, fator Rh negativo. No banco de sangue do hospital, havia estoques dos seguintes tipos sanguíneos: A, fator Rh positi- vo; • A, fator Rh negativo; • B, fator Rh positivo; • B, fator Rh negativo; e • O, fator Rh negativo. Com base nesse caso hipotético, assinale a alternativa que apresenta somente os grupos san- guíneos que a vítima poderia receber durante a cirurgia e estão disponíveis no banco de sangue. a) A, fator Rh negativo, e O, fator Rh negativo b) B, fator Rh negativo, e O, fator Rh negativo c) A, fator Rh negativo, e A, fator Rh positivo d) A, fator Rh negativo, e B, fator Rh negativo e) B, fator Rh positivo, e A, fator Rh negativo O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
  • 46. 46 de 56 www.grancursosonline.com.br Genética – Parte III BIOLOGIA Douglas Cavalcanti A vítima possuía sangue tipo A negativo, ou seja, possui anti-B e anti-Rh. Desta forma, não pode receber doações de tipos sanguíneos que possuem aglutinogênio B e aglutinogênio Rh, que são (B+, B-, AB+, AB-,A+ e O+). Letra a. 028. (FUNCERN/PROFESSOR BIOLOGIA/IF-RN/2017) Agentes policiais encontraram vestí- gios de sangue no local de um crime, que poderiam ser de suspeitos ou até da própria vítima. A investigação considerou o pai biológico da vítima como principal suspeito, contudo outros três suspeitos também foram indicados em depoimento de vizinhos. Amostras de sangue do pai biológico e dos outros três suspeitos foram colhidas e testadas em relação ao sistema ABO e fator Rh. Os resultados estão apresentados na tabela abaixo. Nesse caso, os resultados a) indicam que o pai biológico seja colocado em segundo plano na investigação. b) mostram que os suspeitos 1, 2 e 3 não poderiam estar presentes na cena do crime. c) podem ser utilizados para conclusão de que o suspeito 2 é o criminoso. d) podem ser utilizados para conclusão de que o pai biológico é um dos possíveis criminosos. Vítima: sangue tipo A Sangue do crime: AB+ Pai: O- Suspeito1: A+ Suspeito2: AB+ Suspeito3: B+ Observe que o suspeito 2 é o que possui o tipo sanguíneo semelhante ao do sangue encontra- do na cena do crime. Porém, A tipagem sanguínea quando utilizada para análise de locais de crime, somente pode ser aplicada para exclusão de suspeitos, não podendo ser utilizada para incriminar, visto que a quantidade de tipos AB+ é muito ampla. Assim, não podemos afirmar que o suspeito 2 é o criminoso, mas que ele não pode ser excluído da investigação. Letra a. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
  • 47. 47 de 56 www.grancursosonline.com.br Genética – Parte III BIOLOGIA Douglas Cavalcanti (IBFC/QUÍMICO LEGAL/POLÍCIA CIENTÍFICA-PR/2017) Um atributo fisiológico que muitos co- nhecemos a respeito de nós mesmos é o nosso tipo sanguíneo, que é tipo A, tipo B, tipo AB ou tipo O. Todos nós temos um desses quatro tipos sanguíneos comuns, que resultam de alelos no gene do grupo sanguíneo ABO situado no cromossomo 9. Em relação à tipificação do san- gue, responda as questões de 29 até 32 (com modificações): 029. A tipificação do sangue usa uma reação antígeno-anticorpo para determinar se um antí- geno específico está presente nos eritrócitos. A reação antígeno-anticorpo é utilizada para a testagem dos tipos sanguíneos, mediante a uti- lização de soros anti-A, anti-B e anti-Rh. Certo. 030. Aglomeração indica que o anticorpo detectou o seu antígeno-alvo, enquanto ausência de aglomeração indica que o sangue não contém o antígeno-alvo do anticorpo. A aglomeração ou aglutinação indica que o anticorpo (aglutinina) detectou os antígenos (aglu- tinogênios) Certo. 031. O sangue do tipo A apresenta os possíveis genótipos IA IA ou IA i. O fenótipo do Tipo A apresenta os genótipos IA IA ou IA i. Certo. 032. O sangue do tipo O apresenta os genótipos ii e II. O fenótipo do Tipo O apresenta o genótipo ii. Errado. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
  • 48. 48 de 56 www.grancursosonline.com.br Genética – Parte III BIOLOGIA Douglas Cavalcanti 033. (VUNESP/PERITO CRIMINAL/PCSP/2014) A figura ilustra uma tipagem sanguínea hu- mana, na qual três gotas de sangue foram colocadas em contato com anticorpos anti-A, anti-B e anti-Rh, posicionados da esquerda para a direita na lâmina, conforme a figura. Foi verificada reação apenas com o anticorpo anti-A, o que confere à pessoa testada sangue tipo A Rh-. A reação observada durante a tipagem sanguínea é uma reação de_______________ de he- mácias, em que______________ da membrana celular da hemácia reagem especificamente com_____________ presentes na lâmina teste. Assinale a alterativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas do parágrafo anterior. a) aglutinação … os aglutinogênios … as aglutininas b) lise celular … as proteínas e lipídeos … enzimas c) coagulação … as plaquetas … soros coagulantes d) digestão … os componentes … ácidos e) rompimento … os antígenos … leucócitos específicos Veja que na primeira reação ocorreu aglutinação, com o gotejamento do soro anti-A. Porém, nas duas gotas posteriores, não houve reação alguma. Ou seja, podemos concluir que o sangue analisado é A negativo. Observe que no soro anti-A há a presença de aglutininas anti-A, as quais aglutinaram com os aglutinogênios presentes sobre as membranas das hemácias do sangue. Letra a. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
  • 49. 49 de 56 www.grancursosonline.com.br Genética – Parte III BIOLOGIA Douglas Cavalcanti (IF/TÉCNICO DE LABORATÓRIO/IF-MS/2019) A genealogia apresentada abaixo retrata uma si- tuação hipotética da herança dos sistemas sanguíneos ABO e Rh em uma determinada família. Com base na genealogia acima, responda as questões de 34 até 38 (com modificações): 034. O indivíduo II-2 é desprovido de aglutinina e possui aglutinogênios A e B. O sangue do tipo O negativo é desprovido de aglutinogênios (A, B ou Rh), possuindo aglutininas anti-A, anti-B e anti-Rh. Errado. 035. Os indivíduos que formam o casal I-5 e I-6, certamente, são heterozigotos para os siste- mas ABO e Rh. Com os dados informados no heredograma, não é possível concluir a afirmação da questão. Errado. 036. O indivíduo III-3 não pode ter tipo sanguíneo O. Vamos analisar os pais do indivíduo III-3, que são II-3 x II-4. Dois dos irmãos de II-3 são tipo O, logo, há a possibilidade dela portar o gene recessivo i. Já o indivíduo II-4 possui a mãe do tipo O, assim, obrigatoriamente, II-4 é portadora do gene i. Desta forma há a probabilidade do indivíduo III-3 ser do tipo O. Errado. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
  • 50. 50 de 56 www.grancursosonline.com.br Genética – Parte III BIOLOGIA Douglas Cavalcanti 037. Considerando a homozigose do indivíduo II-4 para o sistema Rh, todos os seus descen- dentes jamais poderão ter sangue Rh negativo. Observe que o indivíduo II-4 é B positivo, com genótipo IBiRR. Assim, sendo homozigoto dominante para o fator Rh, qualquer tipo de cruzamento produzirá sempre indivíduos com fator Rh positivo. Certo. 038. A chance do indivíduo III-4 ter o tipo sanguíneo B é de 25%. Veja que os pais do indivíduo III-4 são (IA i x IA IB ) = IA IA , IA IB , IA i, IB i. Logo, a probabilidade do indiví- duo ser III-4 é de 25% ou 1/4. Certo. 039. (CEPERJ/PROFESSOR BIÓLOGO/SEDUC-RJ/2015) Os fenótipos do sistema sanguíneo ABO são determinados por três formas de alelos múltiplos. Um casal que apresente o genótipo IA i e IB IB pode apresentar filhos com os seguintes fenótipos: a) A e B b) AB e B c) AB e O d) A e O e) B e O Do cruzamento dos genótipos (IA i x IB IB ) = IA IB , IA IB , IB i, IB i = 50%AB e 50%B. Letra b. 040. (FUNIVERSA/PAPILOSCOPISTA/PCGO/2015) Jovenaldo casa-se com Marivalda. Am- bos pertencem ao grupo sanguíneo A. O primeiro filho deles apresenta o grupo sanguíneo O. Considerando esse caso hipotético, assinale a alternativa que apresenta a probabilidade de que o próximo filho desse casal seja do grupo sanguíneo A. a) 100% b) 75% c) 50% d) 25% e) 0% O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
  • 51. 51 de 56 www.grancursosonline.com.br Genética – Parte III BIOLOGIA Douglas Cavalcanti Sabemos que o casal possui grupo sanguíneo A e que possuem um filho O (ii). Logo, o cruza- mento dos genótipos do casal é (IA i x IA i) = IA IA , IA i, IA i, ii = 75%A e 25%O. Letra b. (IF/PROFESSOR BIOLOGIA/IF-MS/2016) Em 1901, Karl Landsteiner descobriu que o sangue humano podia ser agrupado em quatro diferentes tipos principais, designados A, B, AB e O. Esse método de classificação é chamado de Sistema de Grupo Sanguíneo ABO. Desde então, outros sistemas de grupos sanguíneos, como o Sistema de Lewis e o Sistema MN, foram des- cobertos (TORTORA, G.J.; FUNKE, B.R.; CASE, CL. Microbiologia. 10ª ed., Porto Alegre: Artmed, 2012). Sobre a biologia do Sistema Sanguíneo ABO responda as questões de 41 até 45: 041. O tipo sanguíneo ABO de uma pessoa depende da presença ou ausência de antígenos localizados na membrana celular das hemácias. Esse é o conceito correto. A presença de aglutinogênios (antígenos) sobre as superfícies das membranas. Certo. 042. Pessoas com tipo sanguíneo AB têm o plasma sem anticorpos contra os antígenos A ou B. O tipo AB se caracteriza pela presença de aglutinogênios A e B e ausência anticorpos anti-A e anti-B no plasma. Certo. 043. As pessoas de tipo sanguíneo O têm anticorpos contra os antígenos A e B. O tipo O se caracteriza pela ausência de aglutinogênios A e B e pela presença de anticorpos anti-A e anti-B. Certo. 044. As células do tipo sanguíneo O não têm os antígenos A e B. O plasma das pessoas com determinado tipo sanguíneo, como o A, tem anticorpos contra o tipo sanguíneo alternativo, anticorpo anti-B. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
  • 52. 52 de 56 www.grancursosonline.com.br Genética – Parte III BIOLOGIA Douglas Cavalcanti O tipo O se caracteriza pela ausência de aglutinogênios A e B. O tipo A se caracteriza pela pre- sença de aglutinogênio A e a presença de anticorpos anti-B. Certo. 045. Quando uma transfusão é compatível, como quando sangue tipo B é transfundido para uma pessoa com tipo sanguíneo A, os antígenos nas células do tipo B reagirão com os anticorpos an- ti-B do soro do receptor. Essa reação antígeno-anticorpo ativa o complemento que, por sua vez, causa o desenvolvimento das hemácias do doador, assim que entrem no sistema do receptor. Primeiramente, o sangue tipo B não pode ser transfundido para pessoa do tipo A. Caso ocorra, ocorrerá a destruição das hemácias do tipo B pelo sistema imune do tipo A. Errado. 046. (CEPERJ/PROFESSOR BIOLOGIA/SEDUC-RJ/2013) Considere dois casais em relação à tipagem sanguínea do sistema ABO: • casal 1 – ambos os cônjuges tipo AB • casal 2 – ambos os cônjuges tipo O A afirmativa correta acerca dessa situação é: a) O casal no 1 poderá ter filhos somente de tipos sanguíneos A e B. b) O casal no 2 poderá ter filhos somente de tipos sanguíneos A, B, AB e O. c) O casal no 1 poderá ter filhos somente de tipos sanguíneos A, B e AB. d) O casal no 2 poderá ter filhos somente de tipos sanguíneos A, B e AB. e) O casal no 1 poderá ter filhos somente de tipos sanguíneos A, B, AB e O. O cruzamento do casal 1 teremos: (IA IB x IA IB ) = IA IA , IA IB , IA IB , IB IB = 25%A, 50%AB e 25%B. O cruzamento do casal 2 teremos: (ii x ii) = ii, ii, ii, ii = 100%O. Letra c. (FUNIVERSA/PERITO CRIMINAL/SPTC-GO/2010) A identificação por meio de testes laboratoriais do fenótipo dos grupos sanguíneos do sistema ABO, em manchas de sangue já secas, fornece evidên- cias em casos de homicídio, estupro, acidentes, desaparecimento de pessoas, sequestros e tem-se mostrado de grande auxílio na elucidação desses crimes, até mesmo protegendo os inocentes. Claro está que tipagem sanguínea por si só não leva à conclusão de que determinada pessoa tenha come- tido determinado crime. Entretanto, é mais uma evidência que deve constar de um processo mais amplo no qual outras provas e testemunhas deverão ser consideradas. Os testes imunológicos para determinação dos grupos sanguíneos são conhecidos no âmbito forense desde 1916, quando foi O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
  • 53. 53 de 56 www.grancursosonline.com.br Genética – Parte III BIOLOGIA Douglas Cavalcanti utilizado por Leone Lattes pela primeira vez em um caso criminal. O que se torna muito interessante é queostestessanguíneosantigosnãoforamabandonadospor completo.Muitosaindasão utilizados e continuam como parte da rotina de exames em respostas a quesitos quanto a classificação, identi- ficação, diferenciação e individualização da substância de aspecto hematoide que sequencialmente será incluída no repertório de um laudo pericial. Internet: www.laes-haes.com.br (com adaptações). A respeito do texto acima e de conhecimentos acerca do tema, julgue as questões de 47 até 50: 047. Caso o sangue identificado apresente antígeno do tipo “A” na superfície das hemácias, é correto concluir que o sangue é do tipo “B”. A questão tenta confundir os conceitos de antígeno-anticorpo. Veja que antígeno = aglutinogê- nio, logo, aquele que tem antígeno tipo A, possui sangue tipo A, porém, terá anticorpos anti-B. Errado. 048. Caso uma mulher de sangue do tipo “A” tenha sido estuprada e tenha uma criança do tipo “B” resultantedesteato,todososindivíduosdesanguedostipos“A”e“AB”suspeitosserãoinocentados. Observe que somente os indivíduos tipo A serão inocentados. Os indivíduos tipo AB ainda per- manecerão na linha de investigação pois possuem genótipo (IA IB ), podendo repassar do gene IB aos descendentes. Errado. 049. Indivíduos com tipo sanguíneo “O” nunca apresentam anticorpos do tipo anti-A em sua corrente sanguínea. OsindivíduosdotipoOnãopossuemaglutinogêniosAeB,porémpossuemaglutininasanti-Aeanti-B. Errado. 050. O sistema ABO consiste em um caso de alelos múltiplos ou polialelia. O sistema ABO didaticamente é condicionado por três genes distintos, que são gene IA , gene IB , gene i. Certo. 051. (QUADRIX/PROFESSOR BIOLOGIA/SEDF/2021) Quanto à biologia evolutiva e genética, julgue o item. O sistema ABO é um exemplo de herança com dominância completa. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
  • 54. 54 de 56 www.grancursosonline.com.br Genética – Parte III BIOLOGIA Douglas Cavalcanti A dominância completa é aquela que um alelo é dominante sobre outro, chamado de recessivo (relação dominância-recessividade), sendo o tipo mais comum. O Sistema ABO representa um exemplo de ausência de dominância do tipo codominância, onde podemos observar a expres- são simultânea dos tipos sanguíneos A e B. Errado. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
  • 55. 55 de 56 www.grancursosonline.com.br Genética – Parte III BIOLOGIA Douglas Cavalcanti REFERÊNCIAS ALBERTS, B. Biologia molecular da célula. Porto Alegre: Artes Médicas, 3. ed. 1997. BATISSOCO, A. C.; NOVARETTI, M. C. Z. Aspectos moleculares do Sistema Sangüíneo ABO. Rev. Bras. Hematol. Hemoter. São José do Rio Preto, v. 25, n. 1, p. 47-58, Mar. 2003. CLARK, M. A.; CHOI, J.; DOUGLAS, M. Biology: OpenStax. Rice University. 2. ed. 2018. FERNANDES, H. P.; CESAR, C. L.; BARJAS-CASTRO, M. de L. Propriedades elétricas da membra- na dos glóbulos vermelhos e investigação imunohematológica. Rev. Bras. Hematol. Hemoter. São Paulo, v. 33, n. 4, p. 297-301, 2011. UCKO, D. A. Química para as ciências da saúde: uma introdução à Química Geral, orgânica e Biológica. Manole, 1992. Douglas Cavalcanti Graduado em Ciência Biológicas pela Universidade de Brasília-UnB, e Mestre em nanociência e nanobiotecnologia pela UnB. Desde 2010 é Perito Criminal na Superintendência de PolíciaTécnico-Científica de Goiás. Especialista em Biociências Forense pela Pontifícia Universidade Católica - PUC/Goiás. Aprovado em diversos concursos, entre eles o concurso de Perito Criminal da SPTC/GO, de Papiloscopista Policial da PCDF em 2008, e cargo de Biólogo no Ministério da Pesca e Aquicultura - MPA. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
  • 56. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.