2. Juvenal Galeno, esposa e três filhos fixam residência em Fortaleza, na
Rua General Sampaio,1128.
1887
3. O Salão Juvenal Galeno foi fundada em 1919 dando, nova vida à
intelectualidade cearense da época, promovendo lançamentos de livros,
conferências e se transformando em sede de muitas instituições culturais.
Em 1936 o “Salão Juvenal Galeno” foi considerado de utilidade pública por
força do Decreto n.68 de 15/02/1936.
1919
4. Henriqueta Galeno alimentava, de há muito, a ideia de fundar a Casa de Juvenal
Galeno. E com aproximação das festividades comemorativas do centenário do
nascimento de seu pai, ela torna realidade um sonho antigo.
1919
5. A ideia de criar o Salão Juvenal Galeno foi concebida quando o poeta ainda
vivia, por Henriqueta e Júlia Galeno.
Salão Juvenal Galeno
6. Lembravam-se que em outros centros adiantados do país a reverencia às nossas
altas expressões de cultura e civismo simbolizavam a maturidade de um povo.
As presenças no Rio da Casa Rui Barbosa, em Salvador da Casa Castro Alves e
em
Auditório Henriqueta Galeno
7. Campinas da Casa Carlos Gomes demonstravam, claramente, que a razão
andava com Henriqueta quando se propugnava pela criação, também em
Fortaleza, de uma instituição de alta qualidade cultural.
Auditório Henriqueta Galeno
8. claro que a Casa seria a continuação do Salão, aproveitando-se a residência em
que o maior poeta popular do Brasil vivera e morrera. Entra, assim, o velho
Salão de dezessete anos de existência em sua nova fase, A CASA DE JUVENAL
GALENO.
1919
9. A Casa possui no corredor da entrada, duas estátuas de mármore recepcionam
os visitantes – uma representa a música e a outra a maternidade.
Corredor
10. No corredor à esquerda, a primeira porta dá acesso à sala dos Espelhos, decoram
o ambiente duas amplas marquesas,
Sala dos Espelhos
11. espelhos em cristal emoldurados de dourado, consoles de mármore, enfeites de
louça inglesa, cadeiras de palhinhas,
Sala dos Espelhos
12. uma escrivaninha de Juvenal Galeno e um móvel envidraçado onde
estão guardados objetos de uso pessoal do poeta, mesas de mármore,
bustos de Goethe e Schiller e dois medalhões que ressaltam os perfis
nobres de Víctor Hugo e Leon Gambetta .
Sala dos Espelhos
13. No corredor à direita, a primeira porta dá acesso ao Auditório Henriqueta Galeno,
tem capacidade para 120 pessoas e dispõe de um palco com um piano de meia
cauda. Neste auditório, muitas das grandes vozes do Ceará e do Brasil se têm feito
ouvir em memoráveis sessões.
Auditório Henriqueta Galeno
14. Ornamentam o Auditório Henriqueta Galeno, valiosas telas, em proporcionais
dimensões denominadas: “O Botequim” de M.Laura; “ A Lavandeira” e “A
Engomadeira” de Gérson Faria. E ainda os famosos quadros “ O Cajueiro” e “A
Jangada” pelo também famoso pintor e escritor Otacílio Azevedo.
Auditório Henriqueta Galeno
15. Ainda dentro das festividades do centenário de Juvenal Galeno (1936),
Henriqueta Galeno cria a Falange Feminina, depois Ala Feminina nos moldes
de uma Academia de Letras com quarenta patronas e seus respectivos
membros. A finalidade, a de agregar a intelectualidade feminina cearense e
divulgar suas obras.
ALA Feminina da Casa de Juvenal Galeno
16. A ALA Feminina da Casa de Juvenal Galeno foi a primeira entidade que levou
a mulher do particular ao público, através da caneta, quebrando velhos
preconceitos e abrindo novos horizontes para as mulheres.
ALA Feminina da Casa de Juvenal Galeno
17. Ao longo de sua existência, a Ala Feminina tem estabelecido intercâmbio
cultural com vários Estados do Brasil e do exterior. Atualmente a ALA conta
com um número considerável de beletristas, que fazem da Casa de Juvenal
Galeno um “organismo vivo”, atuando com destaque em diversos momentos da
vida artística e cultural cearense.
ALA Feminina da Casa de Juvenal Galeno
18. Em 1937, a Casa de Juvenal Galeno funda a Escola Monsenhor Tabosa, para
Alfabetização de Adultos, a qual se antecipou ao movimento de organização do
Ensino Supletivo pelo Governo Federal, que durante sua existência prestou
inestimáveis serviços a educação de nossa terra.
Escola Monsenhor Tabosa
19. Em 1947, a Casa Juvenal Galeno foi considerada uma instituição oficial de
cultura, conforme o disposto no artigo 60 dos Atos das Disposições
Transitórias da Constituição do Estado do Ceará.
1947
20. Em 1949, cumprindo uma obrigação estatutária, editou-se o primeiro volume
dos Anais da Casa de Juvenal Galeno. A publicação era um testemunho do
trabalho que vinha sendo realizado nesta instituição cultural reconhecida como
de utilidade pública, que há mais de três décadas promovia sessões literárias,
incentivando as letras cearenses.
Anais da Casa de Juvenal Galeno
21. Em 1958, a Casa de Juvenal Galeno oferecia à comunidade cearense mais um
grande serviço, com a criação da Biblioteca, iniciada com o acervo particular do
poeta, e posteriormente aumentada com a incorporação da biblioteca de Mozart
Monteiro.
Biblioteca Mozart Monteiro
22. Em 1964, Nenzinha Galeno fundou a Editora Henriqueta Galeno,
que durante vinte anos de sua existência publicou 1.500 livros de
autores cearenses e de outros estados.
23. Em 1975, o Governador do Estado do Ceará confere a Casa de
Juvenal Galeno a “ MEDALHA DA ABOLIÇÃO” por serviços de
notória relevância prestados ao Estado.
MEDALHA DA ABOLIÇÃO
24. Auditório Nenzinha Galeno
Em 1979 foi criado o Auditório Nenzinha Galeno. Neste espaço se realizam
reuniões de várias entidades culturais, coquetéis, lançamentos de livros, “Noite
das Violas” e outras manifestações populares.
25. Em 2005, foi criada a Sociedade dos Amigos da Casa de Juvenal Galeno
(SAJUGA) que tem como missão promover o fortalecimento institucional da
Casa e criar mecanismos para angariar recursos visando a dinamização de sua
programação e a preservação de seu patrimônio histórico.
Sociedade dos Amigos da Casa de Juvenal Galeno - SAJUGA
26. No Salão Alberto Galeno, decoram o ambiente a herma de Juvenal Galeno,
confeccionada pela artista plástica Celita Vaccani em 11.08.1936.
Salão Alberto Galeno
27. No vasto Salão Alberto Galeno, há um mobiliário do século XIX, fotos dos Sócios
beneméritos,retratos dos poetas cearenses, diplomas, comendas, troféus, medalhas,
documentos, livros da família Galeno, duas grandes cristaleiras e duas mesas para
reuniões.
Salão Alberto Galeno
28. Salão Alberto Galeno
25 setembro de 1984
25 de setembro de 1984 – A Prefeitura Municipal de Fortaleza faz entrega à Casa de
Juvenal Galeno, do busto do poeta, que fora retirado da praça Visconde de Pelotas .
29. Os quadros de Juvenal Galeno, sua esposa e de Henriqueta Galeno foram
pintados pela artista plástica Jane Blumberg, 1ª mulher a receber o título de
Sócia Benemérita da Casa de Juvenal Galeno.
Salão Alberto Galeno
30. Um quadro que contém uma das últimas fotografias de Juvenal Galeno ditando
para Henriqueta suas produções literárias.
Salão Alberto Galeno
31. No salão Júlia Galeno existem móveis centenários de luxo,
faqueiros de prata, conjunto de louças importadas da Europa,
cristais e vários outros utensílios do século XIX.
Salão Júlia Galeno
32. 1-Conservar a biblioteca e os objetos pessoais do grande poeta cearense;
2-Estimular e desenvolver o gosto pelas letras, incentivando e
encaminhando sobretudo as inteligências novas;
3-Comemorar, em sessões literários, a publicação de livros sobre arte e
literatura;
4-Receber e apresentar aos meios cultos os talentos anônimos e modestos;
5-Promover a realização de palestras e conferências culturais e educativas;
6-Auxiliar, como puder, todas as causas e movimentos cujo fim seja
difundir a instrução e elevar o nível cultural cearense;
7-Receber e homenagear hóspedes intelectuais de renome no Brasil e no
estrangeiro, mostrando-lhe a evolução cultural do Ceará;
8-Render culto à memória dos grandes vultos e às grandes datas de nossa
história;
9-Promover e auxiliar a realização de exposição e certames de literatura e
arte;
10-Atendimento aos consulentes, turistas, estudantes e pessoas
interessadas;
11-Publicações e lançamentos de títulos das entidades associadas.
Serviços prestados pela Casa de Juvenal Galeno:
33. Estas entidades realizam
reuniões regulares e mantêm
intercâmbio com outros grupos
e entidades afins, em quase todo
o Brasil, divulgando o potencial
artístico e cultural do Ceará.
Relação das Entidades que tiveram suas
sedes instaladas na Casa de Juvenal
Galeno:'
Atualmente, várias instituições têm
suas sedes instaladas na Casa de
Juvenal Galeno:
Academia Brasileira de História
Academia Cearense de Retórica
Academia de Letras do Ceará
Academia de Letras e Artes do Ceará
Academia de letras Jurídicas
Academia de Letras Municipais do Brasil
Academia dos Novos
Academia Municipalista de Letras do Estado do Ceará
Academia Municipalista do Estado do Ceará
Arte Solidária Internacional
Associação Brasileira dos Amigos da Astronomia
Associação de Jornalistas e Escritores do Brasil
Associação dos Cantadores do Nordeste
Associação Gnóstica de Estudos Antropológicos e
Culturais, Arte e Ciência
Ceia de Arte e Literatura
Ceia Literária
Centro de Cultura Estudantil
Centro de Estudos Juvenal Galeno
Centro de Estudos Pitagóricos de Fortaleza
Clube dos poetas Cearenses
Grupo ATUART
Grupo Pitagórico
Movimento de Proteção ao Silêncio Urbano
ALA Feminina da Casa de Juvenal Galeno
Academia Feminina de Letras do Estado do
Ceará
Associação Cearense de Escritores
Centro Cultural dos Cordelistas
Comissão Cearense de Folclore
Cooperativa de Cultura do Ceará
Associação de Ouvintes de Rádio do Ceará
Associação dos Amigos dos Mágicos do Ceará
Associação dos Artistas e Proprietários de
Circo do Ceará
Associação Maria, Mãe da Vida
Grupo Chocalho
Grupo de Canto Lírico – Alvarus Moreno
34. Relação dos Sócios da Casa de Juvenal Galeno
Sócios Beneméritos
Murilo Borges
Mozart Monteiro
Fernando Uchoa Lima
Janne Blumberg
Marieta Cals
Eduardo Campos
Sócios Honorários
Cláudio Roberto de Abreu Pereira
General Oscar Pereira de Araújo
Antônio Carneiro portela
Heloísa Coêlho
Violeta Arraes Gervaseau
Waldir Rodrigues
Francisco Lima Freitas
Francinete Azevedo
35. - Criador da Poesia Popular Brasileira;
- Primeiro a editar um jornal literário no Ceará, O “SEMPREVIVA”;
- Primeiro a editar um jornal estudantil no Ceará, O “MOCIDADE CEARENSE”;
- Pioneiro no Folclore no Nordeste do Brasil;
- Primeiro poeta Abolicionista;
- Precursor das Letras no Ceará;
- Primeiro no Romantismo no Ceará;
- Primeiro no Conto no Ceará;
- Pioneiro no Teatro escrito no Ceará;
- Primeiro a editar um livro no Ceará;
- Primeiro Deputado de oposição do Ceará;
- Patrono dos Operários;
- Poeta da Juventude;
- Padeiro Mor da Padaria Espiritual;
- Primeiro escritor do Ceará a ter sua obra publicada em livro pela Secretaria da
Cultura;
- Primeiro escritor do Ceará a ter sua obra publicada na internet em PDF pela
Secretaria da Cultura.
Juvenal Galeno acumula os seguintes títulos:
36. Casa de Juvenal Galeno
Eventos culturais internos e externos
37. CASA DE JUVENAL GALENO
Missão
Preservar e divulgar o legado do escritor Juvenal Galeno, convertendo-se em um espaço de convivência,
pesquisa e lazer, um foco de cultura para a comunidade cearense e um catalisador da revitalização do
centro da cidade de Fortaleza.
Visão
Continuar com a liderança consolidada como um dos melhores equipamentos de cultura do Estado do
Ceará.
Nossos Valores
Pessoas : Profissionais valorizados e comprometidos com a missão, visão e valores da Casa de Juvenal
Galeno.
Integridade e Ética: Ações desenvolvidas com ética, profissionalismo e responsabilidade socioambiental;
Programação: Eventos culturais conduzidos com eficiência e eficácia.
Satisfação : Oferecemos uma programação cultural diversificada e de qualidade à população.
Lema
"Somos a memória que temos e a responsabilidade que assumimos. Sem memória não existimos e sem
responsabilidade, talvez, não devamos existir."
(José Saramago)
38. Casa de Juvenal Galeno
Rua General Sampaio,1128 CEP 60
020030
Centro Fortaleza – Ceará
Telefone 85 3252-3561
Diretor Antônio Galeno
Horário de Funcionamento
Segunda a sexta de 8h às 12h + 13h às 17h
Visita Guiada à Casa de Juvenal Galeno
Segunda a sexta, 9h, 10h + 15h e 16h
Reuniões das Instituições são abertas ao
público
Programação totalmente gratuita.