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Departamento DDDDDDDeeeeeeepppppppaaaaaaarrrrrrrtttttttaaaaaaammmmmmmeeeeeeennnnnnntttttttooooooo ddddddddeeeeeeee IIIIIIIInnnnnnnnffffffffoooooooorrrrrrrrmmmmmmmmááááááááttttttttiiiiiiiiccccccccaaaaaaaa 
DDDDDDDDiiiiiiiisssssssscccccccciiiiiiiipppppppplllllllliiiiiiiinnnnnnnnaaaaaaaa:::::::: 
MMMMooooddddeeeellllaaaaggggeeeemmmm AAAAnnnnaaaallllííííttttiiiiccccaaaa ddddoooo 
DDDDeeeesssseeeemmmmppppeeeennnnhhhhoooo ddddeeee SSSSiiiisssstttteeeemmmmaaaassss 
ddddeeee CCCCoooommmmppppuuuuttttaaaaççççããããoooo 
Variável Aleatória 
Prof. Sérgio Colcher 
colcher@inf.puc-rio.br 
1 
CCCCooooppppyyyyrrrriiiigggghhhhtttt  1111999999999999-2222000000007777 bbbbyyyy TTTTeeeelllleeeeMMMMííííddddiiiiaaaa LLLLaaaabbbb.... 
Variável Aleatória Real 
Modelagem Analítica 
 O espaço de amostras W foi definido como o 
conjunto de todos os possíveis resultados de uma 
experiência 
• Os elementos de W não são necessariamente 
numéricos 
–Mas é quase sempre interessante que W tenha uma 
respresentação numérica 
– Pode-se associar a cada ponto w Î W um número real 
x(w) 
– Uma função x que mapeia os pontos de W em R é 
denominada uma variável aleatória (v.a) real. 
2 
Variável Aleatória Real 
Modelagem Analítica 
Medida de Probabilidade 
3 
Fenômeno 
Experiência 
w 
W 
A 
B 
A 
A B 
R 
0 1 
R 
Variável Aleatória 
Variável Aleatória Real 
Modelagem Analítica 
w w 
= ÎW £ Î  Î 
i) os conjuntos { : ( ) } 
isto é, são eventos válidos para qualquer número real 
A X 
w w 
ÎW = ¥ = 
ii) P ({ : x 
( ) }) 0 
w w 
ÎW = −¥ = 
4 
 Definição 
• Uma v.a. real x é uma função 
tal que 
: 
R 
R 
W ® 
w 
® 
x 
({ : ( ) }) 0 
P x 
A x X ; X 
x 
x A R
Variável Aleatória Real 
Modelagem Analítica 
Medida de Probabilidade 
5 
Fenômeno 
Experiência 
w 
W 
A 
B 
A 
A B 
R 
0 1 
R 
Variável Aleatória 
? 
Variável Aleatória Real 
Modelagem Analítica 
Como é um evento, é possível atribuir 
uma probabilidade ao subconjunto : dos 
Reais da seguinte maneira 
• Isto garante que qualquer intervalo I de R está 
também associado a uma probabilidade 
6 
{ } 
{ } 
P {x x X} P({:x() X}) 
x x X 
:x() X 
£ = £ 
£ 
£ 
( : ) 
Variável Aleatória Real 
Modelagem Analítica 
Medida de Probabilidade 
7 
Fenômeno 
Experiência 
w 
W 
A 
B 
A 
A B 
R 
0 1 
R 
I 
Modelagem Analítica 
Tipos de V.A.s 
8 
 V.A. Discreta 
 V.A. Contínua 
 V.A. Mista
Modelagem Analítica 
V.A. Discreta 
 Diz-se que uma v.a. é discreta quando o seu contradomínio Wx 
é um conjunto de pontos isolados (finito ou infinito, porém 
numerável). Isto significa que 
{ , ,…} 1 2 X X x W = 
• A partir dessa definição é possível verificar a existência de eventos cujo 
conjunto contém apenas um elemento: Xi 
• Como a cada valor da v.a. associa-se uma medida de probabilidade, pode-se 
({ }) 
w ÎW : (w) = = ; = 
1,2,… 
P x X p i 
com a condição 
9 
escrever que 
 = 
i 
i 
i i 
p 
1 
• O conjunto {p1, p2, ...} é a distribuição de probabilidade da v.a discreta. 
– Não confundir com a ““Função Distribuição de Probabilidade (FDP)”” 
que será apresentada mais adiante. 
Modelagem Analítica 
V.A. Contínua 
 Uma v.a. x cujo contradomínio Wx é contínuo, é uma 
v.a. contínua. 
• Wx é agora um conjunto não numerável e se a 
probabilidade associada a cada X Î Wx for maior que 
zero, será violada a condição axiomática de que P(W)=1 
– Neste caso, é mais apropriado definir uma medida de 
probabilidade associada a intervalos, de tal forma que a 
função px, definida em Wx, é tal que, para qualquer intervalo 
I Ì R 
Î =  
x P(x I ) p (X )dX 
10 
I 
Modelagem Analítica 
V.A. Contínua 
 Uma v.a. contínua satisfaz a condição 
P(x = X ) = 0 
• É importante ressaltar a diferença entre evento vazio e 
evento com probabilidade zero 
– Por exemplo, para uma v.a. contínua, o evento {x = X} tem 
probabilidade zero mas não é vazio pois contém o ponto X. 
11 
Modelagem Analítica 
V.A. Mista 
 Uma v.a. x, cujo contradomínio Wx é não 
numerável, mas que contém um subconjunto (finito 
ou infinito numerável) no qual cada um de seus 
pontos tem probabilidade maior que zero é 
denominado de v.a. mista. 
12
Função Distribuição de Probabilidade (FDP) 
Modelagem Analítica 
 A Função Distribuição de Probabilidade (FDP) 
também conhecida como Função de Distribuição 
Cumulativa (FDC) associada a uma v.a. real x é a 
função definida por 
( ) ( ) 
R ® R 
• Lembre que na definição de v.a. foi exigido que os 
subconjuntos {x £ X} fossem eventos 
13 
: 
x F X P x X 
F 
x 
x 
® = £ 
Modelagem Analítica 
Exemplo 
 Considere o experimento de lançar um dado com seis 
faces fi, i = 1, ……, 6, onde os resultados de todas as faces 
são equiprováveis 
 Seja x, uma variável aleatória real, com o seguinte 
W® 
R 
® = 
( ) i i f x f i 
14 
mapeamento: 
 Esboçar a FDP de x: Fx(X) 
Modelagem Analítica 
Exemplo 
 Considere o experimento de lançar um dado com seis 
faces fi, i = 1, ……, 6, onde os resultados de todas as faces 
são equiprováveis 
 Seja x, uma variável aleatória real, com o seguinte 
W® 
R 
2 f i ® x ( f i ) = ( i 
− 
3) 15 
mapeamento: 
 Esboçar a FDP de x: Fx(X) 
Modelagem Analítica 
Propriedades das FDPs 
16
Modelagem Analítica 
Exemplo 
 Uma v.a. tem FDC dada por 
17 
 Desejamos obter 
i. Fy(0) 
ii. P(0y) 
iii. P(5y10) 
iv. P(y=0) 
Fy(Y) 
1 
- 5 5 10 15 20 
Y 
Modelagem Analítica 
Forma Geral da FDP 
 Toda Função Distribuição de Probabilidade Fx(X) pode 
( ) ( ) ( ) x x x F X = C X + D X 
D X =P x = X u X − X 
19 
ser escrita como 
onde Cx é uma função contínua e Dx é um somatório de 
funções degrau 
( ) ( ) ( ) x i i 
i 
Função Densidade de Probabilidade (f.d.p.) 
Modelagem Analítica 
 Para uma v.a. x com F.D.P Fx, define-se como 
f.d.p. a função fx dada por 
( ) 
dF X 
( ) x 
x 
• Quando a v.a. é discreta, tem-se 
  
 = −  
 	 
 A função que descreve P(x = Xi) 
20 
f X 
dX 
= 
( ) 
( ) 
dF X 
P( ) ( ) 
x 
= 
= 
 
= = − 
( ) P( ) ( ) 
x 
i i 
i 
x i i 
i 
f X 
dX 
d x X u X X 
dX 
f X x X d X X 
é denominada de função de massa 
de probabilidade (f.m.p.). 
Modelagem Analítica 
Propriedades da f.d.p. 
( ) ( ) 
f Y dY F X 
( ) ( ) 
−¥ 
F Y F X 
21 
X 
x x 
X 
x x 
−¥ 
= 
= 
i)
Modelagem Analítica 
Propriedades da f.d.p. 
( ) 1 
( ) 1 0 1 
22 
x 
−¥ 
x 
f Y dY 
¥ 
F Y 
¥ 
−¥ 
= 
= − = 
ii)  
Modelagem Analítica 
Propriedades da f.d.p. 
23 
iii) ³ 
( ) 0 
f X 
( ) é não decrescente 
x 
F X 
x 
Modelagem Analítica 
Propriedades da f.d.p. 
iv)  f X dX = P xÎI 
( ) ( ) x 
Por exemplo, para I = (a,b] 
Î = − 
P x a b F b F a 
−¥ −¥ 
−¥ 
24 
I 
( ( , ]) ( ) ( ) 
( ) ( ) 
( ) ( ) 
( ) 
x x 
b a 
b 
a 
b 
a 
f X dX f X dX 
f X dX f X dX 
f X dX 
−¥ 
= − 
= + 
= 
  
  
 
Modelagem Analítica 
Exemplo 
 Uma v.a. tem FDC dada por 
Fy(Y) 
1 
i. Esboçar a fdp fy(Y) 
ii. A partir do gráfico de (i), calcular 
25 
a. Fy(0) 
b. P(y0) 
c. P(5y10) 
- 5 5 10 15 20 
Y
Modelagem Analítica 
Exemplo de Distribuições 
26 
 Contínuas 
• Uniforme 
• Exponencial 
• Gaussiana (ou Normal) 
 Discretas 
• Bernoulli 
• Binomial 
• Geométrica 
• Poisson 
Exemplo: Distribuição Uniforme 
Modelagem Analítica 
 Uma v.a. x é dita uniformemente distribuída no 
intervalo [a,b] quando sua f.d.p é dada por 
27 
1 
( ) 
0 caso contrário 
x 
a X b 
b a 
f X 

 
 £ £ 
 − 
=
fx(X) 
X 
a b 
1 
b − a 
Fx(X) 
X 
a b 
1 
Distribuição Normal (Gaussiana) 
Modelagem Analítica 
28 
0 
0 , 5 
0 
1 
μ 
s 
= 
= 
μ 
s 
= 
= 
3 
2 
μ 
s 
= 
= 
( ) x f X 
2 
( ) 
1 
2 
2 ( ) 
2 
X 
x f X e 
μ 
s 
s p 
− − 
= 
Modelagem Analítica 
Distribuição Exponencial 
X 
, 0 
X 
X 
( ) ( ) 
F X f Y dY 
x y 
X 
e dY l l 
( ) ( ) 1 , 0 
29 
1 ( ) 
0 , 0 
X 
x 
e X 
F X e u x 
X 
l 
l 
− 
− 

 − ³ 
= − =
( ) ( ) 
0 , 0 
X 
x 
e X 
f X e u X 
X 
l 
l 
l 
l 
− 
− 

 ³ 
 
= =

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  • 2. Variável Aleatória Real Modelagem Analítica Medida de Probabilidade 5 Fenômeno Experiência w W A B A A B R 0 1 R Variável Aleatória ? Variável Aleatória Real Modelagem Analítica Como é um evento, é possível atribuir uma probabilidade ao subconjunto : dos Reais da seguinte maneira • Isto garante que qualquer intervalo I de R está também associado a uma probabilidade 6 { } { } P {x x X} P({:x() X}) x x X :x() X £ = £ £ £ ( : ) Variável Aleatória Real Modelagem Analítica Medida de Probabilidade 7 Fenômeno Experiência w W A B A A B R 0 1 R I Modelagem Analítica Tipos de V.A.s 8 V.A. Discreta V.A. Contínua V.A. Mista
  • 3. Modelagem Analítica V.A. Discreta Diz-se que uma v.a. é discreta quando o seu contradomínio Wx é um conjunto de pontos isolados (finito ou infinito, porém numerável). Isto significa que { , ,…} 1 2 X X x W = • A partir dessa definição é possível verificar a existência de eventos cujo conjunto contém apenas um elemento: Xi • Como a cada valor da v.a. associa-se uma medida de probabilidade, pode-se ({ }) w ÎW : (w) = = ; = 1,2,… P x X p i com a condição 9 escrever que = i i i i p 1 • O conjunto {p1, p2, ...} é a distribuição de probabilidade da v.a discreta. – Não confundir com a ““Função Distribuição de Probabilidade (FDP)”” que será apresentada mais adiante. Modelagem Analítica V.A. Contínua Uma v.a. x cujo contradomínio Wx é contínuo, é uma v.a. contínua. • Wx é agora um conjunto não numerável e se a probabilidade associada a cada X Î Wx for maior que zero, será violada a condição axiomática de que P(W)=1 – Neste caso, é mais apropriado definir uma medida de probabilidade associada a intervalos, de tal forma que a função px, definida em Wx, é tal que, para qualquer intervalo I Ì R Î = x P(x I ) p (X )dX 10 I Modelagem Analítica V.A. Contínua Uma v.a. contínua satisfaz a condição P(x = X ) = 0 • É importante ressaltar a diferença entre evento vazio e evento com probabilidade zero – Por exemplo, para uma v.a. contínua, o evento {x = X} tem probabilidade zero mas não é vazio pois contém o ponto X. 11 Modelagem Analítica V.A. Mista Uma v.a. x, cujo contradomínio Wx é não numerável, mas que contém um subconjunto (finito ou infinito numerável) no qual cada um de seus pontos tem probabilidade maior que zero é denominado de v.a. mista. 12
  • 4. Função Distribuição de Probabilidade (FDP) Modelagem Analítica A Função Distribuição de Probabilidade (FDP) também conhecida como Função de Distribuição Cumulativa (FDC) associada a uma v.a. real x é a função definida por ( ) ( ) R ® R • Lembre que na definição de v.a. foi exigido que os subconjuntos {x £ X} fossem eventos 13 : x F X P x X F x x ® = £ Modelagem Analítica Exemplo Considere o experimento de lançar um dado com seis faces fi, i = 1, ……, 6, onde os resultados de todas as faces são equiprováveis Seja x, uma variável aleatória real, com o seguinte W® R ® = ( ) i i f x f i 14 mapeamento: Esboçar a FDP de x: Fx(X) Modelagem Analítica Exemplo Considere o experimento de lançar um dado com seis faces fi, i = 1, ……, 6, onde os resultados de todas as faces são equiprováveis Seja x, uma variável aleatória real, com o seguinte W® R 2 f i ® x ( f i ) = ( i − 3) 15 mapeamento: Esboçar a FDP de x: Fx(X) Modelagem Analítica Propriedades das FDPs 16
  • 5. Modelagem Analítica Exemplo Uma v.a. tem FDC dada por 17 Desejamos obter i. Fy(0) ii. P(0y) iii. P(5y10) iv. P(y=0) Fy(Y) 1 - 5 5 10 15 20 Y Modelagem Analítica Forma Geral da FDP Toda Função Distribuição de Probabilidade Fx(X) pode ( ) ( ) ( ) x x x F X = C X + D X D X =P x = X u X − X 19 ser escrita como onde Cx é uma função contínua e Dx é um somatório de funções degrau ( ) ( ) ( ) x i i i Função Densidade de Probabilidade (f.d.p.) Modelagem Analítica Para uma v.a. x com F.D.P Fx, define-se como f.d.p. a função fx dada por ( ) dF X ( ) x x • Quando a v.a. é discreta, tem-se = − A função que descreve P(x = Xi) 20 f X dX = ( ) ( ) dF X P( ) ( ) x = = = = − ( ) P( ) ( ) x i i i x i i i f X dX d x X u X X dX f X x X d X X é denominada de função de massa de probabilidade (f.m.p.). Modelagem Analítica Propriedades da f.d.p. ( ) ( ) f Y dY F X ( ) ( ) −¥ F Y F X 21 X x x X x x −¥ = = i)
  • 6. Modelagem Analítica Propriedades da f.d.p. ( ) 1 ( ) 1 0 1 22 x −¥ x f Y dY ¥ F Y ¥ −¥ = = − = ii) Modelagem Analítica Propriedades da f.d.p. 23 iii) ³ ( ) 0 f X ( ) é não decrescente x F X x Modelagem Analítica Propriedades da f.d.p. iv) f X dX = P xÎI ( ) ( ) x Por exemplo, para I = (a,b] Î = − P x a b F b F a −¥ −¥ −¥ 24 I ( ( , ]) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) x x b a b a b a f X dX f X dX f X dX f X dX f X dX −¥ = − = + = Modelagem Analítica Exemplo Uma v.a. tem FDC dada por Fy(Y) 1 i. Esboçar a fdp fy(Y) ii. A partir do gráfico de (i), calcular 25 a. Fy(0) b. P(y0) c. P(5y10) - 5 5 10 15 20 Y
  • 7. Modelagem Analítica Exemplo de Distribuições 26 Contínuas • Uniforme • Exponencial • Gaussiana (ou Normal) Discretas • Bernoulli • Binomial • Geométrica • Poisson Exemplo: Distribuição Uniforme Modelagem Analítica Uma v.a. x é dita uniformemente distribuída no intervalo [a,b] quando sua f.d.p é dada por 27 1 ( ) 0 caso contrário x a X b b a f X £ £ − =
  • 8. fx(X) X a b 1 b − a Fx(X) X a b 1 Distribuição Normal (Gaussiana) Modelagem Analítica 28 0 0 , 5 0 1 μ s = = μ s = = 3 2 μ s = = ( ) x f X 2 ( ) 1 2 2 ( ) 2 X x f X e μ s s p − − = Modelagem Analítica Distribuição Exponencial X , 0 X X ( ) ( ) F X f Y dY x y X e dY l l ( ) ( ) 1 , 0 29 1 ( ) 0 , 0 X x e X F X e u x X l l − − − ³ = − =
  • 9. ( ) ( ) 0 , 0 X x e X f X e u X X l l l l − − ³ = =
  • 10. 0 Y −¥ − = =
  • 11. Modelagem Analítica 9 l = 8 ( ) - x e x f X l l × = × 8 7 5 4 3 2 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1.0 30 1 x 6 Distribuição Exponencial Modelagem Analítica 31 x F X e −l ( ) =1− X 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1.0 1.0 0.9 0.8 0.7 0.6 0.5 0.4 0.3 0.2 0.1 l = 8 x Distribuição Exponencial Modelagem Analítica Valor Esperado O valor esperado EE é um operador real, definido sobre o espaço YYYYYYYY das variáveis aleatórias reais, que associa a cada v.a. x o número real E[x] tal que ¥ Y [ ] ( ) x x x Xf X dX −¥ 32 ® ®E = O valor esperado é também chamado de média Exemplo: Valor Esperado de v.a. Uniforme Modelagem Analítica 33 1 ( ) 0 caso contrário x a X b b a f X £ £ − =
  • 12.
  • 13. Exemplo: Valor Esperado de v.a. Gaussiana Modelagem Analítica 34 2 ( ) 1 2 2 ( ) 2 X x f X e μ s s p − − = Valor Esperado de v.a. Discreta Modelagem Analítica 35 Valor Esperado de v.a. Exponencial Modelagem Analítica 36 , 0 ( ) ( ) X 0 , 0 X x e X f X e u X X l l l l − − ³ = =
  • 14. x 0 1.0 Variância e Desvio Padrão Modelagem Analítica 37