1. Ciência para meninos em poemas pequeninos
Sugestões de atividades que podem acompanhar a exploração dos poemas.
Trata-se de atividades extremamente simples que, por utilizarem materiais ao alcance de qualquer um, podem ser facilmente realizadas não só
por professores mas por pais e pelas próprias crianças, devidamente supervisionadas. Também as explicações que acompanham algumas
atividades, são explicações muito elementares dado que se destinam a crianças pequenas.
Sugere-se a leitura dos livros da coleção “Ciência a Brincar”, edição Bizâncio e Sociedade Portuguesa de Física e os sites http://educa.fc.up.pt/ e
http://chc.cienciahoje.uol.com.br/
Poemas Conhecimento
que pode
explorado
Ativi-
dades
Sugestões de vídeos
Sol de
Inverno.
Despertar
Corpos luminosos
e iluminados
(transparentes e
opacos).
Rotação e
translação da
Terra.
A1
A2
A3
https://www.youtube.com/watch?v=QrRDgr7rs74
https://www.youtube.com/watch?v=qc1rzryczdw&feature=related
http://www2.fc.unesp.br/experimentosdefisica/opt03.htm
http://www.youtube.com/watch?v=-q7U2uDMT6c&feature=related
Chuva.
Neve.
Gotinha de
água.
Evaporação,
condensação,
fusão,
solidificação, ciclo
da água.
A4
A5
https://www.youtube.com/watch?v=eu1ZRcfl0BE
https://www.youtube.com/watch?v=mTDoKjldlqQ
http://escolovar.org/ciencia_nuvem_dentro.do.frasco.htm
3. Fases da Lua
Astronautas. A Terra exerce
uma força sobre os
corpos que os faz
cair ou que os
mantém a gravitar
à sua volta como
acontece com a
Lua e com os
satélites artificiais.
Lançamento de um
foguetão
A13
A14
https://www.youtube.com/watch?v=vTLKW4SV9bc
https://www.youtube.com/watch?v=-uJqYdGucm8
Balão Impulsão no ar.
Dilatação
A15
https://www.youtube.com/watch?v=HKHd1LTjGtM
https://www.youtube.com/watch?v=OjbyqpiNqo8
Bom dia.
Rolinha.
Pintainho.
Avestruz.
Características das
aves. Influência do
tipo de asas e do
peso, na forma
como se deslocam.
Propagação do
som (poema “Bom
dia”)
A16
A17 https://www.youtube.com/watch?v=pYbKhi5rqqs
https://www.youtube.com/watch?v=PArIr5GtEvQ
http://www.amigosdaciencia.org.br/default.aspx?section=25&favorite=17&tipoId=2
Primavera.
Flor.
Natureza.
Joaninha
voa,voa.
Estações do ano,
importância da
água para a vida,
fecundação,
dispersão de
sementes, néctar,
pólen, cor das
plantas.
A18
A19
A20
A21
https://www.youtube.com/watch?v=gRFpgmqAjCg
http://www.youtube.com/watch?v=39skGQVsXfs
http://www.youtube.com/watch?v=cUeFHzOGwt8&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=Yp0l2Fk3hdo&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=7WehXCyvB-4&feature=related
https://www.youtube.com/watch?v=6WaZ6i5Zk94
4. https://www.youtube.com/watch?v=krMdT_oYjPs
O barquinho.
Mar. Rio.
Dissolução,
evaporação,
cristalização,
impulsão, poluição.
A22
A23
A24
A25
A26
http://www.sitiodosmiudos.pt/laboratorio/brincareaprender.asp?fich=estados.xml
http://www.sitiodosmiudos.pt/laboratorio/brincareaprender.asp?fich=fazerchuva.xml
http://www.sitiodosmiudos.pt/laboratorio/brincareaprender.asp?fich=CA.xml
http://www.sitiodosmiudos.pt/laboratorio/brincareaprender.asp?fich=dissolve.xml
http://nautilus.fis.uc.pt/spf/velharia/cab/node7.html
http://www.youtube.com/watch?v=8Khd88fJg90
http://www.youtube.com/watch?v=e6jk54BR6z0
https://www.youtube.com/watch?v=63WgLOsHX3E
https://www.youtube.com/watch?v=TVQvBR1s5-s
https://www.youtube.com/watch?v=OR_J8KUkXMI&feature=related
https://www.youtube.com/watch?v=UKLrqVFHS5w&feature=related
Inventor.
Sereia.
Invenção científica
e invenção como
mito.
A27
https://www.youtube.com/watch?v=RuFiNRJqm_U
https://www.youtube.com/watch?v=DTnUCGoBp3E
Escola. Dissolução e
cristalização. Cor
do céu.
A28
A29
http://www.sitiodosmiudos.pt/laboratorio/brincareaprender.asp?fich=estados.xml
6. Atividade 1
Simular com a lanterna o Sol (corpo luminoso) e fazer a luz da mesma incidir sobre corpos (transparentes e opacos) colocados acima de uma
folha de papel branco
Aproveitar para mostrar a formação de sombra, quando da utilização de corpos opacos e para explorar a transparência do ar.
Atividade 2
Simular com a lanterna o Sol e com uma bola de ping-pong a Terra. Com um marcador fazer um sinal na Terra. Fazer rodar a “Terra” em torno do
seu eixo mantendo a posição do Sol para explicar a sucessão dos dias e das noites
Atividade 3
Para fazer uma primeira abordagem às estações do ano, simulando com a lanterna o Sol e com uma bola de ping-pong a Terra, far-se-á girar a
“Terra” em torno do Sol ilustrando o movimento de translação. Sabendo que ao verão no hemisfério norte, corresponde o Inverno no hemisfério
sul (e vice-versa) terá então que se usar um globo terrestre com eixo inclinado e, fazendo incidir a luz da lanterna, mostrar que a uma forte
incidência da “luz solar” no hemisfério norte, corresponde uma fraca incidência no hemisfério sul.
7. Dependendo da idade, poder-se-á informar já as crianças de que a translação se faz segundo uma trajetória elíptica em que o Sol ocupa um dos
focos pelo que a distância da Terra ao Sol varia durante a translação. Curiosamente, no hemisfério norte o verão ocorre quando a Terra está mais
afastada do Sol.
Atividades 4,5
Material
Copo transparente, película aderente, lupa, cuvete para gelo.
Atividade 4
Aquecer água e deitá-la num copo (aproximadamente até meio). Tapar a boca do copo com película aderente bem esticada. Observar a formação
de gotículas de água na película e nas paredes (pode usar-se a lupa para observar melhor as gotículas).
Atividade 5
Colocar água numa cuvete de modo a que a mesma fique rasa de água. Cuidadosamente colocar no congelador e observar depois de algumas
horas. Aproveitar para mostrar o aumento de volume da água durante a solidificação. Observar também o que acontece posteriormente quando o
gelo funde. Com crianças mais crescidas poderá explorar-se por que razão uma pedra de gelo flutua na água, usando o conceito de densidade (o
gelo é menos denso que a água já que ocupa maior volume para uma mesma massa).
Atividade 6
Material
Duas esferográficas iguais ou duas tiras retangulares iguais de papel acetato ou de plástico rígido, tampa de desodorizante (ou outra) de base não
plana de modo a poder girar facilmente, um pedaço de tecido (convém ser lã e a experiência deve ser feita num ambiente seco)
Atividade
Esfregar simultaneamente as duas esferográficas (ou tiras retangulares de acetato ou plástico) com o tecido (pode ser a manga de uma camisola).
Colocar uma delas sobre o suporte (tampa assente na mesa) e aproximar a outra. A tampa rodará porque as duas esferográficas se repelem
tendendo a afastar-se.
Se agora se aproximar o tecido com que se esfregaram as esferográficas, da esferográfica sobre o suporte, este rodará no sentido da aproximação
dos dois corpos.
8. Esta atividade prova a existência de dois tipos de “eletricidade” que associamos a dois tipos de cargas elétricas: positivas e negativas. Cargas
elétricas do mesmo sinal repelem-se e de sinais contrários atraem-se. Ao friccionar as canetas com o tecido, as canetas ficaram igualmente
eletrizadas mas tecido e canetas ficaram eletrizadas com cargas de sinal contrário
As gotas de água que constituem as nuvens podem eletrizar-se por fricção devido a vários fatores nomeadamente os ventos. As nuvens ficam
eletrizadas e quando acumulam muitas cargas dão-se descargas elétricas acompanhadas da emissão de luz (relâmpagos) e som (trovões)
Atividades 7,8
Material
Três embalagens de CD em que uma das faces é preta e a outra é transparente, folhas de papel branco, pequenas pecinhas coloridas (papelinhos,
contas, vidrinhos), cola tipo “Bostik” ou fita cola.
Atividade 7
Cortar um quadrado de papel branco com o tamanho da face preta da embalagem de CD. Assentar sobre a mesa a face preta da embalagem e
seguidamente a tampa transparente. Colocar por cima o papel branco e. um pouco mais acima, não encostado, segurar um objeto opaco
preferencialmente colorido. Ver-se-á a sua sombra, escura, projetada na embalagem.
Repetir a experiência retirando apenas a folha de papel branco. Agora, ao colocar o objeto colorido um pouco acima, deverá ver-se a sua imagem
colorida, refletida na embalagem.
9. Atividade 8
Colocar sobre uma folha de papel branco, três embalagens de CD (conforme indica a figura), com a face transparente para dentro e a face negra
para fora. Para ajudar a manter as embalagens unidas, usar Cola tipo “Bostik” ou fita cola
Colocar pequenos objetos coloridos (papelinhos, contas, vidrinhos) sobre a folha de papel branco no interior do espaço definido pelas embalagens.
Observar, olhando por cima, as imagens refletidas nas três embalagens de CD.
Mudar a posição dos objetos e observar de novo.
Atividades 9,10
Material
10. Um corpo transparente (por exemplo, embalagem transparente de cassete áudio, régua transparente, face transparente de uma embalagem de
CD, pedaço de CD a que se retirou o revestimento e ficou transparente, frasco transparente de secção quadrada ou retangular cheio de água,
lanterna, cartão, disco de Newton (ver atividade 10, abaixo), fio de lã (cerca de 1m).
Atividade 9
Olhar para o Sol (não diretamente, pois é perigoso) ou para uma fonte de luz branca (lanterna, lâmpada) através de um dos objetos
transparentes referidos, incluindo o frasco com água. Orientar o objeto até conseguir ver as cores do arco-íris.
Orientando os referidos corpos para a fonte de luz, também se pode tentar obter as referidas cores projetadas (por exemplo numa parede).
Atividade 10
Cortar o disco anexo (disco de Newton) e colá-lo sobre um pedaço de cartão fino previamente cortado com a mesma forma e dimensão. Fazer no
centro do conjunto um pequeno orifício por onde possa passar o fio de lã.
Dobrar o fio ao meio e inseri-lo no orifício. Segurando as pontas do fio faz-se girar o disco. O fio, ao destorcer faz girar o disco e deixam de se
distinguir as cores.
A luz solar, que viaja a uma velocidade muito grande (aproximadamente 300.000 km/s no ar), é composta por várias “cores”. No ar, todas elas se
deslocam com igual velocidade mas ao atravessarem outros meios transparentes a velocidade das diferentes componentes é diferente e, por isso,
conseguimos ver as cores separadas.
O disco de Newton mostra como, num objeto com diferentes cores, não conseguimos distinguir as mesmas se o objeto se mover rapidamente.
Atividades 11 e 12
11. Material
Lanterna, esfera de preferência opaca, carrinho de linhas vazio ou algo equivalente, marcadores, Cola tipo “Bostik”
Atividade 11
A razão por que a lua tem sempre a mesma face voltada para a Terra é a igual duração (cerca de um mês) dos seus movimentos de rotação (em
torno de um eixo imaginário) e translação (em volta da Terra).
Pode ilustrar-se esta situação com a atividade que se descreve:
Numa esfera que irá simular a Lua, desenhar uma cara e fixá-la ao carrinho de linhas, com cola tipo “Bostik”
Colocar a Lua com a face voltada para um objeto que simule uma “fatia” da Terra
Deslocar a Lua de modo a dar 1/ 4 de volta em torno da Terra, mas sem rodar. O “rosto” já não está voltado para a Terra. Rodar agora a Lua de
¼ volta em torno de si mesma. O “rosto” já ficará voltado de novo para a Terra. Proceder do mesmo modo dando mais um ¼ volta em torno da
Terra e em seguida ¼ de volta em torno de si mesma. Proceder assim mais duas vezes e a Lua voltará à posição inicial
Com igual duração de uma volta completa, quer no movimento de rotação quer no de translação o “rosto” da Lua fica sempre virado para a
Terra.
(Isto pode ser feito com os próprios alunos a moverem-se, simulando os astros)
Atividade 12
Esta atividade ajudará a entender facilmente as fases de Lua cheia e de Lua nova: Crianças mais crescidas poderão ainda compreender as outras
fases.
Segura uma lanterna simulando o Sol e ilumina a esfera que simula a Lua. Entre o Sol e a Lua coloca um objeto que simule uma “fatia” da Terra.
12. Na primeira posição ilustrada, se a lanterna estiver acesa, o observador colocado na zona escura da Terra (noite) vê a face iluminada da Lua (Lua
cheia) pois essa face fica virada para o observador.
(Isto pode ser feito com os próprios alunos a moverem-se, simulando os astros)
Se a Lua rodar à volta da Terra (segunda posição), mantendo as posições da Terra e do Sol, quando estiver do lado oposto ao anterior a sua face
iluminada não estará voltada para a Terra (Lua nova)
Com crianças mais crescidas poderão explorar-se as situações de quarto crescente e quarto minguante
Nesta posição da Terra alguém na Terra a olhar para a Lua verá iluminada apenas “meia face” da Lua e com a forma de um C- trata-se do quarto
minguante; se a Lua estivesse na posição diametralmente oposta ver-se-ia a Lua com a forma de um D- trata-se do quarto crescente. Por isso se
diz que a Lua é mentirosa. Mas no hemisfério sul já não mente…
Atividades 13 e 14
Material
13. Copo de iogurte, tesoura, cerca de 40 cm de fio (por exemplo de lã), seringa de injeções sem agulha, pastilha efervescente (por exemplo vitamina
C).
Atividade 13
Num copo plástico de iogurte fazer dois orifícios diametralmente opostos junto da boca do frasco. Fazer uma asa com o fio. Colocar dentro do
copo feijões secos (ou algo equivalente).
Se virarmos o copo, os feijões caem mas se, segurando pelo fio, pusermos o copo a girar acima da nossa cabeça, os feijões não caem.
A experiência pode ser feita com água e é ainda mais interessante.
Tal como o copo com os feijões, a Lua não está parada, move-se à volta da Terra demorando cerca de um mês (um pouco mais que 27 dias) a dar
uma volta completa, e deslocando-se à velocidade de 4000 km/h
Para qualquer corpo descrever uma trajetória curvilínea, nomeadamente circular, terá que sobre ele atuar uma força dirigida para o interior da
curva. Quando fazemos girar o copo, o fio exerce sobre ele uma força dirigida para o interior da curva.
A força que permite à Lua descrever uma trajetória curvilínea (aproximadamente circular) em torno da Terra é a força gravítica que a Terra exerce
sobre a Lua
Atividade 14
Retirar o êmbolo da seringa e colocar na mesma um pedacinho de pastilha efervescente. Colocar o êmbolo, empurrá-lo quase até ao fim e aspirar
um pouco de água. Colocar a seringa na vertical, com a extremidade para baixo e, segurando a seringa (e não o êmbolo), tapar a extremidade
com um dedo (não virara a seringa para ninguém).
14. A libertação de gases na reação da pastilha com a água simula a libertação de gases nas reações de lançamento das naves. Na experiência
verifica-se a subida do êmbolo na seringa e, eventualmente, a projeção do êmbolo.
(Cuidado: não pode ser uma daquelas seringas de plástico que vedam muito bem, pois pode ser perigoso!)
Atividade 15
Material
Garrafinha de vidro vazia (de sumol ou equivalente). Balão e elástico. Tina alta.
Atividade
Cortar um pedaço de balão e tapar com ele a boca da garrafinha apertando bem com um elástico. Colocar água bem quente na tina alta até uma
altura um pouco inferior à da garrafinha. Colocar a garrafinha dentro da água quente. A película de balão encurva para fora, empurrada pelo ar
dentro da garrafinha, que aumentou de volume ao ser aquecido.
O ar dentro dum balão de S. João ao ser aquecido pela mecha a arder, aumenta de volume e faz o balão “inchar”.
Por outro lado o ar tende a empurrar os corpos tanto mais quanto maior for o seu volume. Assim, à medida que o balão de S. João “incha”, mais o
ar exterior o empurra até que consegue “vencer” o peso do balão e o balão sobe. Quando a mecha apaga , o ar no interior do balão arrefece, o
volume do balão diminui, a força exercida pelo ar exterior diminui também e o balão acaba por cair.
Atividades 16 e 17
Material
Frasco de vidro com boca larga, sem tampa, elástico, saco plástico (quanto mais fino, melhor), açúcar, colher, recipiente metálico
15. Atividade 16
Sugere-se que se explorem com as crianças questões como: O que têm em comum e de diferente as aves referidas nestes poemas? O que
caracteriza as aves? Porque não voa a avestruz?
Atividade 17
Tapar o frasco com um pedaço de plástico prendendo-o firmemente com o elástico, de forma a ficar bem esticado Com uma colher, espalhar um
pouco de açúcar em cima do plástico. Segurar na mão, perto do frasco, o recipiente metálico e dar-lhe uma pancada com a colher. O açúcar irá
mover-se.
O som resulta de vibrações. Ao bater no recipiente metálico este começou a vibrar. As vibrações propagaram-se no ar (que vibrou também) e
chegaram ao plástico que começou a vibrar. Consequentemente os grãos de açúcar vibraram também.
Atividades 18, 19, 20,21
Material
Copo de vidro ou frasco sem tampa, álcool, papel cromatográfico (ou qualquer papel absorvente do tipo papel cavalinho, papel de filtro, papel de
aguarela), areia, almofariz, folhas e sementes de plantas, marcadores, dois copos de iogurte vazios, colher pequena.
Atividade 18
Ver Atividade 3 (Sol de Inverno. Despertar)
Atividade 19
Explorar com as crianças as relações de mutualismo entre insetos e plantas e entre aves e plantas (contribuindo para a diminuição de pragas,
dispersão de sementes, polinização, fornecimento de néctar). Por exemplo, as joaninhas que são excelentes predadores (alimentam-se de ovos e
larvas de outros insetos) são usadas como alternativa aos poluentes inseticidas.
Atividade 20
Embrulhar em algodão uma semente (por exemplo feijão, semente de agrião, etc) e colocá-la num copo de iogurte vazio.
Proceder do mesmo modo com outra semente igual mas, neste caso, o algodão terá que estar sempre humedecido.
Aguardar alguns dias e comparar o que se passou nos dois copos
16. Atividade 21
Num almofariz misturar areia e folhas de uma planta (por exemplo relva, folhas de árvores) e esmagar. Adicionar álcool, mexer e filtrar. Deitar o
filtrado num copo até cerca de 1 cm de altura. Cortar uma ou duas tiras de papel com altura superior à do copo e com largura de cerca de 1 cm.
Ao fim de algum tempo ver-se-á ao longo de cada tira de papel uma distribuição de cores /tons (cromatograma) correspondentes aos corantes
naturais da planta, que vão ficando depositados no papel à medida que o álcool, que vai subindo por capilaridade, se vai evaporando.
È interessante comparar cromatogramas preparados usando diferentes folhas e também folhas de uma mesma planta, verdes e já amarelecidas
no Outono. (Usando uma mistura de 50% de etanol e 50% de água, costuma dar melhores resultados).
Também podes analisar a tinta de marcadores como se indica num dos vídeos sugeridos.
Atividades 22,23, 24, 25,26
Material
Copos de iogurte vazios, colher, sal, areia, azeite, plasticina, marcador, lupa, dois pires, cola tipo “Cola tipo “Bostik””, tina transparente, tampa de
frasco de compota e copo transparente de boca ligeiramente maior que a referida tampa.
Atividade 22
Deitar água do rio (ou da torneira) num pires e num outro deitar água do mar (ou água salgada). Expor ao ar e deixar evaporar a água
lentamente. Com a lupa observar os cristais de sal formados no pires que continha água do mar.
Atividade 23
Em dois copos de iogurte deitar água. A um adicionar sal e a outro areia. Mexer e observar.
Poderá ainda explorar-se a solubilidade (não solubilidade) de outros materiais (açúcar, pimenta, etc)
17. Atividade 24
Para explorar um dos problemas decorrentes dos derrames dos petroleiros, deitar água e azeite num copo de iogurte e verificar que o azeite
sobrenada a água.
O mesmo acontece com o petróleo que assim dificulta a dissolução do ar atmosférico e a consequente oxigenação do mar.
Atividade 25
Preparar dois pedaços de cola, tipo “Cola tipo “Bostik””, iguais e com um deles moldar uma espécie de barquinho ou caixinha. Numa tina
transparente deitar água até meio. Colocar cuidadosamente na água os dois pedaços de Cola tipo “Bostik” (moldado e não moldado). O moldado
deverá flutua.
Atividade 26
Esta atividade permite explicar o observado na atividade anterior.
Deitar água no frasco, até cerca de três dedos da boca. Cuidadosamente colocar a tampa a boiar na água. Com o marcador, assinalar no vidro o
nível da água.
Empurrar a tampa de modo a mergulhar totalmente e cair no fundo.
Observar que o nível da água desceu.
Enquanto boiava a tampa deslocava um maior volume de água e por isso sofria maior impulsão da água. Sendo maior a impulsão, conseguia
equilibrar o peso da tampa que não caía.
É importante relacionar esta atividade com a atividade proposta para o poema balão
Atividade 27
Partindo, por exemplo, do sonho de voar, que os homens sempre acalentaram, explorar com as crianças a diferença entre invenção - mito (fazer
por exemplo referência à lenda de Ícaro como exemplificação do mito) e invenção científica. O sonho de voar foi-se tornando possível à medida
que o conhecimento do homem (particularmente o científico) foi aumentando (referência a balões, aviões, asas-delta, naves espaciais, etc)
Atividades 28,29
Material
Copos de iogurte vazios, sal, areia, colher, lanterna, conta-gotas, leite, garrafinha (de vidro) de sumo vazia, alvo branco (por exemplo embalagem
de esferovite).
Atividade 28
18. Ver atividade 2 dos poemas O barquinho, Mar, Rio
Atividade 29
Na garrafinha de vidro deitar água até cerca de ¾ da sua altura
Sobre a mesa colocar, ao alto e apoiada para se manter em pé, a embalagem branca que vai servir de alvo. Acender a lanterna e iluminar o frasco
(ver figura).
Observar o alvo e também o aspeto da água no copo.Com o conta gotas, ir deitando leite na água, gota a gota. Mexer e ir observando o alvo e o
aspeto da água vista lateralmente.
Quando a luz da lanterna incide na água, atravessa-a sem se decompor nas suas cores.
Quando deitamos leite na água a luz decompõe-se, “espalha-se”, nas partículas de leite. A luz azulada “espalha-se”mais dando uma cor azulada à
água; a luz de tons avermelhados que se “espalhou” pouco, seguiu sem grande desvio e foi incidir no alvo.
Se o ar fosse completamente isento de poeiras e outras partículas, a luz atravessá-lo-ia sem se decompor como aconteceu à luz que atravessou a
água. Como não é, a luz azulada espalha-se e é por isso que o céu é azul. A luz vermelha não tende a espalhar-se e por isso, quando olhamos
para o Sol poente (altura em que o Sol está mais longe e por isso a luz tem que viajar muito mais) vemos os tons avermelhados
Actividade 30
Observar o diferente comportamento de corpos selecionados: não deformáveis, deformáveis de forma permanente, deformáveis mas recuperando
a forma logo que cessa a causa da deformação. Mostrar como estes comportamentos podem ser relacionadas com a função dos objectos. Na
fisga, interessa um corpo que após deformado tenda a regressar à sua forma inicial e é por isso que se usam elásticos nas fisgas. Na plasticina
interessa que a deformação permita moldar formas que persistam. Se quisermos construir uma porta não nos interessa usar corpos plásticos nem
elásticos.
19. Atividade 31
Esclarecer as crianças quanto à existência da raça humana com diferentes características (cor da pele e dos cabelos, formato dos olhos, etc).
Relacionar a cor da pele com a quantidade de melanina, pigmento produzido por determinadas células. Quanto mais melanina, mais escura é a
pele. Aqueles que têm uma quantidade maior de melanina na pele estão mais preparados para enfrentar uma grande incidência de raios solares.
Também a pequena abertura dos olhos nos esquimós e outros povos pode constituir uma vantagem para os habitantes de regiões frias, pois a sua
função é parecida com a dos óculos dos esquiadores, que possuem um visor em forma de fenda para reduzir a luminosidade reflectida pela neve.
As diferentes características físicas dos seres humanos ter-se-ão acentuado ao longo dos tempos porque os mais adaptados sobreviviam melhor.
Atividades 32 e 33
Material
Um paralelepípedo pesado (por exemplo tijolo de construção) um tabuleiro onde caiba à vontade o paralelepípedo, areia
Atividade 32
Explorar com as crianças o que é a tundra e a sua relação com o clima
Atividade 33
Colocar o paralelepípedo sobre a areia fazendo-o assentar por cada uma das três faces diferentes. Comparar a deformação produzida na areia.
Em cada uma das situações a força exercida sobre a areia é a mesma pois o peso do tijolo é sempre o mesmo mas quando a área sobre a qual
assenta é maior, a deformação na areia é menos profunda e vice-versa. É por isso que trenós e esquis assentam na neve através de uma
superfície de área relativamente elevada.