O documento descreve 10 passos para uma anestesia segura, incluindo: (1) higienização das mãos e uso de luvas, (2) avaliação pré-anestésica do paciente, e (3) confirmação da identidade do paciente e do procedimento cirúrgico planejado durante o "tempo out".
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Segurança no Período Perioperatório: 10 Passos para Anestesia Segura
1. Segurança no Período Perioperatório:
10 PASSOS PARA ANESTESIA SEGURA
Dra. Fabiane Cardia Salman
Comitê de Qualidade e Segurança em Anestesia/ SMA
Outubro de 2009
2.
3.
4. Qualidade e Segurança no Perioperatório
TENDÊNCIAS
• 234 milhões de cirurgias de grande porte são realizadas no mundo/ ano: 1 em 25
• Pelo menos 7 milhões de pacientes podem ter complicações no pós-operatório
anualmente (3% a 25% dos pacientes);
• A mortalidade relatada após cirurgias de grande porte/ alta complexidade é de 0,4 a
10% - pelo menos 1 milhão de pacientes morram a cada ano.
• Quase metade dos eventos danosos que afetam pacientes em hospitais estão
relacionados a procedimentos cirúrgicos.
• Evidências sugerem que pelo menos metade desses eventos são preveníveis.
A Surgical Safety Checklist to Reduce Morbidity and Mortality in a Global Population. N Engl J Med 2009;360:491-9
An estimation of the global volume of surgery: a modelling strategy based on available data. The Lancet, June 25, 2008
- Transição Demográfica
- Pacientes críticos
- Procedimentos mais complexos (menos invasivos?)
- Aumento de procedimentos anestésicos (CDI)
- Tecnologia/ Inovação/ Custos
- Medicina perioperatória
- Profissionais especializados, treinados e capacitados
6. Análise das Causas dos Eventos Adversos
RCA (Root Cause Analysis)
• 65% comunicação •13% continuidade do cuidado
• 58% orientação, treinamento
• 12% competências/credenciamento
• 36% avaliação inicial do paciente
• 20% disponibilidade da informação • 12% conform. com procedimentos
• 18% diferenças entre níveis • 8% sistemas de alarmes
profissionais
• 8% cultura organizacional
• 15% ambiente físico
7. Operative and Post-Operative Complications:
Lessons for the Future
• 8 causas proximais / raiz:
• 2/3 dos casos identificaram como causa raiz a FALHA DE COMUNICAÇÃO DA EQUIPE
• Mais da metade mencionou a FALHA NO SEGUIMENTO DE PROTOCOLOS/ DIRETRIZES
ESTABELECIDAS
- Outras causas apontadas:
Avaliação Pré-operatória incompleta
Deficiências no credenciamento e concessão de privilégios - Profissionais
Monitorização operatória/ pós-operatória deficiente
Source: Joint Commission: Operative and postoperative complications: Lessons for the future. Sentinel Event Alert Issue 12, 4 Feb 2000.
8. Qualidade e Segurança na Saúde
To err is human: building a safer health system.
Kohn LT, Corrigan JM, Donaldson MS, eds Washington, DC: National Academy Press, 2000
“Modelo de Segurança Internacional na Área da Saúde”
MORTALIDADE EM ANESTESIA GERAL:
Três décadas atrás: 1 em 5.000
Atualmente: 1 em 200.000 (países desenvolvidos)
A taxa de mortalidade relacionada à anestesia é de 1 em 150
em certas regiões da África sub-saariana (WHO - 2008).
9. Health Policy and Management at the Harvard School of Public Health and Harvard Business School
13. 10 PASSOS PARA ANESTESIA SEGURA
1 – HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS/ USO DE LUVAS
- Lavagem com água e sabão
- Uso do álcool gel
- Uso de luvas
2 – AVALIAÇÃO PRÉ-ANESTÉSICA
- Avaliação da Via Aérea
- Tempos de jejum
- Alerta à Equipe
3 – DOCUMENTOS DO PRONTUÁRIO
14. 10 PASSOS PARA ANESTESIA SEGURA
4 – TIME OUT! – Comunicação/ Trabalho em equipe/ Registro em Prontuário
15. LISTA DE VERIFICAÇÕES DE SEGURANÇA CIRÚRGICA (PRIMEIRA EDIÇÃO)
Antes da indução anestésica Antes da incisão cutânea Antes do paciente sair da sala de operações
ENTRADA TEMPO DE PREPARO SAÍDA
PACIENTE CONFIRMOU CONFIRMAR QUE TODOS OS MEMBROS DA O ENFERMEIRO CONFIRMA
EQUIPE SE APRESENTARAM PELO NOME VERBALMENTE COM A EQUIPE
IDENTIDADE E FUNÇÃO
LOCAL O NOME DO PROCEDIMENTO REGISTRADO
PROCEDIMENTO
CONSENTIMENTO CIRURGIÃO, ANESTESIOLOGISTA E SE A CONTAGEM DE INSTRUMENTOS,
ENFERMEIRO CONFIRMARAM VERBALMENTE: COMPRESSAS E AGULHAS ESTÃO CORRETAS
(OU NÃO SE APLICAM)
LOCAL MARCADO/NÃO SE APLICA PACIENTE
LOCAL COMO A AMOSTRA PARA A ANTOMIA
PROCEDIMENTO PATOLÓGICA ESTÁ IDENTIFICADA?
VERIFICAÇÃO DE SEGURANÇA (INCLUINDO O NOME DO PACIENTE)
ANESTÉSICA CONCLUÍDA
EVENTOS CRÍTICOS PREVISTOS SE HÁ ALGUM PROBLEMA COM
REVISÃO DO CIRURGIÃO: EQUIPAMENTO PARA SER RESOLVIDO
OXÍMETRO DE PULSO NO PACIENTE E QUAIS SÃO AS ETAPAS CRÍTICAS OU
EM FUNCIONAMENTO INESPERADAS, DURAÇÃO DA OPERAÇÃO,
PERDA SANGUÍNEA PREVISTA? O CIRURGIÃO, O ANESTESIOLOGISTA
E O ENFERMEIRO REVISAM PREOCUPAÇÕES
O PACIENTE POSSUI: REVISÃO DA EQUIPE DE ANESTESIA: ESSENCIAS PARA A RECUPERAÇÃO E O
HÁ ALGUMA PREOCUPAÇÃO ESPECÍFICA MANEJO DESTE PACIENTE
ALERGIA CONHECIDA? EM RELAÇÃO AO PACIENTE?
NÃO
SIM REVISÃO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM:
A ESTERILIZAÇÃO FOI CONFIRMADA
VIA AÉREA DIFÍCIL/RISCO DE ASPIRAÇÃO? (INCLUINDO RESULTADOS DO INDICADOR?)
NÃO HÁ QUESTÕES RELACIONADAS A
SIM, E EQUIPAMENTO/ASSISTÊNCIA DISPONÍVEIS EQUIPAMENTOS OU QUAISQUER
PREOCUPAÇÕES?
RISCO DE PERDA SANGUÍNEA >500 ML
(7ML/KG EM CRIANÇAS)?
NÃO A PROFILAXIA ANTIMICROBIANA FOI
SIM, E ACESSO ENDOVENOSO REALIZADA NOS ÚLTIMOS 60 MINUTOS?
ADEQUADO E PLANEJAMENTO PARA FLUIDOS SIM
NÃO SE APLICA
AS IMAGENS ESSENCIAIS ESTÃO EXPOSTAS?
SIM
NÃO SE APLICA
ESTA LISTA DE VERIFICAÇÕES NÃO TEM A INTENÇÃO DE SER ABRANGENTE. ACRÉSCIMOS E MODIFICAÇÕES PARA ADAPTAÇÃO À PRÁTICA LOCAL SÃO RECOMENDADOS
16. 10 PASSOS PARA ANESTESIA SEGURA
5 – CHECAGEM DE SEGURANÇA DA ANESTESIA:
- 3M (materiais/medicamentos/máquinas)
- Alergia
- Risco de sangramento e broncoaspiração
- Posicionamento do Paciente
17. 10 PASSOS PARA ANESTESIA SEGURA
6 – PLANEJANDO A ANESTESIA:
- Acesso à via aérea: materiais/ medicamentos/ máquinas
- Acesso Venoso
CHAME POR AJUDA! - prudência
7 – PLANEJANDO A ANALGESIA
- Recuperação do Paciente
- Satisfação do Paciente
18. 10 PASSOS PARA ANESTESIA SEGURA
8 – MONITORIZAÇÃO ADEQUADA
- Checagem: Disponibilidade/ Funcionamento
- Condição Clínica/ Estado Físico do Paciente
- Cirurgia/ Procedimento
9 – REPOSIÇÃO VOLÊMICA
- Checar reserva de sangue
- Considerar aquecimento das soluções
- Garantir acessos venosos adequados
19.
20. 10 – TRANSPORTE SEGURO/ PERÍODO PÓS-OPERATÓRIO
• Avaliação Clínica do Paciente
• Composição da Equipe
• Preparo do Paciente
• Preparo de Materiais
• Checagem dos Equipamentos
• Maleta de Emergência
• Registro no prontuário
21. Segurança no Período Perioperatório:
10 PASSOS PARA ANESTESIA SEGURA
Obrigada!
Dra. Fabiane Cardia Salman
Comitê de Qualidade e Segurança em Anestesia/ SMA
qualidade@sma.com.br
anestesiasegura.com