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1
               SISTEMA BOSCH DE INJEÇÃO ELETRÔNICA DE COMBUSTÍVEL MI

                                               BOSCH MP – 9.0



VEÍCULO ENVOLVIDOS :

  GOL 1000 .
  KOMBI .



ÍNDICE
Apresentação            .........................................................................................4

Vantagens ................................................................................................5

Esquema MI ............................................................................................6

Diagrama em blocos MI ..........................................................................8

Unidade de comando ...............................................................................9

Sensores ..................................................................................................10

Atuadores ................................................................................................20

Reles .......................................................................................................26

Circuito de combustível ..........................................................................28

Regulagem básica ....................................................................................36

Diagramas elétricos .................................................................................37
2
     SISTEMA MAGNETI MARELLI DE INJEÇÃO ELETRÔNICA DE COMBUSTÍVEL MI



                                        MARELLI 1AVB
VEÍCULOS ENVOLVIDOS :

GOL 1.6 e 1.8
PARATI 1.6 , 1.8 e 2.0
POLO 1.8
SANTANA/QUANTUM 1.8 e 2.0


ÍNDICE
Apresentação ......................................................................38

Vantagens ..........................................................................39

Esquema MI ......................................................................40

Diagrama em blocos MI ....................................................42

Unidade de comando ..........................................................43

Sensores ..............................................................................44

Atuadores ...........................................................................53

Reles ...................................................................................58

Circuito de combustível ......................................................60

Diagramas elétricos .............................................................68
3

           SISTEMA DIGIFANT DE INJEÇÃO ELETRÔNICA DE COMBUSTÍVEL MI

                               DIGIFANT MI
VEÍCULOS ENVOLVIDOS :

 GOLF 1.8
 GOLF 2.0


ÍNDICE

Apresentação

Vantagens

Esquema MI

Diagrama em blocos MI

Unidade de comando

Sensores
Atuadores

Reles

Circuito de combustível

Diagramas elétricos
4
              APRESENTAÇÃO DO SISTEMA MP 9.0


      O sistema de injeção eletrônica de combustível Bosch Motronic MP – 9.0 , é
um sistema de injeção múltipla (uma válvula injetora para cada cilindro).A central
de controle de injeção         eletrônica é um microcomputador que funciona
digitalmente, este faz com que um grande número de dados operacionais sejam
convertidos, e por isso a resposta de trabalho é muito mais rápida , muito mais
precisa e com menos erros de cálculo , além de ter a capacidade de armazenar
códigos de falhas em sua memória para que o mecânico possa saber o que o
módulo está reconhecendo de errado e por tanto fazer o devido reparo. Entretanto
esses códigos de falhas só podem ser vistos com o auxilio de um aparelho de
diagnóstico do tipo ‘scanner’.
        Todo o sistema é controlado por um computador que é chamado de ECU
(unidade de comando eletrônica). A injeção e ignição é mapeada por este
computador , que faz o cálculo com precisão da quantidade de combustível a ser
injetada assim como o mapeamento da ignição (avanço de ignição).
       A injeção de combustível é seqüencial ou seja , é aberta uma válvula injetora
de cada vez. Com isso conseguiu-se uma serie de vantagens como melhor
desempenho, consumo de combustível e menor emissão de gases poluentes.
        O funcionamento básico deste sistema é o mesmo de todos os sistemas de
injeção eletrônica de combustível . Existe os sensores que estão ligados a entrada
do sistema , vindos de pontos estratégicos do motor e que tem por função informar
a temperatura do motor , temperatura do ar , quantidade de ar ,posição da borboleta
de aceleração e posição da árvore de manivelas . A partir dessas informações e
com tecnologia digital do computador, ocorre o controle dos atuadores
permitindo que o volume de injeção , ponto de ignição e marcha-lenta , sejam
ajustados com precisão ás diversas condições de funcionamento, tais como marcha
– lenta , carga parcial, carga total, funcionamento a quente , sobre marcha ,
alteração de carga, e se o veículo tem ou não ar condicionado . Estes cálculos e
ajustes acontecem cerca de 400 vezes por segundo.
            A abertura das válvulas injetoras é feita através de pulsos elétricos
comandados pela central(ECU), no entanto para que o combustível entre para
dentro do coletor de admissão é preciso que a bomba elétrica de combustível
empurre o combustível para o tubo distribuidor e o regulador de pressão forme a
pressão de linha.
      A afinação da mistura ar/combustível é feita através da sonda lambda que está
localizada no escapamento e que informa se a mistura está rica ou pobre para que o
módulo de injeção possa fazer a compensação.
5

                  VANTAGENS DO SISTEMA MI

   Redução dos gases de escapamento.
   Controle e ajuste da marcha lenta.
   Melhor funcionamento da partida tanto frio quanto quente.
   Melhor dirigibilidade.
   Autodiagnóstico ( somente com aparelho de diagnose )
   Monitoração constante do combustível a ser injetado.
   Corte de combustível em desaceleração.


PROTEÇÃO DO MOTOR

   É realizado o corte da injeção e ignição em 6550 rpm’s, no entanto a partir de
    6250 rpm’s começa a haver um empobrecimento gradual da mistura.

ESTRATÉGIA DE INJEÇÃO

      A injeção de combustível do sistema MP- 9.0 é seqüencial, ou seja é aberto
uma válvula injetora de cada vez, sendo a seqüência de abertura das válvulas a
mesma da ignição.
      Para que a central de comando possa fazer a seqüência de abertura dos bicos
injetores, ela recebe do sensor HALL e referência de 1° PMS ( ponto morto
superior)
      A injeção de combustível ocorre para cada cilindro, a cada 720 ° (graus) do
eixo do motor, com uma fase que pode variar de 20 ° (graus ) antes do PMS e o
PMI (ponto morto superior ).



ESPAÇO RESERVADO PARA OBSERVAÇÕES
6
ESQUEMA MI
7
                DESCRIÇÃO DOS COMPONENTES

1 – BOBINA DE IGNIÇÃO

2 – DISTRIBUIDOR DE IGNIÇÃO

3 – UNIDADE DE COMANDO

4 – SENSOR DE DETONAÇÃO

5 – BOMBA DE COMBUSTÍVEL

6 – REGULADOR DE PRESSÃO

7 – TANQUE DE COMBUSTÍVEL

8 – FILTRO DE COMBUSTÍVEL

9 – VÁLVULA DE INJEÇÃO

10 – SENSOR DE TEMPERATURA DO MOTOR

11 – SENSOR DE PRESSÃO E TEMPERATURA DO AR

12 – SENSOR LAMBDA

13 – SENSOR DE DETONAÇÃO

14 – CANISTER

15 – VÁLVULA DO CANISTER

16 – CATALIZADOR
8
                         DIAGRAMA EM BLOCOS DO MI




SENSORES (ENTRADA)                              ATUADORES (SAÍDA)



                 Sensor HALL                  Bobina


                 Sonda Lambda       
                                          E    Válvulas Injetoras


 Sensor de temperatura da água                Válvula do Canister


Sensor de temperatura e pressão do ar 
                                          C    Relê de Plena Potência


         Sensor de Detonação                  Relê da Bomba de Combustível


Sensor de Posição da borboleta      
                                          U      Relê auxiliar


 Sensor de Velocidade               →          Motor de marcha lenta
9
            UNIDADE DE COMANDO ELETRÔNICA
      O módulo de comando MP-9.0 é uma unidade única, que não deve ser aberta, sob o risco de
causar danos nos componentes semicondutores internos. Por não ser possível testar seus
componentes, os testes apresentados visam garantir que a alimentação e o aterramento estejam
perfeitos. Códigos específicos de falha representam erros internos, sugerindo a necessidade de
substituição do módulo. Responsável em gerênciar todo o sistema de injeção e ignição, precisa
estar recebendo todos os positivos 12V e negativo, para o seu perfeito funcionamento. É
importante lembrar também que se a bateria estiver com uma tensão inferior a 9v, o módulo de
controle trabalhará de forma incorreta. Por isso veremos agora quais são os pinos do módulo que
recebe positivo e negativo.
Pinos do módulo:
 Pino 21 ⇒ Alimentação 12V (direto da bateria)
 Pino 23 ⇒ Alimentação 12V (após chave de ignição ligada)
 Pino 1 ⇒ Massa

PINAGEM DO MÓDULO DE COMANDO ELETRÔNICO
23                                                                                    1
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 45                                                                                 24
1    →   Massa do módulo                              24 → Controle da bobina de ignição
2    →   Controle do corretor de marcha lenta         25 → Controle do relê da bomba
3    →   Controle da válvula CANP                     26 → Controle do corretor de marcha lenta
4    →   Controle do injetor 4                        27 → Não é utilizado
5    →   Controle do A/C                              28 → Controle do injetor 3
6    →   Controle do injetor 2                        29 → Linha de comum. c/ conect. diagnóstico
7    →   Controle do injetor 1                        30 → Não é utilizado
8    →   Sinal do sensor HALL                         31 → Não é utilizado
9    →   Sinal do tacômetro                           32 → Não é utilizado
10   →   Sinal do interruptor de mínima               33 → Sinal do A/C ligado
11   →   Não é utilizado                              34 → Interruptor de ajuste de ponto
12   →   Não é utilizado                              35 → Controle do A/C
13   →   Alimentação do sensor HALL                   36 → Sinal do sensor de velocidade
14   →   Alimentação dos sensores do corpo de borb. 37 → Tensão de referência para o sensor MAF
15   →   Sinal do sensor HEGO                         38 → Sinal do sensor HEGO
16   →   Sinal do corretor de posição de marcha lenta 39 → Tensão de referencia para o sensor detonação
17   →   Massa dos sensores                           40 → Não é utilizado
18   →   Sinal do sensor MAF                          41 → Sinal do sensor TPS
19   →   Sinal do sensor de detonação                 42 → Sinal do sensor de temperatura do motor
20   →   Não é utilizado                              43 → Sinal do sensor de temperatura do ar
21   →   Alimentação do módulo                        44 → Não é utilizado
22   →   Não é utilizado                              45 → Massa do sensor de detonação
23   →   Alimentação do módulo
10
     SENSOR HALL ( ROTAÇÃO , FASE E PMS )

          O sensor HALL gera através de um cristal , um sinal pulsante de 12V para
que a centralina ( unidade de comando ) faça o cálculo da rotação, para que o
módulo de controle saiba que o motor está girando. Esse sensor tem também a
função de informar a centralina quando o motor estiver em ponto morto superior
para que possa ter uma referência de controle de ignição. Essas informações são
possíveis, devido a abertura que tem no rotor que quando posicionadas na frente do
sensor, irá aterrar um sinal de 12V fornecido pela centralina. A medida que o rotor
girar é fornecida um sinal de forma de onda quadrada que permite a central saber o
ponto morto superior, a rotação e seqüência de abertura das válvulas injetoras.




FORMA DE ONDA GERA PELO SENSOR HALL




           72°       66°    66°     66°
11
LOCALIZAÇÃO DO SENSOR HALL.

 Distribuidor de ignição.


POSSÍVEIS DEFEITOS OCASIONADOS PELO SENSOR HALL

 Veículo não funciona
 As vezes motor corta
 Motor apaga quando aquece
 Falhas de ignição em medias ou altas rotações



VERIFICAÇÕES A SEREM FEITAS.

 A tensão de alimentação entre os pinos 1 e 3 do conector do sensor HALL deve
  ser de 12V, sendo o pino 1 negativo ( - ) e o pino 3 positivo ( + ), com a ignição
  ligada.
 Encoste a caneta de polaridade no fio correspondente ao pino 2 do conector do
  sensor HALL ( o conector deve estar ligado no sensor). De a partida no motor e
  observe que o led da caneta de polaridade deve estar pulsando.




ESPAÇO PARA OBSERVAÇÃO SOBRE O SENSOR HALL
12
SENSOR DE PRESSÃO E TEMPERATURA DE AR ‘’MAF’’

       Sua função é informar a unidade de comando eletrônica a pressão absoluta do
coletor e também a temperatura do ar. Ele é composto por um transdutor de pressão
e um sensor de temperatura do motor. O sensor MAF ( pressão e temperatura do
ar), tem a capacidade de converter a pressão e temperatura do ar em sinais elétricos
para a central de comando , para que ela possa fazer o cálculo da quantidade de
combustível a ser injetada. Portanto uma avaria nesta peça poderá causar uma
mistura incorreta. Caso o módulo não receba a informação do sensor MAF por um
defeito no mesmo, o módulo utiliza a informação do sensor de posição de borboleta
e rotação para o cálculo de mistura . Se houver pane no TPS ( sensor de posição de
borboleta) , o módulo usará um valor fixo em sua memória. O sensor de
temperatura do ar é um termistor do tipo NTC ( coeficiente negativo de
temperatura), ou seja, quanto maior for a temperatura do ar , menor será a
resistência do sensor).
        Caso seja feita a remoção do sensor MAF , inspecione o estado do anel de
vedação quanto a possível entrada de ar falso , se for necessário faça a
substituição.




LOCALIZAÇÃO
   Está localizado no coletor de admissão de ar.

POSSÍVEIS DEFEITOS OCASIONADOS PELO SENSOR MAF
13

 Motor apaga ao frear bruscamente.
 Motor apresenta marcha lenta irregular.
 Irregularidade no motor ao aplicar carga
 Motor com mau desempenho.
 Falta de potência no motor.
 Consumo excessivo de combustível.


VERIFICAÇÕES A SEREM FEITAS

 Com a ignição ligada e o motor parado , desligue o conector do sensor MAF e
  meça a tensão nos pinos 1( negativo) e 3 (positivo) do conector. O valor
  encontrado deve ser 5V .
 Remova o sensor do seu alojamento e mantendo a conecção ligada , instale o
  vacômetro no sensor. Selecione o multímetro em volts e ligue uma das pontas
  no fio (MR/VM), vai para o pino 4 do sensor. E a outra ponta no negativo da
  bateria. Para cada pressão terá uma tensão diferente no pino 4 como pode ser
  visto na tabela.
PRESSÃO ( mmhg)                             TENSÃO ( V)        NO PINO 4
                   100                                 2.7 a 3.6
                   200                                 2.2 a 2.9
                   300                                 1.3 a 2.3
                   400                                 1.1 a 1.6
                   500                                0.40 a 0.86
                   600                                0.23 a 0.35


TABELA DO SENSOR DE TEMPERATURA DO AR

TEMPERATURA (°C) DO MOTOR                RESISTÊNCIA NOS PINOS 1 e 2
             25                                    1740 a 2350
             40                                     350 a 460
             85                                     240 a 270
            100                                     160 a 180

OBS : Com a ignição ligada , temperatura ambiente ( 20°C a 40°C ) e o conector
do sensor de temperatura ligado, a tensão nos pinos 1 e 2 deve ser de 2.9V
aproximadamente.

        SENSOR DE TEMPERATURA DO MOTOR
14

         O sensor de temperatura do motor (ECT) é um termistor composto por um
resistor tipo NTC ( coeficiente negativo de temperatura) . Isso quer dizer que
quanto maior for a temperatura , menor será a resistência. Esta informação de
temperatura do motor é enviada ou módulo de controle, para que ele faça a
correção do tempo de injeção, controle de detonação, correção da marcha lenta e
ajuste do avanço de ignição.
       Caso o módulo não receba informação deste sensor, O módulo estabelece um
valor de substituição de 90 °C.
         O mesmo componente que aloja o sensor de temperatura do motor, aloja
também e sensor indicador de temperatura do painel de instrumentos do veículo, no
entanto são distintos e trabalham independente um do outro.




LOCALIZAÇÃO

     Está localizado no cabeçote do motor , próximo ao distribuidor
15
POSSÍVEIS DEFEITOS OCASIONADOS                     PELO      SENSOR       DE
TEMPERATURA DO MOTOR

 Veículo difícil de funcionar pela manhã.
 Consumo excessivo de combustível.
 Veículo falhando.
 Veículo afogado.
 Veículo não desenvolve.
 Marcha lenta alta.
 Partida difícil com motor quente.
 Marcha lenta irregular.
 Motor apresenta detonação.



VERIFICAÇÕES A SEREM FEITAS

 Ligue a ignição e verifique se no conector do sensor de temperatura
  (pinos 1 e 3) tem 5V.
 Desligue o conector do sensor de temperatura , meça a temperatura do motor e
  compare com a resistência do sensor ( pinos 1 e 3 ) , conforme tabela abaixo.

TEMPERATURA (°C ) DO MOTOR              RESISTÊNCIA (Ω) PINOS 1 e 3
            25                                    1800 a 2350
            40                                    1000 a 1500
            60                                     380 a 630
            80                                     290 a 330
            90                                     200 a 240
           100                                     160 a 200




ESPAÇO PARA OBSERVAÇÕES SOBRE O SENSOR DE TEMPERATURA
DO MOTOR.
16
              SENSOR DE OXIGÊNIO ( HEGO )
         O sensor de oxigênio( Lambda, HEGO), é constituído por um composto
cerâmico envolvido por dois condutores de platina porosa. Quando sujeito á
diferença de concentração de oxigênio envia um sinal de tensão de 100mV a
900mV para o módulo.
O módulo usa essa informação para saber se a mistura está rica ou pobre e com isso
corrigir a razão ar/combustível para manter a mistura próxima á razão
estequiométrica (razão ar/combustível ideal), garantindo o controle das emissões de
poluentes. Para que o sensor HEGO possa operar corretamente, é necessário que se
encontre a uma temperatura de no mínimo 300°C. Esta temperatura é obtida através
de uma resistência de aquecimento elétrico que vai dentro do sensor de oxigênio,
mais o aquecimento gerado pelo próprio escapamento.
O torque de aperto da sonda lambda é de 4Kgf.m.
Lubrificar com graxa ‘’Never Seeze’’.
No regime de plena carga, o sistema desconsidera a informação da sonda lambda e
trabalha com uma mistura mais rica para dar maior potência .




LOCALIZAÇÃO
   Está localizado no escapamento, antes do catalisador.

POSSÍVEIS DEFEITOS OCASIONADOS PELO SENSOR DE OXIGÊNIO

 Consumo de combustível
17
VERIFICAÇÕES A SEREM FEITAS
 Para testar a resistência de aquecimento do sensor HEGO, desligue o conector
  da sonda e meça a resistência nos pinos 1 e 2 da sonda (fios brancos). O valor
  será de 3 Ω a 10Ω.
 A resistência de aquecimento da sonda, recebe 12V. Para testar , ligue o motor,
  desligue o conector da sonda e meça a tensão nos pinos 1(+ )(mr/vm) e 2 (-)(mr)
  , do conector da sonda. O valor encontrado é 12V.
 Para testar o sinal que a sonda envia para o módulo de injeção sobre a situação
  da mistura, funcione o motor, espere até que o motor atinja aproximadamente
  90°C e com o motor em marcha lenta , meça a tensão nos pinos 3 (- )
  (cinza) e 4 ( sinal)(preto) do sensor. O valor medido deve estar oscilando entre
  100mV a 900mV.

OBS: Caso os testes a cima não tenham sido atingidos, antes de trocar a sonda,
verifique o seguintes itens:
- Pressão da linha baixa.
- Bomba de combustível.
- Filtro de combustível entupido.
- Sensor de temperatura.
- Sensor MAF.
- Válvulas injetoras.
- Catalisador obstruído.
- Filtro de ar entupido.

CUIDADOS QUE SE DEVE TER COM A SONDA:

--- Não derrube ou bata, pois há perigo de fraturar a sonda.
--- não remova a graxa da sonda.
--- Não instale com o fio esticado.
--- Não torça os fios.
--- Os terminais do conector não deve estar oxidados
--- Não dobre de forma acentuada os fios.

ESPAÇO PARA OBSEVAÇÕES SOBRE A SENSOR DE OXIGÊNIO
18

                   SENSOR DE VELOCIDADE

      É um sensor do tipo HALL , que gera um sinal pulsante na qual a freqüência
é proporcional a velocidade do veículo. Sua função é informar a velocidade do
veículo.




LOCALIZAÇÃO
      Está localizado na caixa de marchas próximo ao alojamento do semi-eixo
esquerdo.

POSSÍVEIS      DEFEITOS         OCASIONADOS          PELO       SENSOR       DE
VELOCIDADE
 Motor apaga ao frear bruscamente
 Falhas em acelerações e/ou retomadas
 Consumo excessivo de combustível

VERIFICAÇÕES A SEREM FEITAS
 Para verificar a alimentação do sensor de velocidade ( VSS ) , desligue a chave
  de ignição , desconecte o terminal elétrico do sensor VSS e meça e tensão nos
  pinos 1 ( + ) e 3 ( - ) do conector. O valor encontrado deve ser de 12V.
 Para testar o sinal de saída do sensor VSS , ligue a chave de ignição ,deixe o
  conector ligado ao sensor VSS , encoste a caneta de polaridade no fio
  correspondente ou pino 2 do sensor de velocidade. ligue a chave de ignição e
19
   deixe o veículo em ponto morto. Levante a roda esquerda do veículo e gire-a
   com as mãos. O led da caneta de polaridade deverá oscilar ( piscar ).
                    SENSOR DE DETONAÇÃO
         O sensor de detonação ( KS ) ,tem a função de informar ao módulo de
controle a presença de detonação no motor .É um dispositivo que entra em
ressonância numa freqüência próxima a 15 kHz , que é a freqüência onde se situa a
freqüência de detonação ou ‘batida de pino’. O módulo de controle da injeção
reconhece esta freqüência, através de um sinal elétrico alternado gerado pelo
sensor. Se isso ocorrer próximo ao ponto morto superior de algum cilindro, a
central reduzirá 3.6 graus do avanço de cada vez afim de eliminar a detonação,
podendo chegar até 12 graus. O retorno é efetuado em passos de 0.4 graus. Esse
processo evita os efeitos prejudiciais da detonação no motor.




LOCALIZAÇÃO:
       O sensor de detonação está fixado no lado direito do bloco do motor, seu
acesso é possível pela parte inferior do veículo.

POSSÍVEIS DEFEITOS OCASIONADOS PELO SENSOR DE DETONAÇÃO
 Motor apresenta detonação.

VERIFICAÇÕES A SEREM FEITAS:
 O torque de aperto é 2 Kgfm (nunca utilize arruelas ).
 Desconecte os terminais elétricos do sensor KS e do Módulo de injeção. Meça a
   resistência entre os bornes 45 do módulo e 3 do sensor, 39 do módulo e 1 do
   sensor, 19 do módulo e 2 do sensor, no chicote.
A resistência tem que ser 0Ω.
OBS: Detonação persistente indica possível mau funcionamento do sensor. Para
verificar o componente substitua-o e reavalie o comportamento do motor (em
temperatura normal e combustível). Testes específicos requerem equipamentos
caros, de resultados pouco esclarecedores. Não podemos descartar que problemas
20
no motor como : fora de ponta, carbonização , combustível com octanagem
diferente da usual, podem ser as causas da denoção.
               MÓDULO DE CONTROLE DE AR

       Sua função é controlar o regime de marcha lenta e posição da borboleta de
aceleração.
       Este módulo é composto por um sensor de posição de borboleta ( TPS ), um
atuador de marcha lenta ( IAC) e um interruptor de marcha lenta. O sensor de
posição da borboleta é composto por um potenciômetro ( resistência variável)
ligado no eixo da borboleta de aceleração. A marcha lenta é controlada por um
motor de passo, responsável pela abertura do corpo de borboleta. O interruptor
indica ao módulo de injeção a posição de repouso da borboleta e serve como
informação para corte de combustível, estabilização da marcha lenta e posicionar o
corretor de marcha lenta na posição de Dach – Pot ( amortecimento da abertura da
borboleta).
       No final do estágio de marcha lenta ( borboleta aberta 22° ), o sensor para
enquanto a borboleta segue abrindo. Na falta deste sinal a borboleta permanece
numa posição fixa de 5° como programa de emergência, garantida por uma mola e
que proporciona uma marcha lenta mais elevada que a nominal.
       A informação que o TPS envia para o módulo de injeção sobre a posição da
borboleta é usada para que o módulo enriqueça nas acelerações e empobreça nas
desacelerações , assim como ajustar o avanço de ignição.
         O motor de passo é constituído de um motor de corrente continua e um
conjunto de engrenagens redutoras que podem variar a posição da borboleta de 0°
a    22°.
21


LOCALIZAÇÃO
   Está localizado no corpo da borboleta de aceleração.


POSSÍVEIS DEFEITOS             OCASIONADOS          PELO      MÓDULO        DE
CONTROLE DE AR.

 Marcha lenta irregular.
 Marcha lenta muito alta.
 Partida difícil com o motor frio.
 Partida difícil com o motor quente.
 Motor apaga ao frear bruscamente.
 Falhas em aceleração ou retomada.


VERIFICAÇÕES A SEREM FEITAS

Antes de testar o MCA , verifique se está chegando alimentação para o mesmo.
Nos pinos 4( + ) e 7 ( - ) do conector do MCA deve ter com a ignição ligada 5 V.

             Teste do sensor TPS (sensor de posição da borboleta)
Os pinos que envolvem o TPS são : 4 , 5 e 7 .
 Desligue o conector do módulo de controle de ar , ligue a ignição e meça a
   tensão nos pinos 4 (positivo) e 7 (negativo).O valor encontrado é 5V.

 Para verificar a resposta do TPS correta nos regimes de marcha lenta e plena
   carga e ligue a ignição .
Deixe a borboleta de aceleração em posição de marcha lenta e meça a tensão nos
pinos 4(positivo) e 5(negativo) , com o conector ligado ao MCA ( módulo de
controle de ar ).
    O valor encontrado é de 0.70 a 0.75V.
Deixe a borboleta de aceleração em posição de totalmente aberta e meça a tensão
nos pinos 4 (positivo) e 5 (negativo), com o conector ligado ao MCA .
     O valor encontrado é de 4.0 a 4.2 V.

   Desligue a chave de ignição e desconecte o conector do MCA., deixando a
    borboleta na posição de marcha lenta, meça a resistência nos pinos 4 e 5. O
    valor encontrado deve ser de 740 Ω a 870Ω . Deixando a borboleta na
    posição de totalmente aberta o valor encontrado deve ser de 1400 Ω a 1570
22
   Ω. A resistência nos pinos 4 e 7 deve ser de 700Ω a 1400Ω , não importa a
   posição da borboleta de aceleração.
                         Teste do interruptor de mínima
Os pinos que envolvem o interruptor de mínima são : 3 e 7
 Com a ignição ligada , e a borboleta de aceleração fechada , meça a tensão nos
   pinos 3 e 7. O valor encontrado deve ser de 0V. Abrindo um pouco a borboleta
   este valor de tensão deve ir para 12V. OBS :O conector deve estar ligado ao
   MCA.

  Desligue o conector e meça a resistência entre os pinos 3 e 7 do MCA.
Se a borboleta de aceleração estiver fechada o valor encontrado é 0 Ω .
Se a borboleta de aceleração estiver aberta o valor encontrado é ∞ Ω.


                        Teste do motor de passo ( IAC )
 Os pinos que envolvem o motor de passo são : 1 e 2 .
 Desligue o conector do MCA e meça a resistência nos pinos 1 e 2 do sensor. O
valor encontrado deve ser de : 3 Ω a 6Ω .

 Com o sensor ligado e motor funcionando, coloque a caneta de polaridade no
  pino 1 do conector do MCA. Ao acelerar e desacelerar, o led começa a oscilar

                 Teste do sensor de correção da marcha lenta
Os pinos que envolvem o sensor de correção da marcha lenta são : 4 , 7 e 8 .

 Para testar se o sensor de correção da marcha lenta apresenta valores corretos
  nos regimes de marcha lenta e plena carga, funcione o motor e deixe em marcha
  lenta ( 850 a 950 rpm ). Faça a leitura de tensão nos pinos 4 e 8 do MCA .
  O valor encontrado deve ser de 1.3 a 1.6 V.
Aumente a rotação até atingir 3000 rpm e meça a tensão nos pinos 4 e 8 do MCA.
  O valor encontrado deve ser de 1.6 a 1.9V.
Aumente a rotação até atingir 4000 rpm e meça a tensão nos pinos 4 e 8 do MCA
  O valor encontrado deve ser de 1.9 a 2.1 V .

 Para testar a resistência do sensor de correção da marcha lenta, desligue a
  ignição, desligue o conector do MCA e :
Meça a resistência nos pinos 4 e 8 do MCA.
  O valor encontrado deve ser de 650 Ω a 750 Ω.
Meça a resistência nos pinos 7 e 8 do MCA
   O valor encontrado deve ser de 800 Ω a 1200 Ω.
23


                      REGULAGEM BÁSICA
     Procedimento de identificação da posição da borboleta de aceleração.
Esta opção permite ao módulo de controle identificar os valores de operação do
corpo de borboleta e gravá-los na memória. O ajuste básico deve ser realizado
sempre que o módulo ou corpo de borboleta forem substituído ou desligados por
um período maior que 2 minutos.

Procedimento para realizar a regulagem básica :
 Conecte o terminal elétrico do modulo de controle da marcha lenta (MCA) e o
  chicote da central de comando.
 Desligue o terminal positivo da bateria por 2 minutos (este procedimento é
  usado para apagar a memória de manutenção , pois não pode haver falhas
  registradas).
 Ligue a chave de ignição sem pisar na acelerador
 Espere por 15 segundos. Durante este período serão ouvidos ruídos provenientes
  da borboleta do acelerador.
 Dê partida no motor.

O motor deve operar em regime estável, indicando o sucesso do procedimento de
ajuste básico.

OBS.: O ajuste básico também pode ser feito com a ajuda de um SCANNER.



ESPAÇO RESERVADO PARA OBSEVAÇÃO SOBRE O AJUSTE BÁSICO
24


             VÁLVULA DO CANISTER ( CANP)

      É uma válvula do tipo solenóide normalmente fecha, controlada pelo módulo
de injeção. Quando está aberta, permite a passagem dos vapores do combustível
proveniente do tanque, para o coletor de admissão, sendo incorporados á mistura
ar/combustível. O módulo comanda esta válvula com um pulso de largura variável
e de freqüência fixa, em determinados regimes do motor. Em marcha lenta a
válvula permanecerá fechada. A recuperação dos vapores do canister não ocorre
quando a temperatura do motor estiver abaixo de 40 °C ou nas desacelerações.




LOCALIZAÇÃO :
   A válvula do canister está localizada abaixo do paralama dianteiro direito.

POSSÍVEIS DEFEITOS             OCASIONADOS           PELA      VÁLVULA           DO
CANISTER:
 Consumo de combustível


VERIFIÇÕES A SEREM FEITAS:
 Para testar a alimentação da válvula CANP, desconecte o terminal elétrico da
  válvula, ligue a chave de ignição e meça a tensão entre os pinos 2 (+) do
  conector da válvula e o negativo da bateria. O valor encontrado é de 12V.
 Meça a resistência da válvula entre os pinos 1 e 2. O valor encontrado é de
  20Ω a 30 Ω .
25


                        BOBINA DE IGNIÇÃO
       Sua função é elevar a tensão aos valores necessários para haja centelhamento nas velas de
ignição. O sistema de ignição em estudo usa uma bobina. O distribuidor recebe o sinal de alta
tensão e o rotor distribui as centelhas para os cabos de vela. É importante lembrar que no caso do
GOL 1000 o módulo de potência é incorporado a bobina.




LOCALIZAÇÃO :
   Está localizada no painel dach próximo a bateria.

POSSÍVEIS DEFEITOS OCASIONADOS PELA BOBINA:
 Veículo não pega
 Motor apaga quando aquece.
 Falhas de ignição em médias ou altas rotações.

VERIFICAÇÕES A SEREM FEITAS.
 Para medir a alimentação da bobina de ignição, desconecte o terminal elétrico
  da bobina, ligue a chave de ignição e meça a tensão nos pinos 1(-) e 3 (+). O
  valor encontrado deve ser 12V.
 Para medir a resistência do primário da bobina , desconecte o terminal elétrico
  da bobina, e meça a resistência nos pinos 1 e 2 da bobina. O valor encontrado
  deve ser de 6300Ω a 7700Ω.
 Para medir a resistência do secundário da bobina , desconecte o terminal elétrico
  da bobina e meça a resistência entre o borne de alta tensão da bobina e o pino
  1 da bobina. O valor encontrado deve ser de 42KΩ a 52KΩ.
26
 Para medir o pulso ( sinal de aterramento) que o módulo manda para a bobina,
  gire o motor e com uma caneta de polaridade encoste no pino 2 (verde) da
  conecção elétrica da bobina. O led deve oscilar ( piscar) durante e partida.
          INTERRUPTOR DE AJUSTE DE PONTO

       O interruptor de ajuste de ponto (shorting plug), permite o ajuste do ponto .
Para isso, siga os passos a seguir:
1° - Aqueça o motor em temperatura operacional
2° - Deixe-o em posição de marcha lenta
3° - Retire o interruptor de ajuste de ponto( a rotação será elevada para 1200 rpm.)
4° - Ajuste o distribuidor para obter 6 graus APMS
5° - Recoloque o interruptor.




LOCALIZAÇÃO:
   Está localizado próximo ao suporte do amortecedor lado direito.


POSSÍVEIS DEFEITOS OCASIONADOS PELO INTERRUPTOR
 Motor apresenta mau desempenho.
 Motor apresenta detonação.
 Veículo acelerado.


VERIFICAÇÕES A SEREM FEITAS
 Para verificar se o interruptor de ajuste de ponto está interrompido, desconecte o
  terminal elétrico do interruptor e meça a sua resistência. O valor encontrado
  deve ser 0.0Ω.
27
 Para verificar a continuidade do chicote , meça a resistência entre os bornes 34
  do módulo de comando e 2 do interruptor, 1 do interruptor e massa. O valor
  encontrado deve ser 0.0Ω.
                         RELES AUXILIARES


      Existem 2 reles auxiliares da injeção eletrônica do sistema MP - 9.0 utilizada
no Gol 1000 e na Kombi. Um dos reles alimenta o sensor de velocidade, a válvula
do canister (válvula de purga). E o outro relê alimenta a bomba de combustível, a
sonda lambda(HEGO) , e as válvulas injetoras.


LOCALIZAÇÃO:
   Abaixo do porta luvas protegido por uma tampa plástica.

VERIFICAÇÕES A SEREM FEITAS

Relê da bomba de combustível

 Este relê alimenta com 12V a bomba de combustível, a sonda lambda e as
  válvulas injetoras.
 É um relê de 4 pinos como mostra a figura.



                30             87 SAÍDA 12V
    + bateria


               85              86
    + pós ignição


                               mmodulo
                               MÓDULO




Pinos do relê
  30 -- É positivo direto da bateria
  85 -- É positivo quando ligar a chave de ignição.
  86 -- É negativo quando girar o motor.
  87 -- É saída positiva se os testes anteriores estiverem OK.
28
POSSÍVEIS DEFEITOS OCOSIONADOS PELO RELÊ DA BOMBA DE
COMBUSTÍVEL.
      Veículo não pega
Relê auxiliar

 Este relê alimenta com 12V o sensor de velocidade, a válvula de purga do
  canister (CANP), o relê do compressor do ar condicionado e o sensor de
  velocidade.
 É um relê de 4 pinos como mostra a figura.




      + bateria        30                 87 Saída 12V


                       85                 86   aterrado
       + pós ignição




Pinos do relê auxiliar

     30 --   É positivo direto da bateria
     85 --   É positivo quando ligar a chave de ignição
     86 --   É negativo direto da bateria
     87 --   É saída positiva quando ligar a chave de ignição.


POSSIVEIS DEFEITOS OCASIONADOS PELO RELÊ AUXILIAR

 Consumo excessivo de combustível
 Veículo morre em desaceleração

ESPAÇO PARA OBSERVAÇÕES SOBRE OS RELÊS
29




CIRCUITO DE COMBUSTÍVEL
30




                   BOMBA DE COMBUSTÍVEL

      A bomba de combustível do sistema de injeção eletrônica MP – 9.0 , é do tipo
elétrica e está fixada no interior do tanque de combustível. A tensão de trabalho é
de 12V que vem do relê da bomba. A função da bomba de combustível é enviar o
combustível do tanque até o tubo distribuidor de combustível. A vazão da bomba
de combustível é maior que 80 litros por hora, que além de atender a qualquer
demanda , é capaz de manter uma recirculação constante para refrigeração da
bomba e componentes do sistema de alimentação.
       Ao ligar a chave de ignição a bomba funciona por 2 segundos , isso acontece
para que uma pequena perda de pressão na linha possa ser compensada. Ao
funcionar o motor o sensor HALL informa a central de comando que o motor está
girando , sendo assim a central aterra o relê da bomba , fazendo a mesma funcionar.
          A bomba de combustível deste sistema tem uma válvula de retenção de
combustível , cuja a função é fazer com que a pressão fique na linha após o motor
desligado, tendo uma tolerância de 1 bar de perda de pressão após 20 minutos.
          Existe também interna a bomba de combustível uma válvula de pressão
máxima , cuja a finalidade é evitar que a pressão da linha de combustível não
ultrapasse os 6 bar de pressão, evitando assim , possíveis danos ao sistema. Para
que a bomba de combustível trabalhe com uma vazão de combustível de acordo
com que o fabricante estipulou, a tensão da bateria tem que estar entre 10V a 16V.
A vazão mínima da bomba de combustível é de 600ml em 30 segundos .
OBS: Ao ligar a chave de ignição , bomba de combustível, funciona durante 1 s.
31




POSSÍVEIS DEFEITOS OCASIONADOS PELA BOMBA DE COMBUSTÍVEL

   Motor não pega
   Motor difícil de pegar
   Motor falhando
   Falta de potência no motor
   Motor sem aceleração


VERIFICAÇÕES A SEREM FEITAS :

   Instalar o manômetro na linha de combustível e verificar se a pressão está entre
    2.5 Bar a 3.2 Bar.
   Medir a vazão da bomba de combustível após o filtro. Tem que dar 600 ml pelo
    menos em 30 segundos.
   Medir a tensão de alimentação no conector da bomba de combustível. Ao girar
    o motor tem que dar de 10V a 16V.
   Estancar a mangueira de retorno com o manômetro ligado . A pressão deve
    ser superior a 6.0 Bar. OBS: para veículos c/ fabricação inferior a março de
    99.
   Desligar o veículo e observar a pressão de linha. No visor do manômetro não
    pode ter uma pressão inferior a 1.0 BAR em 20 minutos



ESPAÇO PARA OBSERVAÇÕES SOBRE A BOMBA DE COMBUSTÍVEL
32



                    FILTRO DE COMBUSTÍVEL

           A função do filtro de combustível é reter as impurezas contidas no
combustível, garantindo uma maior durabilidade aos componentes do sistema de
injeção como , válvula injetora, válvula reguladora de pressão, entre outros. O
filtro de combustível é feito para resistir a alta pressão da bomba . Possui um
elemento de papel especial de grande área, possibilitando um alto desempenho na
filtragem. O filtro de combustível está instalado logo após a bomba de
combustível, portanto para que a bomba receba um combustível filtrado , existe
antes da bomba de combustível um pré-filtro que retém impurezas de até 5 micros
( menor que um grão de areia).


POSSÍVEIS DEFEITOS OCASIONADOS PELO FILTRO DE COMBUSTÍVEL:

   Motor não pega
   Motor sem retomada
   Motor não desenvolve
   Motor sem arrancada
   Falta potência no motor

VERIFICAÇÕES A SEREM FEITAS:

 Medir a pressão da linha antes do filtro e depois do filtro , a diferença não pode
ser maior que 0.3 Bar.

 O filtro tem que deixar passar toda a vazão que a bomba manda para o tudo
distribuidor, ou seja , a vazão depois do filtro tem que ser maior que 600 ml em 30
segundos.

 Verificar se o filtro não está totalmente obstruído, para isso basta soprar.


ESPAÇO PARA OBERVAÇÕES SOBRE O FILTRO DE COMBUSTÍVEL.
33



  REGULADOR DE PRESSÃO DA LINHA COMBUSTIVEL

        A válvula reguladora de pressão tem a função de formar e manter a pressão
de linha.
Para cada sistema a pressão da linha de combustível é diferente, sendo esta
pressão responsável em empurrar o combustível para dentro do motor através da
válvula injetora, lembrando que a válvula injetora se abre através de pulsos
elétricos proveniente do módulo de injeção.
       O regulador de pressão é composto por uma entrada de combustível que vem
do tudo distribuidor de combustível , uma saída (retorno) que vai para o tanque de
combustível, uma entrada de vácuo que vem do coletor de admissão, uma
membrana que faz a divisão do regulador(separa o combustível do vácuo do
coletor). Esta membrana através de uma mola pré calibrada faz a vedação do
retorno , devendo liberar o retorno quando a pressão da linha de combustível
estiver entre 2.5Bar a 3.2 Bar. Esta válvula reguladora não é passível de reparo nem
ajuste, devendo ser substituída quando apresentar problemas.
        O regulador de pressão não pode ter nenhum vestígio de combustível na
tomada de vácuo. Se isso ocorrer deverá ser feita a sua substituição.




POSSÍVEIS DEFEITOS OCASIONADOS PELO REGULADOR DE PRESSÃO
 Veículo não pega
 Veículo falhando
 Veículo sem aceleração
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 Veículo sem desempenho
 Marcha lenta irregular
 Veículo demora para pegar e pega afogado

VERIFICAÇÕES A SEREM FEITAS

 O vácuo do regulador de pressão não pode estar com vazamento ou umidade ,
caso contrario deve ser substituido.
 A pressão da linha de combustível deve estar entre 2.5Bar a 3.2 Bar
 A pressão da linha deve se manter mesmo com o veículo desligado , tendo uma
tolerância de perda de 1.0Bar em 20 minutos.
Em 99 começou a sair no sistema MI , regulador de pressão interno ao tanque.


ESPAÇO PARA OBERVAÇÕES SOBRE O REGULADOR DE PRESSÃO
35



      VÁLVULA DE INJEÇÃO DE COMBUSTÍVEL

      A válvula de injeção injeta o combustível finamente pulverizado no coletor de
admissão de cilindro. A válvula é constituída de uma bobina magnética, de um
induzido magnético e da agulha do pulverizador ,bem como filtro de combustível
interno, da mola do parafuso e da conexão elétrica. Quando a bobina magnética
está desenergizada, a mola do parafuso pressiona a agulha do injetor fazendo-a
entrar em seu assento vedado. Quando se conecta a ignição, a corrente passa pela
bobina magnética, forma-se um campo magnético que age contra a força da mola.
A agulha injetora se afasta do assento e libera a passagem para o combustível.
        Cortando o fluxo de corrente, o campo magnético é desfeito e por ação da
mola a válvula de agulha retorna a sua posição inicial vedando a passagem de
combustível.
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POSSÍVEIS DEFEITOS OCASIONADOS PELA VÁLVULA INJETORA

 Veículo não desenvolve
 Veículo demora para pegar após alguns minutos que desligou o motor
 Veículo falhando
 Veículo consumindo muito combustível


VERIFICAÇÕES A SEREM FEITAS

   A válvula injetora tem que ter um uma resistência entre 10 a 15 Ω ( medir em
    temperatura ambiente).Se não atingir este valor substitua o eletroinjetor.

 Verificar se as válvulas injetoras não estão gotejando. Se estiver faça uma
  limpeza na válvula, se continuar gotejando tente fazer mais uma limpeza ,
  continuando o gotejamento, substitua o eletroinjetor.


 Se o veículo estiver falhando um cilindro experimente inverter a válvula injetora
  por uma de outro cilindro, se começar a falhar o outro cilindro , faça uma
  limpeza na válvula injetora, persistindo a falha , substitua a válvula injetora.



ESPAÇO PARA OBSERVAÇÕES SOBRE A VÁLVULA INJETORA
37


DIAGRAMA ELÉTRICO DO GOL 1000 MI
38


                APRESENTAÇÃO DO SISTEMA 1AVB

         A injeção eletrônica de combustível MAGNETI MARELLI 1AVB é um
sistema digital com várias válvulas injetoras de combustível (sistema multiponto),
do tipo seqüencial. A determinação da quantidade de ar admitida pelo motor se dá
em função da sua rotação ( sensor HALL no distribuidor ) e da densidade do ar,
sendo esta calculada pela pressão absoluta no coletor de admissão ( MAF ) e pela
temperatura do ar através de um sensor combinado. Este sensor mede a pressão
absoluta no coletor e a temperatura do ar.
        O corpo de borboleta instalado junto ao coletor de admissão. As válvulas
injetoras eletromagnéticas montadas no coletor de admissão , realizam a injeção do
combustível. Um computador ( ECU), analisa as informações vindas dos vários
sensores distribuídos pelo motor, processa e retorna ações de controle nos diversos
Atuadores ( por exemplo, injetores de combustível, controle de ar da marcha-lenta
e bobina de ignição), de modo a manter o motor em condições ótimas de consumo
e emissão de poluentes, adequando a mistura ar/combustível para cada situação de
funcionamento.
        Este sistema de injeção possui autodiagnose de defeitos ( capacidade própria
de identificar defeitos) . O defeito pode ser identificado através do uso de um
equipamento apropriado, um ‘scanner ‘, por exemplo.
Este sistema possui também :
 função auto-adaptativa ( o sistema se ajusta em função de vários fatores ).
 Limitador de rotações ( através de redução nos tempos de controle das válvulas
    injetoras ).
 Correção barométrica ( cada vez que o motor é ligado e em determinadas
    condições de funcionamento ).
 Controle de detonação.
 Recuperação dos vapores de combustível.
 Controle dos gases da combustão ( sonda lambda).
 Ligação com sistema de ar condicionado.

COM TUDO ISTO O SISTEMA OFERECE UM SÉRIE DE VANTAGENS :
 Melhor atomização do combustível.
 Controle da mistura ( relação ar/combustível).
 Redução da emissão de gases poluentes pelo motor.
 Eliminação de ajustes de marcha-lenta e mistura.
 Maior economia de combustível.
 Eliminação do sistema afogador
 Facilidade de partidas a quente e a frio do motor.
39
 Melhor dirigibilidade.

                    VANTAGENS DO SISTEMA MI 1AVB


   Redução dos gases de escapamento.
   Controle e ajuste da marcha lenta.
   Melhor funcionamento da partida tanto frio quanto quente.
   Melhor dirigibilidade
   Autodiagnóstico.
   Monitoração constante do combustível a ser injetado.
   Corte de combustível em desaceleração.


PROTEÇÃO DO MOTOR

 É realizado o corte da injeção e ignição em 6800 rpm’s.


ESTRATÉGIA DE INJEÇÃO

 Na partida do motor, ocorre uma injeção assíncrona, ou seja, controlada por um temporizador
  interno á central.
  Após essa injeção assíncrona, ocorre a injeção síncrona, pois agora a ECU (unidade de
  comando eletrônica) já reconheceu o 1° PMS (ponto morto superior).
  Passa-se do modo síncrono , para o modo seqüencial fasado, quando o sistema consegue
  sincronizar-se ( identificar qual é o cilindro número 1 ).
  A injeção ocorre para cada cilindro, a cada 720° do eixo do motor, com uma fase que varia de
  20° antes do PMS e o PMI (ponto morto inferior) . No caso de um aumento imprevisto da
  necessidade de combustível calculada do motor, a central, pode atuar em uma injetada extra
  durante a fase aspiração.

PARTIDA FRIO DOS VEÍCULOS A ÁLCOOL

 O sistema composto por bomba de gasolina e válvula solenóide é comandado por um relê
  cuja bobina é controlada pela central quando a temperatura é inferior a 20°C.

ALIMENTAÇÃO DA CENTRAL DE COMANDO

     Quando a chave de ignição é ligada a central de comando recebe positivo passando pela
bobina do relê da injeção eletrônica , no pino 23. Quando se desliga a ignição , o relê da injeção
permanece ligado por 10 minutos para se efetuar o posicionamento do motor de passo e gravação
dos valores adaptativos.
40


ESQUEMA MI 1AVB
41

           DESCRIÇÃO DOS COMPONENTES 1AVB

1 – BOBINA DE IGNIÇÃO

2 – DISTRIBUIDOR DE IGNIÇÃO

3 – UNIDADE DE COMANDO

4 – SENSOR DE DETONAÇÃO

5 – BOMBA DE COMBUSTÍVEL

6 – REGULADOR DE PRESSÃO

7 – TANQUE DE COMBUSTÍVEL

8 – FILTRO DE COMBUSTÍVEL

9 – VÁLVULA DE INJEÇÃO

10 – SENSOR DE TEMPERATURA DO MOTOR

11 – SENSOR DE PRESSÃO E TEMPERATURA DO AR

12 – SENSOR LAMBDA

13 – SENSOR DE DETONAÇÃO

14 – CANISTER

15 – VÁLVULA DO CANISTER

16 – CATALIZADOR
42


                   DIAGRAMA EM BLOCOS DO MI 1AVB




SENSORES (ENTRADA)                              ATUADORES (SAÍDA)



                 Sensor HALL                  Bobina


                 Sonda Lambda       
                                          E    Válvulas Injetoras


 Sensor de temperatura da água                Válvula do Canister


Sensor de temperatura e pressão do ar 
                                          C    Relê de Plena Potência


         Sensor de Detonação                  Relê da Bomba de Combustível


Sensor de Posição da borboleta      
                                          U      Relê auxiliar


 Sensor de Velocidade               →          Motor de marcha lenta


interruptor do ar condicionado      
43
            UNIDADE DE COMANDO ELETRÔNICA
      O módulo de comando MP-9.0 é uma unidade única, que não deve ser aberta, sob o risco de
causar danos nos componentes semicondutores internos. Por não ser possível testar seus
componentes, os testes apresentados visam garantir que a alimentação e o aterramento estejam
perfeitos. Códigos específicos de falha representam erros internos, sugerindo a necessidade de
substituição do módulo. Responsável em gerênciar todo o sistema de injeção e ignição, precisa
estar recebendo todos os positivos 12V e negativo, para o seu perfeito funcionamento. É
importante lembrar também que se a bateria estiver com uma tensão inferior a 9v, o módulo de
controle trabalhará de forma incorreta. Por isso veremos agora quais são os pinos do módulo que
recebe positivo e negativo.
Pinos do módulo:
 Pino 23 ⇒ Alimentação 12V (após o relê do sistema de injeção ligado)
 Pino 1 ⇒ Massa

PINAGEM DO MÓDULO DE COMANDO ELETRÔNICO
23                                                                                 1
•    • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
    • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
 45                                                                              24
1    →   Massa do módulo                            24 → Controle da bobina de ignição
2    →   Sinal de aterramento para relê injeção     25 → Não é utilizado
3    →   Controle da válvula CANP                   26 → Controle do relê da bomba de combustível
4    →   Sinal para o computador de bordo           27 → Não é utilizado
5    →   Sinal de aterramento para sensores         28 → Não é utilizado
6    →   Não é usado                                 29 → Sinal do sensor HALL
7    →   Não é usado                                 30 → Interruptor de ajuste de ponto
8    →   Sinal para sensor MAF                       31 → Não é utilizado
9    →   Sinal TPS                                  32 → Aterramento do sensor de detonação
10   →   Controle injetor 3                         33 → Aterramento da blindagem da lambda
11   →   Controle injetor 4                         34 → Não é utilizado
12   →   Controle injetor 2                         35 → Não é utilizado
13   →   Controle injetor 1                         36 → Não é utilizado
14   →   Sinal para o tacômetro                     37 → Não é utilizado
15   →   Linha comum. c/ conector de diagnóstico    38 → Sinal do sensor de temperatura do motor
16   →   Alimentação do sensor HALL                 39 → Sinal do sensor de temperatura do ar
17   →   Resposta de sinal do sensor MAF            40 → Sinal do Sensor TPS
18   →   Sinal para o motor de passo                41 → Sinal do A/C
19   →   Sinal para o motor de passo                42 → Sinal do sensor de detonação
20   →   Controle do relê para plena potência       43 → Sinal do sensor de detonação
21   →   Sinal para o motor de passo                44 → Sinal da Sonda Lambda
22   →   Sinal para o motor de passo                45 → Massa da Sonda Lambda
23   →   Alimentação do módulo , via relê de inj.
44
     SENSOR HALL ( ROTAÇÃO , FASE E PMS )

          O sensor HALL gera através de um cristal , um sinal pulsante de 12V para
que a centralina ( unidade de comando ) faça o cálculo da rotação, para que o
módulo de controle saiba que o motor está girando. Esse sensor tem também a
função de informar a centralina quando o motor estiver em ponto morto superior
para que possa ter uma referência de controle de ignição. Essas informações são
possíveis, devido a abertura que tem no rotor que quando posicionadas na frente do
sensor, irá aterrar um sinal de 12V fornecido pela centralina. A medida que o rotor
girar é fornecida um sinal de forma de onda quadrada que permite a central saber o
ponto morto superior, a rotação e seqüência de abertura das válvulas injetoras.




FORMA DE ONDA GERA PELO SENSOR HALL




           72°       66°    66°     66°
45
LOCALIZAÇÃO DO SENSOR HALL.

 Distribuidor de ignição.


POSSÍVEIS DEFEITOS OCASIONADOS PELO SENSOR HALL

 Veículo não funciona
 As vezes motor corta
 Motor apaga quando aquece
 Falhas de ignição em medias ou altas rotações



VERIFICAÇÕES A SEREM FEITAS.

 A tensão de alimentação entre os pinos 1 e 3 do conector do sensor HALL deve
  ser de 12V, sendo o pino 1 negativo ( - ) e o pino 3 positivo ( + ), com a ignição
  ligada.
 Encoste a caneta de polaridade no fio correspondente ao pino 2 do conector do
  sensor HALL ( o conector deve estar ligado no sensor). De a partida no motor e
  observe que o led da caneta de polaridade deve estar pulsando.




ESPAÇO PARA OBSERVAÇÃO SOBRE O SENSOR HALL
46
SENSOR DE PRESSÃO E TEMPERATURA DE AR ‘’MAF’’
       Sua função é informar a unidade de comando eletrônica a pressão absoluta do
coletor e também a temperatura do ar. Ele é composto por um transdutor de pressão
e um sensor de temperatura do motor. O sensor MAF ( pressão e temperatura do
ar), tem a capacidade de converter a pressão e temperatura do ar em sinais elétricos
para a central de comando , para que ela possa fazer o cálculo da quantidade de
combustível a ser injetada. Portanto uma avaria nesta peça poderá causar uma
mistura incorreta. Caso o módulo não receba a informação do sensor MAF por um
defeito no mesmo, o módulo utiliza a informação do sensor de posição de borboleta
e rotação para o cálculo de mistura . Se houver pane no TPS ( sensor de posição de
borboleta) , o módulo usará um valor fixo em sua memória. O sensor de
temperatura do ar é um termistor do tipo NTC ( coeficiente negativo de
temperatura), ou seja, quanto maior for a temperatura do ar , menor será a
resistência do sensor).
        Caso seja feita a remoção do sensor MAF , inspecione o estado do anel de
vedação quanto a possível entrada de ar falso , se for necessário faça a
substituição.




LOCALIZAÇÃO
   Está localizado no coletor de admissão de ar.

POSSÍVEIS DEFEITOS OCASIONADOS PELO SENSOR MAF
47

 Motor apaga ao frear bruscamente.
 Motor apresenta marcha lenta irregular.
 Irregularidade no motor ao aplicar carga
 Motor com mau desempenho.
 Falta de potência no motor.
 Consumo excessivo de combustível.


VERIFICAÇÕES A SEREM FEITAS

 Com a ignição ligada e o motor parado , desligue o conector do sensor MAF e
  meça a tensão nos pinos 1( negativo) e 3 (positivo) do conector. O valor
  encontrado deve ser 5V .
 Remova o sensor do seu alojamento e mantendo a conecção ligada , instale o
  vacômetro no sensor. Selecione o multímetro em volts e ligue uma das pontas
  no pino 4 do sensor. E a outra ponta no negativo da bateria. Para cada pressão
  terá uma tensão diferente no pino 4 como pode ser visto na tabela.
PRESSÃO ( mmhg)                             TENSÃO ( V)          NO PINO 4
                 100                                    2.7 a 3.6
                 200                                    2.2 a 2.9
                 300                                    1.3 a 2.3
                 400                                    1.1 a 1.6
                 500                                   0.40 a 0.86
                 600                                   0.23 a 0.35
Com o motor quente e em marcha lenta , aproximadamente : 0.8 a 1.5V

TABELA DO SENSOR DE TEMPERATURA DO AR

TEMPERATURA (°C) DO MOTOR                RESISTÊNCIA NOS PINOS 1 e 2
             25                                    1740 a 2350
             40                                     350 a 460
             85                                     240 a 270
            100                                     160 a 180

OBS : Com a ignição ligada , temperatura ambiente ( 20°C a 40°C ) e o conector
do sensor de temperatura ligado, a tensão nos pinos 1 e 2 deve ser de 2.9V
aproximadamente.


        SENSOR DE TEMPERATURA DO MOTOR
48

         O sensor de temperatura do motor (ECT) é um termistor composto por um
resistor tipo NTC ( coeficiente negativo de temperatura) . Isso quer dizer que
quanto maior for a temperatura , menor será a resistência. Esta informação de
temperatura do motor é enviada ou módulo de controle, para que ele faça a
correção do tempo de injeção, controle de detonação, correção da marcha lenta e
ajuste do avanço de ignição.
      Caso o módulo não receba informação deste sensor, O módulo utiliza a última
temperatura registrada. Com o motor parado a central parte da temperatura do ar e
vai aumentando até 80 ° C. Se houver pane no sensor de temperatura do ar , parte
de 10°C.




LOCALIZAÇÃO

     Está localizado próximo a válvula termostática .
49
POSSÍVEIS DEFEITOS OCASIONADOS                     PELO      SENSOR       DE
TEMPERATURA DO MOTOR

 Veículo difícil de funcionar pela manhã.
 Consumo excessivo de combustível.
 Veículo falhando.
 Veículo afogado.
 Veículo não desenvolve.
 Marcha lenta alta.
 Partida difícil com motor quente.
 Marcha lenta irregular.
 Motor apresenta detonação.



VERIFICAÇÕES A SEREM FEITAS

 Ligue a ignição e verifique se no conector do sensor de temperatura
  (pinos 1 e 2) tem 5V.
 Desligue o conector do sensor de temperatura , meça a temperatura do motor e
  compare com a resistência do sensor ( pinos 1 e 2 ) , conforme tabela abaixo.

TEMPERATURA (°C ) DO MOTOR RESISTÊNCIA (Ω) PINOS 1 e 3
                  25                               2850 a 3150
                  40                               1510 a 1670
                  80                                 350 a 380
                 100                                 190 a 210
Motor quente entre 80°C e 90°C , aproximadamente 0.5 a 0.8V


ESPAÇO PARA OBSERVAÇÕES SOBRE O SENSOR DE TEMPERATURA
DO MOTOR.
50
              SENSOR DE OXIGÊNIO ( HEGO )
         O sensor de oxigênio( Lambda, HEGO), é constituído por um composto
cerâmico envolvido por dois condutores de platina porosa. Quando sujeito á
diferença de concentração de oxigênio envia um sinal de tensão de 100mV a
900mV para o módulo.
O módulo usa essa informação para saber se a mistura está rica ou pobre e com isso
corrigir a razão ar/combustível para manter a mistura próxima á razão
estequiométrica (razão ar/combustível ideal), garantindo o controle das emissões de
poluentes. Para que o sensor HEGO possa operar corretamente, é necessário que se
encontre a uma temperatura de no mínimo 300°C. Esta temperatura é obtida através
de uma resistência de aquecimento elétrico que vai dentro do sensor de oxigênio,
mais o aquecimento gerado pelo próprio escapamento.
O torque de aperto da sonda lambda é de 4Kgf.m.
Lubrificar com graxa ‘’Never Seeze’’.




LOCALIZAÇÃO
   Está localizado no escapamento, antes do catalisador.

POSSÍVEIS DEFEITOS OCASIONADOS PELO SENSOR DE OXIGÊNIO

 Consumo de combustível (pequena diferença )
51
VERIFICAÇÕES A SEREM FEITAS
 Para testar a resistência de aquecimento do sensor HEGO, desligue o conector
  da sonda e meça a resistência nos pinos 1 e 2 da sonda (fios brancos). O valor
  será de 4 Ω a 8Ω.
 A resistência de aquecimento da sonda, recebe 12V. Para testar , ligue o motor,
  desligue o conector da sonda e meça a tensão nos fios que encaixam nos 2 fios
  brancos da sonda. O valor encontrado é 12V.
 Para testar o sinal que a sonda envia para o módulo de injeção sobre a situação
  da mistura, funcione o motor, espere até que o motor atinja aproximadamente
  90°C e com o motor em marcha lenta , meça a tensão nos fios cinza e
  preto do sensor. O valor medido deve estar oscilando entre 100mV a 900mV.

OBS: Caso os testes a cima não tenham sido atingidos, antes de trocar a sonda,
verifique o seguintes itens:
- Pressão da linha baixa.
- Bomba de combustível.
- Filtro de combustível entupido.
- Sensor de temperatura.
- Sensor MAF.
- Válvulas injetoras.
- Catalisador obstruído.
- Filtro de ar entupido.

CUIDADOS QUE SE DEVE TER COM A SONDA:

--- Não derrube ou bata, pois há perigo de fraturar a sonda.
--- não remova a graxa da sonda.
--- Não instale com o fio esticado.
--- Não torça os fios.
--- Os terminais do conector não deve estar oxidados
--- Não dobre de forma acentuada os fios.

ESPAÇO PARA OBSEVAÇÕES SOBRE A SENSOR DE OXIGÊNIO
52
      SENSOR DE POSIÇÃO DA BORBOLETA DE
                  ACELERAÇÃO

       Tem a função de informar ao módulo de comando, a posição que se encontra
a borboleta de aceleração a fim de reconhecer o regime de marcha –lenta, plena
carga e habilitação de estratégia de enriquecimento e empobrecimento ou corte de
combustível. O sensor de posição da borboleta de aceleração ( TPS) , é composto
por um potenciômetro linear, solidário á borboleta de aceleração. O movimento da
borboleta altera a resistência em um dos pinos de saída do sensor. A central de
comando está pronta para receber e reconhecer esta variação de resistência e ativar
estratégias de fornecimento de combustível ou corte.




LOCALIZAÇÃO :
   Está localizado no eixo do corpo de borboleta .




POSSÍVEIS DEFEITOS OCASIONADOS PELO SENSOR TPS :
 Falhas em acelerações e /ou retomadas.
 Motor apresenta mau desempenho.
 Marcha lenta alta.
53

VERIFICAÇÕES A SEREM FEITAS:


 Ligue a ignição e verifique se nos pinos 2(positivo) e 3(negativo) do conector do
  sensor TPS tem 5V.
 Ligue a chave de ignição, deixe a borboleta de aceleração na posição de marcha
  lenta e meça a tensão nos pinos 1 (positivo) e 3 (negativo). O valor encontrado
  é de 0.45V a 0.75V.
  Coloque a borboleta na posição de máxima aceleração e meça a tensão nos
  pinos 1 e 3. O valor encontrado é de 4.0V a 5.0V.
 Desconecte o conector do sensor TPS , e com a borboleta fechada ,meça a
  resistência entre os pinos 1 e 3. O valor encontrado é de 1200 Ω a 1400Ω.
  Abra totalmente a borboleta e meça a resistência nos pinos 1 e 3. O valor
  encontrado é de 2000Ω aproximadamente.
 Meça a resistência nos pinos 2 e 3 do sensor. O valor deve é de 1600Ω a
  2000Ω.




ESPAÇO PARA OBSERVAÇÕES SOBRE O SENSOR DE POSIÇÃO DA
BORBOLETA DE ACELERAÇÃO – TPS.
54

                    SENSOR DE DETONAÇÃO
         O sensor de detonação ( KS ) ,tem a função de informar ao módulo de
controle a presença de detonação no motor .É um dispositivo que entra em
ressonância numa freqüência próxima a 15 kHz , que é a freqüência onde se situa a
freqüência de detonação ou ‘batida de pino’. O módulo de controle da injeção
reconhece esta freqüência, através de um sinal elétrico alternado gerado pelo
sensor. Se isso ocorrer próximo ao ponto morto superior de algum cilindro, a
central reduzirá 1 a 1.5 graus do avanço de cada vez afim de eliminar a detonação,
podendo chegar até 15 graus. O retorno é efetuado em passos de 0.5 graus. Esse
processo evita os efeitos prejudiciais da detonação no motor.




LOCALIZAÇÃO:
       O sensor de detonação está fixado no lado direito do bloco do motor, seu
acesso é possível pela parte inferior do veículo.

POSSÍVEIS DEFEITOS OCASIONADOS PELO SENSOR DE DETONAÇÃO
 Motor apresenta detonação.

VERIFICAÇÕES A SEREM FEITAS:
 O torque de aperto é 2 Kgfm (nunca utilize arruelas ).
 Desconecte os terminais elétricos do sensor KS e do Módulo de injeção. Faça
   um jump (ponte) entre os pinos 1 e 2 do conector do sensor . Meça a resistência
   entre os bornes 42 e 43 do módulo .
  A resistência tem que ser 0Ω.
OBS: Detonação persistente indica possível mau funcionamento do sensor. Para
verificar o componente substitua-o e reavalie o comportamento do motor (em
temperatura normal e combustível). Testes específicos requerem equipamentos
caros, de resultados pouco esclarecedores. Não podemos descartar que problemas
55
no motor como : fora de ponta, carbonização , combustível com octanagem
diferente da usual, podem ser as causas da denoção.
                   MOTOR DE PASSO ( IAC )
       É um motor elétrico, que aciona uma ponta cônica com rosca, que de acordo
com a informação da Unidade de Comando Eletrônica , se movimenta para frente
ou para traz, fechando ou abrindo a passagem do ar , controlando dessa forma a
marcha-lenta do motor. Durante a manutenção periódica, recomenda-se a retirada
do motor de passo, a limpeza de sua ponta cônica, da sua sede a verificação da
rosca e a substituição do anel ‘o’Ring de vedação.
       O motor de passo tem um curso de 8mm equivalente á 200 pulsos , pois em
cada pulso ele avança ou atrasa a ponta cônica em 0.04mm.
        O motor de passo é um atuador que permite á central desempenhar várias
estratégias tais como :
 Controle automático de marcha lenta
 Amortecimento da borboleta de aceleração , que é deixar passar uma certa
    quantidade de ar para o motor nas desacelerações fortes afim de diminuir os
    poluentes.
 Aumento de rotação de marcha lenta durante a fase fria do motor.




LOCALIZAÇÃO :
   Está localizado no corpo da borboleta.
56


POSSÍVEIS DEFEITOS OCASIONADOS PELO MOTOR DE PASSO

 Marcha lenta alta

 Marcha lenta irregular

 Veículo as vezes morre




VERIFICAÇÕES A SEREM FEITAS

 Remova o motor de passo e analise o estado da ponta cônica, fazendo uma
  limpeza se necessário.

   Meça a resistência entre os pinos (18 e 19 ) e (21 e 22 ). O valor encontrado
    deve ser de 45Ω a 65Ω.

 Dê a partida no motor e encoste a caneta de polaridade em cada um dos fios
  ligados ao motor de passo. Ao acelerar e desacelerar o motor, o led deverá
  oscilar( piscar).

ESPAÇO PARA OBSEVAÇÕES SOBRE O MOTOR DE PASSO.
57

             VÁLVULA DO CANISTER ( CANP)

      É uma válvula do tipo solenóide normalmente fecha, controlada pelo módulo
de injeção. Quando está aberta, permite a passagem dos vapores do combustível
proveniente do tanque, para o coletor de admissão, sendo incorporados á mistura
ar/combustível. A módulo comanda esta válvula com um pulso de largura variável
e de freqüência fixa, em determinados regimes do motor. Em marcha lenta a
válvula permanecerá fechada. A recuperação dos vapores do canister não ocorre
quando a temperatura do motor estiver abaixo de 40 °C ou nas desacelerações.




LOCALIZAÇÃO :
   A válvula do canister está localizada abaixo do paralama dianteiro direito.

POSSÍVEIS DEFEITOS             OCASIONADOS           PELA      VÁLVULA           DO
CANISTER:
 Consumo de combustível


VERIFIÇÕES A SEREM FEITAS:
 Para testar a alimentação da válvula CANP, desconecte o terminal elétrico da
  válvula, ligue a chave de ignição e meça a tensão entre os pinos 2 (+) do
  conector da válvula e o negativo da bateria. O valor encontrado é de 12V.
 Meça a resistência da válvula entre os pinos 1 e 2. O valor encontrado é de
  20Ω a 30 Ω .
58

                        BOBINA DE IGNIÇÃO
      Sua função é elevar a tensão aos valores necessários para haja centelhamento
nas velas de ignição. O sistema de ignição em estudo usa uma bobina convencional.
O distribuidor recebe o sinal de alta tensão da bobina e o rotor distribui a centelha
para os cabos de vela.




LOCALIZAÇÃO :
   Está localizada no painel dach próximo a bateria.

POSSÍVEIS DEFEITOS OCASIONADOS PELA BOBINA:
 Veículo não pega
 Motor apaga quando aquece.
 Falhas de ignição em médias ou altas rotações.

VERIFICAÇÕES A SEREM FEITAS.
 Para medir a alimentação da bobina de ignição, desconecte o terminal elétrico da
  bobina, ligue a chave de ignição e meça no conector da bobina a tensão nos pinos 2(+)
  e massa. O valor encontrado deve ser 12V.
 Para medir a resistência do primário da bobina , desconecte o terminal elétrico da
  bobina, e meça a resistência nos pinos da bobina. O valor encontrado deve ser de
  0.5Ω a 0.8Ω.
 Para medir a resistência do secundário da bobina , desconecte o terminal elétrico da
  bobina e meça a resistência entre o borne de alta tensão da bobina e o pino ( + ) da
  bobina. O valor encontrado deve ser de 7KΩ a 9KΩ.
  OBS: Para veículos com motor transversal ( polo MI ):
     Primário : 0.5 Ω a 1.5 Ω.
     Secundário : 2.5 ΩK a 4.0 ΩK
 Para medir o pulso ( sinal de aterramento) que o módulo manda para a bobina, gire o
  motor e com uma caneta de polaridade encoste no pino de (sinal) da conecção elétrica
59
   da bobina. O led deve oscilar ( piscar) durante e partida, ou com o motor em
   funcionamento.
          INTERRUPTOR DE AJUSTE DE PONTO

       O interruptor de ajuste de ponto (shorting plug), permite o ajuste do ponto .
Para isso, siga os passos a seguir:
1° - Aqueça o motor em temperatura operacional
2° - Deixe-o em posição de marcha lenta
3° - Retire o interruptor de ajuste de ponto( a rotação não se altera).
4° - Desligue o motor, aguarde 10s e funcione o motor.
5° - Ajuste o distribuidor para obter 9 graus APMS
6° - Recoloque o interruptor.
OBS: A partir de 98 desconsidere o 4° item




LOCALIZAÇÃO:
   Está localizado próximo ao suporte do amortecedor lado direito.

POSSÍVEIS DEFEITOS OCASIONADOS PELO INTERRUPTOR
 Motor apresenta mau desempenho.
 Motor apresenta detonação.

VERIFICAÇÕES A SEREM FEITAS
 Para verificar se o interruptor de ajuste de ponto está interrompido, desconecte o
  terminal elétrico do interruptor e meça a sua resistência. O valor encontrado
  deve ser 0.0Ω.
60
 Para verificar a continuidade do chicote , meça a resistência entre os bornes 30
  do módulo de comando e (1 ou 2) do interruptor, (1 ou 2) do interruptor e
  massa. O valor encontrado deve ser 0.0Ω.

                          RELES AUXILIARES
       Existem 2 reles auxiliares da injeção eletrônica do sistema 1AVB utilizada
nos 1.6 , 1.8 e 2.0. Um dos reles alimenta : a válvula do canister (válvula de purga),
o módulo de injeção e o relê de plena potência para o A/C. E o outro relê alimenta :
a bomba de combustível, a sonda lambda(HEGO) , e as válvulas injetoras.


LOCALIZAÇÃO:
   Abaixo do porta luvas protegido por uma tampa plástica.

VERIFICAÇÕES A SEREM FEITAS

Relê da bomba de combustível

 Este relê alimenta com 12V a bomba de combustível, a sonda lambda e as
  válvulas injetoras, a válvula CANP( para o Santana e Quantum)
 É um relê de 4 pinos como mostra a figura.

RELE DO GOL E PARATI                          RELE DO SANTANA E QUANTUM

                                                          86             87 SAÍDA 12V
             30              87 SAÍD 12V      + bateria
 + bateria
                                                         30               85
            85               86               + pós ignição
 + pós ignição


                            mmodulo
                           MÓDULO                                       MÓDULO



Pinos do relê do Gol e Parati
  30 -- É positivo direto da bateria
  85 -- É positivo quando ligar a chave de ignição.
  86 -- É negativo quando girar o motor.
  87 -- É saída positiva se os testes anteriores estiverem OK.

Pinos do relê do Santana e Quantum
61
  30 -- É positivo quando ligar a chave de ignição
  85 -- É negativo quando girar o motor
  86 -- É positivo direto da bateira
  87 -- É saída positiva se os testes anteriores estiverem OK.

POSSÍVEIS DEFEITOS OCOSIONADOS PELO RELÊ DA BOMBA DE
COMBUSTÍVEL.
      Veículo não pega
Relê da injeção eletrônica

 Este relê alimenta com 12V : A válvula de purga do canister (CANP)(Gol e
  Parati), o relê do compressor do ar condicionado e o módulo de injeção
  eletrônica
 É um relê de 4 pinos como mostra a figura.




      + bateria    30                     87 Saída 12V


                   85                     86
       + bateria




                                     MÓDULO




Pinos do relê auxiliar

     30 --   É positivo direto da bateria
     85 --   É positivo direto da bateria
     86 --   É sinal de aterramento do módulo
     87 --   É saída positiva quando ligar a chave de ignição.


POSSIVEIS DEFEITOS OCASIONADOS PELO RELÊ AUXILIAR

 Veículo não funciona
62



CIRCUITO DE COMBUSTÍVEL
63


                   BOMBA DE COMBUSTÍVEL

       A bomba de combustível do sistema de injeção eletrônica 1 AVB , é do tipo
elétrica e está fixada no interior do tanque de combustível. A tensão de trabalho é
de 12V que vem do relê da bomba. A função da bomba de combustível é enviar o
combustível do tanque até o tubo distribuidor de combustível. A vazão da bomba
de combustível é maior que 80 litros por hora, que além de atender a qualquer
demanda , é capaz de manter uma recirculação constante para refrigeração da
bomba e componentes do sistema de alimentação.
       Ao ligar a chave de ignição a bomba funciona por 2 segundos , isso acontece
para que uma pequena perda de pressão na linha possa ser compensada. Ao
funcionar o motor o sensor HALL informa a central de comando que o motor está
girando , sendo assim a central aterra o relê da bomba , fazendo a mesma funcionar.
          A bomba de combustível deste sistema tem uma válvula de retenção de
combustível , cuja a função é fazer com que a pressão fique na linha após o motor
desligado, tendo uma tolerância de 2 bar de perda de pressão após 20 minutos.
          Existe também interna a bomba de combustível uma válvula de pressão
máxima , cuja a finalidade é evitar que a pressão da linha de combustível não
ultrapasse os 7 bar de pressão, evitando assim , possíveis danos ao sistema. Para
que a bomba de combustível trabalhe com uma vazão de combustível de acordo
com que o fabricante estipulou, a tensão da bateria tem que estar entre 10V a 16V.
A vazão mínima da bomba de combustível é de 600ml em 30 segundos .
64



POSSÍVEIS DEFEITOS OCASIONADOS PELA BOMBA DE COMBUSTÍVEL

   Motor não pega
   Motor difícil de pegar
   Motor falhando
   Falta de potência no motor
   Motor sem aceleração


VERIFICAÇÕES A SEREM FEITAS :

   Instalar o manômetro na linha de combustível e verificar se a pressão está entre
    2.5 Bar a 3.2 Bar.
   Medir a vazão da bomba de combustível após o filtro. Tem que dar 600 ml pelo
    menos em 30 segundos.
   Medir a tensão de alimentação no conector da bomba de combustível. Ao girar
    o motor tem que dar de 10V a 16V.
   Estancar a mangueira de retorno com o manômetro ligado . A pressão deve
    ser superior a 6.0 Bar.
   Desligar o veículo e observar a pressão de linha. No visor do manômetro não
    pode ter uma pressão inferior a 1.0 BAR em 20 minutos



ESPAÇO PARA OBSERVAÇÕES SOBRE A BOMBA DE COMBUSTÍVEL
65


                    FILTRO DE COMBUSTÍVEL

           A função do filtro de combustível é reter as impurezas contidas no
combustível, garantindo uma maior durabilidade aos componentes do sistema de
injeção como , válvula injetora, válvula reguladora de pressão, entre outros. O
filtro de combustível é feito para resistir a alta pressão da bomba . Possui um
elemento de papel especial de grande área, possibilitando um alto desempenho na
filtragem. O filtro de combustível está instalado logo após a bomba de
combustível, portanto para que a bomba receba um combustível filtrado , existe
antes da bomba de combustível um pré-filtro que retém impurezas de até 5 micros
( menor que um grão de areia).


POSSÍVEIS DEFEITOS OCASIONADOS PELO FILTRO DE COMBUSTÍVEL:

   Motor não pega
   Motor sem retomada
   Motor não desenvolve
   Motor sem arrancada
   Falta potência no motor

VERIFICAÇÕES A SEREM FEITAS:

 Medir a pressão da linha antes do filtro e depois do filtro , a diferença não pode
ser maior que 0.3 Bar.

 O filtro tem que deixar passar toda a vazão que a bomba manda para o tudo
distribuidor, ou seja , a vazão depois do filtro tem que ser maior que 600 ml em 30
segundos.

 Verificar se o filtro não está totalmente obstruído, para isso basta soprar.


ESPAÇO PARA OBERVAÇÕES SOBRE O FILTRO DE COMBUSTÍVEL.
66

    REGULADOR DE PRESSÃO DA LINHA COMBUSTIVEL

        A válvula reguladora de pressão tem a função de formar e manter a pressão
de linha.
Para cada sistema a pressão da linha de combustível é diferente, sendo esta
pressão responsável em empurrar o combustível para dentro do motor através da
válvula injetora, lembrando que a válvula injetora se abre através de pulsos
elétricos proveniente do módulo de injeção.
       O regulador de pressão é composto por uma entrada de combustível que vem
do tudo distribuidor de combustível , uma saída (retorno) que vai para o tanque de
combustível, uma entrada de vácuo que vem do coletor de admissão, uma
membrana que faz a divisão do regulador(separa o combustível do vácuo do
coletor). Esta membrana através de uma mola pré calibrada faz a vedação do
retorno , devendo liberar o retorno quando a pressão da linha de combustível
estiver entre 2.5Bar a 3.2 Bar. Esta válvula reguladora não é passível de reparo nem
ajuste, devendo ser substituída quando apresentar problemas.
        O regulador de pressão não pode ter nenhum vestígio de combustível na
tomada de vácuo. Se isso ocorrer deverá ser feita a sua substituição.




POSSÍVEIS DEFEITOS OCASIONADOS PELO REGULADOR DE PRESSÃO
   Veículo não pega
   Veículo falhando
   Veículo sem aceleração
   Veículo sem desempenho
67
 Marcha lenta irregular
 Veículo demora para pegar e pega afogado

VERIFICAÇÕES A SEREM FEITAS

 O vácuo do regulador de pressão não pode estar com vazamento ou umidade ,
caso contrário deve ser substituido.
 A pressão da linha de combustível deve estar entre 2.5Bar a 3.2 Bar
 A pressão da linha deve se manter mesmo com o veículo desligado , tendo uma
tolerância de perda de 1.0Bar em 20 minutos.
Em 99 começou a sair no sistema MI , regulador de pressão interno ao tanque.


ESPAÇO PARA OBERVAÇÕES SOBRE O REGULADOR DE PRESSÃO
68


      VÁLVULA DE INJEÇÃO DE COMBUSTÍVEL

      A válvula de injeção injeta o combustível finamente pulverizado no coletor de
admissão de cilindro. A válvula é constituída de uma bobina magnética, de um
induzido magnético e da agulha do pulverizador ,bem como filtro de combustível
interno, da mola do parafuso e da conexão elétrica. Quando a bobina magnética
está desenergizada, a mola do parafuso pressiona a agulha do injetor fazendo-a
entrar em seu assento vedado. Quando se conecta a ignição, a corrente passa pela
bobina magnética, forma-se um campo magnético que age contra a força da mola.
A agulha injetora se afasta do assento e libera a passagem para o combustível.
        Cortando o fluxo de corrente, o campo magnético é desfeito e por ação da
mola a válvula de agulha retorna a sua posição inicial vedando a passagem de
combustível.
69


POSSÍVEIS DEFEITOS OCASIONADOS PELA VÁLVULA INJETORA

 Veículo não desenvolve
 Veículo demora para pegar após alguns minutos que desligou o motor
 Veículo falhando
 Veículo consumindo muito combustível


VERIFICAÇÕES A SEREM FEITAS

   A válvula injetora tem que ter um uma resistência entre 13 a 18 Ω ( medir em
    temperatura ambiente).Se não atingir este valor substitua o eletroinjetor.

 Verificar se as válvulas injetoras não estão gotejando. Se estiver faça uma
  limpeza na válvula, se continuar gotejando tente fazer mais uma limpeza ,
  continuando o gotejamento, substitua o eletroinjetor.


 Se o veículo estiver falhando um cilindro experimente inverter a válvula injetora
  por uma de outro cilindro, se começar a falhar o outro cilindro , faça uma
  limpeza na válvula injetora, persistindo a falha , substitua a válvula injetora.



ESPAÇO PARA OBSERVAÇÕES SOBRE A VÁLVULA INJETORA
70

DIAGRAMA ELÉTRICO DO 1 AVB
71

DIAGRAMA ELÉTRICO DO 1 AVB
72


DIAGRAMA ELÉTRICO DO DIGIFANT
73

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Sistema Bosch de Injeção Eletrônica MP 9.0

  • 1. 1 SISTEMA BOSCH DE INJEÇÃO ELETRÔNICA DE COMBUSTÍVEL MI BOSCH MP – 9.0 VEÍCULO ENVOLVIDOS :  GOL 1000 .  KOMBI . ÍNDICE Apresentação .........................................................................................4 Vantagens ................................................................................................5 Esquema MI ............................................................................................6 Diagrama em blocos MI ..........................................................................8 Unidade de comando ...............................................................................9 Sensores ..................................................................................................10 Atuadores ................................................................................................20 Reles .......................................................................................................26 Circuito de combustível ..........................................................................28 Regulagem básica ....................................................................................36 Diagramas elétricos .................................................................................37
  • 2. 2 SISTEMA MAGNETI MARELLI DE INJEÇÃO ELETRÔNICA DE COMBUSTÍVEL MI MARELLI 1AVB VEÍCULOS ENVOLVIDOS : GOL 1.6 e 1.8 PARATI 1.6 , 1.8 e 2.0 POLO 1.8 SANTANA/QUANTUM 1.8 e 2.0 ÍNDICE Apresentação ......................................................................38 Vantagens ..........................................................................39 Esquema MI ......................................................................40 Diagrama em blocos MI ....................................................42 Unidade de comando ..........................................................43 Sensores ..............................................................................44 Atuadores ...........................................................................53 Reles ...................................................................................58 Circuito de combustível ......................................................60 Diagramas elétricos .............................................................68
  • 3. 3 SISTEMA DIGIFANT DE INJEÇÃO ELETRÔNICA DE COMBUSTÍVEL MI DIGIFANT MI VEÍCULOS ENVOLVIDOS :  GOLF 1.8  GOLF 2.0 ÍNDICE Apresentação Vantagens Esquema MI Diagrama em blocos MI Unidade de comando Sensores Atuadores Reles Circuito de combustível Diagramas elétricos
  • 4. 4 APRESENTAÇÃO DO SISTEMA MP 9.0 O sistema de injeção eletrônica de combustível Bosch Motronic MP – 9.0 , é um sistema de injeção múltipla (uma válvula injetora para cada cilindro).A central de controle de injeção eletrônica é um microcomputador que funciona digitalmente, este faz com que um grande número de dados operacionais sejam convertidos, e por isso a resposta de trabalho é muito mais rápida , muito mais precisa e com menos erros de cálculo , além de ter a capacidade de armazenar códigos de falhas em sua memória para que o mecânico possa saber o que o módulo está reconhecendo de errado e por tanto fazer o devido reparo. Entretanto esses códigos de falhas só podem ser vistos com o auxilio de um aparelho de diagnóstico do tipo ‘scanner’. Todo o sistema é controlado por um computador que é chamado de ECU (unidade de comando eletrônica). A injeção e ignição é mapeada por este computador , que faz o cálculo com precisão da quantidade de combustível a ser injetada assim como o mapeamento da ignição (avanço de ignição). A injeção de combustível é seqüencial ou seja , é aberta uma válvula injetora de cada vez. Com isso conseguiu-se uma serie de vantagens como melhor desempenho, consumo de combustível e menor emissão de gases poluentes. O funcionamento básico deste sistema é o mesmo de todos os sistemas de injeção eletrônica de combustível . Existe os sensores que estão ligados a entrada do sistema , vindos de pontos estratégicos do motor e que tem por função informar a temperatura do motor , temperatura do ar , quantidade de ar ,posição da borboleta de aceleração e posição da árvore de manivelas . A partir dessas informações e com tecnologia digital do computador, ocorre o controle dos atuadores permitindo que o volume de injeção , ponto de ignição e marcha-lenta , sejam ajustados com precisão ás diversas condições de funcionamento, tais como marcha – lenta , carga parcial, carga total, funcionamento a quente , sobre marcha , alteração de carga, e se o veículo tem ou não ar condicionado . Estes cálculos e ajustes acontecem cerca de 400 vezes por segundo. A abertura das válvulas injetoras é feita através de pulsos elétricos comandados pela central(ECU), no entanto para que o combustível entre para dentro do coletor de admissão é preciso que a bomba elétrica de combustível empurre o combustível para o tubo distribuidor e o regulador de pressão forme a pressão de linha. A afinação da mistura ar/combustível é feita através da sonda lambda que está localizada no escapamento e que informa se a mistura está rica ou pobre para que o módulo de injeção possa fazer a compensação.
  • 5. 5 VANTAGENS DO SISTEMA MI  Redução dos gases de escapamento.  Controle e ajuste da marcha lenta.  Melhor funcionamento da partida tanto frio quanto quente.  Melhor dirigibilidade.  Autodiagnóstico ( somente com aparelho de diagnose )  Monitoração constante do combustível a ser injetado.  Corte de combustível em desaceleração. PROTEÇÃO DO MOTOR  É realizado o corte da injeção e ignição em 6550 rpm’s, no entanto a partir de 6250 rpm’s começa a haver um empobrecimento gradual da mistura. ESTRATÉGIA DE INJEÇÃO A injeção de combustível do sistema MP- 9.0 é seqüencial, ou seja é aberto uma válvula injetora de cada vez, sendo a seqüência de abertura das válvulas a mesma da ignição. Para que a central de comando possa fazer a seqüência de abertura dos bicos injetores, ela recebe do sensor HALL e referência de 1° PMS ( ponto morto superior) A injeção de combustível ocorre para cada cilindro, a cada 720 ° (graus) do eixo do motor, com uma fase que pode variar de 20 ° (graus ) antes do PMS e o PMI (ponto morto superior ). ESPAÇO RESERVADO PARA OBSERVAÇÕES
  • 7. 7 DESCRIÇÃO DOS COMPONENTES 1 – BOBINA DE IGNIÇÃO 2 – DISTRIBUIDOR DE IGNIÇÃO 3 – UNIDADE DE COMANDO 4 – SENSOR DE DETONAÇÃO 5 – BOMBA DE COMBUSTÍVEL 6 – REGULADOR DE PRESSÃO 7 – TANQUE DE COMBUSTÍVEL 8 – FILTRO DE COMBUSTÍVEL 9 – VÁLVULA DE INJEÇÃO 10 – SENSOR DE TEMPERATURA DO MOTOR 11 – SENSOR DE PRESSÃO E TEMPERATURA DO AR 12 – SENSOR LAMBDA 13 – SENSOR DE DETONAÇÃO 14 – CANISTER 15 – VÁLVULA DO CANISTER 16 – CATALIZADOR
  • 8. 8 DIAGRAMA EM BLOCOS DO MI SENSORES (ENTRADA) ATUADORES (SAÍDA) Sensor HALL   Bobina Sonda Lambda  E  Válvulas Injetoras Sensor de temperatura da água   Válvula do Canister Sensor de temperatura e pressão do ar  C  Relê de Plena Potência Sensor de Detonação   Relê da Bomba de Combustível Sensor de Posição da borboleta  U  Relê auxiliar Sensor de Velocidade →  Motor de marcha lenta
  • 9. 9 UNIDADE DE COMANDO ELETRÔNICA O módulo de comando MP-9.0 é uma unidade única, que não deve ser aberta, sob o risco de causar danos nos componentes semicondutores internos. Por não ser possível testar seus componentes, os testes apresentados visam garantir que a alimentação e o aterramento estejam perfeitos. Códigos específicos de falha representam erros internos, sugerindo a necessidade de substituição do módulo. Responsável em gerênciar todo o sistema de injeção e ignição, precisa estar recebendo todos os positivos 12V e negativo, para o seu perfeito funcionamento. É importante lembrar também que se a bateria estiver com uma tensão inferior a 9v, o módulo de controle trabalhará de forma incorreta. Por isso veremos agora quais são os pinos do módulo que recebe positivo e negativo. Pinos do módulo:  Pino 21 ⇒ Alimentação 12V (direto da bateria)  Pino 23 ⇒ Alimentação 12V (após chave de ignição ligada)  Pino 1 ⇒ Massa PINAGEM DO MÓDULO DE COMANDO ELETRÔNICO 23 1 • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 45 24 1 → Massa do módulo 24 → Controle da bobina de ignição 2 → Controle do corretor de marcha lenta 25 → Controle do relê da bomba 3 → Controle da válvula CANP 26 → Controle do corretor de marcha lenta 4 → Controle do injetor 4 27 → Não é utilizado 5 → Controle do A/C 28 → Controle do injetor 3 6 → Controle do injetor 2 29 → Linha de comum. c/ conect. diagnóstico 7 → Controle do injetor 1 30 → Não é utilizado 8 → Sinal do sensor HALL 31 → Não é utilizado 9 → Sinal do tacômetro 32 → Não é utilizado 10 → Sinal do interruptor de mínima 33 → Sinal do A/C ligado 11 → Não é utilizado 34 → Interruptor de ajuste de ponto 12 → Não é utilizado 35 → Controle do A/C 13 → Alimentação do sensor HALL 36 → Sinal do sensor de velocidade 14 → Alimentação dos sensores do corpo de borb. 37 → Tensão de referência para o sensor MAF 15 → Sinal do sensor HEGO 38 → Sinal do sensor HEGO 16 → Sinal do corretor de posição de marcha lenta 39 → Tensão de referencia para o sensor detonação 17 → Massa dos sensores 40 → Não é utilizado 18 → Sinal do sensor MAF 41 → Sinal do sensor TPS 19 → Sinal do sensor de detonação 42 → Sinal do sensor de temperatura do motor 20 → Não é utilizado 43 → Sinal do sensor de temperatura do ar 21 → Alimentação do módulo 44 → Não é utilizado 22 → Não é utilizado 45 → Massa do sensor de detonação 23 → Alimentação do módulo
  • 10. 10 SENSOR HALL ( ROTAÇÃO , FASE E PMS ) O sensor HALL gera através de um cristal , um sinal pulsante de 12V para que a centralina ( unidade de comando ) faça o cálculo da rotação, para que o módulo de controle saiba que o motor está girando. Esse sensor tem também a função de informar a centralina quando o motor estiver em ponto morto superior para que possa ter uma referência de controle de ignição. Essas informações são possíveis, devido a abertura que tem no rotor que quando posicionadas na frente do sensor, irá aterrar um sinal de 12V fornecido pela centralina. A medida que o rotor girar é fornecida um sinal de forma de onda quadrada que permite a central saber o ponto morto superior, a rotação e seqüência de abertura das válvulas injetoras. FORMA DE ONDA GERA PELO SENSOR HALL 72° 66° 66° 66°
  • 11. 11 LOCALIZAÇÃO DO SENSOR HALL.  Distribuidor de ignição. POSSÍVEIS DEFEITOS OCASIONADOS PELO SENSOR HALL  Veículo não funciona  As vezes motor corta  Motor apaga quando aquece  Falhas de ignição em medias ou altas rotações VERIFICAÇÕES A SEREM FEITAS.  A tensão de alimentação entre os pinos 1 e 3 do conector do sensor HALL deve ser de 12V, sendo o pino 1 negativo ( - ) e o pino 3 positivo ( + ), com a ignição ligada.  Encoste a caneta de polaridade no fio correspondente ao pino 2 do conector do sensor HALL ( o conector deve estar ligado no sensor). De a partida no motor e observe que o led da caneta de polaridade deve estar pulsando. ESPAÇO PARA OBSERVAÇÃO SOBRE O SENSOR HALL
  • 12. 12 SENSOR DE PRESSÃO E TEMPERATURA DE AR ‘’MAF’’ Sua função é informar a unidade de comando eletrônica a pressão absoluta do coletor e também a temperatura do ar. Ele é composto por um transdutor de pressão e um sensor de temperatura do motor. O sensor MAF ( pressão e temperatura do ar), tem a capacidade de converter a pressão e temperatura do ar em sinais elétricos para a central de comando , para que ela possa fazer o cálculo da quantidade de combustível a ser injetada. Portanto uma avaria nesta peça poderá causar uma mistura incorreta. Caso o módulo não receba a informação do sensor MAF por um defeito no mesmo, o módulo utiliza a informação do sensor de posição de borboleta e rotação para o cálculo de mistura . Se houver pane no TPS ( sensor de posição de borboleta) , o módulo usará um valor fixo em sua memória. O sensor de temperatura do ar é um termistor do tipo NTC ( coeficiente negativo de temperatura), ou seja, quanto maior for a temperatura do ar , menor será a resistência do sensor). Caso seja feita a remoção do sensor MAF , inspecione o estado do anel de vedação quanto a possível entrada de ar falso , se for necessário faça a substituição. LOCALIZAÇÃO Está localizado no coletor de admissão de ar. POSSÍVEIS DEFEITOS OCASIONADOS PELO SENSOR MAF
  • 13. 13  Motor apaga ao frear bruscamente.  Motor apresenta marcha lenta irregular.  Irregularidade no motor ao aplicar carga  Motor com mau desempenho.  Falta de potência no motor.  Consumo excessivo de combustível. VERIFICAÇÕES A SEREM FEITAS  Com a ignição ligada e o motor parado , desligue o conector do sensor MAF e meça a tensão nos pinos 1( negativo) e 3 (positivo) do conector. O valor encontrado deve ser 5V .  Remova o sensor do seu alojamento e mantendo a conecção ligada , instale o vacômetro no sensor. Selecione o multímetro em volts e ligue uma das pontas no fio (MR/VM), vai para o pino 4 do sensor. E a outra ponta no negativo da bateria. Para cada pressão terá uma tensão diferente no pino 4 como pode ser visto na tabela. PRESSÃO ( mmhg) TENSÃO ( V) NO PINO 4 100 2.7 a 3.6 200 2.2 a 2.9 300 1.3 a 2.3 400 1.1 a 1.6 500 0.40 a 0.86 600 0.23 a 0.35 TABELA DO SENSOR DE TEMPERATURA DO AR TEMPERATURA (°C) DO MOTOR RESISTÊNCIA NOS PINOS 1 e 2 25 1740 a 2350 40 350 a 460 85 240 a 270 100 160 a 180 OBS : Com a ignição ligada , temperatura ambiente ( 20°C a 40°C ) e o conector do sensor de temperatura ligado, a tensão nos pinos 1 e 2 deve ser de 2.9V aproximadamente. SENSOR DE TEMPERATURA DO MOTOR
  • 14. 14 O sensor de temperatura do motor (ECT) é um termistor composto por um resistor tipo NTC ( coeficiente negativo de temperatura) . Isso quer dizer que quanto maior for a temperatura , menor será a resistência. Esta informação de temperatura do motor é enviada ou módulo de controle, para que ele faça a correção do tempo de injeção, controle de detonação, correção da marcha lenta e ajuste do avanço de ignição. Caso o módulo não receba informação deste sensor, O módulo estabelece um valor de substituição de 90 °C. O mesmo componente que aloja o sensor de temperatura do motor, aloja também e sensor indicador de temperatura do painel de instrumentos do veículo, no entanto são distintos e trabalham independente um do outro. LOCALIZAÇÃO Está localizado no cabeçote do motor , próximo ao distribuidor
  • 15. 15 POSSÍVEIS DEFEITOS OCASIONADOS PELO SENSOR DE TEMPERATURA DO MOTOR  Veículo difícil de funcionar pela manhã.  Consumo excessivo de combustível.  Veículo falhando.  Veículo afogado.  Veículo não desenvolve.  Marcha lenta alta.  Partida difícil com motor quente.  Marcha lenta irregular.  Motor apresenta detonação. VERIFICAÇÕES A SEREM FEITAS  Ligue a ignição e verifique se no conector do sensor de temperatura (pinos 1 e 3) tem 5V.  Desligue o conector do sensor de temperatura , meça a temperatura do motor e compare com a resistência do sensor ( pinos 1 e 3 ) , conforme tabela abaixo. TEMPERATURA (°C ) DO MOTOR RESISTÊNCIA (Ω) PINOS 1 e 3 25 1800 a 2350 40 1000 a 1500 60 380 a 630 80 290 a 330 90 200 a 240 100 160 a 200 ESPAÇO PARA OBSERVAÇÕES SOBRE O SENSOR DE TEMPERATURA DO MOTOR.
  • 16. 16 SENSOR DE OXIGÊNIO ( HEGO ) O sensor de oxigênio( Lambda, HEGO), é constituído por um composto cerâmico envolvido por dois condutores de platina porosa. Quando sujeito á diferença de concentração de oxigênio envia um sinal de tensão de 100mV a 900mV para o módulo. O módulo usa essa informação para saber se a mistura está rica ou pobre e com isso corrigir a razão ar/combustível para manter a mistura próxima á razão estequiométrica (razão ar/combustível ideal), garantindo o controle das emissões de poluentes. Para que o sensor HEGO possa operar corretamente, é necessário que se encontre a uma temperatura de no mínimo 300°C. Esta temperatura é obtida através de uma resistência de aquecimento elétrico que vai dentro do sensor de oxigênio, mais o aquecimento gerado pelo próprio escapamento. O torque de aperto da sonda lambda é de 4Kgf.m. Lubrificar com graxa ‘’Never Seeze’’. No regime de plena carga, o sistema desconsidera a informação da sonda lambda e trabalha com uma mistura mais rica para dar maior potência . LOCALIZAÇÃO Está localizado no escapamento, antes do catalisador. POSSÍVEIS DEFEITOS OCASIONADOS PELO SENSOR DE OXIGÊNIO  Consumo de combustível
  • 17. 17 VERIFICAÇÕES A SEREM FEITAS  Para testar a resistência de aquecimento do sensor HEGO, desligue o conector da sonda e meça a resistência nos pinos 1 e 2 da sonda (fios brancos). O valor será de 3 Ω a 10Ω.  A resistência de aquecimento da sonda, recebe 12V. Para testar , ligue o motor, desligue o conector da sonda e meça a tensão nos pinos 1(+ )(mr/vm) e 2 (-)(mr) , do conector da sonda. O valor encontrado é 12V.  Para testar o sinal que a sonda envia para o módulo de injeção sobre a situação da mistura, funcione o motor, espere até que o motor atinja aproximadamente 90°C e com o motor em marcha lenta , meça a tensão nos pinos 3 (- ) (cinza) e 4 ( sinal)(preto) do sensor. O valor medido deve estar oscilando entre 100mV a 900mV. OBS: Caso os testes a cima não tenham sido atingidos, antes de trocar a sonda, verifique o seguintes itens: - Pressão da linha baixa. - Bomba de combustível. - Filtro de combustível entupido. - Sensor de temperatura. - Sensor MAF. - Válvulas injetoras. - Catalisador obstruído. - Filtro de ar entupido. CUIDADOS QUE SE DEVE TER COM A SONDA: --- Não derrube ou bata, pois há perigo de fraturar a sonda. --- não remova a graxa da sonda. --- Não instale com o fio esticado. --- Não torça os fios. --- Os terminais do conector não deve estar oxidados --- Não dobre de forma acentuada os fios. ESPAÇO PARA OBSEVAÇÕES SOBRE A SENSOR DE OXIGÊNIO
  • 18. 18 SENSOR DE VELOCIDADE É um sensor do tipo HALL , que gera um sinal pulsante na qual a freqüência é proporcional a velocidade do veículo. Sua função é informar a velocidade do veículo. LOCALIZAÇÃO Está localizado na caixa de marchas próximo ao alojamento do semi-eixo esquerdo. POSSÍVEIS DEFEITOS OCASIONADOS PELO SENSOR DE VELOCIDADE  Motor apaga ao frear bruscamente  Falhas em acelerações e/ou retomadas  Consumo excessivo de combustível VERIFICAÇÕES A SEREM FEITAS  Para verificar a alimentação do sensor de velocidade ( VSS ) , desligue a chave de ignição , desconecte o terminal elétrico do sensor VSS e meça e tensão nos pinos 1 ( + ) e 3 ( - ) do conector. O valor encontrado deve ser de 12V.  Para testar o sinal de saída do sensor VSS , ligue a chave de ignição ,deixe o conector ligado ao sensor VSS , encoste a caneta de polaridade no fio correspondente ou pino 2 do sensor de velocidade. ligue a chave de ignição e
  • 19. 19 deixe o veículo em ponto morto. Levante a roda esquerda do veículo e gire-a com as mãos. O led da caneta de polaridade deverá oscilar ( piscar ). SENSOR DE DETONAÇÃO O sensor de detonação ( KS ) ,tem a função de informar ao módulo de controle a presença de detonação no motor .É um dispositivo que entra em ressonância numa freqüência próxima a 15 kHz , que é a freqüência onde se situa a freqüência de detonação ou ‘batida de pino’. O módulo de controle da injeção reconhece esta freqüência, através de um sinal elétrico alternado gerado pelo sensor. Se isso ocorrer próximo ao ponto morto superior de algum cilindro, a central reduzirá 3.6 graus do avanço de cada vez afim de eliminar a detonação, podendo chegar até 12 graus. O retorno é efetuado em passos de 0.4 graus. Esse processo evita os efeitos prejudiciais da detonação no motor. LOCALIZAÇÃO: O sensor de detonação está fixado no lado direito do bloco do motor, seu acesso é possível pela parte inferior do veículo. POSSÍVEIS DEFEITOS OCASIONADOS PELO SENSOR DE DETONAÇÃO  Motor apresenta detonação. VERIFICAÇÕES A SEREM FEITAS:  O torque de aperto é 2 Kgfm (nunca utilize arruelas ).  Desconecte os terminais elétricos do sensor KS e do Módulo de injeção. Meça a resistência entre os bornes 45 do módulo e 3 do sensor, 39 do módulo e 1 do sensor, 19 do módulo e 2 do sensor, no chicote. A resistência tem que ser 0Ω. OBS: Detonação persistente indica possível mau funcionamento do sensor. Para verificar o componente substitua-o e reavalie o comportamento do motor (em temperatura normal e combustível). Testes específicos requerem equipamentos caros, de resultados pouco esclarecedores. Não podemos descartar que problemas
  • 20. 20 no motor como : fora de ponta, carbonização , combustível com octanagem diferente da usual, podem ser as causas da denoção. MÓDULO DE CONTROLE DE AR Sua função é controlar o regime de marcha lenta e posição da borboleta de aceleração. Este módulo é composto por um sensor de posição de borboleta ( TPS ), um atuador de marcha lenta ( IAC) e um interruptor de marcha lenta. O sensor de posição da borboleta é composto por um potenciômetro ( resistência variável) ligado no eixo da borboleta de aceleração. A marcha lenta é controlada por um motor de passo, responsável pela abertura do corpo de borboleta. O interruptor indica ao módulo de injeção a posição de repouso da borboleta e serve como informação para corte de combustível, estabilização da marcha lenta e posicionar o corretor de marcha lenta na posição de Dach – Pot ( amortecimento da abertura da borboleta). No final do estágio de marcha lenta ( borboleta aberta 22° ), o sensor para enquanto a borboleta segue abrindo. Na falta deste sinal a borboleta permanece numa posição fixa de 5° como programa de emergência, garantida por uma mola e que proporciona uma marcha lenta mais elevada que a nominal. A informação que o TPS envia para o módulo de injeção sobre a posição da borboleta é usada para que o módulo enriqueça nas acelerações e empobreça nas desacelerações , assim como ajustar o avanço de ignição. O motor de passo é constituído de um motor de corrente continua e um conjunto de engrenagens redutoras que podem variar a posição da borboleta de 0° a 22°.
  • 21. 21 LOCALIZAÇÃO Está localizado no corpo da borboleta de aceleração. POSSÍVEIS DEFEITOS OCASIONADOS PELO MÓDULO DE CONTROLE DE AR.  Marcha lenta irregular.  Marcha lenta muito alta.  Partida difícil com o motor frio.  Partida difícil com o motor quente.  Motor apaga ao frear bruscamente.  Falhas em aceleração ou retomada. VERIFICAÇÕES A SEREM FEITAS Antes de testar o MCA , verifique se está chegando alimentação para o mesmo. Nos pinos 4( + ) e 7 ( - ) do conector do MCA deve ter com a ignição ligada 5 V. Teste do sensor TPS (sensor de posição da borboleta) Os pinos que envolvem o TPS são : 4 , 5 e 7 .  Desligue o conector do módulo de controle de ar , ligue a ignição e meça a tensão nos pinos 4 (positivo) e 7 (negativo).O valor encontrado é 5V.  Para verificar a resposta do TPS correta nos regimes de marcha lenta e plena carga e ligue a ignição . Deixe a borboleta de aceleração em posição de marcha lenta e meça a tensão nos pinos 4(positivo) e 5(negativo) , com o conector ligado ao MCA ( módulo de controle de ar ). O valor encontrado é de 0.70 a 0.75V. Deixe a borboleta de aceleração em posição de totalmente aberta e meça a tensão nos pinos 4 (positivo) e 5 (negativo), com o conector ligado ao MCA . O valor encontrado é de 4.0 a 4.2 V.  Desligue a chave de ignição e desconecte o conector do MCA., deixando a borboleta na posição de marcha lenta, meça a resistência nos pinos 4 e 5. O valor encontrado deve ser de 740 Ω a 870Ω . Deixando a borboleta na posição de totalmente aberta o valor encontrado deve ser de 1400 Ω a 1570
  • 22. 22 Ω. A resistência nos pinos 4 e 7 deve ser de 700Ω a 1400Ω , não importa a posição da borboleta de aceleração. Teste do interruptor de mínima Os pinos que envolvem o interruptor de mínima são : 3 e 7  Com a ignição ligada , e a borboleta de aceleração fechada , meça a tensão nos pinos 3 e 7. O valor encontrado deve ser de 0V. Abrindo um pouco a borboleta este valor de tensão deve ir para 12V. OBS :O conector deve estar ligado ao MCA.  Desligue o conector e meça a resistência entre os pinos 3 e 7 do MCA. Se a borboleta de aceleração estiver fechada o valor encontrado é 0 Ω . Se a borboleta de aceleração estiver aberta o valor encontrado é ∞ Ω. Teste do motor de passo ( IAC ) Os pinos que envolvem o motor de passo são : 1 e 2 .  Desligue o conector do MCA e meça a resistência nos pinos 1 e 2 do sensor. O valor encontrado deve ser de : 3 Ω a 6Ω .  Com o sensor ligado e motor funcionando, coloque a caneta de polaridade no pino 1 do conector do MCA. Ao acelerar e desacelerar, o led começa a oscilar Teste do sensor de correção da marcha lenta Os pinos que envolvem o sensor de correção da marcha lenta são : 4 , 7 e 8 .  Para testar se o sensor de correção da marcha lenta apresenta valores corretos nos regimes de marcha lenta e plena carga, funcione o motor e deixe em marcha lenta ( 850 a 950 rpm ). Faça a leitura de tensão nos pinos 4 e 8 do MCA . O valor encontrado deve ser de 1.3 a 1.6 V. Aumente a rotação até atingir 3000 rpm e meça a tensão nos pinos 4 e 8 do MCA. O valor encontrado deve ser de 1.6 a 1.9V. Aumente a rotação até atingir 4000 rpm e meça a tensão nos pinos 4 e 8 do MCA O valor encontrado deve ser de 1.9 a 2.1 V .  Para testar a resistência do sensor de correção da marcha lenta, desligue a ignição, desligue o conector do MCA e : Meça a resistência nos pinos 4 e 8 do MCA. O valor encontrado deve ser de 650 Ω a 750 Ω. Meça a resistência nos pinos 7 e 8 do MCA O valor encontrado deve ser de 800 Ω a 1200 Ω.
  • 23. 23 REGULAGEM BÁSICA Procedimento de identificação da posição da borboleta de aceleração. Esta opção permite ao módulo de controle identificar os valores de operação do corpo de borboleta e gravá-los na memória. O ajuste básico deve ser realizado sempre que o módulo ou corpo de borboleta forem substituído ou desligados por um período maior que 2 minutos. Procedimento para realizar a regulagem básica :  Conecte o terminal elétrico do modulo de controle da marcha lenta (MCA) e o chicote da central de comando.  Desligue o terminal positivo da bateria por 2 minutos (este procedimento é usado para apagar a memória de manutenção , pois não pode haver falhas registradas).  Ligue a chave de ignição sem pisar na acelerador  Espere por 15 segundos. Durante este período serão ouvidos ruídos provenientes da borboleta do acelerador.  Dê partida no motor. O motor deve operar em regime estável, indicando o sucesso do procedimento de ajuste básico. OBS.: O ajuste básico também pode ser feito com a ajuda de um SCANNER. ESPAÇO RESERVADO PARA OBSEVAÇÃO SOBRE O AJUSTE BÁSICO
  • 24. 24 VÁLVULA DO CANISTER ( CANP) É uma válvula do tipo solenóide normalmente fecha, controlada pelo módulo de injeção. Quando está aberta, permite a passagem dos vapores do combustível proveniente do tanque, para o coletor de admissão, sendo incorporados á mistura ar/combustível. O módulo comanda esta válvula com um pulso de largura variável e de freqüência fixa, em determinados regimes do motor. Em marcha lenta a válvula permanecerá fechada. A recuperação dos vapores do canister não ocorre quando a temperatura do motor estiver abaixo de 40 °C ou nas desacelerações. LOCALIZAÇÃO : A válvula do canister está localizada abaixo do paralama dianteiro direito. POSSÍVEIS DEFEITOS OCASIONADOS PELA VÁLVULA DO CANISTER:  Consumo de combustível VERIFIÇÕES A SEREM FEITAS:  Para testar a alimentação da válvula CANP, desconecte o terminal elétrico da válvula, ligue a chave de ignição e meça a tensão entre os pinos 2 (+) do conector da válvula e o negativo da bateria. O valor encontrado é de 12V.  Meça a resistência da válvula entre os pinos 1 e 2. O valor encontrado é de 20Ω a 30 Ω .
  • 25. 25 BOBINA DE IGNIÇÃO Sua função é elevar a tensão aos valores necessários para haja centelhamento nas velas de ignição. O sistema de ignição em estudo usa uma bobina. O distribuidor recebe o sinal de alta tensão e o rotor distribui as centelhas para os cabos de vela. É importante lembrar que no caso do GOL 1000 o módulo de potência é incorporado a bobina. LOCALIZAÇÃO : Está localizada no painel dach próximo a bateria. POSSÍVEIS DEFEITOS OCASIONADOS PELA BOBINA:  Veículo não pega  Motor apaga quando aquece.  Falhas de ignição em médias ou altas rotações. VERIFICAÇÕES A SEREM FEITAS.  Para medir a alimentação da bobina de ignição, desconecte o terminal elétrico da bobina, ligue a chave de ignição e meça a tensão nos pinos 1(-) e 3 (+). O valor encontrado deve ser 12V.  Para medir a resistência do primário da bobina , desconecte o terminal elétrico da bobina, e meça a resistência nos pinos 1 e 2 da bobina. O valor encontrado deve ser de 6300Ω a 7700Ω.  Para medir a resistência do secundário da bobina , desconecte o terminal elétrico da bobina e meça a resistência entre o borne de alta tensão da bobina e o pino 1 da bobina. O valor encontrado deve ser de 42KΩ a 52KΩ.
  • 26. 26  Para medir o pulso ( sinal de aterramento) que o módulo manda para a bobina, gire o motor e com uma caneta de polaridade encoste no pino 2 (verde) da conecção elétrica da bobina. O led deve oscilar ( piscar) durante e partida. INTERRUPTOR DE AJUSTE DE PONTO O interruptor de ajuste de ponto (shorting plug), permite o ajuste do ponto . Para isso, siga os passos a seguir: 1° - Aqueça o motor em temperatura operacional 2° - Deixe-o em posição de marcha lenta 3° - Retire o interruptor de ajuste de ponto( a rotação será elevada para 1200 rpm.) 4° - Ajuste o distribuidor para obter 6 graus APMS 5° - Recoloque o interruptor. LOCALIZAÇÃO: Está localizado próximo ao suporte do amortecedor lado direito. POSSÍVEIS DEFEITOS OCASIONADOS PELO INTERRUPTOR  Motor apresenta mau desempenho.  Motor apresenta detonação.  Veículo acelerado. VERIFICAÇÕES A SEREM FEITAS  Para verificar se o interruptor de ajuste de ponto está interrompido, desconecte o terminal elétrico do interruptor e meça a sua resistência. O valor encontrado deve ser 0.0Ω.
  • 27. 27  Para verificar a continuidade do chicote , meça a resistência entre os bornes 34 do módulo de comando e 2 do interruptor, 1 do interruptor e massa. O valor encontrado deve ser 0.0Ω. RELES AUXILIARES Existem 2 reles auxiliares da injeção eletrônica do sistema MP - 9.0 utilizada no Gol 1000 e na Kombi. Um dos reles alimenta o sensor de velocidade, a válvula do canister (válvula de purga). E o outro relê alimenta a bomba de combustível, a sonda lambda(HEGO) , e as válvulas injetoras. LOCALIZAÇÃO: Abaixo do porta luvas protegido por uma tampa plástica. VERIFICAÇÕES A SEREM FEITAS Relê da bomba de combustível  Este relê alimenta com 12V a bomba de combustível, a sonda lambda e as válvulas injetoras.  É um relê de 4 pinos como mostra a figura. 30 87 SAÍDA 12V + bateria 85 86 + pós ignição mmodulo MÓDULO Pinos do relê 30 -- É positivo direto da bateria 85 -- É positivo quando ligar a chave de ignição. 86 -- É negativo quando girar o motor. 87 -- É saída positiva se os testes anteriores estiverem OK.
  • 28. 28 POSSÍVEIS DEFEITOS OCOSIONADOS PELO RELÊ DA BOMBA DE COMBUSTÍVEL.  Veículo não pega Relê auxiliar  Este relê alimenta com 12V o sensor de velocidade, a válvula de purga do canister (CANP), o relê do compressor do ar condicionado e o sensor de velocidade.  É um relê de 4 pinos como mostra a figura. + bateria 30 87 Saída 12V 85 86 aterrado + pós ignição Pinos do relê auxiliar 30 -- É positivo direto da bateria 85 -- É positivo quando ligar a chave de ignição 86 -- É negativo direto da bateria 87 -- É saída positiva quando ligar a chave de ignição. POSSIVEIS DEFEITOS OCASIONADOS PELO RELÊ AUXILIAR  Consumo excessivo de combustível  Veículo morre em desaceleração ESPAÇO PARA OBSERVAÇÕES SOBRE OS RELÊS
  • 30. 30 BOMBA DE COMBUSTÍVEL A bomba de combustível do sistema de injeção eletrônica MP – 9.0 , é do tipo elétrica e está fixada no interior do tanque de combustível. A tensão de trabalho é de 12V que vem do relê da bomba. A função da bomba de combustível é enviar o combustível do tanque até o tubo distribuidor de combustível. A vazão da bomba de combustível é maior que 80 litros por hora, que além de atender a qualquer demanda , é capaz de manter uma recirculação constante para refrigeração da bomba e componentes do sistema de alimentação. Ao ligar a chave de ignição a bomba funciona por 2 segundos , isso acontece para que uma pequena perda de pressão na linha possa ser compensada. Ao funcionar o motor o sensor HALL informa a central de comando que o motor está girando , sendo assim a central aterra o relê da bomba , fazendo a mesma funcionar. A bomba de combustível deste sistema tem uma válvula de retenção de combustível , cuja a função é fazer com que a pressão fique na linha após o motor desligado, tendo uma tolerância de 1 bar de perda de pressão após 20 minutos. Existe também interna a bomba de combustível uma válvula de pressão máxima , cuja a finalidade é evitar que a pressão da linha de combustível não ultrapasse os 6 bar de pressão, evitando assim , possíveis danos ao sistema. Para que a bomba de combustível trabalhe com uma vazão de combustível de acordo com que o fabricante estipulou, a tensão da bateria tem que estar entre 10V a 16V. A vazão mínima da bomba de combustível é de 600ml em 30 segundos . OBS: Ao ligar a chave de ignição , bomba de combustível, funciona durante 1 s.
  • 31. 31 POSSÍVEIS DEFEITOS OCASIONADOS PELA BOMBA DE COMBUSTÍVEL  Motor não pega  Motor difícil de pegar  Motor falhando  Falta de potência no motor  Motor sem aceleração VERIFICAÇÕES A SEREM FEITAS :  Instalar o manômetro na linha de combustível e verificar se a pressão está entre 2.5 Bar a 3.2 Bar.  Medir a vazão da bomba de combustível após o filtro. Tem que dar 600 ml pelo menos em 30 segundos.  Medir a tensão de alimentação no conector da bomba de combustível. Ao girar o motor tem que dar de 10V a 16V.  Estancar a mangueira de retorno com o manômetro ligado . A pressão deve ser superior a 6.0 Bar. OBS: para veículos c/ fabricação inferior a março de 99.  Desligar o veículo e observar a pressão de linha. No visor do manômetro não pode ter uma pressão inferior a 1.0 BAR em 20 minutos ESPAÇO PARA OBSERVAÇÕES SOBRE A BOMBA DE COMBUSTÍVEL
  • 32. 32 FILTRO DE COMBUSTÍVEL A função do filtro de combustível é reter as impurezas contidas no combustível, garantindo uma maior durabilidade aos componentes do sistema de injeção como , válvula injetora, válvula reguladora de pressão, entre outros. O filtro de combustível é feito para resistir a alta pressão da bomba . Possui um elemento de papel especial de grande área, possibilitando um alto desempenho na filtragem. O filtro de combustível está instalado logo após a bomba de combustível, portanto para que a bomba receba um combustível filtrado , existe antes da bomba de combustível um pré-filtro que retém impurezas de até 5 micros ( menor que um grão de areia). POSSÍVEIS DEFEITOS OCASIONADOS PELO FILTRO DE COMBUSTÍVEL:  Motor não pega  Motor sem retomada  Motor não desenvolve  Motor sem arrancada  Falta potência no motor VERIFICAÇÕES A SEREM FEITAS:  Medir a pressão da linha antes do filtro e depois do filtro , a diferença não pode ser maior que 0.3 Bar.  O filtro tem que deixar passar toda a vazão que a bomba manda para o tudo distribuidor, ou seja , a vazão depois do filtro tem que ser maior que 600 ml em 30 segundos.  Verificar se o filtro não está totalmente obstruído, para isso basta soprar. ESPAÇO PARA OBERVAÇÕES SOBRE O FILTRO DE COMBUSTÍVEL.
  • 33. 33 REGULADOR DE PRESSÃO DA LINHA COMBUSTIVEL A válvula reguladora de pressão tem a função de formar e manter a pressão de linha. Para cada sistema a pressão da linha de combustível é diferente, sendo esta pressão responsável em empurrar o combustível para dentro do motor através da válvula injetora, lembrando que a válvula injetora se abre através de pulsos elétricos proveniente do módulo de injeção. O regulador de pressão é composto por uma entrada de combustível que vem do tudo distribuidor de combustível , uma saída (retorno) que vai para o tanque de combustível, uma entrada de vácuo que vem do coletor de admissão, uma membrana que faz a divisão do regulador(separa o combustível do vácuo do coletor). Esta membrana através de uma mola pré calibrada faz a vedação do retorno , devendo liberar o retorno quando a pressão da linha de combustível estiver entre 2.5Bar a 3.2 Bar. Esta válvula reguladora não é passível de reparo nem ajuste, devendo ser substituída quando apresentar problemas. O regulador de pressão não pode ter nenhum vestígio de combustível na tomada de vácuo. Se isso ocorrer deverá ser feita a sua substituição. POSSÍVEIS DEFEITOS OCASIONADOS PELO REGULADOR DE PRESSÃO  Veículo não pega  Veículo falhando  Veículo sem aceleração
  • 34. 34  Veículo sem desempenho  Marcha lenta irregular  Veículo demora para pegar e pega afogado VERIFICAÇÕES A SEREM FEITAS  O vácuo do regulador de pressão não pode estar com vazamento ou umidade , caso contrario deve ser substituido.  A pressão da linha de combustível deve estar entre 2.5Bar a 3.2 Bar  A pressão da linha deve se manter mesmo com o veículo desligado , tendo uma tolerância de perda de 1.0Bar em 20 minutos. Em 99 começou a sair no sistema MI , regulador de pressão interno ao tanque. ESPAÇO PARA OBERVAÇÕES SOBRE O REGULADOR DE PRESSÃO
  • 35. 35 VÁLVULA DE INJEÇÃO DE COMBUSTÍVEL A válvula de injeção injeta o combustível finamente pulverizado no coletor de admissão de cilindro. A válvula é constituída de uma bobina magnética, de um induzido magnético e da agulha do pulverizador ,bem como filtro de combustível interno, da mola do parafuso e da conexão elétrica. Quando a bobina magnética está desenergizada, a mola do parafuso pressiona a agulha do injetor fazendo-a entrar em seu assento vedado. Quando se conecta a ignição, a corrente passa pela bobina magnética, forma-se um campo magnético que age contra a força da mola. A agulha injetora se afasta do assento e libera a passagem para o combustível. Cortando o fluxo de corrente, o campo magnético é desfeito e por ação da mola a válvula de agulha retorna a sua posição inicial vedando a passagem de combustível.
  • 36. 36 POSSÍVEIS DEFEITOS OCASIONADOS PELA VÁLVULA INJETORA  Veículo não desenvolve  Veículo demora para pegar após alguns minutos que desligou o motor  Veículo falhando  Veículo consumindo muito combustível VERIFICAÇÕES A SEREM FEITAS  A válvula injetora tem que ter um uma resistência entre 10 a 15 Ω ( medir em temperatura ambiente).Se não atingir este valor substitua o eletroinjetor.  Verificar se as válvulas injetoras não estão gotejando. Se estiver faça uma limpeza na válvula, se continuar gotejando tente fazer mais uma limpeza , continuando o gotejamento, substitua o eletroinjetor.  Se o veículo estiver falhando um cilindro experimente inverter a válvula injetora por uma de outro cilindro, se começar a falhar o outro cilindro , faça uma limpeza na válvula injetora, persistindo a falha , substitua a válvula injetora. ESPAÇO PARA OBSERVAÇÕES SOBRE A VÁLVULA INJETORA
  • 38. 38 APRESENTAÇÃO DO SISTEMA 1AVB A injeção eletrônica de combustível MAGNETI MARELLI 1AVB é um sistema digital com várias válvulas injetoras de combustível (sistema multiponto), do tipo seqüencial. A determinação da quantidade de ar admitida pelo motor se dá em função da sua rotação ( sensor HALL no distribuidor ) e da densidade do ar, sendo esta calculada pela pressão absoluta no coletor de admissão ( MAF ) e pela temperatura do ar através de um sensor combinado. Este sensor mede a pressão absoluta no coletor e a temperatura do ar. O corpo de borboleta instalado junto ao coletor de admissão. As válvulas injetoras eletromagnéticas montadas no coletor de admissão , realizam a injeção do combustível. Um computador ( ECU), analisa as informações vindas dos vários sensores distribuídos pelo motor, processa e retorna ações de controle nos diversos Atuadores ( por exemplo, injetores de combustível, controle de ar da marcha-lenta e bobina de ignição), de modo a manter o motor em condições ótimas de consumo e emissão de poluentes, adequando a mistura ar/combustível para cada situação de funcionamento. Este sistema de injeção possui autodiagnose de defeitos ( capacidade própria de identificar defeitos) . O defeito pode ser identificado através do uso de um equipamento apropriado, um ‘scanner ‘, por exemplo. Este sistema possui também :  função auto-adaptativa ( o sistema se ajusta em função de vários fatores ).  Limitador de rotações ( através de redução nos tempos de controle das válvulas injetoras ).  Correção barométrica ( cada vez que o motor é ligado e em determinadas condições de funcionamento ).  Controle de detonação.  Recuperação dos vapores de combustível.  Controle dos gases da combustão ( sonda lambda).  Ligação com sistema de ar condicionado. COM TUDO ISTO O SISTEMA OFERECE UM SÉRIE DE VANTAGENS :  Melhor atomização do combustível.  Controle da mistura ( relação ar/combustível).  Redução da emissão de gases poluentes pelo motor.  Eliminação de ajustes de marcha-lenta e mistura.  Maior economia de combustível.  Eliminação do sistema afogador  Facilidade de partidas a quente e a frio do motor.
  • 39. 39  Melhor dirigibilidade. VANTAGENS DO SISTEMA MI 1AVB  Redução dos gases de escapamento.  Controle e ajuste da marcha lenta.  Melhor funcionamento da partida tanto frio quanto quente.  Melhor dirigibilidade  Autodiagnóstico.  Monitoração constante do combustível a ser injetado.  Corte de combustível em desaceleração. PROTEÇÃO DO MOTOR  É realizado o corte da injeção e ignição em 6800 rpm’s. ESTRATÉGIA DE INJEÇÃO  Na partida do motor, ocorre uma injeção assíncrona, ou seja, controlada por um temporizador interno á central. Após essa injeção assíncrona, ocorre a injeção síncrona, pois agora a ECU (unidade de comando eletrônica) já reconheceu o 1° PMS (ponto morto superior). Passa-se do modo síncrono , para o modo seqüencial fasado, quando o sistema consegue sincronizar-se ( identificar qual é o cilindro número 1 ). A injeção ocorre para cada cilindro, a cada 720° do eixo do motor, com uma fase que varia de 20° antes do PMS e o PMI (ponto morto inferior) . No caso de um aumento imprevisto da necessidade de combustível calculada do motor, a central, pode atuar em uma injetada extra durante a fase aspiração. PARTIDA FRIO DOS VEÍCULOS A ÁLCOOL  O sistema composto por bomba de gasolina e válvula solenóide é comandado por um relê cuja bobina é controlada pela central quando a temperatura é inferior a 20°C. ALIMENTAÇÃO DA CENTRAL DE COMANDO Quando a chave de ignição é ligada a central de comando recebe positivo passando pela bobina do relê da injeção eletrônica , no pino 23. Quando se desliga a ignição , o relê da injeção permanece ligado por 10 minutos para se efetuar o posicionamento do motor de passo e gravação dos valores adaptativos.
  • 41. 41 DESCRIÇÃO DOS COMPONENTES 1AVB 1 – BOBINA DE IGNIÇÃO 2 – DISTRIBUIDOR DE IGNIÇÃO 3 – UNIDADE DE COMANDO 4 – SENSOR DE DETONAÇÃO 5 – BOMBA DE COMBUSTÍVEL 6 – REGULADOR DE PRESSÃO 7 – TANQUE DE COMBUSTÍVEL 8 – FILTRO DE COMBUSTÍVEL 9 – VÁLVULA DE INJEÇÃO 10 – SENSOR DE TEMPERATURA DO MOTOR 11 – SENSOR DE PRESSÃO E TEMPERATURA DO AR 12 – SENSOR LAMBDA 13 – SENSOR DE DETONAÇÃO 14 – CANISTER 15 – VÁLVULA DO CANISTER 16 – CATALIZADOR
  • 42. 42 DIAGRAMA EM BLOCOS DO MI 1AVB SENSORES (ENTRADA) ATUADORES (SAÍDA) Sensor HALL   Bobina Sonda Lambda  E  Válvulas Injetoras Sensor de temperatura da água   Válvula do Canister Sensor de temperatura e pressão do ar  C  Relê de Plena Potência Sensor de Detonação   Relê da Bomba de Combustível Sensor de Posição da borboleta  U  Relê auxiliar Sensor de Velocidade →  Motor de marcha lenta interruptor do ar condicionado 
  • 43. 43 UNIDADE DE COMANDO ELETRÔNICA O módulo de comando MP-9.0 é uma unidade única, que não deve ser aberta, sob o risco de causar danos nos componentes semicondutores internos. Por não ser possível testar seus componentes, os testes apresentados visam garantir que a alimentação e o aterramento estejam perfeitos. Códigos específicos de falha representam erros internos, sugerindo a necessidade de substituição do módulo. Responsável em gerênciar todo o sistema de injeção e ignição, precisa estar recebendo todos os positivos 12V e negativo, para o seu perfeito funcionamento. É importante lembrar também que se a bateria estiver com uma tensão inferior a 9v, o módulo de controle trabalhará de forma incorreta. Por isso veremos agora quais são os pinos do módulo que recebe positivo e negativo. Pinos do módulo:  Pino 23 ⇒ Alimentação 12V (após o relê do sistema de injeção ligado)  Pino 1 ⇒ Massa PINAGEM DO MÓDULO DE COMANDO ELETRÔNICO 23 1 • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 45 24 1 → Massa do módulo 24 → Controle da bobina de ignição 2 → Sinal de aterramento para relê injeção 25 → Não é utilizado 3 → Controle da válvula CANP 26 → Controle do relê da bomba de combustível 4 → Sinal para o computador de bordo 27 → Não é utilizado 5 → Sinal de aterramento para sensores 28 → Não é utilizado 6 → Não é usado 29 → Sinal do sensor HALL 7 → Não é usado 30 → Interruptor de ajuste de ponto 8 → Sinal para sensor MAF 31 → Não é utilizado 9 → Sinal TPS 32 → Aterramento do sensor de detonação 10 → Controle injetor 3 33 → Aterramento da blindagem da lambda 11 → Controle injetor 4 34 → Não é utilizado 12 → Controle injetor 2 35 → Não é utilizado 13 → Controle injetor 1 36 → Não é utilizado 14 → Sinal para o tacômetro 37 → Não é utilizado 15 → Linha comum. c/ conector de diagnóstico 38 → Sinal do sensor de temperatura do motor 16 → Alimentação do sensor HALL 39 → Sinal do sensor de temperatura do ar 17 → Resposta de sinal do sensor MAF 40 → Sinal do Sensor TPS 18 → Sinal para o motor de passo 41 → Sinal do A/C 19 → Sinal para o motor de passo 42 → Sinal do sensor de detonação 20 → Controle do relê para plena potência 43 → Sinal do sensor de detonação 21 → Sinal para o motor de passo 44 → Sinal da Sonda Lambda 22 → Sinal para o motor de passo 45 → Massa da Sonda Lambda 23 → Alimentação do módulo , via relê de inj.
  • 44. 44 SENSOR HALL ( ROTAÇÃO , FASE E PMS ) O sensor HALL gera através de um cristal , um sinal pulsante de 12V para que a centralina ( unidade de comando ) faça o cálculo da rotação, para que o módulo de controle saiba que o motor está girando. Esse sensor tem também a função de informar a centralina quando o motor estiver em ponto morto superior para que possa ter uma referência de controle de ignição. Essas informações são possíveis, devido a abertura que tem no rotor que quando posicionadas na frente do sensor, irá aterrar um sinal de 12V fornecido pela centralina. A medida que o rotor girar é fornecida um sinal de forma de onda quadrada que permite a central saber o ponto morto superior, a rotação e seqüência de abertura das válvulas injetoras. FORMA DE ONDA GERA PELO SENSOR HALL 72° 66° 66° 66°
  • 45. 45 LOCALIZAÇÃO DO SENSOR HALL.  Distribuidor de ignição. POSSÍVEIS DEFEITOS OCASIONADOS PELO SENSOR HALL  Veículo não funciona  As vezes motor corta  Motor apaga quando aquece  Falhas de ignição em medias ou altas rotações VERIFICAÇÕES A SEREM FEITAS.  A tensão de alimentação entre os pinos 1 e 3 do conector do sensor HALL deve ser de 12V, sendo o pino 1 negativo ( - ) e o pino 3 positivo ( + ), com a ignição ligada.  Encoste a caneta de polaridade no fio correspondente ao pino 2 do conector do sensor HALL ( o conector deve estar ligado no sensor). De a partida no motor e observe que o led da caneta de polaridade deve estar pulsando. ESPAÇO PARA OBSERVAÇÃO SOBRE O SENSOR HALL
  • 46. 46 SENSOR DE PRESSÃO E TEMPERATURA DE AR ‘’MAF’’ Sua função é informar a unidade de comando eletrônica a pressão absoluta do coletor e também a temperatura do ar. Ele é composto por um transdutor de pressão e um sensor de temperatura do motor. O sensor MAF ( pressão e temperatura do ar), tem a capacidade de converter a pressão e temperatura do ar em sinais elétricos para a central de comando , para que ela possa fazer o cálculo da quantidade de combustível a ser injetada. Portanto uma avaria nesta peça poderá causar uma mistura incorreta. Caso o módulo não receba a informação do sensor MAF por um defeito no mesmo, o módulo utiliza a informação do sensor de posição de borboleta e rotação para o cálculo de mistura . Se houver pane no TPS ( sensor de posição de borboleta) , o módulo usará um valor fixo em sua memória. O sensor de temperatura do ar é um termistor do tipo NTC ( coeficiente negativo de temperatura), ou seja, quanto maior for a temperatura do ar , menor será a resistência do sensor). Caso seja feita a remoção do sensor MAF , inspecione o estado do anel de vedação quanto a possível entrada de ar falso , se for necessário faça a substituição. LOCALIZAÇÃO Está localizado no coletor de admissão de ar. POSSÍVEIS DEFEITOS OCASIONADOS PELO SENSOR MAF
  • 47. 47  Motor apaga ao frear bruscamente.  Motor apresenta marcha lenta irregular.  Irregularidade no motor ao aplicar carga  Motor com mau desempenho.  Falta de potência no motor.  Consumo excessivo de combustível. VERIFICAÇÕES A SEREM FEITAS  Com a ignição ligada e o motor parado , desligue o conector do sensor MAF e meça a tensão nos pinos 1( negativo) e 3 (positivo) do conector. O valor encontrado deve ser 5V .  Remova o sensor do seu alojamento e mantendo a conecção ligada , instale o vacômetro no sensor. Selecione o multímetro em volts e ligue uma das pontas no pino 4 do sensor. E a outra ponta no negativo da bateria. Para cada pressão terá uma tensão diferente no pino 4 como pode ser visto na tabela. PRESSÃO ( mmhg) TENSÃO ( V) NO PINO 4 100 2.7 a 3.6 200 2.2 a 2.9 300 1.3 a 2.3 400 1.1 a 1.6 500 0.40 a 0.86 600 0.23 a 0.35 Com o motor quente e em marcha lenta , aproximadamente : 0.8 a 1.5V TABELA DO SENSOR DE TEMPERATURA DO AR TEMPERATURA (°C) DO MOTOR RESISTÊNCIA NOS PINOS 1 e 2 25 1740 a 2350 40 350 a 460 85 240 a 270 100 160 a 180 OBS : Com a ignição ligada , temperatura ambiente ( 20°C a 40°C ) e o conector do sensor de temperatura ligado, a tensão nos pinos 1 e 2 deve ser de 2.9V aproximadamente. SENSOR DE TEMPERATURA DO MOTOR
  • 48. 48 O sensor de temperatura do motor (ECT) é um termistor composto por um resistor tipo NTC ( coeficiente negativo de temperatura) . Isso quer dizer que quanto maior for a temperatura , menor será a resistência. Esta informação de temperatura do motor é enviada ou módulo de controle, para que ele faça a correção do tempo de injeção, controle de detonação, correção da marcha lenta e ajuste do avanço de ignição. Caso o módulo não receba informação deste sensor, O módulo utiliza a última temperatura registrada. Com o motor parado a central parte da temperatura do ar e vai aumentando até 80 ° C. Se houver pane no sensor de temperatura do ar , parte de 10°C. LOCALIZAÇÃO Está localizado próximo a válvula termostática .
  • 49. 49 POSSÍVEIS DEFEITOS OCASIONADOS PELO SENSOR DE TEMPERATURA DO MOTOR  Veículo difícil de funcionar pela manhã.  Consumo excessivo de combustível.  Veículo falhando.  Veículo afogado.  Veículo não desenvolve.  Marcha lenta alta.  Partida difícil com motor quente.  Marcha lenta irregular.  Motor apresenta detonação. VERIFICAÇÕES A SEREM FEITAS  Ligue a ignição e verifique se no conector do sensor de temperatura (pinos 1 e 2) tem 5V.  Desligue o conector do sensor de temperatura , meça a temperatura do motor e compare com a resistência do sensor ( pinos 1 e 2 ) , conforme tabela abaixo. TEMPERATURA (°C ) DO MOTOR RESISTÊNCIA (Ω) PINOS 1 e 3 25 2850 a 3150 40 1510 a 1670 80 350 a 380 100 190 a 210 Motor quente entre 80°C e 90°C , aproximadamente 0.5 a 0.8V ESPAÇO PARA OBSERVAÇÕES SOBRE O SENSOR DE TEMPERATURA DO MOTOR.
  • 50. 50 SENSOR DE OXIGÊNIO ( HEGO ) O sensor de oxigênio( Lambda, HEGO), é constituído por um composto cerâmico envolvido por dois condutores de platina porosa. Quando sujeito á diferença de concentração de oxigênio envia um sinal de tensão de 100mV a 900mV para o módulo. O módulo usa essa informação para saber se a mistura está rica ou pobre e com isso corrigir a razão ar/combustível para manter a mistura próxima á razão estequiométrica (razão ar/combustível ideal), garantindo o controle das emissões de poluentes. Para que o sensor HEGO possa operar corretamente, é necessário que se encontre a uma temperatura de no mínimo 300°C. Esta temperatura é obtida através de uma resistência de aquecimento elétrico que vai dentro do sensor de oxigênio, mais o aquecimento gerado pelo próprio escapamento. O torque de aperto da sonda lambda é de 4Kgf.m. Lubrificar com graxa ‘’Never Seeze’’. LOCALIZAÇÃO Está localizado no escapamento, antes do catalisador. POSSÍVEIS DEFEITOS OCASIONADOS PELO SENSOR DE OXIGÊNIO  Consumo de combustível (pequena diferença )
  • 51. 51 VERIFICAÇÕES A SEREM FEITAS  Para testar a resistência de aquecimento do sensor HEGO, desligue o conector da sonda e meça a resistência nos pinos 1 e 2 da sonda (fios brancos). O valor será de 4 Ω a 8Ω.  A resistência de aquecimento da sonda, recebe 12V. Para testar , ligue o motor, desligue o conector da sonda e meça a tensão nos fios que encaixam nos 2 fios brancos da sonda. O valor encontrado é 12V.  Para testar o sinal que a sonda envia para o módulo de injeção sobre a situação da mistura, funcione o motor, espere até que o motor atinja aproximadamente 90°C e com o motor em marcha lenta , meça a tensão nos fios cinza e preto do sensor. O valor medido deve estar oscilando entre 100mV a 900mV. OBS: Caso os testes a cima não tenham sido atingidos, antes de trocar a sonda, verifique o seguintes itens: - Pressão da linha baixa. - Bomba de combustível. - Filtro de combustível entupido. - Sensor de temperatura. - Sensor MAF. - Válvulas injetoras. - Catalisador obstruído. - Filtro de ar entupido. CUIDADOS QUE SE DEVE TER COM A SONDA: --- Não derrube ou bata, pois há perigo de fraturar a sonda. --- não remova a graxa da sonda. --- Não instale com o fio esticado. --- Não torça os fios. --- Os terminais do conector não deve estar oxidados --- Não dobre de forma acentuada os fios. ESPAÇO PARA OBSEVAÇÕES SOBRE A SENSOR DE OXIGÊNIO
  • 52. 52 SENSOR DE POSIÇÃO DA BORBOLETA DE ACELERAÇÃO Tem a função de informar ao módulo de comando, a posição que se encontra a borboleta de aceleração a fim de reconhecer o regime de marcha –lenta, plena carga e habilitação de estratégia de enriquecimento e empobrecimento ou corte de combustível. O sensor de posição da borboleta de aceleração ( TPS) , é composto por um potenciômetro linear, solidário á borboleta de aceleração. O movimento da borboleta altera a resistência em um dos pinos de saída do sensor. A central de comando está pronta para receber e reconhecer esta variação de resistência e ativar estratégias de fornecimento de combustível ou corte. LOCALIZAÇÃO : Está localizado no eixo do corpo de borboleta . POSSÍVEIS DEFEITOS OCASIONADOS PELO SENSOR TPS :  Falhas em acelerações e /ou retomadas.  Motor apresenta mau desempenho.  Marcha lenta alta.
  • 53. 53 VERIFICAÇÕES A SEREM FEITAS:  Ligue a ignição e verifique se nos pinos 2(positivo) e 3(negativo) do conector do sensor TPS tem 5V.  Ligue a chave de ignição, deixe a borboleta de aceleração na posição de marcha lenta e meça a tensão nos pinos 1 (positivo) e 3 (negativo). O valor encontrado é de 0.45V a 0.75V. Coloque a borboleta na posição de máxima aceleração e meça a tensão nos pinos 1 e 3. O valor encontrado é de 4.0V a 5.0V.  Desconecte o conector do sensor TPS , e com a borboleta fechada ,meça a resistência entre os pinos 1 e 3. O valor encontrado é de 1200 Ω a 1400Ω. Abra totalmente a borboleta e meça a resistência nos pinos 1 e 3. O valor encontrado é de 2000Ω aproximadamente.  Meça a resistência nos pinos 2 e 3 do sensor. O valor deve é de 1600Ω a 2000Ω. ESPAÇO PARA OBSERVAÇÕES SOBRE O SENSOR DE POSIÇÃO DA BORBOLETA DE ACELERAÇÃO – TPS.
  • 54. 54 SENSOR DE DETONAÇÃO O sensor de detonação ( KS ) ,tem a função de informar ao módulo de controle a presença de detonação no motor .É um dispositivo que entra em ressonância numa freqüência próxima a 15 kHz , que é a freqüência onde se situa a freqüência de detonação ou ‘batida de pino’. O módulo de controle da injeção reconhece esta freqüência, através de um sinal elétrico alternado gerado pelo sensor. Se isso ocorrer próximo ao ponto morto superior de algum cilindro, a central reduzirá 1 a 1.5 graus do avanço de cada vez afim de eliminar a detonação, podendo chegar até 15 graus. O retorno é efetuado em passos de 0.5 graus. Esse processo evita os efeitos prejudiciais da detonação no motor. LOCALIZAÇÃO: O sensor de detonação está fixado no lado direito do bloco do motor, seu acesso é possível pela parte inferior do veículo. POSSÍVEIS DEFEITOS OCASIONADOS PELO SENSOR DE DETONAÇÃO  Motor apresenta detonação. VERIFICAÇÕES A SEREM FEITAS:  O torque de aperto é 2 Kgfm (nunca utilize arruelas ).  Desconecte os terminais elétricos do sensor KS e do Módulo de injeção. Faça um jump (ponte) entre os pinos 1 e 2 do conector do sensor . Meça a resistência entre os bornes 42 e 43 do módulo . A resistência tem que ser 0Ω. OBS: Detonação persistente indica possível mau funcionamento do sensor. Para verificar o componente substitua-o e reavalie o comportamento do motor (em temperatura normal e combustível). Testes específicos requerem equipamentos caros, de resultados pouco esclarecedores. Não podemos descartar que problemas
  • 55. 55 no motor como : fora de ponta, carbonização , combustível com octanagem diferente da usual, podem ser as causas da denoção. MOTOR DE PASSO ( IAC ) É um motor elétrico, que aciona uma ponta cônica com rosca, que de acordo com a informação da Unidade de Comando Eletrônica , se movimenta para frente ou para traz, fechando ou abrindo a passagem do ar , controlando dessa forma a marcha-lenta do motor. Durante a manutenção periódica, recomenda-se a retirada do motor de passo, a limpeza de sua ponta cônica, da sua sede a verificação da rosca e a substituição do anel ‘o’Ring de vedação. O motor de passo tem um curso de 8mm equivalente á 200 pulsos , pois em cada pulso ele avança ou atrasa a ponta cônica em 0.04mm. O motor de passo é um atuador que permite á central desempenhar várias estratégias tais como :  Controle automático de marcha lenta  Amortecimento da borboleta de aceleração , que é deixar passar uma certa quantidade de ar para o motor nas desacelerações fortes afim de diminuir os poluentes.  Aumento de rotação de marcha lenta durante a fase fria do motor. LOCALIZAÇÃO : Está localizado no corpo da borboleta.
  • 56. 56 POSSÍVEIS DEFEITOS OCASIONADOS PELO MOTOR DE PASSO  Marcha lenta alta  Marcha lenta irregular  Veículo as vezes morre VERIFICAÇÕES A SEREM FEITAS  Remova o motor de passo e analise o estado da ponta cônica, fazendo uma limpeza se necessário.  Meça a resistência entre os pinos (18 e 19 ) e (21 e 22 ). O valor encontrado deve ser de 45Ω a 65Ω.  Dê a partida no motor e encoste a caneta de polaridade em cada um dos fios ligados ao motor de passo. Ao acelerar e desacelerar o motor, o led deverá oscilar( piscar). ESPAÇO PARA OBSEVAÇÕES SOBRE O MOTOR DE PASSO.
  • 57. 57 VÁLVULA DO CANISTER ( CANP) É uma válvula do tipo solenóide normalmente fecha, controlada pelo módulo de injeção. Quando está aberta, permite a passagem dos vapores do combustível proveniente do tanque, para o coletor de admissão, sendo incorporados á mistura ar/combustível. A módulo comanda esta válvula com um pulso de largura variável e de freqüência fixa, em determinados regimes do motor. Em marcha lenta a válvula permanecerá fechada. A recuperação dos vapores do canister não ocorre quando a temperatura do motor estiver abaixo de 40 °C ou nas desacelerações. LOCALIZAÇÃO : A válvula do canister está localizada abaixo do paralama dianteiro direito. POSSÍVEIS DEFEITOS OCASIONADOS PELA VÁLVULA DO CANISTER:  Consumo de combustível VERIFIÇÕES A SEREM FEITAS:  Para testar a alimentação da válvula CANP, desconecte o terminal elétrico da válvula, ligue a chave de ignição e meça a tensão entre os pinos 2 (+) do conector da válvula e o negativo da bateria. O valor encontrado é de 12V.  Meça a resistência da válvula entre os pinos 1 e 2. O valor encontrado é de 20Ω a 30 Ω .
  • 58. 58 BOBINA DE IGNIÇÃO Sua função é elevar a tensão aos valores necessários para haja centelhamento nas velas de ignição. O sistema de ignição em estudo usa uma bobina convencional. O distribuidor recebe o sinal de alta tensão da bobina e o rotor distribui a centelha para os cabos de vela. LOCALIZAÇÃO : Está localizada no painel dach próximo a bateria. POSSÍVEIS DEFEITOS OCASIONADOS PELA BOBINA:  Veículo não pega  Motor apaga quando aquece.  Falhas de ignição em médias ou altas rotações. VERIFICAÇÕES A SEREM FEITAS.  Para medir a alimentação da bobina de ignição, desconecte o terminal elétrico da bobina, ligue a chave de ignição e meça no conector da bobina a tensão nos pinos 2(+) e massa. O valor encontrado deve ser 12V.  Para medir a resistência do primário da bobina , desconecte o terminal elétrico da bobina, e meça a resistência nos pinos da bobina. O valor encontrado deve ser de 0.5Ω a 0.8Ω.  Para medir a resistência do secundário da bobina , desconecte o terminal elétrico da bobina e meça a resistência entre o borne de alta tensão da bobina e o pino ( + ) da bobina. O valor encontrado deve ser de 7KΩ a 9KΩ. OBS: Para veículos com motor transversal ( polo MI ): Primário : 0.5 Ω a 1.5 Ω. Secundário : 2.5 ΩK a 4.0 ΩK  Para medir o pulso ( sinal de aterramento) que o módulo manda para a bobina, gire o motor e com uma caneta de polaridade encoste no pino de (sinal) da conecção elétrica
  • 59. 59 da bobina. O led deve oscilar ( piscar) durante e partida, ou com o motor em funcionamento. INTERRUPTOR DE AJUSTE DE PONTO O interruptor de ajuste de ponto (shorting plug), permite o ajuste do ponto . Para isso, siga os passos a seguir: 1° - Aqueça o motor em temperatura operacional 2° - Deixe-o em posição de marcha lenta 3° - Retire o interruptor de ajuste de ponto( a rotação não se altera). 4° - Desligue o motor, aguarde 10s e funcione o motor. 5° - Ajuste o distribuidor para obter 9 graus APMS 6° - Recoloque o interruptor. OBS: A partir de 98 desconsidere o 4° item LOCALIZAÇÃO: Está localizado próximo ao suporte do amortecedor lado direito. POSSÍVEIS DEFEITOS OCASIONADOS PELO INTERRUPTOR  Motor apresenta mau desempenho.  Motor apresenta detonação. VERIFICAÇÕES A SEREM FEITAS  Para verificar se o interruptor de ajuste de ponto está interrompido, desconecte o terminal elétrico do interruptor e meça a sua resistência. O valor encontrado deve ser 0.0Ω.
  • 60. 60  Para verificar a continuidade do chicote , meça a resistência entre os bornes 30 do módulo de comando e (1 ou 2) do interruptor, (1 ou 2) do interruptor e massa. O valor encontrado deve ser 0.0Ω. RELES AUXILIARES Existem 2 reles auxiliares da injeção eletrônica do sistema 1AVB utilizada nos 1.6 , 1.8 e 2.0. Um dos reles alimenta : a válvula do canister (válvula de purga), o módulo de injeção e o relê de plena potência para o A/C. E o outro relê alimenta : a bomba de combustível, a sonda lambda(HEGO) , e as válvulas injetoras. LOCALIZAÇÃO: Abaixo do porta luvas protegido por uma tampa plástica. VERIFICAÇÕES A SEREM FEITAS Relê da bomba de combustível  Este relê alimenta com 12V a bomba de combustível, a sonda lambda e as válvulas injetoras, a válvula CANP( para o Santana e Quantum)  É um relê de 4 pinos como mostra a figura. RELE DO GOL E PARATI RELE DO SANTANA E QUANTUM 86 87 SAÍDA 12V 30 87 SAÍD 12V + bateria + bateria 30 85 85 86 + pós ignição + pós ignição mmodulo MÓDULO MÓDULO Pinos do relê do Gol e Parati 30 -- É positivo direto da bateria 85 -- É positivo quando ligar a chave de ignição. 86 -- É negativo quando girar o motor. 87 -- É saída positiva se os testes anteriores estiverem OK. Pinos do relê do Santana e Quantum
  • 61. 61 30 -- É positivo quando ligar a chave de ignição 85 -- É negativo quando girar o motor 86 -- É positivo direto da bateira 87 -- É saída positiva se os testes anteriores estiverem OK. POSSÍVEIS DEFEITOS OCOSIONADOS PELO RELÊ DA BOMBA DE COMBUSTÍVEL.  Veículo não pega Relê da injeção eletrônica  Este relê alimenta com 12V : A válvula de purga do canister (CANP)(Gol e Parati), o relê do compressor do ar condicionado e o módulo de injeção eletrônica  É um relê de 4 pinos como mostra a figura. + bateria 30 87 Saída 12V 85 86 + bateria MÓDULO Pinos do relê auxiliar 30 -- É positivo direto da bateria 85 -- É positivo direto da bateria 86 -- É sinal de aterramento do módulo 87 -- É saída positiva quando ligar a chave de ignição. POSSIVEIS DEFEITOS OCASIONADOS PELO RELÊ AUXILIAR  Veículo não funciona
  • 63. 63 BOMBA DE COMBUSTÍVEL A bomba de combustível do sistema de injeção eletrônica 1 AVB , é do tipo elétrica e está fixada no interior do tanque de combustível. A tensão de trabalho é de 12V que vem do relê da bomba. A função da bomba de combustível é enviar o combustível do tanque até o tubo distribuidor de combustível. A vazão da bomba de combustível é maior que 80 litros por hora, que além de atender a qualquer demanda , é capaz de manter uma recirculação constante para refrigeração da bomba e componentes do sistema de alimentação. Ao ligar a chave de ignição a bomba funciona por 2 segundos , isso acontece para que uma pequena perda de pressão na linha possa ser compensada. Ao funcionar o motor o sensor HALL informa a central de comando que o motor está girando , sendo assim a central aterra o relê da bomba , fazendo a mesma funcionar. A bomba de combustível deste sistema tem uma válvula de retenção de combustível , cuja a função é fazer com que a pressão fique na linha após o motor desligado, tendo uma tolerância de 2 bar de perda de pressão após 20 minutos. Existe também interna a bomba de combustível uma válvula de pressão máxima , cuja a finalidade é evitar que a pressão da linha de combustível não ultrapasse os 7 bar de pressão, evitando assim , possíveis danos ao sistema. Para que a bomba de combustível trabalhe com uma vazão de combustível de acordo com que o fabricante estipulou, a tensão da bateria tem que estar entre 10V a 16V. A vazão mínima da bomba de combustível é de 600ml em 30 segundos .
  • 64. 64 POSSÍVEIS DEFEITOS OCASIONADOS PELA BOMBA DE COMBUSTÍVEL  Motor não pega  Motor difícil de pegar  Motor falhando  Falta de potência no motor  Motor sem aceleração VERIFICAÇÕES A SEREM FEITAS :  Instalar o manômetro na linha de combustível e verificar se a pressão está entre 2.5 Bar a 3.2 Bar.  Medir a vazão da bomba de combustível após o filtro. Tem que dar 600 ml pelo menos em 30 segundos.  Medir a tensão de alimentação no conector da bomba de combustível. Ao girar o motor tem que dar de 10V a 16V.  Estancar a mangueira de retorno com o manômetro ligado . A pressão deve ser superior a 6.0 Bar.  Desligar o veículo e observar a pressão de linha. No visor do manômetro não pode ter uma pressão inferior a 1.0 BAR em 20 minutos ESPAÇO PARA OBSERVAÇÕES SOBRE A BOMBA DE COMBUSTÍVEL
  • 65. 65 FILTRO DE COMBUSTÍVEL A função do filtro de combustível é reter as impurezas contidas no combustível, garantindo uma maior durabilidade aos componentes do sistema de injeção como , válvula injetora, válvula reguladora de pressão, entre outros. O filtro de combustível é feito para resistir a alta pressão da bomba . Possui um elemento de papel especial de grande área, possibilitando um alto desempenho na filtragem. O filtro de combustível está instalado logo após a bomba de combustível, portanto para que a bomba receba um combustível filtrado , existe antes da bomba de combustível um pré-filtro que retém impurezas de até 5 micros ( menor que um grão de areia). POSSÍVEIS DEFEITOS OCASIONADOS PELO FILTRO DE COMBUSTÍVEL:  Motor não pega  Motor sem retomada  Motor não desenvolve  Motor sem arrancada  Falta potência no motor VERIFICAÇÕES A SEREM FEITAS:  Medir a pressão da linha antes do filtro e depois do filtro , a diferença não pode ser maior que 0.3 Bar.  O filtro tem que deixar passar toda a vazão que a bomba manda para o tudo distribuidor, ou seja , a vazão depois do filtro tem que ser maior que 600 ml em 30 segundos.  Verificar se o filtro não está totalmente obstruído, para isso basta soprar. ESPAÇO PARA OBERVAÇÕES SOBRE O FILTRO DE COMBUSTÍVEL.
  • 66. 66 REGULADOR DE PRESSÃO DA LINHA COMBUSTIVEL A válvula reguladora de pressão tem a função de formar e manter a pressão de linha. Para cada sistema a pressão da linha de combustível é diferente, sendo esta pressão responsável em empurrar o combustível para dentro do motor através da válvula injetora, lembrando que a válvula injetora se abre através de pulsos elétricos proveniente do módulo de injeção. O regulador de pressão é composto por uma entrada de combustível que vem do tudo distribuidor de combustível , uma saída (retorno) que vai para o tanque de combustível, uma entrada de vácuo que vem do coletor de admissão, uma membrana que faz a divisão do regulador(separa o combustível do vácuo do coletor). Esta membrana através de uma mola pré calibrada faz a vedação do retorno , devendo liberar o retorno quando a pressão da linha de combustível estiver entre 2.5Bar a 3.2 Bar. Esta válvula reguladora não é passível de reparo nem ajuste, devendo ser substituída quando apresentar problemas. O regulador de pressão não pode ter nenhum vestígio de combustível na tomada de vácuo. Se isso ocorrer deverá ser feita a sua substituição. POSSÍVEIS DEFEITOS OCASIONADOS PELO REGULADOR DE PRESSÃO  Veículo não pega  Veículo falhando  Veículo sem aceleração  Veículo sem desempenho
  • 67. 67  Marcha lenta irregular  Veículo demora para pegar e pega afogado VERIFICAÇÕES A SEREM FEITAS  O vácuo do regulador de pressão não pode estar com vazamento ou umidade , caso contrário deve ser substituido.  A pressão da linha de combustível deve estar entre 2.5Bar a 3.2 Bar  A pressão da linha deve se manter mesmo com o veículo desligado , tendo uma tolerância de perda de 1.0Bar em 20 minutos. Em 99 começou a sair no sistema MI , regulador de pressão interno ao tanque. ESPAÇO PARA OBERVAÇÕES SOBRE O REGULADOR DE PRESSÃO
  • 68. 68 VÁLVULA DE INJEÇÃO DE COMBUSTÍVEL A válvula de injeção injeta o combustível finamente pulverizado no coletor de admissão de cilindro. A válvula é constituída de uma bobina magnética, de um induzido magnético e da agulha do pulverizador ,bem como filtro de combustível interno, da mola do parafuso e da conexão elétrica. Quando a bobina magnética está desenergizada, a mola do parafuso pressiona a agulha do injetor fazendo-a entrar em seu assento vedado. Quando se conecta a ignição, a corrente passa pela bobina magnética, forma-se um campo magnético que age contra a força da mola. A agulha injetora se afasta do assento e libera a passagem para o combustível. Cortando o fluxo de corrente, o campo magnético é desfeito e por ação da mola a válvula de agulha retorna a sua posição inicial vedando a passagem de combustível.
  • 69. 69 POSSÍVEIS DEFEITOS OCASIONADOS PELA VÁLVULA INJETORA  Veículo não desenvolve  Veículo demora para pegar após alguns minutos que desligou o motor  Veículo falhando  Veículo consumindo muito combustível VERIFICAÇÕES A SEREM FEITAS  A válvula injetora tem que ter um uma resistência entre 13 a 18 Ω ( medir em temperatura ambiente).Se não atingir este valor substitua o eletroinjetor.  Verificar se as válvulas injetoras não estão gotejando. Se estiver faça uma limpeza na válvula, se continuar gotejando tente fazer mais uma limpeza , continuando o gotejamento, substitua o eletroinjetor.  Se o veículo estiver falhando um cilindro experimente inverter a válvula injetora por uma de outro cilindro, se começar a falhar o outro cilindro , faça uma limpeza na válvula injetora, persistindo a falha , substitua a válvula injetora. ESPAÇO PARA OBSERVAÇÕES SOBRE A VÁLVULA INJETORA