2. POR QUE ESTOU AQUI?
Jornalista e Pedagoga por formação com especialização em Gestão de
Projetos, Gestão do Conhecimento, Gerente de Cidades e MBA em Gestão
Empresarial .
Mais de 15 anos de experiência e ampla atuação nas áreas de Gestão
Empresarial, Planejamento, Inovação, Competitividade e Relacionamento
Institucional, bem como consultoria especializada para Micro e Pequenas
Empresas.
Atuou como Gerente Regional no SEBRAE-SP e Gerente Nacional de Serviços
no SEBRAE Nacional e foi Gerente Executiva de Operações no Instituto Ethos
de Responsabilidade Social.
Atualmente é gerente de Treinamento e Excelência na Momentum Empreendimentos Imobiliários e
consultora nas áreas de Planejamento, Marketing e Gestão de Pessoas. Realiza mentoria e coaching
com foco no desenvolvimento de modelo de negócios (Canvas) e no desenvolvimento de
comportamentos empreendedores; bem como elaboração de planejamento estratégico através de
ferramentas como BSC, SWOT, cadeia de valor e indicadores de desempenho de gestão.
Docente nas Universidades Mogi das Cruzes, Universidade Braz Cubas, Fundação Armando Álvares
Penteado (FAAP) e Fundação Getúlio Vargas (FGV/SP).
É autora do blog Lounge Empreendedor e co-autora do do livro “Empreendedorismo Inovador”
lançado pela Editora Évora em setembro de 2012.
3. De forma rápida e fácil vamos entender como as mudanças na
comunicação afetam a sociedade.
O que fazer para não ficar para trás.
Como garantir o efeito positivo do processo de comunicar?
6. • Globalização
• Diversidade
• Preocupações éticas
• Responsabilidade social
• Velocidade de resposta
• Crises organizacionais
• Rápidos avanços em tecnologia
• Ascensão do e-business
Exigência que se impõe: ambientes mutáveis, ágeis e dinâmicos.
Desenvolvimento de novos processos: estrutura, tecnologia e recursos humanos.
Fonte: Os desafios da comunicação interna na Pós-Modernidade (Marlene Marchiori)
ESTAMOS VIVENDO UMA ÉPOCA DE
GRANDES MUDANÇAS
7. • Visão de comunicação marcada pela flexibilidade e diferença;
• Linguagem e negociação social do significado assumem posição fundamental, já
que influenciam as percepções dos que estão envolvidos em diálogos
organizacionais.;
• Aspectos que as organizações pós-modernas estimulam:
– Processo democrático informal, emergente e baseado em consenso;
– “Empowerment” que propicia o desenvolvimento da pró-atividade;
– Relacionamentos complexos;
– Reflexividade e criatividade a serviço do desempenho;
– Diversidade e diferença, entre outras características.
• A partir do momento em que se altera o discurso, a realidade está sendo
modificada
A PÓS-MODERNIDADE
Fonte: Os desafios da comunicação interna na Pós-Modernidade (Marlene Marchiori)
8. Ferramenta Forma de
comunicação
Característica Atores
Fala Um para um Comunicação
horizontal
Emissor e receptor
na mesma hora e
local
Escrita Um para muitos Comunicação
vertical
Emissor e receptor
em locais diferentes
Ambiente de rede Muitos para muitos Comunicação
multidirecional
Emissor e receptor
em locais
diferentes, com a
possibilidade da
interação
9. • Co-existência, interação e
complementariedade entre as três
formas de comunicação:
• Comunicação interpessoal
• Comunicação de massa
• Autocomunicação de massa
Manuel Castells (2009)
Convergência midiática
10. Cultura da convergência
Henry Jenkins (2009)
• Cooperação entre várias
plataformas e entre múltiplas
indústrias midiáticas
• Coexistência entre os sistemas de
mídia e seus processos
A convergência não ocorre por meio de
aparelhos, por mais sofisticados que
venham a ser. A convergência ocorre
dentro dos cérebros de consumidores
individuais e em suas interações sociais
com outros. (2009).
11. Quem concentra perde.....
Entramos em uma nova fase da
sociedade, as novas ferramentas de
comunicação efetuaram uma série de
mudanças em diversas áreas.
Na indústria da comunicação não é diferente, se
antes quem concentrava informação, tinha o
poder, hoje é bem diferente.
Para entender um pouco é importante dividir
em 3 fases e conhecer como ocorre a
transformação da informação em dinheiro.
12. Surgem meios de guardar e concentrar
informação, a partir disto alguns conseguem
transformar sons, imagens e textos em
produtos e capitalizar com sua venda em
massa.
Físico
Na primeira fase existia o físico, ou seja,
não existia forma de propagar
informação em escala.
13. Colaborar
Surgem novas ferramentas de
comunicação que tornam a
transferência de informação fácil.
As pessoas começam a trocar produtos
que antes eram vendidos por uma
indústria.
A comercialização de informação perde
força, pois é possível encontrar o
mesmo produto de graça.
14. Música
A área musical é a que possui maior avanço
nesta área e representa um exemplo
interessante.
15. Som/Físico – Limitado ao ambiente
A música na fase física fica presa a figura do músico, ou
banda. O consumidor deste tipo de informação precisa
ir ao ambiente para absorver o conteúdo.
16. Captação – Monopólio da Matriz
Encontram um forma de guardar a
informação e propagá-la através do uso de
uma matriz.
Quem possui a matriz pode gerar infinitas
cópias para comercializar à uma massa.
17. Digital – MP3
Surge o formato digital, que permite o
arquivamento, transferência e utilização da
música de forma fácil e com qualidade como a
da matriz.
As pessoas passam a trocam arquivos de
música entre si. A industria que detinha a
matriz sente a queda em seus lucros, pois
poucos pagam por algo que se consegue de
forma fácil.
18. A mudança está na facilidade de compartilhar.....
Não há como parar o movimento.
Então, como agir ???
Compartilhe também
Coloque no site, músicas de graça ......
Deixe o usuário pagar pelo que ouve ......
Ganhe nos shows, não na gravação ......
Faça uma marca patrocinar o álbum ......
Entre outros...
19. Notícias – Físico
Uma industria que também possui certo avanço
nesta mudança é a das notícias.
Se antes era físico e pouco eficiente.
20. Notícias – Monopólio
O uso de algumas matrizes que
concentravam e facilitavam a
divulgação.
Tornaram o processo rentável
para alguns.
21. Notícias – Portais/Blogs/Twitter....
Mas a colaboração na internet, torna a geração de notícias mais rápida e
mais detalhada.
Ferramentas como Twitter e blogs oferecem informações com maior
velocidade e com maior riqueza de detalhes por causa dos hyperlinks. Meios
baseados em matriz não conseguem acompanhar
justamente porque a matriz
limita sua velocidade.
23. Mas precisa mudar....
Agora, com certeza irão
sofrer fortes alterações,
principalmente em seu
faturamento.
Nada mais do que normal,
antes o faturamento desta
industria era absurdo.
24. Clientes são “pessoas” necessitando de algo
Empresas são “pessoas” gerando valor....
Precisamos esquecer a imagem da
empresa como uma máquina e colocar as
pessoas de dentro para conversar com os
consumidores.
35. INFORMAÇÃO
COMUNICAÇÃO COMO PRODUTO
UNIDIRECIONALIDADE
PARADIGMA ASCENDENTE E DESCENDENTE
DADOS
RESTRIÇÃO DE INFORMAÇÃO
MEDIA FOCADA NA DIVULGAÇÃO
MODELOS ESTÁTICOS
LÓGICA DO BROADCASTING
DIÁLOGO
COMUNICAÇÃO COMO PROCESSO
BIDIRECIONALIDADE
NETWORK
SIGNIFICADO, RELEVÂNCIA
INTELIGENCIA COMPARTILHADA
MEDIA FOCADA NA INTERAÇÃO
ARQUITETURA DE PARTICPAÇÃO
INTERAÇÕES DESCENTRALIZADAS
DA LÓGICA 1.0 PARA A 2.0
36. EMPREGADO
PÚBLICO INTERNO
LUTA PELO PODER
CENTRALIZAÇÃO
ESTRUTURAS GIGANTES
COMPETIÇÃO
INFORMAÇÃO
DIRETOR
FOCO NA HIERARQUIA
RESPEITO OBTIDO PELA
POSIÇÃO
BUROCRACIA
ERRAR É PROIBIDO
ESTILO ADMINISTRATIVO
REPETIÇÃO DE TAREFAS
ORDENS
LÓGICA LINEAR
OBSESSÃO PELA REDUÇÃO DE
GASTOS
SIM, SENHOR
COLABORADOR
ATOR MULTIDIMENSIONAL
MUDANÇA DE PODER
DESCENTRALIZAÇÃO
UNIDADES MÓVEIS
COOPERAÇÃO
DIÁLOGO
FACILITADOR
FOCO NO TALENTO
RESPEITO CONQUISTADO PELA
CAPACIDADE
CAMINHOS LIVRES
APRENDER COM AS FALHAS E TENTAR
OUTRA VEZ
ESTILO EMPREENDEDOR
INCONFORMISMO E CRIATIVIDADE
CONSTRUÇÃO DE ALIANÇAS
MAPA MENTAL
PAIXÃO PELA CRIAÇÃO DE VALOR
POR QUE?
DA LÓGICA 1.0 PARA A 2.0
37. • Acesso e disponibilidade (dados)
• Igualdade (aproximar quem produzir de quem
consome)
• Usabilidade (diminuir a falta de técnica)
• Envolvimento (criar, enriquecer, distribuir, discutir e
reformular)
• Interação (maximizar)
• Construção coletiva e colaboração (dar voz para
quem está na base da pirâmide)
• Ouvir, responder e agir (expressão)
• Respeito e redução do ego (respeitar e valorizar a
opinião do outro)
• Redução do controle (+ liberdade)
• Desintermediação e horizontalidade (nova
arquitetura de comunicação)
UMA POSTURA 2.0
38. • A chegada de uma nova tecnologia de comunicação que
quebra paradigmas induz mudanças na maneira de gerar
conhecimento
• O novo meio de comunicação apenas potencializa o
novo, mas não o concretiza
• Há sempre uma primeira tentativa de utilizar o novo
meio como se fosse igual ao anterior
• A difusão do novo meio não é natural: tem de ser
incentivada
• Um grupo conservador tentará minimizar o potencial do
novo meio
• Novos paradigmas de comunicação marcam fortes
mudanças sociais
• Substituir a linearidade instrumental-gerencialista por
uma visão mais abrangente e crítica da comunicação nas
organizações
• Considerar as dimensões humana, cultural e estratégica
da comunicação organizacional
• Priorizar a dimensão humana em suas estratégias e sua
produção ― uma necessidade dos novos tempos.
AS LIÇÕES APRENDIDAS
39. • BAUMAN, Zigmunt. Identidade. Rio de Janeiro: JZE, 2005. Modernidade
Líquida. Rio de Janeiro: Zahar, 2001.
• ____________. Modernidade Líquida. Zahar, 2001.
• CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. Economia, sociedade e cultura. 9.
ed. - atualizada. Vol. 1. São Paulo: Paz e Terra, 2006.
• ____________. A galáxia da internet: reflexões sobre a internet, os negócios
e a sociedade. Trad. Maria Luiz X. de A. Borges. Rio de Janeiro: Jorge Zahar,
2003.
• CAVALCANTI , Marcos, O Conhecimento em rede. Rio de Janeiro. Elsevier,
2007.
• LÉVY, Pierre. O que é o virtual? Trad. de Paulo Neves. 4. reimpr. Rio de
Janeiro: Editora 34, 2001.
• ____________.Cibercultura. 1ª Ed. São Paulo. 1ª ed. São Paulo: Editora 34,
1999.
• SAAD, Elisabeth Corrêa. Comunicação digital: uma questão de estratégia e
de relacionamento com públicos. Organicom - Revista Brasileira de
Comunicação Organizacional e relações Públicas. São Paulo: Gestcorp-ECA-
USP, a. 2, n.3, p. 95-111, .2. sem. 2005.
• TAPSCOTT, Don. A Hora da Geração Digital. São Paulo: AGIR, 2010.
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS