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Sumário
ž   Introdução...........................................................................02
ž   Biografia..............................................................................03
ž   Obras publicadas no Brasil.................................................04
ž   Prêmios recebidos..............................................................05
ž   Poemas e análises.............................................................06
     —   Fraseador.......................................................................................06
     —   Sobre Sucatas................................................................................07
     —   Bocó...............................................................................................08
     —   Fontes............................................................................................09
     —   Peraltagem.....................................................................................10
ž Questões de vestibular........................................................11
ž Conclusão............................................................................13
ž Anexos.................................................................................14
ž Bibliografia...........................................................................15



                                                                                                                 1
Introdução
        Este trabalho apresenta informações sobre Manoel de Barros e os
principais fatos que ficaram marcados na vida do poeta modernista.

       Além disso, será feita uma análise de uma série de poemas feitos
pelo autor, levando em conta suas principais características e o estilo que
ele busca empregar nas palavras.

       Por fim, serão exibidas e comentadas duas questões de vestibular
que tem relação com o livro Memórias Inventadas, de Manoel de Barros.




                                                                          2
Manoel de Barros - Biografia
        Manoel de Barros nasceu no Beco da Marinha, beira do Rio Cuiabá em
1916. Mudou-se para Corumbá, onde se fixou de tal forma que chegou a ser
considerado corumbaense. Atualmente mora em Campo Grande. É advogado,
fazendeiro e poeta. Escreveu seu primeiro poema aos 19 anos, mas sua
revelação poética ocorreu aos 13 anos de idade quando ainda estudava no
Rio de Janeiro.
        É autor de várias obras pelas quais recebeu prêmios. Em 1969
recebeu o Prêmio da Fundação Cultural do Distrito Federal pela obra
 Gramática Expositiva do Chão e, em 1997 o livro Sobre Nada recebeu um
prêmio de âmbito nacional.




                                                                        3
Obras publicadas no Brasil
ž   1937     Poemas concebidos sem pecado;        ž   1999     Exercícios de ser criança;
ž   1942     Face imóvel;                         ž   2000     Ensaios fotográficos;
ž   1956     Poesias;                             ž   2001     Retrato do artista quando coisa;
ž   1960     Compêndio para uso dos               ž   2001     O fazedor de amanhecer (infantil);
    pássaros;                                     ž   2001     Poeminhas pescados numa fala
ž   1966     Gramática expositiva do chão;            de João;
ž   1974     Matéria de poesia;                   ž   2001     Tratado geral das grandezas do
ž   1982 Arranjos para assobio;                       ínfimo (Ilustrações de Martha Barros);
ž   1985     Livro de pré-coisas (Ilustração da   ž   2003     Memórias inventadas (A infância)
    capa: Martha Barros);                             (Ilustrações de Martha Barros);
ž   1989     O guardador das águas;               ž   2003     Cantigas para um passarinho à
ž   1990     Poesia quase toda;                       toa;
ž   1991     Concerto a céu aberto para solos     ž   2004     Poemas rupestres (Ilustrações de
    de aves;                                          Martha Barros);
ž   1993     O livro das ignorãças;               ž   2005     Memórias inventadas II (A
                                                      segunda infância) (Ilustrações de Martha
ž   1996     Livro sobre nada (Ilustrações de         Barros);
    Wega Nery);
                                                  ž   2007     Memórias inventadas III (A terceira
ž   1998     Retrato do artista quando coisa          infância) (Ilustrações de Martha Barros);
    (Ilustrações de Millôr Fernandes);
                                                                                                 4
Prêmios Recebidos
ž   1960     Prêmio Orlando Dantas - Diário de Notícias, com o livro "Compêndio para uso dos
    pássaros";
ž   1966     Prêmio Nacional de poesias, com o livro "Gramática expositiva do chão";
ž   1969     Prêmio da Fundação Cultural do Distrito Federal, com o livro "Gramática expositiva
    do chão";
ž   1989      Prêmio Jabuti de Literatura, na categoria Poesia, como o livro "O guardador de
    águas";
ž   1990      Prêmio Jacaré de Prata da Secretaria de Cultura de Mato Grosso do Sul como
    melhor escritor do ano;
ž   1996     Prêmio Alfonso Guimarães da Biblioteca Nacional, com o livro "Livro das ignorãças";
ž   1997     Prêmio Nestlé de Poesia, com o livro "Livro sobre nada ;
ž   1998     Prêmio Nacional de Literatura do Ministério da Cultura, pelo conjunto da obra;
ž   2000     Prêmio Odilo Costa Filho - Fundação do Livro Infanto Juvenil, com o livro "Exercício
    de ser criança";
ž   2000     Prêmio Academia Brasileira de Letras, com o livro "Exercício de ser criança";
ž   2002      Prêmio Jabuti de Literatura, na categoria livro de ficção, com "O fazedor de
    amanhecer";
ž   2005     Prêmio APCA de melhor poesia, com o livro "Poemas rupestres";
ž   2006     Prêmio Nestlé de Literatura Brasileira, com o livro "Poemas rupestres".           5
Fraseador
Hoje eu completei oitenta e cinco anos. O poeta nasceu
                                                             Análise:
de treze. Naquela ocasião escrevi uma carta aos meus pais,
que moravam na fazenda, contando que eu já                        O poema Fraseador conta a
decidira o que queria ser no meu futuro. Que eu não          história de Manoel de Barros que na
queria ser doutor. Nem doutor de curar nem doutor de         época estava completando 85 anos,
fazer casa nem doutor de medir terras. Que eu queria         mas ele diz que desde de garoto pra
era ser fraseador. Meu pai ficou meio vago depois de ler     ser mais exato aos 13 anos já havia
                                                             colocado em sua cabeça que queria
a carta. Minha mãe inclinou a cabeça. Eu queria ser
                                                             ser um escritor, ele fez uma carta
fraseador e não doutor. Então, o meu irmão mais velho        para seus pais para explicar que não
perguntou: Mas esse tal de fraseador bota mantimento         queria ser médico, arquiteto ou
em casa? Eu não queria ser doutor, eu só queria ser          coisas desse tipo e sim queria ser
fraseador. Meu irmão insistiu: Mas se fraseador              um escritor, falar daquilo que ocorre
não bota mantimento em casa, nós temos que botar uma         em seu cotidiano. Ele também diz
enxada na mão desse menino pra ele deixar de variar. A       que não teve tanto o apoio e
                                                             incentivo dos pais quanto a isso até
mãe baixou a cabeça um pouco mais. O pai continuou
                                                             porque eles não entendiam o sonho
meio vago. Mas não botou enxada.                             desse menino em ser escritor, mas
                                                             também eles nunca interferiram e
                                                             deixaram ele escolher o que
                                                             realmente queria para sua vida ser
                                                             um escritor.

                                                                                                 6
Sobre Sucatas
Isto porque a gente foi criada em lugar onde não tinha brinquedo
                                                                               Análise:
fabricado. Isto porque a gente havia que fabricar os nossos brinquedos:
eram boizinhos de osso, bolas de meia, automóveis de lata. Também a                 Infância em que
gente fazia de conta que sapo é boi de cela e viajava de sapo. Outra era       as      crianças que
ouvir nas conchas as origens do mundo. Estranhei muito quando, mais            deviam montar seus
tarde, precisei de morar na cidade. Na cidade, um dia, contei para             brinquedos com o que
minha mãe que vira na Praça um homem montado no cavalo de pedra a              tinham.
mostrar uma faca comprida para o alto. Minha mãe corrigiu que não era
                                                                                   A importância dada
uma faca, era uma espada. E que o homem era um herói da nossa                  pelo     homem       a
história. Claro que eu não tinha educação de cidade para saber que              objetos que com o
herói era um homem sentado num cavalo de pedra. Eles eram pessoas              tempo acabam virando
antigas da história que algum dia defenderam a nossa Pátria. Para mim          sucatas     esquecidas
aqueles homens em cima da pedra eram sucata. Seriam sucata da                  pela nobreza.
história. Porque eu achava que uma vez no vento esses homens seriam
                                                                                   O que torna esse
como trastes, como qualquer pedaço de camisa nos ventos. Eu me
                                                                               Brasil   lindo  é   a
lembrava dos espantalhos vestidos com as minhas camisas. O mundo era           biodiversidade natural
um pedaço complicado para o menino que viera da roça. Não vi                   das aves, arvores etc.
nenhuma coisa mais bonita na cidade do que um passarinho. Vi que               E logo são elas que
tudo o que o homem fabrica vira sucata: bicicleta, avião, automóvel. Só o      merecem toda nossa
que não vira sucata é ave, árvore, rã, pedra. Até nave espacial vira sucata.   atenção.
Agora eu penso uma garça branca de brejo ser mais linda que uma nave
espacial. Peço desculpas por cometer essa verdade.                                                 7
Bocó
Quando o moço estava a catar caracóis e pedrinhas           Foi o que o moço colheu em seus
na beira do rio até duas horas da tarde, ali também Nhá     trinta e dois dicionários. E ele se
Velina    Cuê       estava.    A     velha      paraguaia   estimou.
de ver aquele moço a catar caracóis na beira do
rio até duas horas da tarde, balançou a cabeça
                                                              Análise:
de um lado para o outro ao gesto de quem estivesse
com pena do moço, e disse a palavra bocó. O moço              O poema destaca a importância de
ouviu a palavra bocó e foi para casa correndo                 saber o significado de uma palavra,
a ver nos seus trinta e dois dicionários que coisa            mostrando        o       personagem
era ser bocó. Achou cerca de nove expressões que              pesquisando      entusiasmadamente
sugeriam símiles a tonto. E se riu de gostar. E               as definições do termo Bocó ,
separou para ele os nove símiles. Tais: Bocó é                depois que uma velha paraguaia
                                                              cita essa palavra se referindo a ele.
sempre alguém acrescentado de criança. Bocó é
                                                              E quando ele descobre, se sente
uma exceção de árvore. Bocó é um que gosta de                 muito empolgado e também ri com
conversar bobagens profundas com as águas. Bocó               as todas as definições que
é aquele que fala sempre com sotaque das suas                 encontrou no dicionário.
origens. É sempre alguém obscuro de mosca. É
alguém que constrói sua casa com pouco cisco.
É um que descobriu que as tardes fazem parte de
haver beleza nos pássaros. Bocó é aquele que
olhando para o chão enxerga um verme sendo-o.
Bocó é uma espécie de sânie com alvoradas.                                                            8
Fontes
Três personagens me ajudaram a compor estas           criança que me escreve. Os
memórias. Quero dar ciência delas. Uma, criança;      pássaros, os andarilho se a criança
dois, os passarinhos; três, os andarilhos. A          em mim são meus colaboradores
criança me deu a semente da palavra. Os passarinhos   destas memórias inventadas e
me deram o desprendimento das coisas da terra. E os   doadores de suas fontes.
andarilhos, a presciência da natureza de Deus.         Análise:
Quero falar primeiro dos andarilhos, do uso em              O poema Fontes fala sobre os andarilhos
primeiro lugar que eles faziam da ignorância.          que são os seres humanos, os passarinhos
                                                       são a liberdade e a criança que são doadoras
Sempre eles sabiam tudo sobre o nada. E ainda          de suas origens.
multiplicavam o nada por zero - o que lhes dava              Ele começa com uma critica negativa
uma linguagem de chão. Para nunca saber onde           sobre os humanos, que acham que sabem
                                                       tudo mas não sabe nada,               E ainda
chegavam.     E    para   sempre     de   surpresa.    multiplicam o nada por zero . Mas logo em
Eles não afundavam estradas, mas inventavam            seguida ele faz uma critica positiva aos
caminhos. Essa é a pré-ciência que sempre vi nos       humanos         porque    mesmo     inventando
                                                       caminhos os humanos o ensinaram a amar a
andarilhos. Eles me ensinaram a amar a natureza.       natureza.
Bem que eu pude prever que os que fogem da natureza          Logo após ele fala sobre os passarinhos
um dia voltam pra ela. Aprendi com os passarinhos      que não precisam de tecnologia para serem
                                                       livres , felizes e sonhadores.
a liberdade. Eles dominam o mais leve sem precisar          Por       ultimo   ele    agradece    aos
ter motor nas costas. E são livres para pousar em        colaboradores destas memórias inventadas
qualquer tempo nos lírios ou nas pedras - sem se       e doadores de suas fontes .
                                                            O poema fala sobre aqueles que o
machucarem. E aprendi com eles ser disponível          ajudaram a compor estas memórias
para sonhar. O outro parceiro de sempre foi a                                                           9
Peraltagem
O canto distante da sariema encompridava a tarde.
E porque a tarde ficasse mais comprida a gente sumia dentro dela.
E quando o grito da mãe nos alcançava
a gente já estava do outro lado do rio.
O pai nos chamou pelo berrante.
Na volta fomos encostando pelas paredes da casa pé ante pé.
Com receio de um carão do pai.
Logo a tosse do avô acordou o silêncio da casa.
Mas não apanhamos nem.
E nem levamos carão nem.
A mãe só falou que eu iria viver leso fazendo só essas coisas.
O pai completou: ele precisava ver outras coisas               Análise:
além de ficar ouvindo só o canto dos pássaros.
E a mãe disse mais: esse menino vai passar a vida                  Podemos observar que esse
enfiando água no espeto!                                       poema fala de um menino que
                                                               passava tardes e tardes brincando e
Foi quase.
                                                                se divertindo na mata, observando o
                                                                canto dos pássaros. Um garoto que
                                                                além de sua mãe e seu pai reclamar
                                                                continuava fazendo a mesmas coisas
                                                                todos os dias.

                                                                                                10
Questões de vestibular
Texto 1:
Quando a Vó me recebeu nas férias, ela me apresentou aos amigos: Este é o meu neto. Ele foi
estudar no Rio e voltou de ateu. Ela disse que eu voltei de ateu. Aquela preposição deslocada me
fantasiava de ateu. Como quem dissesse no Carnaval: aquele menino está fantasiado de palhaço.
Minha Vó entendia de regências verbais. Ela falava de sério. Mas todo mundo riu. Porque aquela
preposição deslocada podia fazer da informação um chiste. E fez. E mais: eu acho que buscar a
beleza nas palavras é uma solenidade de amor. E pode ser um instrumento de rir. De outra feita,
no meio da pelada um menino gritou: Disilimina esse, Cabeludinho. Eu não disiliminei ninguém.
Mas aquele verbo novo trouxe um perfume de poesia à nossa quadra. Aprendi nessas férias a
brincar de palavras mais do que trabalhar com elas. Comecei a não gostar da palavra engavetada.
Aquela que não pode mudar de lugar. Aprendi a gostar mais das palavras pelo que elas entoam do
que pelo que elas informam. Por depois ouvi um vaqueiro a cantar com saudades: Ai morena, não
me escreve / que eu não sei a ler. Aquele a preposto ao verbo ler, ao meu ouvir, ampliava a solidão
do vaqueiro.
                                    (BARROS, Manoel de. Memórias inventadas: a infância. São Paulo: Editora Planeta, 2003).

01. O objetivo do autor do texto é:

A) Apresentar a recepção que a avó lhe deu nas férias e como ela o etiquetou, ao lhe apresentar aos amigos.
B) Apresentar uma crítica ao comportamento da avó.
C) Discutir metalingüisticamente como as palavras deslocadas informam mais.
D) Discutir problemas de regência verbal
E) Apresentar como as palavras e construções, usadas de modo imprevisto, podem produzir mais efeitos.                 11
Questões de vestibular
02. Observe as alternativas abaixo, relacione-as ao texto de Manoel de Barros e assinale a
opção de acordo com as respostas.

1. As palavras descongelam-se, libertam-se da sua hibernação dicionarista, e perturbam como um
achado surpreendente .

2. Não gosto das palavras fatigadas de informar. Dou mais respeito as que vivem de barriga no
chão tipo água pedra sapo. [...] Porque eu não sou da informática: eu sou da invencionática

3. Logo pensei em escovar palavras. Porque eu havia lido em algum lugar que as palavras eram
conchas de clamores antigos. Eu sabia também que as palavras possuem no corpo muitas
oralidades remontadas e muitas significâncias remontadas. Eu queria então escovar cada palavra
para escutar o primeiro esgar de cada uma .

4. Não faças versos sobre acontecimentos. Não há criação nem morte perante a poesia .

A) Quando as alternativas 1, 2 e 3 estiverem corretas
B) Quando as alternativas 1 e 3 estiverem corretas
C) Quando as alternativas 2 e 4 estiverem corretas
D) Quando somente a alternativa 4 estiver correta
E) Quando todas as alternativas estiverem corretas
                                                                                            12
Considerações Finais
        Depois de ter visto tudo sobre as obras, a história e
toda a vida de Manoel de Barros que é um dos escritores
de maior sucesso e importância do Brasil. Concluímos que
                                    Brasil.
é necessário saber não só da vida de um escritor, mas sim
de vários outros escritores que através de suas obras, nos
relembra, ensina e explica muitas questões, como por
exemplo um trecho do poema Fontes que fala sobre nós
humanos.
humanos. Sempre eles sabiam tudo sobre o nada. E ainda
                                              nada.
multiplicavam o nada por zero . Essa afirmação nos lembra
que nós na maioria das vezes somos ignorantes e não
queremos escutar os outros




                                                                13
Anexos
Capas de livros de Manoel de Barros:




                                       14
Referências Bibliográficas
ž   INFOESCOLA. Manoel de Barros. Disponível em:
    <http://www.infoescola.com/escritores/manoel-de-barros/>
    Acesso em: 26 mai. 2011.

ž   PROJETO RELEITURAS. Manoel de Barros - Biografia. Disponível em:
    <http://www.releituras.com/manoeldebarros_bio.asp>
    Acesso em: 26 mai. 2011.

ž   FUNDAÇÃO MANOEL DE BARROS. Disponível em:
    <http://www.fmb.org.br/index.php>
    Acesso em: 01 jun. 2011.

ž   UNIVÁS UNIVERSIDADE DO VALE DO SAPUCAÍ. Disponível em:
    <www.univas.edu.br/univas/processoseletivo/provas/2007_Medicina_Estudo_
    texto.doc>
    Acesso em: 06 jun. 2011.



                                                                              15
Integrantes do Grupo




Denny Lira                            Nº 11
Gabriel Vieira Fortes Trindade        Nº 15
Gustavo Frutuoso Guedes
Luis Henrique Silva Frutuoso
Luiz Felipe de Oliveira Gomes Cunha
                                      Nº 17
                                      Nº 21
                                      Nº 22
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Manoel de Barros

  • 1.
  • 2. Sumário ž Introdução...........................................................................02 ž Biografia..............................................................................03 ž Obras publicadas no Brasil.................................................04 ž Prêmios recebidos..............................................................05 ž Poemas e análises.............................................................06 — Fraseador.......................................................................................06 — Sobre Sucatas................................................................................07 — Bocó...............................................................................................08 — Fontes............................................................................................09 — Peraltagem.....................................................................................10 ž Questões de vestibular........................................................11 ž Conclusão............................................................................13 ž Anexos.................................................................................14 ž Bibliografia...........................................................................15 1
  • 3. Introdução Este trabalho apresenta informações sobre Manoel de Barros e os principais fatos que ficaram marcados na vida do poeta modernista. Além disso, será feita uma análise de uma série de poemas feitos pelo autor, levando em conta suas principais características e o estilo que ele busca empregar nas palavras. Por fim, serão exibidas e comentadas duas questões de vestibular que tem relação com o livro Memórias Inventadas, de Manoel de Barros. 2
  • 4. Manoel de Barros - Biografia Manoel de Barros nasceu no Beco da Marinha, beira do Rio Cuiabá em 1916. Mudou-se para Corumbá, onde se fixou de tal forma que chegou a ser considerado corumbaense. Atualmente mora em Campo Grande. É advogado, fazendeiro e poeta. Escreveu seu primeiro poema aos 19 anos, mas sua revelação poética ocorreu aos 13 anos de idade quando ainda estudava no Rio de Janeiro. É autor de várias obras pelas quais recebeu prêmios. Em 1969 recebeu o Prêmio da Fundação Cultural do Distrito Federal pela obra Gramática Expositiva do Chão e, em 1997 o livro Sobre Nada recebeu um prêmio de âmbito nacional. 3
  • 5. Obras publicadas no Brasil ž 1937 Poemas concebidos sem pecado; ž 1999 Exercícios de ser criança; ž 1942 Face imóvel; ž 2000 Ensaios fotográficos; ž 1956 Poesias; ž 2001 Retrato do artista quando coisa; ž 1960 Compêndio para uso dos ž 2001 O fazedor de amanhecer (infantil); pássaros; ž 2001 Poeminhas pescados numa fala ž 1966 Gramática expositiva do chão; de João; ž 1974 Matéria de poesia; ž 2001 Tratado geral das grandezas do ž 1982 Arranjos para assobio; ínfimo (Ilustrações de Martha Barros); ž 1985 Livro de pré-coisas (Ilustração da ž 2003 Memórias inventadas (A infância) capa: Martha Barros); (Ilustrações de Martha Barros); ž 1989 O guardador das águas; ž 2003 Cantigas para um passarinho à ž 1990 Poesia quase toda; toa; ž 1991 Concerto a céu aberto para solos ž 2004 Poemas rupestres (Ilustrações de de aves; Martha Barros); ž 1993 O livro das ignorãças; ž 2005 Memórias inventadas II (A segunda infância) (Ilustrações de Martha ž 1996 Livro sobre nada (Ilustrações de Barros); Wega Nery); ž 2007 Memórias inventadas III (A terceira ž 1998 Retrato do artista quando coisa infância) (Ilustrações de Martha Barros); (Ilustrações de Millôr Fernandes); 4
  • 6. Prêmios Recebidos ž 1960 Prêmio Orlando Dantas - Diário de Notícias, com o livro "Compêndio para uso dos pássaros"; ž 1966 Prêmio Nacional de poesias, com o livro "Gramática expositiva do chão"; ž 1969 Prêmio da Fundação Cultural do Distrito Federal, com o livro "Gramática expositiva do chão"; ž 1989 Prêmio Jabuti de Literatura, na categoria Poesia, como o livro "O guardador de águas"; ž 1990 Prêmio Jacaré de Prata da Secretaria de Cultura de Mato Grosso do Sul como melhor escritor do ano; ž 1996 Prêmio Alfonso Guimarães da Biblioteca Nacional, com o livro "Livro das ignorãças"; ž 1997 Prêmio Nestlé de Poesia, com o livro "Livro sobre nada ; ž 1998 Prêmio Nacional de Literatura do Ministério da Cultura, pelo conjunto da obra; ž 2000 Prêmio Odilo Costa Filho - Fundação do Livro Infanto Juvenil, com o livro "Exercício de ser criança"; ž 2000 Prêmio Academia Brasileira de Letras, com o livro "Exercício de ser criança"; ž 2002 Prêmio Jabuti de Literatura, na categoria livro de ficção, com "O fazedor de amanhecer"; ž 2005 Prêmio APCA de melhor poesia, com o livro "Poemas rupestres"; ž 2006 Prêmio Nestlé de Literatura Brasileira, com o livro "Poemas rupestres". 5
  • 7. Fraseador Hoje eu completei oitenta e cinco anos. O poeta nasceu Análise: de treze. Naquela ocasião escrevi uma carta aos meus pais, que moravam na fazenda, contando que eu já O poema Fraseador conta a decidira o que queria ser no meu futuro. Que eu não história de Manoel de Barros que na queria ser doutor. Nem doutor de curar nem doutor de época estava completando 85 anos, fazer casa nem doutor de medir terras. Que eu queria mas ele diz que desde de garoto pra era ser fraseador. Meu pai ficou meio vago depois de ler ser mais exato aos 13 anos já havia colocado em sua cabeça que queria a carta. Minha mãe inclinou a cabeça. Eu queria ser ser um escritor, ele fez uma carta fraseador e não doutor. Então, o meu irmão mais velho para seus pais para explicar que não perguntou: Mas esse tal de fraseador bota mantimento queria ser médico, arquiteto ou em casa? Eu não queria ser doutor, eu só queria ser coisas desse tipo e sim queria ser fraseador. Meu irmão insistiu: Mas se fraseador um escritor, falar daquilo que ocorre não bota mantimento em casa, nós temos que botar uma em seu cotidiano. Ele também diz enxada na mão desse menino pra ele deixar de variar. A que não teve tanto o apoio e incentivo dos pais quanto a isso até mãe baixou a cabeça um pouco mais. O pai continuou porque eles não entendiam o sonho meio vago. Mas não botou enxada. desse menino em ser escritor, mas também eles nunca interferiram e deixaram ele escolher o que realmente queria para sua vida ser um escritor. 6
  • 8. Sobre Sucatas Isto porque a gente foi criada em lugar onde não tinha brinquedo Análise: fabricado. Isto porque a gente havia que fabricar os nossos brinquedos: eram boizinhos de osso, bolas de meia, automóveis de lata. Também a Infância em que gente fazia de conta que sapo é boi de cela e viajava de sapo. Outra era as crianças que ouvir nas conchas as origens do mundo. Estranhei muito quando, mais deviam montar seus tarde, precisei de morar na cidade. Na cidade, um dia, contei para brinquedos com o que minha mãe que vira na Praça um homem montado no cavalo de pedra a tinham. mostrar uma faca comprida para o alto. Minha mãe corrigiu que não era A importância dada uma faca, era uma espada. E que o homem era um herói da nossa pelo homem a história. Claro que eu não tinha educação de cidade para saber que objetos que com o herói era um homem sentado num cavalo de pedra. Eles eram pessoas tempo acabam virando antigas da história que algum dia defenderam a nossa Pátria. Para mim sucatas esquecidas aqueles homens em cima da pedra eram sucata. Seriam sucata da pela nobreza. história. Porque eu achava que uma vez no vento esses homens seriam O que torna esse como trastes, como qualquer pedaço de camisa nos ventos. Eu me Brasil lindo é a lembrava dos espantalhos vestidos com as minhas camisas. O mundo era biodiversidade natural um pedaço complicado para o menino que viera da roça. Não vi das aves, arvores etc. nenhuma coisa mais bonita na cidade do que um passarinho. Vi que E logo são elas que tudo o que o homem fabrica vira sucata: bicicleta, avião, automóvel. Só o merecem toda nossa que não vira sucata é ave, árvore, rã, pedra. Até nave espacial vira sucata. atenção. Agora eu penso uma garça branca de brejo ser mais linda que uma nave espacial. Peço desculpas por cometer essa verdade. 7
  • 9. Bocó Quando o moço estava a catar caracóis e pedrinhas Foi o que o moço colheu em seus na beira do rio até duas horas da tarde, ali também Nhá trinta e dois dicionários. E ele se Velina Cuê estava. A velha paraguaia estimou. de ver aquele moço a catar caracóis na beira do rio até duas horas da tarde, balançou a cabeça Análise: de um lado para o outro ao gesto de quem estivesse com pena do moço, e disse a palavra bocó. O moço O poema destaca a importância de ouviu a palavra bocó e foi para casa correndo saber o significado de uma palavra, a ver nos seus trinta e dois dicionários que coisa mostrando o personagem era ser bocó. Achou cerca de nove expressões que pesquisando entusiasmadamente sugeriam símiles a tonto. E se riu de gostar. E as definições do termo Bocó , separou para ele os nove símiles. Tais: Bocó é depois que uma velha paraguaia cita essa palavra se referindo a ele. sempre alguém acrescentado de criança. Bocó é E quando ele descobre, se sente uma exceção de árvore. Bocó é um que gosta de muito empolgado e também ri com conversar bobagens profundas com as águas. Bocó as todas as definições que é aquele que fala sempre com sotaque das suas encontrou no dicionário. origens. É sempre alguém obscuro de mosca. É alguém que constrói sua casa com pouco cisco. É um que descobriu que as tardes fazem parte de haver beleza nos pássaros. Bocó é aquele que olhando para o chão enxerga um verme sendo-o. Bocó é uma espécie de sânie com alvoradas. 8
  • 10. Fontes Três personagens me ajudaram a compor estas criança que me escreve. Os memórias. Quero dar ciência delas. Uma, criança; pássaros, os andarilho se a criança dois, os passarinhos; três, os andarilhos. A em mim são meus colaboradores criança me deu a semente da palavra. Os passarinhos destas memórias inventadas e me deram o desprendimento das coisas da terra. E os doadores de suas fontes. andarilhos, a presciência da natureza de Deus. Análise: Quero falar primeiro dos andarilhos, do uso em O poema Fontes fala sobre os andarilhos primeiro lugar que eles faziam da ignorância. que são os seres humanos, os passarinhos são a liberdade e a criança que são doadoras Sempre eles sabiam tudo sobre o nada. E ainda de suas origens. multiplicavam o nada por zero - o que lhes dava Ele começa com uma critica negativa uma linguagem de chão. Para nunca saber onde sobre os humanos, que acham que sabem tudo mas não sabe nada, E ainda chegavam. E para sempre de surpresa. multiplicam o nada por zero . Mas logo em Eles não afundavam estradas, mas inventavam seguida ele faz uma critica positiva aos caminhos. Essa é a pré-ciência que sempre vi nos humanos porque mesmo inventando caminhos os humanos o ensinaram a amar a andarilhos. Eles me ensinaram a amar a natureza. natureza. Bem que eu pude prever que os que fogem da natureza Logo após ele fala sobre os passarinhos um dia voltam pra ela. Aprendi com os passarinhos que não precisam de tecnologia para serem livres , felizes e sonhadores. a liberdade. Eles dominam o mais leve sem precisar Por ultimo ele agradece aos ter motor nas costas. E são livres para pousar em colaboradores destas memórias inventadas qualquer tempo nos lírios ou nas pedras - sem se e doadores de suas fontes . O poema fala sobre aqueles que o machucarem. E aprendi com eles ser disponível ajudaram a compor estas memórias para sonhar. O outro parceiro de sempre foi a 9
  • 11. Peraltagem O canto distante da sariema encompridava a tarde. E porque a tarde ficasse mais comprida a gente sumia dentro dela. E quando o grito da mãe nos alcançava a gente já estava do outro lado do rio. O pai nos chamou pelo berrante. Na volta fomos encostando pelas paredes da casa pé ante pé. Com receio de um carão do pai. Logo a tosse do avô acordou o silêncio da casa. Mas não apanhamos nem. E nem levamos carão nem. A mãe só falou que eu iria viver leso fazendo só essas coisas. O pai completou: ele precisava ver outras coisas Análise: além de ficar ouvindo só o canto dos pássaros. E a mãe disse mais: esse menino vai passar a vida Podemos observar que esse enfiando água no espeto! poema fala de um menino que passava tardes e tardes brincando e Foi quase. se divertindo na mata, observando o canto dos pássaros. Um garoto que além de sua mãe e seu pai reclamar continuava fazendo a mesmas coisas todos os dias. 10
  • 12. Questões de vestibular Texto 1: Quando a Vó me recebeu nas férias, ela me apresentou aos amigos: Este é o meu neto. Ele foi estudar no Rio e voltou de ateu. Ela disse que eu voltei de ateu. Aquela preposição deslocada me fantasiava de ateu. Como quem dissesse no Carnaval: aquele menino está fantasiado de palhaço. Minha Vó entendia de regências verbais. Ela falava de sério. Mas todo mundo riu. Porque aquela preposição deslocada podia fazer da informação um chiste. E fez. E mais: eu acho que buscar a beleza nas palavras é uma solenidade de amor. E pode ser um instrumento de rir. De outra feita, no meio da pelada um menino gritou: Disilimina esse, Cabeludinho. Eu não disiliminei ninguém. Mas aquele verbo novo trouxe um perfume de poesia à nossa quadra. Aprendi nessas férias a brincar de palavras mais do que trabalhar com elas. Comecei a não gostar da palavra engavetada. Aquela que não pode mudar de lugar. Aprendi a gostar mais das palavras pelo que elas entoam do que pelo que elas informam. Por depois ouvi um vaqueiro a cantar com saudades: Ai morena, não me escreve / que eu não sei a ler. Aquele a preposto ao verbo ler, ao meu ouvir, ampliava a solidão do vaqueiro. (BARROS, Manoel de. Memórias inventadas: a infância. São Paulo: Editora Planeta, 2003). 01. O objetivo do autor do texto é: A) Apresentar a recepção que a avó lhe deu nas férias e como ela o etiquetou, ao lhe apresentar aos amigos. B) Apresentar uma crítica ao comportamento da avó. C) Discutir metalingüisticamente como as palavras deslocadas informam mais. D) Discutir problemas de regência verbal E) Apresentar como as palavras e construções, usadas de modo imprevisto, podem produzir mais efeitos. 11
  • 13. Questões de vestibular 02. Observe as alternativas abaixo, relacione-as ao texto de Manoel de Barros e assinale a opção de acordo com as respostas. 1. As palavras descongelam-se, libertam-se da sua hibernação dicionarista, e perturbam como um achado surpreendente . 2. Não gosto das palavras fatigadas de informar. Dou mais respeito as que vivem de barriga no chão tipo água pedra sapo. [...] Porque eu não sou da informática: eu sou da invencionática 3. Logo pensei em escovar palavras. Porque eu havia lido em algum lugar que as palavras eram conchas de clamores antigos. Eu sabia também que as palavras possuem no corpo muitas oralidades remontadas e muitas significâncias remontadas. Eu queria então escovar cada palavra para escutar o primeiro esgar de cada uma . 4. Não faças versos sobre acontecimentos. Não há criação nem morte perante a poesia . A) Quando as alternativas 1, 2 e 3 estiverem corretas B) Quando as alternativas 1 e 3 estiverem corretas C) Quando as alternativas 2 e 4 estiverem corretas D) Quando somente a alternativa 4 estiver correta E) Quando todas as alternativas estiverem corretas 12
  • 14. Considerações Finais Depois de ter visto tudo sobre as obras, a história e toda a vida de Manoel de Barros que é um dos escritores de maior sucesso e importância do Brasil. Concluímos que Brasil. é necessário saber não só da vida de um escritor, mas sim de vários outros escritores que através de suas obras, nos relembra, ensina e explica muitas questões, como por exemplo um trecho do poema Fontes que fala sobre nós humanos. humanos. Sempre eles sabiam tudo sobre o nada. E ainda nada. multiplicavam o nada por zero . Essa afirmação nos lembra que nós na maioria das vezes somos ignorantes e não queremos escutar os outros 13
  • 15. Anexos Capas de livros de Manoel de Barros: 14
  • 16. Referências Bibliográficas ž INFOESCOLA. Manoel de Barros. Disponível em: <http://www.infoescola.com/escritores/manoel-de-barros/> Acesso em: 26 mai. 2011. ž PROJETO RELEITURAS. Manoel de Barros - Biografia. Disponível em: <http://www.releituras.com/manoeldebarros_bio.asp> Acesso em: 26 mai. 2011. ž FUNDAÇÃO MANOEL DE BARROS. Disponível em: <http://www.fmb.org.br/index.php> Acesso em: 01 jun. 2011. ž UNIVÁS UNIVERSIDADE DO VALE DO SAPUCAÍ. Disponível em: <www.univas.edu.br/univas/processoseletivo/provas/2007_Medicina_Estudo_ texto.doc> Acesso em: 06 jun. 2011. 15
  • 17. Integrantes do Grupo Denny Lira Nº 11 Gabriel Vieira Fortes Trindade Nº 15 Gustavo Frutuoso Guedes Luis Henrique Silva Frutuoso Luiz Felipe de Oliveira Gomes Cunha Nº 17 Nº 21 Nº 22 3° A