3. Localização
Área: 15.007 Km²
Capital: Díli
Total do PIB (2012): 5.387 milhões de
dólares.
Gentílico (nacionalidade): Timorense
Moeda: Dólar Americano (USD)
Línguas Oficiais: Português e Tétum,
além destas existem no território cerca
de 15 línguas nativas
Línguas de Trabalho: Inglês e
Bahasa Indonésio
Declaração da Independência: 28 de
Novembro de 1975
Restauração da Independência: 20
de Maio de 2002
Data promulgação da constituição:
22 de Março de 2002, em vigor desde
20 de Maio de 2002
Sistema de Governo: República
parlamentarista
FONTE: IBGE
7. Sucos
• A menor divisão administrativa de Timor-
Leste é o suco, que pode ser composto
por uma ou mais aldeias. Existem 498
sucos no território, numa média de 7 por
subdistrito.
8. Breve Descrição por Distrito
Distrito de AileuDistrito de AinaroDistrito de BaucauDistrito de BobonaroDistrito de Cova LimaDistrito de Díli (capital)Distrito de ErmeraDistrito de LautémDistrito de LiquiçáDistrito de ManatutoDistrito de ManufahiDistrito de Oecussi-AmbenoDistrito de Viqueque
9. População
População (Censo 2012): 1.187.194 habitantes; dos quais 605.114
habitantes são homens e 582. 080 habitantes são mulheres.
Urbana
29%
Rural
71%
População 2012
Densidade demográfica (2012): 80 hab/Km²
Taxa média anual do crescimento da
população (2010 – 2015): 2,918 %
Taxa bruta de natalidade (2010): 38 por mil
Taxa bruta de mortalidade (2010): 8 por
mil
Composição Étnica: Maioria da população
de origem malaio-polinésia e papua;
minorias de chineses, árabes e europeus.
Religião: Cerca de 90% Católicos.
Comunidades minoritárias de protestantes
e muçulmanos.
10. Indicadores Sociais
Índice de desenvolvimento humano (2012): 0,576
Esperança de vida ao nascer (2012): 62,9 anos
População subnutrida (2010 – 2012): 38,2%
Calorias consumidas (2010 – 2012): 1.940 Kcal/dia
População com acesso a água potável (2010): 69%
População com acesso a rede sanitária (2010): 47%
Taxa de alfabetização das pessoas de 15 anos ou mais de idade (2010):
50,1%
Taxa bruta de matrículas para todos os níveis de ensino (2011): 71%
13. Período pré-colonial
• Um comércio esporádico
entre Timor e a China a
partir do século VII, ainda
que esse comércio se
baseasse principalmente
na venda de escravos,
cera de abelha e sândalo.
14. Timor-Leste Português
• A porção ocidental da ilha de
Timor, com capital em Kupang,
pertence hoje à República da
Indonésia. A porção oriental,
com capital em Díli, pertencia a
Portugal desde o século XVI.
15. • Populações organizadas em pequenos estados,
reunidos em duas confederações: Servião e
Belos;
• No 3º quartel do século XVI chegaram a Timor os
primeiros frades dominicanos portugueses, através
dos quais se vai desenvolvendo uma progressiva
influência religiosa, ao mesmo tempo que se vai
estabelecendo a dominação portuguesa.
• Religiões animistas;
16. • Em 1651, os holandeses conquistaram Kupang, no
extremo oeste da ilha de Timor, e começam a
penetrar até a metade de seu território.
• Em 1945 a Indonésia obteve sua independência,
passando o Timor Ocidental a fazer parte de seu
território.
• Em 1859, um tratado firmado entre Portugal e
Holanda fixa a fronteira entre o Timor Português
(actual Timor-Leste) e o Timor Holandês (Timor
Ocidental).
17. Breve relato do Timor na Segunda
Guerra Mundial
• Durante a Segunda Guerra Mundial, as forças
Aliadas (australianos e holandeses), reconhecendo
a posição estratégica de Timor, estabeleceram
posições no território tendo-se envolvido em duros
confrontos com as forças japonesas.
18. Direito à Autodeterminação
• A autodeterminação dos povos é
o princípio que garante a todo
povo de um país o direito de se
autogovernar, tomar suas
escolhas sem intervenção
externa, ou seja, o direito à
Soberania.
19. • Entre 1945 e junho de 1974, o governo indonésio,
em obediência ao Direito Internacional, afirma na
ONU e fora dela que não tinha quaisquer
reivindicações territoriais sobre Timor Oriental
(Leste).
• Timor-Leste foi considerado pelas Nações Unidas
como um Território Não-Autónomo, sob
administração portuguesa.
• Desde 1962 até 1973, a Assembleia Geral da ONU
aprovou sucessivas resoluções, afirmando o direito à
autodeterminação do Timor-Leste.
20. • Em Portugal o regime
de Salazar (e, depois,
de Marcelo Caetano),
recusou-se a
reconhecer esse
direito, afirmando que
Timor Oriental era uma
província tão
portuguesa como
qualquer outra de
Portugal Continental.
22. Proclamação da Independência
• Em 28 de Novembro de 1975 dá-se a Proclamação
unilateral da Independência de Timor-Leste pela
FRETILIN e pelo primeiro Presidente da República,
Xavier do Amaral.
23. • Com a proclamação da Independência tem
também início a guerra civil.
• A Indonésia, a pretexto de proteger os seus
cidadãos em território Timorense, invade a parte
Leste da ilha e rebaptiza o território de Timor Timur,
tornando-a sua 27ª província. Recebeu o apoio
tácito do governo norte-americano que via a Fretilin
como uma organização de orientação marxista.
24. Resistência Timorense
• Após a ocupação do território pela Indonésia a
Resistência Timorense consolida-se
progressivamente, inicialmente sob a liderança da
FRETILIN. Para apoiar as FALINTIL (Forças
Armadas de Libertação de Timor-Leste), criadas em
20 de Agosto de 1975, organiza-se a Frente
Clandestina ao nível interno, e a Frente Diplomática,
ao nível externo.
25. • Consulta Popular – Sim à Independência
• Solidariedade Internacional
• Intervenção das
Nações Unidas
26. Restauração da Independência
• Aos poucos a situação foi sendo controlada, com o
progressivo desarmamento das milícias e o início da
reconstrução de moradias, escolas e do resto da
infra-estrutura. Xanana Gusmão retornou ao país,
assim como outros Timorenses no exílio, inclusive
muitos com formação universitária. Foram
realizadas eleições para a Assembleia Constituinte
que elaborou a actual Constituição de Timor-Leste,
que passou a vigorar no dia 20 de maio de 2002,
quando foi devolvida a soberania ao país passando
este dia a ser assinalado como Dia da Restauração
da Independência.
27. CRESCIMENTO ECONÔMICO X POBREZA
O país tem vastas
reservas de gás em
alto mar, ainda
inexploradas, mas
41% do seu 1,2
milhão de
habitantes vive
com menos de US$
0,88 por dia,
segundo o Banco
Mundial.
Fonte: http://www.oplop.uff.br/boletim/2155/timor-
leste-balanco-perspectivas
28. O país é limitado em
termos de acesso a
tecnologias da
informação e
comunicações (TIC) e
também carece na
aquisição de
competências
relacionadas a essa
área.
46. • As relações de cooperação entre Portugal
e Timor-Leste iniciaram-se em 1999 e
resultam de uma profunda relação histórica
entre estes dois países, refletida quer nas
áreas de intervenção definidas por ambos,
quer na contribuição que Portugal tem
prestado a Timor-Leste e que atingiu nesta
última década os 470 milhões de euros.
47. • Ao longo destes últimos anos, e em
resultado da evolução do país, das
solicitações das autoridades timorenses e
das possibilidades portuguesas, a
cooperação portuguesa com Timor-Leste
caracterizou-se numa primeira fase.
48. • Até ao final de 2010, a estratégia da
Cooperação Portuguesa para Timor-Leste
encontrou-se definida no Programa Indicativo
de Cooperação (PIC) para os anos 2007-2010,
estando este enquadrado nos objetivos
expressos no documento “Uma Visão
Estratégica para a Cooperação Portuguesa” e
nas opções definidas pelas autoridades
timorenses, tendo naturalmente em conta as
atividades de cooperação desenvolvidas pelos
outros doadores.
49. Este PIC, à semelhança dos anteriores
documentos de estratégica desenvolvidos
para Timor-Leste, resultou e foi
condicionado pelo compromisso alicerçado
num passado comum, reforçado pela
escolha da Língua Portuguesa como língua
oficial, a par do Tétum, decorrente de razões
históricas e políticas.
As principais áreas de intervenção foram,
desta forma, as seguintes:
50. 1. Boa Governação, Participação e Democracia:
• Capacitação Institucional;
• Apoio aos processos eleitorais;
• Cooperação na área da Justiça;
• Cooperação Técnico-Militar.
2. Desenvolvimento Sustentável e Luta contra a Pobreza ;
• Projeto de Consolidação da Língua Portuguesa;
• Escola Portuguesa de Díli.
3. Apoio à Universidade Nacional de Timor-Leste.
• Atribuição de bolsas de estudo;
• Apoio à Comunicação Social;
• Apoio ao Desenvolvimento Rural;
• Emprego, Formação Profissional e Desenvolvimento Sócio Comunitário.
55. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, CULTURA,
JUVENTUDE E DEPORTO/ MECJD
• Desafios: juntamente com os grandes desafios do
governo, que segundo a ONU, seriam o
desenvolvimento econômico, a reconstrução da
infraestrutura do país e a estruturação jurídico-
política da nação.
56. ACESSO A ESCOLA PÚBLICA
PAGAMENTO A ESCOLA PÚBLICA;
• Isso porque os assessores internacionais
pelo financiamento da educação, julgam
que o país não tem condições de custear o
ensino em todos os níveis, sem ajuda das
famílias.
57. EDUCAÇÃO ESPECIAL
• Escola para crianças com necessidades
especiais, na capital, Dili, financiada
pelo MECJD.
58. O SETOR DA EDUCAÇÃO, SEGUNDO OS
DOCUMENTOS OFICIAIS, TEM À SUA
FRENTE UMA SÉRIE DE DESAFIOS E
PRIORIDADES.
• Fornecer uma educação de qualidade;
• Melhorar a eficiência do sistema de educacional;
• Redução das taxas de abandono e repetência;
• Matricular a parcela de ¼ de crianças timorenses que nunca foram
as escolas;
• Implementar as línguas Tetun e Português como línguas de
instrução, com um número suficiente de professores
adequadamente preparados e materiais pedagógicos apropriados e
suficeintes para todos.
59. • Aumento da taxa de Matricula;
• Melhoria da qualidade de ensino;
• Aumento no fornecimento de materiais
didáticos;
• Treinamento de professores;
• Implementação da alfabetização de adultos.
PLANO NACIONAL DE
DESENVOLVIMENTO PARA TIMOR LESTE
60. O BRASIL E TIMOR-LESTE
Comunidade dos Países de Língua
Portuguesa (CPLP)
62. Em 1999, logo após o
término do domínio da
Indonésia sobre Timor-
Leste e os distúrbios e
saques promovidos
pelas milícias pró-
Indonésia, o Governo
Brasileiro, por meio da
Agência Brasileira de
Cooperação, fez-se
presente naquele país,
com vistas a apoiar o
esforço internacional de
reconstrução da recém
liberta nação.
63. Perspectivas e desafios para o
futuro Timor-Leste independente
O CNRT decidiu pela
adoção do português
como idioma oficial e
do tétum como
língua nacional do
novo país.
64. Participação do Brasil no Timor-Leste
• No período de 30 de
março e 7 de Abril de
2000, o Brasil recebeu a
visita do presidente do
CNRT, Xanana Gusmão.
65. Um dos maiores desafios
a serem enfrentados no
Timor-Leste são nas
áreas de Educação.
Atualmente, o sistema
educacional timorense
opera em condições
extremamente
precárias. Estima-se que
47% da população seja
analfabeta.
Díli, capital do Timor-Leste.
Oe-Cussi
66.
67. Embaixador do Brasil no Timor Leste
Entre as atividades dos professores
brasileiros, está acompanhar docentes
timorenses na implementação na sala
de aula.
10/02/ 2013 - Os professores selecionados partem para
Timor Leste
68.
69.
70. REFERÊNCIA
CUNHA, João Solano Carneiro da. A questão de
Timor Leste: origens e evolução. – Brasília:
FUNAG/IRBr, 2001.