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
Principais características:
- Choque de interesses políticos entre o presidente (autoritário) e o Congresso;
- Agravamento da crise política e econômica no país;
- Em 3 de novembro de 1891: Deodoro ordena o estabelecimento de estado de sítio,
fechamento do Congresso e prisão de políticos opositores.;
- Reação de setores da sociedade, militares e políticos às medidas autoritárias de
Deodoro da Fonseca;
- Com o agravamento da crise política e econômica, greve dos ferroviários e a
ameaça da Marinha de bombardear a capital, Deodoro da Fonseca renuncia em
novembro de 1891. Assumiu em seu lugar o vice-presidente, marechal Floriano
Peixoto.
O governo Deodoro da
Fonseca

*Governo provisório.
O governo provisório foi instalado com o objetivo de
realizar a implantação das instituições republicanas e
resolver problemas originários com o final da
monarquia, até que houvesse a promulgação de uma
nova Constituição.
O governo Deodoro da
Fonseca

 A Constituição Brasileira de 1891 foi a primeira da
história da República no país.
 Em 1889, chegou ao fim o Império do Brasil. Após uma
série de fatores que concorreram para o desgaste do
sistema monárquico de governo no Brasil e a definitiva
eliminação de Dom Pedro II, os militares se articularam
junto com outros grupos interessados na República para a
sua proclamação. Derrubado o regime então vigente, o
Brasil iniciou uma fase de reformulação com um governo
provisório do marechal Deodoro da Fonseca. Os dois
anos seguintes foram tomados de movimentações com o
objetivo de estabelecer novas diretrizes para o Estado
brasileiro.
Constituição de 1891

-a existência dos poderes Legislativo, Executivo e
Judiciário (extinguindo-se Poder Moderador, da época
do Império);
-o exercício do Poder Executivo pelo Presidente da
República, auxiliado por ministros de sua livre escolha;
-o exercício do Poder Judiciário pelo Supremo Tribunal
Federal;
-o Poder Legislativo, constituído pelo Congresso
Nacional: Senado Federal e Câmara dos Deputados;
Características

Política do Café-com-Leite
A maioria dos presidentes desta época eram políticos de Minas
Gerais e São Paulo. Estes dois estados eram os mais ricos da nação
e, por isso, dominavam o cenário político da república. Saídos das
elites mineiras e paulistas, os presidentes acabavam favorecendo
sempre o setor agrícola, principalmente do café (paulista) e do leite
(mineiro). A política do café-com-leite sofreu duras críticas de
empresários ligados à indústria, que estava em expansão neste
período.
Se por um lado a política do café-com-leite privilegiou e favoreceu
o crescimento da agricultura e da pecuária na região Sudeste, por
outro, acabou provocando um abandono das outras regiões do
país. As regiões Nordeste, Norte eCentro-Oeste ganharam pouca
atenção destes políticos e tiveram seus problemas sociais
agravados.
Café com leite

Montada no governo do presidente paulista Campos
Salles, esta política visava manter no poder as
oligarquias. Em suma, era uma troca de favores
políticos entre governadores e presidente. O presidente
apoiava os candidatos dos partidos governistas nos
estados, enquanto estes políticos davam suporte a
candidatura presidencial e também durante a época do
governo.
Política dos
governadores

O coronelismo
A figura do "coronel" era muito comum durante os anos iniciais da
República, principalmente nas regiões do interior doBrasil. O
coronel era um grande fazendeiro que utilizava seu poder
econômico para garantir a eleição dos candidatos que apoiava. Era
usado o voto de cabresto, em que o coronel (fazendeiro) obrigava e
usava até mesmo a violência para que os eleitores de seu "curral
eleitoral" votassem nos candidatos apoiados por ele. Como o voto
era aberto, os eleitores eram pressionados e fiscalizados por
capangas do coronel, para que votasse nos candidatos indicados. O
coronel também utilizava outros "recursos" para conseguir seus
objetivos políticos, tais como: compra de votos, votos fantasmas,
troca de favores, fraudes eleitorais e violência.
Coronelismo

O Convênio de Taubaté
Essa foi uma fórmula encontrada pelo governo
republicano para beneficiar os cafeicultores em
momentos de crise. Quando o preço do café abaixava
muito, o governo federal comprava o excedente de café
e estocava. Esperava-se a alta do preço do café e então
os estoques eram liberados. Esta política mantinha o
preço do café, principal produto de exportação, sempre
em alta e garantia os lucros dos fazendeiros de café.
Convênio de Taubaté

A Greve Geral de 1917 é o nome pela qual ficou conhecida a
paralisação geral da indústria e do comércio do Brasil, em
Julho de 1917, como resultado da constituição de
organizações operárias de inspiração anarcosindicalista
aliada à imprensa libertária. Esta mobilização operária foi
uma das mais abrangentes e longas da história do Brasil. O
movimento operário mostrou como suas organizações
(Sindicatos e Federações) podiam lutar e defender seus
direitos de forma descentralizada e livre, mas de forte
impacto na sociedade. Esta greve mostrou não só a
capacidade de organização dos trabalhadores, mas também
que uma greve geral era possível.
Greve geral de 1917

Revoltas

A campanha de vacinação obrigatória é colocada em
prática em novembro de 1904. Embora seu objetivo
fosse positivo, ela foi aplicada de forma autoritária e
violenta. Em alguns casos, os agentes sanitários
invadiam as casas e vacinavam as pessoas à força,
provocando revolta nas pessoas. Essa recusa em ser
vacinado acontecia, pois grande parte das pessoas não
conhecia o que era uma vacina e tinham medo de seus
efeitos.
Revoltas da Vacina

Causas da revolta
 O estopim da revolta ocorreu quando o marinheiro
Marcelino Rodrigues foi castigado com 250 chibatadas,
por ter ferido um colega da Marinha, dentro do
encouraçado Minas Gerais. O navio de guerra estava indo
para o Rio de Janeiro e a punição, que ocorreu na
presença dos outros marinheiros, desencadeou a revolta.
 O motim se agravou e os revoltosos chegaram a matar o
comandante do navio e mais três oficiais. Já na Baia da
Guanabara, os revoltosos conseguiram o apoio dos
marinheiros do encouraçado São Paulo. O clima ficou
tenso e perigoso.
Revolta da Chibata

 Reivindicações- O líder da revolta, João Cândido
(conhecido como o Almirante Negro), redigiu a carta
reivindicando o fim dos castigos físicos, melhorias na
alimentação e anistia para todos que participaram da
revolta. Caso não fossem cumpridas as
reivindicações, os revoltosos ameaçavam
bombardear a cidade do Rio de Janeiro (então capital
do Brasil).
Revolta da Chibata

Introdução
O tenentismo foi um movimento social de caráter político-militar que ocorreu
no Brasil nas décadas de 1920 e 1930, período conhecido como República das
Oligarquias. Contou, principalmente, com a participação de jovens tenentes do
exército.
O que defendiam
Este movimento contestava a ação política e social dos governos representantes
das oligarquias cafeeiras (coronelismo). Embora tivessem uma posição
conservadora e autoritária, os tenentes defendiam reformas políticas e sociais.
Queriam a moralidade política no país e combatiam a corrupção.
O movimento tenentista defendia as seguintes mudanças: - Fim do voto de
cabresto (sistema de votação baseado em violência e fraudes que só beneficiava
os coronéis);
- Reforma no sistema educacional público do país;
- Mudança no sistema de voto aberto para secreto.
Tenentismo

 A chamada Guerra de Canudos, revolução de
Canudos ou insurreição de Canudos, foi o confronto
entre um movimento popular de fundo sócio-
religioso e o Exército da República, que durou de
1896 a 1897, na então comunidade de Canudos, no
interior do estado da Bahia, no Brasil.

Canudos

Antônio Vicente Mendes Maciel, apelidado de "Antônio Conselheiro",
nascido em Quixeramobim (CE) a 13 de março de 1830, de tradicional
família que vivia nos sertões entre Quixeramobim e Boa Viagem, fora
comerciante, professor e advogado prático nos sertões de Ipu e Sobral.
Após a sua esposa tê-lo abandonado em favor de um sargento da força
pública, passou a vagar pelos sertões em uma andança de vinte e cinco
anos. Chegou a Canudos em 1893, tornando-se líder do arraial e
atraindo milhares de pessoas. Acreditava que era um enviado de Deus
para acabar com as diferenças sociais e com a cobrança de tributos.
Acreditava ainda que a "República" (então recém-implantada no país)
era a materialização do reino do "Anti-Cristo" na Terra, uma vez que o
governo laico seria uma profanação da autoridade da Igreja Católica
para legitimar os governantes. A cobrança de impostos efetuada de
forma violenta, a celebração do casamento civil, a separação entre
Igreja e Estado eram provas cabais da proximidade do "fim do
mundo".
Antônio Conselheiro

Fim

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  • 1.
  • 2.  Principais características: - Choque de interesses políticos entre o presidente (autoritário) e o Congresso; - Agravamento da crise política e econômica no país; - Em 3 de novembro de 1891: Deodoro ordena o estabelecimento de estado de sítio, fechamento do Congresso e prisão de políticos opositores.; - Reação de setores da sociedade, militares e políticos às medidas autoritárias de Deodoro da Fonseca; - Com o agravamento da crise política e econômica, greve dos ferroviários e a ameaça da Marinha de bombardear a capital, Deodoro da Fonseca renuncia em novembro de 1891. Assumiu em seu lugar o vice-presidente, marechal Floriano Peixoto. O governo Deodoro da Fonseca
  • 3.  *Governo provisório. O governo provisório foi instalado com o objetivo de realizar a implantação das instituições republicanas e resolver problemas originários com o final da monarquia, até que houvesse a promulgação de uma nova Constituição. O governo Deodoro da Fonseca
  • 4.   A Constituição Brasileira de 1891 foi a primeira da história da República no país.  Em 1889, chegou ao fim o Império do Brasil. Após uma série de fatores que concorreram para o desgaste do sistema monárquico de governo no Brasil e a definitiva eliminação de Dom Pedro II, os militares se articularam junto com outros grupos interessados na República para a sua proclamação. Derrubado o regime então vigente, o Brasil iniciou uma fase de reformulação com um governo provisório do marechal Deodoro da Fonseca. Os dois anos seguintes foram tomados de movimentações com o objetivo de estabelecer novas diretrizes para o Estado brasileiro. Constituição de 1891
  • 5.  -a existência dos poderes Legislativo, Executivo e Judiciário (extinguindo-se Poder Moderador, da época do Império); -o exercício do Poder Executivo pelo Presidente da República, auxiliado por ministros de sua livre escolha; -o exercício do Poder Judiciário pelo Supremo Tribunal Federal; -o Poder Legislativo, constituído pelo Congresso Nacional: Senado Federal e Câmara dos Deputados; Características
  • 6.  Política do Café-com-Leite A maioria dos presidentes desta época eram políticos de Minas Gerais e São Paulo. Estes dois estados eram os mais ricos da nação e, por isso, dominavam o cenário político da república. Saídos das elites mineiras e paulistas, os presidentes acabavam favorecendo sempre o setor agrícola, principalmente do café (paulista) e do leite (mineiro). A política do café-com-leite sofreu duras críticas de empresários ligados à indústria, que estava em expansão neste período. Se por um lado a política do café-com-leite privilegiou e favoreceu o crescimento da agricultura e da pecuária na região Sudeste, por outro, acabou provocando um abandono das outras regiões do país. As regiões Nordeste, Norte eCentro-Oeste ganharam pouca atenção destes políticos e tiveram seus problemas sociais agravados. Café com leite
  • 7.  Montada no governo do presidente paulista Campos Salles, esta política visava manter no poder as oligarquias. Em suma, era uma troca de favores políticos entre governadores e presidente. O presidente apoiava os candidatos dos partidos governistas nos estados, enquanto estes políticos davam suporte a candidatura presidencial e também durante a época do governo. Política dos governadores
  • 8.  O coronelismo A figura do "coronel" era muito comum durante os anos iniciais da República, principalmente nas regiões do interior doBrasil. O coronel era um grande fazendeiro que utilizava seu poder econômico para garantir a eleição dos candidatos que apoiava. Era usado o voto de cabresto, em que o coronel (fazendeiro) obrigava e usava até mesmo a violência para que os eleitores de seu "curral eleitoral" votassem nos candidatos apoiados por ele. Como o voto era aberto, os eleitores eram pressionados e fiscalizados por capangas do coronel, para que votasse nos candidatos indicados. O coronel também utilizava outros "recursos" para conseguir seus objetivos políticos, tais como: compra de votos, votos fantasmas, troca de favores, fraudes eleitorais e violência. Coronelismo
  • 9.  O Convênio de Taubaté Essa foi uma fórmula encontrada pelo governo republicano para beneficiar os cafeicultores em momentos de crise. Quando o preço do café abaixava muito, o governo federal comprava o excedente de café e estocava. Esperava-se a alta do preço do café e então os estoques eram liberados. Esta política mantinha o preço do café, principal produto de exportação, sempre em alta e garantia os lucros dos fazendeiros de café. Convênio de Taubaté
  • 10.  A Greve Geral de 1917 é o nome pela qual ficou conhecida a paralisação geral da indústria e do comércio do Brasil, em Julho de 1917, como resultado da constituição de organizações operárias de inspiração anarcosindicalista aliada à imprensa libertária. Esta mobilização operária foi uma das mais abrangentes e longas da história do Brasil. O movimento operário mostrou como suas organizações (Sindicatos e Federações) podiam lutar e defender seus direitos de forma descentralizada e livre, mas de forte impacto na sociedade. Esta greve mostrou não só a capacidade de organização dos trabalhadores, mas também que uma greve geral era possível. Greve geral de 1917
  • 12.  A campanha de vacinação obrigatória é colocada em prática em novembro de 1904. Embora seu objetivo fosse positivo, ela foi aplicada de forma autoritária e violenta. Em alguns casos, os agentes sanitários invadiam as casas e vacinavam as pessoas à força, provocando revolta nas pessoas. Essa recusa em ser vacinado acontecia, pois grande parte das pessoas não conhecia o que era uma vacina e tinham medo de seus efeitos. Revoltas da Vacina
  • 13.  Causas da revolta  O estopim da revolta ocorreu quando o marinheiro Marcelino Rodrigues foi castigado com 250 chibatadas, por ter ferido um colega da Marinha, dentro do encouraçado Minas Gerais. O navio de guerra estava indo para o Rio de Janeiro e a punição, que ocorreu na presença dos outros marinheiros, desencadeou a revolta.  O motim se agravou e os revoltosos chegaram a matar o comandante do navio e mais três oficiais. Já na Baia da Guanabara, os revoltosos conseguiram o apoio dos marinheiros do encouraçado São Paulo. O clima ficou tenso e perigoso. Revolta da Chibata
  • 14.   Reivindicações- O líder da revolta, João Cândido (conhecido como o Almirante Negro), redigiu a carta reivindicando o fim dos castigos físicos, melhorias na alimentação e anistia para todos que participaram da revolta. Caso não fossem cumpridas as reivindicações, os revoltosos ameaçavam bombardear a cidade do Rio de Janeiro (então capital do Brasil). Revolta da Chibata
  • 15.  Introdução O tenentismo foi um movimento social de caráter político-militar que ocorreu no Brasil nas décadas de 1920 e 1930, período conhecido como República das Oligarquias. Contou, principalmente, com a participação de jovens tenentes do exército. O que defendiam Este movimento contestava a ação política e social dos governos representantes das oligarquias cafeeiras (coronelismo). Embora tivessem uma posição conservadora e autoritária, os tenentes defendiam reformas políticas e sociais. Queriam a moralidade política no país e combatiam a corrupção. O movimento tenentista defendia as seguintes mudanças: - Fim do voto de cabresto (sistema de votação baseado em violência e fraudes que só beneficiava os coronéis); - Reforma no sistema educacional público do país; - Mudança no sistema de voto aberto para secreto. Tenentismo
  • 16.   A chamada Guerra de Canudos, revolução de Canudos ou insurreição de Canudos, foi o confronto entre um movimento popular de fundo sócio- religioso e o Exército da República, que durou de 1896 a 1897, na então comunidade de Canudos, no interior do estado da Bahia, no Brasil.  Canudos
  • 17.  Antônio Vicente Mendes Maciel, apelidado de "Antônio Conselheiro", nascido em Quixeramobim (CE) a 13 de março de 1830, de tradicional família que vivia nos sertões entre Quixeramobim e Boa Viagem, fora comerciante, professor e advogado prático nos sertões de Ipu e Sobral. Após a sua esposa tê-lo abandonado em favor de um sargento da força pública, passou a vagar pelos sertões em uma andança de vinte e cinco anos. Chegou a Canudos em 1893, tornando-se líder do arraial e atraindo milhares de pessoas. Acreditava que era um enviado de Deus para acabar com as diferenças sociais e com a cobrança de tributos. Acreditava ainda que a "República" (então recém-implantada no país) era a materialização do reino do "Anti-Cristo" na Terra, uma vez que o governo laico seria uma profanação da autoridade da Igreja Católica para legitimar os governantes. A cobrança de impostos efetuada de forma violenta, a celebração do casamento civil, a separação entre Igreja e Estado eram provas cabais da proximidade do "fim do mundo". Antônio Conselheiro