3. A Catedral de Notre-Dame de Paris é uma das mais antigas
catedrais francesas em estilo gótico
4. A catedral de Notre-Dame de
Paris, considerada por Victor
Hugo como o paradigma das
catedrais francesas,
estabeleceu o modelo ideal
do templo gótico,
constituindo um dos
exemplos mais equilibrados e
coerentes deste período.
Bastante maltratada após a
Revolução Francesa, foi
reabilitada durante o século
XIX através de uma grande
campanha de trabalhos de
restauração orientados pelos
arquitetos Viollet-le-Duc e
Jean Baptiste Lassus.
5. A igreja foi erguida no local da primeira igreja
cristã de Paris, a Basílica de Saint-Étienne,
que por sua vez foi erguida sobre um antigo
templo galo-romano dedicado a Júpiter.
A catedral surge intimamente ligada à idéia
do gótico no seu esplendor: uma abordagem
nova da catedral como edifício de contacto e
ascensão espiritual. A arquitetura gótica é um
instrumento poderoso no seio de uma
sociedade que vê, no início do século XI, a
vida urbana transformar-se a um ritmo
acelerado. A cidade ressurge com uma
extrema importância no campo político e
econômico
6. Situa-se na praça Parvis, numa pequena ilha, a “Île de la
Cité” em Paris, França, rodeada pelas águas do Rio Sena.
7. Na ficção, as torres da igreja
serviam como lar para o
personagem principal do romance
de Hugo, o Quasímodo.
Na prática, a obra alertaria os
franceses para a necessidade
de recuperar um monumento
nacional que já estava bastante
deteriorado.
Sem esta grande restauração,
provavelmente não poderíamos hoje
apreciar o magnífico resultado
desta obra prima da Idade Média.
8. A citada restauração, levada a cabo no
século XIX e que deveu-se sobretudo ao
romance de Victor Hugo, que leva o nome da
Catedral, permitiu restituir a sua imagem
original gótica, dando-lhe o aspecto que
atualmente apresenta.
Foram reconstruídas as
esculturas destruídas pelos
revolucionários e
reintroduziram-se os quatro
níveis do alçado.
A atual agulha que coroa
exteriormente o cruzeiro
deve-se também a esta
restauração.
9. Sua construção foi iniciada no ano de
1.163, e dedicada a Maria, Mãe de Jesus,
daí o nome:
Notre-Dame (Nossa Senhora).
Ela é uma das mais belas igrejas do
mundo e, um símbolo da arquitetura
gótica.
Mas, ela é mais que isso.
Nos últimos nove séculos, a catedral
tem sido cenário dos grandes
acontecimentos da história da França
10. A Île de la Cité e a Île Saint-Louis
A Île de la Cité e a Île Saint-Louis são duas ilhas no rio Sena
em Paris, consideradas o centro da capital francesa.
Pode-se dizer que a Île de la Cité, é a célula mãe da cidade
medieval de Paris, que foi desenvolvendo-se em círculos
concêntricos ao redor deste ponto.
Na Île de la Cité se encontram dois belos exemplos da arte
gótica: a Catedral de Notre-Dame e a Saint Chapelle .
14. O local onde hoje se encontra a Catedral de Notre-
Dame sempre foi o centro religioso de Paris.
Primeiro os Celtas aí a tiveram como sua terra
sagrada e, mais tarde, os romanos construíram um
templo para adoração a Júpiter.
Entre os séculos IV e VII aí foi construída uma
basílica dedicada a St. Etienne.
Em 1.163, Maurice de Sully, Bispo de París,
começou a construção da nova Catedral, sobre os
restos de duas antigas igrejas, ecujos trabalhos só
terminaram em 1.250. Sully desejava que fosse
construída com os recursos que o novo estilo
arquitetônico permitia: naves mais altas, janelas
maiores e, consequentemente, mais LUZ! Uma
Igreja no estilo GÓTICO.
15. MARCO ZERO - Placa de bronze, no pavimento na praça Parvis, em frente
à fachada ocidental da catedral. Representa o “ponto zero”, a partir do
qual todas se calculam as distâncias das estradas nacionais francesas.
17. Sua planta é de extrema simplicidade:
a longa nave central, rodeada de duplas
naves laterais, cruza-se com o transepto,
cujos braços apenas afloram no exterior do
edifício.
Maquete mostrando a
atual planta em cruz
latina.
18. A forma final do templo resultou de um conjunto de
modificações, ampliações e restaurações que
abrangem uma larga diacronia. À planta,
inicialmente retangular e extremamente compacta,
foi acrescentado o transepto que a tornou
cruciforme. Apresenta cinco naves que se
prolongam pela charola da profunda cabeceira.
19. Plano da abside da Notre
Dame de Paris, tal qual
era antes do acréscimo
das capelas do s. XIV.
22. Notre Dame em números
• Comprimento - 128 metros
• Largura da nave central - 12 metros
• Largura total - 40 metros de largura,
• Altura interior da abóbada - 33 metros
• Altura do telhado – 43m
• Altura das torres – 60m
• Altura do pináculo – 96m
• Colunas ou pilares – 75
• Outros números: 5 naves, 37 capelas, 113
janelas
23. Notre Dame em números
• Sinos - Quatro na torre norte (Angélique-
Françoise; Antoinette-Charlotte, Yacinthe-Jeanne,
Denise-David) e um na torre sul - o famoso
sino de nome Emmanuel, instalado em
1.686 e que pesa 13 toneladas.
O edifício tem 127 metros de comprimento, 48
metros de largura e 35 metros de altura é
rematada em cima por abóbadas e dá o primeiro
passo na construção colossal do gótico.
Fonte: www.cathedraldeparis.com
24. As Fachadas
A fachada principal, a ocidental,
apresenta o mesmo modelo da igreja
de Saint-Denis, precursora da
arquitetura gótica, uma derivação da
fachada do românico normando.
25. A Fachada Ocidental
Esta é a fachada principal e não só a
de maior impacto e monumentalidade
como também a de maior
popularidade.
27. Fachada Ocidental (oeste)
A fachada principal
apresenta três níveis
horizontais.
Contrafortes
ligeiramente
Fachada Ocidental proeminentes a
dividem também em
três zonas verticais
unindo os dois pisos
inferiores e
reforçando os cunhais
das duas torres
laterais de 70 metros
de altura.
28. Torre Sul
Nível superior
Galeria das gárgulas
Fachada Ocidental
Rosácea
Intermediário
Galeria dos Reis
Portal do Julgamento
Portal da Virgem
1o nível Portal de Santa Ana
30. Estes três portais foram construídos em
épocas diferentes.
São muito trabalhados, penetrando na parede
por uma sucessão de arcos em degrau ou
arquivoltas.
O portal central destaca-se ligeiramente em
altura dos laterais.
31. A magnífica entrada da Catedral faz-
se por estes três elaborados
portões, onde cenas bíblicas,
pintadas na idade Média,
representam a vida da Virgem, o
Julgamento Final, e a vida de
Santa Ana.
Acima vê-se a Galeria dos reis da
Judéia e de Israeal. Em cima de
tudo, a Grande Rosácea, rematada
por uma galeria balaustrada de
traçaria.
34. Galeria dos Reis
Na transição para o nível intermediário
está esta fileira de estátuas de 3,5
metros de altura cada representando 28
reis de Judá e Israel.
Estas estátuas foram destruídas durante
a revolução francesa, pois os
revolucionários acreditavam que
representassem reis da França.
Foram
redesenhadas por Violet-le-Duc (1845).
As
originais estão no Museu de Cluny.
35.
36. Os 3 Portais
Apresenta três portais que surgem em épocas diferentes
e que formam um conjunto que passa a ser utilizado na
arquitetura a partir de meados do século XII.
1. Portal do Julgamento - o Central e mais novo do
conjunto.
2. Portal da Virgem - o da esquerda, pertence ao século
XIII, com iconografia referente a María.
3. Portal de Santa Ana - o da direita, vem da época do
início da construção da catedral.
37. 1. Portal do Julgamento
O Central e mais novo do conjunto
39. No românico a figura central do portal é
sempre Cristo Pantocrator, em ascensão aos
céus, como parte dos acontecimentos de
pentecostes ou no papel de Julgador.
Mas no gótico o tema do Julgamento passa a
representar o papel principal no portal.
Aqui, já não é o monge que inicia os fiéis no
mundo iconográfico do sagrado. A fé e a
experiência espiritual são, nesta fase,
sobrepostos pela autoridade e lei
representadas pelo bispo, o clero ligado à
cidade.
40.
41. TÍMPANO ARQUIVOLTAS
Apresenta Cristo na Nas arquivoltas Abraão recebe as
pose de Julgador almas dos escolhidos e o Diabo as dos
revelando as chagas pecadores. Concêntricos a Cristo
nas palmas das suas surgem anjos, patriarcas, profetas,
mãos. dignitários, mártires e virgens santas.
ARQUITRAVE
A banda inferior
da arquitrave,
por estar
danificada, foi
substituída no
século XVIII por
uma
representação
da ressurreição
dos mortos. A
banda superior
representa os
“escolhidos” e
os
“condenados”
42. Na banda superior vemos os “escolhidos” e os
“condenados”. Estão separados pelo Diabo e pelo arcanjo
Miguel com a balança das almas.
Os que entram no paraíso levam uma coroa, uma possível
alusão à santidade da coroa francesa ou mesmo da nobreza.
44. Detalhe da arquivolta
(esquerda) do Portal de
Julgamento –
Abraão recebendo as
almas no Céu.
multidão rindo
Detalhe da arquivolta do
Portal de Julgamento -
Inferno
45. 2. Portal da Virgem
O portal da esquerda
Neste portal o volume corporal é mais acentuado e a
representação mais realista, em oposição ao
abstracionismo românico.
O magnífico tímpano de pedra foi esculpido no século
XIII e mostra a morte da virgem Maria e a gloriosa
coroação no Céu. No entanto, a estátua da Virgem e o
Menino entre os portais é uma obra moderna.
46. Tímpano: trata da coroação Arquitrave: banda superior, são
de Maria: Cristo, sentado, representados a morte e a ascensão
recebe-a e benze-a, enquanto de Maria aos céus Cristo, no ponto
um anjo descende e a coroa. central, toca o corpo de sua mãe,
como que num sinal à futura
ressurreição. Os apóstolos que
rodeiam a cena.
banda inferior, seis
patriarcas do Antigo
Testamento e reis
sentados entre um
pequeno
baldaquino.
Arquivoltas:
anjos,
profetas, reis e
santos
assistem ao
acontecimento
Virgem e
o Menino
47. Coroação de Maria: Cristo sentado, recebe-a e benze-a.
Dois anjos ajoelhados carregam candelabros nas mãos.
48. 3. Portal de Santa Ana
O portal da direita
Ele vem da época do início da construção da catedral
e terá sido no início possivelmente pensado para um
dos braços do transepto.
No tímpano, que representa a Virgem com Cristo
menino, transparece ainda uma forte ligação à
escultura do românico tardio pela sua frontalidade,
rigidez do vestuário e pouco índice volumétrico.
49. O tímpano, representa a Virgem Maria com
Jesus menino. Na proximidade da Virgem
(esquerda) está um rei ajoelhado, que se crê
ser Luís VII e a sua direita um bispo, que
poderá ser Sully, o impulsionador da
construção da catedral.
A arquitrave possui dois níveis:
a) superior, de cerca de 1.170, com cenas da
vida de Maria e
b) inferior, do início do século XIII,
altura em que o portal deverá ter sido
colocado neste local, retrata cenas da vida de
Sant’Ana e São Joaquim, pais de Maria, fato
que terá dado o nome ao portal.
50. Tímpano: Virgem a) Nível superior
Maria com Jesus ARQUITRAVE
menino b) Nível inferior
51. O Nível intermédio
Dominando o nível intermédio
encontra-se a rosácea de 13 metros
de diâmetro.
53. Dominando o nível intermédio encontra-
se a rosácea de 13 metros de diâmetro,
bem ao centro e encaixada entre os
contrafortes; ladeada por janelas
gêmeas.
À sua frente surge a estátua da
Virgem Maria com o Menino.
Seguindo o traçado do piso inferior, e
contribuindo para a unidade da fachada,
corre uma galeria de arcadas
rendilhadas rematando este nível em sua
zona superior.
57. No nível superior, erguem-se as duas torres
de 69 metros de altura. dominando toda a
fachada ocidental do templo.
A torre sul acolhe o famoso sino de nome
“Emmanuel”.
É possível visitar a torre norte onde, após
uma subida de 386 degraus, pode-se
vislumbrar a cidade de Paris, os pináculos e
as gárgulas da catedral que povoaram o
romance de Victor Hugo.
58. O sino Emmanuel pesa 13 ton. Para
acionar seu badalo de 500 quilos, que
só toca em datas especiais, são
necessários oito homens
Gárgula
Torre Sul
59. “Galèrie des Chimères”
Gárgulas ou Quimeras
Na antiguidade acreditava-se que as
gárgulas eram os guardiões das
catedrais e que durante a noite,
ganhavam vida.
60.
61. Muitas das conhecidas figuras de Notre-
Dame não são, na verdade, medievais, tendo
sido desenhadas por Viollet-le-Duc, já no
século XIX, durante os trabalhos de
restauração da Catedral.
62. Gárgulas: na arquitetura, são desaguadouros, ou
seja, a parte saliente das calhas de telhados que se
destina a escoar águas pluviais a certa distância da
parede e que, especialmente na Idade Média, eram
ornadas com figuras monstruosas, humanas ou
animalescas, típicas na arquitetura gótica. O termo
se origina do francês gargouille (de gargalo ou
garganta), pelo Latim gurgulio, gula. Palavras
similares derivam da raiz gar, engolir, onomatopéia
representando o gorgulhante som da água. Em
italiano: doccione; alemão: Ausguss, Wasserspeier.
Quimera, ou grotesca: é um tipo de escultura similar
que não funciona como desaguadouro, servindo
apenas para funções artísticas e ornamentais. Mas
também são popularmente conhecidas como
gárgulas.
66. As assustadoras
gárgulas
ornamentais
de Notre-Dame
foram feitas na
restauração do
século XIX e têm
apenas função
decorativa.
Elas se espalham
por todo o exterior
da igreja, porém as
mais famosas ficam
nas torres.
67.
68. Escondiadas
entre as torres,
as gárgulas
(chimères ou
quimeras) foram
colocadas por
Viollet-le-Duc,
com meras
funções
decorativas e
talvez como
homenagem ao
romance de
Victor Hugo....
70. As demais Fachadas
A fachada Oriental (da Cabeceira), e as
fachadas do transepto: a Norte e a Sul.
71. A Fachada Oriental
A Cabeceira
Esta é a fachada da abside.
Na primeira metade do século XIV
foram concluídos os arcobotantes
erguidos na cabeceira do templo.
A melhor vista é da Place
Jean XXIII.
72.
73. ARCOBOTANTES: A estrutura de suporte de
peso é visível do exterior ladeando todo o
edifício, mas na zona da cabeceira a
elegância destes elementos resulta numa
fluidez visual que só se tornou possível
depois de 1.225, quando as capelas foram
acrescentadas ao exterior.
Na altura todo o esplendor técnico do gótico
está ao alcance e os arcobotantes, que fluem
da zona superior da parede do coro, onde a
impulsão da abóbada para o exterior se
concentra, prolongam-se até aos
contrafortes, não de forma pesada, mas
transmitindo leveza e harmonia.
75. Notre-Dame de Paris foi um dos primeiros
edifícios a usar a técnica de contenção
estrutural através de arcobotantes.
Originalmente estes não constavam no
projeto, mas à medida que as paredes iam
sendo erguidas, sendo muito finas como de
hábito no gótico, começaram a aparecer
rachaduras, e as paredes ameaçavam se
inclinar para fora, assim os arcobotantes,
como contrafortes, foram acrescentados
para evitar desabamento. Foram ironizados
na época, pois para eles a aparência era de
andaimes não removidos e que davam à
catedral um aspecto inacabado.
76. ... os arcobotantes,
A cabeceira
fluem da zona
superior da parede
do coro, onde a
impulsão da abóbada
para o exterior se
concentra,
prolongando-se até
aos contrafortes, não
de forma pesada,
mas transmitindo
leveza e harmonia.
Vista da “Place Jean XXIII”
77. É justamente na
zona da cabeceira
que a elegância
dos arcobotantes
resulta numa
fluidez visual.
Estes, que
suportam a
fachada oriental
da catedral são de
Jean Ravy e têm
um vão de 15 m.
78. As Fachadas do
transepto
N
S
As fachadas Norte e Sul.
Após a construção das capelas
exteriores tornou-se necessário
prolongar os braços do transepto.
79. A Fachada Norte
Obra de Jean de Chelles, de um modo
geral sua decoração em filigrana e o
traçado aqui utilizados irão ser
adotados pela arquitetura européia.
80. Jean de Chelles inicia ao norte demonstrando já um
traçado típico do gótico alto. O frontão trabalhado
coroando o portal, denominado gablete, cresce no
segundo nível e sobrepõe-se à fileira de janelas que
surgem num plano recolhido.
Do mesmo modo também é a rosácea colocada
num nível mais recolhido e ligeiramente sobreposta
por uma balaustrada fina.
Rematando a fachada surge um frontão com janela
circular ladeado de tabernáculos abertos.
O tímpano apresenta um registro em três bandas,
típico do gótico, onde se torna possível representar
diversos episódios alimentando o gosto pela
festividade do relato.
81. O TÍMPANO
Na banda inferior vêem-se cenas de Jesus menino.
Nas duas bandas superiores um bispo conta a
história do presbiteriano Teófilo, desenvolvendo-se
a lenda do mesmo personagem numa sequência de
quatro cenas na banda imediatamente inferior.
Também no portal toma lugar a estátua de uma
Madona que sobreviveu à revolução francesa e que
denota o nível avançado da escultura gótica,
apresentando uma naturalidade na atitude e rotação
corporal.
O portal norte foi construído entre 1.210 e 1.220.
82. Sua rosácea, a maior
das três, tem 13
metros de diâmetro.
83. A Fachada Sul
O projeto da fachada do transepto Sul
segue um traçado mais ou menos fiel
ao do seu antecessor na fachada
Norte.
84. . O Portal sul do transepto, consagrado a Santa Ana,
data do século XII
85. Após a morte de Chelles, Montreuil assume o
projeto da fachada do transepto sul seguindo
um traçado mais ou menos fiel ao do seu
antecessor. A plasticidade dos elementos e o
trabalho de filigrana da pedra revelam uma
virtuosidade com o material atingindo o mais
alto nível, assim como uma clara
individualização do trabalho do artista que
começa a se destacar do conjunto do
movimento artístico geral.
O Portal sul do transepto, consagrado a Santa
Ana, data do século XII.
86.
87. Fachada
Sudeste
Desse ângulo, pode-se
observar a magnífica
rosácea sul, ladeada por
duas pequenas torres,
e a delicadeza dos
arcobotantes.
Fachada do transepto sul
90. A Flecha ou Pináculo
“La Flèche”
A flecha atual foi acrescentada por
Viollet-le-Duc.
91. O Pináculo
Chamada pelos
franceses de “La
Flèche” (A Flecha),
atinge 96 metros de
altura.
Espécie de grande
antena foi construída
durante a restauração
da catedral no século
XIX, substituindo um
antigo pináculo mal
conservado.
92.
93.
94. OS VITRAIS DE
NOTRE-DAME
Os Vitrais de Notre-Dame constituem todo um
capítulo à parte, dada sua magnificência.
96. VITRAIS
A introdução dos pilares
na arquitetura gótica
permitiu a substituição
das sólidas paredes com
janelas estreitas, do estilo
românico, pela
combinação de pequenas
áreas de parede com
grandes áreas
preenchidas por vidros
coloridos e trabalhados,
chamados VITRAIS.
97. Na catedral
de
Notre-Dame
existem
quase
duzentos
vitrais, alguns
entre os
maiores
construídos
na História.
105. Rosáceas
As grandiosas rosáceas adornam as
fachadas norte, sul, e oeste, mas só a
rosácea norte conserva o vitral original
do século XIII, que representa a Virgem
rodeada por figuras do Antigo
Testamento.
106. A rosácea do braço
norte do transepto tem
13 m de diâmetro e um
azul forte como cor
dominante.
A composição baseia-se
no número 8 e seus
múltiplos e simboliza o
Universo: a Terra e os
sete planetas.
107. No centro surge a
Mãe de Deus
rodeada de
medalhões com
representação de
personagens do
Antigo Testamento,
profetas, reis e
altos clérigos.
108.
109. A rosácea do braço sul do transepto baseia-
se do mesmo modo no número 12 e
apresenta central a imagem de Cristo como o
julgador do mundo, rodeado pelos Apóstolos
e anjos, em medalhões.
Indiscutíveis Mandalas, as rosáceas góticas
têm sido apontadas também como símbolos
de chacras.
110. O termo traceria, ou arrendado,
refere-se ao trabalho decorativo em pedra (também por
vezes madeira) composto por elementos geométricos e
utilizado na arquitetura, especialmente de grande
desenvolvimento na arquitetura gótica. Este ornamento
pode subdividir aberturas (como em rosáceas) em forma de
renda perfurada ou revestir áreas com formas em relevo
podendo-se encontrar aplicado a coroar janelas, arcos, a
ornamentar abóbadas, gabletes e pináculos ou a cobrir
superfícies planas como painéis (de coro por exemplo) ou
paredes.
111.
112. O INTERIOR DE
NOTRE-DAME
Os Vitrais de Notre-Dame constituem todo um
capítulo à parte, dada sua magnificência.
113. No interior, um vasto espaço com 130 metros
de comprimento e 48 de largura, são ainda
evidentes as ascendências românicas
normandas do edifício, denunciadas por
grossas colunas das arcadas da nave e do
coro.
Os pilares mais recentes, localizados junto
da fachada poente e estruturados por
colunelas assim como as grandes janelas e a
verticalidade do espaço interior acentuam o
efeito gótico. Com 35 metros de altura, a
relação entre a largura e altura da nave
central é de 1 para 2,75.
114.
115.
116.
117. A arquitetura
gótica expressa a
grandiosidade, a
crença na
existência de um
Deus que vive num
plano superior;
assim, tudo se
volta para o alto,
projetando-se na
direção do céu.
118. Esta verticalidade
é demonstrada
pela
monumentalidade
das paredes e nos
pináculos.
O gótico almejava
desta forma,
a ligação da terra
ao céu.
119. Altíssimos pilares (feixes de colunas) recebem as pressões
descarregadas pelas nervuras das abóbadas de arestas.
120. A junção das nervuras e torais que
reforçam as abóbadas e os seus
prolongamentos pelos pilares,
ligada à grande dimensão das naves
assim como a difusão espacial da
luz através das grandes rosáceas
dos topos das naves, garantem esta
amplitude e nobreza do espaço
interior do templo gótico.
123. OS ÓRGÃOS DE
NOTRE-DAME
Há três órgãos em Notre-Dame. O principal está
situado em frente da rosácea da fachada
ocidental.
124. O Grande Órgão
Datando originalmente do século XIV, só doze
dos seus 32 tubos são originais e já foi alvo de
várias restaurações.
125. O Grande Órgão
e a Rosácea da
fachada ocidental
Situado em
frente da
rosácea da
fachada
ocidental, com
seus 113
registros e
7.800 tubos, o
principal é um
dos maiores
órgãos do
mundo.
132. Estátua da Virgem Maria e do Menino
Também conhecida por Notre-Dame
de Paris esta belíssima estátua foi
trazida para a catedral da capela de st.
Aignan.
Fica junto ao pilar sudeste do
transepto, na entrada
para o coro.
133.
134.
135. Os frisos de Notre-Dame
Representam as aparições de Cristo ressuscitado
(parede direita da nave – lado sul) e
cenas dos evangelhos (parede esquerda, norte).
Esta forma de narrar fatos bíblicos tinha o
propósito de catequizar.
139. As bodas de Caná
e
A entrada de Cristo em Jerusalém
140. Os Bancos do Coro
Mais de metade dos bancos originais
encomendados por Luís XIV ainda existe.
Entre o esplêndido trabalho de talha nos 78 bancos
há cenas da Vida da Virgem.
141.
142. Parabéns por ter
conseguido ler esta
mensagem até ao
fim.
Muitos certamente só terão lido pela metade,
para "não perder tempo“!
Tão valioso neste mundo globalizado.