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PREFEITURA MUNICIPAL DE TRINDADE – GOIÁS
  ESCOLA MUNICIPAL PROFESSORA SELMA
              FIGUEIREDO




        PROJETO HORTA PEDAGÓGICA
                  (Alexandra Machado Costa – Assistente Social,
           pelo TPC do Setor Vida Nova)




                 ABRIL, 2006



                                                                  1
SUMÁRIO

1. Apresentação                         03
2. Justificativa                        06
3. Relevância                           08
4. Objetivos                            09
5. Metas                                10
6. Metodologia                          11
7. Cronograma de Atividades             16
4. Bibliografia                         17




                                             2
1.    Apresentação
      Este Projeto pretende orientar a ação que será empreendida pela Escola
Municipal Profa. Selma Figueiredo, a partir da parceria que deverá se
estabelecer entre a comunidade escolar (alunos, seus responsáveis e
funcionários da escola) e órgãos do poder público municipal com vistas à
implantação da Horta Escolar aqui idealizada.
      Vale lembrar que esta horta escolar vem sendo idealizada há tempos
pela diretora da escola, profa. Valdivina, que inclusive vem conversando sobre
a mesma com autoridades da prefeitura, com colegas de trabalho na escola e
com membros da comunidade, sendo que todos apóiam a iniciativa e se
dispõem a colaborar.
      Em uma destas conversas, a referida diretora solicitou à equipe de
desenvolvimento do Trabalho de Participação Comunitária do Projeto Vida
Nova, setor vizinho ao Setor Laguna – onde está situada a Escola Profa. Selma
Figueiredo, o auxílio no esboço inicial do projeto. O pedido se deu em visita
da referida equipe da escola, já que a grande maioria de alunos e alunas da
escola Dna. Selma é oriunda do Setor Vida Nova.
      De forma simples e sucinta, aqui está o resultado desta solicitação, após
conversas e encontro específico entre a diretora, suas auxiliares, a equipe do
TPC do Vida Nova e assistentes sociais da Prefeitura Municipal de Trindade,
pretendendo-se com este instrumento, elencar as primeiras diretrizes teóricas e
metodológicas a serem desenvolvidas, voltadas para o sucesso da empreitada.
      Sabe-se que trabalhar crianças e adolescentes percebendo-os em seus
contextos sócio-econômico e histórico-cultural, percebendo suas famílias, e a
comunidade onde estão inseridas é garantia de sucesso para as relações de
aprendizagem e educação com as mesmas. Por outro lado, a realidade das
famílias brasileiras, e não é diferente neste município, é permeada por

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diferentes carências oriundas da problemática econômica e social que
interferem na convivência familiar e comunitária dos membros das famílias e
concomitantemente, no desenvolvimento cognitivo/emocional/físico/social de
crianças e adolescentes.
      Com a Horta Escolar, a escola Profa. Selma se dispõe trabalhar com os
familiares de seus educandos, convidando-os para uma atividade pedagógica,
que não se caracterizará como trabalho, mas será organizada a partir de um
voluntariado que estará temporariamente, (cada membro, com tempo de um
ano de curso), participando de cada etapa de desenvolvimento do processo,
que deverá ser contínuo e ampliar o acesso à cidadania e a qualidade de vida,
na perspectiva da superação das desigualdades, da exclusão e da
vulnerabilidade social.
      Ações como cavar, semear, limpar, regar estarão entremeadas com
momentos para o grupo, quando o mesmo se encontrará para discutir sobre
temas previamente sugeridos e escolhidos pelo próprio grupo, em reunião
anterior. Além destes, os momentos de estudo do grupo deverão ser
constantes, articulando e integrando, para tanto, ações diversas em parceria
com entidades públicas e privadas.
      Alterando o ambiente cheio de cimento, poder-se-á utilizar o espaço
lateral da escola, que corresponde aproximadamente a 700 metros quadrados,
além da possibilidade de se aproveitar outros espaços pequenos,
improvisando-se vasos e contentores (cercaduras de pneus velhos, por
exemplo), criando pequenos canteiros de plantas aromáticas e medicinais por
toda a área da escola.
             Ressaltamos aqui, o caráter libertário deste Projeto, lembrando
que o trabalho de construção do Ser é um trabalho de reciprocidade entre o



                                                                           4
meio externo e a realidade psicológica que vai se construindo no vir a ser da
existência humana.
            A horta pedagógica poderá ser um ponto de partida para a
abordagem de temas como a educação alimentar, a prevenção da saúde e o
tratamento alternativo com plantas naturais, a cadeia ecológica e a
conservação da natureza, a questão da socialização e da venda da produção e
técnicas de jardinagem, entre outros.
      Poderá se desenvolver um programa com pesquisas, passeios, palestras,
seminários, comemorações festivas e oficinas, em meio às atividades
rotineiras de acompanhamento e orientação do trabalho, que se darão da
seguinte forma:


      Reunião com a equipe para Avaliação, Planejamento Geral e
Estudo: mensal
      Reunião de Grupo para Estudo: quinzenal
      Reunião do Grupo para Discussão e Reflexão: mensal
      Estudo de Caso: mensal
      Freqüência     do   Grupo:    conforme    condições   do   voluntariado
(diariamente, duas ou três vezes por semana).


      * Entende-se como Grupo, os responsáveis pelos estudantes, público
alvo do Projeto.




                                                                           5
2.    Justificativa
      A implantação de hortas escolares e a constatação de que é preciso
trabalhar também com a família de nossos estudantes das escolas de 1o. e 2o.
graus são dois temas que estão na ordem do dia para educadores, assistentes
sociais, ambientalistas, psicólogos, nutricionistas. Temas estes, que quando
colocados na pauta para a sociedade em geral e para as comunidades
escolares, mais especificamente, também agradam e empolgam.
      Não obstante, constata-se que a grande maioria das escolas públicas não
possui uma horta escolar, a despeito de estudos que verificam e indicam que
produzir uma horta na escola, de forma participativa, com toda a comunidade
escolar interessada pode influenciar no modo de vida das pessoas envolvidas e
até nas mais próximas, na comunidade; falta disposição, determinação e apoio.
A horta escolar, além de garantir o acesso das famílias a produtos alimentícios
saudáveis e de boa procedência, se constitui em um processo pedagógico rico
e diversificado para partilha de experiências, implementação didática,
aumento do conhecimento, crescimento pessoal e mudança de hábitos.
      As hortas pedagógicas são espaços de descoberta e aprendizagem;
podem oferecer oportunidade às pessoas, de se ligarem à natureza, de fazerem
parte dela, de perceberem que todo ser tem um lugar e um papel a
desempenhar no mundo.
      Então aqui, se propõe o desafio de construirmos um espaço de educação
e socialização, paralelo ao da sala de aula, enquanto expressão da cultura
democrática, dialógica e de respeito com a vida humana que deve estar
presente em todas as escolas.
      Com este Projeto, pretende-se ampliar o bem estar e a qualidade de
vida, produzindo em toda a comunidade envolvida, uma transformação
significativa no modo de pensar, de ver e de interagir com a realidade, o que

                                                                             6
deverá se refletir na aprendizagem, no nível de conhecimentos e no
comportamento de nossos educandos.
      Sabe-se que muitas famílias cujas crianças e adolescentes estão em
nossa escola, possuem problemas decorrentes do desemprego, de má
alimentação, toxicomanias, agressividade e depressão, entre outros.
      Diante disto, a equipe deverá empreender, com as famílias dos
educandos, atividades que favoreçam o refletir sobre questões relacionadas ao
dia a dia destes, despertando sonhos, criando esperanças e caminhos,
desvelando potenciais e capacitando para uma nova perspectiva de vida.


                             “Na natureza, nada se perde,
                                    nada se cria,
                         tudo se transforma” Lei de Lavoisier




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3.    Relevância
      - Para estudantes e responsáveis, este pretende vir a ser um meio de
melhorar o nível de conhecimento, socialização e aprendizagem, bem como
garantir a segurança alimentar;
      - Para a Escola Municipal Profa. Selma Figueiredo e a Prefeitura de
Trindade, este Projeto é uma alternativa de trabalho pedagógico plausível para
o alcance de determinados objetivos a serem explicitados;
      - Para a comunidade em geral, este Projeto atende aos interesses na
medida em que compreende cada estudante e sua família em seu meio,
atuando também junto aos problemas sociais da região.




                                                                            8
4.      Objetivos
      Geral:
      Contribuir com o processo de construção de uma política de educação
que pretenda a inclusão, a habilitação e a promoção de seus educandos em um
processo pedagógico interativo e integrador, que fomente, cultive e propague
o respeito à vida, buscando para tanto, o apoio e a participação dos
responsáveis destes educandos.
      Específicos:
              Desenvolver atividades relevantes no processo de formação
escolar, com vistas à mudança de hábitos mediante uma nova consciência
ambiental ;
              Deflagrar um programa de ação educativa que subsidie o trabalho
com a horta pedagógica;
              Ampliar o bem-estar e o pensar coletivo do (a) usuário (a) direto e
indireto do Projeto, fomentando a convivência familiar e comunitária;
              Exercer com eles (usuários) a cidadania, o “sentimento de
pertença a uma comunidade”, o desvelar da própria dignidade;
              Trabalhar a auto-estima do (a) usuário (a), que precisa se
acreditar, resgatando ou imprimindo neste, a confiança em suas capacidades;
              Melhorar as condições alimentares dos educandos e seus
familiares.




                                                                               9
5.     Meta
      - Atendimento a              famílias
      -    - Suporte a ...................... que compõem a rede de educação
municipal da região
      -    - Plantar............mudas em tantos meses
      -    - Começar a colher tais e tais em            meses




                                                                         10
6.     Metodologia
      Tendo por base a práxis humana, este Projeto pretende ser um
instrumento de mudança na realidade das famílias envolvidas, com vistas à
ampliação e consolidação da cidadania e da qualidade de vida.
                     O cuidado com as questões teóricas será relevante no
desenvolvimento deste processo educativo que pensa pessoas concretas, posto
que, não isoladas de suas condições materiais, sociais e culturais, e ainda, em
construção permanente e dinâmica.
                     Planejar elaborando conteúdos significativos, interessantes
e variados, evitando sempre a transmissão bancária e as imposições, é um
desafio permanente que exige da equipe de profissionais que acompanharão a
horta pedagógica, uma participação efetiva e persistentemente construída no
dia a dia do trabalho e um constante sair de si, compreendendo cientificamente
a realidade do outro, para atuar sobre ela.
                     O processo de avaliação crítica do cotidiano deve ser uma
constante neste projeto em que, perceber os efeitos é tão importante quanto
planejar as ações.
                     O Planejamento e as Avaliações devem ser mensais, e
nestes momentos dever-se-ão incluir o Estudo de Casos e o Momento de
Estudo. O Estudo de Casos é um instrumento utilizado quando a situação do
atendimento da família ou de um membro seu se torna um problema. A equipe
da horta deverá, então, selecionar um caso a cada mês, para que seja estudado
a fim de se buscar os encaminhamentos necessários. O Estudo de Casos pode
se orientar pelos seguintes passos:


      1.                  Identificar as Forças Impulsoras e as Forças
Restritivas ao desenvolvimento da família ou pessoa em questão;

                                                                             11
2.                    Definir estratégias;
      3.                    Responsabilizar        (definir)   pessoas    pelos
encaminhamentos;
      4.                    Avaliação;
      5.                    Resultados.


      O Estudo de Casos é uma troca maior de informações; é um momento
ímpar para a crítica aberta da realidade, e requer uma postura ética, um sair do
senso comum, da superficialidade. Não se fala aqui, de julgamento, mas
compreensão e estudo do caso. Ele orienta o cotidiano, repleto de relações
rápidas. Vincula o particular com o geral, o momento com a história, o
encaminhamento com a conseqüência.
      O Momento de Estudo da equipe subsidia a mesma com conteúdos que
forneçam motivação, esperança e direção ao dia a dia do trabalho, tanto sob o
aspecto dos temas gerais relevantes levantados com o grupo quanto sob o
aspecto teórico e prático específico para o desenvolvimento da horta.
      A avaliação do projeto tem função sempre diagnóstica, e nunca
punitiva, devendo ser feita por todos os integrantes. Serve para subsidiar o
planejamento, fundamentando novas decisões. Os momentos de avaliações e
de Estudo de Casos (que é uma avaliação), requerem certa formalidade. Não
devem ser feitos às pressas, em intervalos, ou em qualquer ambiente.
      A Reunião do Grupo é um momento de propiciar o desvelar dos temas
que permeiam e incomodam o dia a dia das famílias, emperrando o
desenvolvimento dos educandos nas atividades escolares e sociais. É o
momento dos objetivos, das sugestões. Deve ser preparada, atrativa,
agradável, participativa.



                                                                             12
Os momentos destinados à prática, não serão apenas um momento de
produção material, mas um caminho para aprendizagem, contando com a
criatividade e perseverança dos educadores, que trabalharão em uma
sistemática que objetive uma educação para a cidadania, a saúde, os valores,
os direitos e deveres, a educação ambiental, incentivando os integrantes a
conversarem sobre a realidade do grupo, refletindo e analisando os gestos, as
relações e atividades rotineiras da vida, os hábitos, os comportamentos.
      A autora Maria Luiza de Souza, no livro Desenvolvimento de
Comunidade e Participação, sugere os seguintes cuidados com a abordagem
no trabalho comunitário:
      - Evitar “autoritarismo e intimidação, não só através da palavra, mas
também de gestos e atitudes autoritárias e discriminatórias”;
      - Não se mostrar “incapaz de transmitir alguma mensagem, revelando
insegurança e subserviência”;
      - Buscar “achegar-se tentando uma relação de cooperação. Mostrando
autoridade sem autoritarismo. No que diz e no que faz; despertando interesse e
curiosidade na população; deixando e levando elementos de interesse e
indagações, despertando intenção de novos encontros e ações conjuntas”.
      Um aspecto muito importante, é que as partes tenham clareza e
compreensão quanto aos objetivos do trabalho.
      Ao profissional que compõe esta equipe, se faz necessária perspicácia e
aprimoramento constantes, segurança e confiança mútua. O profissional
também precisa se acreditar. Os (as) usuários (as) precisam admirá-lo. Este
profissional precisa se conhecer, se superar. Saber de sua dignidade, suas
habilidades e limitações. Pedir ajuda, reconhecendo que a família ou pessoa
em questão tem jeito.



                                                                           13
É preciso saber qual é a família que estamos atendendo. Estas famílias
precisam de apoio psicosocial quase sempre; precisam se sentir acolhidas e
respeitadas.A família não pode ser objeto de preconceitos e agressividade por
parte dos profissionais, que devem evitar os juízos de valor, as discriminações,
os estereótipos e rótulos.
      Faz-se necessário a realização de uma pesquisa que descreva a realidade
bio-psico-social com os usuários, com o objetivo de, não só conhecer, como
também interagir, desvelando o universo de cada usuário, suas aspirações,
visão de mundo e limitações, usando para tanto, a pesquisa participante.
      Para implantação do Projeto Horta Pedagógica, é preciso que se
estabeleçam parcerias entre a escola e outros órgãos públicos municipais afins
ao Projeto, como a Secretaria Municipal do Meio Ambiente e a Agência
Rural, que deverão orientar tecnicamente, em projetos paralelos, sobre o
plantio e os cuidados necessários ao desenvolvimento das sementes e mudas.
Também serão necessárias sementes, placas identificadoras, ferramentas.
Muitos familiares contribuirão com sementes e mudas de plantas,
provavelmente.
      Todas as atividades deverão ser documentadas: anotar, fotografar e
filmar são recursos indispensáveis.
      Foram citadas as seguintes espécies de plantações: abobrinha, chuchu,
mandioca, milho, alface, tomate, couve, cenoura, beterraba, espinafre,
brócolis, agrião, tomate, coentro, abóbora, cebola, cebolinha, salsa, poejo,
hortelã, morango, amora, banana, laranja, mamão, acerola, caju, maracujá,
mexerica, limão e abacate, não se esquecendo de fazer casinhas para possíveis
aves que freqüentarão o ambiente. Como a maior dificuldade será a água, a
sugestão é que se fure um mini poço artesiano.



                                                                             14
As hortas escolares têm papel estético, educativo e prático (alimentam).
É interessante que sigam procedimentos da agricultura biológica, com
adubação verde e compostagem, considerando-se que os resíduos de origem
animal, frescos, podem desenvolver parasitas e colocar a saúde das plantas e
de seus usuários em risco, e ainda, que se discuta sobre os impactos
ambientais da agricultura convencional comparando a qualidade dos alimentos
biológicos e convencionais, reforçando a necessidade de promovermos formas
mais saudáveis e sustentáveis de produzir alimentos.
      Dentro da sala de aula, pode-se, por exemplo, montar um
vermicompostor, que ajuda a clarificar o conceito de material biodegradável e
permite que se observe a atividade dos invertebrados e microorganismos.
      Neste processo, estimula-se o respeito pelas diferentes formas de vida –
descobre-se que muitos insetos (joaninhas, aranhas...) e outros animais (sapos,
lagartos...) não só são inofensivos, como são úteis.
      Recomenda-se a rotação das culturas e a consociação de plantas, isto é,
o cultivo de plantas diferentes na vizinhança umas das outras. Sabe-se que a
urtiga é um excelente fertilizante e protetor contra pragas e doenças; que o
trevo branco diminui a lagarta da couve e do repolho. As ervas aromáticas
também têm um efeito protetor (de doença) e repulsivo (de insetos) muito
eficaz. Daí a sugestão, aqui, de criarmos uma horta-jardim, já que a precaução
é um princípio básico da agricltura biológica.




                                                                            15
7. Cronograma de Atividades

Atividades/Mês                Abr   Mai Jun      Jul   Ago Set
Apresentação do Projeto        X     X
Planejamento                         X    X        X    X     X
Avaliação                      X     X    X        X    X     X
Reunião c/ usuários (as)                  X             X
Pesquisa                                           X
Seminário                                                     X
Oficinas                                  X
Concursos                                                   Poesia
                                                            desenh
                                                             o ou
                                                            Redaçã
                                                              o

Festas                                   Dia                  Da
                                                            Prima
                                         Caipi
                                                             vera
                                          ra
Campanha do Agasalho                      X
Gincana da Família                                      X
Caminhada                                 X
Passeio                                            X
Aragem
Plantio
Colheita




                                                       16
7.      Bibliografia
       NETTO, José Paulo. Falcão, Maria do Carmo - Cotidiano:
Conhecimento e Crítica 2º Ed. São Paulo: Cortez, 1999.
      SOUZA, Maria Luiza de.            Desenvolvimento de Comunidade e
Participação. 1º edição São Paulo: Cortez, 1997
      PAVÃO, Ana Maria Braz. O Princípio de Autodeterminação no
Serviço Social: Visão Fenomenológica. 3º edição. São Paulo: Cortez, 1984.
      FALEIROS, Vicente de Paula. O que é Política Social. 3º edição. São
Paulo: editora Brasiliente, 1988
      Foram utilizados os seguintes textos:
      01.     O conceito de participação social na perspectiva de integração e
de transformação, Profª. Maria Noelia de O. Scandian
      02.     Motivos Individuais e Objetivos do Grupo: Introdução, Zander A.
e Cartwright em Dinâmica de Grupo e Pesquisa
      03.     O homem à procura de um estilo de vida, Adam Schaff
      04.     Indivíduo e Sociedade, Adam Schaff
      05.     O processo grupal, O indivíduo e as Instituições. Silvia.Tatiana
Murer Lane,
      06.     Movimentos sociais urbanos: balanço crítico. Ruth C. L Cardoso
      Da Internet:
      Biosofia/Centro        Lusitano       de      Unificação       Cultural:
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Horta Pedagógica

  • 1. PREFEITURA MUNICIPAL DE TRINDADE – GOIÁS ESCOLA MUNICIPAL PROFESSORA SELMA FIGUEIREDO PROJETO HORTA PEDAGÓGICA (Alexandra Machado Costa – Assistente Social, pelo TPC do Setor Vida Nova) ABRIL, 2006 1
  • 2. SUMÁRIO 1. Apresentação 03 2. Justificativa 06 3. Relevância 08 4. Objetivos 09 5. Metas 10 6. Metodologia 11 7. Cronograma de Atividades 16 4. Bibliografia 17 2
  • 3. 1. Apresentação Este Projeto pretende orientar a ação que será empreendida pela Escola Municipal Profa. Selma Figueiredo, a partir da parceria que deverá se estabelecer entre a comunidade escolar (alunos, seus responsáveis e funcionários da escola) e órgãos do poder público municipal com vistas à implantação da Horta Escolar aqui idealizada. Vale lembrar que esta horta escolar vem sendo idealizada há tempos pela diretora da escola, profa. Valdivina, que inclusive vem conversando sobre a mesma com autoridades da prefeitura, com colegas de trabalho na escola e com membros da comunidade, sendo que todos apóiam a iniciativa e se dispõem a colaborar. Em uma destas conversas, a referida diretora solicitou à equipe de desenvolvimento do Trabalho de Participação Comunitária do Projeto Vida Nova, setor vizinho ao Setor Laguna – onde está situada a Escola Profa. Selma Figueiredo, o auxílio no esboço inicial do projeto. O pedido se deu em visita da referida equipe da escola, já que a grande maioria de alunos e alunas da escola Dna. Selma é oriunda do Setor Vida Nova. De forma simples e sucinta, aqui está o resultado desta solicitação, após conversas e encontro específico entre a diretora, suas auxiliares, a equipe do TPC do Vida Nova e assistentes sociais da Prefeitura Municipal de Trindade, pretendendo-se com este instrumento, elencar as primeiras diretrizes teóricas e metodológicas a serem desenvolvidas, voltadas para o sucesso da empreitada. Sabe-se que trabalhar crianças e adolescentes percebendo-os em seus contextos sócio-econômico e histórico-cultural, percebendo suas famílias, e a comunidade onde estão inseridas é garantia de sucesso para as relações de aprendizagem e educação com as mesmas. Por outro lado, a realidade das famílias brasileiras, e não é diferente neste município, é permeada por 3
  • 4. diferentes carências oriundas da problemática econômica e social que interferem na convivência familiar e comunitária dos membros das famílias e concomitantemente, no desenvolvimento cognitivo/emocional/físico/social de crianças e adolescentes. Com a Horta Escolar, a escola Profa. Selma se dispõe trabalhar com os familiares de seus educandos, convidando-os para uma atividade pedagógica, que não se caracterizará como trabalho, mas será organizada a partir de um voluntariado que estará temporariamente, (cada membro, com tempo de um ano de curso), participando de cada etapa de desenvolvimento do processo, que deverá ser contínuo e ampliar o acesso à cidadania e a qualidade de vida, na perspectiva da superação das desigualdades, da exclusão e da vulnerabilidade social. Ações como cavar, semear, limpar, regar estarão entremeadas com momentos para o grupo, quando o mesmo se encontrará para discutir sobre temas previamente sugeridos e escolhidos pelo próprio grupo, em reunião anterior. Além destes, os momentos de estudo do grupo deverão ser constantes, articulando e integrando, para tanto, ações diversas em parceria com entidades públicas e privadas. Alterando o ambiente cheio de cimento, poder-se-á utilizar o espaço lateral da escola, que corresponde aproximadamente a 700 metros quadrados, além da possibilidade de se aproveitar outros espaços pequenos, improvisando-se vasos e contentores (cercaduras de pneus velhos, por exemplo), criando pequenos canteiros de plantas aromáticas e medicinais por toda a área da escola. Ressaltamos aqui, o caráter libertário deste Projeto, lembrando que o trabalho de construção do Ser é um trabalho de reciprocidade entre o 4
  • 5. meio externo e a realidade psicológica que vai se construindo no vir a ser da existência humana. A horta pedagógica poderá ser um ponto de partida para a abordagem de temas como a educação alimentar, a prevenção da saúde e o tratamento alternativo com plantas naturais, a cadeia ecológica e a conservação da natureza, a questão da socialização e da venda da produção e técnicas de jardinagem, entre outros. Poderá se desenvolver um programa com pesquisas, passeios, palestras, seminários, comemorações festivas e oficinas, em meio às atividades rotineiras de acompanhamento e orientação do trabalho, que se darão da seguinte forma: Reunião com a equipe para Avaliação, Planejamento Geral e Estudo: mensal Reunião de Grupo para Estudo: quinzenal Reunião do Grupo para Discussão e Reflexão: mensal Estudo de Caso: mensal Freqüência do Grupo: conforme condições do voluntariado (diariamente, duas ou três vezes por semana). * Entende-se como Grupo, os responsáveis pelos estudantes, público alvo do Projeto. 5
  • 6. 2. Justificativa A implantação de hortas escolares e a constatação de que é preciso trabalhar também com a família de nossos estudantes das escolas de 1o. e 2o. graus são dois temas que estão na ordem do dia para educadores, assistentes sociais, ambientalistas, psicólogos, nutricionistas. Temas estes, que quando colocados na pauta para a sociedade em geral e para as comunidades escolares, mais especificamente, também agradam e empolgam. Não obstante, constata-se que a grande maioria das escolas públicas não possui uma horta escolar, a despeito de estudos que verificam e indicam que produzir uma horta na escola, de forma participativa, com toda a comunidade escolar interessada pode influenciar no modo de vida das pessoas envolvidas e até nas mais próximas, na comunidade; falta disposição, determinação e apoio. A horta escolar, além de garantir o acesso das famílias a produtos alimentícios saudáveis e de boa procedência, se constitui em um processo pedagógico rico e diversificado para partilha de experiências, implementação didática, aumento do conhecimento, crescimento pessoal e mudança de hábitos. As hortas pedagógicas são espaços de descoberta e aprendizagem; podem oferecer oportunidade às pessoas, de se ligarem à natureza, de fazerem parte dela, de perceberem que todo ser tem um lugar e um papel a desempenhar no mundo. Então aqui, se propõe o desafio de construirmos um espaço de educação e socialização, paralelo ao da sala de aula, enquanto expressão da cultura democrática, dialógica e de respeito com a vida humana que deve estar presente em todas as escolas. Com este Projeto, pretende-se ampliar o bem estar e a qualidade de vida, produzindo em toda a comunidade envolvida, uma transformação significativa no modo de pensar, de ver e de interagir com a realidade, o que 6
  • 7. deverá se refletir na aprendizagem, no nível de conhecimentos e no comportamento de nossos educandos. Sabe-se que muitas famílias cujas crianças e adolescentes estão em nossa escola, possuem problemas decorrentes do desemprego, de má alimentação, toxicomanias, agressividade e depressão, entre outros. Diante disto, a equipe deverá empreender, com as famílias dos educandos, atividades que favoreçam o refletir sobre questões relacionadas ao dia a dia destes, despertando sonhos, criando esperanças e caminhos, desvelando potenciais e capacitando para uma nova perspectiva de vida. “Na natureza, nada se perde, nada se cria, tudo se transforma” Lei de Lavoisier 7
  • 8. 3. Relevância - Para estudantes e responsáveis, este pretende vir a ser um meio de melhorar o nível de conhecimento, socialização e aprendizagem, bem como garantir a segurança alimentar; - Para a Escola Municipal Profa. Selma Figueiredo e a Prefeitura de Trindade, este Projeto é uma alternativa de trabalho pedagógico plausível para o alcance de determinados objetivos a serem explicitados; - Para a comunidade em geral, este Projeto atende aos interesses na medida em que compreende cada estudante e sua família em seu meio, atuando também junto aos problemas sociais da região. 8
  • 9. 4. Objetivos Geral: Contribuir com o processo de construção de uma política de educação que pretenda a inclusão, a habilitação e a promoção de seus educandos em um processo pedagógico interativo e integrador, que fomente, cultive e propague o respeito à vida, buscando para tanto, o apoio e a participação dos responsáveis destes educandos. Específicos: Desenvolver atividades relevantes no processo de formação escolar, com vistas à mudança de hábitos mediante uma nova consciência ambiental ; Deflagrar um programa de ação educativa que subsidie o trabalho com a horta pedagógica; Ampliar o bem-estar e o pensar coletivo do (a) usuário (a) direto e indireto do Projeto, fomentando a convivência familiar e comunitária; Exercer com eles (usuários) a cidadania, o “sentimento de pertença a uma comunidade”, o desvelar da própria dignidade; Trabalhar a auto-estima do (a) usuário (a), que precisa se acreditar, resgatando ou imprimindo neste, a confiança em suas capacidades; Melhorar as condições alimentares dos educandos e seus familiares. 9
  • 10. 5. Meta - Atendimento a famílias - - Suporte a ...................... que compõem a rede de educação municipal da região - - Plantar............mudas em tantos meses - - Começar a colher tais e tais em meses 10
  • 11. 6. Metodologia Tendo por base a práxis humana, este Projeto pretende ser um instrumento de mudança na realidade das famílias envolvidas, com vistas à ampliação e consolidação da cidadania e da qualidade de vida. O cuidado com as questões teóricas será relevante no desenvolvimento deste processo educativo que pensa pessoas concretas, posto que, não isoladas de suas condições materiais, sociais e culturais, e ainda, em construção permanente e dinâmica. Planejar elaborando conteúdos significativos, interessantes e variados, evitando sempre a transmissão bancária e as imposições, é um desafio permanente que exige da equipe de profissionais que acompanharão a horta pedagógica, uma participação efetiva e persistentemente construída no dia a dia do trabalho e um constante sair de si, compreendendo cientificamente a realidade do outro, para atuar sobre ela. O processo de avaliação crítica do cotidiano deve ser uma constante neste projeto em que, perceber os efeitos é tão importante quanto planejar as ações. O Planejamento e as Avaliações devem ser mensais, e nestes momentos dever-se-ão incluir o Estudo de Casos e o Momento de Estudo. O Estudo de Casos é um instrumento utilizado quando a situação do atendimento da família ou de um membro seu se torna um problema. A equipe da horta deverá, então, selecionar um caso a cada mês, para que seja estudado a fim de se buscar os encaminhamentos necessários. O Estudo de Casos pode se orientar pelos seguintes passos: 1. Identificar as Forças Impulsoras e as Forças Restritivas ao desenvolvimento da família ou pessoa em questão; 11
  • 12. 2. Definir estratégias; 3. Responsabilizar (definir) pessoas pelos encaminhamentos; 4. Avaliação; 5. Resultados. O Estudo de Casos é uma troca maior de informações; é um momento ímpar para a crítica aberta da realidade, e requer uma postura ética, um sair do senso comum, da superficialidade. Não se fala aqui, de julgamento, mas compreensão e estudo do caso. Ele orienta o cotidiano, repleto de relações rápidas. Vincula o particular com o geral, o momento com a história, o encaminhamento com a conseqüência. O Momento de Estudo da equipe subsidia a mesma com conteúdos que forneçam motivação, esperança e direção ao dia a dia do trabalho, tanto sob o aspecto dos temas gerais relevantes levantados com o grupo quanto sob o aspecto teórico e prático específico para o desenvolvimento da horta. A avaliação do projeto tem função sempre diagnóstica, e nunca punitiva, devendo ser feita por todos os integrantes. Serve para subsidiar o planejamento, fundamentando novas decisões. Os momentos de avaliações e de Estudo de Casos (que é uma avaliação), requerem certa formalidade. Não devem ser feitos às pressas, em intervalos, ou em qualquer ambiente. A Reunião do Grupo é um momento de propiciar o desvelar dos temas que permeiam e incomodam o dia a dia das famílias, emperrando o desenvolvimento dos educandos nas atividades escolares e sociais. É o momento dos objetivos, das sugestões. Deve ser preparada, atrativa, agradável, participativa. 12
  • 13. Os momentos destinados à prática, não serão apenas um momento de produção material, mas um caminho para aprendizagem, contando com a criatividade e perseverança dos educadores, que trabalharão em uma sistemática que objetive uma educação para a cidadania, a saúde, os valores, os direitos e deveres, a educação ambiental, incentivando os integrantes a conversarem sobre a realidade do grupo, refletindo e analisando os gestos, as relações e atividades rotineiras da vida, os hábitos, os comportamentos. A autora Maria Luiza de Souza, no livro Desenvolvimento de Comunidade e Participação, sugere os seguintes cuidados com a abordagem no trabalho comunitário: - Evitar “autoritarismo e intimidação, não só através da palavra, mas também de gestos e atitudes autoritárias e discriminatórias”; - Não se mostrar “incapaz de transmitir alguma mensagem, revelando insegurança e subserviência”; - Buscar “achegar-se tentando uma relação de cooperação. Mostrando autoridade sem autoritarismo. No que diz e no que faz; despertando interesse e curiosidade na população; deixando e levando elementos de interesse e indagações, despertando intenção de novos encontros e ações conjuntas”. Um aspecto muito importante, é que as partes tenham clareza e compreensão quanto aos objetivos do trabalho. Ao profissional que compõe esta equipe, se faz necessária perspicácia e aprimoramento constantes, segurança e confiança mútua. O profissional também precisa se acreditar. Os (as) usuários (as) precisam admirá-lo. Este profissional precisa se conhecer, se superar. Saber de sua dignidade, suas habilidades e limitações. Pedir ajuda, reconhecendo que a família ou pessoa em questão tem jeito. 13
  • 14. É preciso saber qual é a família que estamos atendendo. Estas famílias precisam de apoio psicosocial quase sempre; precisam se sentir acolhidas e respeitadas.A família não pode ser objeto de preconceitos e agressividade por parte dos profissionais, que devem evitar os juízos de valor, as discriminações, os estereótipos e rótulos. Faz-se necessário a realização de uma pesquisa que descreva a realidade bio-psico-social com os usuários, com o objetivo de, não só conhecer, como também interagir, desvelando o universo de cada usuário, suas aspirações, visão de mundo e limitações, usando para tanto, a pesquisa participante. Para implantação do Projeto Horta Pedagógica, é preciso que se estabeleçam parcerias entre a escola e outros órgãos públicos municipais afins ao Projeto, como a Secretaria Municipal do Meio Ambiente e a Agência Rural, que deverão orientar tecnicamente, em projetos paralelos, sobre o plantio e os cuidados necessários ao desenvolvimento das sementes e mudas. Também serão necessárias sementes, placas identificadoras, ferramentas. Muitos familiares contribuirão com sementes e mudas de plantas, provavelmente. Todas as atividades deverão ser documentadas: anotar, fotografar e filmar são recursos indispensáveis. Foram citadas as seguintes espécies de plantações: abobrinha, chuchu, mandioca, milho, alface, tomate, couve, cenoura, beterraba, espinafre, brócolis, agrião, tomate, coentro, abóbora, cebola, cebolinha, salsa, poejo, hortelã, morango, amora, banana, laranja, mamão, acerola, caju, maracujá, mexerica, limão e abacate, não se esquecendo de fazer casinhas para possíveis aves que freqüentarão o ambiente. Como a maior dificuldade será a água, a sugestão é que se fure um mini poço artesiano. 14
  • 15. As hortas escolares têm papel estético, educativo e prático (alimentam). É interessante que sigam procedimentos da agricultura biológica, com adubação verde e compostagem, considerando-se que os resíduos de origem animal, frescos, podem desenvolver parasitas e colocar a saúde das plantas e de seus usuários em risco, e ainda, que se discuta sobre os impactos ambientais da agricultura convencional comparando a qualidade dos alimentos biológicos e convencionais, reforçando a necessidade de promovermos formas mais saudáveis e sustentáveis de produzir alimentos. Dentro da sala de aula, pode-se, por exemplo, montar um vermicompostor, que ajuda a clarificar o conceito de material biodegradável e permite que se observe a atividade dos invertebrados e microorganismos. Neste processo, estimula-se o respeito pelas diferentes formas de vida – descobre-se que muitos insetos (joaninhas, aranhas...) e outros animais (sapos, lagartos...) não só são inofensivos, como são úteis. Recomenda-se a rotação das culturas e a consociação de plantas, isto é, o cultivo de plantas diferentes na vizinhança umas das outras. Sabe-se que a urtiga é um excelente fertilizante e protetor contra pragas e doenças; que o trevo branco diminui a lagarta da couve e do repolho. As ervas aromáticas também têm um efeito protetor (de doença) e repulsivo (de insetos) muito eficaz. Daí a sugestão, aqui, de criarmos uma horta-jardim, já que a precaução é um princípio básico da agricltura biológica. 15
  • 16. 7. Cronograma de Atividades Atividades/Mês Abr Mai Jun Jul Ago Set Apresentação do Projeto X X Planejamento X X X X X Avaliação X X X X X X Reunião c/ usuários (as) X X Pesquisa X Seminário X Oficinas X Concursos Poesia desenh o ou Redaçã o Festas Dia Da Prima Caipi vera ra Campanha do Agasalho X Gincana da Família X Caminhada X Passeio X Aragem Plantio Colheita 16
  • 17. 7. Bibliografia NETTO, José Paulo. Falcão, Maria do Carmo - Cotidiano: Conhecimento e Crítica 2º Ed. São Paulo: Cortez, 1999. SOUZA, Maria Luiza de. Desenvolvimento de Comunidade e Participação. 1º edição São Paulo: Cortez, 1997 PAVÃO, Ana Maria Braz. O Princípio de Autodeterminação no Serviço Social: Visão Fenomenológica. 3º edição. São Paulo: Cortez, 1984. FALEIROS, Vicente de Paula. O que é Política Social. 3º edição. São Paulo: editora Brasiliente, 1988 Foram utilizados os seguintes textos: 01. O conceito de participação social na perspectiva de integração e de transformação, Profª. Maria Noelia de O. Scandian 02. Motivos Individuais e Objetivos do Grupo: Introdução, Zander A. e Cartwright em Dinâmica de Grupo e Pesquisa 03. O homem à procura de um estilo de vida, Adam Schaff 04. Indivíduo e Sociedade, Adam Schaff 05. O processo grupal, O indivíduo e as Instituições. Silvia.Tatiana Murer Lane, 06. Movimentos sociais urbanos: balanço crítico. Ruth C. L Cardoso Da Internet: Biosofia/Centro Lusitano de Unificação Cultural: www.centrolusitano.org 17