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Niilismo de
Nietzsche
Componentes:
Bárbara Caldeira
Bruna Maestrello
Daiana Belli
Natália Seghetto
Rodrigo Zonatto
Yasmin Machado
O movimento Niilista teve seu inicio no
século XIX na Rússia, quando esta ainda
estava dividida em czares. Para os russos o
niilismo era mais voltado aos conceitos
religiosos, eles negavam tudo que era
referente a Deus, ao espírito e a alma,
focavam a sua luta a favor dos
trabalhadores e contra os ideais e ilusões
pré-moldados da época.
O filósofo Friedrich Nietzsche acreditava que essa
filosofia abrangia campos mais amplos do que
apenas a religião, tudo partindo da ideia da morte de
Deus. Essa chamada morte não se aplicava apenas
à figura religiosa, mas também às filosofias, culturas,
ideologias e valores que outrora tinham como tarefa
enganar e consolar o homem.
Com a morte de Deus surgiria o chamado Super-
Homem, que segundo Nietzsche, é aquele que se
conforma com essa realidade e não precisa mais de
ilusões porque aceita sua vida caótica e sem
sentido.
“E Zaratustra assim falou ao povo: „Eu vos ensinarei o que
é o Super-Homem. O homem é algo que deve ser
superado. O que fizestes para superá-lo? Todos os seres,
até hoje, criaram algo que ia além de si mesmos: e vós, ao
contrário, quereis ser o refluxo dessa grande vaga, e voltar
a serem animais em vez de superar o homem? O que é o
macaco para o homem? Algo que faz rir, ou algo que
provoca um doloroso senso de vergonha? A mesma coisa
será o homem para o Super-Homem: um motivo de riso ou
dolorosa vergonha. [...]” (Nietzsche, Assim falou
Zaratustra.)
A palavra niilismo deriva do latim „nihil‟ que
significa nada. A essência do niilismo é essa: o
nada, a falta de sentido. O niilismo pode ser
divido em dois: passivo e ativo. O niilismo
passivo é negação, nega-se a vida em geral em
função de algo que se possa vir a ter
futuramente. Niilismo ativo pode ser definido
como uma força, luta, aceitar a vida sem crer
que exista algo maior que si e aproveitar dessa
forma. Sem se sentir, ou estar preso a nada.
Segundo Nietzsche a morte da divindade seria
o ponto mais alto para que houvesse uma
grande mudança tanto no modo de pensar
como no de agir, ele se considerava o „primeiro
niilista perfeito da Europa‟. O niilismo na visão
do filósofo não consiste apenas na depreciação
dos valores antes aceitos, essa filosofia estaria
no meio, dividindo o anoitecer dos antigos
deuses e o amanhecer de um novo mundo.
“Quando uma pessoa chega à convicção
fundamental de que tem de ser comandada, torna-
se „crente‟; inversamente, pode-se imaginar um
prazer e força na autodeterminação, uma liberdade
da vontade, em que um espírito se despede de
toda crença, todo desejo de certeza, treinado que
é em se equilibrar sobre tênues cordas e
possibilidades e em dançar até mesmo à beira de
abismos. Tal espírito seria o espírito livre por
excelência.”(NIETZSCHE, 2002, p.241)

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Nietzsche 1 2

  • 1. Niilismo de Nietzsche Componentes: Bárbara Caldeira Bruna Maestrello Daiana Belli Natália Seghetto Rodrigo Zonatto Yasmin Machado
  • 2. O movimento Niilista teve seu inicio no século XIX na Rússia, quando esta ainda estava dividida em czares. Para os russos o niilismo era mais voltado aos conceitos religiosos, eles negavam tudo que era referente a Deus, ao espírito e a alma, focavam a sua luta a favor dos trabalhadores e contra os ideais e ilusões pré-moldados da época.
  • 3. O filósofo Friedrich Nietzsche acreditava que essa filosofia abrangia campos mais amplos do que apenas a religião, tudo partindo da ideia da morte de Deus. Essa chamada morte não se aplicava apenas à figura religiosa, mas também às filosofias, culturas, ideologias e valores que outrora tinham como tarefa enganar e consolar o homem. Com a morte de Deus surgiria o chamado Super- Homem, que segundo Nietzsche, é aquele que se conforma com essa realidade e não precisa mais de ilusões porque aceita sua vida caótica e sem sentido.
  • 4. “E Zaratustra assim falou ao povo: „Eu vos ensinarei o que é o Super-Homem. O homem é algo que deve ser superado. O que fizestes para superá-lo? Todos os seres, até hoje, criaram algo que ia além de si mesmos: e vós, ao contrário, quereis ser o refluxo dessa grande vaga, e voltar a serem animais em vez de superar o homem? O que é o macaco para o homem? Algo que faz rir, ou algo que provoca um doloroso senso de vergonha? A mesma coisa será o homem para o Super-Homem: um motivo de riso ou dolorosa vergonha. [...]” (Nietzsche, Assim falou Zaratustra.)
  • 5. A palavra niilismo deriva do latim „nihil‟ que significa nada. A essência do niilismo é essa: o nada, a falta de sentido. O niilismo pode ser divido em dois: passivo e ativo. O niilismo passivo é negação, nega-se a vida em geral em função de algo que se possa vir a ter futuramente. Niilismo ativo pode ser definido como uma força, luta, aceitar a vida sem crer que exista algo maior que si e aproveitar dessa forma. Sem se sentir, ou estar preso a nada.
  • 6. Segundo Nietzsche a morte da divindade seria o ponto mais alto para que houvesse uma grande mudança tanto no modo de pensar como no de agir, ele se considerava o „primeiro niilista perfeito da Europa‟. O niilismo na visão do filósofo não consiste apenas na depreciação dos valores antes aceitos, essa filosofia estaria no meio, dividindo o anoitecer dos antigos deuses e o amanhecer de um novo mundo.
  • 7. “Quando uma pessoa chega à convicção fundamental de que tem de ser comandada, torna- se „crente‟; inversamente, pode-se imaginar um prazer e força na autodeterminação, uma liberdade da vontade, em que um espírito se despede de toda crença, todo desejo de certeza, treinado que é em se equilibrar sobre tênues cordas e possibilidades e em dançar até mesmo à beira de abismos. Tal espírito seria o espírito livre por excelência.”(NIETZSCHE, 2002, p.241)