2. A DIALÉTICA DO ESCLARECIMENTO
Aufklärung, em alemão, significa “esclarecimento” e foi uma das
palavras mais utilizadas nas analises feitas pelos pensadores da escola de
Frankfurt.
Pode-se dizer que o pensamento da escola de Frankfurt tenha sido
muito influenciado pelo de Nietzsche, filósofo do século 19 que pregava sobre
o excesso de razão que levava a humanidade a um inconsciente declino. Os
principais filósofos da Escola, Adorno e Horkheimer, criticaram muito esse
excesso de razão, mas ao contrario de Nietzsche, seguiram por uma linha que
condenava sem a possibilidade de uma salvação por equilíbrio.
3. O Marxismo que os pensadores seguiam era desfocado dos partidos
comunistas, muito comuns na época. Suas analises se baseavam no fato de
que a razão estava seguindo caminhos sem a presença da ética, o excesso de
razão a tornava uma falha, ou como dizem em sua principal obra, uma razão
“podre”.
Um dos mais interessantes trabalhos desses dois filósofos e da Escola foi a
analise dos regimes totalitários, mostrando que não foram frutos de uma
irracionalidade e sim desse excesso de razão. Essa distorção do Aufklärung.
4. A RAZÃO TÉCNICA
A mídia e a cultura das massas pregavam muito fielmente os ideais
e padrões a serem seguidos – E ainda o fazem! – levando uma propagação
gigante dessa “razão podre”. O “Ser feliz” sendo rapidamente substituído pelo
“Ter Felicidade”. A razão avançou muito a sociedade isso é um fato, mas essa
manipulação que começou no século vinte e foi tão fortemente analisada por
esses pensadores está presente nas mentes da humanidades, mas há sempre
uma volta negativa quando não há um equilíbrio compreensivo.
5. WALTER BENJAMIM E A IMPRENSA
Walter Benjamim foi o primeiro pensador a criticar essas expansão
exacerbada da mídia. Suas analises mostram como o capitalismo torna a
cultura apenas comercial.
Métodos da imprensa que poderiam ser úteis na transmissão da cultura
passam a métodos de manipulação. Bom exemplo disso aconteceu na
Segunda Grande Guerra, assim que conquistou paris, Hitler rapidamente
encheu os cinemas franceses de filmes nazistas. Com certeza ganhou vários
entusiastas para seu partido com essa atitude.
6. TEORIA CRITICA DE HORKHEIMER
Max Horkheimer, em sua obra de 1937, intitulada Teoria Tradicional e Teoria
Crítica tem por objetivo opor-se ao que é designado pela expressão Teoria Tradicional,
que remonta ao Discurso do Método, de Descartes. Para Horkheimer, a Teoria
Tradicional permanecia alheia à conexão global dos setores de produção. A Teoria
Tradicional não se ocupa com as origens sociais dos problemas e as situações reais e
acaba, portanto, por ser mais abstrata e estranha à realidade. A fundamentação para a
distância da prática, na Teoria Tradicional, é justificada pela proteção das tensões em
relação ao sábio, propiciando a ele uma estrutura segura para sua atividade
7. A Teoria Crítica, por sua vez, pretende desenvolver uma série de teorias
atentas aos problemas sociais, como a desigualdade de classes, não somente
no ponto de vista sociológico, mas também filosófico. Mais do que interpretar
os acontecimentos, a Teoria Crítica pretende transformar o mundo. No epilogo
do livro de Horkheimer, há uma interessante passagem sobre o conceito de
Teoria Crítica. O homem seria o objeto, como produtor de seu próprio caminho
histórico, sendo que tudo não depende apenas da natureza, mas também do
homem que tem poder sobre ela.
8. ADORNO E O “AMERICAN WAY OF
LIFE”
Com os avanços nazistas, os filósofos da escola de Frankfurt viram-se
obrigados a se refugiarem em outros países, ele foi convidado a ir para os
EUA, onde o capitalismo já estava fortemente enraizado, Adorno dedicou-
se a estudar o modo de vida dos americanos, e a exaltação do
consumismo e uma falsa sensação de liberdade que encobria um padrão
nas atitudes da sociedade daquele país.
9. Primeira Geração
Max Horkheimer
Theodor W. Adorno
Herbert Marcuse
Friedrich Pollock
Erich Fromm
Otto Kirchheimer
Leo Löwenthal
MEMBROS
Segunda Geração
Jürgen Habermas
Franz Neumann
Oskar Negt
Alfred Schmidt
Albrecht Wellmer
Axel Honneth