3. O que é TGA?
o corpo de conhecimentos a respeito
das organizações e do processo de
administrá-las. É composta por
princípios, proposições e técnicas em
permanente elaboração
4. Áreas de atuação dos
Administradores
Gestão Financeira
Gestão de recursos humanos
Gestão de operações da produção
Gestão de marketing
5. CONCEITOSCONCEITOS
Administração é o processo de conjugar
recursos humanos e materiais de forma a
atingir fins desejados, através de uma
organização
Organização é uma combinação de esforços
individuais que tem por finalidade realizar
propósitos coletivos
Funções Administrativas: planejamento,
organização, liderança ou direção, avaliação
e controle
6. Teorias da AdministraçãoTeorias da Administração
ANO TEORIA ÊNFASE
1903 ADM. CIENTÍFICA TAREFAS
1916 CLÁSSICA ESTRUTURA
1932 RELAÇÕES HUMANAS PESSOAS
1947
BUROCRACIA E
ESTRUTURALISTA
ESTRUTURA
1951
CIBERNÉTICA E
SISTEMAS
AMBIENTE
1954 NEOCLÁSSICA ESTRUTURA
1957 COMPORTAMENTAL PESSOAS
1972 CONTINGÊNCIA AMBIENTE E TECNOLOGIA
1982 NEO-SCHUMPETERIANA TECNOLOGIA
8. ADMINISTRAÇÃO
CIENTIFICA
Era um trabalho que se deu no chão de fábrica junto ao
operariado, voltado para a sua tarefa. Preocupa-se exclusivamente
com as técnicas de racionalização do trabalho do operário através
do estudo dos tempos e movimentos. Começar por baixo,
efetuando um paciente trabalho de análise das tarefas de cada
operário, decompondo seus movimentos e processos de trabalho,
aperfeiçoando-os e racionalizando-os gradativamente.
9. Foi verificado que um operário médio produzia menos do que
era potencialmente capaz com o equipamento disponível.
Conclui-se que o operário não produzia mais, pois seu colega
também não produzia. Daí surgiu a necessidade de criar
condições de pagar mais ao operário que produz mais
10. Abordagem da Teoria da Administração Cientifica, criada por
Taylor, é a ênfase nas tarefas, e tem como objetivo o aumento da
eficiência operacional, através da aplicação de métodos da ciência,
como estudo de tempos e movimentos, seleção cientifica do
operário, aplicação do método planejado racionalmente, medidas
para reduzir ou neutralizar a fadiga, estabelecimento de padrões de
produção, eliminando assim o desperdício e as perdas sofridas
pelas industrias
13. Administração CientíficaAdministração Científica
PADRÃO DE
PRODUÇÃO
PLANO DE
INCENTIVO
SALARIAL
SUPERVISÃO
FUNCIONAL
CONDIÇÕES
AMBIENTAIS
TRABALHO
MÁXIMA
EFICIÊNCIA
TEMPOS E
MOVIMENTOS
SELEÇÃO
CIENTÍFICA DO
TRABALHADOR
DETERMINA
ÇÃO DO
“BEST WAY”
LEI DA
FADIGA LUCROS E
SALÁRIOS
Organização Racional do Trabalho
14. Os Quatros principais princípios da
administração cientifica:
Planejamento:
substituir no trabalho e critério individual do
operário, na execução das tarefas pelos
métodos baseados em procedimentos
científicos, ou seja, substituir a improvisação
pela a ciências, por meio do planejamento do
método.
15. Segundo principio
Preparo:
Para Garantir a eficiência do operário tornava-
se a necessário as seleções dos mais aptos,
treina-los na execução dos métodos. Alem de
preparar a mão de obra, énecessário o
preparo das maquinas e equipamentos, o
arranjo físico e a disposição racional das
ferramentas e dos materiais.
16. Terceiro
Controle:
controlar o trabalho para se certificar que o
mesmo esta sendo executado de acordo com
as normas estabelecidas. O tempo-padrão
( estabelecimento de tempos e padrões de
produção por meio da cronometragem para
definir o tempo médio necessário para a
execução de determinada tarefa) , passou a
ser uma forma de controle do desempenho
dos operários
18. ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA
Tempo-padrão
Plano de incentivo Salarial
Trabalho em Conjunto
Gerentes planejam, Operários executam
Desenhos de cargos e tarefas
Divisão do Trabalho especialização do
operário
Supervisão
Ênfase na Eficiência
Homo economicus
Condições de Trabalho
Padronização
Princípio da exceção
19. Teoria Clássica da Administração
Destaque: Henri Fayol (1916)
Ênfase: Na estrutura
Classificação das atividades da
empresa:
• Funções técnicas, comerciais, de
segurança, contábeis, financeiras, e
administrativas
• Função Administrativa paira sobre
todas as outras
• Consiste em: prever, organizar,
comandar, coordenar, e controlar
20. A Teoria Clássica da Administração
Foi idealizada por Henri Fayol. Caracteriza-se
pela ênfase na estrutura organizacional, pela
visão do Homem Econômico e pela busca da
máxima eficiência. Sofreu críticas como a
manipulação dos trabalhadores através dos
incentivos materiais e salariais e a excessiva
unidade de comando e responsabilidade
21. Funções básicas da empresa
1. Funções Técnicas
2. Funções Comerciais
3. Funções Financeiras
4. Funções contábeis
5. Funções Administrativas
6. Funções de Segurança
23. RESUMOS: DA TEORIA CIENTÍFICA E TEORIA
CLÁSSICA
TEORIA CIENTÍFICA Taylor
Grande parte das corporações mundiais que conhecemos hoje
foi impulsionada ou transformada pela Revolução Industrial.
Na virada do século XIX, Taylor desenvolveu estudos a respeito
de técnicas de racionalização do trabalho do operário.
A característica mais marcante do estudo de Taylor é a busca
de uma organização científica do trabalho, enfatizando tempos e
métodos e por isso é visto como o precursor da Teoria da
Administração Científica.
Taylor defendia os seguintes princípios:
· Seleção Cientifica do Trabalhador – O trabalhador deve
desempenhar a tarefa mais compatível com suas aptidões.
· Tempo-padrão – O trabalhador deve atingir no mínimo a
produção- padrão estabelecido pela gerência.
· Plano de Incentivo salarial – A remuneração dos funcionários
deve ser proporcional ao número de unidades produzidas
24. · Trabalho em conjunto – Os interesses dos funcionários (altos
salários) e da administração (baixo custo de produção) podem ser
conciliados, pois quando o trabalhador produz muito, sua remuneração
aumenta e a produtividade da empresa também.
· Gerentes Planejam Operários Executam – o planejamento deve
ser de responsabilidade exclusiva da gerencia, enquanto a execução
cabe aos operários e seus supervisores.
· Divisão do Trabalho – Uma tarefa deve ser dividida no maior
número possível de subtarefas. Quanto menor e mais simples a tarefa,
maior será a habilidade do operário em executar a tarefa.
· Supervisão – Também deve ser funcional, ou seja, especializada
por área. A função básica do supervisor, como o próprio nome indica, é
controlar o trabalho dos funcionários.
· Ênfase na eficiência – Existe uma única maneira certa de
executar uma tarefa (the Best way). Para descobrir-la, a administração
deve empreender um estudo de tempos e métodos, decompondo os
movimentos das tarefas executadas pelos tarabalhadores.
25. Considerações acerca da administração Cientifica
de Taylor
Enfoque mecanicista do ser humano – A visão da organização como
uma máquina. A partir dessa concepção, cada funcionário é
considerado uma mera engrenagem no corpo da empresa, tendo
desrespeitada sua condição de ser humano.
· Homo economicus – o incentivo monetário, apesar de
importante, não se revela suficiente para promover a satisfação dos
trabalhadores. O reconhecimento do trabalho, os incentivos morais e a
auto – realização são aspectos fundamentais
· Superespecialização do operário – com a fragmentação das
tarefas, a qualificação do funcionário passa a ser supérflua. Ele passa
a desenvolver tarefas cada vez mais repetitivas, monótonas e
desarticuladas do processo como um todo.
· Exploração dos empregados – A administração Cientifica
legitima a exploração dos operários, em prol dos interesses patronais.
26. TEORIA CLÁSSICA DE FAYOL
Paralelamente aos estudos de Taylor, o engenheiro francês Henry
Fayol defendia princípios semelhantes na Europa.
Fayol relacionou quatorze princípios básicos, que podem ser
estudados de forma complementar a de Taylor.
· Divisão do Trabalho – a especialização dos funcionários, dos
executivos da administração aos operários da fábrica, favorece a
eficiência na produção, aumentando a produtividade.
· Autoridade e Responsabilidade – autoridade é o direito dos
superiores hierárquicos de dar ordens que serão supostamente
obedecidas; responsabilidade é a contrapartida da autoridade.
· Unidade de Direção – o controle único é possibilitado com a
aplicação de um plano para o grupos de atividades com os mesmos
objetivos.
· Unidade de Comando – um empregado deve receber ordens de
apenas um supervisor, evitando contra-ordens.
· Disciplina – necessidade de se estabelecer normas de conduta e
de trabalho, válidas para todos os funcionários. A ausência de
disciplina joga a organização no caos.
·
27. Prevalência dos interesses Gerais – os interesses gerais da corporação
devem prevalecer sobre os interesses individuais.
· Remuneração – deve ser suficiente para garantir a satisfação dos
funcionários e da organização.
· Centralização – as atividades cruciais da organização e a
autoridade para a sua adoção devem ser centralizadas.
· Hierarquia (cadeia Escalar) – defesa incondicional da estrutura
hierárquica, respeitando á risca uma linha de autoridade fixa.
· Ordem – deve ser mantida em toda a organização, preservando um
lugar para cada coisa (pessoa) e cada coisa (pessoa)em seu lugar.
· Equidade – a justiça deve prevalecer também no ambiente de
trabalho, justificando a lealdade e a devoção dos funcionários a empresa.
· Estabilidade dos funcionários – a alta rotatividade do pessoal tem
consequências negativas sobre o desempenho da organização e o moral
dos trabalhadores.
· Iniciativa – deve ser entendida como a capacidade de estabelecer
um plano e cumpri-lo.
28. · Espírito de Corpo – (“Sprit de corps”) – O trabalho deve ser conjunto,
facilitado pela comunicação dentro das equipes.Os componentes de um mesmo
grupo precisam ter consciência consciências de classe, para com isso defender
seus propósitos.
Ao lado dos princípios gerais, Fayol enunciou as funções precípuas da
gerência administrativa. O conjunto das funções administrativas forma o processo
administrativo. São elas:
Planejar - significa estabelecer os objetivos da organização, especificando a forma
como serão atingidos. Parte de uma sondagem do futuro, desenvolvendo um plano
de ações para atingir os objetivos traçados.
Comandar - significa fazer com que os subordinados executem o que deve ser
feito.
Organizar - é a forma de coordenar todos os recursos da empresa, sejam humanos,
financeiros ou materiais, alocando-os da melhor forma, segundo o planejamento
traçado.
Controlar - o controle das atividades desenvolvidas permite maximizar a
probabilidade de que tudo ocorra conforme as regras estabelecidas e as ordens
ditadas.
Coordenar - a implantação de qualquer planejamento seria inviável sem a
coordenação das atitudes e esforços de toda a organização (departamentos e
pessoal), tendo em vista os objetivos traçados.
29. Considerações acerca da Teoria Clássica
Obsessão pelo comando - Fayol centrou seus estudos na
unidade do comando, na autoridade e na responsabilidade.
A empresa como sistema fechado – outra crítica
frequentemente endereçada à administração clássica é que
considerava a empresa como um sistema fechado.
Não é raro encontrarmos a utilização indistinta dos
termos administração cientifica e administração clássica. Entretanto,
as diferenças entre as duas são patentes.
· A administração cientifica surgiu no chão da fábrica. Conforme o
próprio nome indica, preconizava a adoção de métodos racionais e
padronizados, a máxima divisão de tarefas e o enfoque centrado na
produção.
· A administração clássica, que teve origem na alta administração,
enfatiza a estrutura formal da organização e a adoção de princípios e
funções administrativas necessárias a realização do trabalho.
30. Teoria das Relações Humanas
Década de 30
Ênfase: Nas pessoas
Pressupostos:
• Incentivo econômico não é a única
forma motivadora
• O trabalhador não se comporta
como um ser isolado
• A especialização funcional não cria
necessariamente a organização
mais eficiente
31. Teoria das Relações Humanas
Questões Abordadas
Integração social
Comportamento social
Recompensas e punições
Grupos informais
Relações intergrupais
Motivação
Liderança
Comunicação
Organização Informal
Dinâmica de Grupo
Processo Decisório
Mudança Organizacional
32. Teoria das Relações Humanas
As Necessidades Humanas Básicas
FISIOLÓGICAS
PSICOLÓGICAS
AUTO-
REALIZAÇÃO
Status / Prestígio
Afeição
Pertença
Segurança
Desenvolvimento
INTELECTUAL e
ESPIRITURAL
33. Teoria das Relações Humanas
Apreciação Crítica
Confronto das Idéias Clássicas
Crença na possibilidade de superação
do conflito
Ingenuidade
Enfoque manipulador: colocar a
organização informal a serviço da
organização formal
34. Burocracia - 1947
Destaque: Max Weber
Ênfase: Na estrutura
Origens da Burocracia:
Racionalidade
Ética Protestante
Características:
Caráter legal e normativo
Formalidade das
comunicações
Racionalismo e divisão do
trabalho
Impessoalidade e hierarquia
Rotinas e procedimentos
padronizados
Meritocracia
Profissionalização
Especialização da
administração
Previsibilidade
35. Burocracia
Dilemas e disfunções:
Tendência de organizações burocráticas
transformarem-se em carismáticas ou
tradicionais
Dificuldade de cumprimento irrestrito de regras
Apego exagerado a regulamentos
Formalismo e papelório
Resistência a mudanças
Impessoalidade e categorização
Abusos de autoridade
Conflitos com o público
36. CARÁTER LEGAL DAS NORMAS E
REGULAMENTOS
A burocracia é uma organização ligada por normas e regulamentos
estabelecidos previamente por escrito. Em outros termos, é uma
organização baseada em uma legislação própria que define
antecipadamente como a organização burocrática deverá funcionar.
As normas e regulamentos são escritos e também são exaustivos porque
cobrem todas as áreas da organização, prevêem todas as ocorrências e
as enquadram dentro de um esquema definido capaz de regular tudo o
que ocorra dentro da organização.
As normas e os regulamentos são legais porque conferem às pessoas
investidas da autoridade um poder de coação sobre os subordinados e
os meios coercitivos capazes de impor a disciplina.
Assim, a burocracia é uma estrutura social legalmente organizada.
37. CARÁTER FORMAL DAS COMUNICAÇÕES
A burocracia é uma organização ligada por comunicações escritas.
Regras, decisões e ações administrativas são formuladas e registradas
por escrito.
Daí o caráter formal da burocracia: todas as ações e os procedimentos
são feitos para proporcionar comprovação e documentação adequadas,
bem como assegurar a interpretação unívoca das comunicações.
Como as comunicações são feitas repetitiva e constantemente, a
burocracia lança mão de rotinas e formulários para facilitar as
comunicações e rotinizar o preenchimento de sua formalização.
Assim, a burocracia é uma estrutura social formalmente organizada.
38. CARÁTER RACIONAL E DIVISÃO DO TRABALHO
A burocracia é uma organização que se caracteriza por uma sistemática
divisão do trabalho.
A divisão do trabalho atende a uma racionalidade: sua adequação aos
objetivos a serem atingidos.
Daí decorre a eficiência da organização e o aspecto racional da
burocracia.
A divisão sistemática do trabalho e do poder estabelece as atribuições de
cada participante.
Cada participante tem um cargo específico e uma esfera de competência
e responsabilidade: deve saber qual sua tarefa, sua capacidade de
comando e quais os limites, direitos e deveres para não ultrapassá-los e
não interferir na competência alheia nem prejudicar a estrutura existente.
Assim, a burocracia é uma estrutura social racionalmente organizada.
39. IMPESSOALIDADE NAS RELAÇÕES
A distribuição das atividades é feita impessoalmente em termos de
cargos e funções e não de pessoas envolvidas.
Daí o caráter impessoal da burocracia.
A administração da burocracia é realizada sem considerar as pessoas
como pessoas, mas como ocupantes de cargos e de funções.
O poder de cada pessoa é impessoal e deriva do cargo que ocupa.
A obediência prestada pelo subordinado ao superior também é
impessoal, . Ele obedece ao superior, não em consideração à sua
pessoa, mas ao cargo que o superior ocupa.
A burocracia precisa garantir a sua continuidade ao longo do tempo: as
pessoas vêm e vão, os cargos e funções permanecem.
Assim, a burocracia é uma estrutura social organizada impessoalmente.
40. HIERARQUIA DA AUTORIDADE
A burocracia é uma organização que estabelece os cargos segundo o
princípio da hierarquia. Cada cargo inferior deve estar sob o controle e
supervisão de um cargo superior. Nenhum cargo fica sem controle ou
supervisão.
Daí a necessidade da hierarquia da autoridade para definir as chefias
nos vários escalões de autoridade.
Todos os cargos estão dispostos em uma estrutura hierárquica que
encerra privilégios e obrigações definidos por regras específicas.
A distribuição de autoridade faz com que o subordinado fique protegido
da ação arbitrária do seu superior, pois as ações de ambos se
processam dentro de um conjunto mutuamente reconhecido de regras.
Assim, a burocracia é uma estrutura social hierarquicamente
organizada.
41. ROTINAS E PROCEDIMENTOS PADRONIZADOS
A burocracia é uma organização que fixa as regras e normas técnicas
para o desempenho de cada cargo.
O ocupante de um cargo não faz o que quer, mas o que a burocracia
impõe a ele.
As regras e normas técnicas regulam a conduta do ocupante de cada
cargo, cujas atividades são executadas de acordo com rotinas e
procedimentos.
A disciplina no trabalho e o desempenho no cargo são assegurados por
um conjunto de regras e normas que ajustam o funcionário às
exigências do cargo e às exigências da organização: a máxima
produtividade.
As atividades de cada cargo são executadas segundo padrões
relacionados aos objetivos da organização.
Os padrões facilitam a avaliação do desempenho de cada participante
42. COMPETÊNCIA TÉCNICA E MÉRITO
Meritocracia.
A escolha das pessoas é baseada no mérito e na competência técnica
e não em preferências pessoais. A admissão, a transferência e a
promoção dos funcionários são baseadas em critérios, válidos para
toda a organização, de avaliação e de classificação, e não em critérios
particulares e arbitrários;
43. ESPECIALIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO
A burocracia é uma organização que se baseia na separação entre
propriedade e administração.
Os administradores da burocracia não são seus donos ou acionistas. O
dirigente não é necessariamente o dono do negócio ou acionista, mas um
profissional especializado na administração.
Com a burocracia surge o profissional que se especializa em gerir a
organização. Daí o afastamento do capitalista da gestão dos negócios,
diversificando as suas aplicações financeiras de capital.
Os meios de produção não são propriedade dos burocratas. O funcionário
não pode vender, comprar ou herdar seu cargo, e sua posição não pode
ser apropriada e integrada ao seu patrimônio privado.
A separação entre os rendimentos e os bens é a característica específica
da burocracia e que a distingue dos tipos patrimonial e feudal de
administração.
44. PROFISSIONALIZAÇÃO DOS PARTICIPANTES
Cada funcionário da burocracia é um profissional, pois:
É um especialista.É um especialista. Cada funcionário é especializado nas atividades do
seu cargo.
É assalariado.É assalariado. Os funcionários da burocracia participam da organização
e recebem salários em função do cargo que ocupam.
É ocupante de cargo.É ocupante de cargo. O funcionário da burocracia é um ocupante de
cargo e seu cargo é sua principal atividade dentro da organização.
É nomeado pelo superior hierárquico.É nomeado pelo superior hierárquico. O funcionário é um profissional
selecionado, nomeado, assalariado, promovido ou demitido da
organização pelo seu superior hierárquico.
Seu mandato é por tempo indeterminado.Seu mandato é por tempo indeterminado. Quando um funcionário
ocupa um cargo, seu tempo de permanência é indefinido e indeterminado.
45. PROFISSIONALIZAÇÃO DOS PARTICIPANTES
Segue carreira dentro da organização.Segue carreira dentro da organização. Na medida em que um
funcionário demonstra mérito, capacidade e competência, ele pode ser
promovido para cargos superiores.
Não possui a propriedade dos meios de produção e administração.Não possui a propriedade dos meios de produção e administração. O
administrador gere a organização em nome dos proprietários e o
funcionário, para trabalhar, precisa de máquinas e equipamentos que não
são de sua propriedade.
É fiel ao cargo e identifica-se com os objetivos da empresa.É fiel ao cargo e identifica-se com os objetivos da empresa. O
funcionário defende os interesses do cargo e da organização em
detrimento dos demais interesses envolvidos.
46. PREVISIBILIDADE DO COMPORTAMENTO
A consequência desejada da burocracia é a previsibilidade do
comportamento dos seus membros.
O modelo burocrático pressupõe que o comportamento dos membros da
organização é perfeitamente previsível: todos os funcionários deverão
comportar-se de acordo com as normas e os regulamentos da
organização, a fim de que esta atinja a máxima eficiência possível.
Tudo na burocracia é estabelecido no sentido de prever
antecipadamente as ocorrências e rotinizar sua execução para que a
máxima eficiência do sistema seja alcançada
49. QUESTÕES
1. Quais aspectos positivos você ressaltaria na teoria da
Burocracia?
2. E quais os aspectos negativos?
3. Na sua opinião, a teoria da Burocracia pode ser aplicada a
qualquer tipo de organização? Por que?
4. Qual sua opinião sobre a necessidade de papéis e
documentos?
5. Quais seriam as alternativas para agilizar uma empresa
burocratizada?
50. Teoria Estruturalista
Destaques:
Levi-Strauss
Karl Marx
Max Weber
Ênfase:
Na estrutura
Origens:
Teoria Clássica
X
Recursos Humanos
Abordagem Estruturalista inclui:
a organização formal e a informal,
e suas inter-relações
o objetivo e o alcance dos grupos
informais e as relações de tais
grupos dentro e fora da
organização
os níveis mais altos e os níveis
mais baixos
as recompensas materiais e as não
materiais
a interação da organização com o
seu ambiente
as organizações de trabalho e as
de natureza diferenciada
52. Teoria dos SistemasTeoria dos Sistemas
“Qualquer entidade, conceitual ou física, composta de partes“Qualquer entidade, conceitual ou física, composta de partes
inter-relacionadas, inter-atuantes ou inter-dependentes”inter-relacionadas, inter-atuantes ou inter-dependentes”
Década de 50
Ênfase: No ambiente
Fechados ou Abertos
Componentes e características
de um Sistema
1. Insumos (entradas, inputs)
2. Processamento (througput)
3. Exsumos (produto, output)
4. Entropia
5. Homeostase (entropia negativa)
6. Retroalimentação (feedback)
7. Decomposição do sistema em
subsistemas
53. Teoria dos Sistemas
Organização como Sistema Aberto
Subsistema inserido em um sistema social maior,
que o engloba, composto de partes
interdependentes
Organização como Sistema Sócio-Técnico
Subsistema Técnico
Infra-Estrutura física
Máquinas e Equipamentos
Tecnologia
Especificidades das Tarefas
Subsistema Social
Pessoas / Relações sociais
Habilidades / Competências
Necessidades / Aspirações
s. técnico
ESTRUTURA
s. social
ESTRUTURA
INSUMOS EXSUMOS
AM
BIENTE
AM
BIEN
TE
54. Teoria Neoclássica
Década de 50
Ênfase: Na estrutura
Características :
ênfase na prática da
Administração
reafirmação relativa dos
postulados clássicos
ênfase nos princípios gerais
da Administração
Princípios Básicos da
Organização
Divisão do Trabalho,
Especialização, Hierarquia,
Autoridade e
Responsabilidade
Centralização
X
Descentralização
Funções do Administrador
Planejar, Organizar, Dirigir,
Controlar
55. Teoria Neoclássica
Administração por Objetivos (APO)
Consecução dos objetivos e obtenção de resultados
Planos Estratégicos Planos Táticos (departamentais)
Resultados Avaliação e Retroação
Decorrências:
Tipo de organização: linear, funcional, staff, comissões
Departamentalização:
Funcional,
por Produtos ou Serviços,
Geográfica,
por Clientela,
por Processos,
por Projeto
DIRETORIA
Depto
Masculino
Perfumaria Lingerie Modas
Depto
Infantil
Depto
Feminino
56. Teoria Comportamentalista
Década de 50
Ênfase: Nas pessoas
Indivíduos
Dimensão motivacional
Homem Administrativo
Resgate da pirâmide de
necessidades (Maslow)
Auto-realização
Ego
Sociais
Segurança
Fisiológicas
57.
58.
59. Teoria Comportamentalista
Conflito entre indivíduo e organização
Função da administração: compatibilizar objetivos
organizacionais com objetivos individuais
O trabalho, as rotinas
Auto-realização no trabalho
Reconhecimento (prestígio)
Progresso na carreira
Responsabilidade
FATORES MOTIVACIONAIS
Condições de trabalho
Administração da empresa
Relações com o supervisor
Benefícios/serviços sociais
Salário
FATORES HIGIÊNICOS
60.
61.
62.
63.
64. Desenvolvimento Organizacional
Ênfase: Nas pessoas
Mudança Organizacional
Planejada
Mudança na estrutura
Mudança na tecnologia
Mudança nas tarefas
(produtos / serviços / clientes)
Mudança na cultura
organizacional
“Empowerment”
mais poder aos funcionários
Pesquisa-ação
Diagnóstico
Validação do Diagnóstico
com os Participantes
Planejamento Participativo
Execução
Administração participativa
65. Desenvolvimento
Organizacional
Sistemas Mecânicos
Ênfase individual
Relacionamento do tipo
autoridade-obediência
Adesão à delegação e à
responsabilidade dividida
Supervisão hierárquica
rígida
Solução de conflitos por
meio de repressão ou
arbitramento
Sistemas Orgânicos
Confiança e crença
recíprocas, interdependência
e responsabilidade
multigrupal
Participação e
responsabilidade
Compartilhamento de
responsabilidades
Solução de conflitos através
de solução de problemas
66. Teoria da Contingência
Década de 70
Ênfase: Ambiente e Tecnologia
Contingência:
Tarefa, Estrutura, Pessoas, Tecnologia = f (Ambiente)
Organização como um sistema orgânico
Complexo inter-relacionamento entre as variáveis
organizacionais internas e destas com o AMBIENTE
67. Teoria da Contingência
Ambiente Geral
Condições Tecnológicas, legais, políticas, econômicas,
demográficas, ecológicas, culturais
Ambiente de Tarefa
Fornecedores, clientes, concorrentes, entidades reguladoras
Impactos do Ambiente
Integração das teorias mecanicistas e orgânicas
Integração de novos enfoques:
Qualidade Total
Reengenharia
Readministração
H. Social
H. Econômico
H. Adm.
68. Novos Enfoques
Qualidade Total:
“Agir de forma planejada e sistêmica para implantar e
implementar um ambiente no qual o aprimoramento seja contínuo e em
que todas as relações fornecedores/clientes da organização, sejam
elas internas ou externas, exista satisfação mútua.” (ISO 9000)
Reengenharia:
“A Reengenharia é o repensar fundamental e a reestruturação radical
dos processos empresariais que visam alcançar drásticas melhorias
em indicadores críticos e contemporâneos de desempenho, tais
como custos, qualidade, atendimento e velocidade. Esta definição
encerra quatro palavras-chaves: fundamental, radical, drástica e
processos.” (Hammer e Champy, 1994)
69. Novos Enfoques
Readministração:
Forma de gerir as organizações
contemporâneas, de tal sorte que
consigamos organizações
Eficientes
produtivas
Eficazes:
que atinjam os resultados
Efetivas:
responsabilidade pública
ética em seu desempenho
Relevantes:
indivíduos satisfeitos e recompensados com e
pelo que fazem (Caravantes e Bjur, 1995)
71. Abordagens AdministrativasAbordagens Administrativas
Administração Científica de Taylor
(TAREFAS)
Estudo das rotinas produtivas e
seleção do trabalhador
Incentivo salarial e condições
ambientais de trabalho
Homem Econômico
Teoria Clássica de Fayol
(ESTRUTURA)
Divisão do trabalho gerencial
Funções administrativas e “técnicas”
Importância da
Coordenaçãoadministrativa
Conceito de Linha e Staff
Teoria da Burocracia de Weber
(ESTRUTURA)
Normas e regulamentos garantem
consistência
Racionalidade e formalidade da
comunicação
Impessoalidade e profissionalismo
Teoria das Relações Humanas de
Mayo (PESSOAS)
Estudo da Organização Informal
(Homem Social)
Motivação, Liderança e
Comunicação
Dinâmica de Grupo e Mudança
Organizacional
ORGANIZAÇÃO COMO
UM SISTEMA FECHADO
72. Abordagens AdministrativasAbordagens Administrativas
Teoria Neoclássica
(ESTRUTURA)
Integração de Conceitos Clássicos
com PESSOAS e AMBIENTE
Eficiência e Eficácia Organizacional
Administração por ObjetivosTeoria Estruturalista (ESTRUTURA)
Integração de conceitos da Burocracia
com PESSOAS e AMBIENTE
Análise Interorganizacional
Visão positiva dos conflitos
organizacionais
Teoria Comportamental (PESSOAS)
Maslow e Herzberg: Análise da Motivação
Estilos de Administração: autocrático e
democrático
Homem Administrativo
Teoria Cibernética e de Sistemas
(AMBIENTE)
Sistema: entrada, processo, saída e
retroação
Organização como Sistema Aberto
Subsistema técnico e subsistema
social
Visão Sistêmica é a lente que a teoria
contingencial usará para interpretar as
demais teorias
Teoria NeoSchumpeteriana
(TECNOLOGIA)
Destruição criadora das inovações
Importância do Empreendedor
Evolucionismo: sobrevivência dos
melhor adaptados
ORGANIZAÇÃO COMO
UM SISTEMA ABERTO