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A ABORDAGEM MULTIDISCIPLINAR
ATUAL NO TRATAMENTO DE PACIENTES
NA TERCEIRA IDADE PORTADORES DE
OSTEOARTROSE
MEDICINA - UNIC
Aillyn Fernanda Bianchi
INTRODUÇÃO
DEFINIÇÃO
 É um grupo heterogêneo.
 Com sintomas e sinais articulares associados a
defeitos da integridade da cartilagem articular.
 Causam modificações no osso subjacente e nas
margens articulares.
ASPECTOS CONCEITUAIS
 Patologia com padrão degradativo da cartilagem
articular hialina.
 Dúvidas se é uma doença propriamente dita ou
consequência do envelhecimento.
 Ocorre um desequilíbrio entre a formação e
degradação da matriz articular.
INTRODUÇÃO
ALTERAÇÕES MORFOLÓGICAS:
 Esclerose no osso subcondral.
 Osteófitos.
 Diminuição do espaço articular.
 Microfraturas e cistos.
INTRODUÇÃO
Geralmente em consequência da perda
cartilaginosa na área de maior suporte de
carga.
CARACTERÍSTICAS EPIDEMIOLÓGICAS
 Mais importante patologia reumática
 Forte impacto socioeconômico
 Doença de distribuição universal.
 Atinge mais mulheres – 40 – 50 anos.
INTRODUÇÃO
 85% dos indivíduos acima de 75 anos tem
evidência radiológica e/ou clínica.
 No Brasil - 3ºlugar na lista dos segurados da
Previdência Social que recebem auxílio-doença.
 65% das causas de incapacidade funcional.
INTRODUÇÃO
FATORES DE RISCO
 Múltiplos fatores:
1. Fatores sistêmicos: idade avançada, sexo feminino,
etnia branca, hormônios sexuais, nutrição e
metabolismo.
2. Fatores Locais: peso corporal, lesões/deformidades
adquiridas, ocupação e esportes.
INTRODUÇÃO
ACHADOS CLÍNICOS
 A maioria dos pacientes com sinais radiológicos de AO não
apresenta sintomas ( não possui relação direta).
 Articulações mais acometidas: metatarsofalangeana (halux
valgo), as interapofisárias (coluna vertebral),
interfalangeanas distais e proximais, os joelhos e o quadril.
INTRODUÇÃO
EXAMES COMPLEMENTARES
 Raio X: osteófitos, redução do espaço articular, esclerose
subcondral, cistos subcondrais e colapso do osso
subcondral.
 Exame do líquido sinovial.
 provas de atividade inflamatória (hemograma, VHS, PCR)
estão normais na OA, bem como o FAN e o fator
reumatoide.
INTRODUÇÃO
DIAGNÓSTICO
 Quadro clínico + exames de imagem.
 Critérios de classificação:
- Dor.
- Crepitação.
- Limitação de movimento.
- Achados radiológicos.
- Número de articulações acometidas no indivíduo.
INTRODUÇÃO
A OSTEOARTROSE NA TERCEIRA IDADE
 Resposta complexa dos tecidos articulares à idade,
fatores genéticos e ambientais.
 A prevalência aumenta com a idade (frequente após
os 60 anos).
 A idade é o fator de risco mais consistente da
osteoartrose.
 Degeneração óssea e cartilaginosa presente no
envelhecimento.
INTRODUÇÃO
TRATAMENTOS GERAIS COM ABORDAGENS
MULTIDISCIPLINARES
 Etiologia ainda não totalmente esclarecida: suscetibilidade
genética VS disfunção mecânica. Medidas terapêuticas
individualizadas.
 Objetivos:
- Controle da dor.
- Melhora da função e prevenção de incapacidade.
INTRODUÇÃO
Medidas gerais:
- Educação do paciente.
- Orientação para perda ponderal.
- Terapia medicamentosa.
- Terapia física e reabilitação.
- Terapia ocupacional e cirurgias, quando indicadas.
INTRODUÇÃO
Terapia física e reabilitação - fisioterapia:
 Meios físicos (calor, frio, ultrassom).
 Estimulação elétrica transcutânea (TENS).
 Terapia com campo eletromagnético pulsado.
 Terapia com laser e estimulação elétrica (corrente
galvânica).
INTRODUÇÃO
 Mobilização passiva e ativa.
 Alongamentos exercícios isométricos.
 Eletroestimulação pulsada de baixa frequência.
 Exercícios físicos (aeróbicos) + fortalecimento
da musculatura.
INTRODUÇÃO
Terapia ocupacional:
 Auxiliar os pacientes com limitações físicas.
 São ensinadas técnicas de proteção articular e
conservação de energia.
 Uso órteses e dispositivos como palmilhas, talas,
bengalas e andadores (estabilização, redução da dor e
inflamação, auxiliar na execução de atividades).
INTRODUÇÃO
Terapias alternativas:
- A acupuntura é considerada efetiva no
controle da dor e da incapacidade funcional
da AO.
INTRODUÇÃO
Medidas medicamentosas:
 Analgésicos e opióides
 Aantiinflamatórios (AINES)
 Medicamentos moduladores da dor
 AINES tópicos (auxiliar terapia oral)
INTRODUÇÃO
Alívio sintomático da dor e inflamação de forma rápida, além
de melhorar a função articular.
Medidas cirúrgicas:
 Deve ser considerado após falha dos tratamento
clínicos.
 Procedimentos mais utilizados:
1. Artroscopia com debridamento e retirada de
corpos livres.
2. Osteotomias corretivas têm caráter preventivo para
a evolução de um quadro grave.
3. Artroplastia.
INTRODUÇÃO
Eficácia do exercício em grupo em pacientes com
osteoartrose:
Pacientes com dor crônica (mínimo três meses).
Submetidos à avaliação fisioterapeuta em grupo.
INTRODUÇÃO
Promoveu melhora na qualidade de vida e reduziu o
índice da intensidade da dor.
PROGNÓSTICO
 A progressão da doença é bastante variável.
 Podem evoluir de forma assintomática apenas com
manifestações radiológicas.
 Dor e incapacidade funcional.
 Fatores psicossociais.
 Fraqueza muscular.
INTRODUÇÃO
JUSTIFICATIVA
Representa cerca de 30% a 40% das consultas em
ambulatórios especializados e é responsável por 7,5%
dos afastamentos ao trabalho, sendo a quarta doença a
determinar aposentadoria (6,2% dos casos) no Brasil.
AABORDAGEM MULTIDISCIPLINAR ATUAL NO TRATAMENTO
DE PACIENTES NA TERCEIRA IDADE PORTADORES DE OSTEOARTROSE
• Forma mais comum de doença articular.
• O paciente sofre com a limitação de seus movimentos.
• Imprescindível a busca e o incentivo à novas formas
multidisciplinares de abordagem da doença.
• Diagnósticos e terapêuticas efetivas priorizadas para
amenizar os sintomas dessa patologia que não tem cura.
OBJETIVO
 Revisão da literatura.
 Identificar a principal abordagem multidisciplinar
na terapêutica dos pacientes idosos portadores da
osteoartrose.
 Apontar os tratamentos existentes nas diversas
áreas da saúde.
 Exemplificar quais as medidas terapêuticas mais
atualizadas e eficazes.
AABORDAGEM MULTIDISCIPLINAR ATUAL NO TRATAMENTO
DE PACIENTES NA TERCEIRA IDADE PORTADORES DE OSTEOARTROSE
METODOLOGIA
 Revisão da literatura, referente ao tema osteoartrose e
evolução dos métodos terapêuticos.
 Bases de dados LILACS e SCIELO.
 Palavras-chaves: “tratamento da osteoartrose”,
“osteoartrose na terceira idade”.
 Priorizados trabalhos com um sólido e fidedigno
embasamento bibliográfico na sua construção.
 Período de busca limitado aos estudos publicados a partir
de 2008 até março de 2014.
 Proporcionar uma visão sobre os possíveis avanços no
tratamento da osteoartrose (OA).
AABORDAGEM MULTIDISCIPLINAR ATUAL NO TRATAMENTO
DE PACIENTES NA TERCEIRA IDADE PORTADORES DE OSTEOARTROSE

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Osteoartrose Na Terceira Idade

  • 1. A ABORDAGEM MULTIDISCIPLINAR ATUAL NO TRATAMENTO DE PACIENTES NA TERCEIRA IDADE PORTADORES DE OSTEOARTROSE MEDICINA - UNIC Aillyn Fernanda Bianchi
  • 2. INTRODUÇÃO DEFINIÇÃO  É um grupo heterogêneo.  Com sintomas e sinais articulares associados a defeitos da integridade da cartilagem articular.  Causam modificações no osso subjacente e nas margens articulares.
  • 3. ASPECTOS CONCEITUAIS  Patologia com padrão degradativo da cartilagem articular hialina.  Dúvidas se é uma doença propriamente dita ou consequência do envelhecimento.  Ocorre um desequilíbrio entre a formação e degradação da matriz articular. INTRODUÇÃO
  • 4. ALTERAÇÕES MORFOLÓGICAS:  Esclerose no osso subcondral.  Osteófitos.  Diminuição do espaço articular.  Microfraturas e cistos. INTRODUÇÃO Geralmente em consequência da perda cartilaginosa na área de maior suporte de carga.
  • 5. CARACTERÍSTICAS EPIDEMIOLÓGICAS  Mais importante patologia reumática  Forte impacto socioeconômico  Doença de distribuição universal.  Atinge mais mulheres – 40 – 50 anos. INTRODUÇÃO
  • 6.  85% dos indivíduos acima de 75 anos tem evidência radiológica e/ou clínica.  No Brasil - 3ºlugar na lista dos segurados da Previdência Social que recebem auxílio-doença.  65% das causas de incapacidade funcional. INTRODUÇÃO
  • 7. FATORES DE RISCO  Múltiplos fatores: 1. Fatores sistêmicos: idade avançada, sexo feminino, etnia branca, hormônios sexuais, nutrição e metabolismo. 2. Fatores Locais: peso corporal, lesões/deformidades adquiridas, ocupação e esportes. INTRODUÇÃO
  • 8. ACHADOS CLÍNICOS  A maioria dos pacientes com sinais radiológicos de AO não apresenta sintomas ( não possui relação direta).  Articulações mais acometidas: metatarsofalangeana (halux valgo), as interapofisárias (coluna vertebral), interfalangeanas distais e proximais, os joelhos e o quadril. INTRODUÇÃO
  • 9. EXAMES COMPLEMENTARES  Raio X: osteófitos, redução do espaço articular, esclerose subcondral, cistos subcondrais e colapso do osso subcondral.  Exame do líquido sinovial.  provas de atividade inflamatória (hemograma, VHS, PCR) estão normais na OA, bem como o FAN e o fator reumatoide. INTRODUÇÃO
  • 10. DIAGNÓSTICO  Quadro clínico + exames de imagem.  Critérios de classificação: - Dor. - Crepitação. - Limitação de movimento. - Achados radiológicos. - Número de articulações acometidas no indivíduo. INTRODUÇÃO
  • 11. A OSTEOARTROSE NA TERCEIRA IDADE  Resposta complexa dos tecidos articulares à idade, fatores genéticos e ambientais.  A prevalência aumenta com a idade (frequente após os 60 anos).  A idade é o fator de risco mais consistente da osteoartrose.  Degeneração óssea e cartilaginosa presente no envelhecimento. INTRODUÇÃO
  • 12. TRATAMENTOS GERAIS COM ABORDAGENS MULTIDISCIPLINARES  Etiologia ainda não totalmente esclarecida: suscetibilidade genética VS disfunção mecânica. Medidas terapêuticas individualizadas.  Objetivos: - Controle da dor. - Melhora da função e prevenção de incapacidade. INTRODUÇÃO
  • 13. Medidas gerais: - Educação do paciente. - Orientação para perda ponderal. - Terapia medicamentosa. - Terapia física e reabilitação. - Terapia ocupacional e cirurgias, quando indicadas. INTRODUÇÃO
  • 14. Terapia física e reabilitação - fisioterapia:  Meios físicos (calor, frio, ultrassom).  Estimulação elétrica transcutânea (TENS).  Terapia com campo eletromagnético pulsado.  Terapia com laser e estimulação elétrica (corrente galvânica). INTRODUÇÃO
  • 15.  Mobilização passiva e ativa.  Alongamentos exercícios isométricos.  Eletroestimulação pulsada de baixa frequência.  Exercícios físicos (aeróbicos) + fortalecimento da musculatura. INTRODUÇÃO
  • 16. Terapia ocupacional:  Auxiliar os pacientes com limitações físicas.  São ensinadas técnicas de proteção articular e conservação de energia.  Uso órteses e dispositivos como palmilhas, talas, bengalas e andadores (estabilização, redução da dor e inflamação, auxiliar na execução de atividades). INTRODUÇÃO
  • 17. Terapias alternativas: - A acupuntura é considerada efetiva no controle da dor e da incapacidade funcional da AO. INTRODUÇÃO
  • 18. Medidas medicamentosas:  Analgésicos e opióides  Aantiinflamatórios (AINES)  Medicamentos moduladores da dor  AINES tópicos (auxiliar terapia oral) INTRODUÇÃO Alívio sintomático da dor e inflamação de forma rápida, além de melhorar a função articular.
  • 19. Medidas cirúrgicas:  Deve ser considerado após falha dos tratamento clínicos.  Procedimentos mais utilizados: 1. Artroscopia com debridamento e retirada de corpos livres. 2. Osteotomias corretivas têm caráter preventivo para a evolução de um quadro grave. 3. Artroplastia. INTRODUÇÃO
  • 20. Eficácia do exercício em grupo em pacientes com osteoartrose: Pacientes com dor crônica (mínimo três meses). Submetidos à avaliação fisioterapeuta em grupo. INTRODUÇÃO Promoveu melhora na qualidade de vida e reduziu o índice da intensidade da dor.
  • 21. PROGNÓSTICO  A progressão da doença é bastante variável.  Podem evoluir de forma assintomática apenas com manifestações radiológicas.  Dor e incapacidade funcional.  Fatores psicossociais.  Fraqueza muscular. INTRODUÇÃO
  • 22. JUSTIFICATIVA Representa cerca de 30% a 40% das consultas em ambulatórios especializados e é responsável por 7,5% dos afastamentos ao trabalho, sendo a quarta doença a determinar aposentadoria (6,2% dos casos) no Brasil. AABORDAGEM MULTIDISCIPLINAR ATUAL NO TRATAMENTO DE PACIENTES NA TERCEIRA IDADE PORTADORES DE OSTEOARTROSE • Forma mais comum de doença articular. • O paciente sofre com a limitação de seus movimentos. • Imprescindível a busca e o incentivo à novas formas multidisciplinares de abordagem da doença. • Diagnósticos e terapêuticas efetivas priorizadas para amenizar os sintomas dessa patologia que não tem cura.
  • 23. OBJETIVO  Revisão da literatura.  Identificar a principal abordagem multidisciplinar na terapêutica dos pacientes idosos portadores da osteoartrose.  Apontar os tratamentos existentes nas diversas áreas da saúde.  Exemplificar quais as medidas terapêuticas mais atualizadas e eficazes. AABORDAGEM MULTIDISCIPLINAR ATUAL NO TRATAMENTO DE PACIENTES NA TERCEIRA IDADE PORTADORES DE OSTEOARTROSE
  • 24. METODOLOGIA  Revisão da literatura, referente ao tema osteoartrose e evolução dos métodos terapêuticos.  Bases de dados LILACS e SCIELO.  Palavras-chaves: “tratamento da osteoartrose”, “osteoartrose na terceira idade”.  Priorizados trabalhos com um sólido e fidedigno embasamento bibliográfico na sua construção.  Período de busca limitado aos estudos publicados a partir de 2008 até março de 2014.  Proporcionar uma visão sobre os possíveis avanços no tratamento da osteoartrose (OA). AABORDAGEM MULTIDISCIPLINAR ATUAL NO TRATAMENTO DE PACIENTES NA TERCEIRA IDADE PORTADORES DE OSTEOARTROSE