O documento discute princípios éticos que regem a comunicação, incluindo imanência e transcendência. Também aborda o Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (CONAR) e seu papel na fiscalização do código de ética publicitária brasileiro.
6. Princípios éticos
Guiam o conatus
▪ IMANENTE
▪ TRANSCENTE
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7. Imanência
(Do Lat. immanentia) Qualidade do que está em si
mesmo, não transita a outrem.
▪ Fonte: IMANÊNCIA. Dicionário Informal. Disponível em <
http://www.dicionarioinformal.com.br/iman%C3%AAncia/>.Acesso
em 7 mar. 2013.
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8. Imanência
Na Comunicação
▪ Aparece o tempo todo
▪ É a nossa realidade
▪ Como vivenciamos e experimentamos as coisas
▪ Na Publicidade
▪ Realities
▪ Testemunhais
▪ Depoimentos
▪ Recurso da Autoridade etc.
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9. Transcendência
ATranscendência é fazer um caminho ou percurso
para o mais além do meu eu humano; é viajar pelo
saber das outras realidades que nunca tinha passado
pela mente do próprio sujeito em estudo, mas para o
seu objeto, isto é, a realidade do que está a ser
estudada; é descobrir aquilo que era o desconhecido;
é largar-se do meu egocêntrismo para conviver com
os outros; é dar a vida para outra pessoa, e por aí fora.
▪ Fonte: IMANÊNCIA. Dicionário Informal. Disponível em <
http://www.dicionarioinformal.com.br/transcend%C3%AAncia/>.
Acesso em 20 mar. 2013.
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10. Transcendência
Colocar-se no lugar do outro
Entender o que o quer e precisa
▪ Na Comunicação (PP)
▪ Fundamental como recurso de venda
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12. Falência do Sentido –Vazio Ético
Morte das Ideologias
Triunfo do Individualismo
NovasTecnologias
= Poderes do Homem
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13. ÉticaAplicada
Atua em um meio social
▪ Comportamento e aplicação nesse meio
Toda prática exige normas e princípios destinados
a esclarecer a ação
▪ Mas a ética aplica é diferente da ética social?
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14. ÉticaAplicada
Deontologia
▪ Conjunto de regras e de deveres inerentes ao exercício
das profissões liberais
▪ Códigos de Ética
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15. Ética e Meios de Comunicação
Imagem total (exacerbação da imagem exógena)
▪ “A rapidez com a qual são difundidas, maciçamente, imagens
brutas favorece o sensacionalismo, o emocional e a ausência
de distanciamento. Os acontecimentos, no fim, só acendem à
existência peça força da imagem.” (Le Mode, 1993 apud
RUSS, 1999, p. 163)
▪ “(...) contribuem para esvaziar os esclarecimentos profundos,
a fazer ver a imediatez do mundo, percebido a grosso modo,
sem a verdadeira análise nem teoria.” (RUSS, 1999, p. 163)
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16. Ética e Meios de Comunicação
Informação vs. Desinformação
Sociedade do Espetáculo
Jornalismo vs. Sensacionalismo
▪ Etc.
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17. Ética e Meios de Comunicação
Deontologia da Publicidade e Propaganda
Brasileira
CONAR
▪ Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária
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18. Final déc. 70 – abusos
Gov. Federal queria instituir a censura;
Sindicatos e profissionais –
autorregulamentação
(autocensura?)
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19. Código
Objetivo: “zelar pela liberdade de expressão comercial e
defender os interesses das partes envolvidas no mercado
publicitário, inclusive os do consumidor.”
Modelo inglês
Mauro Salles e Caio Domingues – redatores principais
Petrônio Correa, Luiz Fernando Furquim de Campos e Dionísio
Poli – redatores secundários, representando agência,
anunciantes e veículos, respectivamente
Cuidaram da aprovação do código junto ao Governo
Engavetaram o projeto de censura
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20. ONG CONAR
Fazer valer o código
▪ Mais de 7 mil processos
▪ Nunca perdeu uma causa
▪ Preza pela rapidez e pela anti-burocratização.
▪ Preceitos básicos:
- todo anúncio deve ser honesto e verdadeiro e respeitar as leis do país,
- deve ser preparado com o devido senso de responsabilidade social, evitando
acentuar diferenciações sociais,
- deve ter presente a responsabilidade da cadeia de produção junto ao
consumidor,
- deve respeitar o princípio da leal concorrência e
- deve respeitar a atividade publicitária e não desmerecer a confiança do público
nos serviços que a publicidade presta.
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21. Atende a denúncias de consumidores,
autoridades, membros ou diretoria.
Conselho – órgão soberano na fiscalização,
julgamento e deliberação – se reúne e julga o
caso.
Propaganda pode ser suspensa ou corrigida
Agência pode ser advertida, bem como o cliente
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22. 180 conselheiros
“Não participam do Conselho pessoas investidas
em cargos públicos por nomeação ou eleições,
bem como candidatos a cargo eletivo em
qualquer nível.Todos trabalham para o Conar
em regime voluntário.” (CONAR, 2014)
8 câmaras:
São Paulo, Rio, Brasília, Porto Alegre e Recife
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24. Cada Agência deverá trazer uma campanha polêmica condenada
pelo CONAR.
Entregar em forma de relatório simples e apresentar em sala de aula:
▪ Nome da campanha
▪ Cliente
▪ Agência
▪ Época, local, e meios de veiculação
▪ Denúncia
▪ Decisão do CONAR
IMPORTANTE: NÃO PODERÁ HAVER CAMPANHA REPETIDA.
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