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NOÇÃO DE 
TEXTO 
PROFª ADRIANA RAMIREZ
DICAS 
 Ler todo o texto, procurando ter uma visão geral do assunto; 
 Se encontrar palavras desconhecidas, não interrompa a leitura, vá 
até o fim, ininterruptamente; 
 Ler, ler bem, ler profundamente, ou seja, ler o texto pelo menos umas 
três vezes; Partir o texto em pedaços (parágrafos, partes) para melhor 
compreensão; 
 Cuidado com os vocábulos: destoa (=diferente de ...), não, correta, 
incorreta, certa, errada, falsa, verdadeira, exceto, e outras; palavras 
que aparecem nas perguntas e que, às vezes, dificultam a entender 
o que se perguntou e o que se pediu 
 Quando o autor apenas sugerir ideia, procurar um fundamento de 
lógica objetiva; 
 O autor defende ideias e você deve percebê-las;
Para a boa leitura 
“Não é preciso muito para sentir ciúme. Bastam três – 
você, uma pessoa amada e uma intrusa. Por isso todo mundo 
sente. Se sua amiga disser que não, está mentindo ou se 
enganando. Quem aguenta ver o namorado conversando 
todo animado com outra menina sem sentir uma pontinha 
de não-sei-o-quê? (…) 
É normal você querer o máximo de atenção do seu 
namorado, das suas amigas, dos seus pais. Eles são a parte 
mais importante da sua vida.” 
(Revista Capricho)
Responda: 
1) Considerando o texto-modelo, é possível 
identificar quem é o seu interlocutor preferencial? 
2) Quais são as informações (explícitas ou não) que 
permitem a você identificar o interlocutor 
preferencial do texto?
Leia o texto e tente 
adivinhar... 
Um jornal é melhor do que uma revista. Um cume ou 
encosta é melhor do que uma rua. No início parece que é 
melhor correr do que andar. É preciso experimentar várias vezes. 
Prega várias partidas; mas é fácil de aprender. Mesmo as 
crianças podem achá-lo divertido. 
Uma vez com sucesso, as complicações são minimizadas. 
Os pássaros raramente se aproximam. Muitas pessoas, às vezes, 
fazem-no ao mesmo tempo, contudo isso pode causar 
problemas. 
É preciso muito espaço. É necessário ter cuidado com a 
chuva, pois destrói tudo. Se não houver complicações, pode ser 
muito agradável. Uma pedra pode servir de âncora. Se alguma 
coisa se partir, perdemo-la e não teremos uma segunda 
chance. 
(autor desconhecido)
Agora leia o texto novamente, só que 
desta vez com a palavra PIPA em mente. 
Viu a diferença? Isso ocorre em outras 
situações também, como em problemas de 
matemática ou física, em um dialogo 
médico para leigos, enfim é normal!!
O Texto-Criação
1. Conceitos Básicos 
O que é texto? É um conjunto de frases? É uma entidade material 
por meio da qual se comunica algo. 
2. Categorias de Textos 
2.1. Narração 
A narração é um texto dinâmico, que contém vários fatores de 
dependência que são extremamente importantes para a boa 
estruturação do texto. Narrar é contar um fato, e como 
todo fato ocorre em determinado tempo, em toda narração há 
sempre um começo um meio e um 
fim. São requisitos básicos para que a narração esteja completa.
2.2. Elementos que formam a estrutura da narrativa 
• TEMPO: O intervalo de tempo em que o(s) fato(s) ocorre(m). Pode ser um tempo 
cronológico, ou seja, um tempo especificado durante o texto, ou um tempo psicológico, 
onde você sabe que existe um intervalo em que as ações ocorreram, mas não se 
consegue distingui-lo. 
• ESPAÇO: O espaço é imprescindível, e deve ser esclarecido logo no início da narrativa, 
pois assim o leitor poderá localizar a ação e imaginá-la com maior facilidade. 
• ENREDO: É o fato em si. Aquilo que ocorreu e que está sendo narrado. Deve ter um 
começo, um meio e um fim. 
• PERSONAGENS: São os indivíduos que participaram do acontecimento e que estão 
sendo citados pelo narrador. Há sempre um núcleo principal da narrativa que gira em 
torno de um ou dois personagens, chamados de personagens centrais ou principais 
(protagonistas).
2.2. Descrição ou texto descritivo 
 O objetivo do texto descritivo é mostrar algo, retratar, 
relatar as características de uma pessoa, um objeto, uma 
situação, um local. Essa categoria de texto é construída 
por uma série de enunciados simultâneos, ele não é 
regido por uma cronologia, como no texto narrativo, ou 
por uma lógica, como no texto dissertativo. 
 O texto descritivo por excelência, consiste em uma 
percepção sensorial, representada pelos cinco sentidos 
(visão, tato, paladar, olfato e audição) no intuito de 
relatar as impressões capturadas com base em uma 
pessoa, objeto, animal, lugar ou mesmo um determinado 
acontecimento do cotidiano.
 É como se fosse uma fotografia traduzida por meio 
de palavras, sendo que estas são “ornamentadas” 
de riquíssimos detalhes, de modo a propiciar a 
criação de uma imagem do objeto descrito na 
mente do leitor. 
 A descrição pode ser retratada apoiando-se sob 
dois pontos de vista: o objetivo e o subjetivo.
DICAS IMPORTANTES: 
Após fazer essas perguntas e responder a elas, pode-se iniciar 
a redação da narrativa, na qual são incluídos todos os itens 
citados. Para a produção de uma boa redação, o melhor é 
que se distribuam as informações dessa forma: 
Introdução: Com quem aconteceu? Quando aconteceu? 
Onde aconteceu? 
Desenvolvimento: O que aconteceu? Como aconteceu? Por 
que aconteceu? 
Conclusão: Qual a consequência desse acontecimento? 
Se essas dicas forem seguidas, com certeza a narração estará 
completa e não faltará nenhuma informação para que se 
possa entender os fatos.
2.2.1. Descrição objetiva 
Na descrição objetiva, como literalmente ela traduz, o objetivo 
principal é relatar as características do “objeto” de modo preciso, 
isentando-se de comentários pessoais ou atribuições de quaisquer 
termos que possibilitem a múltiplas interpretações. 
2.2.2. Descrição subjetiva 
A subjetiva perfaz-se de uma linguagem mais pessoal, na qual são 
permitidas opiniões, expressão de sentimentos e emoções e o 
emprego de construções livres em que revelem um “toque” de 
individualismo por parte de quem a descreve. 
2.3. Dissertação ou texto dissertativo 
Esse tipo de texto caracteriza-se pela defesa de uma ideia, de um 
ponto de vista, ou pelo questionamento acerca de um determinado 
assunto. O texto dissertativo dá ênfase ao enunciado e não ao 
enunciador. E nele se evitam os verbos em primeira pessoa, como: 
digo, afirmo, falo, concluo, entre outros. Deve-se utilizar a linguagem 
formal. Em geral, para se obter maior clareza na exposição de um 
ponto de vista, costuma-se distribuir a matéria em três partes.
2.4. O texto de instruções 
Essa talvez seja o tipo de texto com o qual mais nos deparamos em nosso 
dia a dia. Você já reparou nos textos afixados nos quartos de hotel, 
geralmente atrás das portas? Eles veiculam uma série de informações, 
desde o horário do café da manhã, até avisos que visão à segurança dos 
hóspedes. São textos escritos numa linguagem bem clara e objetiva para 
que o leitor tenha fácil acesso às informações e para que não haja dúvida 
sobre o teor da mensagem. 
Outros exemplos desse tipo de texto são regras de jogos, receitas 
culinárias ou manuais de montagem de determinado equipamento. 
Introdução – Apresenta-se a ideia ou o ponto de vista que será defendido. 
Desenvolvimento ou argumentação – Desenvolve-se um ponto de vista 
para tentar convencer o leitor; para isso, deve-se usar uma sólida 
argumentação, citar exemplos, recorrer à opinião de especialistas, 
fornecer dados, etc. 
Conclusão– Nela se dá um fecho ao texto, coerente com 
desenvolvimento, com os argumentos apresentados.
DICAS IMPORTANTES: 
-Uma das diferenças entre esses textos é o 
uso do imperativo negativo nas orientações. 
-O modo imperativo é muito utilizado nos 
textos instrucionais, mas, nas regras de jogos 
e nas receitas, encontramos mais 
frequentemente sua forma afirmativa.
• NARRADOR: É quem conta o fato. Pode ser em primeira pessoa, o qual por 
participar da história é chamado narrador-personagem, ou em terceira pessoa, 
o qual não participa dos fatos, e é denominado narrador-observador. 
Alguns elementos que ajudam na construção do enredo: 
• INTRODUÇÃO: Na introdução devem conter informações já citadas acima, 
como o tempo, o espaço, o enredo e as personagens. 
• TRAMA: Nessa fase você vai relatar o fato propriamente dito, acrescentando 
somente os detalhes relevantes para a boa compreensão da narrativa. A 
montagem desses fatos deve levar a um mistério, que se desvendará no clímax. 
• CLÍMAX: O clímax é o momento chave da narrativa, deve ser um trecho 
dinâmico e emocionante, onde os fatos se encaixam para chegar ao 
desenlace. 
• DESENLACE: O desenlace é a conclusão da narração, onde tudo que ficou 
pendente durante o desenvolvimento do texto é explicado, e o “quebra-cabeça”, 
que deve ser a história, é montado. Para que no seu texto estejam 
presentes esses elementos, é necessário que na organização do texto você faça 
alguns questionamentos: O que aconteceu? (enredo), quando aconteceu? 
(tempo), onde aconteceu? (espaço), com quem aconteceu? (personagens), 
como aconteceu? (trama, clímax, desenlace).
Questionamentos 
 O que aconteceu? (enredo), 
 quando aconteceu?(tempo), 
 onde aconteceu? (espaço), 
 com quem aconteceu? (personagens), 
 como aconteceu? (trama, clímax, desenlace).
atividades
atividades 
ATIVIDADE 2 – Produção de Texto Narrativo a partir do Tema Transversal “Segurança”. 
Elabore um pequeno texto narrativo considerando os elementos e as informações a seguir descritas: 
Introdução: 
Com quem aconteceu? Mecânico de uma concessionária. 
Quando aconteceu? Quando não utilizava o seu equipamento de segurança. 
Onde aconteceu? Na concessionária (seu local de trabalho). 
Desenvolvimento: 
O que aconteceu? Acidentou-se. 
Como aconteceu? Use a sua criatividade. 
Por que aconteceu? Porque não utilizava o equipamento de segurança. 
Conclusão: 
Qual a consequência desse acontecimento? Use a sua criatividade. 
Se essas dicas forem seguidas com certeza, a narração estará completa e não faltará nenhuma 
informação para que se possa entender os fatos.

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Dicas para leitura e produção de textos

  • 1. NOÇÃO DE TEXTO PROFª ADRIANA RAMIREZ
  • 2. DICAS  Ler todo o texto, procurando ter uma visão geral do assunto;  Se encontrar palavras desconhecidas, não interrompa a leitura, vá até o fim, ininterruptamente;  Ler, ler bem, ler profundamente, ou seja, ler o texto pelo menos umas três vezes; Partir o texto em pedaços (parágrafos, partes) para melhor compreensão;  Cuidado com os vocábulos: destoa (=diferente de ...), não, correta, incorreta, certa, errada, falsa, verdadeira, exceto, e outras; palavras que aparecem nas perguntas e que, às vezes, dificultam a entender o que se perguntou e o que se pediu  Quando o autor apenas sugerir ideia, procurar um fundamento de lógica objetiva;  O autor defende ideias e você deve percebê-las;
  • 3. Para a boa leitura “Não é preciso muito para sentir ciúme. Bastam três – você, uma pessoa amada e uma intrusa. Por isso todo mundo sente. Se sua amiga disser que não, está mentindo ou se enganando. Quem aguenta ver o namorado conversando todo animado com outra menina sem sentir uma pontinha de não-sei-o-quê? (…) É normal você querer o máximo de atenção do seu namorado, das suas amigas, dos seus pais. Eles são a parte mais importante da sua vida.” (Revista Capricho)
  • 4. Responda: 1) Considerando o texto-modelo, é possível identificar quem é o seu interlocutor preferencial? 2) Quais são as informações (explícitas ou não) que permitem a você identificar o interlocutor preferencial do texto?
  • 5. Leia o texto e tente adivinhar... Um jornal é melhor do que uma revista. Um cume ou encosta é melhor do que uma rua. No início parece que é melhor correr do que andar. É preciso experimentar várias vezes. Prega várias partidas; mas é fácil de aprender. Mesmo as crianças podem achá-lo divertido. Uma vez com sucesso, as complicações são minimizadas. Os pássaros raramente se aproximam. Muitas pessoas, às vezes, fazem-no ao mesmo tempo, contudo isso pode causar problemas. É preciso muito espaço. É necessário ter cuidado com a chuva, pois destrói tudo. Se não houver complicações, pode ser muito agradável. Uma pedra pode servir de âncora. Se alguma coisa se partir, perdemo-la e não teremos uma segunda chance. (autor desconhecido)
  • 6. Agora leia o texto novamente, só que desta vez com a palavra PIPA em mente. Viu a diferença? Isso ocorre em outras situações também, como em problemas de matemática ou física, em um dialogo médico para leigos, enfim é normal!!
  • 8. 1. Conceitos Básicos O que é texto? É um conjunto de frases? É uma entidade material por meio da qual se comunica algo. 2. Categorias de Textos 2.1. Narração A narração é um texto dinâmico, que contém vários fatores de dependência que são extremamente importantes para a boa estruturação do texto. Narrar é contar um fato, e como todo fato ocorre em determinado tempo, em toda narração há sempre um começo um meio e um fim. São requisitos básicos para que a narração esteja completa.
  • 9. 2.2. Elementos que formam a estrutura da narrativa • TEMPO: O intervalo de tempo em que o(s) fato(s) ocorre(m). Pode ser um tempo cronológico, ou seja, um tempo especificado durante o texto, ou um tempo psicológico, onde você sabe que existe um intervalo em que as ações ocorreram, mas não se consegue distingui-lo. • ESPAÇO: O espaço é imprescindível, e deve ser esclarecido logo no início da narrativa, pois assim o leitor poderá localizar a ação e imaginá-la com maior facilidade. • ENREDO: É o fato em si. Aquilo que ocorreu e que está sendo narrado. Deve ter um começo, um meio e um fim. • PERSONAGENS: São os indivíduos que participaram do acontecimento e que estão sendo citados pelo narrador. Há sempre um núcleo principal da narrativa que gira em torno de um ou dois personagens, chamados de personagens centrais ou principais (protagonistas).
  • 10. 2.2. Descrição ou texto descritivo  O objetivo do texto descritivo é mostrar algo, retratar, relatar as características de uma pessoa, um objeto, uma situação, um local. Essa categoria de texto é construída por uma série de enunciados simultâneos, ele não é regido por uma cronologia, como no texto narrativo, ou por uma lógica, como no texto dissertativo.  O texto descritivo por excelência, consiste em uma percepção sensorial, representada pelos cinco sentidos (visão, tato, paladar, olfato e audição) no intuito de relatar as impressões capturadas com base em uma pessoa, objeto, animal, lugar ou mesmo um determinado acontecimento do cotidiano.
  • 11.  É como se fosse uma fotografia traduzida por meio de palavras, sendo que estas são “ornamentadas” de riquíssimos detalhes, de modo a propiciar a criação de uma imagem do objeto descrito na mente do leitor.  A descrição pode ser retratada apoiando-se sob dois pontos de vista: o objetivo e o subjetivo.
  • 12. DICAS IMPORTANTES: Após fazer essas perguntas e responder a elas, pode-se iniciar a redação da narrativa, na qual são incluídos todos os itens citados. Para a produção de uma boa redação, o melhor é que se distribuam as informações dessa forma: Introdução: Com quem aconteceu? Quando aconteceu? Onde aconteceu? Desenvolvimento: O que aconteceu? Como aconteceu? Por que aconteceu? Conclusão: Qual a consequência desse acontecimento? Se essas dicas forem seguidas, com certeza a narração estará completa e não faltará nenhuma informação para que se possa entender os fatos.
  • 13. 2.2.1. Descrição objetiva Na descrição objetiva, como literalmente ela traduz, o objetivo principal é relatar as características do “objeto” de modo preciso, isentando-se de comentários pessoais ou atribuições de quaisquer termos que possibilitem a múltiplas interpretações. 2.2.2. Descrição subjetiva A subjetiva perfaz-se de uma linguagem mais pessoal, na qual são permitidas opiniões, expressão de sentimentos e emoções e o emprego de construções livres em que revelem um “toque” de individualismo por parte de quem a descreve. 2.3. Dissertação ou texto dissertativo Esse tipo de texto caracteriza-se pela defesa de uma ideia, de um ponto de vista, ou pelo questionamento acerca de um determinado assunto. O texto dissertativo dá ênfase ao enunciado e não ao enunciador. E nele se evitam os verbos em primeira pessoa, como: digo, afirmo, falo, concluo, entre outros. Deve-se utilizar a linguagem formal. Em geral, para se obter maior clareza na exposição de um ponto de vista, costuma-se distribuir a matéria em três partes.
  • 14. 2.4. O texto de instruções Essa talvez seja o tipo de texto com o qual mais nos deparamos em nosso dia a dia. Você já reparou nos textos afixados nos quartos de hotel, geralmente atrás das portas? Eles veiculam uma série de informações, desde o horário do café da manhã, até avisos que visão à segurança dos hóspedes. São textos escritos numa linguagem bem clara e objetiva para que o leitor tenha fácil acesso às informações e para que não haja dúvida sobre o teor da mensagem. Outros exemplos desse tipo de texto são regras de jogos, receitas culinárias ou manuais de montagem de determinado equipamento. Introdução – Apresenta-se a ideia ou o ponto de vista que será defendido. Desenvolvimento ou argumentação – Desenvolve-se um ponto de vista para tentar convencer o leitor; para isso, deve-se usar uma sólida argumentação, citar exemplos, recorrer à opinião de especialistas, fornecer dados, etc. Conclusão– Nela se dá um fecho ao texto, coerente com desenvolvimento, com os argumentos apresentados.
  • 15. DICAS IMPORTANTES: -Uma das diferenças entre esses textos é o uso do imperativo negativo nas orientações. -O modo imperativo é muito utilizado nos textos instrucionais, mas, nas regras de jogos e nas receitas, encontramos mais frequentemente sua forma afirmativa.
  • 16. • NARRADOR: É quem conta o fato. Pode ser em primeira pessoa, o qual por participar da história é chamado narrador-personagem, ou em terceira pessoa, o qual não participa dos fatos, e é denominado narrador-observador. Alguns elementos que ajudam na construção do enredo: • INTRODUÇÃO: Na introdução devem conter informações já citadas acima, como o tempo, o espaço, o enredo e as personagens. • TRAMA: Nessa fase você vai relatar o fato propriamente dito, acrescentando somente os detalhes relevantes para a boa compreensão da narrativa. A montagem desses fatos deve levar a um mistério, que se desvendará no clímax. • CLÍMAX: O clímax é o momento chave da narrativa, deve ser um trecho dinâmico e emocionante, onde os fatos se encaixam para chegar ao desenlace. • DESENLACE: O desenlace é a conclusão da narração, onde tudo que ficou pendente durante o desenvolvimento do texto é explicado, e o “quebra-cabeça”, que deve ser a história, é montado. Para que no seu texto estejam presentes esses elementos, é necessário que na organização do texto você faça alguns questionamentos: O que aconteceu? (enredo), quando aconteceu? (tempo), onde aconteceu? (espaço), com quem aconteceu? (personagens), como aconteceu? (trama, clímax, desenlace).
  • 17. Questionamentos  O que aconteceu? (enredo),  quando aconteceu?(tempo),  onde aconteceu? (espaço),  com quem aconteceu? (personagens),  como aconteceu? (trama, clímax, desenlace).
  • 19. atividades ATIVIDADE 2 – Produção de Texto Narrativo a partir do Tema Transversal “Segurança”. Elabore um pequeno texto narrativo considerando os elementos e as informações a seguir descritas: Introdução: Com quem aconteceu? Mecânico de uma concessionária. Quando aconteceu? Quando não utilizava o seu equipamento de segurança. Onde aconteceu? Na concessionária (seu local de trabalho). Desenvolvimento: O que aconteceu? Acidentou-se. Como aconteceu? Use a sua criatividade. Por que aconteceu? Porque não utilizava o equipamento de segurança. Conclusão: Qual a consequência desse acontecimento? Use a sua criatividade. Se essas dicas forem seguidas com certeza, a narração estará completa e não faltará nenhuma informação para que se possa entender os fatos.