XVI Congresso Anual da APNEP - Protocolos de Nutrição em UCI: implementação
1. Abílio Cardoso Teixeira
Mestre Ciências da Enfermagem | Vogal de Enfermagem da APNEP | Enfermeiro no Serviço de Cuidados Intensivos 1 do CHP-HSA
Coordenador do Grupo de Trabalho de Enfermagem da APNEP | Coordenador do Grupo de Trabalho “Prática Baseada na Evidência” do SCI
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13. Abílio Cardoso Teixeira
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Serviço de Cuidados Intensivos 1
Conselho de Administração
Departamentos/Serviços
Clínicos
Centro de Cirurgia de
Ambulatório
Centro de Transplantação
Centro Materno Infantil
DACIE
(…)
Área de gestão e logística
Dep. da
Qualidade
S. Gestão de
Recursos
Humanos
Serviço de
Gestão de
doentes
(…)
Serviços de suporte à
prestação de cuidados
Serviços
Farmacêuticos
Serviço Social
Serviço de
Nutrição e
Alimentação
(…)
Ensino, formação e
investigação
GCC Transplantação
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15. Enfermeiro Especialista
Enfermagem Reabilitação (3)
Equipas
Equipa A
Chefe equipa: Enf.
Especialista em Enfermagem
Médico-Cirúrgica
Equipa B
Chefe equipa: Enf.
Especialista em Enfermagem
Médico-Cirúrgica
Equipa C
Chefe equipa: Enf.
Especialista em Enfermagem
Médico-Cirúrgica
Equipa D
Chefe equipa: Enf.
Especialista em Enfermagem
Médico-Cirúrgica
Equipa E
Chefe equipa: Enf.
Especialista em Enfermagem
Médico-Cirúrgica
Abílio Cardoso Teixeira
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Serviço de Cuidados Intensivos 1
Grupos de Trabalho
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O que se irá abordar?
1. Nutrição Artificial: conceitos chave
2. Protocolos: redução do erro e/ou limitação da autonomia?
3. Nutrição Entérica
4. A realidade no SCI1: não somos perfeitos!
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Nutrição Artificial: conceitos chave
Cliente em UCI com pobre estado nutricional, comummente
experiencia (ICSI, 2012; Hegazi e Wischmeyer, 2011):
disfunção imunitária;
fraqueza dos musculos respiratórios;
baixa capacidade ventilatória;
alterações coagulação;
baixa tolerância GI;
atraso cicatrização.
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Nutrição Artificial: conceitos chave
Kim, H; Stotts, NA; Froelicher, ES; Engler, ME; Porter, C; Kwak, H (2012) Adequacy of early enteral nutrition in adult patients in the intensive care unit. Journal of
Clinical Nursing, 21, 2860–2869
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Nutrição Artificial: conceitos chave
Há um claro papel para os enfermeiros que irão auxiliar na redução da
prevalência de desnutrição hospitalar, mas a
implementação bem-sucedida só pode ocorrer com o apoio da equipa
multidisciplinar.
Jefferies, D.; Johnson, J.; Ravens, J. (2011). Nurturing and nourishing: the nurses’ role in nutritional care. Journal of Clinical Nursing, 20, 317–330 317 doi: 10.1111/j.1365-
2702.2010.03502.x
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Nutrição Artificial: conceitos chave
84% enfermeiros: plano nutricional deve constar do plano de
cuidados
39%: dificuldade em estabelecer um adequado plano de cuidados
79%: expressam necessidade de normas de orientação específicas
Atitude do enfermeiro perante a nutrição: indiferente ou
negativa.
Bjerrum, M., Tewes, M., Pedersen, P. (2012). Nurses’ self-reported knowledge about and attitude to nutrition – before and after a training programme. Scandinavian Journal of
Caring Sciences, 26(1). 81-9.
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No entanto…
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Nutrição Artificial: conceitos chave
Diversos estudos demonstram que o enfermeiro
tem conhecimentos
inadequados sobre nutrição.
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… e para além disto:
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Protocolos: redução do erro e/ou limitação da
autonomia?
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Normas de orientação clínica baseadas na evidência em cuidados intensivos
são úteis para suportar decisões clínicas (Marshall et al., 2012)
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Protocolos: redução do erro e/ou limitação da
autonomia?
Normas de orientação clínica baseadas na evidência em cuidados intensivos
são úteis para suportar decisões clínicas
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Protocolos: redução do erro e/ou limitação da
autonomia?
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Escolhas compartilhadas;
Fornecer suporte nutricional: as directrizes auxiliam na melhora da
entrega e redução das complicações;
Orientar as decisões práticas dentro da equipa;
Reduzir as variações na prática;
Melhorar a qualidade.
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Nutrição Entérica Nutrição Parentérica
mantem integridade da mucosa intestinal.
Associada a: mortalidade; infeção;
tempo de internamento
melhor relação custo/ beneficio
associada a hiperglicemia (pior
prognóstico)
Inicio precoce de NE vs Inicio precoce de NP: sem alterações na mortalidade.
infeção e outras complicações (quando NP isoladamente)
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Protocolos em uso no SC1:
Nutrição Entérica
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Avaliação nutricional
Monitorização do risco de desnutrição
Nutrição Entérica não deve ser administrada a doentes que não
estejam desnutridos ou em risco, que não tenham inadequada ou
insegura ingestão oral (Nível de evidência = A)
Doentes desnutridos ou em risco de desnutrição; com
inadequada ou insegura ingestão oral, com o trato GI
disponível: administrar NA, por via entérica (Nível de evidência = B)
Dever-se-á atingir o objetivo calórico entre as 48h-72h.
Avaliação do residuo gástrico: aceitam-se volumes até 500 mL (de
forma a otimizar a demanda)
Indivíduos com risco nutricional e risco de UP: oferecer
suplementos nutricionais hiperproteicos
Lavagem da sonda com 30 mL água:
4/4h (durante nutrição contínua)
antes e após a administração intermitente
após avaliação VRG
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Protocolos em uso no SC1:
Nutrição Entérica
43. Realidade: Rotinas, Estrutura física, Cultura organizacional, Recursos, Equipa
Abílio Cardoso Teixeira
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Levantamento
de Necessidades
Identificação
dos Problemas
Definição dos
objectivos
Implementação
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Protocolos em uso no SC1:
Nutrição Entérica
Formação
Estratégias facilitadoras
Auditorias
Avaliação das medidas
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A realidade no SCI: não somos perfeitos!
Sendo importante medir os resultados, é igualmente importante
monitorizar o processo (Fulbrook & Mooney, 2003) e a adesão ao
mesmo.
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50. Abílio Cardoso Teixeira
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A realidade no SCI: não somos perfeitos!
Avaliação do peso
Diferenças entre prescrito e administrado
Paragens desnecessárias e prolongadas
Lavagem da sonda
Não cumprimento, sem razão plausível, do protocolo e/ ou algoritmo
de atuação
Administração de fármacos por sonda
Pesquisa de insulina e insulinoterapia
Administração de suplementos a individuos com (ou em risco de) UP
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52. Abílio Cardoso Teixeira
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A realidade no SCI: não somos perfeitos!
Espírito crítico da equipa
Grupo de trabalho
Liderança
Formação consoante as necessidades
Auditorias
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