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Sexualidade Na Terceira Idade

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Sexualidade Na Terceira Idade

  1. 1. Sexualidade na Terceira Idade
  2. 2. Trabalho realizado: <ul><li>Discente: </li></ul><ul><li>Letícia Silva – 20061577 </li></ul><ul><li>Docente: </li></ul><ul><li>Prof. Doutora Diana Vallescar </li></ul><ul><li>Disciplina: </li></ul><ul><li>Intervenção Psicopedagogica na população Idosa </li></ul>
  3. 3. Introdução <ul><li>A sexualidade é uma necessidade fundamental do ser humano, cuja dinâmica e riqueza deve ser vivida plenamente. Esta nasce, cresce e evolui com o ser humano, sendo por isso necessária para a realização plena, como pessoa, de todo o indivíduo. O amor e prazer que daí se retira não terminam com o envelhecimento. </li></ul>
  4. 4. Conceito de Sexualidade: <ul><li>Nos últimos anos houve uma evolução relativamente ao conceito de sexualidade, percebendo-se que esta não se reduz ao acto sexual ou genital. </li></ul><ul><li>A Organização Mundial de Saúde define sexualidade como uma energia que nos motiva a procurar amor, contacto, ternura, intimidade; que se integra no modo como nos sentimos, movemos, tocamos e somos tocados; é ser-se sensual e ao mesmo tempo sexual; ela influencia pensamentos, sentimentos, acções e interacções e, por isso, influencia também a nossa saúde física e mental. </li></ul>
  5. 5. Conceito de Sexualidade: <ul><li>É óbvio que uma das grandezas da sexualidade é a relação sexual, porém, ela não se reduz a este acto; ela compreende a necessidade de contacto, ternura de intimidade, um conjunto de sentimentos, comportamentos e afectos. </li></ul><ul><li>Além da dificuldade em compreender o conceito abrangente de sexualidade, denota-se uma tendência em desvinculá-la deste período da vida. Como, se de um momento para o outro, esta dimensão desaparecesse, fosse lacrada da vida das pessoas. O idoso, analogamente à criança, é analisado numa perspectiva assexuada, sem quereres, sem desejos, sem sentires, sem fantasias, sem expectativas. </li></ul>
  6. 6. Mitos Respeitantes ao Idoso <ul><li>Frequentemente deparamo-nos com discursos sociais que denunciam estereótipos negativos associados às pessoas de terceira idade, nomeadamente, que “não se interessam pela sexualidade” (Fernandes, 1996). Ora, se a sexualidade é uma parte essencial do relacionamento com os outros, particularmente no domínio amoroso, como é possível ponderar que na terceira idade não há espaço para amar, para ser amado, para sentir e para desejar. </li></ul><ul><li>Esta atitude repressora da sexualidade das pessoas de terceira idade é muito patente nos adultos, principalmente nos familiares, que são um dos factores que eternizam esta assexualidade </li></ul>
  7. 7. Mitos Respeitantes ao Idoso <ul><li>A sexualidade na terceira idade é frequentemente vista e baseada em velhos estereótipos privado de significados, como também é associada a disfunção ou insatisfação. </li></ul><ul><li>Os estereótipos de que as pessoas idosas não são atraentes fisicamente, não têm interesses por sexo ou são incapazes de sentir algum estímulo sexual, ainda são amplamente difundidos. </li></ul><ul><li>Estes estereótipos, unidos a falta de informação, induzem a gente a uma atitude pessimista em tudo que se refere ao sexo na velhice. </li></ul>
  8. 8. Mito: Os idosos são indivíduos assexuados <ul><li>Um estudo realizado nos Estados Unidos levado a cabo com universitários pedia-lhes que fizessem uma estimativa da frequência que os seus pais tinham relações sexuais. Em média os estudantes referiram que os pais tinham relações menos de metade das vezes que os inquéritos para casais da sua idade. </li></ul><ul><li>Cerca de seis por cento dos estudantes recusaram-se a responder e um quarto deles opinou que os pais nunca tinham tido relações ou que o faziam menos de uma vez por ano. </li></ul><ul><li>Por aqui já se pode ver qual a atitude para com a sexualidade dos idosos. </li></ul>
  9. 9. Sexo Vs Sexualidade <ul><li>A sexualidade expressa-se de diferentes formas nas múltiplas etapas do ciclo vital, assim a sexualidade é evidentemente vivenciada e expressada de diferentes maneiras na terceira idade, comparativamente com as restantes etapas. </li></ul><ul><li>Conforme refere Capodieci (2000, 231), “na idade avançada ama-se de maneira mais profunda, consegue-se purificar o amor da paixão que é mais sensual do que genital. Assim, para eles, um olhar ou uma carícia podem valer mais do que muitas declarações de amor”. É com estas palavras e expressões, bem mais espontâneas e autênticas que a sexualidade pode ser vivenciada pela pessoa e pelo casal nesta fase vital. </li></ul>
  10. 10. Mudanças na Terceira Idade <ul><li>Mas, o próprio envelhecimento fisiológico produz mudanças universais, afectando todas as pessoas que chegam à terceira idade: </li></ul><ul><li>Mudanças na mulher </li></ul><ul><li>Mudanças no homem </li></ul><ul><li>Os efeitos das doenças </li></ul><ul><li>ou invalidez </li></ul>
  11. 11. Mudanças na mulher <ul><li>Na mulher há uma mudança no nível pessoal e social que se inicia entre os 48 e 51 anos que é a menopausa, ou seja o fim da menstruação e da função reprodutiva. Após este tempo, a mulher tem hoje, mais ou menos 25 anos pós menopausa onde não deve ser desprezada a sua sexualidade. </li></ul><ul><li>Com a menopausa as mudanças fisiológicas atróficas ocorrem na pele, mamas, mucosa genital e também há sintomas psicológicos como irritabilidade ou mudanças de humor, variáveis de mulher para mulher. </li></ul>
  12. 12. Mudanças na mulher <ul><li>As mudanças sexuais são mais lentas e progressivas pela diminuição na produção de hormonas femininas. Efectivamente, a resposta sexual sofre algumas alterações, mas não desaparece. </li></ul><ul><li>Por outro lado, a situação pós menopausa, é vantajosa: não há o temor da gravidez, não despende tanto tempo para cuidar dos filhos e geralmente se libertou de inibições que atrapalhavam sua vida sexual anterior. </li></ul>
  13. 13. Mudanças no homem <ul><li>No homem o processo de envelhecimento é diferente. </li></ul><ul><li>Normalmente o homem não pensa que o seu tempo acabou. A produção de espermatozóides após os 40 anos é menor mas não totalmente ausente. Há redução da produção de testosterona, mas de forma lenta e pouco pronunciada. Há porém homens que desencadeiam crises com sintomas psicológicos como depressão, irritabilidade, falta de impulso sexual e queda dos níveis de testosterona. </li></ul>
  14. 14. Em resumo, as mudanças são: <ul><li>Maior tempo e estimulação genital mais directa. </li></ul><ul><li>A erecção é menos rígida; </li></ul><ul><li>Existe menor necessidade física de ejacular e maior controle desta; </li></ul><ul><li>Diminuição do volume do sémen e do jacto no orgasmo; </li></ul><ul><li>Às vezes diminuição da resposta orgânica; </li></ul><ul><li>Queda da erecção mais rápida após a ejaculação; </li></ul><ul><li>Como são mudanças lentas, são mais fáceis de se adaptar e de serem aceitas. </li></ul>
  15. 15. Os efeitos das doenças ou invalidez <ul><li>Embora as doenças e a invalidez possam afectar a sexualidade, mesmo nas mais sérias condições não devem impedir que o indivíduo tenha uma vida sexual satisfatória </li></ul><ul><li>Disfunções cardíacas: </li></ul><ul><li>Muitas pessoas que sofreram ataques cardíacos, temem que relações sexuais possam causar outros ataques. Esse risco é muito baixo, se seguir as orientações do médico. Em geral pode-se recomeçar a actividade sexual após um período de tempo variável entre 12 a 16 semanas. </li></ul>
  16. 16. Os efeitos das doenças ou invalidez <ul><li>Diabetes: </li></ul><ul><li>Muitos homens sujeitos ao diabetes não tem problemas, mas é uma das poucas doenças que na realidade pode causar impotência.  </li></ul><ul><li>Artrite: </li></ul><ul><li>Dores articulares devido a artrite, podem limitar a actividade sexual. Tratamentos cirúrgicos ou medicinais podem aliviar as dores. Em alguns casos, os medicamentos podem diminuir o desejo pelo sexo. Exercício físico, repouso, banhos quentes e mudanças de posição durante o acto sexual, podem ajudar. </li></ul>
  17. 17. Factores psicossociais <ul><li>Para além dos factores fisiológicos, a vivência da sexualidade dos mais velhos sofre também a influência das atitudes e expectativas impostas pela sociedade, bem como de factores psicológicos. O primeiro factor é, de qualquer forma, a atitude da pessoa relativamente às suas próprias mudanças fisiológicas. </li></ul><ul><li>Diz um ditado que “envelhece-se como se viveu”, que é como quem diz que se espera que a adaptação a esta nova fase será tanto mais difícil quanto mais tiverem existido dificuldades de adaptação em tempos anteriores. </li></ul>
  18. 18. Factores psicossociais <ul><li>De facto, a sexualidade na terceira idade, parece estar mais associada à sua dimensão psicoafectiva pois, como salienta Vasconcelos (1994) “o sucesso conjugal na velhice está ligado à intimidade, à companhia e à capacidade de expressar sentimentos verdadeiros um para o outro, numa atmosfera de segurança, carinho e reciprocidade” e pode significar uma oportunidade de “expressar afecto, admiração e amor, a confirmação de um corpo funcional, aliado ao prazer de tocar e ser tocado”. </li></ul>
  19. 19. Sociedade vs Individualidade <ul><li>Se a sexualidade é uma esfera da vida tão importante em todas as fases do desenvolvimento, dando significado e segurança às pessoas, maior segurança pode trazer às pessoas de terceira idade pois, perante um conjunto de perdas e riscos que esta etapa pode acarretar, mais necessário se torna termos alguém com quem partilhar as nossas angústias e ansiedades. </li></ul><ul><li>A postura social generalizada que caracteriza a terceira idade a partir de um conjunto de estereótipos, limitadamente críticos e privados de objectividade, distorcem a realidade dos indivíduos. </li></ul>
  20. 20. Sociedade vs Individualidade <ul><li>De facto, a terceira idade tem sido objecto de múltiplas crenças, com a intencionalidade de homogeneizar todas as pessoas, ignorando a sua individualidade. Assim, a aceitação das representações sociais gerontofóbicas, contribui para que o idoso se acomode passivamente a estes rótulos, perpetuando a imagem que os próprios idosos têm em relação a si. </li></ul><ul><li>Desta maneira, o nosso agir, enquanto profissionais tem como ponto de partida e de chegada a não aceitação destas construções sociais, fazendo com que o próprio idoso tenha autonomia e capacidade para “desmontar” as representações que se tem em relação a este período da vida, sendo um agente pró-activo desta mudança. </li></ul>
  21. 21. Sociedade vs Individualidade <ul><li>Ao criarmos espaços de relação, de discussão destes temas, especificamente, o da sexualidade, podemos estar a contribuir para a mudança de uma auto-imagem do idoso, ajudá-lo a perceber os seus direitos, as suas capacidades, nomeadamente, a capacidade de amar, de se relacionar, de procurar contacto, de desejar. </li></ul><ul><li>De facto, reflectindo e desmontando os seus receios (muitas vezes associados à submissão da opinião de familiares, a situações financeiras, entre outros) e percebendo e exigindo a sua individualidade, damos mais qualidade aos anos da sua vida. </li></ul>
  22. 22. Bibliografia <ul><li>Capodieci, S. (2000). A Idade dos Sentimentos – Amor e Sexualidade Após os Sessenta Anos. Editora: Edusc. </li></ul><ul><li>Fernandes. A.A. (1996). Velhice e Sociedade. Demografia, famílias e políticas sociais em Portugal. Oeiras: Celta. </li></ul><ul><li>Manual de Boas Práticas.(2005) Um guia para o acolhimento residencial das pessoas mais velhas. Lisboa. </li></ul><ul><li>Rafael A.J. (2003). Folha Informativa . Universidade de Aveiro </li></ul><ul><li>Revista Transdisciplinar de Gerontologia. (2007). </li></ul>
  23. 23. Sites Consultados: <ul><li>http://www.virilplant.com/sexualidade-e-idade.htm </li></ul><ul><li>Http://www.socialgest.pt/_dlds/APSexualidadenoenvelhecimento.pdf </li></ul><ul><li>http://www.isexp.com.br/si/site/1624?idioma=portugues </li></ul><ul><li>http:// www.psicologia.com.pt </li></ul>

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