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BREVE HISTÓRICO SOBRE A BALAIADA
Foi em 1800, no ano de 38, quando explodiu a Balaiada, com muitos
cabras afoitos, para agarrar a burguesada e/ou corta-lhe o pescoço...
Mágno Cruz

A guerra da Balaiada, como ficou conhecida, retrata o movimento popular de
1838 contra o poder e os privilégios da aristocracia rural no Maranhão. Iniciou-se por
questões políticas entre partidos, mas acabou por ser assumida por vaqueiros e
homens sem posses em geral, que lutavam em oposição ao recrutamento forçado para
as forças militares e contra os desmandos de chefes políticos locais e, finalmente, a
participação dos quilombolas, que sustentaram o combate até o fim, conforme apontam
diversos historiadores.
Portanto, há 170 anos, no dia 13 de dezembro, começou a guerra da balaiada.
Foi uma das maiores e mais significativas rebeliões populares já registradas em terras
maranhenses e com forte repercussão em todo país.
As disputas pelo controle do poder político da província da terra das palmeiras
entre Liberais (bem-te-vis) e Conservadores (cabanos), estão na gênese da Balaiada.
Porém, logo esse movimento se estendeu às camadas mais pobres da população,
envolvendo também os índios e os negros escravizados. Os rebelados reivindicavam
melhores condições de vida, a extinção do sistema escravista; fim do alistamento
obrigatório e ao mesmo tempo contestavam as arbitrariedades das autoridades, os
privilégios dos latifundiários e comerciantes portugueses. O estopim da revolta ocorre
por ocasião da prisão do irmão de Raimundo Gomes Vieira, vaqueiro da fazenda do
liberal Padre Inácio Mendes. Os principais líderes do movimento foram: Raimundo
Gomes, Manuel Francisco dos Anjos Ferreira, o “Balaio” - porque cujo ofício era a
confecção de balaios (cestos) e Cosme Bento das Chagas, apelidado por “Negro
Cosme”, chefe do quilombo de Lagoa Amarela, distrito de Chapadinha.
Adotando táticas de guerrilha, os balaios como eram chamados, chegaram a
ocupar a cidade de Caxias, importante centro urbano da província.
Devido à falta de unidade e desgastado, o movimento foi sufocado pelas tropas
do governo central e assim, o Negro Cosme foi enforcado, Manuel Francisco foi morto
em combate e Raimundo Gomes foi preso. Milhares de “balaios”, sobre tudo, negros,
foram assassinados, entretanto, dois aspectos merecem ser destacado na balaiada, a
expressiva participação de lideranças populares e a destacada presença de
afrodescendentes.
3
1 IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO
Título: Guerra da Balaiada – espetáculo de dança, teatro e música percussiva.
Área cultural: Artes integradas
Entidade proponente: Museu da Balaiada na cidade de Caxias/Maranhão
Entidade executora: Instituto Como Ver – Officina Affro de São Luís/MA
Duração do espetáculo: 90 minutos dividido em dois atos
Local de realização: 02(duas) praças públicas da cidade de Caxias/MA
Datas das sessões: Dia 13 e 14 de dezembro de 2007
Período de preparação/execução: 01 de agosto a 30 de dezembro de 2007
Elenco e local de capacitação e montagem: 500 alunos de 05(cinco) Escolas da
rede pública de ensino da cidade de Caxias, com apoio cênico de atores profissionais,
percussionistas e dançarinos do Instituto Como Ver – Officina Affro e pessoas da
comunidade.
1.1 – Ficha Técnica
Coordenação e Direção: Profª Waldecy Vale
Assistente de direção: Profª Camélia Cristina
Diretor de produção: Profº Zumbi Bahia
Direção teatral: Cláudio Silva
Coreografias: Zumbi Bahia e Waldecy Vale
Textos e diálogos: Mágno Cruz, Severo, Nilma Bentes, Vilmar Alves e Cláudio
Silva.
Figurinos: Trajes dos séculos XVIII, XIX e afro-brasileiros.
Confecção de figurinos: Santinha, Nonata, Arquimedes, Vera, Edlene e Carlos
Sérgio.
Cenografia: Carlos Sérgio Carvalho
Componentes do espetáculo: 620 pessoas, entre direção, coreógrafo,
técnicos, percussionistas, atores, dançarinos e coadjuvantes.
Músicas: Afro-brasileiras – letras em português misturadas com dialetos
africanos de autoria de Zumbi Bahia e domínio público.
Instrumentos musicais percussivos usados no espetáculo: Contratempo,
agogô, surdinho, repique, matracas, berimbau, timbau, pandeirão, tambor de
mão, ganzá, repinique, surdo de virada e marcação, tarol e atabaque.
4
2 DADOS DA ORGANIZAÇÃO EXECUTORA
Razão Social: Instituto Como Ver – Officina Affro
CNPJ: 12.137.717/0001-69 - - Inscrição Municipal: 4424600-7
Data do registro de fundação: 15 de março de 1984
Área de atuação: Pedagógicas; Desportivas; Artísticas Culturais; Qualificação
Profissional; Projetos Sociais e de Extensão e Arte-Educação.
Endereço completo para correspondência:
Rua Professor Joaquim Santos nº.137 – bairro do Apeadouro – cidade de São Luís –
Maranhão – Cep: 65.036.390 – Telefones: (98) 3275.8759 – 9971.0310 – 9967.6556 E-mail: officinaaffro@gmail.com – Site: www.officinaaffro.sites.uol.com.br
Local de instrução: Núcleo de Cultura e Educação Officina Affro – Travessa Padre
Manoel da Nóbrega nº. 11 - bairro do Apeadouro – Cep: 65.036.500.
Nome do representante/cargo:
Profª Waldecy das Dores Vieira Vale – Presidente da entidade.
RG: 178.722 – SSP – MA. CPF: 102.045.803 – 82
Endereço: Travessa Padre Manoel da Nóbrega nº. 09 - bairro do Apeadouro – São Luís
Maranhão - Cep: 65.036.500.

3.1 Atividades já desenvolvidas pela Organização:
Formação de agentes multiplicadores; Grupo de Estudo Officina Affro:
atualizações e preparatórios para vestibulares e concursos; Projeto de extensão com
Ginástica Rítmica em escolas públicas; Vivências de ciclos culturais; Seminários; Curso
de dança afro-brasileira, dança popular, dança contemporânea e percussão;
Confecção de instrumentos musicais populares e étnicos como forma de qualificação
social e profissional; Montagem de espetáculos - encenação com 300 (trezentos)
alunos da rede estadual de ensino em São Luís/MA (1995), bloco de carnaval, com o
tema/enredo “Guerra da Balaiada” (2005), arraial e cortejo junino; Oficina de capoeira,
bordado, artesanato, serigrafia, fotografia, bandinhas rítmicas e execução rítmica
percussiva. Produção do CD Ritmos nos Quilombos.
5
3 OBJETIVOS DO PROJETO
3.1 Geral
Pesquisar, qualificar, montar e apresentar um espetáculo de caráter histórico e
cultural, envolvendo estudantes da rede pública de ensino, profissionais de arte e
pessoas da comunidade, estabelecendo uma relação entre a dança afro-brasileira, a
música percussiva e o teatro humano e de bonecos, onde a história sobre a guerra da
balaiada seja o eixo temático das atividades como alternativa, de complemento
educacional, para preservar costumes e valores, permitindo amplo acesso a
informações de fatos e manifestações tradicionais maranhenses, como resgate e
exercício da cidadania.
3.2 Específicos
•

Realizar pesquisa sobre a guerra da balaiada e com o produto investigado,
subsidiar oficinas de arte, na aplicabilidade de jogos de expressão cênica,
manipulação de bonecos, atividades afro corporais, passos coreográficos e
ritmos percussivos;

•

Desenvolver capacidades e habilidades na área da dança afro-brasileira, teatro
humano e de bonecos e a percussão, auxiliada por instrumentos populares e
étnicos, a fim de vivenciar uma das maiores e mais significativas rebeliões
populares já registradas em terras maranhenses;

•

Obter um conhecimento teórico e prático a respeito da história da guerra da
balaiada, para ser interpretada por meio da dança, teatro e a percussão, usando
a interdisciplinaridade com vistas às novas linguagens artistico-culturais, novas
formas sonoras, cênicas e coreográficas;

•

Experimentar amplo e diverso material didático-cultural, retratando a valorização
da identidade regional como incentivo aos estudos e relatos, através do
pluralismo rítmico, dançante e cênico maranhense, como fonte de inspiração
para o exercício da criatividade;
6
•

Conhecer e exibir a arte, a cultura e a história do Maranhão, despertando para a
beleza negada e fortalecendo a auto-estima e sua identidade social, regional e
étnica.

4 JUSTIFICATIVAS
O Maranhão em sua formação histórica revela um contingente elevado da etnia
africana. Diferentes povos foram trazidos de diversas regiões do continente africano,
revelando costumes, valores e modos singulares de mostrar a diversidade de suas
tradições, comidas, moradias, suas danças, ritmos e suas crenças, que persistiram
ante o modo de produção escravista, e, pela força da miscigenação resultaram na
construção de novas culturas. Em particular a cultura afro-brasileira.
Entretanto, anos após a igualdade jurídica, a cultura negra e seus protagonistas
ainda se encontram em grande parte excluída de todo o processo de desenvolvimento
social, seja pelo viés da discriminação, pela carência de estudos sobre as suas
contribuições ou pela negação de aceitar suas influências na formação do variado
mosaico cultural no Estado, havendo poucas ações que reverenciam sua importância
tanto no contexto geográfico do povoamento e da ocupação, quanto na desvalorização
daqueles que ainda produzem valores de seus antepassados. Neste sentido o projeto
visa resgatar, registrar, valorizar e difundir em forma de espetáculo de rua, a história da
guerra da Balaiada no Maranhão e sua extensão, abordando o movimento de
resistência dos quilombolas e ampliando ações para fortalecer as expressões regional
e afro-brasileira, que além de fragmentadas em manifestações urbanas, persistem em
remanescentes de Quilombos.
Entende-se que é necessário produzir alternativas de preservação, buscando
fomentar pesquisas de caráter histórico e memorial, produzidas e divulgadas em
formatos acessíveis, sistematizando modelos de complemento educacional, montando
e reproduzindo iniciativas que disseminem costumes e tradições.
Diante disto, pretende-se capacitar, montar e exibir o espetáculo “Guerra da
Balaiada”, encenado por alunos da rede pública de ensino da cidade de Caxias/MA, em
parceria com profissionais experientes e a comunidade, visando construir, revigorar e
difundir um novo fazer pedagógico e usar estes recursos como instrumentos
importantes no processo de construção e manutenção da identidade étnica e social de
crianças, adolescentes e adultos moradores daquela cidade.
Tais recursos possibilitam a criação de políticas sociais, culturais e
educativas, auxiliando no processo didático-pedagógico necessário para não perdemos
7
o elo com as etnias africanas, os fatos históricos e as manifestações populares
brasileiras.
5 ESTRATÉGIAS DE AÇÃO
O espetáculo “Guerra da Balaiada” é uma representação artístico-cultural, com
90 minutos de duração dividido em dois atos, constituído de dança afro-brasileira,
música percussiva, teatro humano e de bonecos, realizado em duas sessões nos dias
13 e 14 de dezembro de 2007.
A encenação do movimento popular de 1838 contra o poder e os privilégios da
aristocracia rural no Maranhão, será exibida a partir das 20h00min em dois palcos,
cobertos com linóleo, nos tamanhos de (10cm de frente por 06cm de fundo) e com
iluminação própria, em duas praças públicas da cidade de Caxias/MA, onde o elenco e
os espectadores farão um cortejo de uma praça para outra.
O elenco será formado por 500 (quinhentos) estudantes de 14 a 21 anos, de
ambos os sexos, selecionados em 05 (cinco) escolas da rede pública de ensino,
conjugado ao desempenho artístico de profissionais mais experientes e pessoas da
comunidade, que atuarão em cenas gravadas e amplificadas.
Os alunos serão orientados inicialmente para realizar uma coleta de informações
sobre o tema proposto e o produto pesquisado substanciará oficinas de arte, na
aplicabilidade de jogos de expressão cênica, manipulação de bonecos, atividades afro
corporais, passos coreográficos e ritmos percussivos, provocando ações recreativas,
educativas, socializadoras e de auto-estima. Oportunizando àqueles estudantes e o
elenco em geral o incentivo à leitura sobre os referentes fatos históricos e memoriais;
as relações étnico-raciais no Brasil em particular no Maranhão, bem como, o estudo e a
compreensão da realidade social relativa à questão do negro na sua totalidade. E,
ainda, oferecendo a chance de educar-se por meio do teatro, da dança e percussão,
aguçando o senso crítico, o gosto e estímulo à sensibilidade musical e gestual, a
capacidade de criar e improvisar e a valorizar a sua identidade social e regional. A
construção e o exercício da cidadania.
A coordenação e direção técnica serão da profª Waldecy Vale, a direção artística
e coreográfica será assinada pelo profº Zumbi Bahia e a direção teatral ficará a cargo
do profº Cláudio Silva. A coreografia será ministrada com passos e movimentos afrobrasileiros e declamações poéticas, adicionados às marcas teatrais e interpretação de
textos cênicos, auxiliados pela sonoplastia afro-percussiva, extraída dos tambores da
8
orquestra de percussão Officina Affro. O trabalho de montagem promoverá enfoques
teóricos e práticos sobre a história da Balaiada e sobre os elementos que compõem os
valores do legado africano (dança e música percussiva) e o teatro em suas
modalidades, sugerindo um conhecimento profundo desses valores, trabalhando
formas, linhas e cores, percepção espacial, interpretativa e auditiva; buscando novas
linguagens de movimento, novas concepções cênicas, coreográficas e de expressão
musical.
Os coordenadores, diretores, instrutores, assistentes e técnicos prometem
desenvolver um trabalho de linguagem artístico-cultural bastante interessante e de rara
beleza, almejando ressaltar as manifestações populares maranhenses. Os quadros
cênicos e coreográficos, no entanto, serão compostos de uma alquimia de encenações
teatrais, ritmos afros, interpretações de poesias e composições musicais que conjugam
idiomas africanos com letras melódicas em português, misturadas a uma beleza
primitiva de ritmo e coro tribal.
6 REALIZAÇÃO DO PROJETO
6.1 Plano de distribuição do produto cultural
04 oficinas (teatro, dança, percussão e manipulação de bonecos), realizadas em
05(cinco) Escolas da rede pública de ensino; 02(dois) ensaios abertos ao público;
02 (duas) sessões do espetáculo nos dias 13 e 14 de dezembro de 2007; 02(duas)
exibições em 02(duas) praças públicas.
6.2 Período de execução (nº. de dias necessários para realização): 150 dias
6.3 Datas de realização do projeto. Início: 01/08/2007 – Término: 30/12/2007
6.4 Estimativa de público alvo
500 (quinhentos) estudantes de 14 a 21 anos, diretamente, selecionados em 05
(cinco) escolas da rede pública de ensino na cidade de Caxias/MA, prioritariamente,
oriundos de famílias em situação de dificuldade social, com renda per capta de ½
até 01 salário mínimo; 120 pessoas entre coordenadores, diretores, instrutores,
assistentes, bailarinos, percussionistas, atores, técnicos e coadjuvantes; 3.000
pessoas indiretamente, por ocasião das oficinas, reuniões de pais e mestres e
seminários extensivos à toda escola. E mais, 15.000 espectadores, contabilizados
9
nos 02(dois) ensaios abertos ao público e nas 02 (duas) sessões do espetáculo nos
dias 13 e 14 /12/ 2007.

7 CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

MESES
ETAPAS

AGO

SET

OUT

NOV

DEZ

Conhecimento da Infra-estrutura das
05 escolas contempladas.

01 a 03

--------

--------

--------

--------

Contratação de elenco: protagonista,
coadjuvantes e técnicos.

01 a 15

--------

--------

--------

--------

Seleção de 500 alunos da rede
pública de ensino e pessoas da
comunidade.

06 a 10

--------

--------

--------

--------

11/08

15/09

20/10

17/11

15/12

Aplicação das oficinas: dança afro,
teatro, percussão e manipulação de
bonecos em 05 escolas públicas.

13 a 31

01 a 30

01 a 31

01 a 30

--------

Seminários sobre a Balaiada e
questões étnico-raciais, nas escolas.

20 a 24

--------

01 a 05

--------

--------

Início da confecção de figurinos

27/08

--------

--------

--------

--------

Gravação de textos cênicos e
material publicitário.

--------

17 a 21

--------

--------

--------

Comemoração do Dia Nacional da
Consciência Negra, nas escolas.

--------

--------

--------

20/11

--------

Ensaio aberto: parcial e geral

--------

--------

--------

--------

11 e 12

Reunião de pais e mestres, e
avaliação.

Exibição do espetáculo “Guerra da
Balaiada”.
Apresentação de relatório parcial.

13 e 14
31/08

30/09

31/10

30/11

--------
10
Redação e apresentação de relatório
final.

28/12

8 CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO
DESCRIÇÃO DE ATIVIDADES
ITENS

ETAPAS

PERÍODO OU
Nº DE DIAS
11
01

PRÉ-PRODUÇÃO/PREPARAÇÃO

15 DIAS

1.1 – Contratar: Atores protagonistas, assistentes de direção,
assistentes de produção, bailarinos protagonistas, coreógrafo,
costureiras, cenógrafo, diretor geral, diretor teatral, instrutores da
dança, instrutores de percussão, instrutores de teatro, instrutores
de manipulação de bonecos, percussionistas protagonistas e
técnicos de som e palco.

02

PRODUÇÃO/EXECUÇÃO

90 DIAS

2.1 – Aquisição de insumos e material (DAT e Cassetes)
2.2 – Adquirir búzios da costa da África e cabos verde
2.3 - Confecção de roupas, chapéus e calçados
2.4 - Comprar camisas (uniforme dos técnicos)
2.5 - Confecção de bonecos gigantes
2.6 - Confecção de materiais cenográficos e adereços
2.7 - Diária de alimentação dos técnicos
2.8 - Locação de palco, som e luz
2.9 - Locação de carroças enfeitadas
2.10 - Locação de ônibus para elenco (02 ensaios e 02 sessões)
2.11 - Locação de telão para projeção
2.12 - Locação de estúdio/gravação de textos
2.13 - Material de execução dos figurinos
2.14 - Material de consumo e pedagógico
2.15 - Projeto gráfico dos figurinos e fotografias
2.16 - Passagens terrestres – São Luís x Caxias x São Luís
2.17 - Transporte local/locação e combustível
2.18 - Transporte de material cênico e instrumental

03

DIVULGAÇÃO/COMERCIALIZAÇÃO

04

CUSTOS ADMINISTRATIVOS

15 DIAS

3.1 - Confeccionar cartaz 4x4 cores tamanho 33/48
3.2 - Confeccionar faixas de tecido e banners
3.3 - Confeccionar programas
3.4 - Contratar assessor imprensa e fotógrafo
3.5 - Divulgar em jornais, rádios e televisão através dos espaços
gratuitos, agenda cultural e outros.
3.6 - Produzir material de veiculação

30 DIAS
4.1 - Material de Consumo
4.2 - Telefone/Fax - Correios

05

ENCARGOS SOCIAIS
5.1 - INSS – 20%
5.2 - Emolumentos/Seguros

06

6.1 - Elaboração/Agenciamento

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  • 1. 2 BREVE HISTÓRICO SOBRE A BALAIADA Foi em 1800, no ano de 38, quando explodiu a Balaiada, com muitos cabras afoitos, para agarrar a burguesada e/ou corta-lhe o pescoço... Mágno Cruz A guerra da Balaiada, como ficou conhecida, retrata o movimento popular de 1838 contra o poder e os privilégios da aristocracia rural no Maranhão. Iniciou-se por questões políticas entre partidos, mas acabou por ser assumida por vaqueiros e homens sem posses em geral, que lutavam em oposição ao recrutamento forçado para as forças militares e contra os desmandos de chefes políticos locais e, finalmente, a participação dos quilombolas, que sustentaram o combate até o fim, conforme apontam diversos historiadores. Portanto, há 170 anos, no dia 13 de dezembro, começou a guerra da balaiada. Foi uma das maiores e mais significativas rebeliões populares já registradas em terras maranhenses e com forte repercussão em todo país. As disputas pelo controle do poder político da província da terra das palmeiras entre Liberais (bem-te-vis) e Conservadores (cabanos), estão na gênese da Balaiada. Porém, logo esse movimento se estendeu às camadas mais pobres da população, envolvendo também os índios e os negros escravizados. Os rebelados reivindicavam melhores condições de vida, a extinção do sistema escravista; fim do alistamento obrigatório e ao mesmo tempo contestavam as arbitrariedades das autoridades, os privilégios dos latifundiários e comerciantes portugueses. O estopim da revolta ocorre por ocasião da prisão do irmão de Raimundo Gomes Vieira, vaqueiro da fazenda do liberal Padre Inácio Mendes. Os principais líderes do movimento foram: Raimundo Gomes, Manuel Francisco dos Anjos Ferreira, o “Balaio” - porque cujo ofício era a confecção de balaios (cestos) e Cosme Bento das Chagas, apelidado por “Negro Cosme”, chefe do quilombo de Lagoa Amarela, distrito de Chapadinha. Adotando táticas de guerrilha, os balaios como eram chamados, chegaram a ocupar a cidade de Caxias, importante centro urbano da província. Devido à falta de unidade e desgastado, o movimento foi sufocado pelas tropas do governo central e assim, o Negro Cosme foi enforcado, Manuel Francisco foi morto em combate e Raimundo Gomes foi preso. Milhares de “balaios”, sobre tudo, negros, foram assassinados, entretanto, dois aspectos merecem ser destacado na balaiada, a expressiva participação de lideranças populares e a destacada presença de afrodescendentes.
  • 2. 3 1 IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO Título: Guerra da Balaiada – espetáculo de dança, teatro e música percussiva. Área cultural: Artes integradas Entidade proponente: Museu da Balaiada na cidade de Caxias/Maranhão Entidade executora: Instituto Como Ver – Officina Affro de São Luís/MA Duração do espetáculo: 90 minutos dividido em dois atos Local de realização: 02(duas) praças públicas da cidade de Caxias/MA Datas das sessões: Dia 13 e 14 de dezembro de 2007 Período de preparação/execução: 01 de agosto a 30 de dezembro de 2007 Elenco e local de capacitação e montagem: 500 alunos de 05(cinco) Escolas da rede pública de ensino da cidade de Caxias, com apoio cênico de atores profissionais, percussionistas e dançarinos do Instituto Como Ver – Officina Affro e pessoas da comunidade. 1.1 – Ficha Técnica Coordenação e Direção: Profª Waldecy Vale Assistente de direção: Profª Camélia Cristina Diretor de produção: Profº Zumbi Bahia Direção teatral: Cláudio Silva Coreografias: Zumbi Bahia e Waldecy Vale Textos e diálogos: Mágno Cruz, Severo, Nilma Bentes, Vilmar Alves e Cláudio Silva. Figurinos: Trajes dos séculos XVIII, XIX e afro-brasileiros. Confecção de figurinos: Santinha, Nonata, Arquimedes, Vera, Edlene e Carlos Sérgio. Cenografia: Carlos Sérgio Carvalho Componentes do espetáculo: 620 pessoas, entre direção, coreógrafo, técnicos, percussionistas, atores, dançarinos e coadjuvantes. Músicas: Afro-brasileiras – letras em português misturadas com dialetos africanos de autoria de Zumbi Bahia e domínio público. Instrumentos musicais percussivos usados no espetáculo: Contratempo, agogô, surdinho, repique, matracas, berimbau, timbau, pandeirão, tambor de mão, ganzá, repinique, surdo de virada e marcação, tarol e atabaque.
  • 3. 4 2 DADOS DA ORGANIZAÇÃO EXECUTORA Razão Social: Instituto Como Ver – Officina Affro CNPJ: 12.137.717/0001-69 - - Inscrição Municipal: 4424600-7 Data do registro de fundação: 15 de março de 1984 Área de atuação: Pedagógicas; Desportivas; Artísticas Culturais; Qualificação Profissional; Projetos Sociais e de Extensão e Arte-Educação. Endereço completo para correspondência: Rua Professor Joaquim Santos nº.137 – bairro do Apeadouro – cidade de São Luís – Maranhão – Cep: 65.036.390 – Telefones: (98) 3275.8759 – 9971.0310 – 9967.6556 E-mail: officinaaffro@gmail.com – Site: www.officinaaffro.sites.uol.com.br Local de instrução: Núcleo de Cultura e Educação Officina Affro – Travessa Padre Manoel da Nóbrega nº. 11 - bairro do Apeadouro – Cep: 65.036.500. Nome do representante/cargo: Profª Waldecy das Dores Vieira Vale – Presidente da entidade. RG: 178.722 – SSP – MA. CPF: 102.045.803 – 82 Endereço: Travessa Padre Manoel da Nóbrega nº. 09 - bairro do Apeadouro – São Luís Maranhão - Cep: 65.036.500. 3.1 Atividades já desenvolvidas pela Organização: Formação de agentes multiplicadores; Grupo de Estudo Officina Affro: atualizações e preparatórios para vestibulares e concursos; Projeto de extensão com Ginástica Rítmica em escolas públicas; Vivências de ciclos culturais; Seminários; Curso de dança afro-brasileira, dança popular, dança contemporânea e percussão; Confecção de instrumentos musicais populares e étnicos como forma de qualificação social e profissional; Montagem de espetáculos - encenação com 300 (trezentos) alunos da rede estadual de ensino em São Luís/MA (1995), bloco de carnaval, com o tema/enredo “Guerra da Balaiada” (2005), arraial e cortejo junino; Oficina de capoeira, bordado, artesanato, serigrafia, fotografia, bandinhas rítmicas e execução rítmica percussiva. Produção do CD Ritmos nos Quilombos.
  • 4. 5 3 OBJETIVOS DO PROJETO 3.1 Geral Pesquisar, qualificar, montar e apresentar um espetáculo de caráter histórico e cultural, envolvendo estudantes da rede pública de ensino, profissionais de arte e pessoas da comunidade, estabelecendo uma relação entre a dança afro-brasileira, a música percussiva e o teatro humano e de bonecos, onde a história sobre a guerra da balaiada seja o eixo temático das atividades como alternativa, de complemento educacional, para preservar costumes e valores, permitindo amplo acesso a informações de fatos e manifestações tradicionais maranhenses, como resgate e exercício da cidadania. 3.2 Específicos • Realizar pesquisa sobre a guerra da balaiada e com o produto investigado, subsidiar oficinas de arte, na aplicabilidade de jogos de expressão cênica, manipulação de bonecos, atividades afro corporais, passos coreográficos e ritmos percussivos; • Desenvolver capacidades e habilidades na área da dança afro-brasileira, teatro humano e de bonecos e a percussão, auxiliada por instrumentos populares e étnicos, a fim de vivenciar uma das maiores e mais significativas rebeliões populares já registradas em terras maranhenses; • Obter um conhecimento teórico e prático a respeito da história da guerra da balaiada, para ser interpretada por meio da dança, teatro e a percussão, usando a interdisciplinaridade com vistas às novas linguagens artistico-culturais, novas formas sonoras, cênicas e coreográficas; • Experimentar amplo e diverso material didático-cultural, retratando a valorização da identidade regional como incentivo aos estudos e relatos, através do pluralismo rítmico, dançante e cênico maranhense, como fonte de inspiração para o exercício da criatividade;
  • 5. 6 • Conhecer e exibir a arte, a cultura e a história do Maranhão, despertando para a beleza negada e fortalecendo a auto-estima e sua identidade social, regional e étnica. 4 JUSTIFICATIVAS O Maranhão em sua formação histórica revela um contingente elevado da etnia africana. Diferentes povos foram trazidos de diversas regiões do continente africano, revelando costumes, valores e modos singulares de mostrar a diversidade de suas tradições, comidas, moradias, suas danças, ritmos e suas crenças, que persistiram ante o modo de produção escravista, e, pela força da miscigenação resultaram na construção de novas culturas. Em particular a cultura afro-brasileira. Entretanto, anos após a igualdade jurídica, a cultura negra e seus protagonistas ainda se encontram em grande parte excluída de todo o processo de desenvolvimento social, seja pelo viés da discriminação, pela carência de estudos sobre as suas contribuições ou pela negação de aceitar suas influências na formação do variado mosaico cultural no Estado, havendo poucas ações que reverenciam sua importância tanto no contexto geográfico do povoamento e da ocupação, quanto na desvalorização daqueles que ainda produzem valores de seus antepassados. Neste sentido o projeto visa resgatar, registrar, valorizar e difundir em forma de espetáculo de rua, a história da guerra da Balaiada no Maranhão e sua extensão, abordando o movimento de resistência dos quilombolas e ampliando ações para fortalecer as expressões regional e afro-brasileira, que além de fragmentadas em manifestações urbanas, persistem em remanescentes de Quilombos. Entende-se que é necessário produzir alternativas de preservação, buscando fomentar pesquisas de caráter histórico e memorial, produzidas e divulgadas em formatos acessíveis, sistematizando modelos de complemento educacional, montando e reproduzindo iniciativas que disseminem costumes e tradições. Diante disto, pretende-se capacitar, montar e exibir o espetáculo “Guerra da Balaiada”, encenado por alunos da rede pública de ensino da cidade de Caxias/MA, em parceria com profissionais experientes e a comunidade, visando construir, revigorar e difundir um novo fazer pedagógico e usar estes recursos como instrumentos importantes no processo de construção e manutenção da identidade étnica e social de crianças, adolescentes e adultos moradores daquela cidade. Tais recursos possibilitam a criação de políticas sociais, culturais e educativas, auxiliando no processo didático-pedagógico necessário para não perdemos
  • 6. 7 o elo com as etnias africanas, os fatos históricos e as manifestações populares brasileiras. 5 ESTRATÉGIAS DE AÇÃO O espetáculo “Guerra da Balaiada” é uma representação artístico-cultural, com 90 minutos de duração dividido em dois atos, constituído de dança afro-brasileira, música percussiva, teatro humano e de bonecos, realizado em duas sessões nos dias 13 e 14 de dezembro de 2007. A encenação do movimento popular de 1838 contra o poder e os privilégios da aristocracia rural no Maranhão, será exibida a partir das 20h00min em dois palcos, cobertos com linóleo, nos tamanhos de (10cm de frente por 06cm de fundo) e com iluminação própria, em duas praças públicas da cidade de Caxias/MA, onde o elenco e os espectadores farão um cortejo de uma praça para outra. O elenco será formado por 500 (quinhentos) estudantes de 14 a 21 anos, de ambos os sexos, selecionados em 05 (cinco) escolas da rede pública de ensino, conjugado ao desempenho artístico de profissionais mais experientes e pessoas da comunidade, que atuarão em cenas gravadas e amplificadas. Os alunos serão orientados inicialmente para realizar uma coleta de informações sobre o tema proposto e o produto pesquisado substanciará oficinas de arte, na aplicabilidade de jogos de expressão cênica, manipulação de bonecos, atividades afro corporais, passos coreográficos e ritmos percussivos, provocando ações recreativas, educativas, socializadoras e de auto-estima. Oportunizando àqueles estudantes e o elenco em geral o incentivo à leitura sobre os referentes fatos históricos e memoriais; as relações étnico-raciais no Brasil em particular no Maranhão, bem como, o estudo e a compreensão da realidade social relativa à questão do negro na sua totalidade. E, ainda, oferecendo a chance de educar-se por meio do teatro, da dança e percussão, aguçando o senso crítico, o gosto e estímulo à sensibilidade musical e gestual, a capacidade de criar e improvisar e a valorizar a sua identidade social e regional. A construção e o exercício da cidadania. A coordenação e direção técnica serão da profª Waldecy Vale, a direção artística e coreográfica será assinada pelo profº Zumbi Bahia e a direção teatral ficará a cargo do profº Cláudio Silva. A coreografia será ministrada com passos e movimentos afrobrasileiros e declamações poéticas, adicionados às marcas teatrais e interpretação de textos cênicos, auxiliados pela sonoplastia afro-percussiva, extraída dos tambores da
  • 7. 8 orquestra de percussão Officina Affro. O trabalho de montagem promoverá enfoques teóricos e práticos sobre a história da Balaiada e sobre os elementos que compõem os valores do legado africano (dança e música percussiva) e o teatro em suas modalidades, sugerindo um conhecimento profundo desses valores, trabalhando formas, linhas e cores, percepção espacial, interpretativa e auditiva; buscando novas linguagens de movimento, novas concepções cênicas, coreográficas e de expressão musical. Os coordenadores, diretores, instrutores, assistentes e técnicos prometem desenvolver um trabalho de linguagem artístico-cultural bastante interessante e de rara beleza, almejando ressaltar as manifestações populares maranhenses. Os quadros cênicos e coreográficos, no entanto, serão compostos de uma alquimia de encenações teatrais, ritmos afros, interpretações de poesias e composições musicais que conjugam idiomas africanos com letras melódicas em português, misturadas a uma beleza primitiva de ritmo e coro tribal. 6 REALIZAÇÃO DO PROJETO 6.1 Plano de distribuição do produto cultural 04 oficinas (teatro, dança, percussão e manipulação de bonecos), realizadas em 05(cinco) Escolas da rede pública de ensino; 02(dois) ensaios abertos ao público; 02 (duas) sessões do espetáculo nos dias 13 e 14 de dezembro de 2007; 02(duas) exibições em 02(duas) praças públicas. 6.2 Período de execução (nº. de dias necessários para realização): 150 dias 6.3 Datas de realização do projeto. Início: 01/08/2007 – Término: 30/12/2007 6.4 Estimativa de público alvo 500 (quinhentos) estudantes de 14 a 21 anos, diretamente, selecionados em 05 (cinco) escolas da rede pública de ensino na cidade de Caxias/MA, prioritariamente, oriundos de famílias em situação de dificuldade social, com renda per capta de ½ até 01 salário mínimo; 120 pessoas entre coordenadores, diretores, instrutores, assistentes, bailarinos, percussionistas, atores, técnicos e coadjuvantes; 3.000 pessoas indiretamente, por ocasião das oficinas, reuniões de pais e mestres e seminários extensivos à toda escola. E mais, 15.000 espectadores, contabilizados
  • 8. 9 nos 02(dois) ensaios abertos ao público e nas 02 (duas) sessões do espetáculo nos dias 13 e 14 /12/ 2007. 7 CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO MESES ETAPAS AGO SET OUT NOV DEZ Conhecimento da Infra-estrutura das 05 escolas contempladas. 01 a 03 -------- -------- -------- -------- Contratação de elenco: protagonista, coadjuvantes e técnicos. 01 a 15 -------- -------- -------- -------- Seleção de 500 alunos da rede pública de ensino e pessoas da comunidade. 06 a 10 -------- -------- -------- -------- 11/08 15/09 20/10 17/11 15/12 Aplicação das oficinas: dança afro, teatro, percussão e manipulação de bonecos em 05 escolas públicas. 13 a 31 01 a 30 01 a 31 01 a 30 -------- Seminários sobre a Balaiada e questões étnico-raciais, nas escolas. 20 a 24 -------- 01 a 05 -------- -------- Início da confecção de figurinos 27/08 -------- -------- -------- -------- Gravação de textos cênicos e material publicitário. -------- 17 a 21 -------- -------- -------- Comemoração do Dia Nacional da Consciência Negra, nas escolas. -------- -------- -------- 20/11 -------- Ensaio aberto: parcial e geral -------- -------- -------- -------- 11 e 12 Reunião de pais e mestres, e avaliação. Exibição do espetáculo “Guerra da Balaiada”. Apresentação de relatório parcial. 13 e 14 31/08 30/09 31/10 30/11 --------
  • 9. 10 Redação e apresentação de relatório final. 28/12 8 CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO DESCRIÇÃO DE ATIVIDADES ITENS ETAPAS PERÍODO OU Nº DE DIAS
  • 10. 11 01 PRÉ-PRODUÇÃO/PREPARAÇÃO 15 DIAS 1.1 – Contratar: Atores protagonistas, assistentes de direção, assistentes de produção, bailarinos protagonistas, coreógrafo, costureiras, cenógrafo, diretor geral, diretor teatral, instrutores da dança, instrutores de percussão, instrutores de teatro, instrutores de manipulação de bonecos, percussionistas protagonistas e técnicos de som e palco. 02 PRODUÇÃO/EXECUÇÃO 90 DIAS 2.1 – Aquisição de insumos e material (DAT e Cassetes) 2.2 – Adquirir búzios da costa da África e cabos verde 2.3 - Confecção de roupas, chapéus e calçados 2.4 - Comprar camisas (uniforme dos técnicos) 2.5 - Confecção de bonecos gigantes 2.6 - Confecção de materiais cenográficos e adereços 2.7 - Diária de alimentação dos técnicos 2.8 - Locação de palco, som e luz 2.9 - Locação de carroças enfeitadas 2.10 - Locação de ônibus para elenco (02 ensaios e 02 sessões) 2.11 - Locação de telão para projeção 2.12 - Locação de estúdio/gravação de textos 2.13 - Material de execução dos figurinos 2.14 - Material de consumo e pedagógico 2.15 - Projeto gráfico dos figurinos e fotografias 2.16 - Passagens terrestres – São Luís x Caxias x São Luís 2.17 - Transporte local/locação e combustível 2.18 - Transporte de material cênico e instrumental 03 DIVULGAÇÃO/COMERCIALIZAÇÃO 04 CUSTOS ADMINISTRATIVOS 15 DIAS 3.1 - Confeccionar cartaz 4x4 cores tamanho 33/48 3.2 - Confeccionar faixas de tecido e banners 3.3 - Confeccionar programas 3.4 - Contratar assessor imprensa e fotógrafo 3.5 - Divulgar em jornais, rádios e televisão através dos espaços gratuitos, agenda cultural e outros. 3.6 - Produzir material de veiculação 30 DIAS 4.1 - Material de Consumo 4.2 - Telefone/Fax - Correios 05 ENCARGOS SOCIAIS 5.1 - INSS – 20% 5.2 - Emolumentos/Seguros 06 6.1 - Elaboração/Agenciamento