MANUAL ORIENTATIVO PARA MEMBROS DA CIPA.pptx

Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho.
Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho.
MANUAL ORIENTATIVO PARA
MEMBROS DA CIPA
Abra as portas da
Segurança, você é a
chave.
Elaborado por: Weslley Cosmo de Souza
Analisado por: Téc. Seg. Luiz Carlos Furlan
Aprovado por:: Engª Seg. Shellen A. dos Santos
PROPÓSITO
Este manual tem como finalidade orientar e
expandir o conhecimento dos membros da
CIPA para diagnosticar, identificar,
mensurar e amenizar ou neutralizar os
riscos eminentes no ambiente de trabalho.
OBJETIVO
A Comissão Interna de Prevenção de
Acidentes (CIPA) tem como objetivo a
prevenção de acidentes. De modo a tornar
compatível permanentemente o trabalho
com a preservação da vida e a promoção
da saúde do trabalhador.
Bibliografia
 ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária)
 NR 5 (Norma Regulamentadora Programas de
Prevenção de Riscos Ambientais)
 NR 9 (Norma Regulamentadora: Comissão
Interna de Prevenção de Acidentes)
Diagnóstico inicial da segurança no
ambiente hospitalar
O principal objetivo do Complexo Hospitalar é promover a
saúde por meio de assistência, ensino e pesquisa de
excelência, respeitando os princípios do SUS, contribuindo
para melhoria da qualidade de vida, com base em:
Qualidade: Aplicação apropriada do conhecimento
disponível, bem como da tecnologia, no cuidado da
saúde. Denota um grande espectro de características
desejáveis de cuidados, incluindo eficácia, eficiência,
efetividade, equidade, aceitabilidade, acessibilidade,
adequação e qualidade técnico-científica.
Eficácia: A habilidade do cuidado, no seu máximo,
para incrementar saúde.
Eficiência: A habilidade de obter o máximo de saúde
com um mínimo custo.
Efetividade: O grau no qual a atenção à saúde é
realizado. Isto não pode ser alcançado sem a
administração efetiva de um programa de prevenção
de acidentes que proporcione condições ambientais
seguras para o paciente e para os profissionais que aí
desenvolvem suas atividades de trabalho.
3
Devemos promover e reforçar práticas seguras de trabalho
e proporcionar ambientes livres de riscos, em acordo com
as obrigatoriedades das legislações municipais, estaduais e
federais. Quando se trata de segurança e saúde a
negligência pode ser a principal causadora de acidentes,
provocando grande danos e até a morte. É necessário
atentar para que o descuido profissional não finde em
tragédia.
http://debatendoseguranca.blogspot.com/2010/07/acidente-de-
trbalho.html
Negligência é a falta de precaução, de diligência, de
cuidados no prevenir danos.
4
Risco Zero
Além das preocupações legais em definir os riscos
existentes no ambiente hospitalar, é importante inventariá-
los de forma objetiva e racional. Para tanto, é preciso
ressaltar algumas definições de termos que servirão de
base para indicarmos e conhecermos os riscos existentes
no ambiente hospitalar.
“ Risco é uma ou mais condições de uma variável
com potencial necessário para causar danos. Esses
danos podem ser entendidos como lesões a pessoas,
danos a equipamentos e instalações, danos ao meio
ambiente, perda de material em processo, ou redução
da capacidade de produção”.
Risco “expressa uma probabilidade de possíveis
danos dentro de um período de tempo ou número de
ciclos operacionais” . Pode significar ainda “incerteza
quanto à ocorrência de um determinado evento” ou a
“chance de perda que uma empresa está sujeita na
ocorrência de um acidente ou série de acidentes”.
http://riscozerotreinamentos.blogspot.com/
5
Como foi dito, a palavra “risco” indica, normalmente,
exposição à fatores prejudiciais à saúde, como por
exemplo: risco físico (exposição ao Raio X), risco
químico (exposição á gases anestésicos) , risco
biológico (contaminação de Bactérias), risco de
acidente (queda), risco ergonômico (stress).
O risco, onde quer que se encontre, deve e pode ser
facilmente analisado, visando sua eliminação ou
controle. Desde que um conjunto de ações possa ser
viabilizado, a compreensão de sua natureza pode ser
levada a efeito. Esse conjunto de ações recebe o
nome de Investigação e Análise Ambiental. A tomada
de decisão, deve ser fundamentada tecnicamente em
três conceitos básicos que são:
 Reconhecer (riscos): identificar, caracterizar,
saber apontar qual dos agentes de risco de dano
à saúde estão presentes no ambiente de trabalho;
 Avaliar (riscos): é saber quantificar e verificar, de
acordo com determinadas técnicas, a magnitude
do risco. Se é maior ou menor, se é grande ou
pequeno, comparado com determinados padrões;
 Controlar (riscos): é adotar medidas técnicas,
administrativas, preventivas ou corretivas de
diversas naturezas, que tendem a eliminar ou
atenuar os riscos existentes no ambiente de
trabalho.
6
Alguns dados a serem observados
pelos cipeiros
Os diversos profissionais, visando avaliar
suas posturas frente aos temas de
segurança no ambiente de trabalho, devem
analisar os seguintes aspectos:
 Os profissionais da área clínica estão
utilizando equipamentos tecnologicamente
compatíveis com a demanda? Sabem
operá-los adequadamente?
 É realizada a manutenção preventiva de
todos os equipamentos hospitalares?
 Os funcionários usam os equipamentos
de segurança? São suficientes?
 Os riscos ambientais estão identificados e
corrigidos?
 Os funcionários utilizam adequadamente
suas ferramentas de trabalho? São
suficientes para garantir o funcionamento
seguro dos equipamentos e sistemas?
 Os funcionários tem consciência do risco
que correm em meio ao procedimento?
7
A responsabilidade pelas questões de segurança está
necessariamente atrelada aos Funcionários, cada um
deles deve seguir as práticas de segurança no trabalho,
e também,é preciso estar constantemente alerta para os
riscos de acidentes em qualquer local do Hospital.
São responsabilidades inerentes à CIPA :
 Zelar pela saúde e integridade física do
trabalhador;
 Revisar todos os acidentes envolvendo
visitantes, pacientes e funcionários, bem como
manter relatórios e estatísticas de todos os
danos;
 Investigar e analisar acidentes, recomendando
medidas preventivas e corretivas para evitá-los;
 Apoiar a área gerencial como consultor na área
de segurança do trabalho e atividades afins;
 Coordenar e treinar a equipe de Brigada Contra
Incêndio, bem como a população envolvida em
situações de incêndio.
8
O perigo do perfurocortante
Os acidentes com instrumentos perfurocortantes são
eventos que ocorrem de forma intensa entre os
profissionais de saúde, O número de acidentes é
significativo e preocupa autoridades sanitárias do mundo
todo, em virtude do potencial de contaminação relacionado
à patógenos transmitidos pelo sangue. Existem diversos
estudos sobre o problema , em virtude das sérias doenças
que podem ser transmitidas em decorrência das
perfurações, como:
 Hepatite B
 Hepatite C
 Vírus da imunodeficiência humana (HIV)
Patologias estas que podem ser fatais.
http://ijcnaturais.blogspot.com/2011/10/indicadores-do-estado-de-
saude-de-uma.html
9
O tratamento geral dado ao problema é a adoção de
medidas de biossegurança, que procuram prevenir o
contato das pessoas contra fluídos corporais, valendo-se
principalmente do uso de EPI – Equipamentos de Proteção
Individual, EPC – Equipamentos de Proteção Coletiva – e
de campanhas de sensibilização (treinamentos, cursos,
cartazes).
10
 Identificar os riscos do processo de trabalho, e elaborar o
mapa de riscos, com a participação do maior
número de trabalhadores, com assessoria do SESMT, onde
houver;
 Elaborar plano de trabalho que possibilite a ação
preventiva na solução de problemas de segurança e saúde
no trabalho;
 Participar da implementação e do controle da qualidade
das medidas de prevenção necessárias, bem como da
avaliação das prioridades de ação nos locais de trabalho;
 Realizar, periodicamente, verificações nos ambientes e
condições de trabalho visando a identificação de
situações que venham a trazer riscos para a segurança e
saúde dos trabalhadores;
 Realizar, a cada reunião, avaliação do cumprimento das
metas fixadas em seu plano de trabalho e discutir as
situações de risco que foram identificadas;
 Divulgar aos trabalhadores informações relativas à
segurança e saúde no trabalho;
 Participar, com o SESMT, onde houver, das discussões
promovidas pelo empregador, para avaliar os
impactos de alterações no ambiente e processo de trabalho
relacionados à segurança e saúde dos
trabalhadores;
11
Atribuições da CIPA  Requerer ao SESMT, quando houver, ou ao empregador,
a paralisação de máquina ou setor onde considere haver
risco grave e iminente à segurança e saúde dos
trabalhadores;
 Colaborar no desenvolvimento e implementação do
PCMSO e PPRA e de outros programas relacionados à
segurança e saúde no trabalho;
 Divulgar e promover o cumprimento das Normas
Regulamentadoras, bem como cláusulas de acordos e
convenções coletivas de trabalho, relativas à segurança e
saúde no trabalho;
 Participar, em conjunto com o SESMT, onde houver, ou
com o empregador, da análise das causas das
doenças e acidentes de trabalho e propor medidas de
solução dos problemas identificados;
 Requisitar ao empregador e analisar as informações
sobre questões que tenham interferido na segurança e
saúde dos trabalhadores;
 Requisitar à empresa as cópias das CAT emitidas;
 Promover, anualmente, em conjunto com o SESMT, onde
houver, a Semana Interna de Prevenção de
Acidentes do Trabalho – SIPAT;
 Participar, anualmente, em conjunto com a empresa, de
Campanhas de Prevenção da AIDS.
12
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  • 1. Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho. Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho. MANUAL ORIENTATIVO PARA MEMBROS DA CIPA Abra as portas da Segurança, você é a chave. Elaborado por: Weslley Cosmo de Souza Analisado por: Téc. Seg. Luiz Carlos Furlan Aprovado por:: Engª Seg. Shellen A. dos Santos
  • 2. PROPÓSITO Este manual tem como finalidade orientar e expandir o conhecimento dos membros da CIPA para diagnosticar, identificar, mensurar e amenizar ou neutralizar os riscos eminentes no ambiente de trabalho. OBJETIVO A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) tem como objetivo a prevenção de acidentes. De modo a tornar compatível permanentemente o trabalho com a preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador. Bibliografia  ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária)  NR 5 (Norma Regulamentadora Programas de Prevenção de Riscos Ambientais)  NR 9 (Norma Regulamentadora: Comissão Interna de Prevenção de Acidentes)
  • 3. Diagnóstico inicial da segurança no ambiente hospitalar O principal objetivo do Complexo Hospitalar é promover a saúde por meio de assistência, ensino e pesquisa de excelência, respeitando os princípios do SUS, contribuindo para melhoria da qualidade de vida, com base em: Qualidade: Aplicação apropriada do conhecimento disponível, bem como da tecnologia, no cuidado da saúde. Denota um grande espectro de características desejáveis de cuidados, incluindo eficácia, eficiência, efetividade, equidade, aceitabilidade, acessibilidade, adequação e qualidade técnico-científica. Eficácia: A habilidade do cuidado, no seu máximo, para incrementar saúde. Eficiência: A habilidade de obter o máximo de saúde com um mínimo custo. Efetividade: O grau no qual a atenção à saúde é realizado. Isto não pode ser alcançado sem a administração efetiva de um programa de prevenção de acidentes que proporcione condições ambientais seguras para o paciente e para os profissionais que aí desenvolvem suas atividades de trabalho. 3 Devemos promover e reforçar práticas seguras de trabalho e proporcionar ambientes livres de riscos, em acordo com as obrigatoriedades das legislações municipais, estaduais e federais. Quando se trata de segurança e saúde a negligência pode ser a principal causadora de acidentes, provocando grande danos e até a morte. É necessário atentar para que o descuido profissional não finde em tragédia. http://debatendoseguranca.blogspot.com/2010/07/acidente-de- trbalho.html Negligência é a falta de precaução, de diligência, de cuidados no prevenir danos. 4
  • 4. Risco Zero Além das preocupações legais em definir os riscos existentes no ambiente hospitalar, é importante inventariá- los de forma objetiva e racional. Para tanto, é preciso ressaltar algumas definições de termos que servirão de base para indicarmos e conhecermos os riscos existentes no ambiente hospitalar. “ Risco é uma ou mais condições de uma variável com potencial necessário para causar danos. Esses danos podem ser entendidos como lesões a pessoas, danos a equipamentos e instalações, danos ao meio ambiente, perda de material em processo, ou redução da capacidade de produção”. Risco “expressa uma probabilidade de possíveis danos dentro de um período de tempo ou número de ciclos operacionais” . Pode significar ainda “incerteza quanto à ocorrência de um determinado evento” ou a “chance de perda que uma empresa está sujeita na ocorrência de um acidente ou série de acidentes”. http://riscozerotreinamentos.blogspot.com/ 5 Como foi dito, a palavra “risco” indica, normalmente, exposição à fatores prejudiciais à saúde, como por exemplo: risco físico (exposição ao Raio X), risco químico (exposição á gases anestésicos) , risco biológico (contaminação de Bactérias), risco de acidente (queda), risco ergonômico (stress). O risco, onde quer que se encontre, deve e pode ser facilmente analisado, visando sua eliminação ou controle. Desde que um conjunto de ações possa ser viabilizado, a compreensão de sua natureza pode ser levada a efeito. Esse conjunto de ações recebe o nome de Investigação e Análise Ambiental. A tomada de decisão, deve ser fundamentada tecnicamente em três conceitos básicos que são:  Reconhecer (riscos): identificar, caracterizar, saber apontar qual dos agentes de risco de dano à saúde estão presentes no ambiente de trabalho;  Avaliar (riscos): é saber quantificar e verificar, de acordo com determinadas técnicas, a magnitude do risco. Se é maior ou menor, se é grande ou pequeno, comparado com determinados padrões;  Controlar (riscos): é adotar medidas técnicas, administrativas, preventivas ou corretivas de diversas naturezas, que tendem a eliminar ou atenuar os riscos existentes no ambiente de trabalho. 6
  • 5. Alguns dados a serem observados pelos cipeiros Os diversos profissionais, visando avaliar suas posturas frente aos temas de segurança no ambiente de trabalho, devem analisar os seguintes aspectos:  Os profissionais da área clínica estão utilizando equipamentos tecnologicamente compatíveis com a demanda? Sabem operá-los adequadamente?  É realizada a manutenção preventiva de todos os equipamentos hospitalares?  Os funcionários usam os equipamentos de segurança? São suficientes?  Os riscos ambientais estão identificados e corrigidos?  Os funcionários utilizam adequadamente suas ferramentas de trabalho? São suficientes para garantir o funcionamento seguro dos equipamentos e sistemas?  Os funcionários tem consciência do risco que correm em meio ao procedimento? 7 A responsabilidade pelas questões de segurança está necessariamente atrelada aos Funcionários, cada um deles deve seguir as práticas de segurança no trabalho, e também,é preciso estar constantemente alerta para os riscos de acidentes em qualquer local do Hospital. São responsabilidades inerentes à CIPA :  Zelar pela saúde e integridade física do trabalhador;  Revisar todos os acidentes envolvendo visitantes, pacientes e funcionários, bem como manter relatórios e estatísticas de todos os danos;  Investigar e analisar acidentes, recomendando medidas preventivas e corretivas para evitá-los;  Apoiar a área gerencial como consultor na área de segurança do trabalho e atividades afins;  Coordenar e treinar a equipe de Brigada Contra Incêndio, bem como a população envolvida em situações de incêndio. 8
  • 6. O perigo do perfurocortante Os acidentes com instrumentos perfurocortantes são eventos que ocorrem de forma intensa entre os profissionais de saúde, O número de acidentes é significativo e preocupa autoridades sanitárias do mundo todo, em virtude do potencial de contaminação relacionado à patógenos transmitidos pelo sangue. Existem diversos estudos sobre o problema , em virtude das sérias doenças que podem ser transmitidas em decorrência das perfurações, como:  Hepatite B  Hepatite C  Vírus da imunodeficiência humana (HIV) Patologias estas que podem ser fatais. http://ijcnaturais.blogspot.com/2011/10/indicadores-do-estado-de- saude-de-uma.html 9 O tratamento geral dado ao problema é a adoção de medidas de biossegurança, que procuram prevenir o contato das pessoas contra fluídos corporais, valendo-se principalmente do uso de EPI – Equipamentos de Proteção Individual, EPC – Equipamentos de Proteção Coletiva – e de campanhas de sensibilização (treinamentos, cursos, cartazes). 10
  • 7.  Identificar os riscos do processo de trabalho, e elaborar o mapa de riscos, com a participação do maior número de trabalhadores, com assessoria do SESMT, onde houver;  Elaborar plano de trabalho que possibilite a ação preventiva na solução de problemas de segurança e saúde no trabalho;  Participar da implementação e do controle da qualidade das medidas de prevenção necessárias, bem como da avaliação das prioridades de ação nos locais de trabalho;  Realizar, periodicamente, verificações nos ambientes e condições de trabalho visando a identificação de situações que venham a trazer riscos para a segurança e saúde dos trabalhadores;  Realizar, a cada reunião, avaliação do cumprimento das metas fixadas em seu plano de trabalho e discutir as situações de risco que foram identificadas;  Divulgar aos trabalhadores informações relativas à segurança e saúde no trabalho;  Participar, com o SESMT, onde houver, das discussões promovidas pelo empregador, para avaliar os impactos de alterações no ambiente e processo de trabalho relacionados à segurança e saúde dos trabalhadores; 11 Atribuições da CIPA  Requerer ao SESMT, quando houver, ou ao empregador, a paralisação de máquina ou setor onde considere haver risco grave e iminente à segurança e saúde dos trabalhadores;  Colaborar no desenvolvimento e implementação do PCMSO e PPRA e de outros programas relacionados à segurança e saúde no trabalho;  Divulgar e promover o cumprimento das Normas Regulamentadoras, bem como cláusulas de acordos e convenções coletivas de trabalho, relativas à segurança e saúde no trabalho;  Participar, em conjunto com o SESMT, onde houver, ou com o empregador, da análise das causas das doenças e acidentes de trabalho e propor medidas de solução dos problemas identificados;  Requisitar ao empregador e analisar as informações sobre questões que tenham interferido na segurança e saúde dos trabalhadores;  Requisitar à empresa as cópias das CAT emitidas;  Promover, anualmente, em conjunto com o SESMT, onde houver, a Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho – SIPAT;  Participar, anualmente, em conjunto com a empresa, de Campanhas de Prevenção da AIDS. 12