2. • Descrição;
• Agente etiológico;
• Ciclo de vida do agente;
• Reservatório;
• Vetores;
• Modo de transmissão;
• Período de incubação;
• Período de transmissibilidade;
• Suscetibilidade e imunidade;
• Manifestações clínicas;
3. • Período de infecção;
• Diagnóstico laboratorial;
• Tratamento;
• Aspectos epidemiológicos;
• Vigilância Epidemiológica;
• Estratégias de prevenção;
• Prevenção para viajantes.
4. Descrição
Doença infecciosa febril aguda, cujos agentes etiológicos são
protozoários transmitidos por vetores.
• Ocorre com mais frequência na região amazônica;
•População de risco: Principalmente aquela que vive
em condições precárias de habitação.
7. Reservatório
• O homem é o único reservatório com importância
epidemiológica para a malária humana.
8. Vetores
• O principal vetor é o Anopheles darlingi, cujo comportamento
é extremamente antropofílico.
9. Vetores
• Esta espécie cria-se, normalmente, em águas de baixo fluxo,
profundas, límpidas, sombreadas e com pouco aporte de
matéria orgânica e sais.
10. Vetores
No país, as principais transmissoras da malária são:
•Anopheles darlingi;
•Anopheles aquasalis;
•Anopheles cruzii;
•Anopheles bellator;
•Anopheles nyssorhynchu.
12. Vetores
• Existem aproximadamente quatrocentas espécies neste
gênero, quarenta deles são transmissores do plasmódio e a
mais comum é a Anopheles gambiae.
15. A Transmissão
• Os vetores são mais abundantes nos horários crepusculares,
ao entardecer e ao amanhecer;
• Entretanto, são encontrados picando durante todo o período
noturno, porém em menor quantidade.
16. A Transmissão
• É transmitida pelo mosquito do gênero Anopheles, que após
contaminado permanece infectante por toda a sua existência;
• O Anopheles é popularmente chamado de Mosquito Prego.
17. A Transmissão
• Também pode ser transmitida pelo sangue por meio de
injeção, transfusão ou uso compartilhado de seringas e
agulhas;
18. Período de incubação
O período de incubação varia de acordo com a espécie de
plasmódio.
•P. falciparum, de 8 a 12 dias;
•P. vivax, 13 a 17;
•P. malariae, 18 a 30 dias.
19. Período de
transmissibilidade
• O mosquito é infectado ao sugar o sangue de uma pessoa com
gametócitos circulantes;
• Os gametócitos surgem na corrente sanguínea, em período
que varia de poucas horas até cerca de 10 dias.
20. Período de
transmissibilidade
• P. falciparum, o indivíduo pode ser fonte de infecção por até
1 ano;
• P. vivax, até 3 anos;
• P. malariae, por mais de 3 anos
21. Suscetibilidade e imunidade
• Toda pessoa é suscetível à infecção. Indivíduos que tiveram
vários episódios de malária podem atingir um estado de
imunidade parcial.
22. Suscetibilidade e imunidade
• Oligossintomático: Que não apresenta sintoma de nenhuma
doença;
• Subclínico: Que acontece sem manifestação de sintomas;
• Assintomático: Que não tem ou não produz os sintomas
característicos
23. Suscetibilidade e imunidade
As áreas de risco são determinadas pelo potencial malarígeno,
relacionado com a:
•Receptividade e vulnerabilidade da área;
•Presença, densidade e longevidade do Anopheles;
24. Suscetibilidade e imunidade
• A vulnerabilidade está relacionada à chegada de portadores
de malária, oriundos da região amazônica e de outros países
endêmicos.
28. Período de infecção
• O ataque paroxístico inicia-se com calafrio, acompanhado de
tremor, com duração de 15 minutos a 1 hora;
• Na fase febril, a temperatura pode atingir 41°C. Pode ser
acompanhada de cefaleia, náuseas e vômitos.
29. Período de infecção
• Remissão – Declínio da temperatura. A diminuição dos
sintomas causa sensação de melhora no paciente. Contudo,
novos episódios podem ocorrer.
30. Diagnóstico laboratorial
• O diagnóstico de certeza da infecção malárica só é possível
pela demonstração do parasito ou de antígenos relacionados,
no sangue periférico do paciente;
• Gota espessa;
• Esfregaço delgado.
31. Tratamento
O tratamento visa a atingir o parasita em pontos-chave de seu
ciclo evolutivo, os quais podem ser didaticamente resumidos
em:
•Desenvolvimento de formas sexuadas dos parasitos (gametócitos);
•Interrupção da esquizogonia sanguínea, responsável pela patogenia e
manifestações clínicas da infecção.
32. Tratamento
• Para atingir esses objetivos, diversas drogas são utilizadas,
cada uma delas agindo de forma específica, tentando impedir
o desenvolvimento do parasito no hospedeiro.
33. Decisão sobre o tratamento
Deve ser precedida de informações sobre os seguintes aspectos:
•Espécie de plasmódio infectante;
•Idade do paciente;
•História de exposição anterior à infecção;
•Condições associadas;
•Gravidade da doença.
34. Condições que indicam a necessidade de
hospitalização
• Crianças menores de 5 anos;
• Idosos com mais de 60 anos;
• Gestantes;
• Pacientes imunodeprimidos;
• Pacientes com qualquer um dos sinais de perigo para malária
grave.
37. Aspectos epidemiológicos
A malária é reconhecida como grave problema de saúde pública
no mundo.
•Estimativa de 300 milhões de novos casos;
•1 milhão de mortes por ano;
•Ocorrendo em quase 50% da população;
•Mais de 109 países e territórios.
38. Aspectos epidemiológicos
• A região amazônica é considerada a área endêmica do país.
Em 2008, aproximadamente 97% dos casos se concentraram
em seis estados da região.
• Acre, Amapá, Amazonas,
Pará, Rondônia e Roraima – 97%
• Maranhão, Mato Grosso e Tocantins – 3%
39. Vigilância epidemiológica
Os objetivos da vigilância são:
•Estimar a magnitude da morbidade e mortalidade da malária;
•Identificar tendências, grupos e fatores de risco;
•Detectar surtos e epidemias;
•Recomendar as medidas de prevenção e controle;
•Avaliar o impacto das medidas de controle.
40. Vigilância epidemiológica
• Malária é uma doença de notificação compulsória, portanto,
todo caso suspeito deve ser notificado;
• Sivep-Malária (Sistema de Informação de Vigilância
Epidemiológica da Malária) ;
• Sinan (Sistema de Informação de Agravos de Notificação).
43. Estratégias de prevenção
• Uso de mosquiteiros;
• Roupas que protejam pernas e braços;
• Telas em portas e janelas;
• Uso de repelentes;
• Evitar os locais de transmissão à noite.
44. Prevenção para Viajantes
• Uso de roupas claras e com manga longa;
• Uso de medidas de barreira;
• Uso de repelente.