1. O documento discute os principais desafios das metrópoles brasileiras, incluindo a dissociação entre localização de empregos e moradia e a dispersão populacional.
2. Entre 1990-2010, a mancha urbana de São Paulo cresceu 68% em áreas de proteção ambiental, comprometendo recursos hídricos.
3. O texto propõe a implementação de parques lineares ao longo de rios e córregos para promover a sustentabilidade urbana em São Paulo.
2. • Os principais desafios das metrópoles
brasileiras são:
– Dissociação espacial da localização dos empregos
e da moradia;
– Concentração dos empregos nas áreas centrais
com densidades da ordem de 1.000 emp/ha;
– Dispersão da população com baixas densidades
demográficas inferiores a 100 Hab/ha;
– Deslocamentos diários longos e graves
congestionamentos de veículos;
12. • Maior crescimento ocorreu no período de 1990 – 2000 (Taxa de 4,71% a.a.)
• Incremento da mancha urbana 1990- 2010 de 724 km2 ( mancha urbana da PMSP)
• Crescimento populacional na RMSP (1990 – 2010): 19%;
• Crescimento da mancha urbana na área do projeto: 68%
Indicativo de dispersão populacional e desadensamento
Considerações
Entre 1990 e 2010, 13,79% do incremento da mancha urbana ocorreu
sobre Áreas de Proteção aos Mananciais, o equivalente a 100 km², e
1,63% (11,79 km²) ocorreu sobre áreas de alta declividade (> 30%).
13.
14.
15. • Como planejar uma metrópole sustentável?
• Como controlar o constante processo de
expansão urbana sobre as áreas de preservação
ambiental?
• Como reduzir os constantes deslocamentos casa-
trabalho que são responsáveis por 70% dos gases
de efeito estufa?
• Quais seriam as densidades demográficas
mínimas adequadas para compactação da
cidade?
16. Política ambiental
• Implementada em dois eixos:
• 1.Macrozona de Proteção Ambiental: reconhecimento
do valor dos serviços ambientais presentes no
território do município através da viabilização de
instrumentos de compensação financeira;
• 2. Macrozona de Estruturação Urbana: reconhecimento
dos recursos hídricos como elementos de estruturação
urbana com indicação de usos adequados para sua
recuperação e conservação através da implementação
dos parques lineares como base de uma política de
provisão de áreas verdes.
•
17. Estoque de Terras Públicas
• Não existe frente de expansão territorial para
abertura de novos loteamentos;
• Não há reserva de área pública para o
desenvolvimento de novos parques;
• Nos anos 60, o trabalho da prof. Magnoli e prof.
Kliass identificaram 3.260 espaços livres com 2.670
ha dos quais apenas 210 tratados;
• Há uma necessidade de provisão de áreas verdes
públicas para a criação de novos parques.
18.
19. • o Plano Diretor
apresenta um plano
de obras com um
universo de 400
parques, a maior
parte deles em área
privada
20. Particularidades do
ecossistema urbano
• áreas prestadoras de serviços ambientais
principalmente concentradas
na Macrozona de Proteção Ambiental no extremo
norte, no extremo sul e no extremo leste.
• profusão de áreas de fundo de vale associadas a
corpos d´água e que prestam um serviço de
regulação da drenagem urbana
22. • Em janeiro de 2008, a Prefeitura do Município
de São Paulo, por meio de sua Secretaria
Municipal do Verde e do Meio Ambiente,
lançou o Programa 100 Parques para São
Paulo, no qual se insere o Programa de
Parques Lineares.
23. Calcado nas diretrizes do Plano Diretor Estratégico,
o Programa 100 Parques para São Paulo trata da
expansão de áreas verdes com os seguintes
objetivos:
a) garantir a existência de um parque por sub-
prefeitura;
b) construir um banco de terras públicas prestadoras
de serviços ambientais;
c) iniciar um plano de adaptação ao novo cenário de
mudanças climáticas.
24. O MSP APRESENTAVA HOJE
APROXIMADAMENTE 15% DO SEU
TERRITÓRIO GRAFADO COMO ÁREAS
DE UTILIDADE PÚBLICA (
212.000.000 M2).
O VALOR MÉDIO DAS ÁREAS MAIS
PERIFÉRICAS GIRA EM TORNO
DOS R$ 5/ m2, EXIGINDO UM
INVESTIMENTO GLOBAL DE R$
300.000.000.
46. Como?
1) Identificação de projetos estratégicos de
Parques Lineares;
2) Identificação de áreas produtoras de água
através de assinatura de convênio com a
Sabesp;
3) Identificação de oportunidades de
implementação conjunta com outras
secretarias, especialmente a secretaria de
habitação.
47. PARQUE LINEAR CANIVETE
1ª FASE-
EMBRIÃO
PARQUE
BRASILÂNDI
A(PROPOSTA
)
PERÍMETRO DO
PARQUE LINEAR
CANIVETE
PARQUE
ESTADUAL
DA
CANTAREIR
A
2ª FASE
CDHU
BRASILÂND
IA
(ÁREAS
VERDES)
PARQUE LINEAR
BANANAL
PARQUE
LINEAR DO
BISPO
PISCINÃO
61. PARQUE LINEAR ÁGUA VERMELHA
Limit of the Park - 1º stage‘
Stream‘
Foreseen limit of the Park - 2º stage‘
Av.MarechalTito
Av. Euc. Fonseca
R. Osório Franco Vilhena
72. PARQUE LINEAR RIBEIRÃO COCAIA
LIMIT OF THE PARK
STREAM / LAKE
PERIMETER OF THE OF PUBLIC
UTILITY DECREE
EMAE LIMIT
73.
74. PARQUE LINEAR RIBEIRÃO COCAIA
Núcleo E
Núcleo D
Núcleo B
Núcleo A
Núcleo C
Núcleo F
LIMIT OF THE PARK
PERIMETER OF THE OF PUBLIC UTILITY DECREE
EMAE LIMIT
Implantação Geral
76. PARQUE LINEAR FEITIÇO DA VILA
Preliminary Study
1
2
2
3
3
2
3
2
4
4
1 - Mirante
2 – Área de Estar
3 – Playground
4 – Passarela de
Madeira
5 – Interligação
com CEU
5
Rua Feitiço da Vila
CEUEME
F
83. PARQUE LINEAR RIO VERDE
Sub-bacia do Rio
Verde
Fase 1
Proposta p/ Fase 2
• Nascente: Pq. do Carmo
• Foz: córrego Jacú
84. Etapa 1 - Obra de Gabion
Concluded
Before After
AREA 5 – Rua José Cerqueira Bastos
PARQUE LINEAR DO SAPÉ
85. PARQUE LINEAR DO SAPÉ
BEFORE AFTER
AREA 5 – Area of pluvial retention / storage
86. Etapa 2 – A5
in progress
BEFORE AFTER
Rua José Cerqueira Bastos
PARQUE LINEAR DO SAPÉ
87. PARQUE LINEAR JABOTICABAL
Remaining area next to the right
side of the marginal da via anchieta
Jaboticabal Stream - Embocadura da Travessia
sob a Via Anchieta / Rua Góes Raposo a
esquerda
88. Córrego Jaboticabal / Rua Góes Raposo a
direita
Córrego Jaboticabal / Rua Cachoeira
Dourada aos fundos
PARQUE LINEAR JABOTICABAL
89. Rua Góes Raposo aos fundos Rua Cachoeira Dourada a direita
PARQUE LINEAR JABOTICABAL
90. Vista da Rua Manuel Salgado a
jusante
Rua Manuel Salgado a jusante
PARQUE LINEAR JABOTICABAL
125. • Desafios
• A implementação de um programa de
provisão de áreas verdes exige uma
articulação intersecretarial;
• Novos arranjos institucionais para a gestão do
sistema de áreas verdes;
• Participação da comunidade na sua concepção
para garantir a sua implementação.
126. • Sem dúvida trata-se de um desafio que exige
uma reflexão coletiva sobre o projeto de
município que a sociedade paulistana do
começo do século XXI deseja consolidar.