SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 44
UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR
DEPARTAMENTO DE GESTÃO E ECONOMIA
MARKETING – 2º ANO/2º SEM
2014/2015
DISTRIBUIÇÃO E MERCHANDISING
VERA S. CARLOS
2
OBJECTIVO DO MERCHANDISING
VISUALDesenvolver acções de animação e valorização dos produtos no
PV, de forma a influenciar a decisão de compra do consumidor.
Originalidade Criatividade Inovação
ANIMAÇÃO DO PONTO DE VENDA
Animação pontual (temporária): Tem em conta as
necessidades de desenvolver ou activar as vendas de
um ou vários produtos, num dado momento,
pretendendo-se o seu escoamento ou o
desenvolvimento da sua notoriedade.
Animação permanente: Diz respeito a tudo quanto
possa tornar o espaço de venda atractivo e passível de
transmitir entusiasmo, promovendo sucessivas visitas
dos clientes e gerando a fidelização.
VISUAL MERCHANDISING
1. De Sedução
Desenvolver no cliente
tendência para compras
compulsivas (entusiasmar)
2. De
Gestão/Organização
Rentabilização máxima
do espaço e do produto
Zonas Quentes
 Maior circulação, interesse e acesso
imediato.
 O cliente segue um trajecto controlado
pela implantação das secções.
(ex. entrada, zonas onde se fazem testes de
apreciação, zonas de promoção, etc.)
Zonas Frias
 pouca circulação; necessidade de
dinamização.
 O cliente tem tendência a não se
deslocar.
(ex. locais mais distantes da entrada,
ZONAS
VISUAL MERCHANDISING ZONAS
VISUAL MERCHANDISING
 conjunto de técnicas, acções ou materiais de divulgação que
são utilizados no PV com o objetivo de motivar e influenciar as
decisões do consumidor, mediante uma maior visibilidade do
produto/serviço e da marca.
 conjunto de atividades de Marketing e comunicação
destinadas a identificar, controlar, ambientar e promover
marcas, produtos/serviços nos PV.
Forma de se estabelecer uma comunicação mais próxima com
o consumidor, forma de dinamização do negócio, com a
animação do PV
OS CINCO SENTIDOS DO
CONSUMIDOR
São estimulados a partir de fatores como:
1. a iluminação
2. o som
3. a decoração
4. os cheiros
5. o toque dos artigos
6. paladar, que é estimulado, por exemplo, através de café ou
aperitivos, que algumas lojas incluem nos serviços prestados
OS CINCO SENTIDOS DO
CONSUMIDOR
Kotler (1973) representa a atmosfera de uma loja através de
quatro dimensões.
1. Dimensão visual é composta por cores, brilhos, tamanhos e
formatos.
2. Dimensão auditiva está associada ao som e volume.
3. Dimensão olfactiva, associada ao cheiro/aroma.
4. Dimensão táctil, que inclui temperatura e a textura
TÉCNICAS DE
MERCHANDISING
A) EXIBITÉCNICA
 técnica para exposição, disposição e exibição de produtos
É de grande importância saber organizar o ponto de venda para
torná-lo atraente e sugestivo ao consumo, analisando e
observando:
1) estrutura para exposição dos itens
2) o emprateleiramento técnico
3) a arrumação dos produtos
4) a qualidade e design das embalagens
5) o destaque adequado das ofertas promocionais, expositores,
montras, etc.
EXPOSIÇÃO
Vantagens de uma exposição bem feita para o consumidor são:
a) facilita a compra; b) economiza tempo; c) lembra necessidades.
Já para os retalhistas são:
a) atrai novos consumidores; b) aumenta sua lucratividade; c) valoriza
o espaço de sua loja.
E para o fornecedor:
a) aumenta a rotatividade dos produtos; b) cria fidelidade ao produto
a à marca;
c) bloqueia as atividades da concorrência.
PLANOGRAMA
Consiste na análise de uma linha ou família de produtos dentro
de um linear e na afectação de um espaço óptimo a cada
produto, visando maximizar a rentabilidade do mesmo.
São uma poderosa ferramenta utilizada no Merchandising
baseada nos estudos sobre comportamento de compra dos
consumidores.
14
O número de frentes nas prateleiras deve ser definido previamente.
Sentido horizontal: produtos e marcas. Sentido vertical: tipos de
embalagens e as variações de volume (mesma marca).
Produtos de conveniência: perto das caixas. Itens comprados por
impulso: perto das entradas e pontas de gôndolas.
Gôndola: deve ser iniciada com as marcas premium.
Mobiliário: não deve ocupar mais de 40% do espaço.
Prateleira: deve-se obedecer ao critério do maior para o menor preço,
expondo da esquerda para a direita.
15
ALGUMAS REGRAS-BASE
16
B) CROSS MERCHANDISING
Técnica de associação de mercadorias e
usos em pontos extras.
 Tentar combinar produtos complementares
(amendoins, cerveja…) mas mantê-los junto
das categorias a que pertencem.
 Todos os produtos devem estar sempre nos
pontos normais e eventualmente nos pontos
extras.
 Colocar produtos apenas nos pontos extras
é um grave erro.
C) PREÇO
O preço deve ser adequadamente
informado ao consumidor, pois pode
determinar a compra.
Factor que mais estimula as compras por
impulso.
É comum o consumidor não levar um produto
por não ter etiqueta de preço (dúvida; perda de
impulso; reconsideração)Se o preço apresenta vantagem e benefício, deve ser apresentado com
grandes números para atrair o consumidor.
Se estiver acima da concorrência, deve ser comunicado discretamente.
D) DISPLAY
A função do Display é colocar em
evidência o produto.
A embalagem passa a ser parte de um todo maior ao qual deve
estar relacionada harmonicamente.
Deve apresentar a aparência de uma unidade onde vários produtos
expostos se integrem
Ao mesmo tempo, deve sobressair no ambiente, atraindo a atenção do
público.
TIPOS DE DISPLAYS
1. Displays de chão
Grandes displays independentes de gôndolas, que ficam no chão.
A maioria ocupa em média 1m2
2. Displays de prateleira
Apesar de serem parecidos com os displays de balcão, devem
encaixar-se no tamanho das prateleiras do PV.
Devem ser reforçados para resistir ao livre-serviço (e ao manuseio
correto), facilitar a reposição e atender bem ao consumidor que
procura o produto.
TIPOS DE DISPLAYS
3. Displays de check out
Esta área não é aconselhável para displays de divulgação, a
não ser que o produto esteja exposto.
São ideais para cartões de crédito, bancos (mensagem para o
consumidor que por vezes se aborrece no momento de pagamento)
4. Display de balcão
Usados em lojas especializadas que costumam fazer
atendimentoo personalizado
Expõem os testers ou produtos sobre os balcões (Ex: loja de
cosmética, perfumes, relógios, bancos, padarias, etc.)
TIPOS DE DISPLAYS
5. Display de ponta de gôndola
Devem ser feitos sob medida, com a negociação e a permissão
da loja, ou montados improvisadamente com peças disponíveis
para chamar a atenção para os produtos.
A ponta de gôndola é o local mais cobiçado para expor um
produto ou uma linha de produtos da mesma empresa.
A maioria dos consumidores entende que comprar o que está
na ponta da gôndola é vantajoso (mesmo que realmente não
seja).
TIPOS DE DISPLAYS
E) EMBALAGEM
A embalagem tem como função de chamar a atenção
do consumidor (valor promocional)
 A cor é o factor que, em primeiro lugar, atinge a visão
(ligações emotivas; poder sugestivo e persuasivo)
 Também são importantes o design e os detalhes gráficos
(claros e legíveis)
F) COMUNICAÇÃO
A comunicação visual de um PV pode incluir:
 letreiros indicativos, placas decorativas,
banners com fotos de produtos, posters com
fotos de pessoas (perfil dos consumidores),
efeitos teatrais fixos (decoração de fundo),
decorações sazonais (balões, coelhos de
páscoa, namorados), identidade visual da loja,
etc.
 objectivo chamar a atenção e informar (fácil
de compreender, poucas palavras, letras
simples (tipo arial) e grandes (a negrito))
G) COR
As combinações de cores devem atrair o público-alvo ou
destacar produtos específicos.
 As crianças são atraídas por cores primárias (vermelho, azul,
amarelo, verde)
 os adolescentes, por cores fortes e quentes;
 os desportistas, por cores radicais e vivas;
 as compradoras de lingerie, por tons pastel (suaves);
 os homens executivos, por cores apagadas (cinza, azul-marinho).
G) COR
Aproximadamente 80% de todas as informações que
recebemos são de natureza óptica.
O papel da cor no interior do espaço de venda e na montra vai além
de proporcionar uma sensação agradável.
As cores possuem significados emocionais e, por conseguinte,
utilizar determinadas cores no display potencializa o desejo de
compra, através de efeitos psicológicos.
A sensação psicológica causada pela cor influencia a experiência
emocional que o indivíduo tem ao interagir com o ambiente,
gerando reacções, ou não.
Os indivíduos pertencentes à mesma cultura tendem a reagir da
mesma forma quando expostos à mesma cor.
G) COR
Saber identificar e aproveitar as escalas de cor é
importante para a construção do visual merchandising.
Se for usada uma paleta de cores quentes numa paisagem
marinha, essa cor destaca-se (pode ser proveitoso de acordo
com o objetivo pretendido), faz com que o espectador olhe
novamente.
Tonalidades únicas, como o verde, o amarelo ou o azul,
tendem a ser monótonas quando inerentes a uma apresentação
visual.
A cor pode tornar-se o elemento central de Marketing, que
29
CORES SIGNIFICADO E APLICAÇÃO
AMAREL
O
Confidências, atração, charme, persuasão, aprendizagem.
Simboliza a energia solar, acção, inspiração e mudanças súbitas.
AZUL
Harmonia, luz, paz, sonhos, saúde, bondade, tranquilidade, verdade,
conhecimento.
VERMELH
O
Saúde, energia, paixão, amor, força, coragem, vontade de poder.
VERDE
Fertilidade, sucesso, sorte, prosperidade, rejuvenescimento,
dinheiro, ambição, saúde, equilíbrio e harmonia.
LARANJA
Justiça, sucesso. Em geral para a criatividade.
Remete ao pôr-do-sol, ou ao fogo, o que alude ao dinamismo, à
força ou estímulo.
BRANCO
Alinhamento espiritual, pureza, meditação, divinação, alto astral,
consagração, clarividência, verdade, força espiritual, energia lunar,
limpeza, saúde, poder.
O inacessível e inexplicável; pode adicionar um impressionante
equilíbrio a qualquer esquema de cores.O verde e azul são consideradas cores frias
 O vermelho, laranja e amarelo são consideradas cores quentes
G) COR
selecção de cores que abrange duas cores opostas
(uma à outra) dentro da roda de cores= cores
complementares.
Quando estas cores são mantidas lado a lado, a
intensidade de cada uma é aumentada.
cor básica + 2 cores situadas do lado oposto da
roda de cores = efeito criativo.
combinação das cores triádicas (combinação de 3
cores equidistantes umas das outras na roda,
podendo ser visualizadas na forma geométrica de
um triângulo)A união de um tom claro, médio e escuro, em quantidades adequadas é decisiva
na composição de uma tela.
FALTA DE HARMONIA = os tons de cores escolhidos constituem o grande
problema.
H) LUZ
Boa iluminação
1. Clarear o ambiente
2. Destacar mercadorias
3. Decorar espaços especiais
4. Dar brilho e visibilidade ao produto, causando
impacto no cliente
5. Ajuda à circulação dos clientes
6. Acompanhar o estilo e personalidade da loja
7. Disfarçar partes visualmente desagradáveis que não
podem ser mudada
H) LUZ
O conhecimento ao nível de iluminação é fundamental para o visual
merchandising.
Factor fundamental da animação permanente do PV
Contribui para criar diferentes ambientes numa mesma superfície de
venda e dentro do estabelecimento.
Ao modificar a intensidade, direcção e cor da iluminação do ponto
de venda, é possível obter efeitos dramáticos.
A claridade, luz e sombreado = composição do projeto.
A falta de luz direcciona, balanceia e cria movimento.
I) TACTO
O volume de vendas aumenta consoante a satisfação física
do cliente.
O toque no produto desperta um sentimento de posse, que se
inicia com o olhar e continua com o toque – Vontade de
comprar
A temperatura sentida pelo corpo é experienciada através do
sentido do tacto.
A temperatura do ambiente do PV influencia o tempo que o
cliente despende dentro da loja.
J) SOM
A música
1. pode acrescentar ou depreciar a atmosfera geral da loja
2. despertar reacções afetivas e comportamentais nos consumidores
3. influencia a quantidade de dinheiro investido pelos clientes dentro de
um PV
4. controlar o tráfego dentro da loja
5. reforçar o estilo de vida adotado pelo público-alvo
Ritmo acelerado - movimentar-se de forma mais rápida dentro do ponto
de venda
Ritmo lento - os clientes gastam mais dinheiro, já que vagueiam mais
K) AROMA
Depois da visão, que nos apresenta ao vivo os produtos, o olfato é
o sentido que mais nos provoca emoções.
Um perfume/aroma:
1. dá personalidade ao ambiente
2. contribui para o conforto do consumidor
3. provoca lembranças, desejos e sentimentos (fome, saudade,
desagrado, felicidade)
4. proporcionar informações adicionais sobre o ambiente, o
produto ou a loja
há empresas que desenvolvem aromas para promoções, anúncios
de revistas, e lojas; despertar os desejos num produto específico.
L) VITRINISMO MONTRA
É o cartão de visita do comerciante.
Antes
Cheias de prateleiras de
produtos (sobrecarregadas e
ilegíveis)
Hoje
Despojadas – dá um efeito de quase
transparência (pode ver-se o interior sem entrar)
Valorização dos produtos (mini-estrados,
cubos, elementos que facilitam o relevo)
Um único tema – pólo de atracção
L) VITRINISMO
1. reflete a identidade da loja
2. informações acerca de tendências ou do estilo de vida que se
pretende retratar
3. causa a primeira impressão com que o consumidor fica em relação
à loja - elemento atrativo para o consumidor
4. pode acrescentar valor aos produtos
5. deve causar impacto e ser modificada frequentemente
6. deve conter materiais de composição (fundos e texturas)
inovadores (não devem ofuscar os produtos)
7. poderá reflectir campanhas publicitárias levadas a cabo pela
empresa
L) VITRINISMO
Uma campanha de publicidade dura 15 dias. Uma montra deve
ter a mesma duração.
Se o orçamento não o permite deve pelo menos utilizar-se este
ritmo para variar os elementos visuais ou o equilíbrio, para
fugir a alguma monotonia.
L) VITRINISMO
 Os produtos da montra devem estar sempre em stock
 Harmonia e coerência entre o Design da loja e da montra é
fundamental
Para os pequenos
lojistas as técnicas
de vitrinismo são
fortes aliadas na
divulgação dos
produtos, pois há
um menor
investimento em
comunicação em
relação às grandes
empresas.
40
A montra deve ocupar da melhor forma o espaço disponível,
seguindo algumas regras de ouro:
A – A DISPOSIÇÃO DOS PRODUTOS EM TRIÂNGULO – no interior do
triângulo, os produtos colocados atrás serão valorizados se a área
for bem utilizada.
L) VITRINISMO
41
B – OS PRODUTOS SÃO DISPOSTOS A DIFERENTES ALTURAS
Dá a sensação de relevo
Evita um aspecto condensador ou monótono
Loja em Paris
L) VITRINISMO
C – AS CORES
D – A ILUMINAÇÃO
Um espectáculo precisa sempre de luz. Uma montra deve estar
bem iluminada.
É importante estar atento à intensidade da luz da loja e dos PV
vizinhos.
Existem luzes brancas e frias e outras que são quentes e
acentuam o relevo.
42
L) VITRINISMO
43
Deve estar aberta o mais possível
Portas estreitas, fechadas ou com movimentos, dissuadem o
transeunte de entrar.
Deve ser transparente
Não deve possuir, na medida do possível, nenhum anúncio que
constitua um obstáculo à boa visão do interior da loja.
M) PORTA
44
Para favorecer o impacto da montra e a entrada dos clientes é
preciso tentar adaptar-se à envolvente da rua e do edifício.
Percepção da montra Percepção da montra
Circulação Circulação
Montras
mais
perceptíveis
M) PORTA

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Merchandising em Supermercados
Merchandising em SupermercadosMerchandising em Supermercados
Merchandising em SupermercadosGisele Sá Rêgo
 
Visual Merchandising para Vender Mais!
Visual Merchandising para Vender Mais!Visual Merchandising para Vender Mais!
Visual Merchandising para Vender Mais!Ariela Silveira
 
Apresentação Merchandising
Apresentação MerchandisingApresentação Merchandising
Apresentação MerchandisingAdriano Valadão
 
Organização do ponto de venda6º
Organização do ponto de venda6ºOrganização do ponto de venda6º
Organização do ponto de venda6ºSoraia Cardozo
 
Vitrinismo e visual_merchandising
Vitrinismo e visual_merchandisingVitrinismo e visual_merchandising
Vitrinismo e visual_merchandisingCarla Oliveira
 
Visual merchandising arquitetos br
Visual merchandising arquitetos brVisual merchandising arquitetos br
Visual merchandising arquitetos brvania marques
 
Técnicas vendas sky%20_renova[1]
Técnicas vendas sky%20_renova[1]Técnicas vendas sky%20_renova[1]
Técnicas vendas sky%20_renova[1]wagnermcloud
 
Visual Merchandising | Palestra Sebrae
Visual Merchandising | Palestra SebraeVisual Merchandising | Palestra Sebrae
Visual Merchandising | Palestra SebraeRodrigo Volponi
 
Curso atendimento e vendas
Curso atendimento e vendasCurso atendimento e vendas
Curso atendimento e vendasNathalie Maicá
 
Ebook guia-pratico-de-como-montar-um-planograma-eficiente1
Ebook guia-pratico-de-como-montar-um-planograma-eficiente1Ebook guia-pratico-de-como-montar-um-planograma-eficiente1
Ebook guia-pratico-de-como-montar-um-planograma-eficiente1leopaiva217101
 
Técnicas de Vendas
Técnicas de VendasTécnicas de Vendas
Técnicas de VendasMarina Ramos
 
Treinamento Técnicas de Vendas Básico
Treinamento Técnicas de Vendas BásicoTreinamento Técnicas de Vendas Básico
Treinamento Técnicas de Vendas BásicoDiego Isaac
 

Was ist angesagt? (20)

Mix de Marketing
Mix de MarketingMix de Marketing
Mix de Marketing
 
Merchandising em Supermercados
Merchandising em SupermercadosMerchandising em Supermercados
Merchandising em Supermercados
 
Visual Merchandising para Vender Mais!
Visual Merchandising para Vender Mais!Visual Merchandising para Vender Mais!
Visual Merchandising para Vender Mais!
 
Merchandising
MerchandisingMerchandising
Merchandising
 
Apresentação Merchandising
Apresentação MerchandisingApresentação Merchandising
Apresentação Merchandising
 
Organização do ponto de venda6º
Organização do ponto de venda6ºOrganização do ponto de venda6º
Organização do ponto de venda6º
 
merchandising.pdf
merchandising.pdfmerchandising.pdf
merchandising.pdf
 
Vitrinismo e visual_merchandising
Vitrinismo e visual_merchandisingVitrinismo e visual_merchandising
Vitrinismo e visual_merchandising
 
Tecnicas de Vendas
Tecnicas de VendasTecnicas de Vendas
Tecnicas de Vendas
 
Layout
LayoutLayout
Layout
 
Visual merchandising arquitetos br
Visual merchandising arquitetos brVisual merchandising arquitetos br
Visual merchandising arquitetos br
 
Atendimento e vendas
Atendimento e vendasAtendimento e vendas
Atendimento e vendas
 
Técnicas vendas sky%20_renova[1]
Técnicas vendas sky%20_renova[1]Técnicas vendas sky%20_renova[1]
Técnicas vendas sky%20_renova[1]
 
Visual Merchandising | Palestra Sebrae
Visual Merchandising | Palestra SebraeVisual Merchandising | Palestra Sebrae
Visual Merchandising | Palestra Sebrae
 
Curso atendimento e vendas
Curso atendimento e vendasCurso atendimento e vendas
Curso atendimento e vendas
 
Ebook guia-pratico-de-como-montar-um-planograma-eficiente1
Ebook guia-pratico-de-como-montar-um-planograma-eficiente1Ebook guia-pratico-de-como-montar-um-planograma-eficiente1
Ebook guia-pratico-de-como-montar-um-planograma-eficiente1
 
Técnicas de Vendas
Técnicas de VendasTécnicas de Vendas
Técnicas de Vendas
 
Tipologia de eventos
Tipologia de eventosTipologia de eventos
Tipologia de eventos
 
Treinamento Técnicas de Vendas Básico
Treinamento Técnicas de Vendas BásicoTreinamento Técnicas de Vendas Básico
Treinamento Técnicas de Vendas Básico
 
Marketing
MarketingMarketing
Marketing
 

Ähnlich wie Cap. 5 merchandising visual

PromoçãO De Vendas Di Simoni
PromoçãO De Vendas   Di SimoniPromoçãO De Vendas   Di Simoni
PromoçãO De Vendas Di SimoniDawison Calheiros
 
Merchandising e comunicação visual
Merchandising e comunicação visualMerchandising e comunicação visual
Merchandising e comunicação visualFrancisca Laviada
 
O visual de sua empresa como aliado na conquista de novos clientes
O visual de sua empresa como aliado na conquista de novos clientesO visual de sua empresa como aliado na conquista de novos clientes
O visual de sua empresa como aliado na conquista de novos clientesMMdaMODA
 
PDV como ferramenta estratégica.
PDV como ferramenta estratégica.PDV como ferramenta estratégica.
PDV como ferramenta estratégica.patich
 
Marketing - Definições e Tipos
Marketing - Definições e TiposMarketing - Definições e Tipos
Marketing - Definições e TiposAndré Zambon
 
Marketing de Varejo - Aula 7 - Mix de Marketing e Comunicação
Marketing de Varejo -  Aula 7 - Mix de Marketing e ComunicaçãoMarketing de Varejo -  Aula 7 - Mix de Marketing e Comunicação
Marketing de Varejo - Aula 7 - Mix de Marketing e ComunicaçãoUeliton da Costa Leonidio
 
Comunicação no ponto de venda
Comunicação no ponto de vendaComunicação no ponto de venda
Comunicação no ponto de vendaMarcioveras
 
Marketing Sensorial
Marketing SensorialMarketing Sensorial
Marketing SensorialJosé Barros
 
Curso prático de repositor, promotor e demonstradora gratuito
Curso prático de repositor, promotor e demonstradora gratuitoCurso prático de repositor, promotor e demonstradora gratuito
Curso prático de repositor, promotor e demonstradora gratuitoJosé Ricardo Costa de Oliveira
 
Curso gestão de marketing e vendas (24hs)
Curso   gestão de marketing e vendas (24hs)Curso   gestão de marketing e vendas (24hs)
Curso gestão de marketing e vendas (24hs)Summo_Consultoria
 
Visual Merchandising & Store Design - Costumer Experience
Visual Merchandising & Store Design - Costumer ExperienceVisual Merchandising & Store Design - Costumer Experience
Visual Merchandising & Store Design - Costumer ExperienceAcácio Viegas
 
Publicidade & Propaganda - aula 02/03
Publicidade & Propaganda - aula 02/03Publicidade & Propaganda - aula 02/03
Publicidade & Propaganda - aula 02/03Ricardo Americo
 

Ähnlich wie Cap. 5 merchandising visual (20)

PromoçãO De Vendas Di Simoni
PromoçãO De Vendas   Di SimoniPromoçãO De Vendas   Di Simoni
PromoçãO De Vendas Di Simoni
 
Merchandising e comunicação visual
Merchandising e comunicação visualMerchandising e comunicação visual
Merchandising e comunicação visual
 
O visual de sua empresa como aliado na conquista de novos clientes
O visual de sua empresa como aliado na conquista de novos clientesO visual de sua empresa como aliado na conquista de novos clientes
O visual de sua empresa como aliado na conquista de novos clientes
 
Marketing de varejo
Marketing de varejoMarketing de varejo
Marketing de varejo
 
PDV como ferramenta estratégica.
PDV como ferramenta estratégica.PDV como ferramenta estratégica.
PDV como ferramenta estratégica.
 
Aula de merchan e promo vi
Aula de merchan e promo viAula de merchan e promo vi
Aula de merchan e promo vi
 
Marketing - Definições e Tipos
Marketing - Definições e TiposMarketing - Definições e Tipos
Marketing - Definições e Tipos
 
Marketing de Varejo - Aula 7 - Mix de Marketing e Comunicação
Marketing de Varejo -  Aula 7 - Mix de Marketing e ComunicaçãoMarketing de Varejo -  Aula 7 - Mix de Marketing e Comunicação
Marketing de Varejo - Aula 7 - Mix de Marketing e Comunicação
 
Promoção de vendas e marchandising
Promoção de vendas e marchandisingPromoção de vendas e marchandising
Promoção de vendas e marchandising
 
Comunicação no ponto de venda
Comunicação no ponto de vendaComunicação no ponto de venda
Comunicação no ponto de venda
 
Marketing
MarketingMarketing
Marketing
 
Marketing Sensorial
Marketing SensorialMarketing Sensorial
Marketing Sensorial
 
Curso prático de repositor, promotor e demonstradora gratuito
Curso prático de repositor, promotor e demonstradora gratuitoCurso prático de repositor, promotor e demonstradora gratuito
Curso prático de repositor, promotor e demonstradora gratuito
 
Curso gestão de marketing e vendas (24hs)
Curso   gestão de marketing e vendas (24hs)Curso   gestão de marketing e vendas (24hs)
Curso gestão de marketing e vendas (24hs)
 
Visual Merchandising & Store Design - Costumer Experience
Visual Merchandising & Store Design - Costumer ExperienceVisual Merchandising & Store Design - Costumer Experience
Visual Merchandising & Store Design - Costumer Experience
 
Merchandising
MerchandisingMerchandising
Merchandising
 
O Merchandising e as Vitrines Como Estratégias de Venda
O Merchandising e as Vitrines Como Estratégias de VendaO Merchandising e as Vitrines Como Estratégias de Venda
O Merchandising e as Vitrines Como Estratégias de Venda
 
07 merchandising
07   merchandising07   merchandising
07 merchandising
 
Aula de mercadologia
Aula de mercadologiaAula de mercadologia
Aula de mercadologia
 
Publicidade & Propaganda - aula 02/03
Publicidade & Propaganda - aula 02/03Publicidade & Propaganda - aula 02/03
Publicidade & Propaganda - aula 02/03
 

Mehr von Vera Carlos

Cap2 planeamento estratégico
Cap2 planeamento estratégicoCap2 planeamento estratégico
Cap2 planeamento estratégicoVera Carlos
 
Análise de um anúncio de tv
Análise de um anúncio de tvAnálise de um anúncio de tv
Análise de um anúncio de tvVera Carlos
 
Actividade lojas moda
Actividade lojas modaActividade lojas moda
Actividade lojas modaVera Carlos
 
6 estratégias de comunicação na web 20
6  estratégias de comunicação na web 206  estratégias de comunicação na web 20
6 estratégias de comunicação na web 20Vera Carlos
 
Cap. 3 competências práticas de gestão
Cap. 3   competências práticas de gestãoCap. 3   competências práticas de gestão
Cap. 3 competências práticas de gestãoVera Carlos
 
Ficha 2 selecção de canais distribuição
Ficha 2   selecção de canais distribuiçãoFicha 2   selecção de canais distribuição
Ficha 2 selecção de canais distribuiçãoVera Carlos
 
Cap. 4 análise do ponto de venda1
Cap. 4   análise do ponto de venda1Cap. 4   análise do ponto de venda1
Cap. 4 análise do ponto de venda1Vera Carlos
 
Cap. 2 canais de distribuição
Cap. 2   canais de distribuiçãoCap. 2   canais de distribuição
Cap. 2 canais de distribuiçãoVera Carlos
 
1 introdução à gp.pdf
1   introdução à gp.pdf1   introdução à gp.pdf
1 introdução à gp.pdfVera Carlos
 
3 marketing e estudo de mercado slideshare
3   marketing e estudo de mercado slideshare3   marketing e estudo de mercado slideshare
3 marketing e estudo de mercado slideshareVera Carlos
 

Mehr von Vera Carlos (12)

Cap2 planeamento estratégico
Cap2 planeamento estratégicoCap2 planeamento estratégico
Cap2 planeamento estratégico
 
1 a internet
1   a internet1   a internet
1 a internet
 
Capítulo 9
Capítulo 9Capítulo 9
Capítulo 9
 
Análise de um anúncio de tv
Análise de um anúncio de tvAnálise de um anúncio de tv
Análise de um anúncio de tv
 
Actividade lojas moda
Actividade lojas modaActividade lojas moda
Actividade lojas moda
 
6 estratégias de comunicação na web 20
6  estratégias de comunicação na web 206  estratégias de comunicação na web 20
6 estratégias de comunicação na web 20
 
Cap. 3 competências práticas de gestão
Cap. 3   competências práticas de gestãoCap. 3   competências práticas de gestão
Cap. 3 competências práticas de gestão
 
Ficha 2 selecção de canais distribuição
Ficha 2   selecção de canais distribuiçãoFicha 2   selecção de canais distribuição
Ficha 2 selecção de canais distribuição
 
Cap. 4 análise do ponto de venda1
Cap. 4   análise do ponto de venda1Cap. 4   análise do ponto de venda1
Cap. 4 análise do ponto de venda1
 
Cap. 2 canais de distribuição
Cap. 2   canais de distribuiçãoCap. 2   canais de distribuição
Cap. 2 canais de distribuição
 
1 introdução à gp.pdf
1   introdução à gp.pdf1   introdução à gp.pdf
1 introdução à gp.pdf
 
3 marketing e estudo de mercado slideshare
3   marketing e estudo de mercado slideshare3   marketing e estudo de mercado slideshare
3 marketing e estudo de mercado slideshare
 

Cap. 5 merchandising visual

  • 1. UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR DEPARTAMENTO DE GESTÃO E ECONOMIA MARKETING – 2º ANO/2º SEM 2014/2015 DISTRIBUIÇÃO E MERCHANDISING VERA S. CARLOS
  • 2. 2
  • 3. OBJECTIVO DO MERCHANDISING VISUALDesenvolver acções de animação e valorização dos produtos no PV, de forma a influenciar a decisão de compra do consumidor. Originalidade Criatividade Inovação
  • 4. ANIMAÇÃO DO PONTO DE VENDA Animação pontual (temporária): Tem em conta as necessidades de desenvolver ou activar as vendas de um ou vários produtos, num dado momento, pretendendo-se o seu escoamento ou o desenvolvimento da sua notoriedade. Animação permanente: Diz respeito a tudo quanto possa tornar o espaço de venda atractivo e passível de transmitir entusiasmo, promovendo sucessivas visitas dos clientes e gerando a fidelização.
  • 5. VISUAL MERCHANDISING 1. De Sedução Desenvolver no cliente tendência para compras compulsivas (entusiasmar) 2. De Gestão/Organização Rentabilização máxima do espaço e do produto Zonas Quentes  Maior circulação, interesse e acesso imediato.  O cliente segue um trajecto controlado pela implantação das secções. (ex. entrada, zonas onde se fazem testes de apreciação, zonas de promoção, etc.) Zonas Frias  pouca circulação; necessidade de dinamização.  O cliente tem tendência a não se deslocar. (ex. locais mais distantes da entrada, ZONAS
  • 7. VISUAL MERCHANDISING  conjunto de técnicas, acções ou materiais de divulgação que são utilizados no PV com o objetivo de motivar e influenciar as decisões do consumidor, mediante uma maior visibilidade do produto/serviço e da marca.  conjunto de atividades de Marketing e comunicação destinadas a identificar, controlar, ambientar e promover marcas, produtos/serviços nos PV. Forma de se estabelecer uma comunicação mais próxima com o consumidor, forma de dinamização do negócio, com a animação do PV
  • 8. OS CINCO SENTIDOS DO CONSUMIDOR São estimulados a partir de fatores como: 1. a iluminação 2. o som 3. a decoração 4. os cheiros 5. o toque dos artigos 6. paladar, que é estimulado, por exemplo, através de café ou aperitivos, que algumas lojas incluem nos serviços prestados
  • 9. OS CINCO SENTIDOS DO CONSUMIDOR Kotler (1973) representa a atmosfera de uma loja através de quatro dimensões. 1. Dimensão visual é composta por cores, brilhos, tamanhos e formatos. 2. Dimensão auditiva está associada ao som e volume. 3. Dimensão olfactiva, associada ao cheiro/aroma. 4. Dimensão táctil, que inclui temperatura e a textura
  • 11. A) EXIBITÉCNICA  técnica para exposição, disposição e exibição de produtos É de grande importância saber organizar o ponto de venda para torná-lo atraente e sugestivo ao consumo, analisando e observando: 1) estrutura para exposição dos itens 2) o emprateleiramento técnico 3) a arrumação dos produtos 4) a qualidade e design das embalagens 5) o destaque adequado das ofertas promocionais, expositores, montras, etc.
  • 12. EXPOSIÇÃO Vantagens de uma exposição bem feita para o consumidor são: a) facilita a compra; b) economiza tempo; c) lembra necessidades. Já para os retalhistas são: a) atrai novos consumidores; b) aumenta sua lucratividade; c) valoriza o espaço de sua loja. E para o fornecedor: a) aumenta a rotatividade dos produtos; b) cria fidelidade ao produto a à marca; c) bloqueia as atividades da concorrência.
  • 13. PLANOGRAMA Consiste na análise de uma linha ou família de produtos dentro de um linear e na afectação de um espaço óptimo a cada produto, visando maximizar a rentabilidade do mesmo. São uma poderosa ferramenta utilizada no Merchandising baseada nos estudos sobre comportamento de compra dos consumidores.
  • 14. 14
  • 15. O número de frentes nas prateleiras deve ser definido previamente. Sentido horizontal: produtos e marcas. Sentido vertical: tipos de embalagens e as variações de volume (mesma marca). Produtos de conveniência: perto das caixas. Itens comprados por impulso: perto das entradas e pontas de gôndolas. Gôndola: deve ser iniciada com as marcas premium. Mobiliário: não deve ocupar mais de 40% do espaço. Prateleira: deve-se obedecer ao critério do maior para o menor preço, expondo da esquerda para a direita. 15 ALGUMAS REGRAS-BASE
  • 16. 16
  • 17. B) CROSS MERCHANDISING Técnica de associação de mercadorias e usos em pontos extras.  Tentar combinar produtos complementares (amendoins, cerveja…) mas mantê-los junto das categorias a que pertencem.  Todos os produtos devem estar sempre nos pontos normais e eventualmente nos pontos extras.  Colocar produtos apenas nos pontos extras é um grave erro.
  • 18. C) PREÇO O preço deve ser adequadamente informado ao consumidor, pois pode determinar a compra. Factor que mais estimula as compras por impulso. É comum o consumidor não levar um produto por não ter etiqueta de preço (dúvida; perda de impulso; reconsideração)Se o preço apresenta vantagem e benefício, deve ser apresentado com grandes números para atrair o consumidor. Se estiver acima da concorrência, deve ser comunicado discretamente.
  • 19. D) DISPLAY A função do Display é colocar em evidência o produto. A embalagem passa a ser parte de um todo maior ao qual deve estar relacionada harmonicamente. Deve apresentar a aparência de uma unidade onde vários produtos expostos se integrem Ao mesmo tempo, deve sobressair no ambiente, atraindo a atenção do público.
  • 20. TIPOS DE DISPLAYS 1. Displays de chão Grandes displays independentes de gôndolas, que ficam no chão. A maioria ocupa em média 1m2 2. Displays de prateleira Apesar de serem parecidos com os displays de balcão, devem encaixar-se no tamanho das prateleiras do PV. Devem ser reforçados para resistir ao livre-serviço (e ao manuseio correto), facilitar a reposição e atender bem ao consumidor que procura o produto.
  • 21. TIPOS DE DISPLAYS 3. Displays de check out Esta área não é aconselhável para displays de divulgação, a não ser que o produto esteja exposto. São ideais para cartões de crédito, bancos (mensagem para o consumidor que por vezes se aborrece no momento de pagamento) 4. Display de balcão Usados em lojas especializadas que costumam fazer atendimentoo personalizado Expõem os testers ou produtos sobre os balcões (Ex: loja de cosmética, perfumes, relógios, bancos, padarias, etc.)
  • 22. TIPOS DE DISPLAYS 5. Display de ponta de gôndola Devem ser feitos sob medida, com a negociação e a permissão da loja, ou montados improvisadamente com peças disponíveis para chamar a atenção para os produtos. A ponta de gôndola é o local mais cobiçado para expor um produto ou uma linha de produtos da mesma empresa. A maioria dos consumidores entende que comprar o que está na ponta da gôndola é vantajoso (mesmo que realmente não seja).
  • 24. E) EMBALAGEM A embalagem tem como função de chamar a atenção do consumidor (valor promocional)  A cor é o factor que, em primeiro lugar, atinge a visão (ligações emotivas; poder sugestivo e persuasivo)  Também são importantes o design e os detalhes gráficos (claros e legíveis)
  • 25. F) COMUNICAÇÃO A comunicação visual de um PV pode incluir:  letreiros indicativos, placas decorativas, banners com fotos de produtos, posters com fotos de pessoas (perfil dos consumidores), efeitos teatrais fixos (decoração de fundo), decorações sazonais (balões, coelhos de páscoa, namorados), identidade visual da loja, etc.  objectivo chamar a atenção e informar (fácil de compreender, poucas palavras, letras simples (tipo arial) e grandes (a negrito))
  • 26. G) COR As combinações de cores devem atrair o público-alvo ou destacar produtos específicos.  As crianças são atraídas por cores primárias (vermelho, azul, amarelo, verde)  os adolescentes, por cores fortes e quentes;  os desportistas, por cores radicais e vivas;  as compradoras de lingerie, por tons pastel (suaves);  os homens executivos, por cores apagadas (cinza, azul-marinho).
  • 27. G) COR Aproximadamente 80% de todas as informações que recebemos são de natureza óptica. O papel da cor no interior do espaço de venda e na montra vai além de proporcionar uma sensação agradável. As cores possuem significados emocionais e, por conseguinte, utilizar determinadas cores no display potencializa o desejo de compra, através de efeitos psicológicos. A sensação psicológica causada pela cor influencia a experiência emocional que o indivíduo tem ao interagir com o ambiente, gerando reacções, ou não. Os indivíduos pertencentes à mesma cultura tendem a reagir da mesma forma quando expostos à mesma cor.
  • 28. G) COR Saber identificar e aproveitar as escalas de cor é importante para a construção do visual merchandising. Se for usada uma paleta de cores quentes numa paisagem marinha, essa cor destaca-se (pode ser proveitoso de acordo com o objetivo pretendido), faz com que o espectador olhe novamente. Tonalidades únicas, como o verde, o amarelo ou o azul, tendem a ser monótonas quando inerentes a uma apresentação visual. A cor pode tornar-se o elemento central de Marketing, que
  • 29. 29 CORES SIGNIFICADO E APLICAÇÃO AMAREL O Confidências, atração, charme, persuasão, aprendizagem. Simboliza a energia solar, acção, inspiração e mudanças súbitas. AZUL Harmonia, luz, paz, sonhos, saúde, bondade, tranquilidade, verdade, conhecimento. VERMELH O Saúde, energia, paixão, amor, força, coragem, vontade de poder. VERDE Fertilidade, sucesso, sorte, prosperidade, rejuvenescimento, dinheiro, ambição, saúde, equilíbrio e harmonia. LARANJA Justiça, sucesso. Em geral para a criatividade. Remete ao pôr-do-sol, ou ao fogo, o que alude ao dinamismo, à força ou estímulo. BRANCO Alinhamento espiritual, pureza, meditação, divinação, alto astral, consagração, clarividência, verdade, força espiritual, energia lunar, limpeza, saúde, poder. O inacessível e inexplicável; pode adicionar um impressionante equilíbrio a qualquer esquema de cores.O verde e azul são consideradas cores frias  O vermelho, laranja e amarelo são consideradas cores quentes
  • 30. G) COR selecção de cores que abrange duas cores opostas (uma à outra) dentro da roda de cores= cores complementares. Quando estas cores são mantidas lado a lado, a intensidade de cada uma é aumentada. cor básica + 2 cores situadas do lado oposto da roda de cores = efeito criativo. combinação das cores triádicas (combinação de 3 cores equidistantes umas das outras na roda, podendo ser visualizadas na forma geométrica de um triângulo)A união de um tom claro, médio e escuro, em quantidades adequadas é decisiva na composição de uma tela. FALTA DE HARMONIA = os tons de cores escolhidos constituem o grande problema.
  • 31. H) LUZ Boa iluminação 1. Clarear o ambiente 2. Destacar mercadorias 3. Decorar espaços especiais 4. Dar brilho e visibilidade ao produto, causando impacto no cliente 5. Ajuda à circulação dos clientes 6. Acompanhar o estilo e personalidade da loja 7. Disfarçar partes visualmente desagradáveis que não podem ser mudada
  • 32. H) LUZ O conhecimento ao nível de iluminação é fundamental para o visual merchandising. Factor fundamental da animação permanente do PV Contribui para criar diferentes ambientes numa mesma superfície de venda e dentro do estabelecimento. Ao modificar a intensidade, direcção e cor da iluminação do ponto de venda, é possível obter efeitos dramáticos. A claridade, luz e sombreado = composição do projeto. A falta de luz direcciona, balanceia e cria movimento.
  • 33. I) TACTO O volume de vendas aumenta consoante a satisfação física do cliente. O toque no produto desperta um sentimento de posse, que se inicia com o olhar e continua com o toque – Vontade de comprar A temperatura sentida pelo corpo é experienciada através do sentido do tacto. A temperatura do ambiente do PV influencia o tempo que o cliente despende dentro da loja.
  • 34. J) SOM A música 1. pode acrescentar ou depreciar a atmosfera geral da loja 2. despertar reacções afetivas e comportamentais nos consumidores 3. influencia a quantidade de dinheiro investido pelos clientes dentro de um PV 4. controlar o tráfego dentro da loja 5. reforçar o estilo de vida adotado pelo público-alvo Ritmo acelerado - movimentar-se de forma mais rápida dentro do ponto de venda Ritmo lento - os clientes gastam mais dinheiro, já que vagueiam mais
  • 35. K) AROMA Depois da visão, que nos apresenta ao vivo os produtos, o olfato é o sentido que mais nos provoca emoções. Um perfume/aroma: 1. dá personalidade ao ambiente 2. contribui para o conforto do consumidor 3. provoca lembranças, desejos e sentimentos (fome, saudade, desagrado, felicidade) 4. proporcionar informações adicionais sobre o ambiente, o produto ou a loja há empresas que desenvolvem aromas para promoções, anúncios de revistas, e lojas; despertar os desejos num produto específico.
  • 36. L) VITRINISMO MONTRA É o cartão de visita do comerciante. Antes Cheias de prateleiras de produtos (sobrecarregadas e ilegíveis) Hoje Despojadas – dá um efeito de quase transparência (pode ver-se o interior sem entrar) Valorização dos produtos (mini-estrados, cubos, elementos que facilitam o relevo) Um único tema – pólo de atracção
  • 37. L) VITRINISMO 1. reflete a identidade da loja 2. informações acerca de tendências ou do estilo de vida que se pretende retratar 3. causa a primeira impressão com que o consumidor fica em relação à loja - elemento atrativo para o consumidor 4. pode acrescentar valor aos produtos 5. deve causar impacto e ser modificada frequentemente 6. deve conter materiais de composição (fundos e texturas) inovadores (não devem ofuscar os produtos) 7. poderá reflectir campanhas publicitárias levadas a cabo pela empresa
  • 38. L) VITRINISMO Uma campanha de publicidade dura 15 dias. Uma montra deve ter a mesma duração. Se o orçamento não o permite deve pelo menos utilizar-se este ritmo para variar os elementos visuais ou o equilíbrio, para fugir a alguma monotonia.
  • 39. L) VITRINISMO  Os produtos da montra devem estar sempre em stock  Harmonia e coerência entre o Design da loja e da montra é fundamental Para os pequenos lojistas as técnicas de vitrinismo são fortes aliadas na divulgação dos produtos, pois há um menor investimento em comunicação em relação às grandes empresas.
  • 40. 40 A montra deve ocupar da melhor forma o espaço disponível, seguindo algumas regras de ouro: A – A DISPOSIÇÃO DOS PRODUTOS EM TRIÂNGULO – no interior do triângulo, os produtos colocados atrás serão valorizados se a área for bem utilizada. L) VITRINISMO
  • 41. 41 B – OS PRODUTOS SÃO DISPOSTOS A DIFERENTES ALTURAS Dá a sensação de relevo Evita um aspecto condensador ou monótono Loja em Paris L) VITRINISMO
  • 42. C – AS CORES D – A ILUMINAÇÃO Um espectáculo precisa sempre de luz. Uma montra deve estar bem iluminada. É importante estar atento à intensidade da luz da loja e dos PV vizinhos. Existem luzes brancas e frias e outras que são quentes e acentuam o relevo. 42 L) VITRINISMO
  • 43. 43 Deve estar aberta o mais possível Portas estreitas, fechadas ou com movimentos, dissuadem o transeunte de entrar. Deve ser transparente Não deve possuir, na medida do possível, nenhum anúncio que constitua um obstáculo à boa visão do interior da loja. M) PORTA
  • 44. 44 Para favorecer o impacto da montra e a entrada dos clientes é preciso tentar adaptar-se à envolvente da rua e do edifício. Percepção da montra Percepção da montra Circulação Circulação Montras mais perceptíveis M) PORTA