O documento discute esquizofrenia, incluindo sua classificação, sintomas, tratamento e aspectos genéticos. Afirma que mutações no gene 22q11 estão associadas à doença, bloqueando a comunicação entre áreas cerebrais responsáveis por memória.
4. A primeira categorização do que hoje
conhecemos por esquizofrenia foi feita
por Emil Kraepelin, que a denominou
“demência precoce” (dementiae precox).
O termo esquizofrenia surgiu em
1911, com Eugne Bleuler que fez uma
nova leitura da “demência precoce” com
ênfase na desorganização mental
envolvida no processo psicótico. Esquizo
vem do latim mente e frenia
dividida, referência à cisão das funções
psíquicas em especial da forma do
pensamento (desagregação).
5. O que é esquizofrenia?
É uma doença mental caracterizada por
sintomas psicóticos que afeta a capacidade da
pessoa distinguir se as experiências vividas são
ou não reais. Afeta ainda a capacidade de
pensar logicamente, sentir emoções e
sentimentos, e comportar-se em situações
sociais.
6. Classificação da Esquizofrenia
Esquizofrenia paranóide
Esquizofrenia hebefrênica ou
desorganizada
Esquizofrenia catatônica
Esquizofrenia indiferenciada
Esquizofrenia simples
Esquizofrenia residual
7. Diagnostico :
Não existe um exame laboratorial que seja
capaz de identificar a esquizofrenia. O
diagnostico permanece inteiramente
dependente do julgamento clinico médico, da
entrevista psiquiátrica cuidadosa com a pessoas
e seus familiares. Como não existem sintomas
específicos da esquizofrenia os médicos se
baseiam em critérios diagnósticos. Os critérios
mais utilizados são DSM – IV(APA) e o CID 10
(OMS), e o Diagnostico Diferencial.
8. Sintomas:
Os sintomas são variadas e podem
aparecer subitamente, geralmente, a
doença se manifesta em meses ou anos.
Os indivíduos começam a perceber que há
algo estranho, mas muitas vezes são
incapazes de contar aos familiares.
9. Sintomas Positivos e Negativos
A divisão dos sintomas psicóticos em
positivos e negativos tem por finalidade
dizer de maneira objetiva o estado do
paciente. Tendo como ponto de
referência a normalidade.
Sintoma Positivo
Sintoma Negativo
11. Tratamento:
O tratamento da esquizofrenia visa ao controle
dos sintomas e a reintegração do paciente.
Um tratamento precoce – mesmo no
primeiro episódio – pode significar uma
maior taxa de remissões e um melhor
prognóstico a longo prazo. Esquizofrenia é
uma doença que dura a vida toda, a maioria
das pessoas com esquizofrenia necessitarão
de cuidados médicos pelo resto de suas
vidas.
12. Métodos de Tratamento
Os métodos de tratamento baseiam-se
tanto em pesquisa quanto em
experiência clinica:
Tratamento farmacológico
Hospitalização
Tratamento Psicossocial
13. Epidemiologia
Afeta 1% da população mundial
Parentes biológicos de 1º grau = risco 10x maior
do que a população em geral
Prevalência entre sexos é igual
14. Homens: início entre 10 e 25 anos
Mulheres: início entre 25 e 35 anos, melhor
prognostico.
Expectativa de vida diminuída
Maior risco de suicídio (até 15% se suicidam)
16. 12% Gêmeo dizigótico de paciente com
esquizofrenia
40% Filhos de dois pais com esquizofrenia
47% Gêmeo monozigótico de paciente com
esquizofrenia.
17. GENE RELACIONADO À ESQUIZOFRENIA
Microdelação no cromossomo 22, conhecida
como 22q11.
Uma mutação genética que bloqueia a
comunicação entre duas áreas do cérebro
responsáveis pela memória seria uma das
causas da esquizofrenia, segundo revelou
estudo publicado na "Nature”.
18. O trabalho mostrou que a alteração
conhecida como 22q11, comum em
pacientes esquizofrênicos, impede o
fluxo de informação entre o hipocampo e
o córtex pré-frontal