O documento discute o uso de ferramentas da Web 2.0 como blogs, wikis e plataformas de aprendizagem virtual como Moodle para apoiar a aprendizagem colaborativa. Ele explica como esses recursos podem ser usados de forma gratuita para engajar estudantes e estimular a criação coletiva de conhecimento. Finalmente, reflete sobre como o design didático desses ambientes virtuais deve promover o pensamento crítico e a autonomia dos alunos.
Ferramentas da Web 2.0 e as Comunidades de Prática e, Ambientes Virtuais de Aprendizagem.
1. Os textos sumarizados das professoras especialistas: Vânia Marins e Rosa Maria E. M.
da Costa, textos Aula 4a e 4b, Ferramentas da Web 2.0 e as Comunidades de Prática e
Ambientes Virtuais de Aprendizagem, respectivamente, vem nos mostrar a relevância da Web
servindo como bases de sites de educação como a Plataforma Moodle, essencial a nossa EAD
no LANTE/UFF, expandindo o conhecimento dentro de uma formatação (design) dia a dia mais
interessante e que chama nossa atenção no conhecimento.
Web 2.0: “segunda geração de comunidades e serviços, que visa incentivar a
criatividade, o compartilhamento e a colaboração de conteúdos e serviços entre os usuários da
rede”.
Seus diversos formatos, atualmente, podem englobar textos, imagens, áudio, e vídeo.
São websites que usam tecnologias como blogs, mensageiros, podcasts, wikis, videologs, ou
mashups (aplicações que combinam conteúdo de múltiplas fontes para criar uma nova
aplicação), permitindo que seus usuários possam interagir instantaneamente entre si e com o
restante do mundo.” (Fontoura, 2009).
Atitude Web 2.0 é agilidade de desenvolvimento, é não tentar fazer como sempre foi
feito, mas aproveitar as possibilidades da visão da Web como plataforma voltada para facilitar
a vida do usuário.
Um dos aspectos interessantes para a utilização da Web 2.0 em educação é o fato de
não demandar custos para o professor. A seguir citamos alguns exemplos serviços gratuitos
disponíveis:
Figura 1. Ferramentes gratuitas da Web 2.0
2. Dentre esses aplicativos (Figura 1), alguns se destacam por seu grande potencial de
uso educacional: os Blogs e as Wikis.
Mais preferencialmente à educação, a Web nos trás a oportunidade da construção
coletiva do conhecimento, esta que sendo modificada à Web 3.0, mais inteligente porque
utiliza a semântica linguística: um avanço nesse ano de 2012, onde estuda o significado usado
por nós seres humanos para expressão através da linguagem.
Com a ampliação da informatização das escolas, espera-se que estes professores
possam explorar estas alternativas gratuitas para desenvolver novas estratégias de ensino
aprendizagem, que estimulem o interesse e a motivação dos alunos no processo de
aprendizagem.
Aqui no LANTE utilizamos o ambiente virtual de aprendizagem Moodle. Por ser um
software livre, o Moodle (Modular Object Oriented Distance Learning) pode ser utilizado
livremente e permite a customização de seus recursos e de sua interface, pois seu código é
aberto. O Moodle é um exemplo de AVA, que vem tendo bastante aceitação nos cursos a
distância.
Em geral, os AVAs disponibilizam diferentes tipos de “espaços mediáticos” para apoiar
os processos de comunicação. Quando você tem o papel de professor, você possui permissão
para montar o curso e gerenciar esses recursos e as atividades. Você também pode
acompanhar o progresso dos alunos, dando notas e vendo seus acessos.
A fim de cobrir as várias “desvantagens” ou não seriam as “inovações ainda não
pensadas” das AVAs?! O hipertexto cita algumas altenativas para um design didático
inteligente: (1) incluir aspectos interdisciplinares relativos ao design didático, destacando: os
campos relativos à aprendizagem sócio-interacionista e dialógica; a computação,
contemplando os aspectos técnicos relacionados às Interfaces Humano-Computador – HCI; à
comunicação e à criatividade; (2) utilizar ferramentas automáticas para indexação,
recuperação e visualização da informação, no contexto da análise de domínio (Hjørland, 2002)
e das linguagens sociais e gêneros discursivos (Bakhtin, 2003); (3) incluir aspectos
estéticos/artísticos relacionados à visualização da informação, desafio apontado por Chen
(2002 apud Silva, 2007) e (4) contribuir para a organização do corpo de conhecimentos
relacionado a uma área ou tema específico.
3. Figura 2. Newsmap.
A agregação de informações por temas, diretamente associados às cores e tamanhos
de letras (Figura 2).
Figura 3. Nuvens de tags: a Folksonomia.
Uma indexação das informações de forma a chamar a atenção da maior frequência de
acessos proporcional ao tamanho da palavra (Figura 3).
Figura 4. Mapa geográfico simplificado M. Charles Minard.
As grandes guerras mundiais, envolvendo grandes territórios, foram marcadas por
ferramentas tecnológicas existentes naquele momento: utilização de papel e tinta na
construção de mapas informativos, por exemplo (Figura 4), de linhas mais finas ou mais
grossas indicando o número baixo e alto de combatentes, respectivamente; cores distintas
sinalizando a direção de ida e volta diferentemente; relação destas no pré e pós processo de
4. guerra, mostrando o retorno ou não (morte) dos soldados e; relação dessas com a
temperatura ambiente (inverno de Moscou) da região de deslocamento da tropa, como esta
influenciou os combatentes de Napoleão naquela época (Figura 5).
Figura 5. Pintura de Adolf Northern: Retirada de Napoleão de Moscou.
Figura 6. Fórum e número de Log para participações dos alunos no nosso ambiente
virtual de aprendizagem Moodle.
Tecnologia sobre tecnologia: papel interacionista do fórum, a importante ferramenta
de multiplicação e até de inovação do conhecimento. Isso é conseguido pela curiosidade e
criatividade dos alunos induzida pelos materiais didáticos condensados, mas não menos
explicativos e conteudistas, dos professores e tutores a nós orientados do processo de ensino
aprendizagem, se refletindo na frequência de acesso à plataforma Moodle (Figura 6).
5. Figura 7. Passo a passo de busca dentro de “Pesquisar nos Fóruns”.
Considera-se como opção ágil de pesquisa de conteúdo (Figura 7) em ferramenta tão
rica de informações: o fórum de discussões e troca de materiais referentes ao assunto tratado.
Figura 8. Tela do InterMap mostrando a visualização da interação.
Mecanismo de comprovação de onde sai a primeira conversação e esta segue entre os
indivíduos partindo de uma pessoa a outra, formando-se assim, uma rede de troca de
informações demonstrada neste mapa (Figura 8).
Mais que oferecer uma possibilidade de uso ou de controlar um processo, pensamos
em conduzir o pensamento crítico do nosso aluno e exercitar sua criatividade em torno do
tema design didático. Buscamos expressar, em todas as aulas e em todas as tarefas e
atividades os conceitos descritos nos textos, e mais ainda, incitar a crítica do nosso próprio
modelo.
6. Agora que chegamos ao fim desta aula, deixamos para você responder: de onde vem o
mapa de aprender e ensinar que você possui? O que você aprendeu e partilhou aqui fez você
questionar alguma coisa?
De uma forma bem pessoal e baseada em todo conhecimento adquirido até este
momento de conclusão, afirmo frente aos questionamentos: o design didático é o uso de
materiais de ensino pautados no uso de AVAs que “no fundo” tem a finalidade de chamar a
atenção do usuário (nós estudantes) para o fato indispensável de aprendermos com “nossas
próprias pernas”, dando-nos estímulos e competências mentais para perguntas e respostas,
criações de tarefas, dentre outras habilidades capazes de nos gerar conhecimento
paulatinamente.