1) O documento discute a ressurreição e a reencarnação segundo as escrituras e o Espiritismo.
2) A reencarnação era parte das crenças judaicas antigas, confirmada por Jesus, mas com o nome de ressurreição.
3) A pluralidade de existências é uma lei natural que permite ao espírito progredir através de novas vidas, corrigindo erros e adquirindo experiências.
1. Ressurreição e Reencarnação
“O Livro dos Espíritos”, 222 e 1010;
“O Evangelho Segundo o Espiritismo”, Capítulo IV, 1 a 17.
2. Ressurreição e Reencarnação
[após a transfiguração] E os seus discípulos
o interrogaram, dizendo: Por que dizem
então os escribas que é preciso que Elias
venha primeiro? E Jesus, respondendo,
disse-lhes: Em verdade Elias virá primeiro, e
restaurará todas as coisas; Mas digo-vos
que Elias já veio, e não o conheceram...
Então entenderam os discípulos que lhes
falara de João o Batista. (Mateus 17:10-13)
3. Ressurreição e Reencarnação
Kardec escreve que "A reencarnação fazia
parte dos dogmas judeus, sob o nome de
ressurreição". Só os saduceus, cuja crença
era que tudo acaba com a morte, não
acreditavam nisso.
4. Ressurreição e Reencarnação
As idéias dos judeus sobre este ponto não
eram claramente definidas, porque apenas
tinham vagas e incompletas noções acerca
da alma e de sua ligação com o corpo.
Acreditavam que um homem que vivera
poderia reviver – designando este fato pelo
termo ressurreição.
5. Ressurreição e Reencarnação
Definindo os termos:
Ressurreição - significa ato ou efeito de
ressurgir, ressuscitar; regresso da morte à
vida; ato de reaparecer depois de haver
morrido. Segundo o Catolicismo e o
Protestantismo, retorno à vida num mesmo
corpo.
6. Ressurreição e Reencarnação
Definindo os termos:
Reencarnação - é a volta da alma ou
Espírito à vida corpórea, mas em outro
corpo especialmente formado para ele e
que nada tem em comum com o antigo.
7. Ressurreição e Reencarnação
A ideia de que João Batista era Elias
(reencarnação)… ele (Jesus) a sanciona
com toda a sua autoridade com toda a sua
autoridade e a põe por princípio e como
condição necessária, quando diz “Ninguém
pode ver o reino de Deus se não nascer de
novo”.
8. Ressurreição e Reencarnação
Conforme disse Jesus a Nicodemos:
“Se um homem não renasce da água e do
Espírito, não pode entrar no reino de
Deus… Não te admires de que eu te haja
dito ser preciso que nasças de novo”
9. Ressurreição e Reencarnação
Não há pois, duvidar de que, sob o nome de
ressurreição, o princípio da reencarnação
era ponto de uma das crenças fundamentais
dos judeus, ponto que Jesus e os profetas
confirmaram de modo formal; donde se
segue que negar a reencarnação é negar as
palavras do Cristo.
11. Pluralidade das existências
Constituindo-se em uma lei da natureza, a
pluralidade das existências é uma realidade
inerente ao homem, cujos indícios se
revelam desde as épocas mais remotas da
humanidade.
12. Pluralidade das existências
Pitágoras, filósofo e matemático grego, era
um fiel partidário da teoria da transmigração
da alma de um corpo para outro.
Platão já concebia a chamada Teoria da
Reminiscência, segundo a qual o nosso
conhecer é apenas o recordar. A ocasião
para isso é o encontro com as coisas deste
mundo, o qual desperta na alma a
recordação das ideias e lembranças.
13. Pluralidade das existências
Ao trazer à luz esclarecimentos sobre a
pluralidade das existências corpóreas, os
Espíritos superiores resgatam uma doutrina
que teve início nos primeiros tempos da
humanidade. A diferença é que os Espíritos
apresentam esse princípio de um ponto de
vista mais de acordo com as leis evolutivas
da natureza, e de conformidade com os
desígnios de Deus.
14. Pluralidade das existências
O princípio da pluralidade das existências
do Espírito, é o único que satisfaz no
tocante à ideia que se tem da justiça de
Deus, quanto às diferenças individuais, tais
como: posições sociais, as enfermidades, o
poder, a saúde, a satisfação dos sentidos,
etc.
15. Pluralidade das existências
Deste modo, o princípio da reencarnação é
o único capaz de explicar o presente e
renovar as esperanças, pois é através dela
que o homem resgata seus erros em vidas
futuras, bem como compreende a bondade
infinita do Criador.
16. Pluralidade das existências
”A doutrina da reencarnação... a única que
pode explicar o futuro e firmar as nossa
esperanças, pois que nos oferece os meios
de resgatarmos os nossos erros por novas
provações.”
(LE, comentário questão 171)
17. Pluralidade das existências
Kardec indaga aos benfeitores espirituais:
-O número de existências corporais é
limitado, ou o Espírito se reencarna
perpetuamente? - "A cada nova existência,
o Espírito dá um passo na senda do
progresso; quando se despojou de todas as
suas impurezas, não precisa mais das
provas da vida corpórea".
18. Pluralidade das existências
Portanto, pelo princípio da reencarnação, o
Espírito no itinerário de sua perfectibilidade,
terá pela frente a oportunidade de novos
renascimentos. Pela reencarnação, reparam
faltas cometidas, ao mesmo tempo em que
assumem o compromisso de novas provas.
19. Pluralidade das existências
"A passagem dos Espíritos pela vida
corporal é necessária para que eles possam
cumprir por meio da ação material, os
desígnios cuja execução Deus lhes confia.
É-lhes necessária, a bem deles, visto que a
atividade que são obrigados a exercer lhes
auxilia o desenvolvimento da inteligência.”
(ESE, IV item 25)
20. Pluralidade das existências
”Os Espíritos Superiores ensinam não haver
faltas irremissíveis, que a expiação não
possa apagar. Meio de consegui-lo encontra
o homem nas diferentes existências que lhe
permitem avançar, conformemente aos seus
desejos e esforços, na senda do progresso,
para a perfeição, que é seu destino final.”
(LE, Introdução)
21. Pluralidade das existências
Provas da reencarnação:
Ideias inatas e crianças prodígios;
Lembranças de vidas passadas (indução de
espíritos ou regressão de memória);
Comunicações mediúnicas;
Experiência de quase morte;
22. Pluralidade das existências
Reencarnação – benefício
Que a outro não se compara
É o modo que Deus nos deu
Da gente mudar de cara
(Cornério Pires - “Antologia Poética”
Chico Xavier e Waldo Vieira)