2. O que é a síndrome de Burnout?
O termo síndrome de Burnout
resultou da junção de burn (queima) e
out (exterior), caracterizando um tipo
de estresse ocupacional, durante o qual
a pessoa consome-se física e
emocionalmente, resultando em
exaustão e em um comportamento
agressivo e irritadiço.
4. Dados históricos
O problema foi identificado em 1974, nos Estados Unidos,
pelo pesquisador Freunderberger, a partir da observação de
desgaste no humor e na motivação de profissionais de saúde
com os quais trabalhava.
Na década de 90 começaram a aparecer as primeiras teses e
publicações sobre este assunto no país, com a finalidade de
alertar alguns profissionais sobre este tema a ponto de em 6
de maio de 1996, na Regulamentação da Previdência Social, a
síndrome de Burnout ser incluída no Anexo 2 referindo-se
aos agentes causadores de doenças profissionais. Conforme
previsto no art.20 da lei nº 8.213/81, ao se referir aos
transtornos mentais e de comportamento relacionados com
o trabalho (grupo IV da CID -10), o inciso XII aponta a
sensação de estar acabado (síndrome de burnout, síndrome
de esgotamento profissional)
5. Dados históricos
Murofuse, Abranches e Napoleão (2005)
falam que a síndrome de Burnout não é
tão conhecida como o Estresse, mas é
preciso entendê-la também como um
problema em vários países. Essa síndrome
começou a atingir indivíduos desde o final
do século passado interferindo na vida
social e no trabalho, afetando a qualidade
de vida dos trabalhadores e do meio
social em que estão inseridos.
6. Sintomas da síndrome: emocionais
Avaliação negativa do desempenho profissional;
Agressividade;
Ansiedade;
Baixa auto-estima;
Esgotamento;
Fracasso;
Impotência;
Lapsos de memória;
Mudanças bruscas de humor;
Pessimismo;
Sensação de esgotamento físico e emocional.
7. Sintomas da síndrome: manifestações
físicas
Cansaço;
Crises de asma;
Distúrbios gastrintestinais;
Dor de cabeça;
Dores musculares;
Enxaqueca;
Insônia;
Palpitação;
Pressão alta;
Sudorese.
8. Sintomas da síndrome: alterações
comportamentais
Baixa tolerância à frustração;
Baixo rendimento pessoal;
Cinismo;
Comportamento paranóico (tentativa de suicídio) e/ou
agressividade.
Depressão;
Faltas no trabalho;
Impaciência;
Ímpeto de abandonar o trabalho;
Impotência;
Incapacidade de concentração;
Maior consumo de café, álcool e remédios;
Sentimento de onipotência;
10. Profissionais afetados pela síndrome
Como é uma síndrome específica do
trabalho, qualquer pessoa que exerça uma
atividade trabalhista pode desenvolver a
síndrome, mas ela afeta especialmente
aqueles profissionais obrigados a manter
contato próximo com outros indivíduos e
dos quais se espera uma atitude, no
mínimo, solidária com a causa alheia. É o
caso de médicos, enfermeiros, psicólogos,
professores, policiais.
11. A Síndrome de Burnout: profissionais
da educação
Uma das áreas em que mais tem
sido afetadas por esse mal são os
profissionais da área de educação. E
esse mal afeta justamente uma das
suas principais ferramentas de
trabalho que é a voz. As constantes
situações de estresse que esses
profissionais passam, faz com que
desenvolvam uma disfonia, mesmo
porque utilizam a voz por muitas
horas. Além disso, é sempre bom
lembrar que a voz nada mais é do
que a expressão da personalidade e
reflete também suas emoções.
12. A síndrome de Burnout: profissionais
da saúde
Por mais contraditório que possa parecer,
aqueles que lidam com a saúde e que,
teoricamente, deveriam saber o caminho para
se livrar dessa síndrome também não estão
livres disso. Isso ocorre por um motivo muito
simples: muitos movidos pela compaixão, a
vontade de salvar vidas e a frustração de perdê-
las acaba fazendo com que desenvolvam a
síndrome, ou seja, o próprio ambiente de um
hospital já é um foco propício para adquirir esse
problema, isso sem contar com as jornadas de
trabalho extenuantes e as condições precárias
de diversos hospitais.
13. Prevenção da síndrome
A Síndrome de Burnout pode ser
prevenida quando os agentes
estressores no trabalho são
identificados, modificados ou
adaptados à necessidade do
profissional, quando se prioriza as
tarefas mais importantes no
decorrer do dia, quando se
estabelece laços pessoais e/ou
profissionais dando-os importância,
quando os horários diários não são
sobrecarregados de tarefas, quando
o profissional preocupa-se com sua
saúde e quando em momentos de
descontração assuntos relacionados
ao trabalho não são mencionados.
14. Tratamento
O tratamento da Síndrome de Burnout é
essencialmente psicoterapêutico. Mas, em alguns
casos, pode-se lançar mão de medicamentos como
os ansiolíticos ou antidepressivos para atenuar a
ansiedade e a tensão, sendo sempre necessária a
avaliação e, no caso medicamentoso, a prescrição
feita por um médico especialista. “No processo
psicoterapêutico, além do enfoque individual para
o alívio das dificuldades sentidas, é necessário a
reflexão e um redimensionamento das atitudes
relativas à atividade profissional, objetivos de vida e
cuidados com a auto-estima e com sentimentos
mais profundos de aceitação”, defende Adriana de
Araújo
15. Referências
CABRAL, Gabriela. Síndrome de Burnout. Brasil Escola, 2012.Disponível em:
<http://www.brasilescola.com/psicologia/sindrome-burnout.htm> .Acesso no dia 17 de
março de 2012.
ARAÚJO,Adriana de. Síndrome de Burnout: uma doença do trabalho.Administradores,
2008.Disponível em: <http://www.administradores.com.br/informe-
se/informativo/sindrome-de-burnout-uma-doenca-do-trabalho/14280/>.Acesso o dia 17
de março de 2012.
LANA, Claudia. Síndrome de Burnout. Claudia Lana Professora, 2011. Disponível em:
<http://www.claudialana.com.br/?p=933>.Acesso no dia 17 de março de 2012.
Imagens
GOOGLE. Síndrome de Burnout. Disponível em:
https://www.google.com.br/search?q=sindrome+de+burnout&hl=pt-
BR&prmd=imvnsb&source=lnms&tbm=isch&ei=2_9kT57IGcXkggemuOn5Ag&sa=X&oi=
mode_link&ct=mode&cd=2&sqi=2&ved=0CBEQ_AUoAQ&biw=1366&bih=619>.Acesso
no dia 17 de março de 2012.
16. PUC Arcos
Instituto de Psicologia
Psicologia e Saúde Ocupacional
Grupo 3: A síndrome de Burnout
Alunas: Caroline de Cássia Guilherme;
Lorena Costa Queiroz;
Tássia Fernanda de Souza Oliveira;
Thamara Rodrigues Arantes e;
Thamires Cristina da Silveira.