O plano de aula aborda o fim da escravidão e início da República no Brasil. Os objetivos são compreender a modernização e os governos militares provisórios, analisar revoltas como a Federalista e da Armada, e discutir a figura dos coronéis e mudanças urbanas no Rio de Janeiro. As atividades incluem jogos da memória e de adivinhação sobre o período.
1. Universidade Estadual da Paraíba (UEPB)
Centro de Educação (CEDUC)
Departamento de História
Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência - PIBID/CAPES
Escola Estadual de Ensino Fundamental Senador Humberto Lucena
Série: 9º Ano/B/Ensino Fundamental II
Data: 22/08/2017 Carga horária: 01 aula de 45 minutos
Professor Supervisor: Thiago Acácio Raposo
Bolsistas: Donizete Emanoel de Couto Rodrigues; Marília Cristina de Queiroz; Mylla
Christtie Montenegro Bezerra; Tissiane Emanuella Albuquerque Gomes; Valdeir Alves
dos Santos.
PLANO DE AULA
Tema:
O fim da escravidão e o processo de início da República.
Eixo de problematização:
O incremento da atividade teve por objetivo situar o alunado no processo de
transição da Monarquia para a República, tendo um enfoque no início do
período republicano, destacando revoluções e o período provisório governado
por militares.
Objetivo Geral:
Observar os fatores principais que possibilitaram o inicío do período
republicano, bem como analisar suas revoluções e seus primeiros governantes.
2. Objetivos Específicos:
Compreender o processo de modernização;
Entender os governos militares da república da espada;
Abarcar nesse meio as revoltas que fizeram parte desse processo;
Revisar as consequências do fim da escravidão, além da importância do
contexto.
Analisar a perspectiva dos alunos diante do conteúdo apresentado.
Justificativa:
Com o fim da escravidão, o Brasil caminhava também para o fim do império. Já
era hora de aposentar a velha forma de governo autoritário que perdurou por tanto
tempo e abrir portas para a república.
De forma inevitável, a proclamação aconteceu e diante disso os militares
tomaram conta daquilo que seria o momento transitório entre o império e a república,
chamada de república da espada ou ainda de governo provisório. O Marechal Deodoro
da Fonseca assumiu o governo tendo, mais tarde, como vice o Marechal Floriano
Peixoto.
Nesse contexto de centralização e poder militar, algumas revoltas aconteceram
nos primeiros anos de república brasileira. Entre elas podemos destacar a Revolução
Federalista que aconteceu no Rio Grande do Sul e tinham como objetivos libertar o
estado do governo de Julio de Castilhos e descentralizar o poder que ascendia com a
república. Além disso, essa revolta ganhou proporções consideráveis chegando a
influenciar toda a região sul do país.
Outro movimento que também eclodiu nesse período foi a Revolta da Armada.
Ela aconteceu em dois momentos: no primeiro, foi contra do presidente Deodoro da
Fonseca que ordenou o fechamento do congresso, agindo contra a constituição recém-
promulgada de 1891; já o segundo momento foi contra o Marechal Floriano Peixoto que
assumiu a presidência após a renúncia de Deodoro, sendo que a constituição pregava
novas eleições e isso acabou sendo motivo de mais uma eclosão da revolta.
Mediante esse contexto, é importante destacar a figura do coronel que surgiu no
meio agrário. O coronel sempre tinha sujeitos a ele um determinado número de pessoas
subordinadas que dele dependiam e isso acabava proporcionando ao coronel uma
influência gigantesca. Com o processo de eleições instaurado, muitos políticos faziam
3. alianças com os coronéis e estes obrigam seus subordinados a votarem em seus
candidatos, praticando assim, o famoso “voto de cabresto”. Sendo que esses indivíduos
que faziam parte da parentela do coronel eram tidos como seu “curral eleitoral”.
Com a república, o Brasil também mudava e uma de suas mais importantes
transformações foi na parte estética. Vendo a necessidade de modernizar o país, o então
presidente Rodrigues Alves propôs a modernização da capital federal. Francisco Pereira
Passos, então prefeito do Rio de Janeiro, aceitou seu plano e começou o projeto. O
chamado “bota abaixo” acabou derrubando casebres e casarões do centro da cidade e
colocando as pessoas que lá moravam para fora. Sem moradia, essas pessoas subiram os
morros e construíram o que hoje conhecemos como favelas ou comunidades.
Metodologia:
Serão trabalhados com os alunos dois jogos. O primeiro é um jogo da memória
que ao contrário do convencional não formarão pares de imagens. Cada imagem deverá
ser ligada a um pequeno texto que complementa a imagem. Já o outro jogo se baseia em
um sistema de pontuações, o objetivo geral deste último é acertar uma palavra e para
isso os jogadores têm direito a três dicas, devendo acertar a palavra a partir destas
sugestões.
Recursos Didáticos:
Jogos didáticos.
Avaliação:
A avaliação será através do desenvolvimento nos jogos.
Referência
JÚNIOR, Boulos Alfredo. História Sociedade & Cidadania, 9º ano – 1° Edição. – São
Paulo: FTD, 2006. – (coleção História, Sociedade & Cidadania).