2. Epidemiologia
4º tumor de maior incidência em homens4º tumor de maior incidência em homens
9º tumor de maior incidência em mulheres9º tumor de maior incidência em mulheres
9º causa de mortalidade por câncer em9º causa de mortalidade por câncer em
homenshomens
Mais freqüente na 6ª e 7ª décadas da vidaMais freqüente na 6ª e 7ª décadas da vida
70% são diagnosticados inicialmente como70% são diagnosticados inicialmente como
doença superficialdoença superficial
3. Histologia
90% células transicionais90% células transicionais
3-7% células escamosas3-7% células escamosas
Infecção crônica por cálculo, cateter vesicalInfecção crônica por cálculo, cateter vesical
permanente, ITU ou infecção porpermanente, ITU ou infecção por SchistosomaSchistosoma
haematobiumhaematobium
2% adenocarcinoma2% adenocarcinoma
Irritação crônica (extrofia vesical)Irritação crônica (extrofia vesical)
4. Etiologia
Exposição ocupacional à aminas aromáticasExposição ocupacional à aminas aromáticas
e substâncias químicas orgânicase substâncias químicas orgânicas
Tabagistas: 4 x mais chances deTabagistas: 4 x mais chances de
desenvolver CaBdesenvolver CaB
Uso de fenacetina (analgésico)Uso de fenacetina (analgésico)
CiclofosfamidaCiclofosfamida
Radioterapia pélvicaRadioterapia pélvica
5. Sintomatologia
HEMATÚRIA macro (25%) ou micro (10%)HEMATÚRIA macro (25%) ou micro (10%)
Sintomas irritativos : nos Cis ou tumoresSintomas irritativos : nos Cis ou tumores
invasivosinvasivos
Paciente de risco: Mais de 40 anos, tabagista ,Paciente de risco: Mais de 40 anos, tabagista ,
hematúria (macro) e/ou sintomas irritativoshematúria (macro) e/ou sintomas irritativos
6. Diagnóstico
Cistoscopia: conduta padrão no diagnósticoCistoscopia: conduta padrão no diagnóstico
e acompanhamento do CaB.e acompanhamento do CaB.
Citologia:Citologia:
Baixa sensibilidade: 35%Baixa sensibilidade: 35%
Alta especificidade: 94%Alta especificidade: 94%
Marcadores tumorais: ainda não substituemMarcadores tumorais: ainda não substituem
a cistoscopia ou a citologiaa cistoscopia ou a citologia
7. Exames de Imagem
USG: tumores maiores que 0,5cm ( não determinaUSG: tumores maiores que 0,5cm ( não determina
o acometimento da parede vesical ouo acometimento da parede vesical ou
linfonodomegalias)linfonodomegalias)
Tumores de alto grau: 10% tem lesãoTumores de alto grau: 10% tem lesão
concomitante na TGU superiorconcomitante na TGU superior
Urografia excretoraUrografia excretora
TC de abdômen e pelve (preferencial)TC de abdômen e pelve (preferencial)
RNM se alergia ou insuf. RenalRNM se alergia ou insuf. Renal
PET ScanPET Scan
8. Exames de Imagem
Rx de tórax: deve ser realizadoRx de tórax: deve ser realizado
rotineiramenterotineiramente
C.O.: apenas para pacientes com suspeita deC.O.: apenas para pacientes com suspeita de
acometimento ósseo ou FA elevadaacometimento ósseo ou FA elevada
9. RTU
Diagnóstico definitivoDiagnóstico definitivo
Realizar palpação bi manual antes e após RTURealizar palpação bi manual antes e após RTU
(mobilidade vesical)(mobilidade vesical)
Biópsia na base da lesão com pinça de biópsiaBiópsia na base da lesão com pinça de biópsia
Biópsia de mucosa normal: se citologia + e seBiópsia de mucosa normal: se citologia + e se
tu sésseistu sésseis
Na suspeita de Cis vesical biópsia de uretraNa suspeita de Cis vesical biópsia de uretra
prostática devem ser realizadasprostática devem ser realizadas
11. Tratamento
Tumores superficiaisTumores superficiais
RTU é o ttm padrãoRTU é o ttm padrão
Quimioterapia intravesical em dose única éQuimioterapia intravesical em dose única é
recomendável nas 1ª 24 hs.recomendável nas 1ª 24 hs.
Tumores de alto risco de recidiva: terapiaTumores de alto risco de recidiva: terapia
intravesical adjuvante (BCG)intravesical adjuvante (BCG)
Aumento da ingesta hídrica e abandono doAumento da ingesta hídrica e abandono do
fumo são medidas recomendadasfumo são medidas recomendadas
12. Trat. Tumores Invasivos
Deve ser realizada o mais breve possível após aDeve ser realizada o mais breve possível após a
RTURTU
Cistectomia radical com linfadenectomia pélvicaCistectomia radical com linfadenectomia pélvica
alargada (10 a 14 linfonodos)alargada (10 a 14 linfonodos)
Homens: cistoprostatovesiculectomiaHomens: cistoprostatovesiculectomia
Mulheres: exenteração pélvica anterior ( útero,Mulheres: exenteração pélvica anterior ( útero,
tubas, ovários, bexiga, uretra e parede vaginaltubas, ovários, bexiga, uretra e parede vaginal
anterior)anterior)
13. Trat. Tumores Invasivos
Manuseio da uretra:Manuseio da uretra:
Comp. Uretral pelo carcinoma urot.: 6,2%Comp. Uretral pelo carcinoma urot.: 6,2%
Recidiva uretral: 8,1%Recidiva uretral: 8,1%
Se congelação intra op. +: uretrectomiaSe congelação intra op. +: uretrectomia
Mulheres:Mulheres:
Maior risco se tu em colo vesical (40%)Maior risco se tu em colo vesical (40%)
Congelação do colo vesicalCongelação do colo vesical
14. Reconstrução Urinária
Neobexiga ortotópica.Neobexiga ortotópica.
Contra indicada :Contra indicada :
Comprometimento da uretra.Comprometimento da uretra.
Função renal alterada (Cr>2,5).Função renal alterada (Cr>2,5).
DII.DII.
Dificuldade de cateterismo interm.Dificuldade de cateterismo interm.
Derivação ileal.Derivação ileal.
Derivação urinária cutânea continente.Derivação urinária cutânea continente.
16. Ttm. Câncer metastático
Quimioterapia:Quimioterapia:
MVACMVAC
Metotrexate, vinblastina, doxorrubicina, cisplatinaMetotrexate, vinblastina, doxorrubicina, cisplatina
Alta toxicidadeAlta toxicidade
Resposta : 72% (sobrevida média:13 meses)Resposta : 72% (sobrevida média:13 meses)
GCGC
Gencitabina e cisplatinaGencitabina e cisplatina
Menor toxicidade e mesma sobravida do MVACMenor toxicidade e mesma sobravida do MVAC
17. Prognóstico
GeraisGerais
AnemiaAnemia
EmagrecimentoEmagrecimento
Loco-RegionaisLoco-Regionais
HidronefroseHidronefrose
Tu de grande volumeTu de grande volume
Aspecto endoscópico séssilAspecto endoscópico séssil
Tu fixo ao toque bi manualTu fixo ao toque bi manual
HistopatológicoHistopatológico
Estádio e grau avançadoEstádio e grau avançado
Padrão de infiltração muscular multi focalPadrão de infiltração muscular multi focal
Invasão linfo-vascularInvasão linfo-vascular
18. Seguimento dos tu invasivos
Para todos os casosPara todos os casos
Aval. Clínica, testes de função hepática, funçãoAval. Clínica, testes de função hepática, função
renal, eletrólitos, USG de abdômen e RX derenal, eletrólitos, USG de abdômen e RX de
tórax, no 3º mês PO e a cada 6-12 mesestórax, no 3º mês PO e a cada 6-12 meses
indefinidamenteindefinidamente
Nos pT3-T4 ou N+ a TC de abdômen e pelveNos pT3-T4 ou N+ a TC de abdômen e pelve
deve substituir a USG e ser realizada no 3º mêsdeve substituir a USG e ser realizada no 3º mês
e a cada 6 meses por 2 anos e depois a critérioe a cada 6 meses por 2 anos e depois a critério
clínicoclínico
C.O. a critério clínicoC.O. a critério clínico
19. Seguimento dos tu invasivos
Para pacientes com uretra desfuncionalizadaPara pacientes com uretra desfuncionalizada
Acrescentar citologia oncótica a cada 6-Acrescentar citologia oncótica a cada 6-
12 meses durante todo o seguimento12 meses durante todo o seguimento
Uretroscopia quando citologia + ouUretroscopia quando citologia + ou
urtetrorragiaurtetrorragia
20. Seguimento dos tu invasivos
Derivação urinária ou reservatórioDerivação urinária ou reservatório
continente:continente:
Citologia oncótica de urina a cada 6-12Citologia oncótica de urina a cada 6-12
meses durante todo o seguimentomeses durante todo o seguimento
21. Seguimento dos tu invasivos
Pacientes com preservação vesical:Pacientes com preservação vesical:
Cistoscopia e citologia oncóticaCistoscopia e citologia oncótica
trimestral por 1 ano e depois comtrimestral por 1 ano e depois com
intervalos progressivamente maioresintervalos progressivamente maiores
TC de abdômen e pelve anual ou USG doTC de abdômen e pelve anual ou USG do
abdômen ou urografia anualabdômen ou urografia anual