O sistema reprodutor feminino refere-se ao sistema de órgãos da mulher envolvidos na reprodução.
É formado pelas gônadas (ovários), que produzem os óvulos; pelas tubas uterinas, que transportam os óvulos do ovário até o útero e os protege; pelo útero, onde o embrião irá se desenvolver caso haja fecundação; pela vagina e pela vulva (vagina externa).
Ele está localizado no interior da cavidade pélvica (marco ósseo forte responsável pela proteção dos órgãos localizados nessa região).
1. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro – IFTM
Campus Ituiutaba
Curso Técnico em Informática Integrado ao 3° ano do Ensino Médio
Disciplina: Biologia
Sistema Reprodutor Feminino
Alexandre de Araújo Barreto Filho
Daruick Fagundes da Silva Cunha
Gabriel Resende Miranda
Jeniffer da Silva Alencar
Lucca Alvarenga Manzi Furtado
Pedro Henrique Chagas Alves
Tainara Gabriela Costa
Thales Divino Vilela da Silva Lemes
Professora: Renata Oliveira
Ituiutaba (MG)
Abril – 2014
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Introdução
O sistema reprodutor feminino é o sistema de
órgãos da mulher envolvidos na reprodução.
É formado pelas gônadas (ovários), que
produzem os óvulos; pelas tubas uterinas, que
transportam os óvulos do ovário até o útero e os
protege; pelo útero, onde o embrião irá se
desenvolver caso haja fecundação; pela vagina
e pela vulva (vagina externa).
Ele está localizado no interior da cavidade
pélvica (marco ósseo forte responsável pela
proteção dos órgãos localizados nessa região).
Vagina
Vulva (Vagina Externa)
A genitália externa ou vulva
é delimitada e protegida por
duas pregas cutâneo-mucosas
intensamente irrigadas e
inervadas - os grandes lábios.
Na mulher em idade pós-
puberdade, os grandes lábios
são cobertos por pelos
pubianos.
Mais internamente, outra
prega cutâneo-mucosa envolve
a abertura da vagina - os pequenos lábios - que protegem a abertura da uretra e da
vagina.
Na vulva também está o clitóris, que é um pequeno órgão altamente sensível e
corresponde à glande do pênis. É formado por tecido erétil.
Vagina Interna
Refere-se a um canal de 6 a 10 cm de comprimento, de paredes elásticas, que liga o
colo do útero aos genitais externos. É o local pênis deposita os espermatozoides na
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relação sexual além de possibilitar a expulsão da menstruação e, na hora do parto, a
saída do bebê.
Contém de cada lado de sua abertura, porém internamente, duas glândulas
denominadas glândulas de Bartholin, que secretam um muco lubrificante durante a
excitação sexual. Há também a glândula de Skene, que segrega uma enzima chamada
PDE5, que intervém na excitação e na ejaculação feminina.
A entrada da vagina é protegida por uma membrana circular - o hímen - que fecha
parcialmente o orifício vulvo-vaginal e é quase sempre perfurado no centro, podendo ter
formas diversas. Geralmente, essa membrana se rompe nas primeiras relações sexuais.
É revestida por uma membrana mucosa, cujas células liberam glicogênio. Bactérias
presentes na mucosa vaginal (Lactobacilos) fermentam o glicogênio, produzindo ácido
lático que confere ao meio vaginal um pH ácido, que impede a proliferação da maioria
dos micro-organismos patogênicos.
Durante a fase proliferativa do ciclo menstrual, o muco é fluido e depois da ovulação
ele se torna viscoso, formando um tampão que se converte numa barreira protetora. As
características de fluidez ou viscosidade do muco cervical dependem respectivamente
da ação hormonal do estrogênio e da progesterona.
Útero
O útero possui a forma de uma pera invertida, é musculoso e oco. Na sua região
superior/lateral está ligado com as tubas uterinas e na região inferior está ligado com a
vagina. Está situado na cavidade pélvica, atrás da bexiga urinária e anteriormente ao
reto.
O útero é formado pelas seguintes
regiões: fundo, corpo, istmo, colo e
óstio. O fundo do útero é a região
próxima das ligações com as tubas
uterinas. O corpo é a porção superior do
útero, que se estreita logo abaixo,
formando o istmo. O colo do útero é a
região onde o istmo encontra a vagina e
possui forma cilíndrica. O óstio é a
abertura do útero na vagina.
O interior do útero é revestido por um tecido muito vascularizado e sua parede é
formada por três camadas, que são as mesmas das tubas uterinas: perimétrio,
miométrio e endométrio.
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Perimétrio: camada mais
externa do útero. É formado
principalmente por uma serosa
(membrana úmida formada por
uma delgada camada de células
epiteliais) associada à uma fina
camada de tecido conjuntivo;
Miométrio: encontra-se abaixo
da serosa e é responsável por boa
parte da espessura da parede
uterina, sendo formado por feixes
de fibras musculares lisas separadas por tecido conjuntivo;
Endométrio: camada interna de células que reveste a cavidade uterina e tem uma
participação muito importante durante a ovulação. Todo mês ele se torna mais espesso
para receber o óvulo fertilizado. Caso não ocorra a fertilização, o endométrio que se
desenvolveu é eliminado através da menstruação.
Tubas Uterinas
As Tubas uterinas (anteriormente conhecidas como trompas de Falópio) são dois
tubos contráteis, com 10 cm aproximadamente, que se estendem do ângulo súpero-
lateral do útero para os lados da pelve (tal localização facilita que o ovócito seja
capturado quando esse é liberado pelo ovário). As tubas uterinas transportam os
óvulos que romperam a superfície do ovário até a cavidade do útero. Por elas
passam em direção oposta os espermatozoides e é onde, habitualmente, ocorre a
fecundação.
Partindo do ovário para o útero, a tuba uterina é subdividida em 3 partes:
infundíbulo, ampola e istmo.
Infundíbulo: Porção mais lateral da tuba uterina, possui forma que assemelha à parte
larga de um funil. Sua base é irregular, e circundada por fímbrias, uma das quais, a
fímbria ovárica, é a mais desenvolvida e está anexada ao ligamento tubo-ovárico;
Ampola: É a parte mais longa, com aproximadamente 7 cm, e a mais calibrosa,
curva-se sobre o ovário, sendo ligeiramente tortuosa e com paredes delgadas.
Considerada a parte mais importante da tuba por ser a porção onde ocorre a
fecundação (os espermatozoides chegam até a ampola e se encontram com os ovócitos
depositados na região através dos ovários);
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Istmo: É a parte medial da tuba e que sofre um estreitamento, mede cerca de 3 a 4
cm de comprimento, é retilínea, de parede espessas e menos móvel. É a continuação da
ampola para o trajeto até o corpo do útero.
A tuba uterina é constituída de três túnicas: serosa (mais externa, semelhante ao
perimétrio do útero), muscular (é média e composta de camadas de fibras musculares
contínuas) e mucosa (é interna e se projeta em pregas, chamadas pregas tubais, que
facilitam a locomoção do óvulo ao útero).
Ovários
Os ovários são órgãos sexuais primários responsáveis pela produção de óvulos e dos
hormônios sexuais femininos: estrógeno e progesterona (juntos com a hipófise, esses
hormônios contribuem com o desenvolvimento das características específicas do sexo
feminino, além disso, também possuem a função de regular a menstruação).
Normalmente a mulher possui dois desses órgãos, um de cada lado do útero, ligados às
trompas de Falópio.
Com relação a sua anatomia, eles possuem uma forma oval e aplanada, semelhante à
de uma amêndoa. Cada ovário apresenta duas partes: uma interna e outra externa. Na
mulher adulta, a parte externa abriga uma grande quantidade de folículos de tamanhos
diferentes, onde se encontram os óvulos. A cada ciclo menstrual, um folículo é
desenvolvido e uma grande quantidade de estrógeno começa a ser secretada (neste
momento o folículo passa a ser chamado de folículo de Graaf).
Ciclo Menstrual
A menstruação é a eliminação do tecido endometrial, sangue, secreções e muco do
útero, e dura de três a sete dias; em contrapartida, o ciclo menstrual se refere a todos os
processos anteriores e posteriores a este ato, durando cerca de 28 dias.
Durante este processo, o nível de estrógeno e progesterona é baixo no sangue e
permitem que o hipotálamo secrete o fator liberador do FSH (hormônio folículo-
estimulante), estimulando a adeno-hipófise a produzir FSH e LH, aumentando o
desenvolvimento do folículo primário localizado no ovário (a fim de se produzir
ovócitos destinados à fecundação).
Divide-se em duas fases principais: proliferativa e secretora (ou luteínica).
Fase Proliferativa: Nesta fase há um aumento na produção de estrógeno e a parede
do endométrio começa ficar espessa (proliferação de células regionais). O folículo
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primário amadurece e começa secretar progesterona. Quando a produção de estrógeno
chega ao seu máximo, o LH (hormônio luteinizante) também passa a ter um
aumento na sua produção, provocando a ruptura do folículo maduro e provocando
a ovulação, próximo ao 14º dia após o início da menstruação. Essa fase é chamada de
proliferativa, pois as células do endométrio se proliferam e recebem vasos sanguíneos.
Fase Secretora: Após a ovulação, o folículo que se rompeu sofre algumas
transformações, tornando-se amarelado e recebe o nome de corpo lúteo, ou corpo
amarelo. Sua função é produzir progesterona e estrógeno. Com o aumento da produção
destes hormônios, a produção de LH e FSH cessa.
O endométrio está pronto para receber o embrião e está ricamente vascularizado.
Por volta da 4ª semana, o corpo lúteo regride e cessa a produção de hormônios.
Se não houver fecundação, o endométrio é eliminado através da menstruação,
iniciando um novo ciclo menstrual.
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Referências
Wikipédia: Aparelho Reprodutor Feminino.
Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Aparelho_reprodutor_feminino
Acesso: 20 de Abril, 2014.
Info-Escola: Aparelho Reprodutor Feminino.
Disponível em: http://www.infoescola.com/biologia/aparelho-reprodutor-feminino/
Acesso: 21 de Abril, 2014.
Unifesp: Histologia.
Disponível em: http://www.unifesp.br/dmorfo/histologia/ensino/utero/histologia.htm
Acesso: 21 de Abril, 2014.
Anatomia e Fisiologia Humana: Sistema Reprodutor Feminino.
Disponível em: http://www.afh.bio.br/reprod/reprod2.asp
Acesso: 21 de Abril, 2014.