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IV ENCONTRO TECNICO EMPRESARIAL TECALVET 2013

Nutrição e Manejo de frango
na fase inicial
Prof. Dr. Sebastião Aparecido Borges
Consultor Técnico Científico TECTRON
borgessa@terra.com.br
41 9968 1826
Introdução
Com o avanço tecnológico a primeira semana ganha
cada dia mais importância.
1a semana = 17% ciclo de vida
O conhecimento das mudanças fisiológicas da ave
pós eclosão é uma ferramenta indispensável na
tomada de decisão do manejo, nutrição e tecnologias
a serem usadas nessa fase.
Qual o nosso objetivo afinal ???
• Maior qualidade do produto
(maior ganho de peso; rendimento, qualidade de carcaça, etc.)
• Reduzir o custo de produção
(Redução na mão-de-obra, etc).
• Aumentar a lucratividade.
Alimentação in ovo

Objetivos
Adaptar os animais a dietas exógenas
Acelerar o desenvolvimento morfológico
Acelerar o desenvolvimento enzimático
Procedimentos
18o dia de incubação (transferência)
Solução rica em Aa e CHO
Alimentação in ovo
Correlação entre peso ao nascimento e peso de abate de
frangos
Peso 1 dia (g)

Peso 21 dias (g)

Peso 42 dias (g)

34,4 c

552 c

1872 b

38,2 bc

579 bc

1902 b

42,0 b

606 ab

1996 a

45,7 a

627 a

2039 a

P=0,0001

P=0,0001

P=0,0001

Adaptado de TZSCHENTKE (2002)
Mudanças fisiológicas Pós-eclosão

• Aumento de transportadores de membrana;

Atividade das enzimas digestivas

•Aumento da produção e atividade das enzimas digestivas
pancreática e de membrana;

Adaptado de Nitsan et al., 1991
Desenvolvimento da Mucosa
900

600

300

0
-1

1

3

5

7

9

Dias
Enterocitos

Cél. Caliciformes

11
Uni et al.,
1999

13
Jejum pós eclosão
Jejum Pós eclosão
A ausência de ração e/ou água logo após a eclosão pode alterar o
desenvolvimento morfológico do trato gastrintestinal

Ração e água

Água

O “turnover” celular é de

Ração
Maiorka et al., 2003

96 horas = 10% do ciclo

Jejum

de produção
Jejum Pós eclosão
O jejum pós-eclosão prolongado afeta o crescimento muscular.
O catabolismo tecidual, devido à deficiência energética parece
ativar o mecanismo de eliminação de núcleos das células
musculares (apoptose), diminuindo o diâmetro das mesmas
Pophal et al., 2003

Alteração na
hiperplasia.

atividade

das

células

satélites

-

menor

O que resulta em menor peso de músculo peitoral à
maturidade.
Imunoglobulinas maternais representam 20% da proteína do
saco vitelino. Estes produtos devem ser usados para proteção
do neonato.

Dibner et al., 1998
Jejum Pós eclosão
Resposta Imune

Adaptado de Dibner et al.,1998
Jejum Pós eclosão
Desempenho de frangos de corte submetidos a diferentes
períodos de jejum
Jejum, h

GP, g

CR, kg

Mort, %

7 dias

42 dias

42dias

42dias

0

142a

2069a

3877a

4,36

6

142a

2065a

3878a

4,39

12

140a

2056ab

3851a

5,73

18

132b

2019bc

3781b

5,77

24

127c

2019bc

3794b

5,29

30

126c

1999c

3740b

5,28

36

118d

1975c

3664c

6,23

Gonzales et al. (2003)
Ração no nascedouro e transporte

A presença de nutrientes no lúmen é fator estimulante do crescimento dos
vilos e das criptas e da atividade enzimática.

Práticas usuais do manejo de incubação podem retardar o contado de
algumas aves com alimento em até 48 horas; isso pode reduzir em até
15% o peso corporal final das aves.

A alimentação precoce dentro do nascedouro além de diminuir esta perda,
aumenta a uniformidade das aves. (Sklan et al., 2000).

Fornecer ao menos 25g por ave ????
Digestão e absorção
Proteina

Carboidrato

Gordura !!!
Nutrição pós eclosão

Rações tradicionais a base de milho e farelo de soja, ricas
em CHO
A digestão dos CHO, Lipídios e Proteínas é altamente
adaptável a sua concentração na dieta
As enzimas que finalizam a digestão localizam-se na
superfície luminal dos enterócitos
Nutrição pós eclosão
Lipídios

Síntese 5%

Circulação
enterohepática

Colesterol

la
rcu
eci
er

ção

Sais biliares

nde
Gra

um
vol

ed

Ducto biliar comum

Reciclagem através da
circulação portal

Vesícula biliar

5% perdido nas fezes

Duodeno

Gotícula de gordura
Íleo terminal

Micela

Sais biliares são encontrados em maior quantidade em excretas de aves jovens  circulação enterohepática ineficiente 
consequentemente há uma taxa reduzida na síntese de sais biliares.
Marzooqi & Leeson, (1999); Leeson & Summers, (2001)
Nutrição pós eclosão
Lipídios

Adaptado de Maiorka 2002
Nutrição pós eclosão
Lipídios

Adaptado de Maiorka 2002
Nutrição pós eclosão
Lipídios
Digestibilidade e Energia Metabolizável Aparente corrigida para nitrogênio (EMAn) do
óleo de soja e sebo bovino em frangos de diferentes idades

Idade

Digestibilidade (%)

EMAn (kcal/kg)

Óleo de soja

Sebo
Bovino

Óleo de soja

Sebo Bovino

1 semana

86,4b

41,9b

8.158b

3.966b

3 semana

95,7ª

64,0ª

9.029ª

6.061ª

Adaptado de Mossab et al. (2000)

Na terceira semana a secreção de sais biliares e lipase melhoram resultando em um aumento na
utilização da gordura
Nutrição pós eclosão
Gorduras Peroxidadas
Impacto da qualidade da ração pre inicial sobre o
desempenho do frango

Días

0

Peróxido, meq/kg
2
4

7

21

393 a

383 a

382 a

349 b

42

1.314 a

1.306 a

1.293 a

1.220 b

49

1.635 a

1.639 a

1.609 ab 1.532 b

Cabel et al., 1988
Nutrição pós eclosão
Proteínas
Rações para pintos de corte à base de milho e
farelo de soja devem ter no mínimo 21% de PB
para que a glicina + serina não sejam limitantes
Schutte et al. (1997)
Recomendações do nivel de glicina + serina em dietas de
pintos de corte
NRC, 1994 Schutte et TAB BRAS TAB BRAS
al., 1997
2000
2011
Glicina
+Serina

1,25

1,90

1,44

1,946
Nutrição pós eclosão
Proteínas
Niveis de nutrientes indicados em diferentes tabelas de referencia
NRC ,
1994

TAB BRAS
2000

Sklan e
Noy, 2003

TAB BRAS
2011

EM, kcal/kg

3200

2950

3000

2960

PB %

23

22

23

22,40

Lisina %

1,10

1,31

1,08

1,460

Met+Cist

0,90

0,93

0,91

1,051
Nutrição pós eclosão
Proteínas
Impacto da qualidade do farelo de soja na digestibilidade da energia e da
matéria seca da dieta (3 a 7 dias)
Trat

Energia

Matéria Seca

Soja 44

76.4 b

70.6 b

Soja 46

76.7 ab

72.1 a

Soja 48

77.9 a

73.0 a

P<

0.04

0.003

Reg

No

No

Adaptado de Gerber et al, 2004
Nutrição pós eclosão
Proteínas
Impacto da qualidade do farelo de soja no desempenho de frangos na fase
inicial (1 a 21 dias)
Trat

Cons (g)

Soja 44

1101

746 b

1.48 b

Soja 46

1104

756 b

1.46 ab

Soja 48

1135

794 a

1.43 a

P<

0.05

0.005

0.003

Reg

No

No

No

Adaptado de Gerber et al, 2004

GPeso

(g)

CA

(g/g)
Nutrição pós eclosão
Carboidratos

Nos primeiros dias após a eclosão a
capacidade de digerir amido e dissacarídeos é
limitada nas aves (Noy e Sklan, 1995)
Nutrição pós eclosão
Carboidratos

Adaptado de Sorbara 2003
Nutrição pós eclosão
Sódio
Níveis maiores de Na+ da dieta estimulam aumento no
consumo de água
O consumo de água apresenta uma correlação com
consumo de ração (R= 0,77) que apresenta uma alta
correlação com ganho de peso (R= 0,82) e a conversão
alimentar (R= 0,90)
Isto pode trazer benefícios quanto a questão da adaptação
do TGI à alimentação exógena
Maiorka et al., (2004)
Nutrição pós eclosão
Sódio
Níveis de Sódio nas rações de frangos de
Sódio
Total
%

Agua
ml

0,10

213 c

0,22

Consumo
Ração
g

1 - 7 dias

G. Peso
g

C.A.
g/g

124 b

67 c

1,85 b

282 a

139 ab

104 b

1,34 a

0,34

303 ab

148 a

116 ab

1,28 a

0,46

322 a

147 a

119 a

1,24 a

0,40

0,40

0,38

Exigência, % 0,44

Maiorka et al., 1998
Nutrição pós eclosão
Balanço eletrolítico
Efeitos da relação eletrolítica Na+K-Cl na ração sobre o ganho de peso
e a conversão alimentar em frangos de corte de 1 a 7 dias de idade
1,55

140
135

R2 = 0,85
Pmax = 277

1,5

130
1,45
125
1,4
120
YCA = 1,5773 - 0,0016X + 0,0000033X2

1,35

R 2 = 0,86
Pmin = 246

1,3
40

140

mEq/kg

Conversão alimentar
Borges

240

Ganho de peso

115
110
340

Ganho de peso (g)

Conversão alimentar

YGP = 108,4450 + 0,1834X - 0,0003X2
Forma física da ração
Granulometria e Forma física da ração
Preferência alimentar(livre escolha) de frangos alimentados com dietas
com diferentes tamanhos de partículas

150
100

0,360mm
0,473mm

50

0,768mm

0
1-7 dias

1-14 dias

Efeito Linear
Adaptado de Dahlke e Maiorka, 2003

1-24 dias
O desempenho melhora
linearmente com o DGM
Granulometria e Forma física da ração

Efeito do DGM da dieta nas respostas metabólicas de frangos de 7 dias de
idade
DGM (µm)
(%)
561
783
997
Prob.

EMAn (kcal/kg) Retenção de N (%)
2.782 b
2.779 b
2.844 a
0,06

50 c
57 b
59 a
0,01

Retenção de MS
72 c
75 b
77 a
0,01

O desempenho melhora
linearmente com o DGM
Adaptado de Krabbe, 2000
Granulometria e Forma física da ração

Tamanho das partículas: Dieta pré-inicial
Forma física importante fator no consumo na primeira semana

Dietas peletizadas (pelete 1,5 a 2,0 mm) = melhor desempenho do que rações
fareladas
Consumo afeta estrutura morfológica=desempenho
Farelada ↑ DGM x Peletizada ou Triturada???
Ração farelada com DGM próximo a 0,970mm aumentou peso dos órgãos
internos (Krabbe, 2000)
Granulometria e Forma física da ração
Desempenho de frangos alimentados com diferentes
formas físicas da ração aos 7 dias de idade
Ração
Farelada
Pelet-Trit
Micro Pelet
C.V. (%)
Adaptado de Freitas et al., 2009

CR (g)
132,25
141,95
138,47
4,96

GP (g)
123,87 b
134,95 a
133,18 a
3,13

CA (g/g)
1,07
1,05
1,04
5,22
Manejo na fase pré-inicial
Manejo na primeira semana
Necessidades das aves
Ambiente adequado – temperatura
Água
Ração
Oxigênio
Luz
Cama seca
Sem poeira
Densidade adequada
Manejo na primeira semana
 Baixo custo
 Eficiente

Vedar bem para evitar
correntes de ar

Pré aquecer a pinteira 24 horas antes da chegada
dos pintainhos; medir a temperatura da cama para
verificar se esta adequada
Melhorar o conforto térmico
das aves

Tecnologia + Manejo correto = Resultado!
Garantir um bom espaço para aves
Manejo na primeira semana

Estresse nos primeiros dias diminui o
desenvolvimento da mucosa intestinal
e da resposta imune das aves
(Morgulis 2002).
Variações de Temperaturas e qualidade do ar
Ventilação mínima pressão negativa
Utilizar anti-câmaras para quebra da velocidade e
temperatura do ar e acondicionamento
Pré aquecer o ar antes de entrar na área do pinteira

Timer:
1 minuto ligado e 4 minutos desligado
As aves na primeira semana já
demonstram uma certa sonolência
acima de 1.000 – 1.500 ppm CO2

Ambiência - Abafamento

Aves cegas – amônia 100ppm

Alta condensação – pintos
melados, cama úmida
A importância da água
: Bebedouros
Nipples:
1 semana = 60 ml
2 semana = 70 ml
3 semana = 80 ml
4 semana = 90 ml
5 semana = 100 ml
6 semana = 110 ml
7 semana = 120 ml

 Potável
CLORADA E FRIA

, Perda de H2O é crítica: Desidratação, Desuniformidade
Refugagem e Morte
A importância da água
Efeito do consumo de água (20% restrito) sobre o peso corporal de
frangos na fase inicial
Cons. Agua

Período (dias)
1- 7

1 - 14

1 – 21

100%

177

442

1163

80%

141

416

1118

Prob

.001

.001

NS

Restrição de 1 a 7 dias
Adaptado de Cura et. al., 2006
A importância da ração

Papelão com ração entre as linhas
Soltar os pintos sobre o papelão
A importância da ração

Primeira avaliação após alojamento - 4 a 6 horas depois do alojamento
Amostrar 100 pintinhos
Verifique a temperatura das patas
Verifique a temperatura da cama
cama fria = pata fria = baixo consumo, baixa uniformidade

Segunda avaliação – 24 horas após o alojamento
Papo cheio e elástico - >95% = pintos comeram e beberam
Papo cheio e duro – apenas comeram e não encontraram água
Papo muito dilatado – apenas beberam e não encontraram ração

Papo vazio – pinto a espera de um milagre
101g

Comida é a fonte de
nutrientes para o crescimento

92g

85g

57g
A importância da ração

REMUNERAÇÃO
GARANTIDA

SINAL DE ALERTA

LOTE 1

LOTE 2

LOTE 3

LOTE 4

LOTE 5

LOTE 6

LOTE 7

Peso 7 Dias

0,145

0,157

0,169

0,181

0,193

0,205

0,217

Peso Abate

2,700

2,772

2,844

2,916

2,988

3,060

3,132

OBS - CADA GRAMA A MAIS NA PRIMEIRA SEMANA EQUIVALEM A 6 GRAMAS A MAIS NO ABATE.
Razões para utilizar uma dieta pré inicial

•

Anatomia e fisiologia do trato digestorio do pintainho;

•

Menor valor energetico do alimento (milho) em pintainhos de 7 a 10
dias de idade comparados com frangos;

•

Uso adequado do saco vitelinico;

•

Consumo do alimento.
Questionamentos das empresas

•

Uma ração a mais para formular e para fábricar;

•

Ingredientes a mais para se comprar e desconhecimento dos
mesmos;

•

Uma ração a mais para distribuir no campo - logistica;

•

Custo das raçoes especiais para essa fase.
Período para se usar a dieta pré inicial

•

A ração pre inicial deve ser fornecida entre 4 e 12 dias de idade da ave;

•

Há estudos que mostram as necessidades da dieta pre inicial até o
desaparecimento do saco vitelinico;

•

Porém, ha estudos que mostram que até 12 dias de idade ha grandes
transformaçoes fisiologicas na ave moderna.
Ferramentas relacionadas a qualidade do alimento
Pré-limpeza
Mesa dessimétrica
Silos para segregação
Laboratório via úmida ou NIRs
Segregar milho e Fs para pintinhos
Ingredientes para a fase pré inicial
•

Evitar gorduras saturadas e de cadeia longa;

•

Evitar ingredientes de baixa digestibilidade como farinha de pena, sangue,
ingredientes com fatores antinutricionais….

•

Aditivos, antioxidantes, antibióticos, anticoccidianos, adequados a fase;

•

Usar produtos processados, extrusados, espandidos, peletizados e moidos;

•

Usar cereais de alta digestibilidade (amilopectina) e evitar cereais de
inverno (aveia, trigo, etc…);

•

Adequar a granolumetria e ou a forma fisica da ração as necessidades do
animal.
Faça uso das novas tecnologias disponiveis

BSA – Assessoria Agroindustrial - borgessa@terra.com.br
Ingredientes para a fase pré inicial
Ingredientes especiais para dietas pré iniciais de pintos
ENERGÉTICOS

PROTÉICOS

Milho

Farinha de vísceras

Proteína de batata ou arroz

Milho pré-gel

Células vermelhas

Conc prot de soja

Arroz

Plasma bovino, suino

Farelo de soja Hipro

Arroz gelatinizado

Farinha de peixe

Soja extrusada

Óleo vegetal

Ovo integral, albumina

Glúten de milho (60%)

Glicose

Farinha de salmão 65%

Extrutec 40%

Maltodextrina

Ma c arrão

PROTÉICOS

F visc hidrolizado Spray
Dry Hipro 65%
Ingredientes para a fase pré inicial

Usar vitaminas com niveis de segurança(vit
organicos(Se); niveis mais altos de colina;

E,

C)

e

minerais

Metabolitos nutricionais; Ácidos orgânicos;
Glutamina e outros aminoácidos não tradicionais;
Estimuladores de consumo, aromatizantes, flavorizantes;
Óleos essenciais e extratos vegetais;
Enzimas para combater fatores antinutricionais e melhorar digestibilidade
da energia, proteína e aminoácidos;
Probióticos, prebioticos e simbióticos;
Adsorventes de micotoxinas.
Resultados especialidades
Efeito das especialidades na pré inicial sobre desempenho

GMD

CA

IEP

Controle

66,471

1,609

395,67

Teste NC
TECMAX

66,258

1,571

404,00
Resultados especialidades
Efeito das especialidades sobre: GPD, CA, IEP

Controle

Controle

Teste

Teste

Media pós
teste

Media pós
teste

Controle
Teste
Media pós
teste

Teste: enzimas,
metabolitos nutricionais
Resultados especialidades

Efeito das especialidades na primeira semana sobre o
desempenho de frangos de corte ao abate (630.000 frangos)
Idade

PM

GPD

CA

CAC*

IEP

Controle

43,91

2674,76

60,87

1,849

1,799

316,18

Optifeed
Poultry

42,69

2569,86

60,14

1,804

1,784

323,40

* CAC – Conversão alimentar corrigida para 2,5kg
Resultados especialidades

Efeito das especialidades na primeira semana sobre os custos
de frangos de corte ao abate
Controle

Com Optifeed

Consumo de ração/ave
2,5 kg PV

4,498 kg

4,460 kg

Custo da ração/kg

R$ 0,820

R$ 0,821

Custo Alimentação por
ave

R$ 3,688

R$ 3,662

Custo por kg de frango
vivo produzido

R$ 1,475

R$ 1,465

Custo Alimentar de 1
milhão de aves/mês

R$ 3.687.950,00

R$ 3.661.660,00

Receita liquida por mês

R$ 26.290,00
Implicações

Parece ser pertinente o fornecimento tanto de ração
como de água o mais precocemente possível após
a eclosão, para evitar atraso no desenvolvimento do
trato gastrintestinal e do sistema imune
Implicações

A utilização de fontes de carboidratos de rápida
disponibilização e de proteína de alto valor
biológico podem melhorar as condições de
adaptação da ave e seu desempenho final

Níveis adequados de eletrólitos na dieta
estimulam aumento no consumo de água,
consumo de ração e ganho de peso
Implicações

Utilização de rações com DGMs muito baixos devem
ser evitados pois as aves apresentam preferência
por partículas maiores

A utilização de aditivos especiais parece ser uma
ferramenta auxiliar importante no desenvolvimento
inicial da ave e seu desempenho

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Avanços na nutrição e manejo da fase pré-inicial de frangos de corte - Dr. Sebastião Borges

  • 1. IV ENCONTRO TECNICO EMPRESARIAL TECALVET 2013 Nutrição e Manejo de frango na fase inicial Prof. Dr. Sebastião Aparecido Borges Consultor Técnico Científico TECTRON borgessa@terra.com.br 41 9968 1826
  • 2. Introdução Com o avanço tecnológico a primeira semana ganha cada dia mais importância. 1a semana = 17% ciclo de vida O conhecimento das mudanças fisiológicas da ave pós eclosão é uma ferramenta indispensável na tomada de decisão do manejo, nutrição e tecnologias a serem usadas nessa fase.
  • 3. Qual o nosso objetivo afinal ??? • Maior qualidade do produto (maior ganho de peso; rendimento, qualidade de carcaça, etc.) • Reduzir o custo de produção (Redução na mão-de-obra, etc). • Aumentar a lucratividade.
  • 4. Alimentação in ovo Objetivos Adaptar os animais a dietas exógenas Acelerar o desenvolvimento morfológico Acelerar o desenvolvimento enzimático Procedimentos 18o dia de incubação (transferência) Solução rica em Aa e CHO
  • 5. Alimentação in ovo Correlação entre peso ao nascimento e peso de abate de frangos Peso 1 dia (g) Peso 21 dias (g) Peso 42 dias (g) 34,4 c 552 c 1872 b 38,2 bc 579 bc 1902 b 42,0 b 606 ab 1996 a 45,7 a 627 a 2039 a P=0,0001 P=0,0001 P=0,0001 Adaptado de TZSCHENTKE (2002)
  • 6. Mudanças fisiológicas Pós-eclosão • Aumento de transportadores de membrana; Atividade das enzimas digestivas •Aumento da produção e atividade das enzimas digestivas pancreática e de membrana; Adaptado de Nitsan et al., 1991
  • 9. Jejum Pós eclosão A ausência de ração e/ou água logo após a eclosão pode alterar o desenvolvimento morfológico do trato gastrintestinal Ração e água Água O “turnover” celular é de Ração Maiorka et al., 2003 96 horas = 10% do ciclo Jejum de produção
  • 10. Jejum Pós eclosão O jejum pós-eclosão prolongado afeta o crescimento muscular. O catabolismo tecidual, devido à deficiência energética parece ativar o mecanismo de eliminação de núcleos das células musculares (apoptose), diminuindo o diâmetro das mesmas Pophal et al., 2003 Alteração na hiperplasia. atividade das células satélites - menor O que resulta em menor peso de músculo peitoral à maturidade. Imunoglobulinas maternais representam 20% da proteína do saco vitelino. Estes produtos devem ser usados para proteção do neonato. Dibner et al., 1998
  • 11. Jejum Pós eclosão Resposta Imune Adaptado de Dibner et al.,1998
  • 12. Jejum Pós eclosão Desempenho de frangos de corte submetidos a diferentes períodos de jejum Jejum, h GP, g CR, kg Mort, % 7 dias 42 dias 42dias 42dias 0 142a 2069a 3877a 4,36 6 142a 2065a 3878a 4,39 12 140a 2056ab 3851a 5,73 18 132b 2019bc 3781b 5,77 24 127c 2019bc 3794b 5,29 30 126c 1999c 3740b 5,28 36 118d 1975c 3664c 6,23 Gonzales et al. (2003)
  • 13. Ração no nascedouro e transporte A presença de nutrientes no lúmen é fator estimulante do crescimento dos vilos e das criptas e da atividade enzimática. Práticas usuais do manejo de incubação podem retardar o contado de algumas aves com alimento em até 48 horas; isso pode reduzir em até 15% o peso corporal final das aves. A alimentação precoce dentro do nascedouro além de diminuir esta perda, aumenta a uniformidade das aves. (Sklan et al., 2000). Fornecer ao menos 25g por ave ????
  • 16. Nutrição pós eclosão Rações tradicionais a base de milho e farelo de soja, ricas em CHO A digestão dos CHO, Lipídios e Proteínas é altamente adaptável a sua concentração na dieta As enzimas que finalizam a digestão localizam-se na superfície luminal dos enterócitos
  • 17. Nutrição pós eclosão Lipídios Síntese 5% Circulação enterohepática Colesterol la rcu eci er ção Sais biliares nde Gra um vol ed Ducto biliar comum Reciclagem através da circulação portal Vesícula biliar 5% perdido nas fezes Duodeno Gotícula de gordura Íleo terminal Micela Sais biliares são encontrados em maior quantidade em excretas de aves jovens  circulação enterohepática ineficiente  consequentemente há uma taxa reduzida na síntese de sais biliares. Marzooqi & Leeson, (1999); Leeson & Summers, (2001)
  • 20. Nutrição pós eclosão Lipídios Digestibilidade e Energia Metabolizável Aparente corrigida para nitrogênio (EMAn) do óleo de soja e sebo bovino em frangos de diferentes idades Idade Digestibilidade (%) EMAn (kcal/kg) Óleo de soja Sebo Bovino Óleo de soja Sebo Bovino 1 semana 86,4b 41,9b 8.158b 3.966b 3 semana 95,7ª 64,0ª 9.029ª 6.061ª Adaptado de Mossab et al. (2000) Na terceira semana a secreção de sais biliares e lipase melhoram resultando em um aumento na utilização da gordura
  • 21. Nutrição pós eclosão Gorduras Peroxidadas Impacto da qualidade da ração pre inicial sobre o desempenho do frango Días 0 Peróxido, meq/kg 2 4 7 21 393 a 383 a 382 a 349 b 42 1.314 a 1.306 a 1.293 a 1.220 b 49 1.635 a 1.639 a 1.609 ab 1.532 b Cabel et al., 1988
  • 22. Nutrição pós eclosão Proteínas Rações para pintos de corte à base de milho e farelo de soja devem ter no mínimo 21% de PB para que a glicina + serina não sejam limitantes Schutte et al. (1997) Recomendações do nivel de glicina + serina em dietas de pintos de corte NRC, 1994 Schutte et TAB BRAS TAB BRAS al., 1997 2000 2011 Glicina +Serina 1,25 1,90 1,44 1,946
  • 23. Nutrição pós eclosão Proteínas Niveis de nutrientes indicados em diferentes tabelas de referencia NRC , 1994 TAB BRAS 2000 Sklan e Noy, 2003 TAB BRAS 2011 EM, kcal/kg 3200 2950 3000 2960 PB % 23 22 23 22,40 Lisina % 1,10 1,31 1,08 1,460 Met+Cist 0,90 0,93 0,91 1,051
  • 24. Nutrição pós eclosão Proteínas Impacto da qualidade do farelo de soja na digestibilidade da energia e da matéria seca da dieta (3 a 7 dias) Trat Energia Matéria Seca Soja 44 76.4 b 70.6 b Soja 46 76.7 ab 72.1 a Soja 48 77.9 a 73.0 a P< 0.04 0.003 Reg No No Adaptado de Gerber et al, 2004
  • 25. Nutrição pós eclosão Proteínas Impacto da qualidade do farelo de soja no desempenho de frangos na fase inicial (1 a 21 dias) Trat Cons (g) Soja 44 1101 746 b 1.48 b Soja 46 1104 756 b 1.46 ab Soja 48 1135 794 a 1.43 a P< 0.05 0.005 0.003 Reg No No No Adaptado de Gerber et al, 2004 GPeso (g) CA (g/g)
  • 26. Nutrição pós eclosão Carboidratos Nos primeiros dias após a eclosão a capacidade de digerir amido e dissacarídeos é limitada nas aves (Noy e Sklan, 1995)
  • 28. Nutrição pós eclosão Sódio Níveis maiores de Na+ da dieta estimulam aumento no consumo de água O consumo de água apresenta uma correlação com consumo de ração (R= 0,77) que apresenta uma alta correlação com ganho de peso (R= 0,82) e a conversão alimentar (R= 0,90) Isto pode trazer benefícios quanto a questão da adaptação do TGI à alimentação exógena Maiorka et al., (2004)
  • 29. Nutrição pós eclosão Sódio Níveis de Sódio nas rações de frangos de Sódio Total % Agua ml 0,10 213 c 0,22 Consumo Ração g 1 - 7 dias G. Peso g C.A. g/g 124 b 67 c 1,85 b 282 a 139 ab 104 b 1,34 a 0,34 303 ab 148 a 116 ab 1,28 a 0,46 322 a 147 a 119 a 1,24 a 0,40 0,40 0,38 Exigência, % 0,44 Maiorka et al., 1998
  • 30. Nutrição pós eclosão Balanço eletrolítico Efeitos da relação eletrolítica Na+K-Cl na ração sobre o ganho de peso e a conversão alimentar em frangos de corte de 1 a 7 dias de idade 1,55 140 135 R2 = 0,85 Pmax = 277 1,5 130 1,45 125 1,4 120 YCA = 1,5773 - 0,0016X + 0,0000033X2 1,35 R 2 = 0,86 Pmin = 246 1,3 40 140 mEq/kg Conversão alimentar Borges 240 Ganho de peso 115 110 340 Ganho de peso (g) Conversão alimentar YGP = 108,4450 + 0,1834X - 0,0003X2
  • 31.
  • 32.
  • 33. Forma física da ração
  • 34. Granulometria e Forma física da ração Preferência alimentar(livre escolha) de frangos alimentados com dietas com diferentes tamanhos de partículas 150 100 0,360mm 0,473mm 50 0,768mm 0 1-7 dias 1-14 dias Efeito Linear Adaptado de Dahlke e Maiorka, 2003 1-24 dias O desempenho melhora linearmente com o DGM
  • 35. Granulometria e Forma física da ração Efeito do DGM da dieta nas respostas metabólicas de frangos de 7 dias de idade DGM (µm) (%) 561 783 997 Prob. EMAn (kcal/kg) Retenção de N (%) 2.782 b 2.779 b 2.844 a 0,06 50 c 57 b 59 a 0,01 Retenção de MS 72 c 75 b 77 a 0,01 O desempenho melhora linearmente com o DGM Adaptado de Krabbe, 2000
  • 36. Granulometria e Forma física da ração Tamanho das partículas: Dieta pré-inicial Forma física importante fator no consumo na primeira semana Dietas peletizadas (pelete 1,5 a 2,0 mm) = melhor desempenho do que rações fareladas Consumo afeta estrutura morfológica=desempenho Farelada ↑ DGM x Peletizada ou Triturada??? Ração farelada com DGM próximo a 0,970mm aumentou peso dos órgãos internos (Krabbe, 2000)
  • 37. Granulometria e Forma física da ração Desempenho de frangos alimentados com diferentes formas físicas da ração aos 7 dias de idade Ração Farelada Pelet-Trit Micro Pelet C.V. (%) Adaptado de Freitas et al., 2009 CR (g) 132,25 141,95 138,47 4,96 GP (g) 123,87 b 134,95 a 133,18 a 3,13 CA (g/g) 1,07 1,05 1,04 5,22
  • 38. Manejo na fase pré-inicial
  • 39. Manejo na primeira semana Necessidades das aves Ambiente adequado – temperatura Água Ração Oxigênio Luz Cama seca Sem poeira Densidade adequada
  • 40. Manejo na primeira semana  Baixo custo  Eficiente Vedar bem para evitar correntes de ar Pré aquecer a pinteira 24 horas antes da chegada dos pintainhos; medir a temperatura da cama para verificar se esta adequada
  • 41. Melhorar o conforto térmico das aves Tecnologia + Manejo correto = Resultado!
  • 42. Garantir um bom espaço para aves
  • 43. Manejo na primeira semana Estresse nos primeiros dias diminui o desenvolvimento da mucosa intestinal e da resposta imune das aves (Morgulis 2002).
  • 44. Variações de Temperaturas e qualidade do ar Ventilação mínima pressão negativa Utilizar anti-câmaras para quebra da velocidade e temperatura do ar e acondicionamento Pré aquecer o ar antes de entrar na área do pinteira Timer: 1 minuto ligado e 4 minutos desligado
  • 45. As aves na primeira semana já demonstram uma certa sonolência acima de 1.000 – 1.500 ppm CO2 Ambiência - Abafamento Aves cegas – amônia 100ppm Alta condensação – pintos melados, cama úmida
  • 46. A importância da água : Bebedouros Nipples: 1 semana = 60 ml 2 semana = 70 ml 3 semana = 80 ml 4 semana = 90 ml 5 semana = 100 ml 6 semana = 110 ml 7 semana = 120 ml  Potável CLORADA E FRIA , Perda de H2O é crítica: Desidratação, Desuniformidade Refugagem e Morte
  • 47. A importância da água Efeito do consumo de água (20% restrito) sobre o peso corporal de frangos na fase inicial Cons. Agua Período (dias) 1- 7 1 - 14 1 – 21 100% 177 442 1163 80% 141 416 1118 Prob .001 .001 NS Restrição de 1 a 7 dias Adaptado de Cura et. al., 2006
  • 48. A importância da ração Papelão com ração entre as linhas Soltar os pintos sobre o papelão
  • 49. A importância da ração Primeira avaliação após alojamento - 4 a 6 horas depois do alojamento Amostrar 100 pintinhos Verifique a temperatura das patas Verifique a temperatura da cama cama fria = pata fria = baixo consumo, baixa uniformidade Segunda avaliação – 24 horas após o alojamento Papo cheio e elástico - >95% = pintos comeram e beberam Papo cheio e duro – apenas comeram e não encontraram água Papo muito dilatado – apenas beberam e não encontraram ração Papo vazio – pinto a espera de um milagre
  • 50. 101g Comida é a fonte de nutrientes para o crescimento 92g 85g 57g
  • 51. A importância da ração REMUNERAÇÃO GARANTIDA SINAL DE ALERTA LOTE 1 LOTE 2 LOTE 3 LOTE 4 LOTE 5 LOTE 6 LOTE 7 Peso 7 Dias 0,145 0,157 0,169 0,181 0,193 0,205 0,217 Peso Abate 2,700 2,772 2,844 2,916 2,988 3,060 3,132 OBS - CADA GRAMA A MAIS NA PRIMEIRA SEMANA EQUIVALEM A 6 GRAMAS A MAIS NO ABATE.
  • 52. Razões para utilizar uma dieta pré inicial • Anatomia e fisiologia do trato digestorio do pintainho; • Menor valor energetico do alimento (milho) em pintainhos de 7 a 10 dias de idade comparados com frangos; • Uso adequado do saco vitelinico; • Consumo do alimento.
  • 53. Questionamentos das empresas • Uma ração a mais para formular e para fábricar; • Ingredientes a mais para se comprar e desconhecimento dos mesmos; • Uma ração a mais para distribuir no campo - logistica; • Custo das raçoes especiais para essa fase.
  • 54. Período para se usar a dieta pré inicial • A ração pre inicial deve ser fornecida entre 4 e 12 dias de idade da ave; • Há estudos que mostram as necessidades da dieta pre inicial até o desaparecimento do saco vitelinico; • Porém, ha estudos que mostram que até 12 dias de idade ha grandes transformaçoes fisiologicas na ave moderna.
  • 55. Ferramentas relacionadas a qualidade do alimento Pré-limpeza Mesa dessimétrica Silos para segregação Laboratório via úmida ou NIRs Segregar milho e Fs para pintinhos
  • 56. Ingredientes para a fase pré inicial • Evitar gorduras saturadas e de cadeia longa; • Evitar ingredientes de baixa digestibilidade como farinha de pena, sangue, ingredientes com fatores antinutricionais…. • Aditivos, antioxidantes, antibióticos, anticoccidianos, adequados a fase; • Usar produtos processados, extrusados, espandidos, peletizados e moidos; • Usar cereais de alta digestibilidade (amilopectina) e evitar cereais de inverno (aveia, trigo, etc…); • Adequar a granolumetria e ou a forma fisica da ração as necessidades do animal.
  • 57. Faça uso das novas tecnologias disponiveis BSA – Assessoria Agroindustrial - borgessa@terra.com.br
  • 58. Ingredientes para a fase pré inicial Ingredientes especiais para dietas pré iniciais de pintos ENERGÉTICOS PROTÉICOS Milho Farinha de vísceras Proteína de batata ou arroz Milho pré-gel Células vermelhas Conc prot de soja Arroz Plasma bovino, suino Farelo de soja Hipro Arroz gelatinizado Farinha de peixe Soja extrusada Óleo vegetal Ovo integral, albumina Glúten de milho (60%) Glicose Farinha de salmão 65% Extrutec 40% Maltodextrina Ma c arrão PROTÉICOS F visc hidrolizado Spray Dry Hipro 65%
  • 59. Ingredientes para a fase pré inicial Usar vitaminas com niveis de segurança(vit organicos(Se); niveis mais altos de colina; E, C) e minerais Metabolitos nutricionais; Ácidos orgânicos; Glutamina e outros aminoácidos não tradicionais; Estimuladores de consumo, aromatizantes, flavorizantes; Óleos essenciais e extratos vegetais; Enzimas para combater fatores antinutricionais e melhorar digestibilidade da energia, proteína e aminoácidos; Probióticos, prebioticos e simbióticos; Adsorventes de micotoxinas.
  • 60. Resultados especialidades Efeito das especialidades na pré inicial sobre desempenho GMD CA IEP Controle 66,471 1,609 395,67 Teste NC TECMAX 66,258 1,571 404,00
  • 61. Resultados especialidades Efeito das especialidades sobre: GPD, CA, IEP Controle Controle Teste Teste Media pós teste Media pós teste Controle Teste Media pós teste Teste: enzimas, metabolitos nutricionais
  • 62. Resultados especialidades Efeito das especialidades na primeira semana sobre o desempenho de frangos de corte ao abate (630.000 frangos) Idade PM GPD CA CAC* IEP Controle 43,91 2674,76 60,87 1,849 1,799 316,18 Optifeed Poultry 42,69 2569,86 60,14 1,804 1,784 323,40 * CAC – Conversão alimentar corrigida para 2,5kg
  • 63. Resultados especialidades Efeito das especialidades na primeira semana sobre os custos de frangos de corte ao abate Controle Com Optifeed Consumo de ração/ave 2,5 kg PV 4,498 kg 4,460 kg Custo da ração/kg R$ 0,820 R$ 0,821 Custo Alimentação por ave R$ 3,688 R$ 3,662 Custo por kg de frango vivo produzido R$ 1,475 R$ 1,465 Custo Alimentar de 1 milhão de aves/mês R$ 3.687.950,00 R$ 3.661.660,00 Receita liquida por mês R$ 26.290,00
  • 64. Implicações Parece ser pertinente o fornecimento tanto de ração como de água o mais precocemente possível após a eclosão, para evitar atraso no desenvolvimento do trato gastrintestinal e do sistema imune
  • 65. Implicações A utilização de fontes de carboidratos de rápida disponibilização e de proteína de alto valor biológico podem melhorar as condições de adaptação da ave e seu desempenho final Níveis adequados de eletrólitos na dieta estimulam aumento no consumo de água, consumo de ração e ganho de peso
  • 66. Implicações Utilização de rações com DGMs muito baixos devem ser evitados pois as aves apresentam preferência por partículas maiores A utilização de aditivos especiais parece ser uma ferramenta auxiliar importante no desenvolvimento inicial da ave e seu desempenho