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FAC U L D A DE SANT A M ARI A
CURSO BAC H AR E L A DO EM ENFERM AGEM
BR 230, Km 504 – CX. POST AL 30 – CEP: 58900 -000
Fone: (83) 3531 -1349 Fax: (83) 3531 - 1365
Curso: Enfermagem
PROCES S O DO CUIDAR EM SAÚDE DO ADULTO II
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DAS
DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS
CAJAZEIRAS
2019
20/11/2022 Introdução ao estudo das doenças transmissíveis. 2
“Tão importante quanto conhecer a
doença que o homem tem, é conhecer o
homem que tem a doença”.
William Osler (1849)
20/11/2022 Introdução ao estudo das doenças transmissíveis. 3
Cena da peste de 1665, em Londres: Multidões fugindo da cidade e
carretas cheias de mortos para serem enterrados.
20/11/2022 Introdução ao estudo das doenças transmissíveis. 4
Desde a idade média, quando havia epidemias, as casas das
pessoas doentes eram marcadas com uma cruz, para que todos
soubessem que deviam evitá-las. A ilustração retrata esse costume
durante uma epidemia de cólera, no século XIX.
20/11/2022 Introdução ao estudo das doenças transmissíveis. 5
Este curandeiro está "extraindo" uma enfermidade,
introduzida por magia no corpo do doente.
20/11/2022 Introdução ao estudo das doenças transmissíveis. 6
Enquanto caminhava ao longo das ruas, e dos
caminhos,
ele pisou sobre uma libação que havia sido
derrubada,
ou colocou o pé sobre a água suja,
ou atirou os olhos sobre a água de lavar as mãos,
ou tocou uma mulher que tinha as mãos sujas,
ou olhou para uma jovem que não tinha lavado as
mãos,
ou sua mão tocou uma mulher enfeitiçada,
ou tocou um homem que não tinha lavado as
mãos,
ou viu alguém que não tinha as mãos lavadas,
ou sua mão tocou alguém cujo corpo estava sujo.
20/11/2022 Introdução ao estudo das doenças transmissíveis. 7
Ainda hoje, é tradição se livrar das
"impurezas" nos rios indianos
20/11/2022 Introdução ao estudo das doenças transmissíveis. 8
E foi que de doença crua e feia
A mais que eu nunca vi, desempararam
Muitos a vida, e em terra estranha e alheia
Os ossos para sempre sepultaram.
Quem haverá que sem o ver o creia?
Que tão disformemente ali lhe incharam
As gengivas na boca, que crescia
A carne e juntamente apodrecia.Apodrecia com fétido e bruto
Cheiro, que o ar vizinho infeccionava.
Não tínhamos ali médico astuto,
Surugião sutil menos se achava:
Mas qualquer neste ofício pouco instruto
Pela carne já podre assim cortava
Como se fora morta; e bem convinha,
Pois que morto ficava quem a tinha.
Escorbuto foi também descrita por Camões, nos Lusíadas:
 Ao longo do século XX, prosseguiram as linhas
de trabalho iniciadas no século anterior:
identificação de microorganismos causadores de
doenças;
identificação de processos de difusão desses
microorganismos;
identificação de vetores;
busca de vacinas.
20/11/2022 Introdução ao estudo das doenças transmissíveis. 9
20/11/2022 Introdução ao estudo das doenças transmissíveis. 10
Oswaldo Cruz realizou importantes campanhas contra a varíola, a
febre amarela e a peste bubônica, mas foi ridicularizado pela
imprensa.
 séc. XIV - A "peste negra" mata um terço da população da
Europa
 séc. XV - É escrito o "Malleus maleficarum", um manual dos
inquisidores sobre feitiçaria
 sécs. XV - XVI - Grandes navegações dos espanhóis e
portugueses - surgimento de novas doenças
 séc. XVI - Popularização de obras sobre astrologia, na
Europa
 séc. XVI - Girolamo Fracastoro escreve sobre a sífilis e
propõe uma teoria do contágio por germes
 séc. XVI - Crenças sobre transmissão de doenças pelo ar
 sécs. XVI e XVII - Tentativas de criar uma nova medicina:
Paracelsus, Van Helmont e outros
CRONOLOGIA
20/11/2022 Introdução ao estudo das doenças transmissíveis. 11
 Povos primitivos (pré-história) - Crenças sobre magia e
transmissão de doenças por contato.
 3.000 antes de Cristo - Mesopotâmia - medicina
religiosa.
 1.000 a. C. - Índia - doenças produzidas por vermes
invisíveis; regras de purificação
 1.000 a. C. - Hebreus - medicina religiosa - impurezas
causam doenças
 600 a. C. - Grécia - templos dedicados a Asclepios, deus
da medicina
 430 a. C. - Ocorre uma grande peste em Atenas,
descrita por Tucídides
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CRONOLOGIA
20/11/2022 Introdução ao estudo das doenças transmissíveis. 12
XVIII - XIX - Movimento sanitarista, inspirado
na teoria dos miasmas, promove medidas de
higiene pública e reduz as doença
 XX- Até dias atuais...
CRONOLOGIA
20/11/2022 Introdução ao estudo das doenças transmissíveis. 13
Discursos científicos modernos acerca das relações
funcionais entre a saúde e o espaço público
Ciência moderna como
modelo de saber legítimo
e de potente
instrumentalidade técnica
Espaço público da saúde
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EPIDEMIOLOGIA
Meio Transmissão Associação
Reformismo político instrumentalidade técnica
Descrição e interpretação análises matemáticas
Teorias epidêmicas diálogo com ciências biomédicas
Desenvolvimento Científico da Epidemiologia
Higiene Social, Higiene Pública
Medicina Social
EPIDEMIOLOGIA
CONCEITOS BÁSICOS
20/11/2022 Introdução ao estudo das doenças transmissíveis. 16
O que é
doença?
Desajustamento ou uma falha nos
mecanismos de adaptação do organismo ou
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cuja a ação está exposto.
O processo conduz com uma perturbação da
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um sistema ou de todo o organismo ou de
suas funções vitais.
DOENÇA
Doença Avançada
hospedeiro
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agente
Período Pré-
Patogênico
Período Patogênico Desfecho
cura
seqüela
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horizonte
clínico
Prevenção
Terciária
Prevenção
Secundária
Prevenção
Primária
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Modelo de História Natural da Doença e Níveis de Prevenção
Adaptado de Leavell & Clark. Preventive Medicine. 1958
morte
Prevenção
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TERMINOLOGIAS
20/11/2022 19
Introdução ao estudo das doenças transmissíveis.
20/11/2022 Introdução ao estudo das doenças transmissíveis. 20
INFECÇÃO DOENÇA
INFECCIOSA
DOENÇA
TRANSMISSÍVEIS DOENÇA
CONTAGIOSA
DOENÇA
INFECTO-
CONTAGIOSA
Infecciosas Não-infecciosas
Conceito Clinicamente se manifesta
do homem ou dos animais,
resultando de uma
infecção.
Não se resultam de
infecção. Também
chamadas de não
transmissíveis
DOENÇAS – MECANISMO ETIOLÓGICO
Doenças - Duração
Crônica Aguda
Conceito Doenças que se
desenrolam ao longo
prazo
Apresentam curta
duração.
Contagiosa – Doenças infecciosas cujos agentes
etiológicos atingem os sadios através do contato
direto desses com os indivíduos infectados.
Transmissíveis – Doença causada por um agente
infeccioso especifico, ou seus produtos tóxicos,
que se manifesta pela transmissão desse agente ou
de seus produtos de uma pessoa ou animal
infectados ou de reservatório a um hospedeiro
suscetível direta ou indiretamente por meio de um
hospedeiro intermediário, de natureza vegetal ou
animal, de um vetor ou do meio ambiente inanimado.
DOENÇA CONTAGIOSA X DOENÇA
TRANSMISSÍVEL
 Transmissão Horizontal de pessoa para
pessoa
1) Transmissão Direta Imediata
2) Transmissão Indireta
1) Transmissão Direta Imediata – contato
direto
 DST( gonorréia,sífilis, uretrites não
gonocócocas, herpes genital, linfogranuloma
venéreo, granuloma inguinal, cancro mole,
tricomoníase, candidíase, hepatite B, AIDS
2) Transmissão Direta Mediata (mãos,
secreções, fomites)
 Sarampo, TB, Hanseníase, Tracoma
MODOS DE TRANSMISSÃO
Transmissão Indireta
Esquistosomose, Chagas, Cólera
Transmissão Vertical (via materna –
leite, placenta)
AIDS, sífilis congênita
MODOS DE TRANSMISSÃO
CURSO DA DOENÇA NO ORGANISMO
20/11/2022 Introdução ao estudo das doenças transmissíveis. 25
O Agente pode induzir o
processo infeccioso através da
Invasão e multiplicação em um
organismo suscetível. As
reações podem ser de
diferente intensidade.
PROCESSO UNITÁRIO DE
TRANSMISSÃO
 Esta é a denominação utilizada pela Classificação
Internacional de Doenças (CID)
 Não são todas as doenças infecciosa que está
nesse grupo.
DOENÇA INFECCIOSA E PARASITÁRIA (DIP)
20/11/2022 Introdução ao estudo das doenças transmissíveis. 30
 Indicam transmissão por contato direto
 Nem todas as doenças infecciosas são
contagiosas
 Ex. Malária e Tétano
DOENÇAS CONTAGIOSA OU
INFECTOCONTAGIOSA
20/11/2022 Introdução ao estudo das doenças transmissíveis. 31
incubação
período de exposição
ao agente ao aparecimento
de sinais e sintomas
transmissibilidade: período durante
o qual o agente infeccioso pode ser
transmitido
isolamento:segregação
da pessoa durante o período
de transmissibilidade
DOENÇAS - INFECCIOSA
CADEIA DE INFECÇÃO
 Infectividade : Capacidade de se instalar no
hospedeiro e nele multiplicar-se (isto, é infectar)
 Patogenicidade: Capacidade de produzir doença
 Virulência : Capacidade de produzir manifestações
graves
 Antigenicidade: Capacidade de produzir anticorpos
 Mutagenicidade: Capacidade de alterar
carcaterísticas genéticas
AGENTE ETIOLÓGICO
20/11/2022 Introdução ao estudo das doenças transmissíveis. 34
Bactérias, Fungos, Protozoários, Helmintos.
Bio (agente vivo)
Geneo (capacidade de gerar)
Patos (Doença)
BIOAGENTES PATOGÊNICOS
Capacidade que têm certos organismos de
penetrar e de se desenvolver ou de se
multiplicar no novo hospedeiro, ocasionando
infecção.
Obs.: A maioria das doenças infecciosas está
associada à pobreza e ao subdesenvolvimento.
INFECTIVIDADE
É a qualidade que tem o agente infeccioso
de, uma vez instalado no organismo do
homem e de outros animais, produzir
sintomas em maior ou menor proporção
dentre os hospedeiros infectados.
PATOGENICIDADE
Capacidade de um bioagente produzir casos
graves ou fatais.
Esta associada à propriedades bioquímicas do
agente, relacionadas a produção de toxinas e a
sua capacidade de multiplicação no organismo
parasitado.
VIRULÊNCIA
É a quantidade do agente etiológico necessária
para iniciar uma infecção.
Obs.: Depende da doença e da pessoa que
sofrerá a infecção.
DOSE INFECTANTE
É a capacidade que tem o parasita de se
difundir, através de tecidos, órgãos e
sistemas anatomofisiológicos do
hospedeiro.
PODER INVASIVO
Capacidade que tem o bioagente para
introduzir imunidade ao hospedeiro.
Imunidade Inata
Imunidade adquirida
IMUNOGENECIDADE
 Materiais contaminados que sirvam de meio mecânico
auxiliando um agente infeccioso a ser transportado e
introduzido em um hospedeiro suscetível.
 Água
 Leite
 Alimentos
 Objetos contaminados
VEÍCULOS
Preparo de alimentos em processo de deterioração
Refrigeração inadequada
Vasilhames contaminados
Período de validade vencido
Fatores que poderão
gerar epidemias
Indivíduo susceptível ou infectável: É a pessoa
ou animal sujeitos a uma infecção.
Individuo resistente: É aquele que, por via de
algum mecanismo natural ou através de
imunização artificial, tornou-se capaz de impedir
o desenvolvimento, em seu organismo, de
agentes infecciosos.
HOSPEDEIRO SUSCEPTÍVEL
É o sistema de defesa com o qual o
organismo impede a difusão ou a
multiplicação de agentes infecciosos que o
invadirem, ou os efeitos nocivos dos seus
produtos tóxicos.
RESISTÊNCIA
 Refere-se à pessoa (ou animal) que alberga
um agente infeccioso específico de uma
doença, sem apresentar sintomas clínicos.
 Saída dos reservatório
• Aparelho respiratório
• Digestivo
• Geniturinário
RESERVATÓRIO
20/11/2022 Introdução ao estudo das doenças transmissíveis. 45
Existem a segregação dos indivíduos
doentes durante o período de
transmissibilidade da doença, em lugar e
condições que evitem a transmissão direta
ou indireta de agente infeccioso a pessoas
ou animais susceptíveis.
Obs.: Existem diferentes tipos de
isolamento.
DOENÇAS DE ISOLAMENTO
Isolamento respiratório
Isolamento entérico
É o intervalo de tempo que decorre entre a
exposição a um agente infeccioso e o
aparecimento de sinais ou sintomas da
doença.
Obs.: Pode variar de horas até meses ou
anos.
PERÍODO DE INCUBAÇÃO
 A informação para a vigilância epidemiológica
destina-se à tomada de decisões – informação
para a ação
A principal fonte é a notificação
Os dados correspondentes compõem o Sistema
de Informação de Agravos de Notificação (Sinan)
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DAS
DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS
20/11/2022 Introdução ao estudo das doenças transmissíveis. 49
 Endemia: Presença constante de uma doença ou
de um agente infeccioso em determinada área
geográfica; a prevalência usual de determinada
doença, nesta área.
 Epidemia: Ocorrência, numa comunidade ou
região , de casos da mesma doença, em número
que ultrapassa nitidamente a incidência
normalmente esperada.
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DAS
DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS
20/11/2022 Introdução ao estudo das doenças transmissíveis. 50
 Endemia: Presença constante de uma doença ou
de um agente infeccioso em determinada área
geográfica; a prevalência usual de determinada
doença, nesta área.
 Epidemia: Ocorrência, numa comunidade ou
região , de casos da mesma doença, em número
que ultrapassa nitidamente a incidência
normalmente esperada.
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DAS
DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS
20/11/2022 Introdução ao estudo das doenças transmissíveis. 51
 Programa Nacional de Controle da Dengue
Programa Nacional de Controle da Malária
Programa Nacional de Controle da Tuberculose
Programa Nacional de Eliminação da Hanseníase
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DAS
DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS
20/11/2022 Introdução ao estudo das doenças transmissíveis. 52

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  • 1. FAC U L D A DE SANT A M ARI A CURSO BAC H AR E L A DO EM ENFERM AGEM BR 230, Km 504 – CX. POST AL 30 – CEP: 58900 -000 Fone: (83) 3531 -1349 Fax: (83) 3531 - 1365 Curso: Enfermagem PROCES S O DO CUIDAR EM SAÚDE DO ADULTO II INTRODUÇÃO AO ESTUDO DAS DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS CAJAZEIRAS 2019
  • 2. 20/11/2022 Introdução ao estudo das doenças transmissíveis. 2 “Tão importante quanto conhecer a doença que o homem tem, é conhecer o homem que tem a doença”. William Osler (1849)
  • 3. 20/11/2022 Introdução ao estudo das doenças transmissíveis. 3 Cena da peste de 1665, em Londres: Multidões fugindo da cidade e carretas cheias de mortos para serem enterrados.
  • 4. 20/11/2022 Introdução ao estudo das doenças transmissíveis. 4 Desde a idade média, quando havia epidemias, as casas das pessoas doentes eram marcadas com uma cruz, para que todos soubessem que deviam evitá-las. A ilustração retrata esse costume durante uma epidemia de cólera, no século XIX.
  • 5. 20/11/2022 Introdução ao estudo das doenças transmissíveis. 5 Este curandeiro está "extraindo" uma enfermidade, introduzida por magia no corpo do doente.
  • 6. 20/11/2022 Introdução ao estudo das doenças transmissíveis. 6 Enquanto caminhava ao longo das ruas, e dos caminhos, ele pisou sobre uma libação que havia sido derrubada, ou colocou o pé sobre a água suja, ou atirou os olhos sobre a água de lavar as mãos, ou tocou uma mulher que tinha as mãos sujas, ou olhou para uma jovem que não tinha lavado as mãos, ou sua mão tocou uma mulher enfeitiçada, ou tocou um homem que não tinha lavado as mãos, ou viu alguém que não tinha as mãos lavadas, ou sua mão tocou alguém cujo corpo estava sujo.
  • 7. 20/11/2022 Introdução ao estudo das doenças transmissíveis. 7 Ainda hoje, é tradição se livrar das "impurezas" nos rios indianos
  • 8. 20/11/2022 Introdução ao estudo das doenças transmissíveis. 8 E foi que de doença crua e feia A mais que eu nunca vi, desempararam Muitos a vida, e em terra estranha e alheia Os ossos para sempre sepultaram. Quem haverá que sem o ver o creia? Que tão disformemente ali lhe incharam As gengivas na boca, que crescia A carne e juntamente apodrecia.Apodrecia com fétido e bruto Cheiro, que o ar vizinho infeccionava. Não tínhamos ali médico astuto, Surugião sutil menos se achava: Mas qualquer neste ofício pouco instruto Pela carne já podre assim cortava Como se fora morta; e bem convinha, Pois que morto ficava quem a tinha. Escorbuto foi também descrita por Camões, nos Lusíadas:
  • 9.  Ao longo do século XX, prosseguiram as linhas de trabalho iniciadas no século anterior: identificação de microorganismos causadores de doenças; identificação de processos de difusão desses microorganismos; identificação de vetores; busca de vacinas. 20/11/2022 Introdução ao estudo das doenças transmissíveis. 9
  • 10. 20/11/2022 Introdução ao estudo das doenças transmissíveis. 10 Oswaldo Cruz realizou importantes campanhas contra a varíola, a febre amarela e a peste bubônica, mas foi ridicularizado pela imprensa.
  • 11.  séc. XIV - A "peste negra" mata um terço da população da Europa  séc. XV - É escrito o "Malleus maleficarum", um manual dos inquisidores sobre feitiçaria  sécs. XV - XVI - Grandes navegações dos espanhóis e portugueses - surgimento de novas doenças  séc. XVI - Popularização de obras sobre astrologia, na Europa  séc. XVI - Girolamo Fracastoro escreve sobre a sífilis e propõe uma teoria do contágio por germes  séc. XVI - Crenças sobre transmissão de doenças pelo ar  sécs. XVI e XVII - Tentativas de criar uma nova medicina: Paracelsus, Van Helmont e outros CRONOLOGIA 20/11/2022 Introdução ao estudo das doenças transmissíveis. 11
  • 12.  Povos primitivos (pré-história) - Crenças sobre magia e transmissão de doenças por contato.  3.000 antes de Cristo - Mesopotâmia - medicina religiosa.  1.000 a. C. - Índia - doenças produzidas por vermes invisíveis; regras de purificação  1.000 a. C. - Hebreus - medicina religiosa - impurezas causam doenças  600 a. C. - Grécia - templos dedicados a Asclepios, deus da medicina  430 a. C. - Ocorre uma grande peste em Atenas, descrita por Tucídides  400 a. C. - Grécia - medicina de Hipócrates CRONOLOGIA 20/11/2022 Introdução ao estudo das doenças transmissíveis. 12
  • 13. XVIII - XIX - Movimento sanitarista, inspirado na teoria dos miasmas, promove medidas de higiene pública e reduz as doença  XX- Até dias atuais... CRONOLOGIA 20/11/2022 Introdução ao estudo das doenças transmissíveis. 13
  • 14. Discursos científicos modernos acerca das relações funcionais entre a saúde e o espaço público Ciência moderna como modelo de saber legítimo e de potente instrumentalidade técnica Espaço público da saúde como campo de interesse para o conhecimento e intervenção Higiene Social, Higiene Pública Medicina Social EPIDEMIOLOGIA
  • 15. Meio Transmissão Associação Reformismo político instrumentalidade técnica Descrição e interpretação análises matemáticas Teorias epidêmicas diálogo com ciências biomédicas Desenvolvimento Científico da Epidemiologia Higiene Social, Higiene Pública Medicina Social EPIDEMIOLOGIA
  • 16. CONCEITOS BÁSICOS 20/11/2022 Introdução ao estudo das doenças transmissíveis. 16 O que é doença?
  • 17. Desajustamento ou uma falha nos mecanismos de adaptação do organismo ou uma ausência de reação aos estímulos a cuja a ação está exposto. O processo conduz com uma perturbação da estrutura ou da função de um órgão, ou de um sistema ou de todo o organismo ou de suas funções vitais. DOENÇA
  • 18. Doença Avançada hospedeiro meio agente Período Pré- Patogênico Período Patogênico Desfecho cura seqüela cronificação horizonte clínico Prevenção Terciária Prevenção Secundária Prevenção Primária Patogenia Precoce Modelo de História Natural da Doença e Níveis de Prevenção Adaptado de Leavell & Clark. Preventive Medicine. 1958 morte Prevenção Quaternária
  • 19. TERMINOLOGIAS 20/11/2022 19 Introdução ao estudo das doenças transmissíveis.
  • 20. 20/11/2022 Introdução ao estudo das doenças transmissíveis. 20 INFECÇÃO DOENÇA INFECCIOSA DOENÇA TRANSMISSÍVEIS DOENÇA CONTAGIOSA DOENÇA INFECTO- CONTAGIOSA
  • 21. Infecciosas Não-infecciosas Conceito Clinicamente se manifesta do homem ou dos animais, resultando de uma infecção. Não se resultam de infecção. Também chamadas de não transmissíveis DOENÇAS – MECANISMO ETIOLÓGICO Doenças - Duração Crônica Aguda Conceito Doenças que se desenrolam ao longo prazo Apresentam curta duração.
  • 22. Contagiosa – Doenças infecciosas cujos agentes etiológicos atingem os sadios através do contato direto desses com os indivíduos infectados. Transmissíveis – Doença causada por um agente infeccioso especifico, ou seus produtos tóxicos, que se manifesta pela transmissão desse agente ou de seus produtos de uma pessoa ou animal infectados ou de reservatório a um hospedeiro suscetível direta ou indiretamente por meio de um hospedeiro intermediário, de natureza vegetal ou animal, de um vetor ou do meio ambiente inanimado. DOENÇA CONTAGIOSA X DOENÇA TRANSMISSÍVEL
  • 23.  Transmissão Horizontal de pessoa para pessoa 1) Transmissão Direta Imediata 2) Transmissão Indireta 1) Transmissão Direta Imediata – contato direto  DST( gonorréia,sífilis, uretrites não gonocócocas, herpes genital, linfogranuloma venéreo, granuloma inguinal, cancro mole, tricomoníase, candidíase, hepatite B, AIDS 2) Transmissão Direta Mediata (mãos, secreções, fomites)  Sarampo, TB, Hanseníase, Tracoma MODOS DE TRANSMISSÃO
  • 24. Transmissão Indireta Esquistosomose, Chagas, Cólera Transmissão Vertical (via materna – leite, placenta) AIDS, sífilis congênita MODOS DE TRANSMISSÃO
  • 25. CURSO DA DOENÇA NO ORGANISMO 20/11/2022 Introdução ao estudo das doenças transmissíveis. 25 O Agente pode induzir o processo infeccioso através da Invasão e multiplicação em um organismo suscetível. As reações podem ser de diferente intensidade.
  • 27.
  • 28.
  • 29.
  • 30.  Esta é a denominação utilizada pela Classificação Internacional de Doenças (CID)  Não são todas as doenças infecciosa que está nesse grupo. DOENÇA INFECCIOSA E PARASITÁRIA (DIP) 20/11/2022 Introdução ao estudo das doenças transmissíveis. 30
  • 31.  Indicam transmissão por contato direto  Nem todas as doenças infecciosas são contagiosas  Ex. Malária e Tétano DOENÇAS CONTAGIOSA OU INFECTOCONTAGIOSA 20/11/2022 Introdução ao estudo das doenças transmissíveis. 31
  • 32. incubação período de exposição ao agente ao aparecimento de sinais e sintomas transmissibilidade: período durante o qual o agente infeccioso pode ser transmitido isolamento:segregação da pessoa durante o período de transmissibilidade DOENÇAS - INFECCIOSA
  • 34.  Infectividade : Capacidade de se instalar no hospedeiro e nele multiplicar-se (isto, é infectar)  Patogenicidade: Capacidade de produzir doença  Virulência : Capacidade de produzir manifestações graves  Antigenicidade: Capacidade de produzir anticorpos  Mutagenicidade: Capacidade de alterar carcaterísticas genéticas AGENTE ETIOLÓGICO 20/11/2022 Introdução ao estudo das doenças transmissíveis. 34
  • 35. Bactérias, Fungos, Protozoários, Helmintos. Bio (agente vivo) Geneo (capacidade de gerar) Patos (Doença) BIOAGENTES PATOGÊNICOS
  • 36. Capacidade que têm certos organismos de penetrar e de se desenvolver ou de se multiplicar no novo hospedeiro, ocasionando infecção. Obs.: A maioria das doenças infecciosas está associada à pobreza e ao subdesenvolvimento. INFECTIVIDADE
  • 37. É a qualidade que tem o agente infeccioso de, uma vez instalado no organismo do homem e de outros animais, produzir sintomas em maior ou menor proporção dentre os hospedeiros infectados. PATOGENICIDADE
  • 38. Capacidade de um bioagente produzir casos graves ou fatais. Esta associada à propriedades bioquímicas do agente, relacionadas a produção de toxinas e a sua capacidade de multiplicação no organismo parasitado. VIRULÊNCIA
  • 39. É a quantidade do agente etiológico necessária para iniciar uma infecção. Obs.: Depende da doença e da pessoa que sofrerá a infecção. DOSE INFECTANTE
  • 40. É a capacidade que tem o parasita de se difundir, através de tecidos, órgãos e sistemas anatomofisiológicos do hospedeiro. PODER INVASIVO
  • 41. Capacidade que tem o bioagente para introduzir imunidade ao hospedeiro. Imunidade Inata Imunidade adquirida IMUNOGENECIDADE
  • 42.  Materiais contaminados que sirvam de meio mecânico auxiliando um agente infeccioso a ser transportado e introduzido em um hospedeiro suscetível.  Água  Leite  Alimentos  Objetos contaminados VEÍCULOS Preparo de alimentos em processo de deterioração Refrigeração inadequada Vasilhames contaminados Período de validade vencido Fatores que poderão gerar epidemias
  • 43. Indivíduo susceptível ou infectável: É a pessoa ou animal sujeitos a uma infecção. Individuo resistente: É aquele que, por via de algum mecanismo natural ou através de imunização artificial, tornou-se capaz de impedir o desenvolvimento, em seu organismo, de agentes infecciosos. HOSPEDEIRO SUSCEPTÍVEL
  • 44. É o sistema de defesa com o qual o organismo impede a difusão ou a multiplicação de agentes infecciosos que o invadirem, ou os efeitos nocivos dos seus produtos tóxicos. RESISTÊNCIA
  • 45.  Refere-se à pessoa (ou animal) que alberga um agente infeccioso específico de uma doença, sem apresentar sintomas clínicos.  Saída dos reservatório • Aparelho respiratório • Digestivo • Geniturinário RESERVATÓRIO 20/11/2022 Introdução ao estudo das doenças transmissíveis. 45
  • 46. Existem a segregação dos indivíduos doentes durante o período de transmissibilidade da doença, em lugar e condições que evitem a transmissão direta ou indireta de agente infeccioso a pessoas ou animais susceptíveis. Obs.: Existem diferentes tipos de isolamento. DOENÇAS DE ISOLAMENTO
  • 48. É o intervalo de tempo que decorre entre a exposição a um agente infeccioso e o aparecimento de sinais ou sintomas da doença. Obs.: Pode variar de horas até meses ou anos. PERÍODO DE INCUBAÇÃO
  • 49.  A informação para a vigilância epidemiológica destina-se à tomada de decisões – informação para a ação A principal fonte é a notificação Os dados correspondentes compõem o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DAS DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS 20/11/2022 Introdução ao estudo das doenças transmissíveis. 49
  • 50.  Endemia: Presença constante de uma doença ou de um agente infeccioso em determinada área geográfica; a prevalência usual de determinada doença, nesta área.  Epidemia: Ocorrência, numa comunidade ou região , de casos da mesma doença, em número que ultrapassa nitidamente a incidência normalmente esperada. VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DAS DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS 20/11/2022 Introdução ao estudo das doenças transmissíveis. 50
  • 51.  Endemia: Presença constante de uma doença ou de um agente infeccioso em determinada área geográfica; a prevalência usual de determinada doença, nesta área.  Epidemia: Ocorrência, numa comunidade ou região , de casos da mesma doença, em número que ultrapassa nitidamente a incidência normalmente esperada. VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DAS DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS 20/11/2022 Introdução ao estudo das doenças transmissíveis. 51
  • 52.  Programa Nacional de Controle da Dengue Programa Nacional de Controle da Malária Programa Nacional de Controle da Tuberculose Programa Nacional de Eliminação da Hanseníase VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DAS DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS 20/11/2022 Introdução ao estudo das doenças transmissíveis. 52