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 Técnica utilizada a mais de 200 anos.
 Estimulação elétrica neuromuscular;
– Procedimento terapêutico não invasivo;
– Aplicação de corrente elétrica → contração
muscular;
• Atualmente: desenvolvimento de novos equipamentos
eletroestimuladores, tanto de baixa frequência quanto
os de média frequência.
Guirro e Guirro, 2002; Evangelista et al. 2003
NMES
INTRODUÇÃO
 Complemento da atividade voluntária*;
– Fortalecimento e hipertrofia muscular;
– Cura de enfermidades;
– Melhora do condicionamento físico;
– Melhora estética;
• Utilização em atletas e em sedentários.
• Unidade motora (UM)
CONSIDERAÇÕES
 Estimulação elétrica → despolarização da
membrana nervosa → potenciais de ação nos
motoneurônios → contração muscular;
 Ativação de todas as unidades motoras
simultaneamente:
Kitchen e Bazin, 1998; Agne, 2007.
Tipo de UM Contração lenta
(Fibra I)
Contração rápida
Resistente à fadiga
(Fibra IIA)
Contração rápida
fatigável (Fibra IIB)
Velocidade de
contração
Lenta Rápida Rápida
Contração mantida Longo Curto Curto
Resistência à fadiga Muito alta Alta Baixa
Frequência de uso Alta Intermediária Baixa
Ordem de
recrutamento
Primeiro Intermediária Última
Classificação e características das unidades motoras nos m.
esqueléticos
Contração voluntária
Estimulação elétrica
 Disparo não sincronizado;
 Contração suave;
 Força gradual;
 Fibras do tipo I
(menores);
 Fibras do tipo II A e B
(maiores).  Disparo sincronizado
de tds neur. Motores;
 Ordem de
recrutamento:
 Fibras do tipo II;
 Fibras do tipo I;
 f de disparo é fixa.
John Low,2001
• A eletroestimulação (EE) provoca contração por
excitação do nervo motor (estímulos mais fracos), mais
do que a estimulação muscular propriamente direta
(estímulos mais prolongados).
• Parâmetros da eletroestimulação:
Tempo ON = ligado - passagem da corrente
Tempo Off = desligado – não há passagem de corrente
OBS.: Intensidade da corrente deve ser aumentada
no tempo ON.
PRINCIPAIS OBJETIVOS DA ELETROESTIMULAÇÃO
• Restabelecimento da sensação de contração
muscular (pós-operatória ou pós-trauma)
• Aumento da força muscular para melhorar a
estabilidade ativa da articulação.
• Prevenir atrofia muscular
• Potencializar a força muscular.
Fortalecimento no músculo normal (inervado)
John Low,200
 Efeitos imediatos:
• Contração muscular;
• Alterações vasculares.
 Efeitos a longo prazo:
• Fortalecimento.
Fortalecimento no músculo normal (inervado)
John Low, 200
 Estimulação elétrica + atividade voluntária é
mais satisfatória;
 Ganho médio de força: 25% a 50% (mês);
 Diferenças individuais importantes à resposta
a estimulação elétrica.
Músculo Desnervado
John Low, 2001
 Sem suprimento nervoso funcional → contração
do músculo (estimulação das fibras musculares);
 É necessário uma carga elétrica maior;
 Usar pulsos de subida lenta - Contração lenta e
velocidade menor;
 Principal recurso para prevenção de atrofia.
PRECAUÇÕES E CONTRA-INDICAÇÕES
• Sobre a região torácica
• Marcapassos
• EE sobre o seio carotídeo
• Pacientes hipotensos ou hipertensos
• Distúrbios vasculares periféricos (ex.: trombose ou
tromboflebite – risco de embolia)
• Neoplasma ou infecções
• Tronco de mulheres grávidas
• Crianças, idosos, indivíduos com transtornos mentais
FES
• Functional Eletrical Estimulation = Estimulação
elétrica funcional.
• Corrrente de baixa frequência destinada a produzir
contrações mediante trens de pulsos em grupos
musculares;
• Reestabelecer a função neuromuscular prejudicada
ou perdida;
• MM plégicos ou paréticos do neurônio motor
superior;
I - Considerações :
Agne, 2007
Parâmetros
• Largura do pulso músc inervados: duração de 0,2 a
0,5ms ou 200 a 500microsegundos
> 0,5ms são desconfortáveis
• Frequências mais utilizadas: 10 a 90 Hz
< 10Hz= contração ineficiente
> 50Hz= produz fadiga muscular
• Padrão: 50Hz
• Tempo: Quanto mais sincrônico for o
recrutamento maior será à força de
contração do músculo.
OFF
ON
Parâmetros
• Quadros patológicos iniciais
Trabalho/ repouso:
1 : 3
• Treino de marcha
Trabalho/ repouso:
1 : 1
PARÂMETROS:
Agne, 2007
Tempo de contração (ON) e de repouso (OFF )
• Kots e Xvilon (Déc.70): "10/50 - 10 s "ON", 50 s "OFF", tempo
total de 10 minutos /sessão → evitar fadiga;
• Snyder-Mackler et al: (quadríceps) 10s ON e 2 minutos OFF;
• Borges e Valentin: 6s ON 6s OFF time (M. reto abdominal de
puérperas com 15 dias pós-parto);
• Evangelista et al: 9s ON 9s OFF time (região abdominal de
voluntárias sadias);
• Borges: 12s ON e 12s OF em atletas (quadriceps)
• Não houve sinais de fadiga.
Padrões de saída da corrente
1. Modo sincrônico (sincronizado), simultâneo ou
interrompido: eleva e interrompe todos os canais
simultaneamente;
2. Modo alternado ou recíproco: alternância da estimulação
entre grupos de canais impares e pares;
3. Estimulação sequencial: corrente é emitida num canal,
em seguida no canal vizinho... e assim por diante...
4. Estimulação progressiva: eleva e matem a dose do canal
1, em seguida repete o mesmo processo para o canal 2, 3
e 4.
Agne,
Sempre usar o ventre mm mais próximo do ponto motor
Posicionamento dos eletrodos
FES
• Algumas aplicações do FES:
- Em casos de ADM passiva diminuída
- Em casos de ADM ativa diminuída
- Controle da espasticidade (estimulação da musculatura
antagonista)
- Auxílio na dorsiflexão durante a marcha.
- Subluxação do ombro (EE do supra-espinhoso e deltóide
posterior)
• Movimentos e atividades de vida diária no momento
e forma que desejar:
• Ficar de pé, andar, coordenação de movimentos,
etc...
Agne,2007
• Osteoporose
• Calcificação articular
• Baixo Q.I.
• Idade: < 15 – 50 < anos;
• Intolerância ao
estímulo.
Contra-indicações:
CORRENTE RUSSA
CORRENTE RUSSA
• Desenvolvida pelo fisiologista russo Yadov Kots
(Olimpíadas de Montreal, 1976);
• utilizada para prevenção de atrofias em articulações
imobilizadas, reabilitação de transtornos
musculoesqueléticos álgicos;
• Padrão: 2500Hz
• Musculatura inervada;
CONSIDERAÇÕES
• Eletroestimulação;
– Traumato-ortopedia, desportiva, dermato-funcional,
ginecologia e obstetrícia;
• Corrente de Kots (1977 );
– regime de trabalho para aumento de FM: aumentar a
Contração Voluntária Máxima (CVM) dos atletas de elite
em até 40%;
– Efeito fisiológico: contração muscular;
• Corrente alternada sinusoidal (bifásica) com uma
frequência portadora de 2.500 a 5.000 Hz e uma
modulada de 50 Hz (50 bursts por segundo - bps);
• Tempo de cada envelope de 10 ms e intervalo de 10 ms;
• Vantagem: efeito é mais intenso (diminuição da
impedância);
Frequência
• 2 tipos:
• Portadora: frequência de pulsos dentro dos bursts;
– É a corrente de média frequência que vai gerar a corrente de
baixa frequência para a estimulação muscular;
– 2500 Hz a 5000 Hz;
• Modulada: frequência de bursts por segundo (bps);
– corrente de baixa frequência que será utilizada para a
estimulação.
– Obs: Bursts - criados para permitir que uma corrente pulsada
passe por alguns milisegundos e depois deixe de passar, em um
ciclo de repetição;
– “Envelopes” ou “rajadas”.
• Parâmetros de modulação:
– 0 a 100 Hz (e até 150 Hz);
– fixo de 50 Hz (Kots);
• Quanto mais alta for a frequência portadora, menor será
a duração do pulso e vv;
Frequência X efeito
• Frequências baixas (até 20Hz) = fibras do tipo I (lentas):
endurance muscular → ↓ fadiga muscular;
• Baixa frequência (10 Hz): ↑ capacidade aeróbica
oxidativa das fibras do tipo I → ↑vascularização;
• Frequências altas (35 e 70 Hz) = fibras do tipo II
(rápidas): ↑ frequência de estimulação
• MM posturais: f portadora - de 4000 Hz; f modulada
mais baixa - 20 Hz a 30 Hz.
• Padrão: 50Hz
Tempo de contração (ON) e de repouso (OFF )
• Kots e Xvilon (Déc.70): "10/50 - 10 s "ON", 50 s "OFF", tempo
total de 10 minutos /sessão → evitar fadiga;
• Snyder-Mackler et al: (quadríceps) 10s ON e 2 minutos OFF;
• Borges e Valentin: 6s ON 6s OFF time (M. reto abdominal de
puérperas com 15 dias pós-parto);
• Evangelista et al: 9s ON 9s OFF time (região abdominal de
voluntárias sadias);
• Borges: 12s ON e 12s OF em atletas (quadriceps)
• Não houve sinais de fadiga.
Rampa de subida (Rise) e descida (Decay)
• ↑ progressivo da carga do pulso: rampa de subida ou
Rise – faz parte do tempo ON
• ↓ gradual da carga até o fim do tempo ON: rampa de
descida ou Decay;
• 1 a 6s (3 → 2/2/2) (ON) - 6s (OF)
Intensidade (amplitude)
• Contrátil e não pela intensidade da corrente (aparelho);
• A média da quantidade de fluxo de corrente em 1s =
corrente média = RMSA (cerca de 50-100 mA);
– Excesso de corrente RMSA: lesão;
– Corrente RMSA insuficiente: não iniciará a resposta;
– Ideal RMSA: contração e não sentir dor
Ciclo
• Caracterização associada dos padrões de
estimulação interrompidos;
• Ciclo de trabalho (Duty cicle ou taxa de repetição);
• Expressa em %;
– 50%: mais “agressiva” (sensação referida);
• Pacientes crônicos, atletas ou na maioria dos casos
da fisioterapia dermato-funcional;
– 20%: fase aguda de sua recuperação; hipersensíveis à
estimulação elétrica.
Padrões de saída da corrente
1. Modo sincrônico (sincronizado), simultâneo ou
interrompido: eleva e interrompe todos os canais
simultaneamente;
2. Modo alternado ou recíproco: alternância da estimulação
entre grupos de canais impares e pares;
3. Estimulação sequencial: corrente é emitida num canal,
em seguida no canal vizinho... e assim por diante...
4. Estimulação progressiva: eleva e matem a dose do canal
1, em seguida repete o mesmo processo para o canal 2, 3
e 4.
Plasticidade muscular
- Modificação na frequência portadora
1. Fortalecimento muscular (sem haver modificação):
1. F portadora: 2000 - 3000Hz;
2. Fortalecimento do músculo para modificar a
composição da fibra:
1. F portadora em torno de 4000 Hz;
• Amplitude + poucas repetições = força e
hipertrofia muscular;
• Amplitude + número de repetições = na
resistência e modificações bioquímicas no músculo;
- Transformação temporária metabólica e
morfológica das fibras rápidas para fibras lentas;
CONSIDERAÇÕES
FORTALECIMENTO MUSCULAR
• Eficiente;
• Recrutamento maior do que com o FES;
– Menor incômodo: maior intensidade → efeito;
– Uso semelhante ao FES: colocam-se os eletrodos
nos pontos motores;
– Modo, frequência, intensidade, tempo;
• Vantagem: número de canais.
• O modo Reciproco: atua alternando a saída de
corrente entre os canais 1-2-3-4 com os canais 5-6-7-
8. Neste modo, On time é igual à Off Time e é
possível trabalhar músculos agonistas e antagonistas.
Indicado para fortalecimento muscular.
• Exemplos para Colocação de Eletrodos:
Canais 1 e 2 nos bíceps direito e esquerdo
Canais 3 e 4 nos reto abdominais direito e esquerdo
Canais 5 e 6 nos tríceps direito e esquerdo
Canais 7 e 8 nos oblíquos direito e esquerdo
DRENAGEM LINFÁTICA
• É uma técnica que realizada manualmente tem
mostrado bastante benefício;
• forma: sequencial em sentido centrípeto;
• Os canais não são colocados nos pontos motores
dos músculos;
• Complementação:
desobstrução manual
dos gânglios
• Eletrodos: qualquer colocação provocará resposta
motora, porém, para uma contração uniforme e
definida, melhor se basear nos pontos motores, ou
na origem/inserção do músculo.
CORRENTE RUSSA
• Músculos fracos (longo tempo de inatividade):
- Estimulação breve (ON), repouso amplo (OFF) sem
fadiga muscular.
• Eletroestimulação estática (sem mobilidade articular):
- Tonificar e iniciar fortalecimento de um músculo com
atrofia importante.
- Indicada em pré e pós-operatórios, períodos de
imobilização, atrofia muscular, instabilidades
articulares.
CORRENTE RUSSA
• Eletroestimulação dinâmica: EE + exercício
- Exercício com ou sem carga adicional, realizado
quando o músculo já apresenta um nível de força.
- Readaptação ao exercício;
- Melhora da coordenação.
- Indicado para DEBILIDADE muscular e não atrofia
muscular; complexidade aos exercícios de
propriocepção.
CD – Eletroterapia. Editora Atlântica Educacional
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Protocolo(AGNE, 2007)
1. Avaliar o paciente (grupo muscular);
2. Posicionar o paciente;
3. Determinar os parâmetros da corrente (Forma
do impulso, f, on/off, tempo, eletrodos);
4. Posição dos eletrodos;
5. Preparação da região;
6. Explicar ao paciente;
7. Ligar o equipamento e ↑ intensidade (gradual,
observando a resposta, associando com
comando verbal);
8. Na percepção de dor, fadiga → interromper.
• GUIRRO,E.; GUIRRO, R. Fisioterapia dermato-funcional,
fundamentos, recursos e patologias. Capitulo 6 –
Eletroterapias
• KITCHEN, S.; BAZIN, S. Eletroterapia prática baseada em
evidência. Capitulo 15 – Estimulação elétrica neuromuscular e
muscular

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Corrente Russa

  • 1.
  • 2.  Técnica utilizada a mais de 200 anos.  Estimulação elétrica neuromuscular; – Procedimento terapêutico não invasivo; – Aplicação de corrente elétrica → contração muscular; • Atualmente: desenvolvimento de novos equipamentos eletroestimuladores, tanto de baixa frequência quanto os de média frequência. Guirro e Guirro, 2002; Evangelista et al. 2003 NMES
  • 3. INTRODUÇÃO  Complemento da atividade voluntária*; – Fortalecimento e hipertrofia muscular; – Cura de enfermidades; – Melhora do condicionamento físico; – Melhora estética; • Utilização em atletas e em sedentários.
  • 5. CONSIDERAÇÕES  Estimulação elétrica → despolarização da membrana nervosa → potenciais de ação nos motoneurônios → contração muscular;  Ativação de todas as unidades motoras simultaneamente: Kitchen e Bazin, 1998; Agne, 2007.
  • 6. Tipo de UM Contração lenta (Fibra I) Contração rápida Resistente à fadiga (Fibra IIA) Contração rápida fatigável (Fibra IIB) Velocidade de contração Lenta Rápida Rápida Contração mantida Longo Curto Curto Resistência à fadiga Muito alta Alta Baixa Frequência de uso Alta Intermediária Baixa Ordem de recrutamento Primeiro Intermediária Última Classificação e características das unidades motoras nos m. esqueléticos
  • 7. Contração voluntária Estimulação elétrica  Disparo não sincronizado;  Contração suave;  Força gradual;  Fibras do tipo I (menores);  Fibras do tipo II A e B (maiores).  Disparo sincronizado de tds neur. Motores;  Ordem de recrutamento:  Fibras do tipo II;  Fibras do tipo I;  f de disparo é fixa. John Low,2001
  • 8. • A eletroestimulação (EE) provoca contração por excitação do nervo motor (estímulos mais fracos), mais do que a estimulação muscular propriamente direta (estímulos mais prolongados).
  • 9. • Parâmetros da eletroestimulação: Tempo ON = ligado - passagem da corrente Tempo Off = desligado – não há passagem de corrente OBS.: Intensidade da corrente deve ser aumentada no tempo ON.
  • 10. PRINCIPAIS OBJETIVOS DA ELETROESTIMULAÇÃO • Restabelecimento da sensação de contração muscular (pós-operatória ou pós-trauma) • Aumento da força muscular para melhorar a estabilidade ativa da articulação. • Prevenir atrofia muscular • Potencializar a força muscular.
  • 11. Fortalecimento no músculo normal (inervado) John Low,200  Efeitos imediatos: • Contração muscular; • Alterações vasculares.  Efeitos a longo prazo: • Fortalecimento.
  • 12. Fortalecimento no músculo normal (inervado) John Low, 200  Estimulação elétrica + atividade voluntária é mais satisfatória;  Ganho médio de força: 25% a 50% (mês);  Diferenças individuais importantes à resposta a estimulação elétrica.
  • 13. Músculo Desnervado John Low, 2001  Sem suprimento nervoso funcional → contração do músculo (estimulação das fibras musculares);  É necessário uma carga elétrica maior;  Usar pulsos de subida lenta - Contração lenta e velocidade menor;  Principal recurso para prevenção de atrofia.
  • 14. PRECAUÇÕES E CONTRA-INDICAÇÕES • Sobre a região torácica • Marcapassos • EE sobre o seio carotídeo • Pacientes hipotensos ou hipertensos • Distúrbios vasculares periféricos (ex.: trombose ou tromboflebite – risco de embolia) • Neoplasma ou infecções • Tronco de mulheres grávidas • Crianças, idosos, indivíduos com transtornos mentais
  • 15. FES • Functional Eletrical Estimulation = Estimulação elétrica funcional. • Corrrente de baixa frequência destinada a produzir contrações mediante trens de pulsos em grupos musculares; • Reestabelecer a função neuromuscular prejudicada ou perdida; • MM plégicos ou paréticos do neurônio motor superior; I - Considerações : Agne, 2007
  • 16. Parâmetros • Largura do pulso músc inervados: duração de 0,2 a 0,5ms ou 200 a 500microsegundos > 0,5ms são desconfortáveis • Frequências mais utilizadas: 10 a 90 Hz < 10Hz= contração ineficiente > 50Hz= produz fadiga muscular • Padrão: 50Hz
  • 17. • Tempo: Quanto mais sincrônico for o recrutamento maior será à força de contração do músculo. OFF ON Parâmetros
  • 18. • Quadros patológicos iniciais Trabalho/ repouso: 1 : 3 • Treino de marcha Trabalho/ repouso: 1 : 1 PARÂMETROS: Agne, 2007
  • 19. Tempo de contração (ON) e de repouso (OFF ) • Kots e Xvilon (Déc.70): "10/50 - 10 s "ON", 50 s "OFF", tempo total de 10 minutos /sessão → evitar fadiga; • Snyder-Mackler et al: (quadríceps) 10s ON e 2 minutos OFF; • Borges e Valentin: 6s ON 6s OFF time (M. reto abdominal de puérperas com 15 dias pós-parto); • Evangelista et al: 9s ON 9s OFF time (região abdominal de voluntárias sadias); • Borges: 12s ON e 12s OF em atletas (quadriceps) • Não houve sinais de fadiga.
  • 20. Padrões de saída da corrente 1. Modo sincrônico (sincronizado), simultâneo ou interrompido: eleva e interrompe todos os canais simultaneamente; 2. Modo alternado ou recíproco: alternância da estimulação entre grupos de canais impares e pares; 3. Estimulação sequencial: corrente é emitida num canal, em seguida no canal vizinho... e assim por diante... 4. Estimulação progressiva: eleva e matem a dose do canal 1, em seguida repete o mesmo processo para o canal 2, 3 e 4.
  • 21. Agne, Sempre usar o ventre mm mais próximo do ponto motor Posicionamento dos eletrodos
  • 22. FES • Algumas aplicações do FES: - Em casos de ADM passiva diminuída - Em casos de ADM ativa diminuída - Controle da espasticidade (estimulação da musculatura antagonista) - Auxílio na dorsiflexão durante a marcha. - Subluxação do ombro (EE do supra-espinhoso e deltóide posterior)
  • 23. • Movimentos e atividades de vida diária no momento e forma que desejar: • Ficar de pé, andar, coordenação de movimentos, etc... Agne,2007
  • 24.
  • 25. • Osteoporose • Calcificação articular • Baixo Q.I. • Idade: < 15 – 50 < anos; • Intolerância ao estímulo. Contra-indicações:
  • 27. CORRENTE RUSSA • Desenvolvida pelo fisiologista russo Yadov Kots (Olimpíadas de Montreal, 1976); • utilizada para prevenção de atrofias em articulações imobilizadas, reabilitação de transtornos musculoesqueléticos álgicos; • Padrão: 2500Hz • Musculatura inervada;
  • 28. CONSIDERAÇÕES • Eletroestimulação; – Traumato-ortopedia, desportiva, dermato-funcional, ginecologia e obstetrícia; • Corrente de Kots (1977 ); – regime de trabalho para aumento de FM: aumentar a Contração Voluntária Máxima (CVM) dos atletas de elite em até 40%; – Efeito fisiológico: contração muscular;
  • 29. • Corrente alternada sinusoidal (bifásica) com uma frequência portadora de 2.500 a 5.000 Hz e uma modulada de 50 Hz (50 bursts por segundo - bps); • Tempo de cada envelope de 10 ms e intervalo de 10 ms; • Vantagem: efeito é mais intenso (diminuição da impedância);
  • 30. Frequência • 2 tipos: • Portadora: frequência de pulsos dentro dos bursts; – É a corrente de média frequência que vai gerar a corrente de baixa frequência para a estimulação muscular; – 2500 Hz a 5000 Hz; • Modulada: frequência de bursts por segundo (bps); – corrente de baixa frequência que será utilizada para a estimulação. – Obs: Bursts - criados para permitir que uma corrente pulsada passe por alguns milisegundos e depois deixe de passar, em um ciclo de repetição; – “Envelopes” ou “rajadas”.
  • 31. • Parâmetros de modulação: – 0 a 100 Hz (e até 150 Hz); – fixo de 50 Hz (Kots); • Quanto mais alta for a frequência portadora, menor será a duração do pulso e vv;
  • 32. Frequência X efeito • Frequências baixas (até 20Hz) = fibras do tipo I (lentas): endurance muscular → ↓ fadiga muscular; • Baixa frequência (10 Hz): ↑ capacidade aeróbica oxidativa das fibras do tipo I → ↑vascularização; • Frequências altas (35 e 70 Hz) = fibras do tipo II (rápidas): ↑ frequência de estimulação • MM posturais: f portadora - de 4000 Hz; f modulada mais baixa - 20 Hz a 30 Hz. • Padrão: 50Hz
  • 33. Tempo de contração (ON) e de repouso (OFF ) • Kots e Xvilon (Déc.70): "10/50 - 10 s "ON", 50 s "OFF", tempo total de 10 minutos /sessão → evitar fadiga; • Snyder-Mackler et al: (quadríceps) 10s ON e 2 minutos OFF; • Borges e Valentin: 6s ON 6s OFF time (M. reto abdominal de puérperas com 15 dias pós-parto); • Evangelista et al: 9s ON 9s OFF time (região abdominal de voluntárias sadias); • Borges: 12s ON e 12s OF em atletas (quadriceps) • Não houve sinais de fadiga.
  • 34. Rampa de subida (Rise) e descida (Decay) • ↑ progressivo da carga do pulso: rampa de subida ou Rise – faz parte do tempo ON • ↓ gradual da carga até o fim do tempo ON: rampa de descida ou Decay; • 1 a 6s (3 → 2/2/2) (ON) - 6s (OF)
  • 35. Intensidade (amplitude) • Contrátil e não pela intensidade da corrente (aparelho); • A média da quantidade de fluxo de corrente em 1s = corrente média = RMSA (cerca de 50-100 mA); – Excesso de corrente RMSA: lesão; – Corrente RMSA insuficiente: não iniciará a resposta; – Ideal RMSA: contração e não sentir dor
  • 36. Ciclo • Caracterização associada dos padrões de estimulação interrompidos; • Ciclo de trabalho (Duty cicle ou taxa de repetição); • Expressa em %; – 50%: mais “agressiva” (sensação referida); • Pacientes crônicos, atletas ou na maioria dos casos da fisioterapia dermato-funcional; – 20%: fase aguda de sua recuperação; hipersensíveis à estimulação elétrica.
  • 37. Padrões de saída da corrente 1. Modo sincrônico (sincronizado), simultâneo ou interrompido: eleva e interrompe todos os canais simultaneamente; 2. Modo alternado ou recíproco: alternância da estimulação entre grupos de canais impares e pares; 3. Estimulação sequencial: corrente é emitida num canal, em seguida no canal vizinho... e assim por diante... 4. Estimulação progressiva: eleva e matem a dose do canal 1, em seguida repete o mesmo processo para o canal 2, 3 e 4.
  • 38. Plasticidade muscular - Modificação na frequência portadora 1. Fortalecimento muscular (sem haver modificação): 1. F portadora: 2000 - 3000Hz; 2. Fortalecimento do músculo para modificar a composição da fibra: 1. F portadora em torno de 4000 Hz;
  • 39. • Amplitude + poucas repetições = força e hipertrofia muscular; • Amplitude + número de repetições = na resistência e modificações bioquímicas no músculo; - Transformação temporária metabólica e morfológica das fibras rápidas para fibras lentas; CONSIDERAÇÕES
  • 40. FORTALECIMENTO MUSCULAR • Eficiente; • Recrutamento maior do que com o FES; – Menor incômodo: maior intensidade → efeito; – Uso semelhante ao FES: colocam-se os eletrodos nos pontos motores; – Modo, frequência, intensidade, tempo; • Vantagem: número de canais.
  • 41. • O modo Reciproco: atua alternando a saída de corrente entre os canais 1-2-3-4 com os canais 5-6-7- 8. Neste modo, On time é igual à Off Time e é possível trabalhar músculos agonistas e antagonistas. Indicado para fortalecimento muscular. • Exemplos para Colocação de Eletrodos: Canais 1 e 2 nos bíceps direito e esquerdo Canais 3 e 4 nos reto abdominais direito e esquerdo Canais 5 e 6 nos tríceps direito e esquerdo Canais 7 e 8 nos oblíquos direito e esquerdo
  • 42. DRENAGEM LINFÁTICA • É uma técnica que realizada manualmente tem mostrado bastante benefício; • forma: sequencial em sentido centrípeto; • Os canais não são colocados nos pontos motores dos músculos; • Complementação: desobstrução manual dos gânglios
  • 43. • Eletrodos: qualquer colocação provocará resposta motora, porém, para uma contração uniforme e definida, melhor se basear nos pontos motores, ou na origem/inserção do músculo.
  • 44. CORRENTE RUSSA • Músculos fracos (longo tempo de inatividade): - Estimulação breve (ON), repouso amplo (OFF) sem fadiga muscular. • Eletroestimulação estática (sem mobilidade articular): - Tonificar e iniciar fortalecimento de um músculo com atrofia importante. - Indicada em pré e pós-operatórios, períodos de imobilização, atrofia muscular, instabilidades articulares.
  • 45. CORRENTE RUSSA • Eletroestimulação dinâmica: EE + exercício - Exercício com ou sem carga adicional, realizado quando o músculo já apresenta um nível de força. - Readaptação ao exercício; - Melhora da coordenação. - Indicado para DEBILIDADE muscular e não atrofia muscular; complexidade aos exercícios de propriocepção.
  • 46.
  • 47.
  • 48. CD – Eletroterapia. Editora Atlântica Educacional
  • 49. CD – Eletroterapia. Editora Atlântica Educacional
  • 50. CD – Eletroterapia. Editora Atlântica Educacional
  • 51. CD – Eletroterapia. Editora Atlântica Educacional
  • 52. CD – Eletroterapia. Editora Atlântica Educacional
  • 53. CD – Eletroterapia. Editora Atlântica Educacional
  • 54.
  • 55.
  • 56. Protocolo(AGNE, 2007) 1. Avaliar o paciente (grupo muscular); 2. Posicionar o paciente; 3. Determinar os parâmetros da corrente (Forma do impulso, f, on/off, tempo, eletrodos); 4. Posição dos eletrodos; 5. Preparação da região; 6. Explicar ao paciente; 7. Ligar o equipamento e ↑ intensidade (gradual, observando a resposta, associando com comando verbal); 8. Na percepção de dor, fadiga → interromper.
  • 57. • GUIRRO,E.; GUIRRO, R. Fisioterapia dermato-funcional, fundamentos, recursos e patologias. Capitulo 6 – Eletroterapias • KITCHEN, S.; BAZIN, S. Eletroterapia prática baseada em evidência. Capitulo 15 – Estimulação elétrica neuromuscular e muscular